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Os governos do Irã e do Reino Unido estão discutindo a reabertura de suas respectivas embaixadas, revelou nesta terça-feira (8) o chanceler britânico, William Hague. De acordo com ele, os próximos meses "poderão ser incomumente significativos" nas relações entre Londres e Teerã, rompidas em 2011 em meio a protestos ocorridos no Irã contra supostos planos de ataque a instalações nucleares iranianas.

As relações entre o Irã e o Ocidente melhoraram consideravelmente nas últimas semanas, especialmente pela postura mais conciliadora do no presidente iraniano, Hassan Rohani.Ao anunciar as discussões para a reabertura da embaixada britânica em Teerã, Hague esclareceu que os contatos entre diplomatas dos dois países ainda estão se desenvolvendo e observou que há diferentes polos de poder político lutando para se impor no Irã atualmente.

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Hague argumentou que, diante da postura de Rohani, "é pertinente testar em sua plenitude a sinceridade do governo iraniano" e manter abertos os canais de comunicação. Ele advertiu, no entanto, que as sanções internacionais ao Irã serão mantidas "se não houver uma mudança efetiva de comportamento" por parte de Teerã.

A embaixada britânica em Teerã foi fechada em 2011. Na ocasião, a representação diplomática foi invadida e depredada por manifestantes iranianos durante protestos ocorridos em meio a rumores de planos de uma ação militar preventiva contra o Irã. O Reino Unido fechou então sua embaixada e expulsou os diplomatas iranianos credenciados em Londres. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A economia do Reino Unido deve ter o ritmo mais rápido de crescimento em cinco anos no terceiro trimestre, disse a Câmara Britânica de Comércio (BCC) nesta terça-feira, no mais recente sinal de que a recuperação econômica do país está ganhando impulso.

Em uma pesquisa trimestral com seus membros, o BCC estima que a economia cresceu cerca de 0,9% a 1% entre julho e setembro, a taxa de crescimento mais elevada na comparação trimestral desde 2007. O Escritório de Estatísticas Nacionais deverá publicar a primeira estimativa do crescimento do terceiro trimestre em 25 de outubro

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O BCC disse que sua pesquisa com 7.400 empresas mostrou reforço da atividade na indústria manufatureira e serviços no terceiro trimestre, com os fabricantes, em especial, desfrutando de um grande de crescimento. Medidores de nível de emprego, das intenções de emprego e de confiança em receitas futuras em empresas industriais atingiram novas máximas, disse o BCC.

A pesquisa também destacou algumas áreas de fraqueza econômica. Os negócios ainda não estão investindo em novas máquinas e instalações, embora muitos tenham relatado que estão operando perto da capacidade total. Muitas empresas também disseram que os custos das matérias-primas estão as colocando sob pressão para aumentar os preços.

O BCC disse que as taxas baixas de juros no país devem ajudar a sustentar a economia. A Câmara também pediu ao governo que impulsione o crescimento, reduzindo a burocracia e os impostos das empresas, e invista em infraestrutura.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Até o dia 18 deste mês, professores de língua inglesa, no efetivo exercício do magistério em rede pública da educação básica, podem se inscrever para o curso de aperfeiçoamento em didática da língua inglesa ministrado pelo Instituto de Educação da Universidade de Londres, no Reino Unido. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) é responsável pelos custos da capacitação.

Existem 30 vagas disponíveis e para concorrê-las, os candidatos necessitam ser licenciados em língua inglesa, comprovar vínculo com a rede pública de educação básica, além de possuir proficiências em inglês, entre outras exigências. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a fase internacional do curso vai durar cinco semanas e a previsão de início é para o dia 28 de janeiro do próximo ano.

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Os professores aprovados receberão auxílio financeiro para as atividades que serão desenvolvidas no Reino Unido, correspondendo a uma quantia de 1,3 mil libras. O processo de seleção terá quatro fases eliminatórias e classificatórias. Entre elas estão análise dos documentos apresentados pelos candidatos na inscrição e avaliação de mérito.

O curso faz parte do programa Ensino de Inglês como Língua Estrangeira, criado em 2010 pelo Governo Federal. Outras informações sobre a oportunidade podem ser conseguidas no edital.

 

 

A paralisação parcial do governo dos EUA, que teve início no primeiro minuto, desta terça-feira (1°), após congressistas não conseguirem fechar um acordo orçamentário em Washington, criou incertezas para a economia global e reforçou a necessidade de o Reino Unido manter seu plano de austeridade, afirmou o primeiro-ministro britânico, David Cameron.

"É um risco para a economia global se os EUA não conseguem definir seus planos de gastos e de redução do déficit (fiscal) de maneira apropriada", disse Cameron, em entrevista à BBC. "Eu acho que isso é também um lembrete para nós aqui (no Reino Unido) de que há um plano plurianual de longo prazo para reduzir déficits e para os gastos públicos."

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Os comentários de Cameron foram feitos horas depois de o Congresso norte-americano não conseguir superar um impasse sobre gastos e a nova lei da saúde dos EUA, o que resultou na paralisação parcial do governo federal.

Fonte: Dow Jones Newswires

Britânicos desempregados por mais de cerca de três anos deverão perder o acesso ao auxílio-desemprego estatal, a menos que entrem em um novo sistema governamental para ajudá-los a voltar ao trabalho, segundo um pronunciamento do ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, que deverá ser feito nesta segunda-feira na conferência anual de seu partido.

Sob o novo programa "Ajuda ao Trabalho", de 300 milhões de libras, que deve começar em abril, os britânicos desempregados há um logo período de tempo serão informados de que devem realizar trabalhos em suas comunidades locais, visitar um centro de trabalho do governo em uma base diária, ou passar por um regime de treinamento obrigatório para continuar a receber o auxílio-desemprego.

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"Pela primeira vez, todos os desempregados de longo prazo que são capazes de trabalho serão obrigados a fazer algo em troca de seus benefícios para ajudá-los a encontrar um trabalho", de acordo com trechos do discurso de Osborne. "Ninguém vai ser ignorados ou deixado sem ajuda. Mas ninguém vai conseguir alguma coisa por nada".

Osborne também deverá dizer que o governo pode promover uma recuperação econômica duradoura, mas muitos riscos permanecem e as autoridades devem manter o ímpeto central de austeridade para reduzir o tamanho do déficit orçamentário do país. "Sabemos que ainda não acabou. Até que nós consigamos corrigir o vício a dívida que levou este país inicialmente a esta bagunça", dirá Osborne. "Até que possamos dizer: Nunca mais. Não acabou. Até que nós possamos ajudar pessoas trabalhadoras a terem uma casa, conseguirem um emprego melhor, a economizarem ou começarem um negócio. Ainda não acabou."

"Esta batalha para uma reviravolta no Reino Unido não está nem perto de acabar", afirmará Osborne. Fonte: Dow Jones Newswires.

O crescimento do Produto Interno Bruto do Reino Unido foi revisado para 1,3% no segundo trimestre ante o mesmo período do ano anterior, ante uma expansão de 1,5% na estimativa anterior, segundo dados do Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês).

Contudo, o órgão confirmou que a atividade econômica teve alta de 0,7% no segundo trimestre ante o primeiro. Em uma base anualizada, a economia cresceu 2,9%.

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O ONS revisou os dados do PIB de 2012 para um crescimento de 0,1%, ante expansão de 0,2% na estimativa anterior. O PIB do primeiro trimestre de 2013 foi revisado para cima e mostrou crescimento de 0,4% ante o quarto trimestre de 2012, em comparação com uma expansão de 0,3% na estimativa anterior. Fonte: Dow Jones Newswires e Market News International.

O Reino Unido tomou menos empréstimos do que o esperado em agosto, uma vez que os departamentos governamentais controlaram os gastos, mas os dados oficiais mostraram pouca evidência de que a recente recuperação na atividade econômica está se traduzindo em um aumento das receitas fiscais.

O Escritório de Estatísticas Nacionais disse que os empréstimos líquidos do setor público, medida preferida do governo do déficit orçamentário, foi de 13,2 bilhões de libras (US$ 21,19 bilhões) em agosto, em comparação com 14,4 bilhões de libras no mesmo mês do ano passado. Economistas previam que os empréstimos líquidos do setor público ficariam em 13,5 bilhões de libras.

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Nos últimos meses, os dados econômicos indicaram que uma recuperação está começando a se firmar no Reino Unido

À medida que a economia se fortalece, esta recuperação deve conduzir a uma melhoria das finanças públicas, com as receitas fiscais de empresas, vendas e emprego impulsionando os cofres do governo. Ao mesmo tempo, o montante que o governo tem de pagar em questões sociais, como o auxílio-desemprego, deve cair.

Um estatístico do ONS disse nesta sexta-feira que há pouca evidência até agora de um aumento na arrecadação de impostos por causa da melhora da atividade. No entanto, ele disse que uma taxa sobre as compras de imóveis residenciais tem se fortalecido entre abril e agosto, refletindo um aumento nas vendas de imóveis.

O detalhe dos dados mostram que as receitas fiscais do governo aumentaram 1,4% para 41,2 bilhões de libras em agosto, enquanto os gastos do governo caíram 2,2% para 51,3 bilhões de libras. Fonte: Dow Jones Newswires.

As vendas no varejo do Reino Unido caíram 0,9% em agosto ante julho e subiram 2,1% em relação a agosto de 2012, segundo o Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês). Economistas consultados pela Dow Jones haviam previsto uma alta de 0,3% no mês e avanço de 3,1% no ano.

A queda mensal ocorreu devido a vendas de alimentos, que recuaram 2,7% no mês. Um estatístico do ONS disse que a baixa ocorreu pois as vendas de alimentos e bebidas em agosto retornaram aos níveis normais após o mês de julho, quando os britânicos aproveitaram o tempo ensolarado com churrascos e piqueniques, causando um aumento nas vendas.

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As vendas do varejo tiveram expansão de 1,7% nos três meses de junho a agosto.

Fonte: Dow Jones Newswires.

O Escritório de Estatísticas Nacionais do Reino Unido (ONS, na sigla em inglês) informou que a produção industrial do país ficou estável em julho em comparação com junho e recuou 1,6% em uma base anual. A previsão para a produção industrial era de alta de 0,1% no mês e queda de 1,7% no ano.

A produção manufatureira subiu 0,2% em julho ante junho e caiu 0,7% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. A previsão para a produção manufatureira era de alta de 0,4% no mês e queda de 0,6% no ano.

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Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo britânico não tem planos para realizar uma segunda votação parlamentar sobre a possibilidade de intervir militarmente na Síria, disse o vice-premiê Nick Clegg nesta segunda-feira.

O primeiro-ministro David Cameron sofreu uma das maiores derrotas do seu governo na quinta-feira quando os legisladores votaram pelo placar de 285 a 272 contra uma moção do governo sobre uma intervenção na Síria. Na sexta-feira, Cameron disse que o Reino Unido não participará da ação militar na Síria "aconteça o que acontecer."

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Mas, apesar de autoridades reiterarem a posição de Cameron, alguns políticos ainda estão testando a ideia de uma segunda votação parlamentar sobre a participação britânica.

Boris Johnson, prefeito de Londres e uma voz influente no partido conservador de centro-direita de Cameron, disse na segunda-feira que a possível demora na ação dos EUA pode abrir caminho para o Parlamento do Reino Unido reverter a sua posição. No fim de semana, o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que deve esperar a autorização do Congresso para agir contra o regime de Bashar Assad.

"A ONU terá mais tempo para" fazer seu relatório, disse ele em um editorial no jornal Telegraph. "Se houver uma evidência nova e melhor que culpe Assad, não vejo nenhuma razão para que o governo deixe de lançar um novo movimento perante o Parlamento, convidando a participação britânica [na Síria]."

Clegg também disse que estava convencido de que o regime de Assad foi responsável pelo ataque de 21 de agosto e que ele e Cameron já haviam apresentado o caso ao Parlamento na quinta-feira.

"O Parlamento não concordou com a gente", disse ele em entrevista à rede BBC. "Nós não vamos voltar ao Parlamento com a mesma pergunta sobre o mesmo assunto, em resposta à mesma atrocidade na semana retrasada porque essa decisão foi tomada pelo Parlamento. Fomos muito claro aos nossos parceiros internacionais, franceses, norte-americanos e outros, que essa é a nossa decisão". Fonte: Dow Jones Newswires.

A Rússia saudou a decisão do Parlamento do Reino Unido em rejeitar uma ação militar contra o regime do presidente sírio, Bashar Assad. Segundo Yury Ushakov, o principal assessor de política externa de Vladimir Putin, o voto dos legisladores britânicos mostrou uma crescente compreensão do público sobre os perigos de um ataque.

"Isso reflete a opinião da maioria dos britânicos e dos europeus", afirmou Yuri Ushakov a jornalistas. "Parece-me que as pessoas estão começando a entender como tais situações são perigosas", disse ele, acrescentando que os ataques militares à Síria sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU "desferem um duro golpe para todo o sistema de ordem mundial". Fonte: Dow Jones Newswires.

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Os Estados Unidos perderam na noite desta quinta-feira um importante aliado para o plano de intervenção miliar na Síria. Após o Parlamento da Grã-Bretanha rejeitar a ação internacional contra o regime de Bashar Assad, o primeiro-ministro inglês David Cameron sinalizou que deve retirar o apoio à ação planejada por Washington em resposta ao suposto uso de armas químicas. "É claro para mim que o Parlamento britânico reflete a visão do povo britânico que não quer ver militares britânicos em ação", disse Cameron.

Após longo e acalorado debate em uma votação com a presença do primeiro-ministro, o apoio aos EUA foi rechaçado por 285 parlamentares contra 272 que apoiaram a intervenção. Diante do placar desfavorável, Cameron reafirmou a suspeita de que Assad tenha usado armas químicas, mas disse que respeitará a decisão do Parlamento e que o governo vai agir "em conformidade" com o resultado da votação.

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Na prática, a decisão dos parlamentares vai excluir o envolvimento britânico nas ações lideradas pelos Estados Unidos contra Assad. A derrota aconteceu um dia após o Reino Unido ter submetido ao Conselho de Segurança das Nações Unidas uma resolução que condenava a ação do governo sírio e pedia autorização para "medidas necessárias" para proteger civis.

Após a suspeita de que armas químicas mataram mais de 1.000 pessoas nos últimos dias nos arredores de Damasco, Londres foi um aliado de primeira hora à intenção de Washington de intervir militarmente contra o regime sírio. Outro aliado é a França.

Após a derrota, o secretário inglês de Defesa, Philip Hammond, disse que o governo Cameron estava "desapontado" com a votação e demonstrou certo constrangimento diante do prometido apoio aos EUA. Apesar disso, afirmou que o país não estará envolvido em eventuais ações militares contra o governo da Síria. "Espero que os Estados Unidos e outros países sigam olhando para respostas ao ataque químico. Eles podem ficar desapontados com o não envolvimento da Grã-Bretanha. Eu espero que a ausência da participação britânica não interrompa qualquer ação", disse Hammond.

A derrota desta quinta-feira tem um expressivo valor simbólico: Cameron é o primeiro líder britânico em décadas que não conseguiu apoio da maioria dos parlamentares para enviar tropas em uma ação militar conjunta com os EUA. Na história recente, a oposição sempre apoiou as grandes investidas militares da Grã-Bretanha, como na Guerra das Malvinas contra a Argentina em 1982 e na Guerra do Iraque em 2003.

Acuado pela crise econômica e o avanço dos partidos de oposição - seja a esquerda Trabalhista ou partidos pequenos à direita, o primeiro-ministro Conservador pode ser considerado o grande derrotado desta quinta-feira. Enquanto o placar da votação era lido na Câmara dos Comuns, um dos parlamentares presentes à sessão gritou "renúncia" a poucos metros de David Cameron. (Fernando Nakagawa, correspondente)

O primeiro-ministro do Reino Unido perdeu no Parlamento a votação que endossaria uma ação militar contra a Síria por 13 votos, 285 contra e 272 a favor. A votação foi uma derrota para o governo que parecia há poucos dias de se juntar aos EUA em um possível ataque para punir o regime de Bashar Assad, pela alegação do uso de armas químicas. Cameron prometeu respeitar a vontade do Parlamento.

A rejeição no Parlamento a um ataque na Síria significa, na prática, que agora Cameron está de mãos atadas em relação à este assunto. Em um comunicado tenso no Parlamento, Cameron disse que estava claro para ele que o povo britânico não queria uma ação militar. Fonte: Associated Press.

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Os pedidos do primeiro-ministro David Cameron para uma ação contra a Síria pelo uso de armas químicas contra civis recebeu o apoio do Conselho de Segurança Nacional do Reino Unido. O escritório de imprensa de Cameron informou, após uma reunião de emergência nesta quarta-feira, que os chefes militar e de segurança foram "unânimes" no apoio ao pedido do primeiro-ministro.

O Conselho se reúne semanalmente, é presidindo por Cameron e inclui ministros, chefes de defesa e de agências de inteligência, dependendo do assunto a ser tratado.

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O comunicado diz que o grupo concorda que o regime do presidente sírio Bashar Assad foi responsável pelo ataque letal com armas químicas ocorrido na semana passada.

O Conselho também apoia os planos do governo de apresentar no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) uma resolução para condenar a Síria e abrir a porta para a possibilidade de ataques militares com o objetivo de evitar futuros ataques. A resolução deve enfrentar a oposição da Rússia.

O governo do Reino Unido disse nesta quarta-feira que deve apresentar uma resolução para o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas ainda hoje no qual condena o suposto ataque com armas químicas do regime do presidente sírio, Bashar Assad. O documento também deve exigir uma autorização para o uso de "todas as medidas necessárias" para proteger os civis de ofensivas com armas químicas.

O Reino Unido usará o Capítulo 7 da Carta da ONU para pedir a autorização, segundo o governo. O capítulo aborda como a comunidade internacional responde a ameaças à paz e atos de agressão. Essas medidas podem variar de quebra de contatos diplomáticos e sanções econômicas até ações de forças por ar, mar ou terra que possam ser necessárias para manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais.

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O Reino Unido e vários de seus aliados, dentre eles os Estados Unidos e a França, responsabilizaram o Exército sírio pelo ataque nas proximidades de Damasco que resultou na morte de centenas de pessoas e disse que é importante que a comunidade internacional responda à ação. O governo sírio negou o ataque com armas químicas na semana passada.

O governo britânico disse que a resolução será apresentada em uma reunião dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU - Reino Unido, EUA, Rússia, França e China - em Nova York.

"Nós sempre deixamos claro que queremos que o Conselho de Segurança da ONU atenda as suas responsabilidades sobre a Síria. Hoje estamos dando aos seus membros permanentes a oportunidade de fazer isso", disse um porta-voz de Downing Street em um comunicado.

A Rússia, um aliado de longa data do governo sírio, bloqueou as resoluções anteriores da ONU que condenavam as ações do regime de Assad. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Parlamento britânico vai voltar a se reunir na quinta-feira, alguns dias antes do final de seu recesso de verão, para discutir e votar uma resposta do Reino Unido ao suposto ataque com armas químicas ocorrido na semana passada na Síria, informou o primeiro-ministro David Cameron em mensagem postada no Twitter nesta terça-feira.

"Haverá uma clara moção e votação do governo sobre a resposta do Reino Unido a respeito os ataques com armas químicas", afirmou o premiê.

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Downing Street confirmou que a mensagem foi escrita pelo primeiro-ministro, mas não pode confirmar se a votação parlamentar será vinculativa ou deu qualquer detalhe sobre a moção do governo. O Parlamento deveria voltar do recesso de verão na segunda-feira.

Anteriormente, o governo já havia informado que as Forças Armadas britânicas estavam fazendo planos de contingência para uma resposta ao suposto ataque de quarta-feira, mas nenhuma decisão foi tomada ainda.

O Reino Unido e vários de seus aliados, dentre eles os Estados Unidos e a França, responsabilizaram o Exército sírio pelo ataque nas proximidades de Damasco que resultou na morte de centenas de pessoas e disse que é importante que a comunidade internacional responda à ação.

Cameron disse que é importante que o Parlamento tenha sua opinião sobre uma ação na Síria. Fonte: Dow Jones Newswires.

Centenas de milhares de pessoas participaram nesta segunda-feira, feriado no Reino Unido, do Carnaval de Notting Hill, em Londres, uma celebração anual da cultura caribenha, em uma profusão de cores e decibéis.

Dançarinos em trajes extravagantes e músicos desfilaram pelas ruas deste bairro nobre do oeste de Londres, sob o sol, para o segundo e último dia do carnaval, o maior festival de rua da Europa, onde eram esperados cerca de um milhão de pessoas.

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A polícia, que mobilizou cerca de 7.000 homens, anunciou na tarde desta segunda ter prendido 46 pessoas desde o início do dia. No domingo, a polícia fez 111 detenções, a maioria por perturbação a ordem pública e consumo ou tráfico de drogas.

O carnaval reúne centenas de participantes, muitas vezes originários da Jamaica, Trinidad e Tobago e Barbados. Foi criado no início dos anos 1960, na esteira de distúrbios raciais violentos em Notting Hill, em que brancos e imigrantes do Caribe entraram em confronto.

Um helicóptero com 18 trabalhadores de plataforma de petróleo caiu no mar do Norte, e três pessoas continuavam desaparecidas no meio da noite, informou a Guarda Costeira escocesa nesta sexta-feira. O alerta foi dado por volta das 18h30 (14h30 de Brasília), e equipes de busca aéreas e marítimas foram enviadas para a região, ao longo das ilhas Shetland.

O helicóptero, um Super Puma da empresa CHC que trabalha para a empresa francesa Total, deixou a plataforma Borgsten Dolphin e se dirigia para o aeroporto de Sumburgh, nas Shetlands, quando caiu a cerca de três quilômetros de seu destino.

"No momento, 15 pessoas foram resgatadas, e três continuam desaparecidas", declarou um porta-voz da Guarda Costeira no fim da noite. "As pessoas envolvidas (no acidente) ficaram todas feridas em diferentes graus. Ninguém saiu totalmente ileso", acrescentou.

As buscas, realizadas por helicópteros e barcos, seguiam noite adentro. Nos últimos anos, vários helicópteros que operam no mar do Norte estiveram envolvidos em acidentes similares.

Em maio passado, 14 passageiros de um Super Puma foram recuperados, depois que o aparelho em que viajavam sofreu um grave acidente ao longo da costa de Aberdeen, na Escócia.

Em abril de 2009, 16 homens morreram no mar, em um acidente provocado por uma falha mecânica. O Super Puma em que estavam tinha acabado de deixar uma plataforma petroleira da BP rumo a Aberdeen.

Autoridades alemãs fizeram duras críticas ao governo do Reino Unido nesta quarta-feira pela forma como lidou com o Guardian após o jornal britânico trazer à tona o recente escândalo de espionagem dos EUA.

"Quero deixar claro para o governo que a liberdade de imprensa e a proteção de fontes são um bem precioso para nós", disse Steffen Seibert, porta-voz da chanceler alemã, Angela Merkel. "Acho que um cenário como esse que está sendo discutido no Reino Unido é praticamente inconcebível aqui", acrescentou o porta-voz, que falou durante coletiva de imprensa.

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Os comentários de Seibert se referem à atitude do governo britânico em relação ao Guardian, que foi o primeiro veículo a noticiar sobre o esquema de espionagem dos EUA. Como parte da disputa entre Londres e o jornal, o companheiro de um jornalista do Guardian foi detido no Aeroporto de Heathrow no fim de semana.

"A forma como as autoridades detiveram David Miranda no Aeroporto de Heathrow não é aceitável", disse Markus Loening, comissário de direitos humanos do governo alemão, em entrevista ao jornal Berliner Zeitung.

Miranda, um brasileiro que vive com o repórter do Guardian Glenn Greenwald no Rio de Janeiro, ficou detido por quase nove horas após chegar ao Reino Unido proveniente de Berlim, segundo Greenwald, que escreveu sobre o incidente em artigo publicado no site do jornal.

A Polícia Metropolitana de Londres confirmou que, logo após as 8h (horário local) da manhã de domingo, um homem de 28 anos foi abordado ao chegar de Berlim e interrogado de acordo com a legislação britânica de combate ao terrorismo, mas ressaltou que o suspeito não foi detido e acabou sendo liberado por volta das 17h do mesmo dia. Advogados contratados pelo Guardian exigem a proteção de dados que estavam em poder de Miranda e foram recolhidos por policiais.

O editor do Guardian, Alan Rusbridger, havia relatado recentemente que foi interpelado por vários oficiais do governo exigindo que seu jornal destrua ou entregue dados relacionados a matérias sobre informações sigilosas vazadas pelo ex-agente da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) Edward Snowden, com a ameaça de processar a publicação. Greenwald é um dos repórteres para os quais Snowden vazou documentos secretos da NSA. Fonte: Dow Jones Newswires.

A produção das empresas manufatureiras do Reino Unido teve nos três meses até agosto o maior aumento em dois anos, sugerindo que a nascente recuperação da economia britânica está ganhando força.

Segundo pesquisa da Confederação da Indústria Britânica (CBI, na sigla em inglês), 37% das companhias ouvidas disseram que a produção cresceu nos últimos três meses, enquanto 21% delas disseram que houve queda. O saldo da pesquisa, de +16, é o mais alto desde agosto de 2011.

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As empresas também afirmaram que esperam que a expansão se acelere mais nos próximos três meses. O saldo das companhias que preveem aumento na produção subiu para +25, o maior patamar desde março de 2011. Além disso, o saldo das empresas que relataram crescimento nas encomendas também atingiu a máxima em dois anos.

A pesquisa positiva da CBI surge depois de dados oficiais mostrarem que a economia do Reino Unido cresceu no primeiro semestre deste ano e é um sinal de que a recuperação deverá continuar, pelo menos no setor industrial. Fonte: Dow Jones Newswires.

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