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O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Benjamin Zymler, disse nesta quinta-feira que a decisão do Senado de usar dinheiro público para pagar o imposto de renda devido por senadores pode ser contida, se for confirmada sua ilegalidade. "O tribunal está atento. Como é uma questão pontual, estamos observando e verificando a necessidade de atuação, ou não, do tribunal em caso concreto", informou.

Ele destacou que não há necessidade de provocação para o TCU se manifestar e que seria "açodado" antecipar qualquer tipo de decisão. Zymler deu a declaração depois de convidar o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para a posse de seu sucessor no cargo, ministro Augusto Nardes, no próximo dia 12.

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A Mesa Diretora do Senado tomou a decisão de transferir para os contribuintes brasileiros o débito dos senadores, após a fracassada tentativa da diretora-geral da Casa, Doris Peixoto, de convencer a Receita Federal de que o 14º e 15º salários, equivalentes a duas parcelas de R$ 26,7 mil, são "indenizatórios". Ou seja, que a verba seria essencial para os parlamentares suprirem despesas extras, e não tributáveis, no início e no final do ano. A cobrança se refere ao período de 2007 a 2011. Alguns senadores já quitaram o débito, enquanto que outros aguardam a quitação da despesa com dinheiro público.

O Senado prometeu divulgar na segunda-feira os nomes dos que estão quites e dos demais.

O presidente do TCU disse que o tribunal tem acompanhado o episódio. "Qualquer destinação de recursos públicos para pagamento de despesas interessa o tribunal, nós estamos acompanhando", informou. "É uma questão tributária de relevo, mas até agora não há nenhum processo, há apenas uma observação do tribunal do que está acontecendo", acrescentou.

Na expectativa de faturar ou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) ou o Ministério dos Transportes, um grupo de 14 senadores do PR, PTB, PSD e PSC reuniu-se nesta quarta-feira com a presidente Dilma Rousseff para reafirmar o desejo de continuar na base de apoio ao governo. Eles comunicaram ainda à presidente que o PSD vai entrar oficialmente para a bloco, intitulado União e Força, que poderá chegar a 16 ou 17 senadores, todos do grupo de apoio a Dilma.

Foi a penúltima rodada de encontros da presidente com os partidos que a apoiam no Congresso. As reuniões começaram com o PMDB, quando foi reafirmado o compromisso de eleição de presidentes do partido tanto no Senado quanto na Câmara no ano que vem, além de um brinde à aliança com o PT que, segundo todos eles, foi vitoriosa na eleição municipal de outubro. Agora, só falta a presidente encontrar-se com o PC do B.

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Entre os presentes à reunião desta quarta-feira estavam o líder do PTB, Gim Argello (DF), o presidente do PR, Alfredo Nascimento (AM), Magno Malta (PR-ES) e Blairo Maggi (PR-MT), entre outros. O senador Fernando Collor (PTB-AL) não compareceu.

De acordo com um senador que participou da reunião, Dilma disse que o bloco de quatro partidos é muito importante para a manutenção da governabilidade e que a entrada do PSD do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab na base é "um indicativo de que os partidos estão conscientes de que a política social do governo tem dado resultados, assim como a econômica".

Dois senadores norte-americanos retomaram as negociações para um plano bipartidário de revisão das leis de imigração nos Estados Unidos, de acordo com o democrata Charles Schumer. Ele e o republicano Lindsay Graham reiniciaram um diálogo, rompido há dois anos, para diminuir a imigração ilegal e viabilizar a cidadania para os cerca de 11 milhões de estrangeiros que vivem nos EUA ilegalmente.

"Graham e eu estamos falando com nossos colegas a respeito disso neste momento", disse Schumer no programa "Meet the press", na rede de televisão NBC. "Penso que temos uma boa chance de aproveitar esse projeto e ter algo pronto neste ano", disse ele.

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Com a baixa adesão do eleitorado latino ao Partido Republicano na eleição presidencial da semana passada, os republicanos retomaram o assunto. O partido costumava defender no Congresso mais rigor na segurança das fronteiras do que apoiar novas leis para os imigrantes ilegais, posicionamento que pesou negativamente nas votações. Pesquisas de boca de urna mostraram que Mitt Romney não ganharia mais do que 30% de votos nesse segmento da população.

Na sexta-feira (9), o republicano John Boehner disse que o Congresso deveria pensar, no próximo ano, em uma "abordagem abrangente" para a reforma das leis de imigração, o que é geralmente visto como a inclusão de medidas para reforçar as fronteiras e lidar com os imigrantes ilegais que estão nos Estados Unidos. As informações são da Dow Jones.

A Agência Brasil divulgou nesta quarta-feira (24) que a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) pretendem procurar senadores em busca da aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE). A ideia é realizar o ato após o segundo turno das eleições municipais, no contexto da campanha Somos todos 10%.

De acordo com a agência, a UNE distribuirá 70 mil jornais, bem como cartazes e adesivos em prol da campanha. "A destinação de 10% do PIB para a educação vai nos colocar em outro patamar. Esses recursos darão melhor estrutura, além de remunerar melhor os professores", declara a presidente da Ubes, Manuela Braga, em depoimento à Agência.

Com informações da Agência Brasil.

Dispostos a deixar o Senado por um cargo Executivo, mesmo que municipal, a maioria dos cinco senadores candidatos nestas eleições teve um desempenho ruim. O senador Inácio Arruda (PCdoB/CE) amargou um sétimo lugar na disputa pela Prefeitura de Fortaleza. Ele obteve apenas 1,82% dos votos válidos. O senador Wellington Dias (PT-PI), ex-governador do Piauí, ficou em terceiro lugar na disputa para a Prefeitura de Teresina, com 14,18% dos votos válidos, atrás dos candidatos do PSDB e do PTB.

O senador Humberto Costa (PT-PE) não conseguiu nem a metade dos votos do primeiro colocado na disputa. Em Recife, a eleição foi decidida em primeiro turno com Geraldo Júlio (PSB) obtendo 51,15% dos votos válidos. O segundo colocado, Daniel Coelho (PSDB), ficou com 27,65% dos votos e o senador Humberto Costa, com 17,43% dos votos válidos.

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Os dois outros candidatos conseguiram chegar ao segundo turno. O senador Cícero Lucena (PSDB) teve 20,27% dos votos válidos e o primeiro colocado, o petista Luciano Cartaxo, 38,32%. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) vai disputar a Prefeitura de Manaus com o ex-senador Arthur Virgílio (PSDB). Ela ficou com 19,95% dos votos válidos e Virgílio, com 40,55%.

Cobrados pela Receita Federal, os atuais e ex-senadores terão de prestar contas sobre o não pagamento do imposto devido pelos 14º e 15º salários. Todos eles foram intimados a apresentar, no prazo de 20 dias, contracheques mensais e comprovantes de rendimentos anuais do período de cinco anos, de 2007 a 2011, para os que exerciam o mandato na época, ou os do ano passado, para os que foram eleitos 2010. O pagamento só agora percebido pela Receita Federal é feito a deputados e senadores desde a década de 1940 como auxílio às mudanças dos parlamentares de seus Estados para o Distrito Federal.

O valor não foi recolhido dos dois salários recebidos pelos parlamentares no início e no final do ano, de R$ 26,7 mil atualmente. A Casa aprovou no primeiro semestre um projeto acabando com os vencimentos extras, mas o pagamento continua sendo feito até que a Câmara dos Deputados vote e aprove a proposta. Sem multa ou juros, estima-se que os senadores com mais tempo de mandato terão de entregar à Receita cerca de R$ 60 mil.

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O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ter contratado um advogado para parcelar seu débito. Ele informou que espera repetir na Casa o mesmo acordo feito pela Câmara dos Deputados para isentar os parlamentares contribuintes do pagamento de multas e juros do imposto devido. "Como cada senador está recebendo a notificação, deixou de ser um problema do Senado para ser um problema fiscal de cada um", admitiu.

"Recebi a cobrança. Eles me mandaram a notificação e eu constitui um advogado para tratar do assunto". Na sua opinião, houve uma "falha" do Senado ao não fazer o desconto no contracheque dos senadores, a partir do momento em que a Receita Federal decidiu que o 14º e 15º salários são remunerações e não da ajuda de custo, chamada de verba indenizatória.

A Comunicação Social do Senado informou que a diretoria-geral disponibilizou um advogado para orientar os parlamentares e não para agir em nome de cada um deles. Ao mesmo tempo, aguarda a manifestação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a cobrança. Mas, ao julgar pela iniciativa de Sarney, o tribunal também entendeu que a cobrança do imposto é correta.

Senadores como o presidente do DEM, José Agripino (RN), entendem que cabe à instituição se entender com a Receita. "Se o Senado como órgão pagador não retém o imposto, por que é que a devolução desses valores cabe a nós, senadores?", questionou. No seu entender, pode estar ocorrendo um "equívoco" em notificar os parlamentares e não a instituição pagadora. Agripino lembrou que o valor dos dois salários extras, hoje em torno de R$ 54 mil, entram na declaração anual de rendimentos na rubrica não tributável. A mesma opinião tem o líder do PSDB, Alvaro Dias (PR), ainda certo de que um advogado da Casa está à frente da causa. "Se há um equívoco nisso, é do Senado e não dos senadores e são os senadores que vão pagar a conta", protestou.

 

Um grupo de senadores esteve reunido na quarta-feira no Ministério da Fazenda para pedir a inclusão do setor de transporte de passageiro urbano e rodoviário na lista de beneficiados pela desoneração da folha de pagamento. O encontro ocorreu com o secretário executivo da Pasta, Nelson Barbosa, que ficou de avaliar a questão, conforme depoimento do senador Acir Gurgacz (PDT-RO).

O senador é autor da emenda que beneficia esse setor e pede a adoção de uma alíquota de 2% sobre o faturamento para compensar parte da desoneração. É o mesmo porcentual adotado para o setor de hotéis. "O secretário irá ver se há condições de incluir o setor neste ano ou se ficará para 2013", disse o senador a jornalistas ao deixar o ministério.

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Gurgacz afirmou também que a desoneração terá um impacto positivo nas tarifas de transporte, pois a redução de custos implicará um reajuste anual menor dos preços das passagens.

Os senadores de Pernambuco, Armando Monteiro Neto (PTB), Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Humberto Costa (PT), se reunirão nesta segunda-feira (7) no programa “Assunto de Estado”, exibido pela TV SENADO e vai ao ar a partir das 21h30. Com a duração de uma hora e meia, o embate deve abordar temas como investimentos do Governo Federal, a interiorização do Estado e as metas que podem ser alcançadas nos municípios.

Adiantando alguns temas, Humberto Costa disse que iria falar sobre as ações que o governo vem realizando na capacitação e revitalização de regiões menos favorecidas, destacando os investimentos em infraestrutura e medidas emergenciais.

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Jarbas que defende um discurso oposicionista e se posiciona com uma visão critica, comentou que no debate, abordaria medidas realizadas na época que era governador e principalmente o atual problema da seca que assola o interior de Pernambuco.

Armando comentou que vai continuar na defesa do desenvolvimento com a interiorização das ações de governo e na melhoria dos projetos em andamento.

Quem deseje participar do debate, pode enviar perguntas pelo twiter@tvsenado e no telefone 0800-612211. Já o telespectador pode assistir o programa na TV aberta (canal 55) e pelo site www.senado.gov.br/tv  

Senadores defenderam nesta tarde que o Conselho de Ética da Casa investigue a suspeita de que integrantes da cúpula da "máfia dos caça-níqueis", comandada por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tenham se reunido no apartamento funcional de Demóstenes Torres (sem partido-GO) em Brasília para tratar de negócios do grupo. Grampos telefônicos feitos pela Polícia Federal, divulgados na edição desta quarta do jornal O Estado de S. Paulo, indicam um acerto do grupo para se reunirem no apartamento de Demóstenes em dezembro de 2010.

"Após a Páscoa, vamos investigar tudo isso", afirmou o presidente do DEM, José Agripino (RN) ao Grupo Estado, ao classificar mais uma vez o caso Demóstenes, que deixou nesta terça o partido, como superado. "Entendo que tudo é grave. O fato é como uma cereja no bolo", disse o senador Pedro Taques (PDT-MT).

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O encontro, segundo as investigações, ocorreu no Bloco C da Quadra 309, na Asa Sul, em Brasília. Participaram da conversa, de acordo com o inquérito, Cachoeira e outras duas pessoas do grupo. Demóstenes estava em Brasília no dia, mas a PF não conseguiu concluir se ele esteve na reunião.

Ao defender uma apuração do encontro nas dependências de um apartamento do Senado, o presidente do PMDB, Valdir Raupp (RO), quer uma rápida solução da Casa para o caso. O conselho reúne-se na próxima terça-feira para eleger seu presidente, que será responsável por conduzir o pedido do PSOL de abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra Demóstenes. "Tem que ser um processo rápido. Nós não podemos demorar mais com isso", afirmou Raupp.

O ex-governador tucano José Serra reuniu-se em um jantar político com senadores de cinco partidos da oposição e da base do governo na noite de ontem, em Brasília. Dispostos a se aproximar da oposição para reduzir o desequilíbrio de forças no Senado, quatro senadores independentes e descontentes do PMDB e do PDT aceitaram convite de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) para debater a conjuntura com o presidenciável do PSDB.

Embora o tema central da conversa tenha sido "o governo sem norte, sem o estepe chamado Lula, com problemas de corrupção endêmica e perspectivas econômicas sombrias", Serra acabou tendo que responder à curiosidade dos presentes sobre a sucessão na Prefeitura de São Paulo. Serra disse que ainda é cedo para previsões sobre a disputa paulistana, mas não descartou sua candidatura, como costuma fazer de maneira enfática.

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"Se você fosse candidato, você ganharia", palpitou o senador Pedro Taques (PDT-MT). "É possível", respondeu o tucano, colocando um ponto final no assunto. Todos os convidados, entre os quais Randolfe Rodrigues (PSOL-AC) e os peemedebistas Waldemir Moka (MS) e Cassildo Maldaner (SC), foram previamente avisados da presença do presidenciável tucano.

O que mais entusiasmou o presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), foi a disposição dos senadores da base governista de estreitar o diálogo com a oposição. "A proposta é o exercício da convivência permanente para fazer o equilíbrio de forças no Senado", resumiu Agripino, lembrando que a oposição soma apenas 17 dos 81 senadores.

O segundo pedetista presente à reunião foi Cristovam Buarque (DF), que, assim como Taques, declara-se desconfortável com as denúncias de corrupção no Ministério do Trabalho e com a presença do ministro Carlos Lupi no governo. "Eu fui (ao jantar) não apenas sabendo que Serra estaria lá, mas pela oportunidade de trocar ideias com um candidato a presidente de 44 milhões de votos, e não como eu, que só tive 2,5 milhões de votos", contou o Cristovam.

Em meio ao bate-papo informal, Cristovam advertiu Serra de que o próximo candidato a presidente não poderá ser de um partido apenas, mas de um movimento amplo, tal como o foi Marina Silva, que disputou pelo PV e hoje está sem partido. "Se você vier sem um movimento que se incorpore, dando suporte, não vai trazer a novidade que o Brasil quer e não chegará a lugar nenhum", opinou o pedetista.

Às custas do contribuinte, um grupo de senadores viajará a quatro países europeus com a finalidade de "colher subsídios" para a elaboração de políticas públicas de combate ao álcool, crack e outras drogas. Inglaterra, Holanda, Suécia e Portugal integram o roteiro do tour dos parlamentares, que deve se estender do dia 29 de outubro a 7 de novembro.

Autor do requerimento, o presidente da subcomissão temporária que discute o tema, o senador Wellington Dias (PT-PI) é o mais entusiasmado com a viagem. Ele considera imprescindível conhecer pessoalmente as experiências desses países. "Prefiro a crítica de quem quer que seja, mas fazer algo para valer."

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A vice-presidente da subcomissão, senadora Ana Amélia (PP-RS), decidiu não participar da excursão, por entender que as visitas a instituições do primeiro mundo dificilmente ajudarão o Brasil a resolver o problema.

"Nem sempre o que é bom para a Suécia é bom para o Brasil", alega. "É válido saber o que eles estão fazendo, mas a solução tem de ser e encontrada pelos brasileiros." A Casa pagará as passagens aéreas e hospedagem dos senadores. Dias diz que, com exceção de Ana Amélia, os demais colegas integrarão o grupo.

Os senadores Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) e Waldemar Moka (PMDB-MS) afirmam que a viagem depende de ajustes que terão de fazer na agenda. Procurada, a assessoria do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) não passou a posição dele.

Vanessa Grazziotin defendeu o deslocamento para outros países na busca de solução para problemas do País. "Esse intercâmbio faz parte da vida parlamentar, não se pode fechar o Congresso brasileiro numa redoma." Já Moka diz que não faz "um juízo negativo" da viagem, mas que não sabe, ainda, se fará o tour. Dias disse que foi aconselhado pela embaixadora da Suécia, Anikka Markovic, e por integrantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) a visitar instituições desses países. No caso da Suécia, a embaixadora se limitou a responder a informação de Dias sobre a viagem, dizendo que os parlamentares serão bem-vindos ao seu país. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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