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A Câmara dos Deputados deixou para a próxima semana a discussão do projeto do novo Código de Processo Civil. A matéria estava na pauta desta semana, mas a Ordem do Dia foi cancelada devido à obstrução prometida por alguns partidos.

A proposta visa dar mais rapidez às ações civis, o que inclui o direito de família, do consumidor, trabalhistas, entre outras. Uma das medidas permitirá que as ações semelhantes sejam agrupadas e recebam decisões autônomas. Isso poderá ocorrer, por exemplo, com contestações de contrato de adesão.  As ações coletivas também serão facilitadas. O projeto também obriga os juízes a seguir a jurisprudência e impõe multa no caso de recursos meramente protelatórios.

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O novo projeto também destaca a conciliação como estratégia para diminuir o número de ações pendentes. Assim, a fase inicial do processo começará com a tentativa de consenso entre as partes, com a ajuda de mediadores e conciliadores. A ideia é conseguir um acordo antes da instauração da ação judicial propriamente dita.

O novo CPC foi elaborado por uma comissão de juristas do Senado em 2009 e aprovado pelos senadores em 2010. A proposta foi aprovada em comissão especial da Câmara em julho. O presidente da Casa, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), é um dos que apoiam a aprovação da matéria.

O Congresso Nacional se reúne na noite desta terça-feira (20) para a apreciação de vetos presidenciais. Essa é a primeira sessão após a aprovação de novas regras para a análise dos vetos. Ao todo, 127 estão na pauta. Trata-se de projetos de lei sancionados parcialmente ou que foram integralmente vetados pela presidente Dilma Rousseff, desde o dia 9 de julho.

Os vetos tratam da extensão do Programa Universidade para Todos (ProUni) às instituições municipais de ensino superior; da desoneração de produtos da cesta básica; da redução das alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins; da regulamentação do exercício da medicina, o chamado Ato Médico; da extinção da multa de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), em caso de demissão injustificada; e de mudanças no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

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Se nem todos os vetos forem votados na sessão desta terça, a pauta continuará trancada. Isso quer dizer que os parlamentares ficarão impedidos de votar outras matérias, inclusive a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Se isso acontecer, o Congresso não terá tempo de votar a LDO antes que o governo encaminhe a proposta orçamentária para 2014, o que deve ocorrer até o dia 31 de agosto.

O trancamento da pauta por vetos presidenciais consta da Resolução nº 1 de 2013, aprovada pelo Parlamento no primeiro semestre deste ano, para pôr fim à questão da não apreciação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional. A resolução estabelece que o prazo para decisão sobre os vetos será 30 dias após a sua chegada Senado, sob pena de a pauta da Casa ser trancada e impedir a votação de qualquer matéria.

A resolução estabelece que sua aplicação se dará para a apreciação dos vetos publicados a partir de 1º de julho de 2013. A medida estabelece também que a apreciação dos vetos ocorrerá em sessões do Congresso a serem convocadas para a terceira terça-feira de cada mês, impreterivelmente. Fixa, ainda, que se por qualquer motivo a sessão não ocorrer, será convocada nova sessão conjunta da Câmara e do Senado para a terça-feira seguinte.

Com informações da Agência Brasil.

A Câmara dos Deputados deve votar nesta semana o projeto do novo Código de Processo Civil. A inclusão na pauta do plenário foi garantida pelo presidente da Casa, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Mas ainda será preciso haver um acordo entre os líderes partidários para a votação.

A proposta visa dar mais rapidez às ações civis, o que inclui o direito de família, do consumidor, trabalhistas, entre outras. Uma das medidas permitirá que as ações semelhantes sejam agrupadas e recebam decisões autônomas. Isso poderá ocorrer, por exemplo, com contestações de contrato de adesão.  As ações coletivas também serão facilitadas. O projeto também obriga os juízes a seguir a jurisprudência e impõe multa no caso de recursos meramente protelatórios.

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O novo projeto também destaca a conciliação como estratégia para diminuir o número de ações pendentes. Assim, a fase inicial do processo começará com a tentativa de consenso entre as partes, com a ajuda de mediadores e conciliadores. A ideia é conseguir um acordo antes da instauração da ação judicial propriamente dita.

O novo CPC foi elaborado por uma comissão de juristas do Senado em 2009 e aprovado pelos senadores em 2010. A proposta foi aprovada em comissão especial da Câmara em julho.

Depois de meses sem fazer qualquer sessão para a apreciação de vetos presidenciais, o Congresso Nacional reúne-se na próxima terça-feira (20), no plenário da Câmara, para votar 127 vetos. Trata-se de seis em projetos de lei sancionados parcialmente ou que foram integralmente vetados pela presidente Dilma Rousseff, desde o dia 9 de julho.

Os vetos tratam da extensão do Programa Universidade para Todos (ProUni) às instituições municipais de ensino superior, da desoneração de produtos da cesta básica; da redução das alíquotas do PIS/Pasep e da Cofins, da regulamentação do exercício da medicina, o chamado Ato Médico; da extinção da multa de 10% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), em caso de demissão injustificada, e de mudanças no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

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Se na sessão do dia 20 não forem apreciados todos os vetos, a pauta continuará trancada até a conclusão da votação. Isso impediria a deliberação sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) até o final da votação dos vetos presidenciais. Com isso, o governo poderá ter que encaminhar ao Congresso Nacional a proposta orçamentária para 2014 sem a aprovação da LDO, que serve de base para a elaboração do Projeto de Lei do Orçamento Geral da União (OGU) para o ano que vem. A data limite para apresentação da proposta de OGU ao Congresso é 31 de agosto.

O trancamento da pauta por vetos presidenciais consta da Resolução nº 1 de 2013, aprovada pelo Parlamento no primeiro semestre deste ano, para pôr fim à questão da não apreciação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional. A resolução estabelece que o prazo para decisão sobre os vetos será 30 dias após a sua chegada Senado, sob pena de a pauta da Casa ser trancada e impedir a votação de qualquer matéria.

A resolução estabelece que sua aplicação se dará para a apreciação dos vetos publicados a partir de 1º de julho de 2013. A medida estabelece também que a apreciação dos vetos ocorrerá em sessões do Congresso a serem convocadas para a terceira terça-feira de cada mês, impreterivelmente. Fixa, ainda, que se por qualquer motivo a sessão não ocorrer, será convocada nova sessão conjunta da Câmara e do Senado para a terça-feira seguinte.

Depois da resolução que impôs um novo rito para a análise de vetos presidenciais, o Congresso Nacional se reunirá pela primeira vez na próxima semana para apreciações. Na pauta, matérias polêmicas como a Lei do Ato Médico, as novas regras do Fundo de Participação dos Estados e a extinção da multa adicional de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), nos casos de demissão sem justa causa.

A partir de agora, os vetos publicados desde 1º de julho de 2013 terão que ser apreciados em 30 dias. Se o prazo não for cumprido, a pauta do Congresso ficará trancada, ou seja, nenhuma outra votação poderá ser realizada.

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No início de julho, o Congresso arquivou 1.478 dispositivos vetados pela Presidência da República. Outros 1.700 continuam pendentes e dependerão de acordos entre os partidos para serem votados. Estão nesta lista a nova Lei dos Portos, o Código Florestal e o Fator Previdenciário.

A Câmara dos Deputados deve votar na próxima semana o projeto do novo Código de Processo Civil. A inclusão na pauta do plenário foi garantida pelo presidente da Casa, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Mas ainda será preciso haver um acordo entre os líderes partidários para a votação.

A proposta visa dar mais rapidez às ações civis, o que inclui o direito de família, do consumidor, trabalhistas, entre outras. Uma das medidas permitirá que as ações semelhantes sejam agrupadas e recebam decisões autônomas. Isso poderá ocorrer, por exemplo, com contestações de contrato de adesão.  As ações coletivas também serão facilitadas. O projeto também obriga os juízes a seguir a jurisprudência e impõe multa no caso de recursos meramente protelatórios.

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O novo projeto também destaca a conciliação como estratégia para diminuir o número de ações pendentes. Assim, a fase inicial do processo começará com a tentativa de consenso entre as partes, com a ajuda de mediadores e conciliadores. A ideia é conseguir um acordo antes da instauração da ação judicial propriamente dita.

O novo CPC foi elaborado por uma comissão de juristas do Senado em 2009 e aprovado pelos senadores em 2010. A proposta foi aprovada em comissão especial da Câmara em julho.

Com informações da Agência Câmara.

A Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição 565/06, que trata sobre o orçamento impositivo. A matéria recebeu 378 votos a favor e 48 contra. Também foram registradas 13 abstenções. A PEC precisa ainda ser votada em segundo turno, o que deve ocorrer na próxima semana.

O texto votado foi o mesmo aprovado pela comissão especial na semana passada, que visa garantir a execução obrigatória das emendas parlamentares individuais no Orçamento da União enquadradas em programação prioritária definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A PEC mantém o limite de 1% da receita corrente líquida destinada para as emendas.

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De acordo com o texto da comissão, caso seja necessário haver contingenciamento devido ao não cumprimento da meta de superávit primário, as emendas parlamentares serão cortadas em percentual igual ou inferior ao que incidir sobre as despesas chamadas discricionárias (aquelas que o governo pode optar por não executar).

Entre os deputados pernambucanos, apenas João Paulo (PT) e Sílvio Costa (PTB) votaram contra a proposta. A favor votaram Anderson Ferreira (PR), Augusto Coutinho (DEM), Bruno Araújo (PSDB), Cadoca (PSC), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Coelho (PSB), Jorge Corte Real (PTB), José Augusto Maia (PTB), José Chaves (PTB), Luciana Santos (PCdoB), Mendonça Filho (DEM), Paulo Rubem (PDT), Pedro Eugênio (PT), Raul Henry (PMDB), Ségio Guerra (PSDB), Severino Ninho (PSB), Vilalba (PRB) e Wolney Queiroz (PDT).

Os deputados também aprovaram um estaque do PMDB, por 360 votos a 18 e 6 abstenções, retirou do texto a parte que vinculava a execução das emendas à sua presença no anexo de metas e programações prioritárias constantes da LDO. A ideia foi evitar um possível veto ao anexo que inviabilize a execução das emendas.

Após a aprovação em segundo turno, a matéria seguirá para o Senado, onde também passará por duas votações. Se os senadores fizerem alguma mudança, a matéria retornará à Câmara para mais dois turnos. Após isso, a PEC será promulgada pelo Congresso e integrada à Constituição.

A votação do orçamento impositivo era uma reivindicação constante dos parlamentares e foi uma promessa de campanha do então candidato à presidência da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que se empenhou pessoalmente em todas as negociações. “Esta matéria não é vitória do governo, não é derrota do governo, não é vitória de quem quer que seja. É uma vitória do Parlamento”, disse ele, que sempre defendeu a independência das decisões do Parlamento. Já o governo é contra a matéria.

Os deputados terão uma sessão extraordinária na noite desta terça-feira (12) para votarem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do orçamento impositivo. O governo tenta negociar mudanças no texto do relator, deputado Edio Lopes (PMDB-RR).

A proposta é uma reivindicação antiga dos parlamentares. O que eles querem é que o orçamento aprovado pelo Congresso seja executado como previsto. O que acontece atualmente é que o governo federal o executa da maneira que achar mais conveniente e, por isso, muitas emendas dos parlamentares inseridas na proposta não são executadas ou são liberadas conforme decisão do Executivo.

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Na semana passada, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), contrariou o governo e manteve a matéria na pauta. O líder do PT, José Guimarães (CE), sugere uma mudança nesta questão das emendas. Segundo ele, seguindo as regras do relatório atual, cada parlamentar teria quase R$ 12 milhões para emendas. Ele propõe o teto de R$ 5 milhões, com o restante vinculado a programas de Educação, Saúde e ao Programa de Aceleração do Crescimento.

Sessão ordinária
A votação do projeto de lei que destina os royalties do petróleo para a saúde e educação depende da retirada de urgência de três propostas na Câmara dos Deputados. A matéria está prevista na pauta da próxima semana.

Para isso, o governo deve autorizar a retirada da urgência do novo Código de Mineração (PL 5807/13). O mesmo deve ocorrer com o PL 3471/12, que dá anistia para as Santas Casas de Misericórdia, e com o PL 5740/13, que cria a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

Com isso, o caminho estará aberto para a votação dos royalties. Na Câmara, o texto base do projeto dos royalties já foi aprovado (mantendo as determinações da Casa, em detrimento do que foi aprovado pelos senadores), mas faltam quatro destaques. A proposta dos deputados é de que 75% dos recursos obtidos pela União, estados e municípios sejam destinados à educação. Os outros 25% irão para a saúde.

Nesse caso, para a União valem quaisquer contratos (concessão, partilha ou cessão onerosa) já existentes e os referente a poços que entrem em operação comercial após 3 de dezembro de 2012. Para os estados e municípios, os recursos para os dois setores serão considerados a partir da mesma data.

A votação do projeto de lei que destina os royalties do petróleo para a saúde e educação depende da retirada de urgência de três propostas na Câmara dos Deputados. A matéria está prevista na pauta da próxima semana.

Para isso, o governo deve autorizar a retirada da urgência do novo Código de Mineração (PL 5807/13). O mesmo deve ocorrer com o PL 3471/12, que dá anistia para as Santas Casas de Misericórdia, e com o PL 5740/13, que cria a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

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Com isso, o caminho estará aberto para a votação dos royalties. Na Câmara, o texto base do projeto dos royalties já foi aprovado (mantendo as determinações da Casa, em detrimento do que foi aprovado pelos senadores), mas faltam quatro destaques. A proposta dos deputados é de que 75% dos recursos obtidos pela União, estados e municípios sejam destinados à educação. Os outros 25% irão para a saúde.

Nesse caso, para a União valem quaisquer contratos (concessão, partilha ou cessão onerosa) já existentes e os referente a poços que entrem em operação comercial após 3 de dezembro de 2012. Para os estados e municípios, os recursos para os dois setores serão considerados a partir da mesma data.

A Câmara dos Deputados adiou para a próxima semana a votação do projeto de lei que destina os royalties do petróleo para a saúde e educação. Como a matéria tramita com urgência constitucional, a expectativa anterior é de que a votação fosse concluída nesta semana, mas os parlamentares estão dando prioridade ao orçamento impositivo, definição que refletirá na votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Na Câmara, o texto base do projeto dos royalties já foi aprovado (mantendo as determinações da Casa, em detrimento do que foi aprovado pelos senadores), mas faltam quatro destaques. A proposta dos deputados é de que 75% dos recursos obtidos pela União, estados e municípios sejam destinados à educação. Os outros 25% irão para a saúde.

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Nesse caso, para a União valem quaisquer contratos (concessão, partilha ou cessão onerosa) já existentes e os referente a poços que entrem em operação comercial após 3 de dezembro de 2012. Para os estados e municípios, os recursos para os dois setores serão considerados a partir da mesma data.

Apesar da posição contrária do governo, a Câmara deve votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do orçamento impositivo ainda nesta semana. O líder do PT, José Guimarães (CE), ainda tentou adiar a votação para a próxima semana para ter mais tempo para discussões e acordos, mas o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), manteve a apreciação para esta quarta-feira (7).

Mais cedo, Alves já havia dito que a votação ocorreria essa semana e que, inclusive, gostaria que a comissão especial que analisa a PEC votasse a proposta na tarde desta terça-feira (6) para a matéria seguir para o plenário. "Eu acho que esse toma lá dá cá dessas emendas depõe muito contra o governo. Um governo democrático não pode ter esse perfil em relação a essa questão. E o Parlamento não pode se submeter a esse toma lá dá cá. Eu espero que isso se resolva o mais rapidamente possível", disse.

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Diante disso, Guimarães pretende propor alternativas em cima do texto que já foi apresentado na comissão especial. Segundo ele, seguindo as regras do relatório atual, cada parlamentar teria quase R$ 12 milhões para emendas. Ele vai propor o teto de R$ 5 milhões, com o restante vinculado a programas de Educação, Saúde e ao Programa de Aceleração do Crescimento.

O líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), também quer mais tempo para discussão.  “O presidente quer votar, achamos que quando a coisa se torna impositiva acaba a barganha, a chantagem, a pressão ou qualquer outra coisa que possamos entender. É uma boa saída. Mas porque só para emendas parlamentares tem que ser impositivo? Essa é a grande questão que merece uma discussão a mais antes de ser votada a matéria”, considerou.

De fato, a aprovação do orçamento impositivo é uma reivindicação antiga dos parlamentares. O que eles querem é que o orçamento aprovado pelo Congresso seja executado como previsto. O que acontece atualmente é que o governo federal o executa da maneira que achar mais conveniente e, por isso, muitas emendas dos parlamentares inseridas na proposta não são executadas ou são liberadas conforme decisão do Executivo.

Com a pauta trancada pelo projeto dos royalties do petróleo, a Câmara dos Deputados deve dar prioridade ao assunto nesta semana. O texto base já foi aprovado (mantendo as determinações já aprovadas na Casa, em detrimento do que foi aprovado pelos senadores), mas faltam quatro destaques.

A matéria tramita com urgência constitucional. A proposta da Câmara é de que 75% dos recursos obtidos pela União, estados e municípios sejam destinados à educação. Os outros 25% irão para a saúde.

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Nesse caso, para a União valem quaisquer contratos (concessão, partilha ou cessão onerosa) já existentes e os referente a poços que entrem em operação comercial após 3 de dezembro de 2012. Para os estados e municípios, os recursos para os dois setores serão considerados a partir da mesma data.

Prioridades
Outro projeto que tranca a pauta e também tem urgência constitucional é o que estabelece o Novo Código de Mineração. Na verdade, são dois projetos sobre o mesmo assunto que tramitam em conjunto. Ao que tudo indica, os líderes pedirão a retirada da urgência, para que a comissão mista possa debater mais o tema, que é complexo. O relator da proposta, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), prevê votação da matéria em outubro.

O projeto de lei 5900/13, que torna corrupção um crime hediondo, também é uma das prioridades. A proposta torna hediondos vários delitos contra a administração pública, como a corrupção ativa e passiva, concussão (receber dinheiro indevido ou obter vantagens), peculato (funcionário que usa a esfera pública em benefício próprio) e excesso de exação (um subtipo de concussão). Além disso, ela aumenta as penas e dificulta benefícios para condenados.

Os deputados ainda estarão envolvidos com a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014, que ainda está na fase de votação do relatório preliminar na comissão mista.

O Senado retornou às sessões plenárias nesta quinta-feira (1º) em clima de negociação para a votação da pauta prioritária, bem como de matérias de interesse do governo.

Entre as propostas, está a que institui o Programa Passe Livre Estudantil, de autoria do presidente da Casa, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). A matéria propõe a gratuidade do transporte público coletivo para estudantes. Se for aprovada como está, a medida beneficiará alunos dos ensinos fundamental, médio e superior.

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Também está na pauta do plenário a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 20/2013, do senador Paulo Paim (PT-RS), que acaba com o voto secreto em exame de indicações de autoridades, cassação de mandatos e vetos. A proposta já foi aprovada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Neste mês, os senadores também deverão votar a proposta do Plano Nacional de Educação (PNE), que apresenta dez diretrizes e 20 metas que servirão de referência para todos os níveis de ensino num prazo de dez anos. De acordo com o texto atual, o volume de recursos da União no setor deve aumentar gradativamente no período, até alcançar 10% do PIB.

Várias reuniões entre líderes partidários estão marcadas para a próxima semana para conseguir um acordo para essas matérias.

Concluir a votação do projeto dos royalties do petróleo é uma das prioridades na Câmara neste segundo semestre legislativo. O texto base já foi aprovado (mantendo as determinações já aprovadas na Casa, em detrimento do que foi aprovado pelos senadores), mas faltam quatro destaques.

Como o projeto de lei 323/07, que tramita com urgência constitucional, está trancando a pauta, esse será o primeiro item em votação. A proposta da Câmara é de que 75% dos recursos obtidos pela União, estados e municípios sejam destinados à educação. Os outros 25% irão para a saúde.

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Nesse caso, para a União valem quaisquer contratos (concessão, partilha ou cessão onerosa) já existentes e os referente a poços que entrem em operação comercial após 3 de dezembro de 2012. Para os estados e municípios, os recursos para os dois setores serão considerados a partir da mesma data.

Prioridades
Outro projeto que tranca a pauta e também tem urgência constitucional é o que estabelece o Novo Código de Mineração. Na verdade, são dois projetos sobre o mesmo assunto que tramitam em conjunto. Ao que tudo indica, os líderes pedirão a retirada da urgência, para que a comissão mista possa debater mais o tema, que é complexo. O relator da proposta, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), prevê votação da matéria em outubro.

O projeto de lei 5900/13, que torna corrupção um crime hediondo, também é uma das prioridades. A proposta torna hediondos vários delitos contra a administração pública, como a corrupção ativa e passiva, concussão (receber dinheiro indevido ou obter vantagens), peculato (funcionário que usa a esfera pública em benefício próprio) e excesso de exação (um subtipo de concussão). Além disso, ela aumenta as penas e dificulta benefícios para condenados.

Os deputados ainda estarão envolvidos com a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014, que ainda está na fase de votação do relatório preliminar na comissão mista. De fato, essa votação só irá prosseguir quando for definida a questão da apreciação dos vetos presidenciais. A primeira sessão do Congresso está marcada para o dia 20 de agosto.

Em destaque no plenário da Câmara, o projeto de lei 323/07, que trata sobre a destinação dos recursos dos royalties do petróleo à educação e à saúde, pode ter votação concluída nos próximos dias. Na semana passada, os deputados votaram o parecer do relator, o deputado André Figueiredo (PDT-CE), restando a análise dos destaques.

O parecer de Figueiredo mantém o texto da Câmara e rejeita a maioria das alterações feita no Senado. Mas, se aprovados, os destaques apresentados pelo PMDB retomam a redação do Senado.

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A principal diferença entre as duas versões é quanto ao uso dos recursos que serão alocados no Fundo Social, que receberá os royalties da União conseguidos com os contratos de concessão de áreas de pré-sal, com parcela do bônus de assinatura e por rendimentos obtidos com a venda da parcela de óleo que caberá ao governo federal nos contratos de partilha de produção.

Enquanto o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), mantém a confiança de que a votação do projeto será concluída nesta semana, o relator quer votar apenas em agosto, porque ele acredita que o governo tentará reverter a derrota nos destaques. “Podemos votar isso em agosto, com Casa cheia. Na terça-feira, não votaremos”, disse.

A proposta tramita em urgência constitucional e tranca a pauta da Câmara.

Plenário
Apenas após a aprovação do projeto dos royalties é que outras matérias poderão ser discutidas. O projeto de lei 5900/2013, que considera hediondos vários crimes contra a administração pública, é um dos que aguarda a abertura da pauta.

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) criticou, em pronunciamento no plenário do Senado, nesta sexta-feira (12), a não inclusão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/2013 na pauta prioritária da Casa. A matéria - de autoria do próprio senador - determina a cassação automática dos mandatos de parlamentares condenados por crimes de improbidade administrativa ou contra a administração pública.

Segundo ele, o presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o relator da matéria, Eduardo Braga (PMDB-AM), confirmaram que a matéria seria colocada em pauta, o que não ocorreu. "Tentaram me fazer de idiota. Eu pedi a um e pedi ao outro e eles diziam um que iria colocar em pauta e o outro que iria concluir o relatório. Mentira", criticou.

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Na justificação da proposta, o senador explica que ela evitará a "judicialização da política" e esclarecerá a matéria constitucional para evitar que o "parlamentar venha a perder o seu mandato em face de condenação criminal por delito de trânsito, por exemplo, ou mesmo em razão de alguns crimes menores".

Jarbas apresentou requerimento, com a assinatura da maioria dos líderes, para estabelecimento de calendário especial para a análise da PEC 18/2013. O requerimento deverá ser pautado no plenário na próxima terça-feira (16).

A Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira (9) o Estatuto da Juventude, que trata de direitos e políticas públicas voltadas a jovens entre 15 e 29 anos. Em tramitação na Casa desde 2004, o texto agora segue para sanção presidencial.

Os parlamentares aprovaram a maior parte das alterações que vieram do Senado, com exceção de três itens. A Câmara manteve transporte escolar progressivo a estudantes do ensino superior, e não apenas do ensino básico; e derrubou a necessidade de selo de segurança para a Carteira de Identificação Estudantil, que segundo os parlamentares contrários, poderia resultar em monopólio das entidades emissoras.

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O projeto do estatuto foi amplamente discutido durante toda a noite dessa terça-feira (9), e os debates ocorreram em duas etapas. Após apresentar parecer que resultou em vários questionamentos dos deputados, a relatora, deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), fez reformulações e apresentou uma versão mais consensual horas mais tarde.

Um dos pontos mantidos conforme o texto da Câmara é o que libera meia passagem a todos os estudantes entre 15 e 29 anos em viagens interestaduais, independentemente do motivo, conforme legislação federal, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. “Nós estamos devolvendo o meio passe a todos os estudantes, porque a conjuntura política mudou”, disse a relatora.

Por outro lado, foi aprovado texto do Senado que mantinha a reserva de vagas para estudantes no transporte interestadual, conforme ocorre com os idosos. São duas vagas gratuitas por veículo para jovens de baixa renda e mais duas com desconto de 50% para esses mesmos jovens.

Parlamentares do DEM e PPS, tentaram derrubar regra do Senado que previa emissão da Carteira Identificação Estudantil preferencialmente pela Associação Nacional de Pós-Graduandos, pela União Nacional dos Estudantes, pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e por entidades estudantis estaduais e municipais a elas filiadas. O destaque foi rejeitado por 268 votos contra 62 e 5 abstenções.

No final da sessão, ficou definido que a votação do projeto que distribui rendimentos da exploração do petróleo para a saúde e para a educação ficará para esta quarta-feira (10), a partir das 14h. Pela manhã, os parlamentares votarão a Medida Provisória 610, que trata de benefícios a atingidos pela seca. Aprovado nessa terça no Senado, o item passará a trancar a pauta.

O Senado intensifica o ritmo de votações nesta semana, com sessões deliberativas de segunda a sexta. Normalmente, há votações apenas nas terças, quartas e quintas, mas com uma pauta prioritária em reposta aos apelos feitos em manifestações por todo país a Mesa Diretora resolveu estender as análises para os outros dias.

Uma das matérias previstas na Ordem do Dia desta segunda (8) é a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/2011, que reduz o número de suplentes de senadores e mantém a proibição de haver eleição de suplente que seja cônjuge ou parente do candidato titular.

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Deve entrar na pauta a PEC 10/2013, de autoria do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que acaba com o foro privilegiado para autoridades nos casos de crimes comuns. Dessa forma, será seguido o princípio de isonomia e em caso de infrações penais comuns serão seguidas as regras processuais gerais. Atualmente, deputados federais, senadores, ministros e outras autoridades do Executivo e do Judiciário só podem ser processados e julgados em matéria criminal no Supremo Tribunal Federal (STF). Já os governadores e desembargadores são julgados no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Duas PECs de autoria de Humberto Costa (PT-PE) também devem ser votadas no Senado ainda neste primeiro semestre parlamentar. A proposta 75/2011 prevê a possibilidade de aplicação, a membros do Ministério Público, das penas de demissão e cassação de aposentadoria ou de disponibilidade pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Já a PEC 53/2011 exclui a pena de aposentadoria para magistrados.

Outra reivindicação das ruas é a votação da PEC 20/2013, que estabelece o fim do voto secreto no Parlamento. Com a medida, processos de votação como indicações de autoridades e chefes de missões diplomáticas; exoneração do procurador-geral da República antes do fim de seu mandato; perda de mandato de deputado federal ou senador por quebra de decoro ou condenação criminal definitiva; apreciação de vetos do presidente da República a projetos de lei aprovados pelo passarão a ser abertos e públicos.

Pauta prioritária
Após os protestos realizados em junho, o Senado definiu uma pauta prioritária para as votações. Do total de 23 matérias previstas, nove foram aprovadas.

O PLS 240/2013, que estabelece as novas regras para o Fundo de Participação dos Estados (FPE), o PLC 39/2013, que prevê sanções para empresas que participam de corrupção, e o PLC 3/2013, que estabelece o atendimento integral pelo SUS às mulheres vítimas de violência sexual, foram aprovados e aguardam sanção presidencial. Já PRS, que amplia as oportunidades para participação popular no processo legislativo, foi aprovado e enviado para promulgação. 

Outras matérias foram votadas no Senado e seguiram para a Câmara dos Deputados. É o caso do PLS 2014/2011, que torna a corrupção um crime hediondo; do PLS 105/2011, que estabelece o regime do Simples para advogados; da PEC 6/2012, que exige ficha limpa para o servidor público; do PLC 41/2013, que destina os royalties do petróleo para educação e saúde; e do PLS 129/2012, que altera a arrecadação de direitos autorais pelo Ecad.

O presidente do Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), arquivou 1.478 dispositivos vetados pela Presidência da República, entre um total de mais de três mil vetos pendentes de exame. A ação foi realizada nesta quarta-feira (3), em sessão conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados.

Todos esses vetos foram declarados prejudicados porque se referem a orçamentos já executados ou  a projetos que já foram revogados por outras leis. Havia um total de 3.172 vetos presidenciais na fila para análise. Com o arquivamento desse montante,  1.694 vetos continuam pendentes.

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Na próxima quarta-feira (10), será realizada uma reunião com os líderes partidários e o os presidentes das duas Casas, a fim de tentar definir os critérios que orientarão a apreciação dos demais vetos. "Dessa forma, a pauta de vetos vai andar no Congresso", frisou Calheiros.

Aprovado na semana passada pelo Senado, o projeto de lei 204/2011, que torna a corrupção um crime hediondo, deve ser votado nesta semana no plenário da Câmara. A apreciação da matéria deve ser confirmada após a reunião de líderes que será realizada nesta terça-feira (2) para definir os itens da pauta.

A proposta torna hediondos vários delitos contra a administração pública, como a corrupção ativa e passiva, concussão (receber dinheiro indevido ou obter vantagens), peculato (funcionário que usa a esfera pública em benefício próprio) e excesso de exação (um subtipo de concussão). Além disso, ela aumenta as penas e dificulta benefícios para condenados.

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Isso quer dizer que, se o PL for aprovado, os futuros condenados não terão mai direito a anistia, graça, indulto e liberdade sob pagamento de fiança. Também se torna mais rigoroso o acesso à liberdade condicional e à progressão de regimes.

De autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT), a matéria foi aprovada no Senado com emenda de José Sarney (PMDB-AP) que incluiu também o homicídio simples na lista de crimes hediondos. Para ser analisada ainda nesta semana, a Câmara deverá aprovar requerimento para tramitação em regime de urgência.

A classificação da corrupção como crime hediondo é uma das reivindicações feita por manifestantes de todo Brasil. Por isso, a matéria foi incluída na pauta prioritária do Congresso Nacional.

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