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O primeiro-suplente do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), Eduardo Lopes, também do PRB, tomou posse hoje do mandato no Senado que se estenderá até 2008. Pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Crivella se licenciou também do mandato na semana na última sexta-feira para assumir o cargo de ministro da Pesca.

A escolha de Crivella para a Pasta é atribuída à estratégia do governo da presidente Dilma Rousseff de facilitar o entendimento com os evangélicos e de assegurar o apoio do candidato do PRB à prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, ao candidato do PT, Fernando Haddad, num eventual segundo turno da eleição. Pela lei em vigor, Crivella pode deixar o ministério e reassumir o mandato parlamentar na hora em que quiser.

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A posse de Lopes eleva para 14 o total de senadores "sem votos", cuja representatividade é alvo de questionamentos. O nome dos suplentes consta das chapas dos titulares ao Senado, mas não tem peso na eleição ou derrota do candidato. Daí porque, não raro, são escolhidos para a vaga nomes de familiares, financiadores de campanha e pessoas ligadas a áreas de interesse do titular. Aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma proposta proibindo parentes como suplentes e obrigando a realização de nova eleição no caso de morte do titular está engavetada desde 2007 e não há previsão para sua votação.

O novo ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella (PRB-RJ), disse hoje durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto que vai aprender rápido a colocar a "minhoca no anzol". Em entrevista à rádio Estadão/ESPN, Crivella admitiu que apesar de nomeado para o Ministério da Pesca, não sabe colocar uma minhoca no anzol. Ele assume no lugar de Luiz Sérgio (PT-RJ), que retorna para a Câmara.

"Colocar minhoca no anzol a gente aprende rápido, pensar nos outros é mais difícil. Muitas vezes, Deus, Ele não chama os mais qualificados, não escolhe os mais qualificados, mas sempre Deus qualifica os escolhidos", discursou o novo ministro, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. "Esse é o espírito do nosso governo: pensar nos outros".

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A entrada de Crivella na Esplanada dos Ministérios é uma forma de a presidente Dilma Rousseff aproximar-se da bancada evangélica e fortalecer a candidatura do pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que tem sido alvo de religiosos que criticam o kit anti-homofobia preparado durante sua gestão no Ministério da Educação.

"Me senti imensamente grato e honrado (com o convite de Dilma para assumir a pasta), embora confesso que a minha primeira reação tenha sido de surpresa, e o meu primeiro movimento, o de sugerir o nome de um outro próximo do meu partido", disse Crivella, sem dizer qual foi o nome sugerido.

Em discurso na cerimônia, a presidente Dilma Rousseff fez referência à declaração de Crivella. "O senador Crivella tem toda razão, a gente aprende a colocar a minhoca no anzol, o que é difícil de aprender é de fato governar para todos os brasileiros. Esse País, afinal de contas, levou alguns séculos para respeitar todos os cidadãos brasileiros, nunca nós podemos esquecer que temos um legado de escravidão e exclusão no nosso País", disse a presidente.

A presidente Dilma Rousseff emocionou-se hoje durante a cerimônia de posse do novo ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella (PRB-RJ). Dilma ficou com a voz embargada e chegou a interromper o discurso no momento em que se despedia de Luiz Sérgio (PT-RJ), que deixou a pasta e retorna para a Câmara dos Deputados.

"Ao longo do caminho, muitas vezes somos obrigados a prescindir de grandes colaboradores. Há uma pessoa nesta cerimônia que merece todas as minhas homenagens e os meus mais calorosos agradecimentos", disse Dilma, que fez uma pausa, emocionada, e foi aplaudida.

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"Quero agradecer ao Luiz Sérgio. Obrigado. Você foi é um amigo, um parceiro, e compreende a natureza de um governo de coalizão, assim como a dedicação que a política muitas vezes acaba nos impor em nome dos interesses do País, você prestou relevantes serviços ao governo durante o governo do presidente Lula, na campanha que nos trouxe ao poder e nos cargos que assumiu no nosso governo", disse a presidente.

A entrada de Crivella na Esplanada dos Ministérios é uma forma de a presidente Dilma Rousseff aproximar-se da bancada evangélica e fortalecer a campanha do pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, que tem sido alvo de religiosos que criticam o kit anti-homofobia preparado durante sua gestão no Ministério da Educação.

A presidente Dilma Rousseff aproveitou a cerimônia de posse da nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, para enquadrá-la publicamente e deixar claro o recado de que convicções pessoais devem se subordinar, agora, às políticas de governo. Foi uma forma de evitar mais polêmica e acalmar os ânimos da bancada religiosa no Congresso Nacional, que já preparou a artilharia contra Eleonora por conta de declarações sobre aborto.

"Tenho certeza, que meu governo ganha hoje uma lutadora incansável e inquebrantável pelos direitos das mulheres. Uma feminista que respeitará seus ideais, mas que vai atuar segundo as diretrizes do governo em todos os temas sobre os quais terá atribuição", discursou Dilma. A numerosa plateia, que até então era só aplausos, silenciou-se com a fala de Dilma.

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Em recentes declarações, Eleonora disse que considera o aborto uma questão de saúde pública, assim como o crack e outras drogas - para ela, esse assunto não é uma questão ideológica. Antes da posse, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) convocou pelo Twitter que a bancada de evangélicos se unisse "para combater a abortista que nomearam ministra".

O aborto volta à agenda do Palácio do Planalto após assombrar a campanha de Dilma pela presidência da República, em 2010. Pressionada por religiosos, a então candidata chegou a assinar carta em que dizia ser pessoalmente contra o aborto, além de defender a manutenção da legislação atual sobre o assunto.

Hoje, Eleonora aproveitou o discurso de posse para criticar a disseminação de "padrão sexista" em salas de aula, programas de entretenimento e serviços públicos de saúde. "Não se pode aceitar que, ainda hoje, quando temos uma mulher no mais alto cargo do executivo brasileiro, mulheres sejam vistas como meros objetos sexuais, que morram durante a gravidez, que tenham seus direitos reprodutivos e sexuais desrespeitados", afirmou.

A socióloga assume a pasta no lugar de Iriny Lopes, que retorna à Câmara dos Deputados e deve disputar a Prefeitura de Vitória (ES) em outubro. Antes dela, o petista Fernando Haddad deixou o Ministério da Educação para tocar a campanha pela Prefeitura de São Paulo.

"Eu considero que eu escolhi a Eleonora por vários motivos, mas, sobretudo, pelo conjunto da obra", disse Dilma. "Tenho absoluta certeza que a Eleonora é capaz de assegurar, dentro da diversidade que é o nosso país, que todas as situações sejam consideradas, porque, quando nós assumimos o governo, nós governamos para todos os brasileiros e brasileiras, sem distinções políticas, religiosas ou de qualquer outra ordem", prosseguiu a presidente, em outro aceno para acalmar evangélicos e católicos.

A nova ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, relembrou nesta sexta-feira a passagem no presídio Tiradentes, em São Paulo, ao lado da presidente Dilma Rousseff, durante cerimônia de posse no Palácio do Planalto. Eleonora, no entanto, ressaltou que a sua vida não "foi só na cadeia" e defendeu ter currículo para desempenhar a nova função.

"Quando cheguei ao presídio Tiradentes, a senhora (dirigindo-se à presidente Dilma Rousseff) estava lá e me abraçou com um afeto que durante minha vida inteira ficou marcado. Senhora presidenta, a minha vida não foi só na cadeia. Tenha certeza de que o meu currículo acadêmico como docente e pesquisadora há mais de 30 anos me credencia e me dá suporte e segurança para desempenhar esse novo cargo", disse a nova ministra.

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Eleonora foi presa, torturada e conviveu com Dilma na chamada "Torre das Donzelas" do presídio Tiradentes, que recebeu prisioneiras políticas do regime militar. "Quero neste momento com muita emoção, muita tristeza render minhas homenagens às mulheres e aos homens, jovens que tombaram na luta contra a ditadura", afirmou a nova ministra durante a cerimônia, sendo ovacionada pelo público.

Eleonora é socióloga, professora titular de saúde coletiva e pró-reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Seu currículo inclui doutorado em ciência política pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutorado na Universidade de Milão em saúde e trabalho das mulheres. Ela substitui Iriny Lopes, que volta para a Câmara dos Deputados e deve disputar a Prefeitura de Vitória em outubro.

Com a mudança ministerial, Dilma deseja dar ainda mais visibilidade à questão feminina, que tem sido um dos temas centrais da sua política de governo, tanto em discursos quanto na própria distribuição de cargos.

Em seu discurso de posse, Eleonora destacou a importância de políticas públicas para segmentos de mulheres, como as trabalhadoras domésticas, garis, pescadoras. A ministra também condenou a disseminação de um "padrão sexista" em salas de aula, programas de entretenimento e serviços públicos de saúde, criticando que as mulheres sejam vistas como "meros objetos sexuais, não tenham seus esforços reconhecidos e tenham seus direitos reprodutivos e sexuais desrespeitados".

Toma posse na próxima sexta-feira (3) a nova diretora da Sociedade Brasileira de Cardiologia – Pernambuco, a Dra. Sílvia Martins, que comandará a instituição pelos próximos dois anos. A nova diretora receberá o cargo pelo presidente Dr. Carlos Melo. O evento ocorrerá no auditório Enio Cantarelli, no Procape, às 19h30. Após o encerramento da solenidade, será oferecido um coquetel aos presentes.

Em paralelo a festa de posse, a SBC-PE vai realizar, nos dias três e quatro de fevereiro, no mesmo auditório, o seu I Curso de Cardiointensivismo, sempre das 8h às 18h. Segundo Dr. Fernando Sales, coordenador do curso, a programação será formada por quatro conferências e sete mesas-redondas com a presença de cinco convidados de outros estados.

Participantes - Prof° Dr. Ari Timerman e o Prof° Dr. Carlos Gun, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – SP, o Dr. Haggéas Fernandes e o Dr. Nelson Akamine, do Hospital Israelita Albert Einstein, e o Prof° Dr. Clóvis Arns, do Hospital das Clínicas UFPR.

Mais informações sobre o I Curso de Cardiointensivismo pelo telefone 3221.5743.

O novo ministro da Educação, Aluizio Mercadante, quer criar uma residência para estudantes de licenciatura - a exemplo do que ocorre com médicos. Em sua posse, na noite desta terça-feira, Mercadante já começou a vender os programas em que deve investir na sua gestão. A "residência" dos professores deve ser sua peça central. A ideia, lançada no discurso. "Só se forma o professor botando a mão na massa, na sala de aula", afirmou. A intenção do novo ministro é que o estudante de licenciatura, antes de ser aprovado para dar aulas em qualquer lugar, passe um período dentro das escolas públicas, como professor-assistente ou mesmo para apoio aos alunos.

Apesar de ainda incipiente, a ideia encantou secretários estaduais e municipais de educação. O novo ministro também quer ver os melhores professores das redes públicas dando aulas nas regiões e escolas com os piores índices de qualidade. A troca, afirmou, ajudaria a romper um ciclo vicioso em que os melhores professores recebem sempre as melhores escolas e os melhores alunos.

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Essa mudança, no entanto, já não é tão simples. Até hoje nenhum Estado ou município e nem mesmo o governo federal encontrou uma fórmula para avaliar os professores e descobrir quais deles são os melhores. Qualquer forma de avaliação encontra uma ferrenha resistência dos docentes.

Mercadante também anunciou, no seu discurso, outras duas propostas que recebeu praticamente prontas de Haddad. Uma delas é o Pronacampo, um conjunto de projetos para tentar melhorar a educação no campo. Outro, chama-se Alfabetização na Idade Certa, uma proposta de centrar esforços na educação de crianças até oito anos, em fase de alfabetização. "Se essa criança não aprende a ler até os oito anos você corre um grande risco de perdê-la depois", afirmou o ministro.

A presidente Dilma Rousseff começou seu discurso na cerimônia de posse dos novos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, e da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, fazendo elogios ao seu antecessor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, presente à solenidade. "Lula mudou de forma significativa a qualidade do desenvolvimento econômico no nosso País", disse, referindo-se aos avanços alcançados no governo Lula no que se refere à distribuição de renda, ampliação de oportunidades, produção de ciência, tecnologia, inovação e na melhoria da qualidade de educação.

Dilma afirmou ser o ato de posse dos novos ministros um dos mais importantes do seu governo. "Esta é uma cerimônia especial porque nós sabemos o que significa a educação e a ciência e tecnologia na trajetória do nosso País". Ela completou ainda que o grande instrumento de construção do futuro do Brasil passa necessariamente pela ampliação de oportunidades e qualidade da educação.

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A presidente voltou a citar o governo Lula, afirmando que a grande característica do projeto que hoje ela dá continuidade "é o fato de termos de dar conta de atividades tão complexas quanto melhorar a qualidade de vida da população brasileira por meio da distribuição de renda e a elevação de milhões de pessoas à condição de classe média".

Dilma destacou ainda que não se considerava antes como "estratégia de desenvolvimento tirar as pessoas da miséria, eliminar certo nível de diferença de renda", que tornava o Brasil como um dos mais desiguais do mundo. Para a presidente, o País teve um salto com o compromisso do governo com a educação. "Mudamos de patamar", disse.

A presidente Dilma Rousseff dará posse às 15 horas ao novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, no lugar de Fernando Haddad, que deixa o Ministério para disputar a Prefeitura de São Paulo pelo PT.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável pela candidatura de Haddad, deve prestigiar a cerimônia. Agora pela manhã, Dilma dá continuidade à reunião setorial "Cidadania e Movimentos Sociais". Às 17 horas, ela despacha com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

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A posse do ex-governador Jader Barbalho (PA) no Senado fortalece o PMDB e reforça o time fiel ao presidente do Senado, José Sarney (AP), e ao líder do partido na Casa, Renan Calheiros (AL). Jader chega como aliado de peso de Renan, num momento em que sua liderança é contestada pelo chamado G8 - grupo de oito senadores que aportaram no início do ano e reivindicam voz e poder decisório na bancada.

A bancada peemedebista começou o ano com 21 titulares e acabou reduzida a 17, dos quais oito questionam a liderança de Renan. Um dos expoentes do grupo, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) defende que haja nova eleição de líder no ano que vem, enquanto Renan espera continuar no cargo por mais um ano a fim de se cacifar para a sucessão presidencial na Casa em 2013.

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É nesse cenário que Jader fará diferença. Homem forte do PMDB - foi presidente da legenda, presidente do Senado e líder da bancada - Jader não vai disputar espaço com Renan nem com Sarney num primeiro momento. O papel de Jader será outro: político experiente e hábil articulador, ele está pronto para defender o projeto de poder de Sarney e Renan, que empunharam armas para apressar o desfecho de seu julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). "Entro no fim da fila, como um recruta, venho colaborar", declarou em coletiva após a sua posse.

Até então, Renan havia perdido dois aliados - Wilson Santiago (PMDB-PB) e Gilvam Borges (PMDB-AP) - por determinação do Supremo, que mandou dar posse a eleitos barrados pela Lei da Ficha Limpa: Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e João Capiberibe (PSB-AP). Jader Barbalho reivindicava a mesma prerrogativa, mas a cúpula do PMDB teve de entrar em campo para apressar o julgamento do aliado no Supremo. O salvo-conduto para a posse de Jader saiu há três semanas, após pressão ostensiva da cúpula do PMDB.

Brasília –  O ano judiciário do Supremo Tribunal Federal (STF) será encerrado nesta segunda-feira (19) com a posse da ministra Rosa Weber, que assume a 11ª vaga da Corte. A cadeira está vaga desde agosto, quando a ministra Ellen Gracie optou por se aposentar sete anos antes da idade limite para a saída compulsória. A posse de Weber será às 10h, na sede do STF.

Foram convidadas 2 mil pessoas para o evento, mas são esperadas cerca de 400, entre autoridades e convidados pessoais da ministra. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, a cerimônia será rápida e não há previsão de discursos. A presidenta Dilma Rousseff foi convidada, mas sua participação não está prevista na agenda oficial.

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Ministra do Tribunal Superior do Trabalho desde 2006, Rosa Weber foi indicada para a vaga no STF no dia 7 de novembro pela presidenta da República. Devido à proximidade com o fim do ano judiciário, o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, disse não acreditar que a posse ocorreria ainda em 2011. No Senado, a aprovação do nome em plenário na última terça-feira (13) permitiu que a nomeação ocorresse a tempo de preparar a cerimônia de posse.

Weber é a segunda ministra que entra na Corte por indicação da presidenta Dilma Rousseff  - o primeiro foi Luiz Fux, que tomou posse em março deste ano. No ano que vem, duas novas vagas serão abertas com as aposentadorias compulsórias de Carlos Ayres Britto e de Cezar Peluso, que completam 70 anos.

A presidente argentina, Cristina Kirchner, receberá hoje de si mesma a faixa e o bastão presidenciais, em uma cena protagonizada até agora somente pelos reeleitos Juan Domingo Perón, em 1952, e Carlos Menem, em 1995. Cristina iniciará seu segundo mandato, que concluirá em dezembro de 2015, sem chances constitucionais de tentar nova reeleição.

O segundo mandato de Cristina - único caso de uma mulher reeleita presidente na América Latina - será o terceiro governo do kirchnerismo. E será o primeiro mandato de Cristina sem a figura de seu marido, o ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), que morreu há 14 meses. A presidente Dilma Rousseff estará entre os convidados.

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Cristina assume com amplo poder, conseguido com os 54,1% dos votos obtidos nas eleições presidenciais de outubro, além de iniciar o mandato com maioria - graças a parlamentares próprios e aliados - no Senado e na Câmara.

Entre os 24 governadores das províncias, Cristina terá a obediência direta de 19. Com apoios ocasionais de outros 3, somente dois governadores - Maurício Macri, do Distrito Federal de Buenos Aires, e Cláudio Poggi, de San Luis - representam a oposição. Macri diz que pretende evitar confrontos com a presidente.

Na Câmara de Deputados, a presidente Cristina - que comanda a Frente pela Vitória, uma sublegenda do Partido Justicialista (peronista) - contará com 115 parlamentares próprios, além de 20 aliados. Portanto, ela terá 135 deputados (6 cadeiras a mais do número necessário para o quórum, de 129 cadeiras). Encerra-se a fase dos últimos dois anos, quando o governo ficou em minoria.

Cristina herdará do governo anterior - isto é, dela mesma - uma série de problemas econômicos. A equipe da área permanecerá praticamente a mesma, à exceção do ministro da Economia - já que o ocupante dessa pasta, Amado Boudou, será seu vice-presidente.

Desde as eleições, em 23 de outubro, a presidente afastou-se dos sindicatos - o histórico suporte político dos governos peronistas - e aproximou-se do empresariado, com o qual havia tido uma relação tensa desde sua posse, em 2007. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) aprovou, hoje, emenda do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) que acrescenta à proposta de emenda constitucional (PEC) que altera a data de posse do presidente da República, governador e prefeito, a obrigatoriedade dos deputados estaduais e distritais eleitos em 2014 assumirem o mandato no dia 1º de fevereiro.

Originária na Comissão da reforma política, a PEC com as datas de posse foi emendada pelo senador no plenário, onde aguarda votação. Aloysio Nunes explica que a unificação das datas de posse dos deputados estaduais e distritais vai impedir a situação de determinados Estados, onde eles só são empossados dois meses depois do governador.

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"Atualmente, o governador de Estado toma posse no dia 1º de janeiro e os deputados estaduais chegam a tomar posse até o dia 15 de março", informa. Ele alega que não faz sentido manter essa prática em que o governador, mesmo que venha a assumir no dia 10 de janeiro, tenha de ficar mais de dois meses governando com uma assembleia legislativa antiga, que não mais representa a vontade dos eleitores do Estado.

A proposta da Comissão da Reforma Política, aprovada há cerca de três meses na CCJ, fixa a posse do presidente da República, governador e prefeito, respectivamente, nos dias 15 de janeiro, 10 de janeiro e 5 de janeiro.

O novo primeiro-ministro da Grécia, Lucas Papademos, tomou posse hoje juntamente com os ministros nomeados para seu gabinete de governo, em uma cerimônia no palácio presidencial. Dos 16 ministérios, apenas três não estão mais nas mãos do Partido Socialista (Pasok), do ex-premiê George Papandreou. Mesmo assim, é a primeira vez desde que a Grécia retornou à democracia, em 1974, que os dois principais partidos de oposição concordaram em formar um governo de união.

O ministro de Finanças, Evangelos Venizelos, foi mantido no cargo e continuará também como vice-primeiro-ministro. O partido Nova Democracia, principal força da oposição, ficou com os ministérios de Relações Exteriores e Defesa, enquanto o nacionalista Laos também ganhou um posto no primeiro escalão do governo.

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Apesar do avanço político, o governo ainda enfrentará grandes desafios. O país continua em uma forte recessão, o nível de desemprego está perto de máximas históricas e a administração só tem dinheiro para se manter até meados do mês que vem. A primeira tarefa será conseguir a liberação da sexta parcela do primeiro pacote internacional de resgate que a Grécia recebeu, de 8 bilhões de euros.

Após isso, o governo precisará aprovar e implementar as duras medidas de austeridade exigidas pelos credores internacionais em troca do segundo pacote de resgate. Também será preciso conversar com os credores privados sobre o plano para aplicar um desconto (haircut) de 50% no valor dos bônus gregos.

O que não está claro é como o povo grego, cada dez mais descontente, vai receber o novo governo, tendo em vista as difíceis políticas que a administração precisará implementar. "Eu acredito que o povo vai ter uma curta lua-de-mel com o governo, mas depois começará a fazer exigências", diz Panagiotis Petrakis, chefe do departamento de economia da Universidade de Atenas. As informações são da Dow Jones.

Tomará posse amanhã, no Senado, o primeiro dos três senadores eleitos no ano passado e barrados pela Lei da Ficha Limpa na hora de assumirem os mandatos. O tucano Cássio Cunha Lima (PB) chega ao Congresso à véspera do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da validade desta lei para as eleições municipais de 2012.

Dias atrás, o STF também determinou a diplomação imediata do senador João Capiberibe (PSB), outro considerado inelegível pelos critérios da Ficha Limpa. Com isso, Wilson Santiago (PB) e Gilvan Borges (AP) serão despejados do Senado. Como ambos são peemedebistas do grupo do líder Renan Calheiros (AL) e do presidente do Senado, José Sarney (AP), a troca reduz o cacife de poder da dupla.

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A perda de dois aliados numa bancada de 19 parlamentares pode parecer pouco expressiva, mas no caso do PMDB ameaça alterar a correlação interna de forças. É que Renan e Sarney já assumiram o comando da bancada este ano sob contestação de um grupo de seis novatos. Somadas a eles as dissidências permanentes dos senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Simon (RS), este grupo ficou conhecido como o G8 do Senado.

Embora o líder e o presidente do Congresso tenham se esmerado em conquistar o apoio dos integrantes do G8 com relatorias de projetos importantes nos últimos meses, a perda de dois votos pode ser decisiva mais adiante, na sucessão da dupla. Renan já está em campanha pela presidência do Senado nos bastidores, mas, se o cenário atual se mantiver, ele terá de enfrentar pelo menos um concorrente: o senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

Na contabilidade política dos partidos, quem agrega força com a posse de Cunha Lima é o senador tucano Aécio Neves (MG). Na mesma linha do presidenciável tucano, Cássio chega entoando o discurso de que o partido não pode reproduzir, nacionalmente, a divisão interna de São Paulo.

"O que farei de forma modesta é tentar mostrar que, para sermos um partido verdadeiramente nacional, precisamos sair do conflito paulista", antecipa o senador. Ele se diz convencido de que o grande confronto PSDB versus PT, que pauta a política paulista, não é verdadeiro para todo o País e propõe ao tucanato que amplie as alianças, tal como defende e pratica Aécio em Minas Gerais. Assim como o PSDB mineiro, o paraibano também tem parcerias com dissidentes do PT, com o PSB, o PDT e o PTB. "São Paulo é importantíssimo e terá peso decisivo, mas existe uma outra metade do Brasil com realidade e visão diferentes sobre alianças", encerra Cássio.

O governador Eduardo Campos participou da posse do novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) nesta segunda-feira (31) em Brasília. A solenidade foi realizada no Palácio do Planalto e contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff, além de vários líderes políticos da base do governo.

Eduardo é amigo do novo ministro há anos e foi um dos responsáveis pela articulação que levou o comunista à presidência da Câmara dos Deputados entre 2005 e 2007. Os dois também atuaram juntos na CPI da CBF-Nike de 2000 a 2001, presidida por Aldo. Questionado pelos jornalistas se a mudança no Ministério do Esporte prejudicaria os preparativos do Brasil para a Copa de 2014, Eduardo foi enfático:

"Não atrapalha em absolutamente nada. O trabalho era coordenado pelo ministério, mas acompanhado de perto pela presidenta Dilma. Além do mais, há muita participação dos governos estaduais e municipais neste esforço. Não haverá nenhum problema de continuidade", opinou.

A posse do ministro do Esporte hoje poderia ser uma comemoração dupla para o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), se o projeto de sua autoria apresentado na Câmara, em 2003, tivesse virado lei. No gosto de Aldo, no dia 31 de outubro seria comemorado o Dia do Saci. Sem esse mote nacionalista, o novo ministro foi empossado no Halloween, em plena caça às bruxas nos Esportes, por conta das denúncias de desvio de dinheiro público nos convênios com organizações não-governamentais (ONGs).

O projeto de Aldo propunha o resgate de lendas da cultura popular brasileira em contraponto à data comemorativa do Dia das Bruxas nos Estados Unidos e em outros países anglo-saxões, comemorado hoje. Aldo apresentou o projeto entusiasmado com o pedido da Sociedade dos Observadores de Saci (Sosaci), um grupo criado em São Luiz do Paraitinga (SP) por apaixonados por sacis.

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"O Saci é reconhecido como uma força da resistência cultural à invasão dos x-men, dos pokemons, os raloins e os jogos de guerra. A escolha do dia 31 de outubro, que tem sido imposto comercial e progressivamente aos brasileiros como o Dia das Bruxas ou o Dia do Halloween, não dizendo absolutamente nada sobre o nosso imaginário popular cultural, como o Dia do Saci, é assim estratégica, proposital, simbólica", argumenta o deputado no projeto.

A proposta, além de instituir o Dia do Saci, estabelecia ao poder público o apoio e a promoção de iniciativas, programas e atividades culturais para contribuir com a celebração do folclore brasileiro, por meio do Saci e de seus amigos, como Iara, Curupira e Boitatá.

Ainda sem ter concluída a tramitação nas comissões da Câmara, o projeto foi arquivado em 31 de janeiro de 2007, quando houve a mudança de mandato e, de acordo com o regimento, a maior parte dos projetos segue para a gaveta.

Hoje, na cerimônia de posse, Aldo fez referência à data. "Hoje é o Dia do Saci, mascote do Internacional de Porto Alegre", disse ele, numa alusão ao popular time de futebol gaúcho.

A plateia que prestigiou a cerimônia de posse de Aldo, no Planalto, era o retrato das contradições que sempre marcaram sua trajetória. Lá estavam cartolas do futebol, militares, dirigentes comunistas e até homens de fé católica. "Sou comunista, graças a Deus", afirmou Aldo.

Devoto de Nossa Senhora Aparecida e Santa Quitéria, o novo titular do Esporte não está entre os ateus do partido. A mãe, Maria Cila Rebelo, ensinou o filho a rezar o terço desde pequeno. "Todo sábado a gente ia à missa, na igreja matriz de Viçosa (AL)", contou ela.

Em Brasília, Aldo frequenta a igreja Nossa Senhora do Guadalupe, na Asa Sul. O comunista que acredita em Deus levará para o gabinete, no Ministério do Esporte, as imagens de Nossa Senhora Aparecida, São Francisco de Assis e São Sebastião. Seus correligionários dizem que agora, mais do que nunca, ele precisará de proteção.

Após empossar o ministro Aldo Rebelo no Ministério do Esporte, em substituição ao ministro Orlando Silva, que deixou a pasta acusado de envolvimento em irregularidades em convênios com ONGs, a presidente Dilma Roussef reconheceu, em seu discurso que "esta cerimônia não estava nos meus planos e nem nos planos do governo" e fez questão de defender o ministro que estava saindo.

"Orlando Silva não perde meu respeito", declarou a presidente no discurso, ao lembrar que ele fez um "excepcional trabalho na liderança do Ministério do Esporte", do qual ela foi testemunha. "Ele ganha plena liberdade para restituir a verdade e preservar, assim, a sua biografia", acentuou Dilma, ao comentar que ele saiu para se defender e desejando-lhe "muito sucesso em sua cruzada pela verdade".

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Em seguida, Dilma fez elogios ao PCdoB. "Perco um colaborador, mas preservo o apoio de um partido cuja presença no meu governo considero fundamental", declarou Dilma, que passou a falar da bem-sucedida trajetória política de Aldo Rebelo, a quem, erroneamente, chamou de Aldo Rabelo. "Experiente, sério, qualificado, líder reconhecido e sem sombra de dúvida reconhecido como defensor corajoso de opiniões fortes dos interesses nacionais, e cidadão respeitado por seus pares, independente do partido", enumerou Dilma. "Estou certa que como novo ministro do Esporte, saberá empreender, realizar e, quando for o caso, negociar busca de soluções em que todos ganhem, principalmente e especialmente o Brasil e o povo brasileiro", comentou a presidente, reiterando, subliminarmente, o recado que já havia dado à Fifa de que as leis brasileiras, como a meia-entrada para idosos, terão de ser respeitadas na Copa do Mundo de 2014.

Segundo a presidente, Aldo Rebelo "tem plenas condições de dar continuidade política do ministério e estabelecer desde logo relações claras com todos os entes envolvidos com a preparação da Copa e Jogos Olímpicos", "sem que a ninguém seja imposto abdicar de princípios e de direitos legais e vigor no País".

A plateia era eclética e reunia desde Pelé, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, governadores como Eduardo Campos, de Pernambuco, e Teotônio Vilela, de Alagoas, do PSDB, mas que é do Estado de Aldo Rebelo. Em sua fala, a presidente recorreu a metáforas com o futebol, tradicionalmente usadas por Lula. "Como ministro, eu tenho certeza que o ministro Aldo será um titular, um titular em nosso time", disse Dilma. E encerrou seu discurso afirmando que: "Hoje, colocamos a bola no chão. Reiniciamos o jogo e vamos para o ataque, por um Brasil mais justo e mais desenvolvido, esta será a vitória de todos nós".

Antes de fazer inúmeros elogios a Orlando Silva, a presidente fez questão de dizer que "as pessoas podem nos deixar e mudanças podem ocorrer". Mas, avisou, "as políticas e as linhas de ação do governo terão de ser preservadas".

Exatos 35 dias depois de ser eleita ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) com um discurso contrário à paralisação de obras públicas suspeitas de irregularidade, a mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e ex-líder do PSB na Câmara, Ana Arraes, tomou posse hoje, condenando o controle que paralisa o governo.

A nova ministra assumiu o posto anunciando que tem "compromisso com a decência e a moral" e será "implacável e zelosa com o dinheiro da Nação". Mas defendeu a adoção de um "controle inteligente", lembrando sua pregação em favor da tese de que "o controle deve servir a aperfeiçoar a gestão dos governos e não a paralisá-la, quando não, inviabilizando-a, pois é fugaz o tempo de quem governa".

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A observação de Ana Arraes foi feita diante dos olhos atentos da presidente Dilma Rousseff, presente à mesa que dirigiu a solenidade de posse ao lado do presidente do Tribunal, Benjamin Zymler. Neste momento, ela arrancou aplausos da plateia que lotava o plenário do TCU, incluindo ministros de Estado, parlamentares e líderes de partidos governistas e de oposição.

Também compareceram à cerimônia os governadores Cid Gomes (CE), Renato Casagrande (ES), ambos do PSB da nova ministra; o petista Marcelo Deda (SE),o tucano Teotônio Vilela (AL) e o interino do DF e vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB), além do pernambucano Eduardo Campos.

Entre as 17 obras que apresentaram problemas de fiscalização no ano passado, com recomendação do TCU para que fossem paralisadas, está a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Talvez por isto Ana Arraes tenha declarado que será "implacável no combate à improbidade e ao crime", com a ressalva de que o "controle moderno" tem que buscar o princípio da eficiência e "não pode ser dissociado do compromisso com o resultado das políticas públicas".

Em conversa reservada em meio à fila de cumprimentos, um dos ministros do TCU que prestigiaram a chegada da colega observou que "ninguém é a favor de paralisar uma obra" e disse que o Tribunal só manda parar "em último caso", quando as irregularidades são graves e o responsável não corrige. Ele avalia que Ana Arraes "se expôs de graça" no discurso de posse, porque todas as decisões do tribunal são coletivas e embasadas em parecer das unidades técnicas e do Ministério Público. "Para mudar o rumo do Tribunal ela terá que convencer os demais ministros, ou perderá de goleada em plenário", concluiu.

Outro ministro também estranhou o fato de a novata ter homenageado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como "o operário de talento político e uma obra que mudou o Brasil", depois de Lula ter se empenhado em uma "verdadeira guerra contra o TCU', por conta da paralisação de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Um dos parlamentares que participou da campanha dela, no entanto, diz que a menção foi um agradecimento ao trabalho de Lula, que conquistou muitos votos para Ana Arraes no Câmara.

A solenidade de posse do novo ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB-MA), hoje, foi fechada à imprensa. O fato é tão inusitado e inédito na história recente do País, que confundiu a própria assessoria de imprensa do Palácio do Planalto. Questionados pelos jornalistas, assessores apresentaram versões diferentes para a restrição de acesso da mídia à cerimônia.

Uma das versões apresentadas foi a do suposto cansaço da presidente Dilma Rousseff, que cumpriu agenda em Minas Gerais hoje pela manhã e retornou há pouco a Brasília. Além disso, ela viaja amanhã para os Estados Unidos. Outro assessor, porém, negou que Dilma estivesse cansada. Segundo ele assessor, o motivo para impedir o acesso da imprensa seria o espaço pequeno da Sala de Audiências da Presidência da República, onde a solenidade da posse será realizada.

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Uma outra alegação foi de que o cerimonial do Planalto não teria tempo hábil para preparar a solenidade em um dos salões do segundo andar, onde normalmente são realizadas as posses de autoridades. No entanto, a equipe de cerimonial trabalhou com agilidade na posse do novo ministro da Defesa, Celso Amorim, no dia 8 de agosto, uma segunda-feira. A equipe teve apenas um dia útil (uma sexta-feira) para preparar a cerimônia, já que Nelson Jobim pediu demissão no dia 4, uma quinta-feira. O controle do acesso ao Palácio é tamanho que a segurança chegou a barrar o presidente da Embratur, o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB). Dino é subordinado e conterrâneo do novo ministro. Depois de se identificar, seu acesso foi liberado.

Apenas a equipe da NBR - emissora pública oficial que cobre a Presidência da República - foi autorizada a transmitir a cerimônia. Os fotógrafos também poderão fazer imagens. O ineditismo da "posse fechada" é mais uma etapa na restrição do trabalho dos jornalistas no Palácio do Planalto. Nas cerimônias abertas, a circulação dos profissionais entre os convidados foi restringida. Ontem havia 18 seguranças ao redor do cercado reservado à imprensa, na solenidade em que Dilma anunciou a ampliação do programa de creches.

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