Tópicos | Presidência da Alepe

  A candidatura do deputado estadual Álvaro Porto (PSDB) à presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi lançada oficialmente pela bancada tucana nesta quarta-feira (18). Entendimento construído entre Porto e os deputados eleitos pelo partido, Débora Almeida e Izaías Regis, decidiu reconhecer publicamente a postulação do deputado - reeleito para o terceiro mandato consecutivo -  para ocupar o cargo máximo da Casa.

A bancada e a legenda defendem o nome Álvaro Porto por reconhecer nele as credenciais necessárias para a função. Apontam a liderança e o excelente trânsito entre os pares, patrimônio conquistado pelo deputado a partir da relação de credibilidade e confiança conseguidas ao longo de dois mandatos.

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Além disso, destacam o compromisso de Porto com a palavra empenhada e a sua capacidade para dialogar, agregar e produzir consensos na Casa. Soma-se a isso o fato de o PSDB estar no comando do Executivo estadual, a proximidade do deputado com o Palácio do Campo das Princesas e o sólido trabalho desenvolvido por ele para viabilizar a candidatura.

*Da assessoria 

Os alinhamentos para a eleição do novo presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) já começam a tomar forma entre os partidos e deputados que compõem a Casa. No comando interino da Alepe, o deputado Cleiton Collins (PP) vem sendo apontado como favorito para gerenciar as atividades legislativas até dezembro, mas o deputado Eriberto Medeiros, também do PP, está no páreo e divide os holofotes com Collins. 

Cada um ao seu modo vem construindo apoios para a candidatura e nessa segunda (9), o PP anunciou que um acordo havia sido firmado entre a legenda e o os deputados do PR para a disputa. Se Eriberto ou Cleiton Collins, a candidatura deverá ser anunciada pelos partidos nos próximos dias.

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A bancada de oposição na Casa, liderada pelo deputado Silvio Costa FIlho (PRB), também se manifestou sobre a eleição e defendeu que o pleito seja realizado antes da retomada dos trabalhos legislativos em agosto. O grupo também estuda lançar um nome para presidir a Alepe. 

“Nós defendemos, objetivamente, a antecipação da eleição do novo presidente da Casa. Iremos aguardar os possíveis nomes que vão se apresentar para a disputa. Alguns deputados, por exemplo, defendem a possibilidade da oposição lançar candidatura, mas nós, da oposição, vamos avaliar o melhor caminho na  hora certa”, explicou Silvio Filho. 

“Entendemos que o mês de agosto e setembro poderá contaminar a escolha do novo presidente por conta do processo eleitoral, já que as convenções já se iniciam agora no próximo dia 20 de julho. É importante que a gente escolha o novo presidente antes disso, para garantir a normalidade da Casa”, completou o líder da oposição. 

Apesar do mandato legislativo dos atuais deputados estaduais encerrar em dezembro, a nova eleição precisará ser realizada por conta do falecimento do presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PSC), no último dia 3. De acordo com o regimento interno, com a vacância do cargo por morte, uma nova escolha deve ser realizada no prazo de até cinco sessões ordinárias. A Alepe está em recesso parlamentar desde a última quarta (4). A eleição ainda não tem data marcada.

A seis meses do fim do quinto mandato do deputado Guilherme Uchoa (PDT) como presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o debate para a sucessão dele já pauta as conversas nos corredores da Casa e quem não tem poupado articulações é o deputado Romário Dias (PSD). Para ele, qualquer um dos 49 deputados estão aptos a presidir a Alepe.

“Tenho um grupo de deputados que vem me incentivado e como eu não quero fazer as coisas por debaixo dos panos, até porque estamos em um ambiente político, estou sim trabalhando pela minha candidatura”, afirmou em conversa com o Portal LeiaJá.

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Indagado sobre como Guilherme Uchoa tem reagido à possibilidade, Dias pontuou ter um bom relacionamento com o colega parlamentar. “Guilherme é uma pessoa com quem me dou muito bem. Faço parte da Mesa Diretora da Casa e ele sempre faz questão de que eu participe de 90% das discussões. Até agora ainda não disse nada se vai concorrer à reeleição, mas vamos conversar no momento certo”, observou. 

Sob a análise de Romário Dias, há espaço para ele e Uchoa na disputa pela presidência. “Podemos bater chapa, mas eu também posso retirar meu nome e até ele. Vamos conversar, ele tem cinco mandatos consecutivos e eu quero voltar. Vamos chegar a um denominador comum que seja bom para nós e para a Alepe”, salientou.  

Questionado sobre o quantitativo de deputados que já declararam apoio ao nome dele, Romário Dias disse que não revelaria. Quanto a levar o desejo de ingressar na disputa ao governador Paulo Câmara (PSB), de quem Uchoa tem o apoio, o social democrata disse que este é “um assunto muito interno”. 

Cumprindo o sexto mandato como deputado estadual, Romário Dias já foi presidente do da Alepe por três vezes consecutivas.

A ‘novela’ em torno da escolha do novo presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) ganha mais um capítulo. O comando do legislativo estadual no próximo biênio (2015/2016) é pleiteado pelo veterano, Guilherme Uchoa (PDT), que está há quatro mandatos à frente do Poder. Seu nome tem sido ventilado entre a oposição e agora parece que a base governista também pretende mantê-lo no cargo.

Circula entre os corredores a informação de que ao invés de lançar candidatura própria, o PSB pretenda fortalecer a aliança com Uchoa, que esteve ao lado da legenda desde o primeiro mandato de Eduardo Campos. Consequentemente, o pedetista contou com o apoio do Governo para se eleger presidente do legislativo, em 2007.

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O nome do líder da bancada governista da Alepe, Waldermar Borges, também é cogitado, mas os rumores em torno do apoio ao atual presidente do legislativo ganha força. Uchoa se fez presente em momentos relevantes na estreia política de Paulo Câmara. O parlamentar marcou presença no anuncio do novo secretariado de Pernambuco e durante a cerimônia de posse do governador tratou logo de sinalizar o apoio do Legislativo ao Executivo. “É dessa forma, portanto, que o Estado lhe recebe, governador. Conte com os representantes da Assembleia Legislativa, pois estaremos sempre juntos pelo desenvolvimento de Pernambuco”, discursou Guilherme Uchoa, durante solenidade.

Apesar de não confirmar nada, Paulo Câmara afirma que o apoio ao nome que vai disputar à presidência do legislativo seguirá um consenso. Sem citar nomes, mas delimitando o perfil do possível candidato, o governador adiantou que as discussões sobre o assunto serão consolidadas no mês de janeiro. “Um nome que una a base, que é o que a gente vem pregando desde o início. Então, esses debates vão começar agora no mês de janeiro, é a época propícia de fazer esse debate quanto à sucessão da Assembleia. E eu reafirmo: tenho muita confiança de que sai um nome de consenso entre os nossos deputados da base aliada que possa representar o Parlamento a partir de 2 de fevereiro de 2015”, pontuou Câmara.

Na outra ponta, a oposição ainda não deu o veredito sobre quem irá apoiar, mas parece que a ‘experiência’ de Uchoa no cargo desperta a simpatia de grande parte da bancada. Apesar de afirmar que a oposição está dividida, o líder do grupo, Silvio Costa Filho (PTB), ressaltou que assunto será discutido na próxima quarta-feira (14), mas o anuncio oficial do nome que receberá a benção da oposição deve ser divulgado entre os dias 25 e 30 de janeiro. “Na próxima semana vamos ter a primeira reunião com foco na escolha da nova mesa diretora. Alem de resolver os impasses internos em torno do nome para a presidência, também vamos aguardar a posição do PSB”, afirmou o deputado.

O deputado Odacy Amorim (PT) respaldou a declaração de Silvio Costa Filho. “Ainda não fechamos nada, porque a bancada tá dividida. Não se trata apenas da presidência da Alepe, mas um conjunto de pastas, o espaço que queremos conquistar dentro da casa”. 

Quem já sinalizou contrario ao apoio a Guilherme Uchoa ou até mesmo ao possível candidato do Governo foi o deputado Edilson Silva (PSOL). De acordo com o parlamentar,  a oposição dificilmente vai encontrar unidade na escolha da nova presidência do legislativo estadual, por isso defende a liberdade do voto para escolha do novo presidente. “Já externei minha posição para a bancada. Não devemos apoiar a reeleição de Guilherme Uchoa e muito menos se aliar ao candidato lançado pelo Governo. Não encontrando consenso, vou lutar pela liberdade do voto, não para toda escolha da mesa diretora, apenas para a presidência da casa. Também não descarto me lançar candidato e concorrer ao comando da Alepe”, declarou Edilson Silva, ressaltando que o deputado Guilherme Uchoa está numa situação confortável, pois demanda da simpatia da oposição e da base governista. 

Os parlamentares que foram diplomados, esta sexta-feira (19), só assumirão o mandato em fevereiro, mas até lá a escolha da nova Mesa Diretora promete aguçar os ânimos dos novos integrantes da casa Joaquim Nabuco. A base governista é contra a reeleição do veterano Guilherme Uchoa (PDT), que pretende ficar à frente do legislativo estadual pelo 5° biênio. 

A bancada de oposição pode ser decisiva nesta disputa. Uchoa possui a simpatia dos deputados integrantes do bloco que conseguiram se reeleger, como Teresa Leitão (PT) e Silvio Costa Filho (PTB). Mas até o momento os oposicionistas preferem não manifestar o apoio. “A reeleição de Guilherme Uchoa foi discutida mais ainda não foi fechada”,  afirmou Teresa Leitão. O possível comandante da bancada, Silvio Costa Filho, confirmou a indecisão do grupo, porém ressaltou que a escolha só será tomada após a oficialização das candidaturas.  “A bancada de oposição, hoje, tá muito dividida. Mas diante das candidaturas em tese posta, o deputado Guilherme Uchoa tem um grande apoio da oposição da Assembleia”, pontuou o petebista. 

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No entanto, o principal opositor de Uchoa deve ser o estreante, Edilson Silva (PSOL), que não descarta a possibilidade de se candidatar à presidência da Alepe. De acordo com o parlamentar,  os arranjos políticos podem ser decisivos para o seu ingresso na disputa.  “Não queremos nos colocar nos holofotes, nesse momento. Mas considero que um quinto mandato de Guilherme é muito negativo para a Assembleia, que é um Poder independente. Além do mais, ele também pode ser a escolha do governo para a presidência.  Diante do atual cenário e possíveis arranjos, não descarto a possibilidade de me lançar candidato”, cravou. 

A possibilidade de um novo nome para a disputa não é criticada por Silvio Costa Filho, que adiantou que os integrantes da oposição serão democráticos na escolha.  “Vamos dar liberdades para que todos possam expressar suas opiniões, tendo em vista que defende o nome de Guilherme e outros defendem o nome de outra pessoa. O nosso intuito é que nós respeitemos as posições na Assembleia Legislativa, para que possamos chegar à conclusão de quem será o melhor presidente para representar o Poder”, concluiu o deputado, ressaltando que a oficialização do nome que receberá o apoio da oposição será apresentado entre o dia 10 e 15 de janeiro.

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), pretende permanecer no cargo no  próximo biênio (2015/2016), mas os integrantes da base governista prometem dificultar o acesso do pedetista.  O principal motivo é o fato do parlamentar está à frente do legislativo estadual desde 2007 e, mais uma vez postular o comando.

Alguns parlamentares já mostraram descontentamento com a candidatura de Uchoa, como o deputado Raimundo Pimentel (PSB), que defende a emenda de 2011, que veta o terceiro mandato dos presidentes da mesa diretora,  para tirar o veterano do páreo.  

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“O parágrafo 9° do artigo 7° da Constituição ficou com essa redação: será de dois anos o mandato dos membros da Mesa Diretora, vedada a recondução para o terceiro mandato consecutivo, para o mesmo cargo. Mesmo que de uma legislatura para a outra. O texto é claro, cristalino. Não cabe dúvida, discussão em torno desse texto. O texto é muito objetivo”, pontuou o socialista, alegando que pode entrar na justiça para resolver o caso. “Espero não ter que ir à Justiça para discutir a questão da Mesa Diretora, mas estamos dispostos a defender a nossa emenda da forma que ela foi feita em 2011”, concluiu Pimentel. 

Diante desse impasse, segundo a assessoria da Procuradoria da Alepe, o procurador-adjunto da Assembleia, Hélio Lúcio Dantas, deve julgar a validade da candidatura de Guilherme Uchoa na próxima semana, quando retornar de um compromisso em Brasília.  

A justiça pode ser o desfecho da  disputa pela presidência da Assembleia Legislativa no próximo biênio. O motivo é a possível reeleição de Guilherme Uchoa (PDT), que pretende garantir o quinto mandato no comando da casa Joaquim Nabuco. O deputado Raimundo Pimentel (PSB) já sinalizou que pode impetrar uma ação na justiça contra  o pedetista.  De acordo com o socialista, Uchoa tenta se valer da emenda apresentada por Pimentel em 2011, que entrará em vigor a partir de 2015. Como uma lei não pode retroagir, ele poderia seguir na disputa. 

Raimundo Pimentel ressaltou que a ‘questão’ não é sinônimo de oposição a quem quer que seja, mas uma defesa da constituição. “O parágrafo 9° do artigo 7° da Constituição ficou com essa redação: será de dois anos o mandato dos membros da Mesa Diretora, vedada a recondução para o terceiro mandato consecutivo, para o mesmo cargo. Mesmo que de uma legislatura para a outra. O texto é claro, cristalino. Não cabe dúvida, discussão em torno desse texto. O texto é muito objetivo”, pontuou Pimentel em entrevista a uma rádio local. 

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O parlamentar cravou que poderá tomar medidas mais bruscas, se Guilherme Uchoa conseguir se reeleger. “Espero não ter que ir à Justiça para discutir a questão da Mesa Diretora, mas estamos dispostos a defender a nossa emenda da forma que ela foi feita em 2011”, concluiu o socialista.

Com discussões acaloradas sobre quem vai representar a base governista na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) o governador eleito, Paulo Câmara (PSB), deixou claro, nesta segunda-feira (10), que o atual presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT), fará parte do projeto de governo dele. Com a possibilidade de Uchoa pleitear o comando da Alepe, pela quinta vez, Câmara defendeu também que o PSB mantenha uma união em torno das articulações pelo cargo. A legenda socialista, que tem a maior bancada, tem almejado a presidência do legislativo estadual. 

“Tenho certeza que o deputado Guilherme Uchôa vai me ajudar a governar Pernambuco, da forma que os seus pares entenderem, junto com ele, que é a melhor forma. Ele tá dentro do meu projeto e é uma pessoa fundamental e importante. Independente do cargo que ele for ajudar, eu tenho certeza que ele vai me ajudar, como ajudou Eduardo, a governar Pernambuco”, garantiu o governador eleito.

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Cumprindo a primeira atividade institucional após eleito, Paulo Câmara visitou, na manhã desta segunda, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Uchoa participou do encontro com os conselheiros. A ocasião, de acordo com o socialista, serviu para que os dois também tivessem a oportunidade de conservar sobre o quadro atual da política e o resultado das eleições.  O tema presidência da Alepe, segunda Câmara, não entrou no diálogo. 

Apesar do PSB também querer a vaga, o governador eleito disse ter solicitado que os correligionários levem o debate na união. “O PSB vai estar nesse processo de discussão. Foi uma das coisas que eu conversei com Guilherme Uchoa também. Tive a oportunidade também de conversar com outros deputados do PSB para pedir também que haja união, que haja coesão”, expôs o socialista. 

Mesmo com as articulações, Câmara disse que não deverá interferir na escolha. “O comando da Assembleia é discutido entre eles. Nós temos deputados que foram eleitos nos apoiando. É óbvio que eu tenho preferência por algum desses deputados que me apoiaram. Então, a Casa vai ter um momento de reflexão, de discussão, e eles vão chegar ao melhor nome para conduzir a Casa a partir de 2015”, observou. 

Alguns nomes do PSB já estão sendo ventilados para ocupar a presidência da Alepe, entre eles os deputados Waldemar Borges, atual líder da bancada de governo, Raquel Lyra e Aloísio Lessa. 

No PSB, pelo menos três nomes aparecem como cotados para disputar a Presidência da Alepe: o líder do Governo, Waldemar Borges; a presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Raquel Lyra; e o ex-secretário de Articulação Social da gestão Eduardo Campos, Aluísio Lessa.

 

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