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Neste começo de temporada, o volante Rithely tem se mostrado fundamental para o Sport. Com três gols, o camisa 21 é um dos artilheiros do Leão em 2017. A fase é tão boa, que o meio-campista até de bicicleta está tentando marcar, pena que havia um bom goleiro pela frente no empate em 2x2 contra o River-PI, pela Copa do Nordeste. "Aquele goleirão tava de sacanagem. Pegou a minha bicicleta, não se pode pegar uma bola daquelas", brincou.

Mesmo assim, foi de Rithely o primeiro gol do Sport na partida. A fase de matador é parte de um esforço que o volante tem feito para aparecer mais no ataque. E tem dado muito certo. "Tenho me cobrado mais esse ano para marcar gols, falo até com a minha esposa. Nos últimos anos atuei mais como primeiro volante e o pessoal me cobrava para eu subir mais ao ataque, diziam que eu tinha qualidade", contou.

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De acordo com o camisa 21 do Leão, o posicionamento do companheiro de equipe também favorece. O volante destaca a importância dobrada que Ronaldo tem para a defesa não ficar desguarnecida. "O Ronaldo tem ficado mais atrás, sem deixar espaço, e eu sinto mais confiança para avançar. Ele tem sido muito importante para mim nesse tipo de jogada", disse Rithely.

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Diferente do que esperava, a FPF não conseguiu uma definição quanto ao jogo entre Santa Cruz x Sport, marcado para o domingo (19), às 16h, no Arruda, pela quarta rodada do Campeonato Pernambucano. A Polícia Militar alega que a realização do Olinda Beer, festa que reúne vários artistas na área externa do Centro de Convenções, impede que haja efetivo suficiente para garantir a segurança do Clássico das Multidões. Em entrevista ao LeiaJa.com, o presidente da federação, Evandro Carvalho, contou que está difícil conciliar as datas por conta do Carnaval.

"É muito complicado. Pernambuco é o único estado em que não se joga durante o Carnaval. Você já tem poucas datas para realizar a competição e já perde logo três datas de uma vez. Agora, por conta de uma festa na semana anterior, a polícia afirma que não pode ter jogo no Estado. Fica impossível cumprir a tabela", desabafou.

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Questionado sobre uma possível troca com a partida do sábado, entre Belo Jardim x Náutico, o dirigente recordou que não é possível colocar uma equipe para jogar antes de 66 horas completas da última partida oficial. "Tudo que você mexe, tem sequelas. Existe hoje, uma lei que não permite um clube pode jogar antes de 66 horas da última partida. Antigamente se podia fazer dois jogos em 50, 48 horas. Quando se mexe, altera Copa do Brasil, Copa do Nordeste. Estamos tentando resolver, não é fácil, queríamos ter uma solução desde sexta", afirmou.

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Nesta segunda-feira (13), por conta de vícios formais apontados no processo, o Santa Cruz conseguiu que o STJD extinguisse o processo que corria a pedido da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol. De acordo com a direção jurídica, o clube apontou vícios (inconsistências) no conteúdo e os auditores do tribunal sequer analisaram o documento. Com isso, o Tricolor não corre mais o risco de entrar na Série B com menos três pontos.

A Fenapaf havia entrado com uma representação por conta da infração cometida pelo clube ao regulamento do Campeonato Brasileiro, o qual previa perda de três pontos para a agremiação que atrasasse salários aos profissionais por período maior, ou igual a trinta dias. Como o processo só veio a ser julgado após o fim da Série A, em que o Santa acabou rebaixado, a punição poderia ser na disputa da Segundona deste ano. Os tricolores já iniciariam a disputa com pontuação negativa na tabela de classificação.

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Porém, não houve análise do processo por parte dos auditores, pois a defesa apontou vícios formais que levaram à extinção por parte do tribunal. "Acabei de deixar o STJD e o processo da Fenapaf foi extinto. Os auditores sequer analisaram o mérito em razão de vícios formais que alegamos sobre prescrição, sobre legitimidade parte, perda do objeto da causa e tudo isso foi considerado. Na quinta comissão, o processo foi extinto sem precisar de análise", contou o diretor jurídico do clube, Eduardo Lopes.

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Um olhar diferente e inovador está mudando a vida de um ambulante na capital pernambucana. A velha prática de vender dudu -espécie de picolé - ganhou um novo formato e está dando mais esperança para o vendedor, que refresca centenas de pessoas que trafegam de carro ou a pé, na Avenida Antônio Falcão, bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Com sorriso no rosto, muita simpatia e disposição, o ambulante Técio Lagos não conseguia parar um minuto no semáforo, no qual comercializa o produto, há apenas seis meses. A sua rotina é tão intensa devido à demanda dos clientes, que passam a pé ou nos carros, que foi difícil entrevistar o vendedor. Ele mudou sua vida após ser demitido de um supermercado de bairro.

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Sobre os patins e com uma caixa de som a tiracolo, Técio vende o seu ‘peixe’, ou melhor, o seu dudu, que é produzido pela tia, por apenas R$ 1 e vários sabores, em um isopor que precisa ser abastecido com frequência. De acordo com o ambulante, a ideia de comercializar dudu no sinal surgiu a partir do objetivo de aliar o útil ao agradável.

“Com a ideia na cabeça, a princípio, vim para o sinal vender picolé, mas não deu certo! Foi aí que apostei no dudu e estou indo muito bem. Por dia, vendo no mínimo 250 e já penso em aumentar a produção e ter funcionário”, diz o ambulante, que releva já ter adquirido dois freezers para deixar próximo ao local de venda e atender com agilidade os seus clientes, das 9h às 15, diariamente. Sua renda mensal já chegou a passar de R$ 5 mil.   

Para o comerciante, o mais difícil de sua rotina é a recepção de algumas pessoas. “As pessoas nos olham com desprezo como se as pessoas que trabalham na rua, como ambulantes, fossem pobres coitados. E não é isso! Temos uma atuação comum, como qualquer pessoa e se brincar ganhamos tão bem quanto os trabalhadores que estão em empresas”, relata o trabalhador que já recebeu vários convites para trabalhar em companhias. “Não quero mais trabalhar para ninguém! Quero ser meu próprio chefe. É difícil, mas o resultado é recompensador”, conclui Técio Lagos.

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A comercialização de ‘dudu’, ‘dida’ ou ‘sacolé’ no Recife não é atual, mas ainda gera muita renda para algumas famílias que vendem o produto nos bairros ou pelas ruas da cidade, em carrinhos. Como é o caso do senhor Moisés Francisco dos Anjos, de 65 anos, conhecido carinhosamente como ‘Seu Moca’. O ambulante comercializa Dudu, no bairro de Boa Viagem, desde 1997, e decidiu ir para as ruas após ser demitido da segunda sorveteria que atuou.

De acordo com o ambulante, que já trabalhou na fábrica Kibom e numa sorveteria durante quase vinte anos, o mais divertido do trabalho é a rua. “Gosto muito de trabalhar com o público e ficar na rua é o mais divertido porque o tempo passa muito rápido”, conta o vendedor, que mora no Ibura, e traz todos os dias os produtos para comercializar de ônibus.

Ainda conforme Seu Moca, por dia, ele consegue vender bem. “A comercialização depende muito dos dias. Em média, a saída é de 30 a 50 dudus. Mas, para isso, as vezes fico pelas ruas de Boa Viagem e vou para a praia também”, relata Moisés, que oferece o produto por R$ 2 e conta com a ajuda da esposa e da nora para produzir.

Para ajudar na renda da família sem sair de casa, a dona de casa que mora em Campo Grande, Josefa Maria do Nascimento, de 62 anos, relata que começou a fazer os sacolés há quatro anos e que a atividade ajuda nos gastos. “Depois que me aposentei, comecei a produzir e vender, em casa mesmo, e com isso consigo apurar, por semana, aproximadamente, de R$ 250 a R$ 300”, diz a senhora, que garante também que o sucesso da saída dos produtos é a forma de fazer.

Quem também apostou na venda de sacolé foi o casal de idosos que mora em Olinda, Fernando Palácio e Sebastiana, conhecida carinhosamente como ‘Tiana’. Com uma simpatia contagiante, Fernando, que é bancário aposentado, diz que cuida da contabilidade das vendas, mas quem produz é sua esposa. “Começamos a investir no dudu para ajudar na renda, agora, é uma das principais fontes de renda”, fala o aposentado que comercializa o produto a R$ 2.

Segundo Tiana, o sucesso do Dudu é a como ele é preparado. “Fazemos todos eles com leite. Esse é o diferencial. Além disso, preparamos todos eles a partir da própria fruta, o que dá mais sabor e, consequentemente, vendemos mais”, diz a dona de casa. Por dia, o casal consegue vender, aproximadamente, 80 dudus, chegando a apurar por mês mais de R$ 3 mil. 

O Santa Cruz passou o trator no Uniclinic-CE pela terceira rodada da Copa do Nordeste, neste domingo (12). Com boa parte do time poupado para a Copa do Brasil e uma expulsão no início do segundo tempo, a Águia da Precabura não conseguiu segurar o ímpeto coral. Algo que era esperado após o primeiro gol, como conta o técnico Vinícius Eutrópio.

"Nós sabíamos que seria difícil pelo fato de ser o sétimo jogo em uma maratona e contra uma equipe reserva, que vinha totalmente descansada. Respeitando o adversário, nosso principal objetivo era abrir o placar e tirar a pressão. Por isso no segundo tempo tivemos posse, variação de jogadas e as conclusões", destacou.

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Sem dúvidas, o destaque da partida foi o 'estreante' Halef Pitbull, que já havia entrado contra Náutico e Central, mas em seu primeiro jogo de titular marcou três gols e sofreu o pênalti do outro. A atuação do centroavante agradou. A expectativa é de que o novo camisa 9 faça ainda mais em campo pelo Santa. "O Halef está em ascenção, não é à toa que foi contratado pelo Cruzeiro. Vimos tudo isso nele, um jogador simples que busca seu espaço. É um atacante alegre, tem muita coisa pela frente ainda, temos que trabalhar para tirar o que tiver de melhor dele", afirmou.

Eutrópio fez questão de esclarecer que a entrada de Pitbull não é algo definitivo e nem significa que André Luis tenha perdido espaço na equipe. "A substituição não significa que um está mal, e sim que o outro subiu. Se a gente fizer isso sempre, ganhamos quem entra e não perder quem sai. A troca do André foi também pelo cansaço e o Halef veio pedindo passagem. Mas ele também entrou bem hoje", contou.

Com uma semana inteira para descansar até o jogo contra o Sport, pelo Campeonato Pernambucano, Vinícius espera equilibrar o grupo. Já que alguns jogadores estão sentindo a sequência de jogos e atuando em seus limites. 

"Estamos surpreendendo positivamente. Tanto na montagem do elenco, jogar fora de casa e, aos poucos, colocamos todos em campo e encorpando o grupo. Essa vitória foi importante para dar tranquilidade. "Roberto, Léo, Vitor, Pitbull, David, Elicarlos, Éverton. Todos estão bem desgastados e vamos usar essa semana para descansar o elenco e chegar bem diante do Sport", revelou o técnico.

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O clima começou a pesar no Náutico após a derrota por 2x0 para o Campinense neste domingo (12), em Campina Grande-PB. Na saída para os vestiários, o volante Maylson disparou que se alguém da 'comissão' está insatisfeita poderia o despedir. O técnico Dado Cavalcanti não sabia da declaração, mas preferiu amenizar o ocorrido.

"Não posso fazer julgamento nem avaliação pelo que foi dito. Depois de um jogo desses, derrota, a cabeça quente, pesada, a gente sai de si", disse.

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Com o resultado, o Timbu está a quatro pontos do Campinense, segundo colocado no Grupo A e chegou a sua terceira derrota consecutiva, somando as duas competições. Não é de se espantar que o clima esteja pesado. Para o comandante alvirrubro, só uma vitória pode mudar o panorama atual.

"As derrotas pesam o clima e isso é natural. Quem não sente isso tá na profissão errada. Só uma vitória muda o quadro e nem sempre jogando bem se vence, precisamos ser mais competitivos e práticos. Nosso objetivo é classificar na Copa do Brasil quarta. Não dá para pensar em trocas, já poupamos no Pernambucano", revelou o treinador.

Questionado se teria culpa pelo mau momento do Náutico, Dado não fugiu da responsabilidade. Apesar de ressaltar que o elenco tem sua parcela, afirma que a maior parte da culpa é dele e garante que não há problemas de bastidores no clube. "É claro que tenho culpa, sou o comandante. A maior parte, inclusive. A pré-temporada foi bem feita e não houve nada externo. Assumo minha parte e, cada atleta, internamente, assumiu a sua. É um momento de dificuldade e preocupação para todos, mas uma vitória pode mudar tudo e nossa equipe mostra que tem lucidez. Está evoluindo", contou.

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Melhor que a encomenda. É assim que Halef Pitbull está considerando seu primeiro jogo como titular no Santa Cruz. O atacante já havia entrado em outras partidas, mas desta vez começou como titular e foi destaque na goleada deste domingo (12), sobre o Uniclinic-CE pela Copa do Nordeste.

"Estou muito feliz, estrear como titular marcando três gols é uma felicidade enorme, ainda mais com essa torcida acompanhando. Agora é treinar para fazer outro bom jogo em breve", disse Pitbull.

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Com direito à torcida gritando seu nome e imitando latidos, a sintonia entre o camisa 9 e arquibancada está em alta. Halef comemora o apoio e espera poder ajudar ainda mais na próxima semana, quando o Santa encara o Sport pelo Campeonato Pernambucano. "É muito empolgante para mim retribuir esse carinho da torcida e vou buscar oportunidades para dar a eles mais alegrias ainda", afirmou.

Com os três gols marcados, Pibull empatou com Éverton Santos como artilheiro do clube em 2017 e com Viola, do River-PI, na Copa do Nordeste.

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Neste domingo (12), o UNINASSAU Basquete voltou a vencer Blumenau pela LBF. Após a maratona de jogos, o time pernambucano terá alguns dias para descansar e treinar antes do próximo compromisso, dias 20 e 22, quando recebe o Sampaio Corrêa.

"Dá para descansar, ver o que houve com a Gil e ajustar algumas coisas. Hoje fizemos um primeiro tempo muito feio e é preocupante porque contra uma equipe mais encaixada vai ser difícil recuperar. Passamos, que é o que interessa. Agora é olhar para frente, vencer o Sampaio para garantir uma vaga entre os quatro primeiros", afirmou o treinador, Roberto Dornelas.

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Apesar de reconhecer que a equipe precisa de ajustes, o comandante destacou a boa postura defensiva, inclusive, andou treinando algumas jogadas. "Teve uma defesa no final que viemos treinando na surdina e hoje precisamos utilizar. As meninas saíram muito bem, ainda precisamos aprimorar, mas já que estamos utilizando vou investir nos treinos", garantiu.

Dornelas reforça que o UNINASSAU Basquete está forte na disputa pelo título da liga. Mais que isso, é um dos favoritos. "Sempre. Qualquer grupo que a gente monta em Pernambuco, não é só para participar. Não tirando o mérito dos adversários, mas estaremos sempre brigando entre os quatro melhores do país. Vamos estar buscando outra final. Tem muitas equipes conceituadas, mas nós somos uma delas", disse o treinador.

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O Chef de cozinha Joca Pontes comemorou o prêmio de "Melhor Filme" em língua estrangeira do Hollywood International Documentary Awards. O documentário "Atum, Farofa e Spaguetti" com produção do diretor romano Riccardo Rossi, é resultado dos quatro anos de captação do Projeto Pernambuco: sabores do mundo no sul da Itália, Roma, Paris e Japão. Os chefs Duca Lapenda e André Saburó também estrelam no documentário mostrando detalhes dos pratos e entrevistas sobre o projeto.

Joca Pontes é formado em gastronomia pela Escola Superior de Cozinha Francesa (Ferrandi), em Paris, e começou trabalhando em renomados restaurantes da capital francesa. Durante os três anos de dedicação aperfeiçoou suas técnicas e se especializou na cozinha francesa contemporânea. Desde 2013, ele comanda a cozinha do restaurante Villa – Cozinha de Bistrô, das Creperias La Plage e do Ponte Nova, localizadas no Recife, onde executa as receitas com base francesa, mas com a inserção dos ingredientes locais.

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A produção cinematográfica foi apresentada e teve pré-estreia na Semana Mesa São Paulo que une grandes profissionais da gastronomia em palestras e aulas práticas onde exibem seus conhecimento e a experiência. A Semana Mesa apresenta circuitos gratuitos, onde o público entra em contato com produtores e produtos de qualidade para consumirem ou mesmo levarem para casa.

O filme concorre a dois prêmios no Internacional Filmmaker Festival of World Cinema, em Londres na Inglaterra (IFF 2017), e no Director’s World International Film Festival (DWIFF), em Nova Delhi, na Índia. 

Confira o trailer da produção que ganhou destaque no "Hollywood International Documentary Awards":

Sem acesso a medicamentos, exames especializados e tecnologias necessárias para o desenvolvimento de seus filhos, famílias cujos bebês nasceram com a Síndrome Congênita do Zika em Pernambuco observam as crianças desenvolverem novas complicações de saúde à medida que vão crescendo. A resposta do poder público, segundo as mães, não chegam na mesma velocidade.

As famílias estiveram em uma audiência pública feita nesta sexta-feira (10) pelo Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco para discutir políticas públicas relacionadas à epidemia do Zika Vírus e a Síndrome Congênita do Zika. O evento é um desdobramento de um procedimento administrativo instaurado pelo MPF para apurar o aumento dos casos de microcefalia no país, especialmente em Pernambuco. Em entrevistas à Agência Brasil, elas relatam novos sintomas e reclamam da falta de apoio do Estado.

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Um problema de saúde observado com mais frequência é a dificuldade dos bebês de engolirem alimentos – a capacidade de deglutição - . Várias relatam que, embora tenham amamentado normalmente ou com alguma dificuldade, seus filhos regrediram e não conseguem mais levar o leite até o estômago. Para nutrir as crianças é preciso instalar uma sonda por meio do nariz ou, em alguns casos, fazer uma gastrostomia para que elas recebam nutrientes com a ajuda de um sistema instalado na barriga.

Luhandra Vitória Batista da Silva, de um ano e três meses, foi diagnosticada com Disfagia grave e precisou da gastrostomia. A operação foi feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas os custos relacionados são altos, e a mãe Jusikelly Severino da Silva, 33 anos, afirma que não consegue os insumos necessários na rede pública. Na mochila do bebê ela carregava uma pasta com exames e documentos que atestavam a busca, por meses, dos recipientes e o leite especial para alimentação da menina.

Entre os papéis está uma declaração, de 9 de fevereiro, de que a farmácia do Centro de Saúde Bidu Krause solicitou, no dia 17 de novembro do ano passado, o fornecimento do leite tipo “Fortinni”, mas não houve retorno. O documento também atesta a falta de frasco e equipo para a alimentação, via sonda localizada na barriga. A assinatura é da gerente adminstrativa Maria Marilúcia do Nascimento.

Procedimentos cirúrgicos

Jusikelly faz os cálculos dos gastos com estes elementos a pedido da reportagem. “Uma lata de leite é R$ 48,50, mas são 19 que ela toma por mês. O equipo é R$ 1,90, e ela usa 30 por mês. E o frasco de alimentação é R$ 1, e são 210 no período”, enumera. A moradora do bairro de Teijipió, divisa entre Jaboatão dos Guararapes e Recife, também informa que um equipamento chamado botton, necessário em um futuro próximo para que Luahndra continue a se alimentar, custa R$ 2 mil e não é fornecido pelo SUS.

Outras mães sequer conseguem saber se as filhas precisam fazer a operação. Gleyse Kelly Cavalcante, 28 anos, é vice-presidente da União de Mães de Anjos (Uma), uma organização criada pelas próprias mulheres a partir da troca de informações em redes sociais. Hoje são mais de 400 famílias atendidas, segundo a jovem, com assistência jurídica e na busca por doações de fraldas e leite como o prescrito para a filha de Jusikelly.

Sua filha Maria Giovanna Santos, um ano e três meses, aguarda desde junho de 2016 que uma vídeo-endoscopia da deglutição (VED) seja marcada, sem sucesso. A demora nos exames especializados, segundo Gleyse, é comum. “Em novembro de 2015 ela fez uma tomografia. O resultado só saiu em março de 2016, quando já era para fazer outra, porque esses bebês precisam ser acompanhados para saber como o cérebro vem se desenvolvendo”, explica.

Medicamentos em falta

Outro problema comum entre as mães é a falta de medicamentos em farmácias públicas. A mãe de Luhandra contabiliza os remédios e seus custos na rede privada. “O Keppra, para convulsão, é R$ 90; o Losec, de refluxo, R$ 159; o Sabril, de convulsão, R$ 295, e o Domperidona é R$ 20. Eu compro todos eles”, diz. Para isso, Jusikelly conta com o Benefício de Prestação Continuada (BPC), um programa federal que fornece um salário-mínimo concedido à filha, além de R$ 159 do Bolsa Família. Ela e o marido estão desempregados e pagam aluguel.

O Kreppa é um medicamento que, segundo Gleyse, está entre as necessidades principais destas famílias. Muitos bebês apresentaram convulsões difíceis de serem tratadas com medicação regular destinada a pacientes nos primeiros anos de vida. O problema é que, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a substância só é fornecida para pessoas acima de 16 anos, o que impede o fornecimento gratuito para estas crianças afetadas pela Síndrome Congênita do Zika.

De acordo com a secretária-executiva de Atenção à Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, Cristina Mota, “os medicamentos, principalmente no caso do Keppra, a dificuldade maior é que ele não era incorporado pelo Conitec [Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS]. Foi feita a consulta ao Conitec e num primeiro momento houve uma negativa da incorporação, no ano passado. No último trimestre a gente reiterou a consulta, baseado nos pareces dos neuropediatras locais, que já tinham experiência clínica inclusive com o uso”, afirma. Diante da falta de resposta, segundo Cristina, o Estado decidiu adquirir o medicamento por conta própria, e espera que ao final do primeiro trimeste ele já esteva disponível.

Nota do Ministério da Saúde

Em nota, o Ministério da Saúde confirmou que recebeu a demanda da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco sobre o medicamento Keppra, e que o pedido foi encaminhado para avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). “Cabe informar que o órgão entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco para esclarecer alguns questionamentos e, até o momento, aguarda retorno”, diz o texto.

Em relação aos exames especializados, a gestora da Secretaria de Saúde de Pernambuco afirmou que as complicações derivadas do Zika Vírus eram desconhecidas pela comunidade científica, o que dificultaria a organização da rede de atendimento de forma prévia. “Esta necessidade gastroenterológica não é só do exame que há necessidade, mas do acompanhamento multiprofissional. Este exame é bastante especializado, a gente não dispõe na rede assistencial sob gestão direta do estado, e esta demanda surgiu com o desenvolvimento das crianças”. O governo estadual deverá contratar dois serviços de gastroenterologia pediátrica na rede conveniada ao SUS, uma na capital e outra no interior, segundo Cristina.

O botton também deve ser incluído no procedimento contratado, embora o SUS não inclua o equipamento na tabela nacional de custeio, de acordo com a secretária-executiva. “O SUS cobre o procedimento, mas o botton não está previsto”, diz. Ela defende que o Ministério da Saúde busque incorporar novas tecnologias à medida que as necessidades destes bebês apareçam. “São demandas novas que vem surgindo, precisa correr para conseguir atender e evitar sequelas. A gente vai ter que se adpatar, e precisa ser nacional. Problemas como este devem ter nos demais estados da Federação. E o usuário do SUS é um só”.

A respeito do botton para gastrostomia, o Ministério da Saúde não respondeu à informação do Estado de Pernambuco. A Agência Brasil atualizará a reportagem quando receber o posicionamento. O órgão repassou dados, na nota, sobre a rede de reabilitação para assistência às pessoas com deficiência. São 1.541 serviços, sendo 183 Centros Especializados em Reabilitação (CER), que trabalham com a estimulação precoce e a reabilitação dos bebês. A rede recebe anualmente R$ 1,5 bilhão do Ministério da Saúde, “sendo R$ 688,5 milhões como incentivo para o funcionamento dos CER”.

O restaurante Bode do Nô, localizado no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, irá realizar o primeiro 'Festival do Bôde'. Com diferentes receitas e opções, o evento será nesta quarta-feira (15), a partir das 19h. O valor do festival é individual, será R$ 49, e as reservas de mesas já estão disponíveis. 

Resgatando os preparos da carne com o sabor regional, e as lembranças do interior, esta edição trará um buffet com diferentes versões de receitas. Dentre as opções que compõem o cardápio, Bode Guisado, Chã de Bode, Bode na Nata, Pernil de Bode, Pernil de Bode ao forno, Costela de Bode. Também terá a Buchada de Bode, Bode ao molho de coco, Escondidinho de Bode, Arrumadinho de Bode, Bode ao molho Madeira, Paletão de Bode, Linguiça de Bode, Linguiça apimentada de Bode e Carne de Sol de Bode.

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Para as opções de petiscos, Coxinha de Bode, espetinho de Bode ao molho barbecue com goiabada, Pastel de Bode. Os clientes podem pedir também os acompanhamentos como Pirão de Bode, Macaxeira frita e cozida, salada, farofa, vinagrete, cuscuz, Batata Doce, Purê de Jerimum, Fava e Pão de Macaxeira.

Serviço

Festival de Bode no Bode do Nô

Unidade de Boa Viagem  

Doutor João Guilherme Pontes, Sobrinho, 245, Boa Viagem,

15 de fevereiro | 18h às 22h

R$ 49

Música, arte, história, e cenas inéditas. Após a curta temporada de exibição do documentário inédito, "The Beatles – Eight Days a Week: The Touring Years", o público poderá conferir novamente a produção nas salas dos cinemas em Recife. As novas sessões já estão disponíveis nos 26 cinemas de 15 cidades do Brasil, inclusive no UCI Kinoplex do Shopping Recife, localizado na Rua Padre Carapuceiro, 777, no bairro de Boa Viagem. Os horários e os ingressos podem ser consultados no site do UCI. 

Dirigido pelo produtor de cinema norte-americano e vencedor do Oscar, Ron Howard, o documentário conta a história da turnê que originou a conhecida "Beatlemania", e contempla os fãs com imagens recém-descobertas e ainda inéditas, remasterizadas e restauradas, da apresentação icônica do último show da banda em 1966, no Candlestick Park, em São Francisco (EUA). A narrativa perpassa por uma linha do tempo contando o primeiro registro dos quatro membros juntos no Liverpool’s Cavern Club, em 1962, a primeira vez que os Beatles foram ouvidos em uma rádio americana, em 1963, e a decisão da banda de não se apresentar em um show onde havia segregação racial, nos Estados Unidos, em 1964.

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Entrevistas com Paul McCartney e Ringo Starr, imagens de arquivo com John Lennon e George Harrison, e depoimentos de fãs ilustres como Whoopi Goldberg e Elvis Costello, estão na produção cinematográfica. O conteúdo aborda os bastidores da banda, desde a criação das músicas até as mudanças de vida provocadas pela turnê, comumente apontada como uma das razões para o fim do grupo, de acordo com informações do documentário. 

"The Beatles – Eight Days a Week: The Touring Years" arrecadou mais de R$ 39 milhões ao redor do mundo

Segundo informações da rádio BBC, em Londres, o jornalista e crítico Ali Plumb, ao assistir o documentário disse: "é o mais próximo que você pode chegar de realmente ter estado lá". O filme foi indicado a oito prêmios, entre eles ao Critics’ Choice Documentary Awards, pelo qual venceu na categoria de melhor documentário musical, e o Grammy Awards, que terá resultado anunciado neste domingo (12).

A turnê inédita do documentário está passando pelos estados de Barueri, Belém, Belo Horizonte, Brasilia, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Leme, Maceió, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Salvador e São Paulo. Confira o trailer do documentário feito pela produção da Universal Music Group:

Serviço

Documentário Inédito

"The Beatles – Eight Days a Week: The Touring Years"

UCI Kinoplex | Shopping Recife

Rua Padre Carapuceiro, 777 - 174 - Boa Viagem

Confira os horários das sessões

O torcedor do Sport já pode ir para a Ilha do Retiro neste sábado (11) com a certeza de que irá reencontrar o atacante André. Em sua apresentação, o camisa 90 deixou claro seu desejo de jogar contra o River-PI e o treinador, Daniel Paulista, confirmou que ele está relacionado para a partida.

"O André está relacionado, mas começa no banco de reservas, até pela questão de tempo. Estamos enfrentando uma maratona de jogos e, infelizmente, não temos tempo para trabalhar o técnico-tático com todo o elenco. Por uma questão de coerência e prudência, a gente optou por dar sequência ao time que vem jogando", contou.

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Durante a entrevista coletiva, o comandante rubro-negro foi além, e, enquanto reforçava a importância da presença da torcida, garantiu que André vai entrar durante a partida. "Temos um atrativo a mais que é a presença do André, o retorno dele ao time. Vai participar da partida, com certeza estará entrando no decorrer do jogo, fazendo sua reestreia", afirmou Daniel.

O jogo entre Sport x River-PI está marcado para às 18h15. Os piauienses lideram o Grupo C com os mesmos seis pontos que o Leão, porém, levam vantagem no saldo. "Pelo desenrolar da competição, o River se tornou o nosso maior adversário nessa primeira fase, pela pontuação das equipes. E nós por jogarmos em casa temos a oportunidade de nos distanciar na classificação. Afinal de contas, temos que nos garantir como primeiro lugar do grupo no final", completou o técnico rubro-negro.

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Nesta semana, além da chegada do atacante André, o Sport trouxe outra boa novidade para o torcedor. O futebol feminino, que havia sido encerrado em 2015, retomou as atividades na Ilha do Retiro. Com 26 jogadoras e um técnico novo, mas já destaque na modalidade, o Leão espera entrar para brigar entre os gigantes do esporte. Para isso, apostou em atletas consagradas no cenário nacional e no próprio clube que chegou à final da Copa do Brasil em 2008 e espera novos feitos ainda maiores.

"Temos a expectativa de uma boa temporada. Estamos trabalhando muito para colher bons frutos. Se deus quiser, vamos chegar longe, pois nosso time é jovem, qualificado e está lutando para levantar o troféu do Pernambucano e do Brasileiro", destacou a atacante, Juliana Oliveira, contratada junto ao Corinthians.

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Trabalhando firme, as leoas se mostram contentes pela oportunidade de atuar, incluindo a nova candidata ao posto de artilheira. Se para a ofensiva, a chance de jogar no rubro-negro é algo grande, imagina para as meninas contratadas de outras regiões do país para compor o elenco leonino. 

"É uma sensação única, muito boa. Sinto prazer vestir uma camisa tão grandiosa. O Sport é importante demais para o esporte, pois se abre uma janela, não só para nós, mas também as meninas que vierem no futuro", revelou Juliana.

Portas abertas

Das 26 atletas que compõem o atual elenco do Sport, a maioria veio das categorias de base da seleção brasileira e algumas foram do próprio rubro-negro. Porém, entre elas, figuram duas jogadoras que estavam no rival, Santa Cruz. A meio-campista argentina Johanna Chamorro e a atacante Yandra Katharina fizeram parte do elenco coral que acabou desligando as atividades no departamento. O LeiaJa.com já havia entrevistado as duas em setembro do ano passado, quando o Tricolor reapresentou o time feminino.

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Em campo contra o CSA, pela Copa do Brasil, na última quarta-feira (8), o volante Thallyson ficou em êxtase ao marcar seu primeiro gol como profissional do Sport. Jovem, nascido em Benevides-PA, o atleta conta que se inspira em um companheiro de equipe e o ídolo nem faz ideia.

"Acompanho sempre o Rithely, desde a base, me inspirava nele. Ainda não disse ao Rithely que sou fã dele. Ontem foi uma honra jogar ao lado dele", revelou.

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Mas o camisa 21 não é a única inspiração do volante rubro-negro. O alemão Toni Kroos, campeão mundial em 2014 e titular no Real Madrid, também serve de referência. "Gosto de ver muito o Toni Kroos, costumo me espelhar. Acho parecido o estilo de jogo, principalmente na virada de bola. Estou pegando confiança para desenvolver meu melhor", destacou.

Jogando mais atrás, Thallyson não costuma fazer gols, algo que já era ponto comum para ele na base do clube, onde chegou ao clube em 2013, por meio de um olheiro do Sport. "O momento é de felicidade, já que sou volante e é difícil. Mas, hoje em dia, estamos mais soltos na posição e chegando ao ataque. Na base eu não fazia muitos gols", contou.

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Após a derrota em casa, com um homem a mais, para o Salgueiro, nessa quarta-feira (8), o time do Náutico voltou aos treinos. Em entrevista coletiva, o elenco alvirrubro partiu em defesa do goleiro Tiago Cardoso, principal alvo da torcida no jogo com o Carcará. Defensores garantem que o elenco está fechado com o arqueiro.

"O Tiago tem a nossa confiança. No jogo do Santa fez boas defesas, foi um gol de falta com muita gente na frente, não tem o que discutir. Ontem, fica chato falar porque não joguei, mas nossa equipe foi mal como um todo. Seria um erro apontar a culpa para alguém, ganhamos juntos e perdemos unidos também", avaliou o zagueiro Tiago Alves.

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Diferente de Tiago, Giovanni esteve em campo na partida pelo Campeonato Pernambucano. O lateral tentou passar tranquildade para o companheiro e sabe que só com tempo e trabalho, o time pode ir apagando a imagem que ficou na Arena de Pernambuco.

"Acho que é natural. A gente sabe da qualidade dele (Tiago Cardoso) e que não estamos rendendo o que podemos, não é só ele. Conversei em particular com o Tiago, mas é um cara que se cobra muito. E está treinando para domingo fazer um bom jogo, todos estamos. Só nós podemos resolver isso, é hora de fechar entre nós, silenciar e trabalhar", revelou.

E nada melhor para reforçar a confiança no goleiro do que destacar seus pontos positivos. Tiago Alves lembrou que o goleiro foi importante na vitória sobre o Central e espera outras partidas assim pela frente. "Ele nos tem passado tranquilidade e nos salvou em muitas situações, como contra o Central que fez 2 ou 3 defesas e garantiu nossa vitória. Campeonato é assim, às vezes a gente acerta e vence, e tem vez que falha e perde, estamos fechados, ninguém questiona ninguém", garantiu.

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Nesta quinta-feira (9), o Sport apresentou oficialmente o atacante André. Contratado do Sporting-POR, o centroavante teve 70% de seus direitos econômicos adquiridos pelo Leão, com o qual André tem um vínculo de aproximadamente cinco anos.

"Quero agradecer porque sei que foi um grande esfoço do clube para me trazar aqui. Foi difícil negociar e estou feliz. Vou guardar também a recepção da torcida, mas sei que isso aumenta a responsabilidade. Quero retribuir tudo isso dentro de campo, fazendo gol", revelou.

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No passado, quando ainda era jogador do Atlético-MG, o jovem atacante formado pelo Santos foi flagrado em uma situação embarçosa, enquanto dormia em uma boate. O episódio rendeu o apelido nada carinhoso de 'André Balada', que acabou sendo adotado de forma positiva pela torcida rubro-negra. Apesar de se dizer mais tranquilo com a brincadeira, o ofensivo prefere receber outra denominação.

"Acho melhor apagar de vez isso. Antes eu não gostava, ficava chateado, mas quando você fica assim é pior. Mas para quem joga não é legal e tomara que a torcida invente outro apelido (risos), menos balada. Creio que isso ficou para trás, estamos em outro momento", disse, sorrindo.

Com o nome publicado no BID, o camisa 90 já pode estrar no próximo sábado (11), diante do River-PI, pela Copa do Nordeste, em plena Ilha do Retiro. Se depender dele, já entra de frente. "Estou disponível, agora é uma decisão da comissão técnica. Quero ver a Ilha lotada e quero ir para o jogo", afirmou.

O atacante não viveu bons momentos longe da Ilha do Retiro, nas últimas temporadas, e conta que o ambiente pode ter sido fator fundamental em seu rendimento. "É difícil falar disso porque todos temos altos e baixos na cabeça, mas, felizmente, o alto foi aqui e sem dúvidas é pelo tratamento e carinho de todos. É um lugar que sou feliz e me sinto bem e isso facilita as coisas acontecerem. Acho que foi por isso e agora voltei com mais carinho e felicidade para que essa nova passagem seja ainda melhor", garantiu.

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De fora da Copa Sul-Americana em 2017, o Santa Cruz ainda não desistiu de brigar por seus direitos. É o que diz o diretor jurídico do clube, Eduardo Lopes. De acordo com o advogado, o clube não pode parar a realização do torneio porque a CONMEBOL não responde à CBF ou ao STJD, os quais o Tricolor pode cobrar a vaga conquistada com o título da Copa do Nordeste.

"Desde o fim do ano passado, quando soube da decisão, o clube cobra da CONMEBOL uma resposta oficial quanto à saída da Copa Sul-Americana. Embora ainda não há uma resposta começo da competição está marcado e não pode ser interrompido porque ações no STJD ou na CBF não têm força para tal. Já que a entidade é internacional e não se submete às normas dos tribunais desportivos brasileiros, não conseguimos paralisar o torneio por este motivo", contou.

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Como forma de compensação para a Cobra Coral, a entidade máxima do futebol brasileiro classificou o Santa (Copa do Nordeste) e o Paysandu (Copa Verde), campeões regionais, direto para as oitavas de final da Copa do Brasil. A direção pernambucana acredita que o prejuízo foi extenso e não irá se conformar com o benefício.

"O Santa entende que a entrada na Copa do Brasil a partir da quinta fase não é compensação suficiente. Estamos aguardando uma resposta oficial da entidade que é responsável pelo torneio para, sendo negativa, tomar as medidas cabíveis", afirmou Eduardo.

Enquanto a Sul-Americana tem início datado para o dia 28 de fevereiro, com os brasileiros estreando em abril, a Copa do Brasil já começou na última quarta-feira (8). Segundo o advogado, o prazo para a resposta oficial da CONMEBOL está próximo do fim.

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Um dos melhores em campo na vitória sobre o Náutico desta quarta-feira (8), o meia Valdeir não podia estar mais satisfeito com o resultado. Quando o Salgueiro estava com um homem a menos, o camisa 10 marcou um gol e abriu o caminho para a equipe sertaneja somar mais três pontos, manter a invencibilidade no Pernambucano, e assumir, provisoriamente, a liderança do Hexagonal do Título.

"Graças a deus pude fazer o gol em um momento que nossa equipe estava em desvantagem. Entramos focados no que queríamos, fizemos um bom jogo e conseguimos", afirmou o meia.

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O segredo para montar uma boa retranca esteve no posicionamento. Segundo Valdeir, seguir a orientação do professor Evandro Guimarães foi o fator chave para o triunfo. "O Náutico é um grande clube, estavámos com um a menos e o professor nos pediu duas linhas de quatro para poder segurar. Conseguimos, como planejado, fazer os gols nos contra-ataques", revelou.

Parte do elenco que perdeu a final do Pernambucano em 2015 para o Santa Cruz, o camisa 10 do Carcará espera fazer diferente neste ano. "Minha meta é chegar novamente na final do Pernambucano com o Salgueiro e fazer mais gols na competição. Tivemos uma atuação muito boa em 2015 e perdemos a final por falta de competência", declarou.

Se Valdeir ficou satisfeito com seu desempenho, o treinador do Salgueiro foi além. O comandante foi só elogios ao seu meio-campista e espera ainda mais dele. "O Valdeir é um grande jogador, de qualidade, que se reencontrou. Temos um grupo jovem e muito qualificado. Certamente ele estará figurando em uma equipe de Série B ou A em breve, o caminho dele já está traçado", disse Evandro Guimarães.

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