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Incrementar as pesquisas realizadas por recém-doutores nos Estados Unidos nas áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais, Letras e Artes, e estreitar as relações bilaterais entre brasileiros e americanos. Esse é o intuito do Programa Capes/Fulbright - Estágio Pós-Doutoral nas Ciências Humanas, Ciências Sociais, Letras e Artes nos EUA, que lançou edital nessa terça-feira (19).

De acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ao todo, serão concedidas cinco bolsas de estudos. Com duração de seis a nove meses, a previsão é que os trabalhos iniciem entre os meses de agosto e dezembro deste ano. Segundo o órgão, os candidatos precisam ter obtido o diploma de doutorado após o ano de 2005. As inscrições devem ser feitas através da internet.

A mensalidade da bolsa é de US$ 2. 100. Os pesquisadores também serão beneficiados com auxílio-instalação, auxílio-deslocamento e pagamento de eventuais taxas para acesso às instalações. De acordo com a Capes, o governo dos Estados Unidos também vai oferecer auxílio para despesas relativas à moradia, à alimentação e ao transporte local, auxílio para aquisição de livros e/ou computador e auxílio para participação em eventos acadêmico-científicos.

A ação é oriunda de uma parceria da coordenação e a Comissão para intercâmbio educacional entre os Estados Unidos e o Brasil, Fulbright. Outras informações sobre o processo de seleção podem ser conseguidas em seu edital.





Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) que publicam artigos em revistas científicas devem passar a negociar com as editoras contratos que permitam que o material fique disponível gratuitamente em uma página da instituição. Hoje, muitas vezes instituições públicas financiam pesquisas e, quando os resultados são publicados, as próprias universidades têm de pagar para acessá-los.

A determinação do reitor João Grandino Rodas foi oficializada com a resolução n.º 6.444, publicada em 22 de outubro. As pesquisas serão publicadas na Biblioteca Digital da Produção Intelectual da USP (BDPI), recém-inaugurada (www.producao.usp.br). A iniciativa faz parte de um movimento global pelo acesso aberto à ciência. Unesp e Unicamp planejam estratégia semelhante e outras, como a Universidade de Brasília (UnB) e as federais de Santa Catarina (UFSC) e do Rio Grande do Sul (UFRGS), já têm seus repositórios, como são chamadas essas bibliotecas online.

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Segundo a diretora do Sistema Integrado de Bibliotecas da USP (Sibi), Sueli Mara Soares Pinto Ferreira, a decisão já vinha sendo discutida havia alguns anos. "Dessa forma, a USP dá um retorno maior, trazendo para a sociedade o que ela investiu e, ao mesmo tempo, aumentando a visibilidade do que é produzido."

Tudo o que é publicado na nova biblioteca digital, que já tem 30 mil registros, aparece no Google Acadêmico. "Quanto maior a presença na internet, maior a visibilidade da universidade e sua posição nos rankings. Com tanta tecnologia, há rankings que medem a presença dos estudos nas redes sociais, por exemplo", diz Sueli. Entra na BDPI toda a produção acadêmica, exceto teses e dissertações, que já vinham sendo publicadas em acesso aberto em teses.usp.br.

O Instituto Brasileiro de Informação de Ciência e Tecnologia (IBICT) tem projeto para fornecer kits tecnológicos para universidades desenvolverem suas bibliotecas digitais. A USP foi uma das contempladas. Em três anos, foram implementados 39 repositórios institucionais. "Nossa ideia é estender essa ação para todas as universidades brasileiras", diz Bianca Amaro, coordenadora do Laboratório de Tecnologia da Informação do IBICT.

Unesp e Unicamp começam o processo de abrir o acesso às suas pesquisas em projeto com a USP e com a Fapesp. A meta é que a publicação comece em 2014. "Temos responsabilidade de liderar esse movimento no Brasil", diz o pró-reitor de Pesquisa da Unicamp, Ronaldo Aloise Pilli. "Pretendemos que gradativamente essa cultura se implemente e, quando o pesquisador for escolher uma revista, a recomendação seria optar por aquela que permita o acesso aberto."

Pilli pondera que os cientistas não deixarão de publicar em revistas importantes, caso não deem acesso aberto, "para que algo maior não seja sacrificado".

Segundo Flávia Maria Bastos, coordenadora-geral das bibliotecas da Unesp, a instituição já começou o levantamento dos trabalhos científicos produzidos a partir de 2010 para a publicação em livre acesso. Ela observa que, na situação atual, "a universidade não tem direito de armazenar sua própria produção científica e depende da autorização das editoras para dar visibilidade à sua produção".

A pesquisadora Helena Nader, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), observa que a pressão pelo acesso livre não deve ser feita por pesquisadores isolados, mas por grandes representações, como a própria SBPC e sua similar americana, a American Association for the Advancement of Science (AAAS).

Ela destaca que, no Brasil, o acesso às publicações internacionais já é privilegiado, graças à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que há 12 anos assina e libera as principais revistas científicas para os programas de pós-graduação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta sexta-feira (21), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou o edital que tem com objetivo a seleção de projetos conjuntos de pesquisa no contexto do Programa Capes/Fundação Agrópolis. De acordo com a instituição, está previsto que até cinco projetos sejam selecionados, havendo também a probabilidade que sejam escolhidos projetos de seminários, entre outras atividades. Os projetos devem ser realizados entre Brasil e França. 

Um dos intuitos da ação é incentivar o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa brasileiros e franceses. Os trabalhos devem abordar questões do desenvolvimento do Mediterrâneo, das regiões tropicais e temperadas, bem como o aumento de ofertas de vegetais e subprodutos para alimentação e para fins não alimentares, entre outras perspectivas.

Os interessados em participar do processo seletivo podem se inscrever até o dia 11 de fevereiro do próximo ano, através do endereço eletrônico da Capes. Segundo a coordenação, a previsão é que as atividades iniciem a partir do mês de junho de 2013.

Mais detalhes informativos podem ser conseguidos através do edital do programa. Outras informações também podem ser conseguidas pelo e-mail fondationagropolis@capes.gov.br.

 

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Pesquisa Wall Street Journal/NBC News/Marist, realizada no domingo e na segunda-feira, mostra que o presidente dos EUA, o democrata Barack Obama, tem uma pequena vantagem sobre o republicano Mitt Romney nos Estados de Wisconsin, New Hampshire e Iowa.

Estes Estados são considerados decisivos para a eleição presidencial da próxima terça-feira, dia 6, e receberão atenção especial dos candidatos à Casa Branca nesta reta final da campanha.

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Em Wisconsin e New Hampshire, Romney ainda continua dentro da distância de ataque, apesar dos sinais de que as opiniões estão se consolidando e do pequeno número de eleitores indecisos, aponta a nova pesquisa WSJ/NBC/Marist.

Obama tem uma vantagem de 49% a 46% em Wisconsin e de 49% a 47% em New Hampshire, ambas dentro da margem de erro dos levantamentos.

Em Iowa, onde Obama lançou sua campanha em 2007, o presidente tem uma vantagem maior sobre Romney, de 50% a 44%, fora da margem de erro de 2,9 pontos porcentuais. Sua liderança neste Estado se deve, em grande parte, ao apoio do eleitorado feminino e dos jovens. As informações são da Dow Jones.

Três pesquisas divulgadas entre os dias 1.º e 3 de outubro mostram virada nas eleições de Cuiabá. Todas apontam que Lúdio Cabral (PT) ultrapassou Mauro Mendes (PSB), que desde o início se mantinha na liderança. Mendes iniciou a campanha com 48%, mas foi perdendo eleitores. Lúdio começou com 8%. Agora, segundo o Voice Pesquisas, tem 42,5%, ante 36,8% de Mendes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O líder e o vice-líder das pesquisas de intenção de voto para prefeito de São Paulo, Celso Russomanno (PRB) e José Serra (PSDB), usaram seus espaços na propaganda eleitoral gratuita de rádio desta sexta-feira, veiculada entre 7h e 7h30, para criticar o candidato do PT, Fernando Haddad. Já o petista, que está em terceiro lugar na maioria dos levantamentos, comemorou o crescimento registrado nas pesquisas divulgadas nesta semana.

Mesmo sem citar o nome do petista, o programa de Russomanno, que caiu cinco pontos porcentuais na pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (27) e tem agora 30% das intenções de voto, começou com os narradores reclamando de ter de usar o tempo de propaganda para rebater críticas feitas à proposta do PRB de criar tarifa proporcional de ônibus pela qual o usuário paga de acordo com a distância percorrida.

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"Tem candidato que tenta de toda maneira mudar o teor da proposta. Mas o morador de São Paulo não é bobo, não. Ele entendeu a ideia do Celso. Sabe que o valor de R$ 3 vai continuar o mesmo para quem fizer uma viagem completa na sua linha de ônibus. Está vendo, candidato, não adianta mentir para enganar o eleitor", disse o narrador, em resposta às críticas de Haddad de que esse modelo de tarifa cobraria mais de quem mora na periferia e percorre maiores distâncias entre a casa e o trabalho.

O candidato tucano escolheu a saúde para atacar Haddad. "Tem candidato dizendo que faz obra pensando nos mais pobres. Falar, ele fala, mas quando esteve na prefeitura faltava dinheiro nos postos, nas unidades de saúde. Em quatro anos, não criaram um único leito de hospital na periferia", disse um narrador, sem citar nomes.

Haddad preferiu destacar o resultado de pesquisas divulgadas nesta semana apontando seu crescimento nas intenções de voto. "Todas as pesquisas desta semana mostram. Haddad é o candidato que mais cresce em São Paulo. Ele cresce no Vox Populi, no Ibope e no Datafolha. E segue firme rumo ao segundo turno. É o Haddad acelerando na reta final", afirmou o narrador.

Gabriel Chalita, do PMDB, quarto lugar nas pesquisas, afirmou que é o candidato com maiores chances reais de vencer Russomanno no segundo turno, pois teria apoio tanto do PSDB, de José Serra, quanto do PT, de Fernando Haddad.

O programa de Soninha Francine (PPS) focou em propostas para portadores de necessidades especiais. Paulinho da Força (PDT) voltou a propor eleições diretas para subprefeito e descentralização da cidade com incentivos fiscais. Carlos Giannazi, do PSOL, afirmou que os líderes nas pesquisas "vendem promessas falsas".

Eymael (PSDC) disse que, se eleito, irá "fazer o que tem de ser feito" em todas as áreas da cidade. Levy Fidelix (PRTB) prometeu baixar o preço da passagem de ônibus. Ana Luiza (PSTU) veiculou uma música pedindo votos. Anaí Caproni (PCO) atacou a gestão de Gilberto Kassab (PSD) e Miguel Manso (PPL) criticou Serra e Haddad.

O Ministério da Saúde irá investir R$ 31,2 milhões em pesquisas que contribuam para a melhoria do atendimento e assistência do Sistema Único de Saúde (SUS). As chamadas públicas irão selecionar projetos relacionados a cinco temas: doenças negligenciadas, terapia celular, saúde bucal, fontes de financiamento em saúde no setor público e custo operacional global das entidades filantrópicas.

O governo federal destinou a maior parte dos recursos para a terapia celular, que utiliza células-tronco na recuperação de órgãos e tecidos, e às doenças negligenciadas, que atingem populações de baixo poder aquisitivo e que, por isso, não recebem investimentos de grandes laboratórios privados.

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Do montante, R$ 18 milhões são para as doenças negligenciadas, área em que o Brasil é considerado líder mundial de pesquisas. Através da criação da Rede Nacional de Pesquisa em Doenças Negligenciadas, espera-se estudar nove patologias: doença de Chagas, dengue, esquistossomose, hanseníase, helmintíases, leishmaniose, malária, tracoma e tuberculose. As propostas de pesquisas devem ser inscritas até o dia 9 de novembro, através da Plataforma Carlos Chagas.

Outros R$ 10 milhões serão investidos nas pesquisas em estudos sobre terapia celular. A seleção será lançada nos próximos dias. A ideia é ampliar o uso da medicina regenerativa na recuperação de pacientes do SUS. Outras duas chamadas estão direcionadas à saúde bucal. Em uma delas, o Ministério irá financiar com R$ 2 milhões projetos relacionados ao programa Brasil Sorridente. As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de outubro.

As pesquisas sobre fontes de financiamento em saúde no setor público e custo operacional global das entidades filantrópicas podem ser inscritas até o dia 27 de outubro, através da Plataforma Carlos Chagas. O total de investimento será de R$ 1,2 milhão.

Clique AQUI e confira as chamadas públicas.

As chamadas são uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Nem professor nem pai nem mãe nem parente algum. Quando os alunos têm dúvidas, o campeão de audiência e de credibilidade é o Google. A constatação é de uma pesquisa realizada por um instituto britânico que ouviu 500 crianças com idades entre 6 e 15 anos. Do total de entrevistados, 54% preferem consultar o buscador quanto precisam checar alguma informação. E as descobertas não pararam por aí: mais de um terço (34%) das crianças não acredita que seus pais sejam capazes de ajudá-las a fazer o dever de casa; 14% não acham seus pais inteligentes.

Isso se deve, além da popularização da internet, a outras duas razões, avalia a psicóloga Natércia Tiba: a menor disponibilidade dos pais e a tendência imediatista das novas gerações. "De modo geral, pai e mãe estão no mercado de trabalho, logo não estão tão à disposição. Soma-se isso ao fato de essas crianças crescerem num ambiente em que tudo é fornecido muito rápido e está explicada a popularidade do Google. Quem é que vai querer olhar no índice de uma enciclopédia?"

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De fato, a pesquisa mostrou que, imersos no mundo tecnológico, grande parte desses estudantes também passa bem longe dos materiais impressos de consulta: 19% deles não sabem o que é um dicionário impresso e 45% nunca usaram uma enciclopédia. Aliás, desconhecem até o significado do termo. Numa tentativa de adivinhar o que seria uma enciclopédia, as respostas foram de meios de transporte a instrumento cirúrgico.

A pesquisa, como se imagina, não vale só para a Grã-Bretanha. Unanimidade mundial, o site de buscas também é a página inicial de muitas crianças brasileiras. É o caso de Carlos Alberto Koji Kamei Ohara, de 10 anos. Aluno do 5º ano do ensino fundamental no Colégio Santa Maria, há três anos ele usa o Google todos os dias para fazer a tarefa de casa. "Aos 8 anos, eu aprendi a pesquisar. E me ajuda muito, principalmente em português, história e geografia. E não sou só eu que gosto. Todos os meus amigos também usam", diz.

Mas sem o truque do "ctrl-C, ctrl-V". O garoto explica que, para cada tema que precisa estudar, lê o conteúdo de pelo menos dois ou três links e depois reescreve com suas próprias palavras. Mas dá para confiar nas informações? "Quase sempre." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dados recentes mostram que a campanha do presidente Barack Obama pela reeleição passa por bom momento. Nova pesquisa divulgada nesta quarta-feira mostra que o presidente está na frente em três Estados que podem decidir o resultado da eleição. O levantamento da Quinnipiac University/New York Times/CBS News - feito durante a onda de violência contra embaixadas norte-americanas - revela também que os eleitores consideram Obama como o mais apto para lidar com crises internacionais.

Obama está na frente de Mitt Romney, candidato pelo Partido Republicano, em Wisconsin (51%-45%), Virginia (50%-46%) e Colorado (48%-47%), Estados cuja população ainda está indecisa. Em lugares como o Texas (onde Romney deve vencer) e a Califórnia (majoritariamente do lado do presidente), o pleito está praticamente definido. Daí a importância dos chamados "swing states", onde os candidatos concentram seus esforços de campanha. Por exemplo, o fato de o deputado Paul Ryan ser de Wisconsin pesou na hora de Romney escolhê-lo como seu vice.

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A pesquisa de intenção de voto dos norte-americanos foi realizada entre 11 e 17 de setembro, enquanto aconteciam os protestos que resultaram na morte do embaixador do país na Líbia. Horas após a morte do diplomata, Romney acusou Obama de simpatizar com os manifestantes muçulmanos. Críticos, incluindo muitos conservadores, acusaram Romney de politizar a crise.

Outra pesquisa divulgada na noite de terça-feira indica que Obama está com 50% das intenções de voto, enquanto Romney está com 45%. Os dois farão o primeiro debate presidencial daqui a duas semanas. O levantamento foi feito pelo Wall Street Journal e pela emissora de televisão NBC,

A pesquisa entrevistou 900 eleitores registrados entre 12 e 16 de setembro e tem margem de erro de 3,27 pontos porcentuais. Ela mostra que Obama ampliou a liderança em dois pontos porcentuais sobre Romney. Quando questionados sobre quem está mais capacitado para governar os EUA durante os próximos quatro anos, metade dos entrevistados responderam que é Obama, enquanto 36% disseram que é Romney. Mas Obama também enfrenta desafios. Mais da metade dos entrevistados na sondagem acreditam que os EUA estão na direção errada. As informações são da Dow Jones.

O juiz eleitoral Luciano Lima Rodrigues cassou nesta terça-feira (11) à noite liminares que suspendiam a divulgação de nova pesquisa de intenção de voto para a Prefeitura de Fortaleza, pelo Instituto Datafolha. Com isso, o levantamento do fim de semana, contratado pelo jornal O Povo, deve ser publicado nesta quarta-feira. A divulgação estava suspensa por decisões liminares do juiz eleitoral Mário Parente Teófilo Neto, que acatou os pedidos de Inácio Arruda (PC do B) e Renato Roseno (PSOL).

Os dois candidatos haviam questionado o fato de não terem sido incluídos nas simulações de cenários para o segundo turno. O Datafolha incluiu os quatro primeiros colocados nas duas rodadas anteriores. Ao contestar as liminares de Teófilo, o Datafolha alegou que o padrão da pesquisa é o mesmo há 29 anos e leva em conta candidatos que, no último levantamento, apareceram em condição de disputar o segundo turno. Para o diretor de Jornalismo do Grupo O Povo, Arlen Medina, as liminares eram "atentado à liberdade de informação".

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Curitiba

Em Curitiba uma pesquisa eleitoral foi sustada nesta terça-feira (11) pela Justiça Eleitoral. O juiz Luciano Carrasco impediu a divulgação dos números do Datafolha/RPC sobre intenções de votos na disputa pela prefeitura, alegando falta de informações sobre a base de dados para o plano amostral. Na decisão, o juiz concedeu liminar de ação cautelar pedida pela Coligação Curitiba Quer Mais, que tem como candidato o deputado federal Gustavo Fruet, do PDT - que conta com apoio do governo federal.

A pesquisa já esteve antes ameaçada, mas o juiz Marcelo Wallbach Silva indeferiu o pedido para proibi-la. No entanto, o recurso apresentado por Fruet acabou revertendo a decisão.

Nesse novo parecer, o juiz Luciano Carrasco explica: "É necessário que se indique ao menos uma base de informações (como IBGE ou PNAD), para que eleitores e candidatos tenham acesso e verifiquem a aproximação mínima entre o total que será amostrado e a grandeza a que se chegará." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


O ex-deputado federal Walter Feldman (PSDB) acredita que o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, deve crescer nas pesquisas de intenção de voto porque conta com a estrutura do partido na cidade. Ele fez a análise ao ser questionado sobre o resultado da pesquisa Datafolha, que aponta empate técnico entre o tucano José Serra e o candidato do PRB, Celso Russomanno.

Segundo a pesquisa, Haddad aparece atrás, empatado tecnicamente com a candidata do PPS, Soninha Francine. "É provável que o Haddad suba nas pesquisas por conta da estrutura que o partido (PT) tem na cidade", disse o ex-deputado, que acompanhou Serra em visita a uma obra de urbanização realizada pela Prefeitura de São Paulo no Jardim Parque dos Lagos, às margens da Represa Billings, no extremo sul da capital paulista, popularmente conhecido como Cantinho do Céu.

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Feldman disse ter recebido o resultado da pesquisa com tranquilidade. Segundo o levantamento feito pelo Datafolha com 1.075 eleitores entre os dias 19 e 20 de julho, registrado no TRE-SP sob o número 00110/2012, Serra tem 30% das intenções de voto e Russomanno aparece com 26%. O levantamento considera margem de erro de 3%. "Não estamos preocupados. Vamos trabalhar para conseguirmos ascensão na campanha e quem vier vamos enfrentar", disse o tucano.

Feldman negou que a visita ao Jardim Parque dos Lagos teria sido estratégica, uma vez que a região é reduto eleitoral petista, com forte presença da família do deputado federal Jilmar Tatto. "O Serra, há muito tempo, está fazendo uma agenda propositiva sobre ações já realizadas pelo governo. Ele nos pediu para que estivéssemos visitando pontos que foram objetos de intervenções do Estado", disse Feldman.

O candidato a vice-prefeito na chapa de Serra, o ex-secretário municipal de Educação Alexandre Schneider (PSD), a exemplo de José Serra, minimizou o resultado da pesquisa do Datafolha. "São normais essas variações antes do início do horário eleitoral. Vamos trabalhar para continuar em primeiro lugar e ganhar as eleições", disse. Também considerou natural o aumento do porcentual de rejeição de Serra, segundo o Datafolha. "Como ele (Serra) é mais conhecido, tem gente que vota nele e quem não vota", concluiu o vice na chapa de Serra.

Sobre o recente bate boca entre PT e PSDB, Feldman criticou o tom usado pelos petistas, que na quinta-feira classificaram de "fascista" um protesto de jovens tucanos contra Haddad. "Fascismo é a restrição da liberdade de manifestação. O que os jovens do PSDB fizeram foram uma manifestação. O contrário disso é que é fascismo", disse o ex-deputado, acrescentando que "nos últimos anos quem tem adotado medidas fascistas é o PT, com restrição à liberdade de imprensa, controle da máquina pública e perseguição aos adversários". Feldman nada falou sobre a elevação do tom das críticas ao PT por parte do candidato José Serra, que ontem comparou militantes petistas a tropas nazistas.

Schneider disse que Serra se sentiu ofendido ao saber que um protesto de jovens tucanos contra Haddad teria sido classificado de "fascista". "Ele (Serra) é um homem culto e não gostou da comparação", disse.

 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciou nesta segunda-feira (18) o resultado do Programa Professor Visitante Nacional Sênior (PVNS). O programa tem o intuito de apoiar a realização de estudos ou pesquisas de alto nível por professor visitante nacional sênior em instituições federais de ensino superior (Ifes), e participantes do Programa Reuni, com campi fora de sede. Veja AQUI os selecionados.

De acordo com a Capes, 57 candidaturas foram selecionadas. O PVNS tem como intenção a concessão de bolsa de Professor Visitante Nacional Sênior, no valor de R$ 8.905,42 mensais, além de passagem aérea, de ida e volta. O período da concessão será de dois anos, podendo ocorrer prorrogação por mais dois anos.    

Quatro agências de pesquisas francesas informaram que os candidatos de esquerda obtiveram a maioria dos votos no primeiro turno das eleições Parlamentares realizado hoje, fundamentais para a agenda socialista do presidente François Hollande. O presidente precisa da esquerda para assumir o controle da Câmara dos Deputados para dar prosseguimento a seus planos de redirecionar a economia francesa, com repercussão na Europa.

As agências de pesquisa TSN-Sofres, CSA, Ipsos e Ifop estimam que os socialistas e seus aliados obtiveram entre 31% e 35% dos votos neste domingo, enquanto o partido de centro-direita União por um Movimento Popular (UMP), do ex-presidente Nicolas Sarkozy, obteve entre 34% e 35% dos votos.

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Mas as projeções mostram também que os partidos de esquerda que podem apoiar Hollande devem obter entre 12% e 13% dos votos. O decisivo segundo turno das eleições parlamentares está marcado para o dia 17 de junho. As informações são da Associated Press.

Interessados em estudar nos Estados Unidos têm uma boa oportunidade. É que o Programa Rede de Pesquisa Aplicada Fulbright (NEXUS) está com inscrições disponíveis para pesquisas nos EUA, até o dia 25 deste mês de maio. Ciências, tecnologia e inovação; empreendedorismo; e energia sustentável são as temáticas do programa. A ação é direcionada a acadêmicos em início ou meio de carreira, bem como, pesquisadores ou profissionais que possuem experiência de pesquisa, com proficiência em inglês.

A preferência será para os candidatos com doutorado, além dos que tiverem mestrados, no entanto, esses devem ter experiência como pesquisadores de no mínimo cinco anos. As inscrições devem ser feitas na página eletrônica do programa.

O participante aprovado participará de três reuniões. A primeira será no mês de novembro no Canadá, em abril de 2013 na Colômbia e em setembro do mesmo ano nos Estados Unidos. Outra atividade é que o selecionado participará de uma visita com duração de três meses nos EUA. O valor da bolsa é de 30 mil dólares e ainda haverá benefícios como seguro saúde, hospedagem e alimentação.Mais informações podem ser conferidas no endereço virtual do programa.



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A dois dias do primeiro turno da eleição presidencial na França, o candidato socialista François Hollande ampliou sua vantagem sobre o presidente Nicolas Sarkozy, segundo duas de três pesquisas de opinião divulgadas nesta sexta-feira.

O levantamento da BVA indica que Hollande receberá 30% dos votos no domingo, em comparação aos 29,5% da pesquisa anterior, publicada na quarta-feira. A fatia de Sarkozy, por sua vez, caiu um ponto porcentual, para 26,5%, de acordo com a BVA. Na última sondagem da CSA, Hollande e Sarkozy aparecem com 28% e 25% dos votos, indicando uma margem mais estreita do que a de uma semana atrás, quando os candidatos tinham 29% e 24% da preferência, respectivamente. A terceira pesquisa, da Harris Interactive, amplia a dianteira de Hollande para 27,5%, ao mesmo tempo em que mostra o apoio a Sarkozy cair 1,5 ponto porcentual, para 26.5%.

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Os três levantamentos foram feitos entre quarta e quinta-feira.

Embora nenhum dos candidatos tenha os 50% necessários para garantir a vitória já no primeiro turno, Sarkozy precisará apresentar um forte desempenho neste fim de semana para melhorar suas chances de reeleição no segundo turno, marcado para 6 de maio.

Todas as pesquisas indicam a vitória de Hollande na segunda etapa da disputa. As da BVA e CSA dão 57% dos votos para Hollande, contra 43% para Sarkozy. Já o levantamento da Harris dá a Hollande 54% de preferência do eleitorado, com Sarkozy ficando com os demais 46%.

Além disso, a possibilidade de Sarkozy conseguir mudar a opinião de parte dos eleitores parece limitada. Entre os franceses pesquisados pela Harris, 90% disseram estar firmes em relação a sua opção para o segundo turno.

A legislação francesa proíbe a divulgação de pesquisas eleitorais entre a noite de sábado e a noite de domingo. As informações são da Dow Jones.

O apoio público aos dois principais partidos políticos da Grécia, o Socialista, ou Pasok, e o de centro-direita Nova Democracia, continua a diminuir algumas semanas antes das eleições, mostraram duas pesquisas neste sábado, enquanto os eleitores continuam a apoiar partidos menores que são na sua maioria contrários ao duro programa de austeridade do governo grego.

De acordo com uma pesquisa feita para o jornal Realnews, o Nova Democracia ganharia somente 25,4% dos votos se as eleições fossem realizadas hoje, enquanto o Pasok teria apenas 15,8% dos votos - e só após um ajuste a um grande número de eleitores indecisos.

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Levando em consideração os indecisos, o apoio declarado ao Nova Democracia é somente de 20,5% e do Pasok, de 12,7%.

A pesquisa mostrou que cerca de 10 partidos políticos podem cruzar o limiar mínimo de 3% para entrar no Parlamento nas eleições, previstas para 6 de maio, contra apenas cinco atualmente. A segunda pesquisa, para o jornal Eleftheros Typos, mostra que cerca de nove partidos poderiam ser representados na próximo Parlamento, enquanto o Nova Democracia deverá ficar com apenas 21,5% dos votos - e o Pasok, 15,5%.

As duas pesquisas confirmam tendências eleitorais recentes que sugerem que as eleições do próximo mês irão produzir um parlamento altamente fragmentado, com um grande número de pequenos partidos de esquerda e direita se opondo ao programa de austeridade atual, e com nenhum dos dois principais partidos capazes de formar uma maioria absoluta no governo.

Em vez disso, as eleições tendem a forçar os dois partidos - que se uniram em novembro passado para formar um governo interino um tanto frágil - de volta a uma nova coalizão. Mas, mesmo que a lei eleitoral grega permita que o maior partido do país receba uma bonificação de 50 cadeiras nos Parlamento, a nova coalizão do Nova Democracia e do Pasok só terá provavelmente uma pequena maioria na Casa, que tem 300 lugares.

Entre os outros partidos citados na pesquisa da Realnews, o Partido Comunista receberia 9,8% dos votos nas eleições, o nacionalista Laos (3,1%), a Coalizão de esquerda, ou Syriza (10,7%), o recém-formado Gregos Independentes (8,8%), o Esquerda Democrática (8,7%), o neonazista Golden Dawn (4,8%), os Verdes Ecologistas (3,6%) e o neoliberal Aliança Democrática (3,0%). As informações são Dow Jones.

Em razão da aproximação do pleito eleitoral 2012, candidatos e outros atores realizam fartamente pesquisas eleitorais com o objetivo de verificar a posição dos candidatos. Diante da pesquisa, os competidores decidem se serão ou não candidatos. O candidato que está na frente é previamente encorajado a se candidatar, pois as chances de vitória são reais.

Na dinâmica eleitoral, a posição do candidato nas pesquisas orienta basicamente as ações dos atores. Candidato na frente é candidato vitorioso. Se o candidato perder, após, obviamente, a abertura das urnas, foi a pesquisa que errou. Infelizmente, este raciocínio tão costumeiro no cotidiano da política, é falso.

Intenção de voto importa. Mas a intenção de voto analisada desprovida dos sentimentos dos eleitores não diz quase nada. Eleitores possuem sentimentos. Ou seja: eleitores sentem aflição, tem desejos, admira o outro, tem necessidades e sentem medo. Além disto, campanhas, ou melhor, estratégias eleitorais, mudam as escolhas dos eleitores. A conjugação das estratégias com os sentimentos representa a ação diante do sentir.  

O candidato X tem 42% das intenções de voto. Diante disto, alguém diz: “O nosso candidato é este”. Porém, 38% dos eleitores desejam mudança; 48% sentem medo do passado; 21% admiram o candidato Y, pois o consideram trabalhador; e 43% desejam um candidato que vem a representar o futuro da cidade.

Diante dos números sugeridos, constato que o candidato X, o favorito, representa o passado, apesar de ser bastante conhecido. Ele tem o apoio do atual prefeito, o qual não representa para os eleitores o futuro. Sendo assim, e em razão de que campanhas eleitores importam, assevero que o candidato X não é favorito. O favorito é Y, pois as circunstâncias lhe são favoráveis.  

Quando a pesquisa se resume a intenção de voto, ela é um engodo.     

Boas perguntas, boas estratégias. Boas pesquisas e boas estratégias, sucesso eleitoral. Estas relações de causalidades devem orientar os estrategistas. São comuns as pesquisas eleitorais que buscam verificar apenas três variáveis: Intenção de voto, Avaliação da administração do gestor e Principais problemas da cidade. Com os resultados em mãos, marqueteiros orientam os candidatos. E candidatos buscam apoios.

As variáveis sugeridas são importantes, mas não suficientes para possibilitar a construção de estratégias eleitorais e peças publicitárias. Lembro, mais uma vez, que os eleitores estão numa trajetória, e nesta eles recebem influências diversas e fazem as suas escolhas. Portanto, as perguntas contidas nos questionários precisam considerar a trajetória do eleitor.

Aspectos emocionais, imagem, sentimentos com a cidade e com a administração, identificação de conflitos entre atores, busca de fragilidades nos competidores e cenários eleitorais são variáveis necessárias que precisam ser avaliadas em um questionário eleitoral.

O estrategista precisa, diante das variáveis sugeridas, buscar regularidades. As regularidades representam a estabilidade nos resultados. Então, se uma resposta permanece presente com percentuais semelhantes em variadas pesquisas, isto significa que dado fato ou fenômeno está consolidado no eleitorado. Diante disto, é necessário que o estrategista considere o fato ou o fenômeno na construção de estratégias.

As regularidades nos percentuais dos candidatos, os quais precisam ser observados em variados cenários, fornecem ao estrategista indício do capital eleitoral do candidato. Neste caso, se o candidato X mantém, em variadas pesquisas e cenários, percentuais entre 30% a 34% de intenção de votos, isto significa que ele é um candidato com capital eleitoral consolidado entre os eleitores. Porém, uma indagação surge: O candidato X tem condições de crescer eleitoralmente?

Estratégias eleitorais eficientes conseguem mudar ou consolidar as escolhas dos eleitores. As conjunturas – política, social e econômica – não devem ser desprezadas na formulação das estratégias eleitorais e nem na formulação dos questionários de pesquisas.

Boas pesquisas, boas estratégias. Boas estratégias, sucesso eleitoral.      

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