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Apesar de a Black Friday ter sustentando a alta de 0,8% nas vendas de móveis, eletrônicos e informática em novembro, a tradição do comércio norte-americano incorporada ao calendário brasileiro não impediu a retração de 0,3% na atividade do varejo do País como um todo no mês passado. O recuo registrado na comparação com o mês anterior, já descontados os fatores sazonais, foi o sexto consecutivo nesta base de comparação, segundo a Serasa Experian.

Na margem, com exceção de móveis, eletrônicos e informática, todos os outros cinco segmentos pesquisados pela Serasa registraram retrações na comparação dessazonalizada com o resultado de outubro: material de construção (-11,5%), supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-1,6%), tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,4%), combustíveis e lubrificantes (-0,6%) e veículos, motos e peças (-0,1%).

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Na comparação com novembro de 2014, a queda na atividade do comércio foi de 7,7%. Já no acumulado dos onze primeiros meses do ano, o recuo ficou em 0,3%. Neste período, o padrão observado no resultado de novembro se repete: apenas o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática ainda registra expansão, de 0,9%, na comparação com igual período de 2014. Por outro lado, registram quedas no acumulado do ano veículos, motos e peças (-18,5%), material de construção (-1,7%), combustíveis e lubrificantes (-1,4%), tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-1,2%) e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-0,5%).

Os economistas da Serasa avaliam que "o movimento dos consumidores nas lojas continua retraído por conta dos juros do crediário cada vez mais altos, pela retração dos índices de confiança dos consumidores e pelo aumento das taxas de desemprego e de inflação".

A demanda das empresas por crédito caiu 0,5% em setembro na comparação com agosto, segundo o indicador da Serasa Experian. Ante setembro de 2014, a queda foi de 14%. Essa retração interanual (relação com o mesmo mês do ano anterior) é a mais intensa desde setembro de 2012. Naquela época, registrou-se retração interanual de 15%. No acumulado do ano, a procura das empresas por crédito diminuiu 0,8%, frente a igual intervalo de 2014.

As mais afetadas pela retração foram as médias empresas, que recuaram 18,6% de janeiro a setembro em relação ao mesmo período de 2014. Na mesma comparação, as grandes empresas apresentaram diminuição de 13,3%, enquanto as micro e pequenas empresas tiveram um pequeno avanço de 0,3%.

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Ainda no acumulado do ano ante 2014, a indústria registra a maior queda na demanda por crédito (-7,7%), seguida pelo comércio (-0,9%). O setor de serviços aparece como o único que ainda registra expansão, de 1,1%.

Em nota enviada à imprensa, os economistas da Serasa Experian creditam o resultado às "quedas praticamente ininterruptas da confiança empresarial", ao "aprofundamento da recessão econômica" e às "taxas de juros em níveis elevados".

Apesar do feriado prolongado, muitos centros comerciais abrem e oferecem preços especiais para os clientes. As ofertas atraem os consumidores, que durante os dias de folga aproveitam para adquirir um produto que estavam desejando há algum tempo. Mas é preciso estar sempre atento para não ser vítima dos golpes, que acabam aumentando neste período.

É principalmente nesse momento de fluxo intenso de pessoas que os suspeitos atacam. Por isso, os especialistas em soluções antifraude da Serasa Experian recomendam atenção e cuidado. Basta perder um documento pessoal para dobrar a probabilidade de o cidadão ser vítima de uma fraude

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Qualquer pessoa que tiver um documento roubado ou perdido no feriado, além de fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.), pode cadastrar um alerta no Serviço de Documentos e Cheques Roubados da Serasa Experian. Com isso, as informações ficam disponíveis de imediato para todos os clientes da empresa no país.

Assim como os consumidores, os comerciantes também precisa se proteger. Os golpistas aproveitam essas épocas de concentração popular para agir no comércio fazendo compras com identidade falsa. Para evitar ser vítima desses suspeitos, o vendedor deve verificar a consistência dos dados informados e comparar a foto do documento de identificação com a pessoa que se apresenta no estabelecimento.

Confira algumas medidas de segurança para não ficar exposto a possíveis golpes: 

1ª – Não sair de casa com todos os documentos originais;

2ª – Tentar andar somente com uma cópia simples ou autenticada;

3ª – Guardar os documentos, cartões e cheques no bolso da frente da calça ou em algum lugar escondido dentro da bolsa;

4ª – Não perder de vista os documentos;

5ª – Nunca fornecer os dados pessoais para pessoas estranhas ou por telefone;

6ª – Não informar os números dos documentos quando participar de promoções e sorteios;

7ª – Manter atualizado o antivírus do computador e não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança.

Comerciante protegido

Antes de realizar uma venda a prazo, as empresas devem adotar cuidados simples como:

1ª – Pedir sempre dois documentos originais (como RG, CPF, Carteira de Habilitação);

2ª – Verificar inconsistências nos documentos apresentados. Por exemplo, se a foto é recente, porém a data de emissão do RG é de quando a pessoa tinha 10 anos de idade ou vice-versa.

3ª – Procurar confirmar se as informações fornecidas pelo cliente são verdadeiras, analisando atenciosamente se o nome apresentado nos documentos é o mesmo que consta no comprovante de residência;

4ª – Solicitar ao cliente o número do telefone residencial e fazer a checagem dos dados naquele instante;

5ª – Consultar alguma ferramenta de prevenção a fraudes disponível no mercado;

6ª – Se a suspeita de fraude for grande e o comerciante não se sentir seguro com a venda, é recomendável pedir que uma parte ou todo o pagamento seja feito à vista.

Com informações da assessoria

O número de empresas que entraram com pedido de falência aumentou 6,8% entre janeiro e agosto deste ano em relação a igual período do ano anterior, segundo o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações. Foram 1.156 solicitações no acumulado de 2015 contra 1.082 apuradas nos oito primeiros meses de 2014.

Somente em agosto foram 185 pedidos, alta de 6,9% sobre o resultado de julho e de 24% ante igual mês do ano passado. Tanto em agosto quanto no acumulado do ano, as micro e pequenas empresas registraram o maior número de solicitações, com 99 no mês e 598 no ano.

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De acordo com os economistas da Serasa Experian, o aprofundamento do quadro recessivo da economia brasileira ao longo do segundo trimestre deste ano e os sinais de novo enfraquecimento da atividade que começam a surgir relativamente ao terceiro trimestre, conjugados com altas do dólar e dos juros, colocam dificuldades adicionais à solvência financeira das empresas.

Quanto ao número de recuperações judiciais requeridas, houve aumento de 41,6% no acumulado do ano, com 766 ocorrências, contra 541 em igual período de 2014. O resultado é recorde para o período desde 2006, após a entrada em vigor da Nova Lei de Falências. Em agosto ante julho, a alta foi de 3,0%, para 139. Em relação a agosto do ano passado, o avanço foi de 113,8%.

O índice de atividade econômica da Serasa Experian recuou 0,8% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio do ano passado, a queda foi de 1,7%. Já nos cinco primeiros meses do ano há retração de 1,3% ante igual intervalo de 2014. Segundo a Serasa, como o índice já havia caído 0,6% em abril, na margem, esse novo recuo praticamente sela a contração do PIB no segundo trimestre e confirma a recessão na economia brasileira.

De acordo com os economistas da empresa, os efeitos do ajuste macroeconômico em curso (combate à inflação via política monetária restritiva, aumento de impostos e corte de gastos para recompor o superávit primário, além de depreciação cambial para reverter o déficit externo) estão atingindo mais fortemente a evolução da atividade econômica no segundo trimestre, como já era esperado.

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Pelo lado da oferta, houve queda em todos os setores econômicos em maio, na margem. A maior delas foi de 2,6% na atividade agropecuária. A indústria recuou 0,3% e serviços tiveram retração de 0,2%. Já na comparação anual, a agropecuária teve alta de 13,8%, enquanto a indústria caiu 5,3% e serviços apresentaram baixa de 1,1%.

Na decomposição pelo lado da demanda, a formação bruta de capital fixo caiu 3,4% em maio na comparação mensal (-14,2% na variação anual), enquanto importações de bens e serviços recuaram 1,3% no mês (-18,2% no ano) e o consumo das famílias diminuiu 0,3% ante abril (-2,2% ante maio de 2014). Do outro lado, as exportações subiram 4,8% em maio na margem (+2,4% na variação anual) e o consumo do governo teve leve alta de 0,1% no mês (-2,1% no ano).

Foi divulgado nesta segunda-feira (29) o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas mensal, equivalente ao mês de maio de 2015. Os dados expressam que o número de inadimplentes, em relação ao mesmo mês do ano anterior, teve um avanço de 10,4%. O resultado também mostra que, esse número teve aumento de 3,7%, se comparado a abril. Além disso, em relação ao acumulado de janeiro a maio, o índice subiu para 11,7%.

O estudo mostra números que, de acordo com economistas da entidade, são reflexo do recuo da atividade econômica no segundo trimestre deste ano, o que ocasionou a dificuldade da geração de caixa das empresas. Junto a isso, a alta taxa de juros aumenta o custo de manutenção dos seus gastos, gerando a inadimplência. 

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Também foi detectado na pesquisa que, no mês passado houve diminuição de 0,7% - equivalente a um recuo de 0,3 pontos percentuais - das dívidas em serviços não bancários, que são os cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água, entre outros. 

Outro aumento foi a inadimplência dos títulos protestados – aqueles que a dívida não caducam, como acontece nos serviços de proteção ao crédito, e só são sanadas com o pagamento – que subiu 0,3 p.p., alcançando os 13,8%. 

Ainda em torno deste mesmo tema, está o crescimento do número de cheques sem fundo, que passou a ser de 3,3%, em relação ao mês anterior e a inadimplência com os bancos, o percentual subiu em 0,2 pontos percentuais e chegaram a 0,9%. Em comparação aos primeiros cinco meses de 2014, a alta foi de 11,5%.   

O índice de nascimento de novas empresas da Serasa Experian registrou queda de 9,1% em abril ante março, com um total de 168.124 novos negócios criados no País. Em relação a abril de 2014, foi registrada alta de 3,1%. No acumulado do primeiro quadrimestre, foram criadas 648.488 empresas, alta de 2,5% em relação a igual intervalo do ano passado.

Os economistas da Serasa voltaram a afirmar que a desaceleração da criação de novas empresas no acumulado do ano (no primeiro quadrimestre de 2014 o crescimento havia sido de 6,9%) reflete o cenário econômico mais adverso, caracterizado por redução da confiança empresarial, alta da inflação, dos juros e da taxa cambial, além do baixo dinamismo da atividade.

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Na passagem de março para abril, a criação de empresas individuais caiu 20,2%, para 14.965 novos negócios; o nascimento de novas empresas de outras naturezas teve queda de 18,2%, com 8.784; as 17.443 novas sociedades limitadas registraram criação de 17.443 unidades, representam retração de 15,3%; enquanto o número de novos microempreendedores individuais (MEIs) surgidos em abril foi de 126.932, recuo de 5,8% no período.

A Serasa também volta a afirmar que a crescente formalização dos negócios no Brasil é responsável pelo aumento constante das MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador. Em seis anos, elas passaram de menos da metade dos novos empreendimentos (42,4%, em 2010) para 75,5% no último levantamento.

Na divisão por regiões geográficas, o Sudeste segue liderando o ranking de nascimento de empresas, com 325.141 novos negócios abertos entre janeiro e abril de 2015, ou 50,1% do total. A Região Nordeste segue em segundo lugar, com 18,3% do total. O Sul continua em terceiro lugar, com 16,6% de participação, seguido do Centro-Oeste (9,7%) e Norte (5,3%).

O setor de Serviços continua sendo o mais procurado por quem quer empreender: de janeiro a abril, 397.779 novas empresas surgiram neste segmento, o equivalente a 61,3% do total. Em seguida, aparecem 195.563 empresas comerciais (30,2% do total) e, no setor industrial, foram abertas 53.105 empresas (8,2% do total) neste mesmo período.

As empresas começaram o ano dando mais calotes que no ano passado. O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas apontou crescimento de 12,1% no primeiro trimestre de 2015, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, esse é o maior porcentual nesta base de comparação desde 2012, quando o índice subiu 21,1% no primeiro trimestre daquele ano. De fevereiro para março, o índice teve alta de 11,9%. Na relação entre março de 2014 e março de 2015, o indicador registrou aumento de 20,4%.

Segundo a Serasa, todas as modalidades da inadimplência tiveram alta. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e a inadimplência com os bancos tiveram crescimento de 2,7% e 3,5% e contribuições de 1,1 pp e 0,7 pp, respectivamente. Os títulos protestados e os cheques sem fundos apresentaram alta de 29,5% e 20,6%, respectivamente, e contribuíram com 7,0 pp e 3,0 pp para a elevação do índice em março de 2015.

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Além do aumento em número, os calotes também inflaram no rombo provocado na conta dos credores. O valor médio dos cheques sem fundos teve alta de 12,6% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2014. O valor médio dos títulos protestados e das dívidas não bancárias também apresentou crescimento de 7,7% e 4,1%, respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 15%.

A palestra aborda temas como renegociação de dívidas, orçamento doméstico, controle de despesas, como fazer para sair do vermelho e evitar a inadimplência, questões sobre prazos e parcelamento de pagamentos, poupança, etc. 

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A inadimplência registrou a maior alta no mês passado para os meses de janeiro desde 2009. Segundo a Serasa Experian, o Indicador de Inadimplência das Empresas apontou crescimento de 13,5% em janeiro de 2015, na comparação com dezembro de 2014. No mesmo mês de 2009, a taxa havia sido de 14,6%. Na comparação interanual (janeiro de 2015 ante janeiro de 2014), o indicador cresceu 5,1%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a queda do ritmo da atividade econômica neste início de ano, as elevações de custos para as empresas (aumento nos preços dos combustíveis, energia, etc.) e a continuidade dos aumentos nas taxas de juros afetaram negativamente o caixa, com reflexos nos índices de inadimplência.

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De acordo com a Serasa Experian, as dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e os títulos protestados foram os principais responsáveis pela alta do indicador. A inadimplência via dívidas não bancárias cresceu 8,2%, contribuindo com 3,1 pontos porcentuais no resultado final. Os calotes em títulos aumentaram 37,6%, contribuindo com 9,5 pontos porcentuais.

Os cheques sem fundos também fizeram o indicador subir, com variação de 5,7% e contribuição de 0,9 pontos porcentuais. Já a inadimplência com os bancos apresentou leve aumento de 0,2% e teve contribuição nula no índice de janeiro.

A dificuldade das empresas em honrar seus compromissos financeiros ao longo do ano passado levou a um crescimento de 5,8% no nível de inadimplência em 2014 comparativamente a 2013. É o que mostra o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas divulgado nesta manhã.

Pelo acompanhamento da Serasa Experian, esse é quarto aumento da inadimplência empresarial seguido desse 2010, quando o Indicador fechou em queda de 3,7%. Em 2013 ante o ano anterior, a inadimplência havia subido 2,5%.

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De acordo com os economistas da Serasa Experian, o quadro de estagnação econômica predominante no ano passado, prejudicando a geração de caixa das empresas, bem como a elevação de custos financeiros (aumento das taxas de juros) e não financeiros (alta do dólar, dos salários acima dos ganhos de produtividade etc.) afetaram negativamente a saúde financeiras das empresas, provocando aceleração dos níveis de inadimplência.

Ainda de acordo com a Serasa Experian, o valor médio dos títulos protestados apresentou alta de 15,1% no acumulado de 2014 na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio das dívidas não bancárias também teve crescimento de 5,6%. Já o valor médio da inadimplência com os bancos e os cheques sem fundos registrou quedas de 7,7% e 3,1%, respectivamente.

Em dezembro de 2014, na comparação com o mês anterior, todas as modalidades da inadimplência das empresas tiveram alta e fizeram com que o indicador registrasse no último mês do ano avanço de 4,5%.

As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e a inadimplência com os bancos apresentaram variações positivas de 0,7% e 1,6% e ambas contribuíram com 0,3 ponto porcentual. Já os títulos protestados e os cheques sem fundos registraram alta de 13,0% e 5,7%, nesta ordem, e contribuíram com 3 pontos porcentuais e 0,9 ponto, respectivamente.

Em 2014, foram devolvidos pela segunda vez por falta de fundos 2,04% dos cheques compensados em todo o país, índice levemente superior ao registrado em 2013 (2%). De acordo com a empresa de consultoria Serasa Experian, foi o maior percentual registrado desde 2009. Naquele ano, a inadimplência com cheques atingiu 2,15% em razão dos reflexos da crise financeira internacional. No ano passado, foram devolvidos ao todo 15.410.236 cheques e compensados 755.819.648.

Segundo os economistas da Serasa, o aumento da inflação e das taxas de juros no ano passado, combinado com a estagnação da atividade econômica, foi o fator que mais impulsionou a inadimplência com cheques no ano passado.

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O estado de São Paulo, na contramão da situação nacional, registrou o menor percentual (1,20%) de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos dos últimos 5 anos. Já Roraima liderou o ranking nacional, com 11,14% de devoluções.

Por região, de acordo com o levantamento, o Norte liderou a lista, com 4,66% de cheques devolvidos e o Sudeste foi a que apresentou o menor percentual, apenas 1,45%.

Muita gente aproveita as férias e as festas de fim de ano em outra cidade ou até mesmo fora do país. Mas viajar não é sinônimo apenas de arrumar as malas e pegar o primeiro voo. Até mesmo esses passeios de última hora precisam ser planejados para evitar prejuízos futuros.

A orientação principal é pesquisar e comparar destinos, preços de hospedagem, passagens e pacotes. O consumidor também deve ficar atento às promoções repentinas oferecidas pelas agências. “Se ainda assim o valor da despesa não couber no atual orçamento, é melhor que o cidadão planeje a viagem para outro período, como o Carnaval”, diz o superintendente do SerasaConsumidor, Júlio Leandro.

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Também é importante estar atento para fugir de golpes na hora de fechar um pacote de viagens. Através do site do Serasa, é possível checar a existência legal da companhia e se ela não está à beira da falência, além de visualizar o endereço, telefone, ações judiciais, ocorrências de protestos e cheques sem fundos.

Confira abaixo dez dicas de como planejar a viagem gastando menos:

1º Procure e verifique com atenção as promoções de última hora realizadas pelas agências de turismo, companhias aéreas e sites de compras coletivas confiáveis;

2º Veja se a empresa escolhida possui uma situação financeira estável, para não ser surpreendido às vésperas da viagem. Com uma consulta no valor de R$16,90, o consumidor fica sabendo, por exemplo, se a agência de turismo não está inadimplente e à beira da falência. Para ter informações acesse o link;

3ª Pesquise o preço das passagens nos sites das empresas de transporte aéreo e terrestre e agências de turismo. Horários alternativos, como madrugada, geralmente têm descontos. Avalie também as condições oferecidas por cada empresa e informe-se sobre juros cobrados em caso de parcelamento longo. No caso de passagem aérea, verifique se já estão incluídas as taxas de embarque;

4ª Se optar por pacotes de viagem, analise várias agências, pesquise preços, condições de pagamento (parcelamentos e taxas de juros) e outros detalhes;

5ª Cuidado com longos parcelamentos para não comprometer ainda mais a renda. O início do ano concentra muitos impostos e contas extras, como IPVA, IPTU, material e matrícula escolar, despesas com férias etc.;

6ª Conte com a ajuda da internet para pesquisar informações sobre os hotéis e pousadas. Procure nos sites de hospedagem, que muitas vezes têm tarifas mais baixas. Também, verifique as despesas não inclusas na estadia, como taxas de serviço e impostos;

7ª Quando estiver hospedado, evite consumir os produtos do frigobar. Geralmente, o preço é acima do mercado, além de em alguns lugares serem aplicadas ainda as taxas e impostos. Há hotéis que reservam um espaço no frigobar para produtos comprados pelos hóspedes. Aproveite esta comodidade e compre bebidas e petiscos mais barato no supermercado;

8ª Informe-se sobre os preços, segurança e formas de traslados disponíveis no destino. Vários hotéis disponibilizam opções de transporte gratuito para restaurantes e pontos turísticos da cidade.

9ª Faça as contas e veja se é ou não vantajoso viajar de carro. Se a distância for curta e o carro estiver com a capacidade máxima e segura de pessoas, pode valer mais a pena do que ir de ônibus ou avião;

10ª Programe-se também para as despesas durante a viagem. Use a Internet para pesquisar preços de refeições, transporte, passeios (shows e parques, entre outros). Em algumas cidades, há museus que oferecem entrada gratuita em um dia determinado na semana. Procure os escritórios de turismo na internet que fornecem este tipo de informação.

Com informações da assessoria

A demanda das empresas por crédito caiu 10% em novembro ante outubro, na série sem ajuste sazonal, segundo a Serasa Experian. Na comparação com novembro do ano passado, houve alta de 7,9% no Indicador Serasa Experian de Demanda das Empresas por Crédito, enquanto, no acumulado do ano, a expansão é de 5,4% sobre igual intervalo de 2013.

De acordo com os economistas da instituição, a menor quantidade de dias úteis em novembro deste ano em comparação com outubro (23 contra 20), o encarecimento do custo do crédito, o baixo grau de confiança dos empresários e o fraco dinamismo da atividade econômica, influenciaram negativamente a demanda das empresas por crédito no período.

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A retração mensal da demanda por crédito em novembro foi mais acentuada entre as empresas de pequeno e médio porte, com queda de 10,5%. Já nas empresas de médio porte a busca por crédito recuou 3,4%, ao passo que nas grandes empresas houve retração de 1,3%. No acumulado do ano, porém, as pequenas e médias e empresas são as que lideram a expansão na busca por crédito, com acréscimo de 6,0%, seguidas pelas de grande porte, com avanço de 5,8%. Houve diminuição na demanda por crédito apenas entre as companhias de médio porte, com recuo de -3,9% no acumulado dos onze primeiros meses de 2014 sobre igual período de 2013.

Na base de comparação mensal, sem ajuste, a retração foi generalizada em todos os segmentos de atividade: Serviços (-10,6%), Indústria (-10,2%) e Comércio (-9,4%). Por outro lado, no acumulado do ano, os três setores registram alta na procura das empresas por crédito: Serviços (+7,4%), Indústria (+6,7%) e Comércio (+3,3%).

Na análise por região, a demanda recuou de maneira mais significativa no Centro-Oeste (-17,8%) na comparação de novembro ante outubro, na série sem ajuste. Houve retrações similares no Sul (-10,2%) e Sudeste (-9,5%) e de mesma intensidade no Norte e Nordeste, ambas com queda de 7,3%. No acumulado do ano, no entanto, todas as regiões registraram expansão na demanda das empresas por crédito: Sudeste (+3,4%), Sul (+3,8%), Nordeste (+7,0%), Centro-Oeste (+10,5%) e Norte (+10,7%).

O indicador da Serasa é construído a partir de uma amostra de cerca de 1,2 milhão de CNPJs consultados mensalmente na base de dados da empresa. A quantidade de CNPJs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre as empresas e as instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100).

Os sucessivos aumentos das taxas de juros nos últimos 12 meses e o enfraquecimento do mercado de trabalho, especialmente na indústria, são fatores que dificultam o pagamento das contas e explicam o aumento de 10,9% da inadimplência do consumidor em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2013. O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta terça-feira, 9, apontou ainda uma alta de 5,6% no acumulado de janeiro a novembro de 2014, ante igual período de 2013.

Por outro lado, o levantamento revelou uma queda de 1,2% da inadimplência na comparação com outubro. A explicação, segundo economistas da instituição, está na quantidade menor de dias úteis em novembro, "impactando principalmente a quantidade de cheques devolvidos pela segunda vez por insuficiência de fundos", dizem, em nota.

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Entre os movimentos que contribuíram para a queda na comparação mensal, a Serasa destaca a diminuição de 3,1% na quantidade de dívidas não bancárias - com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, por exemplo - e no recuo de 12% nos cheques devolvidos. Mas houve alta de 1,6% nas dívidas em atraso com os bancos e um acréscimo de 16,9% nos títulos protestados em novembro, na comparação com outubro.

Ainda segundo a Serasa Experian, o valor médio das dívidas bancárias caiu 3,7% no acumulado dos onze meses de 2014 sobre mesmo período de 2013, para R$ 1.263,55. Já o valor das dívidas não bancárias subiu 12,9%, para R$ 359,08; dos cheques sem fundos cresceu 6,3%, para R$ 1.751,12; e dos títulos protestados aumentou 0,8%, para R$ 1.406,95, no período.

A inadimplência das empresas subiu 4,4% em outubro ante setembro, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, 25, pela Serasa Experian. Na comparação com outubro do ano passado foi registrada exatamente a mesma variação: +4,4%. No acumulado dos dez primeiros meses deste ano o indicador tem alta de 7,1%.

De acordo com os economistas da Serasa, a alta da inadimplência das empresas decorre dos impactos adversos do binômio estagnação econômica/custo do crédito em ascensão. "Se por um lado o enfraquecimento da atividade econômica prejudica a geração de caixa das empresas, por outro, o encarecimento do custo do crédito aumenta as suas despesas financeiras", diz o texto.

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Os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pela alta da inadimplência em outubro, com variação de +22,9% sobre setembro e contribuição de 3,3 pontos porcentuais para o índice geral. Os títulos protestados tiveram crescimento de 3,3% e contribuição de 0,8 pp. A inadimplência com os bancos aumentou 1,4% e contribuiu com 0,3 pp. Já as dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) apresentaram ligeira queda, de 0,1%, e não tiveram contribuição no índice de outubro.

O valor médio dos títulos protestados teve alta de 11,9% no acumulado de janeiro a outubro de 2014, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O valor médio das dívidas não bancárias também cresceu, +6,7%. Já os valores dos cheques sem fundos e inadimplência com os bancos registraram queda de 5,1% e 5,8%, respectivamente.

O indicador de inadimplência da Serasa considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com instituições bancárias e não bancárias, em todo o Brasil.

Puxado por queda na indústria, o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica (PIB Mensal) recuou 0,6% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2013, divulgou nesta quinta-feira, 16, a empresa. Foi a quinta queda interanual consecutiva. Em relação a julho deste ano, contudo, o indicador avançou 0,2% na série com ajuste sazonal. Com o resultado, a atividade econômica desacelerou para expansão de 0,3% no acumulado do ano até agosto, ante alta de 0,4% até julho.

Na variação anual, a indústria puxou o resultado negativo do indicador ao registrar recuo de 3,3%. Ainda pelo lado da oferta agregada, o setor de agropecuária e serviços influenciaram positivamente a atividade econômica, ao registrar avanço de 0,9% cada um. Já do lado da demanda agregada, a formação bruta de capital foi a que mais influenciou negativamente, ao cair 12,5%, seguida por importações (-4%), exportações (-1,8%) e consumo das famílias (-0,2%). Apenas o consumo do governo teve alta (0,9%).

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Economistas da Serasa Experian avaliaram, em nota, que o fraco desempenho da atividade econômica em agosto é decorrente de um quadro conjuntural adverso, "que vem prevalecendo já há alguns meses sobre a economia brasileira", caracterizado por taxa de juros elevadas, inflação superior ao limite da meta, reduzido grau de confiança de empresários e consumidores e desaceleração do crescimento mundial.

As vendas do comércio na Semana da Criança, de 6 a 12 deste mês, cresceram 1,3% no país, em relação ao mesmo período do ano passado.

De sexta a domingo (10 a 12), o crescimento das vendas foi maior, com aumento de 1,5% na comparação com o fim de semana equivalente do ano anterior. Os dados, divulgados nesta segunda-feira (13), fazem parte de levantamento da Serasa Experian.

Na cidade de São Paulo, as vendas na Semana da Criança caíram 1,7% ante a mesma semana do ano passado. No final de semana da data, as vendas tiveram queda de 1,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Segundo a Serasa Experian, o movimento do comércio registrado durante o período é reflexo da atual conjuntura econômica: “adversa, caracterizada por inflação elevada, crediário mais caro e baixo grau de confiança dos consumidores”.

O índice da Serasa Experian que mede a inadimplência das empresas brasileiras caiu em agosto na comparação com julho, depois de um forte avanço no mês anterior, quando a Copa do Mundo e a atividade enfraquecida influenciaram significativamente os números. O indicador caiu 8,5% em agosto ante julho, depois de alta de 12,9% em julho ante junho.

Na comparação com agosto de 2013, a taxa de inadimplência do setor empresarial subiu 5,5%. No ano, ela também registra elevação, de 6,7%. Em nota, a Serasa Experian explicou que essa piora na comparação anual se deve "ao agravamento da conjuntura doméstica, caracterizada por recessão econômica e aumento do custo financeiro para as empresas".

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Os títulos protestados e os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pela queda do indicador de inadimplência na margem, com variações negativas de 24,2% e 13,3%, respectivamente. As dívidas das empresas com bancos apresentaram declínio de 2,1% em agosto, enquanto as dívidas não bancárias, feitas por meio de cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, dentre outros, avançaram 1,8%.

Valor médio

Segundo a Serasa, o valor médio dos cheques sem fundos caiu 7,8% no acumulado de janeiro a agosto de 2014, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o valor médio das dívidas com os bancos teve queda de 1,8%, enquanto os valores médios dos títulos protestados e das dívidas não bancárias subiram 7,8% e 6,4%, respectivamente, no período.

Os dois dias úteis a menos em agosto de 2014 - em relação a julho deste ano - fizeram reduzir os registros de inadimplência, segundo os economistas da Serasa Experian. O decréscimo de 0,2%, registrado no último mês leva em consideração variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços como fornecimento de energia elétrica, água, telefonia etc.) em todo o país.

 Ainda assim, foi registrado aumento anual de 17,2% em relação a agosto de 2013 – esse é o maior percentual desde junho de 2012. A alta na inflação, o aumento nos juros e o enfraquecimento do mercado de trabalho influenciam diretamente a inadimplência dos consumidores, dificultando a quitação de dívidas. 

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Dívidas com bancos, títulos protestados e cheques sem fundo contribuíram para a queda do índice. Nos primeiros oito meses de 2014, o valor médio de inadimplência com instituições bancárias registrou decréscimo de 6,0% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Entretanto, devido à alta de 2,9%, a inadimplência não bancária acabou influenciando os resultados do indicador e praticamente compensou, de forma integral, as quedas dos outras variáveis analisadas. 

Com informações da assessoria

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