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O ex-senador Armando Monteiro Neto ingressará oficialmente no Podemos no dia 13 de novembro. O ato de filiação será às 16h, no Hotel Luzeiros, no bairro do Pina, Zona Sul da capital. A cerimônia será comandada pela presidente nacional do partido, a deputada federal Renata Abreu.

A ficha de filiação será abonada pelo presidente estadual do partido, o prefeito, Marcelo Gouveia. “O Podemos de Pernambuco fica muito feliz em receber um quadro tão representativo e qualificado. Armando é referência da boa política do Brasil e de Pernambuco. Um homem íntegro com relevantes serviços”, afirmou Gouveia.

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Armando Monteiro esteve filiado ao PSDB até o último mês de setembro, quando entregou carta de desfiliação à presidente estadual do partido, Governadora Raquel Lyra.  Na carta, manifestou a expectativa de que as relações e compromissos políticos com a governadora “possam transcender aos limites partidários”, compromisso que reitera com a filiação ao Podemos, partido que integra a base aliada do Governo Estadual.

“Escolhi o Podemos porque o partido não se vincula à extrema polarização, que lamentavelmente, vem marcando a vida política do nosso país. O Podemos tem ideário moderno e perfil independente. Chego como soldado para trabalhar ao lado dos companheiros pelo seu fortalecimento e para ampliar sua contribuição ao desenvolvimento do nosso estado” destacou Armando. Marcelo Gouveia ressalta ainda que “Armando será peça chave e figura fundamental para o crescimento do partido”, completo Gouveia.

TRAJETÓRIA RECONHECIDA - Armando tem uma densa trajetória na vida pública, tendo representado Pernambuco em três mandatos consecutivos na Câmara Federal, entre 1999 e 2011. Em 2006, foi o Deputado Federal mais votado do estado. Entre 2011 e 2019 exerceu o mandato de Senador da República, período em que obteve, em diversas oportunidades, o reconhecimento do DIAP na lista dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, destacando-se no papel de negociador em temas fundamentais da pauta econômica e social.

Foi Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre 2015 e 2016, tendo sido ainda presidente da CNI entre 2002 e 2010.

Hoje, além de sua atuação no setor privado, é conselheiro emérito da CNI e integra o Fórum Nacional da Indústria, como coordenador, dedicando-se a temas como a reforma tributária junto ao Congresso Nacional.

*Da assessoria de imprensa

Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (31), nas redes sociais, o Podemos, antigo partido do ex-presidenciável Sergio Moro, afirmou que ele deixou a sigla sem comunicar a ninguém, “tanto a Executiva Nacional quanto os parlamentares souberam via imprensa da nova filiação de Moro”. 

Sergio Moro informou a troca do Podemos para o União Brasil na manhã desta quinta.

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Em nota, assinada pela presidente da Executiva Nacional, Renata Abreu, a sigla mencionou ter passado mais de um ano de conversas com Moro até a sua filiação e o lançamento da pré-candidatura à presidência pelo Podemos. “Respeitando o seu momento de vida profissional e pessoal e trabalhando para oferecer ao Brasil uma esperança contra a polarização dos extremos. O Podemos jamais mediu esforços para garantir ao presidenciável uma pré-campanha robusta, a começar por um grande evento de filiação e por toda retaguarda necessária para deslocamentos em segurança pelo País, com total garantia de recursos para sua futura campanha eleitoral”.

“O Podemos não tem a grandeza financeira daqueles que detém os maiores fundos partidários, como é sabido por todos. Mas tem a dimensão daqueles que sonham grande, com a convicção de que o projeto de um Brasil justo para todos vale mais do que dinheiro”, alfinetou o partido, tendo em vista que a nova sigla de Moro, o União Brasil, é o maior partido e detentor da maior verba do Fundo Eleitoral. 

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A sigla exaltou ter sido pega de surpresa com a mudança e que soube pela imprensa, diferentemente do que foi afirmado pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), ao Estadão, ainda nesta manhã. “Para a surpresa de todos, tanto a Executiva Nacional quanto os parlamentares souberam via imprensa da nova filiação de Moro, sem sequer uma comunicação interna do ex-presidenciável. Seguiremos focados para apresentar aos brasileiros e brasileiras uma alternativa que olhe nos olhos sem titubear. E que, com firmeza, de propósitos, nunca desista de sonhar. Porque, sim, juntos, podemos mudar o Brasil”. 

 

Resistência da sigla 

Moro chegou a enfrentar resistências no Podemos após sua filiaçã, a bancada de deputados federais pressionou para que ele migrasse para o União Brasil ou se candidatasse ao Senado. Dos onze parlamentares da sigla, sete não queriam a candidatura à presidência por conta do Fundo Partidário, além de arranjos regionais.

A alegação para a saída do ex-ministro do partido era o desempenho médio nas pesquisas eleitorais e o pouco tempo de TV. 

 

União Brasil

O deputado federal Júnior Bozzella (União Brasil-SP) contou que Moro decidiu se filiar à sigla durante um jantar com o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, na segunda-feira (28).

O ex-ministro se reuniu nesta tarde com representantes do União Brasil. O foi com portas fechadas em uma área reservada e coberta por cortinas no restaurante Tarsila, nos fundos do Hotel Intercontinental, na Alameda Santos, em São Paulo. O estabelecimento foi escolhido por Moro nos últimos meses para se hospedar e fazer reuniões reservadas na capital.

O ex-juiz Sérgio Moro, presidenciável pelo Podemos, defendeu nesta quinta-feira (17) a candidatura de Renata Abreu para o governo de São Paulo. "Na 1ª pesquisa com o nome da Dep. Renata Abreu, nossa candidata para o Gov de SP, ela já aparece em 3° lugar com 7 pontos nas intenções de voto. Chegou a hora de termos uma mulher na liderança do maior Estado do Brasil. Chega de capachos de Lula e Bolsonaro", escreveu moro em publicação no Twitter.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira mostra que a deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP), em um cenário sem Marcio França (PSB) e sem Guilherme Boulos (PSOL), ficaria com 7% das intenções de voto para o governo do Estado de São Paulo.

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Após o deputado estadual Arthur do Val deixar de ser o nome do Podemos para disputar o governo, Renata foi aventada para a corrida, mas declarou que o partido não trata como prioridade ter candidatura própria no Estado.

Unidos até semana passada, o presidenciável do Podemos, Sérgio Moro, e o Movimento Brasil Livre (MBL) agora defendem nomes diferentes para ser o candidato do partido ao governo de São Paulo. Após a desistência de Arthur do Val, no sábado, 5, por causa de declarações sexistas, o MBL defendeu a candidatura do vereador da capital Rubinho Nunes, integrante do grupo. Já Moro, em mensagem no Twitter, sugeriu nesta terça, 8, o nome da presidente nacional da sigla, a deputada federal Renata Abreu.

"No Dia Internacional da Mulher, parabenizo a deputada Renata Abreu, presidente do Podemos. Precisamos de mais mulheres em posições de liderança do País. Quem sabe no governo de SP?", afirmou Moro na mensagem.

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Rubinho, no entanto, disse que o Podemos fechou um acordo com o MBL quando os integrantes do grupo se filiaram ao partido, no início do ano, segundo o qual caberia ao grupo indicar o candidato ao governo paulista.

"É natural que exista isso, que eles queiram se valer da situação para fazer um racha, mas o acordo que fizemos com o partido era que a candidatura ao governo seria indicada pelo MBL. É natural que o movimento se valha desse acordo para indicar o novo nome, que é o que foi feito", disse.

A sugestão, no entanto, não encontra eco no Podemos. Uma ala significativa do partido em São Paulo quer fazer parte da coligação do vice-governador Rodrigo Garcia, que será o candidato do PSDB para comandar o Executivo paulista.

Outras opções também são debatidas. Além de Rubinho e de Renata, são citados os nomes do general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro da Secretaria de Governo; do prefeito de Itapevi, Igor Soares; e do deputado estadual Heni Ozi Cuckier, este integrante do MBL.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente do Podemos, Renata Abreu, afirmou que o ex-juiz Sergio Moro está “entusiasmado” com a possibilidade de concorrer à presidência pelo partido. Em entrevista ao Valor Econômico, ela contou que Moro deve confirmar a decisão de encabeçar - ou não - a campanha da chamada “terceira via” até o começo de novembro.

“Eu acho que ele está bem entusiasmado com a ideia [de se candidatar a presidente]”, disse a deputada Renata Abreu. “Ele voltou para os Estados Unidos agora para fazer uma conversa com a família dele. Temos até o comecinho de novembro para ele dar essa resposta”, continuou.

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Ex-titular da Justiça no governo de Jair Bolsonaro (sem partido), Moro atualmente mora nos Estados Unidos, onde trabalha como consultor jurídico no escritório Alvarez & Marsal. Na segunda quinzena de setembro, no entanto, o ex-juiz desembarcou no Brasil para cumprir uma série de compromissos de trabalho e também relacionados à articulação política.

Durante a estadia, de acordo com Abreu, Moro se mostrou mais inclinado a encabeçar a chapa do Podemos em 2022. O partido, que tem a terceira maior bancada no Senado, iniciou os diálogos sobre a candidatura do protagonista da Operação Lava Jato desde julho deste ano, mas ainda não bateu o martelo sobre as possíveis alianças.

“Primeiro é preciso confirmar a decisão dele, não adianta fazer qualquer conversa antes. E muitos partidos agora estão em fase de definição de seus candidatos, então acho que novembro vai ser o mês de definição de alguns dos majoritários e aí começarão as conversas sobre alianças”, disse a deputada.

Entre os nomes que também se reuniram com Moro durante sua passagem pelo Brasil, estão o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), ambos cotados para a disputa presidencial em seus respectivos partidos. Oficialmente, Sérgio Moro ainda não falou sobre a possibilidade de ser candidato.

 

O Projeto de Lei 3008/19 altera a Lei dos Partidos Políticos para permitir que as sedes das agremiações partidárias estejam localizadas em qualquer estado. A legislação vigente exige que fiquem em Brasília.

“A restrição territorial ao local de sede das agremiações partidárias é flagrantemente inconstitucional, pois ignora o princípio da autonomia partidária”, diz a deputada Renata Abreu (Pode-SP), autora do projeto.

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“O local da sede é uma matéria interna corporis, reservada à autonomia partidária e que deve, portanto, ser definida por cada agremiação partidária”, completa.

Tramitação

O projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. Depois seguirá para o Plenário.

*Da Agência Câmara Notícias

 

O argumento de que a política brasileira precisa de renovação tem norteado algumas reformulações partidárias, como aconteceu com o Partido Trabalhista Nacional (PTN) que agora é o Podemos (Pode). A mudança, de acordo com a presidente nacional e deputada federal Renata Abreu (SP), foi fruto de um estudo de cerca de dois anos que constatou a necessidade de “devolver a população o que é dela: o poder”.

“Você tem uma crise de representação e as novas tecnologias permitem uma participação cada vez mais ativa da população. O Podemos acredita que a democracia do futuro é representativa e com a prática direta dela, no mundo inteiro partidos com esta bandeira e o Podemos nasce com o objetivo de devolver a população o que é dela: o poder”, frisou Renata Abreu ao LeiaJá. 

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Segundo Renata, isso vai ser a base da participação da legenda nas eleições em 2018 quando disputará o comando da Presidência da República. “O Podemos quer apresentar alternativas para o Brasil. Temos uma candidatura própria, a do senador Álvaro Dias, que vem justamente com o nosso anseio de experiência administrativa e um passado político limpo, não acreditamos que é negando a política que vai mudar o Brasil, nem com outsiders ou aventureiro”, cravou a presidente nacional. 

“Precisamos de pessoas com experiência para conduzir uma nação tão complexa e que una este país. Essa polarização tem gerado tanto desgaste, fica uma guerra e o país não cresce. A polarização e os radicais podem ser prejudiciais para o Brasil”, acrescentou.

Para a deputada, “2018 tem que ser o ano da mudança”. “Não existe mudança sem a participação ativa dos eleitores, tomando cuidado, claro, com o radicalismo, a incoerência de muitos e os outsiders. Sabemos da dificuldade que será, mas estaremos na disputa”, declarou.  

Já sobre a construção de alianças que endossem a candidatura de Álvaro Dias, a dirigente adiantou que não pretendem fazer grandes acordos partidários. “Muitos dos problemas que temos hoje no país são frutos das grandes alianças”, disse, pontuando que já travou conversas com PRB, Rede Sustentabilidade, PSB, PRP, PHS e PTC. 

Além da corrida pelo Palácio do Planalto, o Podemos pretende ainda conquistar uma bancada na Câmara Federal com, no mínimo, 30 deputados. Atualmente eles têm 18 parlamentares na Casa e três senadores.  

“Sonhamos em resgatar a esperança dos brasileiros a partir do momento em que ele é chamado a participar do momento democrático. O Podemos é o único partido que a população pode propor um projeto e com 20 mil apoios os nossos parlamentares são obrigados a apresenta-lo no Congresso. Meu voto, por exemplo, na denúncia contra o presidente Michel Temer foi fruto de uma consulta feita pelo Facebook”, afirmou. 

Planos para Pernambuco

O aumento da bancada nas Casas Legislativas também faz parte dos planos do partido para Pernambuco, que tem um deputado federal - Ricardo Teobaldo, também presidente da legenda no estado, e o deputado estadual Joel da Harpa. De acordo com Renata Abreu, um dos principais objetivos para o estado é conseguir lançar um candidato a senador. 

De acordo com Ricardo Teobaldo, o Podemos marchará no campo de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) em 2018 e como alternativa para a postulação ao Senado eles estão apresentando o nome do advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos

Ele tem o aval da presidente e do senador Álvaro Dias. A participação na majoritária também visa garantir um palanque pernambucano para Dias. O pré-candidato, inclusive, deve desembarcar no Recife para um evento articulado pelo partido no próximo dia 4. Na ocasião, ele pretende apresentar as principais diretrizes da sua candidatura. 

A vaga do Podemos na chapa, entretanto, vai depender de outras definições, entre elas, se a oposição terá múltiplas candidaturas ao governo estadual ou não. A tendência é de que hajam três palanques distintos, um deles capitaneado pelo senador Armando Monteiro (PTB). Caso isso aconteça, o partido tem mais possibilidades de emplacar a candidatura de Antônio.

“Estamos discutindo com o grupo e oposição. Somos oposição em Pernambuco. Tem algumas candidaturas, mas vamos para o entendimento, a conversa. Entre elas defendemos para essa união o nome do senador Armando. Com uma, duas ou mais candidaturas defendemos a liderança de Armando”, salientou Ricardo Teobaldo.

Sem partido desde que anunciou o desembarque do PSB após ser derrotado na disputa pela prefeitura de Olinda, o advogado Antônio Campos estuda ingressar no Partido Podemos, a nova roupagem do PTN. Neste fim de semana, ele anunciou que recebeu o convite para fazer parte da legenda durante uma reunião com a presidente do Podemos, a deputada federal Renata Abreu, durante uma reunião em São Paulo. 

Antes de encontrar com Renata Abreu, o irmão do ex-governador Eduardo Campos já havia conversado com o deputado federal pernambucano Ricardo Teobaldo, que é presidente do Podemos no estado. Antônio Campos foi convidado por Renata a compor o Diretório Nacional e colaborar com o novo programa da legenda.

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“Estou analisando com carinho o convite e em breve irei tomar uma decisão. O projeto político do Podemos é inovador, resgata sentimentos de esperança e sonhos, num país que passa por uma grave crise e passa por uma verdadeira depressão coletiva. Juntos podemos mudar e ajudar o Brasil”, afirmou o ex-pessebista.

Segundo ele, o senador Álvaro Dias que é pré-candidato a presidente da República pelo Podemos também apoiou o convite de filiação. A transição do PTN para o Podemos será oficializada durante um evento no próximo dia 1º de julho, em Brasília. Na ocasião, haverá uma solenidade com várias filiações, entre elas a de Álvaro Dias. 

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