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Pesquisadores norte-americanos deram um passo significativo para a concretização de um sonho que todos os donos de smartphones têm: a criação de um celular que não precisa de bateria para funcionar.

Os estudiosos Vamsi Talla e Joshua Smith da Universidade de Washington chegaram ao protótipo de um aparelho que funciona apenas a partir da energia que recebe do ambiente; alguns poucos milionésimos de watt convertidos de ondas de rádio.

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"O celular é o dispositivo do qual dependemos mais hoje em dia. Se há alguma coisa que queremos usar sem depender da bateria é realmente ele", afirmou Smith para a revista acadêmica "Proceedings of the Association for Computing Machinery on Interactive, Mobile, Wearable and Ubiquitous Technologies" ("ACM IMWUT").

A partir dessa consideração, a dupla desenvolveu um protótipo que realiza as funções básicas de um telefone celular, como fazer e receber chamadas, eliminando uma das etapas que mais consomem energia: a conversão de sons em dados digitais que o dispositivo consiga entender.

"Converter fala analógica humana em sinais digitais consome muita energia. Se você quer comunicar usando tecnologia analógica, você tem mais eficiência energética de fato", afirmou Talla à "Wired".

Esse processo gasta tanta energia para ser realizado que os pesquisadores perceberam que não seria possível criar um aparelho que utilizasse energia do ambiente para funcionar com o mesmo mecanismo.

Assim, a dupla entendeu que deveria desenvolver um sistema completamente analógico para seu protótipo. A tentativa de Talla e Smith aproveita, então, as pequenas vibrações que são produzidas quando chamadas são feitas ou recebidas.

No protótipo, os dados das conversas, as vozes e os ruídos que são captados pelos microfones, são processados por uma torre externa, que converte todas essas informações em sinais de rádio: quando se fala, as vibrações são codificadas em ondas de rádio e quando se escuta essas ondas são transformadas novamente em sons.

"O celular analógico converte ondas de rádio em energia e transmite informações para uma base, que por sua vez joga os dados em uma rede móvel digital", no caso via Skype, explicou Talla.

No entanto, o alcance dessa base ainda é apenas de 15 metros. No futuro, quando essa tecnologia, apelidada pelos estudiosos de "WiFi Passivo", estiver mais avançada, essas torres poderão ser embutidas em roteadores de internet wireless ou até em antenas de companhias de telefonia móveis, que poderão ampliar em milhares de vezes o alcance.

Além disso, o protótipo ainda está longe de poder ser usado no dia-dia também por outros motivos. O aparelho criado pelos norte-americanos conta por exemplo, com uma tela de LED que acende quando as teclas são discadas, ainda realiza e recebe chamadas de baixa qualidade e funciona no estilo walkie-talkie, ou seja, é preciso apertar um botão para falar e soltá-lo para escutar.

A criação de um novo feriado estadual, no dia 6 de março, a Data Magna do Estado desde 2007, foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta terça-feira (23). O dia remete ao início da Revolução Pernambucana de 1817, considerada o primeiro movimento pela independência do país. 

O novo feriado passará, agora, por mais uma votação antes de seguir para a sanção do governado Paulo Câmara (PSB). A proposta foi apresentada pelos deputados Isaltino Nascimento (PSB) e Terezinha Nunes (PSDB). 

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Isaltino já havia ressaltado, anteriormente, que Pernambuco é o único estado do Brasil onde a Data Magna não é feriado estadual. Terezinha já declarou que o objetivo é “fazer justiça”. “A gente entende que só com uma providência dessa as pessoas vão começar a despertar para a importância do que foi a Revolução de 1817”, chegou a dizer a tucana. 

O apresentador Rodrigo Rigaud recebe o crítico de cinema Caio Viana em mais um EstreiaJá especial. Na edição desta semana o programa lista 5 obras, de gêneros, formatos e aspectos de abordagem variados, que retratam revoluções. A seleção calha em pleno feriado de Tiradentes (mártir da Inconfidência Mineira), e na estreia do filme Joaquim – que enfoca o personagem. Em tempo, este e os outros lançamentos da semana também estão na pauta do programa.

O EstreiaJá é publicado semanalmente no Portal LeiaJá.

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Confira o programa completo assistindo ao vídeo a seguir.

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Em tom de discurso, durante evento em Rio Verde, no estado de Goiás, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), falou sobre um dos assuntos mais polêmicos dos últimos meses: a reforma do Ensino Médio, aprovada pelo Senado Federal, no último dia 8 de fevereiro. O ministro afirmou que uma "revolução" deverá acontecer na educação brasileira. 

Mendonça Filho disse que o Brasil é um dos poucos países do mundo que possui um currículo escolar onde não se valoriza “o protagonismo e a vontade dos jovens”. “Colocamos na pauta. Muitos diziam que não houve debate, mas esse é um tema que se debate no âmbito da educação, há vinte anos, e no Congresso Nacional, há cinco anos, mas faltava decisão política de levar adiante. Algo que estava errado e que ainda está errado porque se encontra em processo de mudança”. 

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Ele afirmou que é necessário enfrentar essa realidade que provocou, ao longo de décadas, evasão escolar e até perda de desempenho em áreas fundamentais. “Em áreas fundamentais como português e matemática onde os jovens do Brasil conhecem menos português e matemática. Isso e trágico”. 

“Nós conseguimos aprovar a reforma do ensino médio. Eu agradeço a cada um dos parlamentares que cooperaram nessa direção. É um passo decisivo protagonizando os jovens como dono do seu destino e definidor de suas prioridades em sua formação”, acrescentou. 

O democrata também disse que é preciso valorizar políticas públicas antigas como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) afirmando que o programa, popularmente conhecido como Merenda Escolar, não tinha um reajuste desde 2009. 

“O Governo Federal não reajustava o valor, o que significava, na prática, que o custeio da merenda foi bancada esses anos todos pelos municípios. Isso não é justo e é por isso que o presidente Temer decidiu, recentemente, reajustar o valor do repasse em 20%. É pouco diante da defasagem, mas é uma defasagem de oito anos. Ninguém corrige uma situação de oito anos em apenas poucos meses de governo, mas é a sinalização de um governo que tem preocupação verdadeira não com o discurso, mas com o chamado Pacto Federativo com a valorização dos municípios do Brasil”, pontuou. 

Mendonça Filho declarou, em primeira mão, que Temer “encomendou” um reajuste para beneficiar o Programa Nacional de Transporte Escolar. “Antes do final do primeiro semestre deste ano, nós vamos reajustar também o programa de agindo de forma concreta. Atuando para fortalecer o Pacto Federativo e o papel dos municípios é que a gente vai fazer com que a educação no Brasil avance”. 

Ele ainda falou sobre os professores salientando que é necessária a valorização da classe. “Temos essa consciência. Ano passado nós antecipamos o repasse do Fundeb para cumprir o piso nacional”. 

 

Paris colocou em circulação nesta segunda-fira (23) vans elétricas sem motorista entre duas estações de trem, de forma experimental, com o objetivo de se preparar para a revolução dos novos transportes, segundo um responsável da cidade.

Estes veículos automáticos circularão até o dia 7 de abril entre as estações de Lyon e Austerlitz, gratuitamente, durante os testes realizados pela RATP, empresa que gere os transportes parisienses.

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Fabricadas pela companhia francesa Easymile, estas vans, que circulam em uma pista própria, têm capacidade para seis pessoas sentadas e duas em pé. Um agente viaja junto.

Os veículos autônomos representam uma "revolução" para as cidades e transformarão o entorno urbano e o espaço público "de forma espetacular" nos próximos 20 anos, disse à imprensa Jean-Louis Missika, conselheiro de Arquitetura e Urbanismo da Prefeitura do Paris.

Segundo a RATP, estes testes "servem principalmente para saber a opinião dos usuários sobre este novo serviço e também para receber possíveis ideias que possam melhorá-lo". Também permitirá obter informações sobre sua utilidade e segurança.

Em locais fechados, como em grande zonas industriais, "este tipo de veículo poderá ser utilizado rapidamente (...) como transporte", considerou a presidente do RATP, Elisabeth Borne, durante a inauguração.

Trata-se de uma nova etapa no projeto da RATP sobre as vans autônomas, já que houve um primeiro teste no fim de setembro ao longo da margem do Sena. Outros testes estão previstos para 2017.

De todos os estilos musicais dos últimos 50 anos, nenhum mexeu tanto com o cenário musical como o hip-hop - é o que afirmam pesquisadores que estudaram, através de algorítimos e gráficos, a evolução da música pop.

Mais que a música disco, o funk ou o heavy metal, o hip-hop e o rap aparecem como "o evento mais marcante da paisagem musical norte-americana" ao longo deste período, estimam os pesquisadores no estudo publicado nesta quarta-feira na revista especializada Royal Society Open Science.

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O hip-hop nasceu nos bairros pobres do Bronx, em Nova York. Sua chegada ao mercado fonográfico claramente mudou a música pop, de acordo com este trabalho. Especialmente em 1991, quando artistas como LL Cool J surgiram na cena musical.

Armand Leroi, um biólogo evolucionista da Imperial College London, e Matthias Mauch, cientista da computação da Queen Mary University of London, transcreveram em algoritmos e computação gráfica as diferentes características de trechos de músicas do período que vai de 1960 e a 2010.

Os pesquisadores se basearam no estudo de cerca de 17.000 títulos presentes na lista Billboard Hot 100, o ranking semanal das faixas mais populares nos Estados Unidos. Isolando as diferentes características das canções, como a frequência de certos acordes e os tipos de instrumentos ou vozes.

"E, não surpreendentemente, a maioria das características das músicas mudam pouco de um ano para o outro", explica Armand Leroi.

"Mas às vezes, as diferenças tornam-se mais evidentes e em poucos anos, as coisas evoluem rapidamente. Estes são aqueles anos que chamamos de 'revolucionários'".

Três "revoluções" foram identificadas - em 1964, 1983 e 1991 - sendo esta última, de longe, a mais importante aos olhos dos pesquisadores.

A de 1964 foi marcada pelo desenvolvimento de vários estilos ao mesmo tempo, destaca o estudo. Especialmente o soul, o rock e o doo wop, uma variação do rhythm and blues. A revolução de 1983 foi marcada pelo new wave, o disco e o hard rock.

Mas em 1991 foi claramente o hip-hop, na avaliação de Armand Leroi. Com um aumento claro de canções com "discurso enérgico" e "sem acordes".

"O Hip-hop explodiu, como se viesse do nada", explica Leroi à AFP.

O hip-hop estava lá desde os anos 1980, mas de uma forma mais confidencial, praticada nas ruas de Nova York e Los Angeles. E, de repente, ele invadiu as paradas de sucesso.

Para Matthias Mauch, o estudo fornece dados científicos raros sobre a evolução do pop. "Alguns especialistas e cientistas levantam a tese de que a música está se uniformizando", observa, "mas por meio da análise dos dados coletados, nós não confirmamos esse fenômeno".

Imagine ler a Bíblia em apenas 12h? Esta possibilidade pode ser tornar real graças ao método de leitura de palavra por palavra criado pela startup norte-americana Spritz. Segundo a empresa, o aplicativo que permite esta atividade virá instalado no Samsung Galaxy S5 e no relógio inteligente Galaxy Gear 2. Inicialmente, ele servirá para ler e-mails.

A metodologia funciona da seguinte forma: o software seria capaz de identificar o ponto de reconhecimento onde o cérebro não precisa que os olhos foquem em todas as letras de uma só vez, o que economiza tempo de leitura e torna a atividade menos cansativa.

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No Spritz, as palavras vão aparecendo uma a uma e o leitor não precisa movimentar seus olhos para completar frases. O usuário ainda pode definir uma velocidade de leitura, o que torna a ferramenta adaptável as necessidades de diferentes faixas etárias.

Por enquanto, o aplicativo não será disponibilizado em português, mas os interessados podem fazer um teste em inglês através do site da ferramenta para verificar como o método funciona. Basta acessar esta página e clicar no botão “click to spritz”, localizado ao lado direito da tela.

Mais do que contar uma história, o cinema serve também para resgatar e reviver uma história. O documentário de Rithy Panh, A imagem que falta, se apropria da sétima arte para contar sobre a tomada do Camboja pelo Khmer Vermelho, em 1975 e 1979, que resultou num genocídio, vitimando dois milhões de pessoas. Rithy Panh tinha 13 anos quando Pol Pot tomou o poder e seu passado o inspirou para contar o que seu país viveu.

A partir de suas experiências pessoais, Panh resolveu produzir suas próprias imagens sobre os acontecimentos que assolaram não só ele, mas a muitas pessoas durante o massacre no Camoja. O documentarista materializou suas memórias em uma impressionante série de maquetes e miniaturas feitas à base de madeira que ajudam a criar um testemunho visual da época em que dois milhões de pessoas foram assassinadas.

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Com um texto duro e triste, o filme traz uma mensagem que está exposta no próprio título. É um documentário sobre a imagem que falta, sobre aquilo que a história mundial não expôs, por falta de registros, mas que ainda está presente na mente de quem presenciou momentos difíceis. Através dos dioramas, onde os bonecos parecem ter expressões próprias, o diretor recria cenas do cotidiano dos campos de trabalho, cenas de violência, a exploração infantil e a perda dos seus parentes.

Muito longe de ser um documentário convencional, o filme rompe barreiras prendendo a atenção do espectador de uma forma muito mais significativa do que um registro de imagens e depoimentos. Narrado todo em primeira pessoa, o filme funciona como um registro histórico, além da percepção sobre a própria vida do diretor através da combinação palavra e imagem, com uma sensibilidade peculiar.

É através do cinema que Rithy Panh consegue mostrar um outro lado da ditatura do Khmer Vermelho e da máquina de Pol Pot. Seus registros mostram que o início da revolução é o início da desumanização e da ideologia exacerbada nos campos de trabalho. Interessante perceber no filme que seu personagem (em boneco) não está vestido como os outros, de roupa preta, e sim com uma camisa colorida, como se estivesse participando e ao mesmo tempo observando com um outro olhar o que acontecia em seu país.

A revolução de Panh é o cinema, onde ele pode mostrar, a partir do que vivenciou, uma história real. O que propõe não é uma imagem, ou mesmo a procura de uma única imagem, mas a imagem de uma busca: a busca que só o cinema permite exprimir. A imagem que falta é uma obra singular, uma forma de unir mesmo com um passado sofrido, um homem à seu país de barbárie. Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, o documentário entra em cartaz nesta sexta-feira (21), no Cinema da Fundação. 

 

 

 

 

 

 

No dia da Independência do Brasil, que acontece neste sábado (7), a Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) promove um passeio turístico pelos pontos onde aconteceram as grandes revoluções da cidade. O objetivo é apresentar aos Recifenses episódios históricos que aconteceram e aprender um pouco mais sobre os locais. Para fazer o passeio, é necessário a entrega de um quilo de alimento não perecível.

Começando às 14h deste sábado (7), o roteiro será feito em ônibus com ar-condicionado que partirá da Praça do Arsenal no Recife Antigo, visitando a Praça General José Ignácio de Abreu e Lima, também chamada de Praça Cívica, Forte Brum, Praça da República, entre outros. A volta está prevista para as 17h30.

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As inscrições para participar do ‘Caminhos da Independência’ serão feitas a partir das 8h da manhã desta sexta-feira (6), através do telefone: (81) 3355-8605. A entrega do alimento não perecível será no dia do passeio (sábado). Cada pessoa inscrita tem direito a levar um acompanhante.

Com informações de assessoria

Cuba comemora nesta sexta-feira o 60º aniversário do fracassado ataque de Fidel Castro ao quartel de Moncada, ação considerada como o início da revolução cubana.

O presidente Raúl Castro deve discursar durante a cerimônia, que acontece na cidade de Santiago, leste do país. Milhares de pessoas estavam reunidas numa praça do lado de fora do Quartel de Moncada, ainda marcado por buracos de balas do fracassado ataque.

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Raúl Castro, irmão mais novo de Fidel, assumiu o governo do país em 2006 e têm colocado em vigor uma série de reformas sociais e econômicas, dentre elas o relaxamento das restrições para viagens e a abertura limitada para pequenos negócios e cooperativas privadas.

Vários chefes de Estado de países amigos participaram da celebração, dentre eles Nicolás Maduro, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia, José Mujica do Uruguai e Daniel Ortega, da Nicarágua.

Não havia sinais de Fidel Castro, que deixou o cargo de presidente sete anos atrás após um problema intestinal e raramente aparece em público.

Durante seus discursos, os líderes prometeram solidariedade a Cuba, protestaram contra o "imperialismo" norte-americano e o embargo econômico de Washington, que já dura 51 anos, fizeram elogios ao ex-presidente venezuelano Hugo Chávez e disseram que a revolução cubana inspirou levantes armados e políticos em seus próprios países.

"As bandeiras da rebelião de Moncada continuam pertinentes", disse Maduro, cujo país fornece bilhões de dólares por ano em petróleo subsidiado para Cuba.

"Cuba, Fidel, Raúl, a revolução cubana, inspiram os povos das nossas Américas e do mundo, acendendo a inextinguível chama da revolução", declarou Ortega.

Fidel e Raúl Castro, com mais de 100 rebeldes, atacaram o quartel de Moncada em 26 de julho de 1953, mas foram derrotados pelas forças de Fulgêncio Batista.

Os irmãos foram presos e posteriormente libertados. Após um período de exílio no México, eles voltaram a Cuba e reassumiram a rebelião, que resultou na queda de Batista, em 1959. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco convocou nesta quinta-feira os jovens de todo o mundo a "aderir à revolução da fé", diante de mais de 1,5 milhão de pessoas reunidas em Copacabana, apesar da persistente chuva e de um frio incomum no Rio de Janeiro, cidade que abriga a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

"A fé de vocês é mais forte que o frio e a chuva. Felicitações! (...) Esta semana, o Rio se converte no centro da Igreja", disse o Papa ao dar as boas-vindas aos peregrinos da JMJ, a partir de um enorme altar montado na praia de Copacabana.

"Amigos queridos, a fé é revolucionária. Pergunto a vocês, hoje: está disposto, está disposta a entrar nesta onda da revolução da fé? (...) Põe Cristo em tua vida", pediu o Papa, de 76 anos.

"Temos a tentação de nos colocar no centro, de acreditar que sozinhos construímos nossas vidas, que a posse, o dinheiro, o poder nos traz felicidade, mas não é assim, a posse, o dinheiro, o poder podem apenas nos oferecer um momento de embriaguez", mas "no final nos dominam e nos levam a querer cada vez mais, a não estar nunca satisfeitos".

O Papa pediu um minuto de silêncio em memória da francesa Sophie Morinière, 21 anos, que viajava de ônibus para o Rio e morreu em um acidente na Guiana Francesa, no qual outros cinco peregrinos ficaram feridos.

Diante da chuva persistente que cai no Rio de Janeiro, o Papa disse ao prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paz, que enviasse uma dúzia de ovos às freiras clarissas para colocá-los aos pés de Santa Clara.

"É preciso oferecer uma dúzia de ovos à Santa Clara" para que pare de chover, disse o Papa a Eduardo Paes durante visita ao Palácio da Cidade, sem perceber que o microfone estava aberto.

Francisco voltou a quebrar o protocolo nesta quinta-feira e foi muito simpático e acessível com o público, apertando mãos, beijando crianças, entregando seu solidéu e até bebendo um mate que lhe foi oferecido.

O "Papa dos pobres" visitou na manhã desta quinta-feira a favela da Varginha, no complexo de Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro, onde afirmou que os esforços de pacificação de comunidades carentes só serão permanentes se houver integração e justiça sociais.

"Nenhum esforço de 'pacificação' será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma", ressaltou o Papa em uma comunidade controlada durante anos pelo tráfico de drogas e pacificada há sete meses.

Durante seu discurso, o pontífice também pediu que os jovens não se deixem abater pela corrupção após as recentes manifestações que se espalharam em todo o Brasil exigindo punição aos políticos corruptos, melhorias nos meios de transporte, educação e saúde de qualidade.

"Vocês, queridos jovens, possuem uma sensibilidade especial frente às injustiças, mas muitas vezes se desiludem com notícias que falam da corrupção, com pessoas que, em vez de buscar o bem comum, procuram o seu próprio benefício", disse o pontífice diante de milhares de fiéis que acompanhavam seu discurso.

"A todos vocês repito: nunca se desanimem, não percam a confiança, não deixem que a esperança se apague", acrescentou.

Antes de inciar seu discurso, o Papa recebeu as boas-vindas de um jovem da comunidade que disse que sua visita "tirou a comunidade do descaso".

"Sua visita nos colocou nas páginas dos jornais nacionais e internacionais, que antes só falavam de nós para mostrar o tráfico e as enchentes", afirmou Rangler, o jovem morador da comunidade.

Mesmo com um discurso de forte cunho político e social, Francisco não deixou o bom humor de lado e, brincando, disse que gostaria de 'bater na porta de cada brasileiro para tomar um cafezinho mas não um copo de cachaça".

"Francisco, eu te amo!", entoavam, em coro, os moradores da comunidade que recepcionaram o pontífice e o aguardavam deste o início da manhã. Francisco visitou uma capela da comunidade, onde fez uma pequena celebração. Na saída do local, sob gritos da multidão, falou e abençoou os fiéis.

Durante o caminho, o papa argentino recebeu das mãos de crianças uma bandeirola do time San Lorenzo, clube de Buenos Aires para o qual torce.

Momentos antes de subir ao palco montado especialmente para recebê-lo, o Papa também visitou uma casa da comunidade, que foi escolhida no momento. A residência de quatro moradores e de paredes amarelas era uma das sete casas que disputavam a honra de receber a ilustre visita.

O Papa também se reuniu nesta quinta com milhares de compatriotas argentinos que vieram ao Rio para a JMJ, e pediu aos jovens que façam "bagunça" para levar a Igreja para as ruas.

"O que eu espero como consequência da Jornada Mundial da Juventude? Espero que haja agitação, não só aqui no Rio, mas na diocese", exclamou o Papa diante de milhares de peregrinos argentinos eufóricos, que o receberam aos gritos de "Esta é a juventude do Papa!".

"Eu quero que vocês saiam às ruas, que a igreja vá para a rua", disse o primeiro Papa latino-americano, agitando os braços com entusiasmo ao incentivar os jovens a se mobilizar e mostrar que a Igreja está perto do maior número de pessoas.

"As paróquias e instituições precisam sair ou se transformarão em ONGs, e a igreja não pode ser uma ONG", afirmou, antes de ser aplaudido pela multidão, que agitava bandeiras argentinas.

"Esta civilização mundial foi longe demais porque o culto que fazem ao deus do dinheiro é tão forte que estamos testemunhando uma filosofia e uma prática de excluir os dois polos da vida", disse o Papa, se referindo tanto aos jovens, que não conseguem emprego, como aos idosos, que não são tratados como deveriam.

Na Cerimônia de abertura dos Jogos de Londres, que estão sendo realizadas nesta sexta-feira (27), no Estádio Olímpico, clássicos literários, cinematográficos e musicais foram retratados por toda a equipe de atores comandados por DannyBoyle.

Ao todo, são 625 integrantes nos tambores que dão o tom da cerimônia. As primeiras encenações mostraram aspectos da cultura britânica, que tentaram remontar, a partir da peça “A Tempestade”, de William Shakespeare, com trechos lidos pelo ator Kenneth Branagh, a realidade do Reino Unido no período rural até a revolução industrial - movimento que mudaria toda a rotina universal. Muitas espécies de animais foram utilizadas para dar ainda mais realidade ao espetáculo.

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Em uma bela cena, aos poucos foram surgindo os arcos olímpicos, que se uniram formando o símbolo dos Jogos. Posteriormente, a segunda parte do filme olímpico mostrou o encontro entre James Bond, interpretado por Daniel Craig, famoso detetive inglês, se encontrando com a Rainha Elisabeth II, que aparece pela primeira vez em um vídeo cinematográfico.

As imagens do filme antecederam a chegada da Rainha Elisabeth, que estava acompanhada pelo esposo e consorte Filipe de Mountbatten – Duque de Edimburgo. Na sequência, clássicos como Peter Pan e Mary Poppins tomaram conta da apresentação. Na aparição de uma orquestra sinfônica, que entoou a música Carruagem de fogo, o ator Rowan Atkinson estava entre os músicos e levou o público aos risos interpretando o famoso personagem Mr Bean.

A partir deste momento, o destaque foi a produção musical britânica. Em um misto de tecnologia e história dois personagens, um garoto e uma menina, estão se procurando enquanto todos os atores interpretam músicas de grandes bandas e cantores como Beatles, Rolling Stones, David Bowie, Queen, Sex Pistols, Amy Winehouse, The Who, David Bowie, Duran Duran e The Clash.

Com a utilização da tecnologia, a encenação representou a revolução digital e o casal se encontra e beija ao som da banda Blur.

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