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O serviço de telefonia móvel será tema de discussões no Senado, a partir de agosto. Duas comissões já estão articulando audiências para avaliar a situação do setor no Brasil. Nessa segunda-feira (24), começou a valer a medida cautelar da Anatel que proíbem a TIM, Oi e Claro de venderem chips em vários estados.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), encaminhou um requerimento à secretaria da comissão solicitando uma audiência com representantes das três operadoras, da Anatel e da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça.

“As empresas de telefonia vêm batendo recordes em reclamações dos consumidores com a prestação de serviços de péssima qualidade. Portanto, a decisão da Anatel é absolutamente correta”, frisou Rollemberg, concordando coma decisão da Anatel.

O senador Eduardo Braga (PMDB-AM), presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), também pediu uma audiência com a Anatel e as operadoras, incluindo ainda a presença de um representante do Ministério das Comunicações. Na ocasião será avaliada a proposta do senador Walter Pinheiro (PT-BA), que sugere a integração das torres de transmissão das companhias.

*Com informações da Agência Senado.

Executivos da Oi participaram, na manhã de hoje (20/07/), de uma reunião com representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O encontro foi para entender com clareza as diretrizes do órgão regulador sobre a adequação de seu plano de investimentos direcionado à expansão e melhoria do serviço de telefonia móvel.

A operadora tentou manter o diálogo com os representantes da agência e designou uma equipe para atender as exigências da agência. A operadora foi proibida de vender novos chips em cinco estados (Amazonas, Amapá, Roraima, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul) onde foi indicada pela Anatel a necessidade de adequação e melhoria de seus serviços.

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Por solicitação da Anatel, a Oi entregará, ao longo da próxima semana, uma versão preliminar do plano de ação.

As operadoras de telefonia celular são as campeãs brasileiras de reclamações só no primeiro semestre deste ano, conforme levantamento do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), ligado ao Ministério da Justiça, que consolida dados de 24 Procons estaduais e mais 146 Procons municipais.

Entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2012, foram registradas pelo sistema 861.218 queixas. Dessas, 78.604 (9,13%) foram relativas às operadoras. O número supera o volume de reclamações contra operadoras de cartão de crédito, bancos e telefonia fixa, entre outros setores também demandados pelo consumidor.

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Segundo o Ministério da Justiça, as três principais reclamações são cobrança indevida/abusiva, dúvidas sobre cobrança/valor/reajuste (55% dos registros); rescisão e alteração unilateral dos contratos (11,3%); além de “serviço não fornecido e vícios de qualidade” (7%).

Entre as empresas, a Claro é a campeã de reclamações: 26.376 demandas nos Procons (37,6%) do total. Em segundo lugar fica a Vivo (15,2%), seguida pela TIM (14,55%) e pela Oi (14,4%).

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) convocou para hoje uma entrevista coletiva à imprensa, sobre a qualidade do serviço de telefonia móvel no Brasil. Segundo o site da Folha de S. Paulo, a Agência irá anunciar que as operadoras Claro, Oi e TIM irão ficar temporariamente proibidas de vender novos planos de telefonia aos consumidores em vários estados. O motivo: excesso de queixas sobre a má qualidade dos serviços prestados. 

Segundo o portal da publicação, os técnicos da Anatel planejam proibir a venda de novas linhas da TIM em 15 Estados, seis da Oi e três da Claro. As empresas de telefonia ultimamente vêm sendo alvo de inúmeras reclamações em diversos órgãos, e essas reclamações começam a refletir nos negócios.

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No Estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, o Procon proibiu a venda de novos planos de telefonia celular na capital do estado. Na semana passada, o ministro das comunicações Paulo Bernardo ameaçou suspender as vendas de planos da TIM em vários Estados brasileiros, caso a mesma não melhorasse os serviços prestados à população. Vale ressaltar que há alguns meses a TIM foi temporariamente proibida de comercializar seus chips no Estado de Pernambuco, devido a uma ação judicial movida pela Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambucodo Estado (OAB-PE) e pela Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor.

A TIM respondeu que acataria a determinação judicial e que havia investido 80 milhões de reais em 2011 só em Pernambuco. Também disse que pretendia investir mais 250 milhões de reais no período de 2012 a 2014.

Resta aos consumidores e as empresas aguardarem a decisão final da Anatel.

Segundo levantamento atual da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o Brasil possui pouco mais de 250 milhões de linhas de celular ativas. Quase todos os estados do Brasil possuem mais de um acesso telefônico por habitante, a única excessão é o Maranhão, que possui 85 pontos para cada 100 habitantes.

O Distrito Federal é o estado com mais pontos de acesso do que habitantes, com média de 222 linhas telefônicas por 100 habitantes. Entre as capitais, Salvador fica em primeiro lugar e, logo após, fica Brasília.

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Outros estados com um índice de acesso alto em comparação ao número de habitantes são São Paulo (149), Mato Grosso do Sul (148), Rondônia (142), Rio de Janeiro (141) e Goiás (140). Um número interessante é que só de conexão 3G (banda larga móvel) são 56,39 milhões de acessos partidos de celulares. Segundo o relatório, o número cresceu 0,78% em maio, em relação ao mês anterior. 

Em relação a regiões, das mais de 255 milhões de linhas, 114,6 milhões estão na região Sudeste do Brasil, e destas, 62,47 milhões estão em São Paulo.  

Uma curiosidade é que as regiões Sul e Sudeste possuem bem mais linhas pós-pagas do que as demais regiões. O formato pré-pago ocupa 90,83% do mercado do Norte, 89,87% do Nordeste, 84,15 no Centro-Oeste, já nas região Sul o índice é 77,26% e 76,9% no Sudeste.

Há dez anos atrás, o Brasil possuía 30.308.316 linhas telefônicas. No último relatório da Anatel, esse número passou para 254.948.934. Segundo o último censo do IBGE, o país possui pouco mais de 190 milhões de pessoas.

 

O Open Garden é um aplicativo para smartphones que permite compartilhar acesso móvel à web gratuitamente com outras pessoas próximas que utilizam o mesmo programa. O aplicativo forma uma rede em que as pessoas conectadas transmitem acesso uma às outras.

"Todo celular inteligente é tanto um computador quanto um roteador, e por isso imaginamos que tivesse chegado a hora de interconectar todos esses aparelhos para tornar mais presente o acesso geral", disse Micha Benoliel, co-fundador e presidente-executivo da Open Garden, em San Francisco.

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O aplicativo pode ser útil para quem está num lugar onde não tem Wi-Fi e precisa acessar a internet. Uma opção interessante também para os interessados em economizar no roaming, que costuma ter um preço alto.

Se a rede não contar com conexão direta à Internet, o aplicativo acessa a web por meio de conexões através de outros aparelhos, como laptops ou celulares. Se mais de uma conexão estiver sendo compartilhada, o aplicativo se conecta automaticamente à melhor conexão que esteja disponível.

Segundo o CEO da empresa, o aplicativo também pode ser usado para conectar aparelhos diferentes como uma tablet e um iPhone.

Entre as futuras atualizações, controles que podem ajudar um usuário a limitar o uso de suas conexões de Internet e que volume de dados disponibilizarão ao aplicativo. Também haverá a possibilidade dos usuários se conectarem a redes sociais para definir quem poderá compartilhar sua rede.

Em relação a possível perda de receita das operadores, Benoliel afirma que o app é capaz de ser benéfico a elas, ao descogestionar redes 3G, transferindo parte do acesso à rede Wi-Fi.

O aplicativo está disponível para Android, Windows e Mac, só funcionando caso os usuários baixem o app para formar conexões pessoa a pessoa.

As operadoras de telefonia móvel vão reforçar suas redes no Rio de Janeiro, para evitar problemas como ausência de sinal durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), marcada para o próximo mês, na cidade. A informação foi divulgada pelo secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez.

“As informações que nós temos é que todas as operadoras estão reforçando seus sinais nos principais pontos da Rio+20, seja no Riocentro, no aeroporto, nos trajetos, no Parque do Flamengo, Píer Mauá e na zona hoteleira”, informou Alvarez. O secretário executivo disse esperar que pelo menos parte da estrutura de reforço que será montada para a Rio+20 permaneça na cidade, para beneficiar os cariocas depois do término do evento, que ocorrerá de 20 a 22 de junho.

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Durante evento sobre redes de comunicação sem fio nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, Alvarez comentou as recentes críticas das principais operadoras de telefonia em relação ao leilão para implantação de tecnologia 4G no Brasil, previsto para o início do próximo mês. De acordo com ele, essas questões são apenas pontuais e não deverão atrasar a licitação. “O que existe é o questionamento de alguns itens do edital. Essas últimas críticas se referem a detalhes, como o primeiro lance ou o ritmo da expansão. Ninguém mais entrou [com recurso] contra o conjunto que possa inviabilizar o leilão. Acredito que está garantido o sucesso do leilão 4G”, disse.

Alvarez também ressaltou que o Brasil não abre mão da política de conteúdo nacional no setor de telecomunicações. “Acho que é uma política pública muito consciente e clara: o mercado é um patrimônio nacional. Estamos propondo que as empresas que aqui já investiram continuem investindo, mas que não apenas produzam aqui, que também tragam um pouco da sua inteligência para cá. Acho que é uma política defensável nos marcos da OMC [Organização Mundial do Comércio], de um País soberano.”

*Com informações da Agência Brasil

A Vivo foi condenada a pagar uma multa de R$ 4,1 milhões ao governo por ter descumprido as metas de qualidade definidas para o período de outubro de 2005 a setembro de 2006. Apesar de o descumprimento ter ocorrido há seis anos, só hoje a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou a decisão no Diário Oficial da União (DOU).

Isso ocorre porque foi finalizado agora o prazo que a empresa teria para recorrer dentro dos trâmites permitidos na agência reguladora. Com o término do processo interno na Anatel, a empresa decidiu que passará a recorrer na Justiça a partir deste momento, segundo informou a assessoria de imprensa da Vivo.

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Fazem parte das metas fixadas pelo governo itens como taxa de reclamação, tempo de atendimento em call center, interrupção de chamada, prazo de resposta ao usuário, contas erradas e prazo para reparos, entre outros. O dinheiro da multa, se for pago pela empresa, será encaminhado ao Tesouro Nacional.

Por meio de nota enviada à Agência Estado, a Vivo disse que, desde o período questionado, a empresa adotou uma série de avanços para oferecer serviços e atendimento de qualidade aos clientes. A companhia salientou que a própria Anatel passou a divulgar todos os meses os resultados das operadoras do setor por meio do Índice de Desempenho do Atendimento (IDA).

"A Vivo é a empresa com o melhor resultado no ranking do IDA entre as operadoras móveis com atuação nacional em 34 dos 35 meses de existência do índice", trouxe a nota, salientando que o último indicador divulgado pela Anatel foi com dados de novembro.

A companhia ressaltou ainda que cumpriu 100% das metas de qualidade do serviço móvel em janeiro. "Mesmo com os resultados já alcançados, a Vivo continua a mobilizar seus maiores esforços para melhoria contínua de seus serviços e do atendimento prestado a mais de 70 milhões de clientes."

O Brasil encerrou o mês de janeiro com 245,179 milhões de linhas ativas na telefonia móvel. No primeiro mês de 2012 foram realizadas 2,947 milhões de novas habilitações. Trata-se do maior número de ingressos no sistema registrado em um mês de janeiro nos últimos 13 anos, conforme dados divulgados hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com esses últimos resultados, o Brasil registra uma "teledensidade" de 125,29 linhas móveis para cada cem habitantes, ou seja, há mais de um celular para cada brasileiro. A mais elevada "teledensidade" ao final de janeiro foi registrada no Distrito Federal, com 214,82 acessos para cada cem habitantes (dentro de um total de 5,727 milhões de celulares). Em São Paulo, com 60,158 milhões de celulares, havia 143,93 acessos móveis para cada cem habitantes ao final de janeiro.

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A mais baixa "teledensidade" em janeiro foi registrada no Maranhão, com 80,88 acessos para cada cem habitantes (dentro de um total de 5,350 milhões de celulares). O Maranhão, inclusive, foi o único Estado com menos de cem celulares para cada cem habitantes ao final de janeiro. Em todas as demais 26 Unidades da Federação já há mais de um celular por habitante.

Em dezembro de 2011, O Brasil tinha 242,231 milhões de linhas móveis, conforme dados da Anatel. A "teledensidade", ao final do ano passado, era de 123,87 acessos para cada cem habitantes. Ao final de janeiro deste ano, do total de acessos móveis em operação no Brasil, 200,7 milhões eram pré-pagos (81,86%) e 44,5 milhões, pós-pagos (18,14%). Em dezembro de 2011, havia 198,2 milhões de acessos pré-pagos (81,81%) e 44 milhões pós-pagos (18,19%).

Os terminais 3G (que permitem acessar a banda larga móvel) somaram mais de 50,8 milhões de acessos em janeiro, alta de 23,45% em relação aos 41,1 milhões de dezembro de 2011. A Anatel informa que a diferença é resultado da adequação na forma de identificação dos terminais com capacidade 3G habilitados nas redes das operadoras.

Na divisão de mercado, a liderança ao final de janeiro foi da Vivo, com 72,885 milhões de linhas (29,73% do total). Em segundo lugar ficou a Tim, com 65,126 milhões de celulares (26,56%). A terceira posição foi ocupada pela Claro, com 60,761 milhões de linhas (24,78%). A Oi ficou em quarto lugar, com 45,655 milhões de acessos móveis (18,62%). CTBC e Sercomtel também figuram na lista da Anatel mas, juntas, representam 0,3% do mercado, com cerca de 750 mil linhas.

O Distrito Federal sai na frente das demais unidades da federação quando o assunto é acesso à telefonia celular. Segundo dados da pesquisa Situação Social nos Estados, feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2009, 95,7% das casas tinham pelo menos um morador com celular. Nacionalmente, esse índice era 81,1%. Oito anos antes, em 2001, a taxa brasileira era 31%.

No Distrito Federal, segundo o Ipea, as zonas urbanas e rurais rumam no sentido da equalização do provimento desse serviço. No caso da população rural, 34% têm telefone fixo e cerca de 90,5% dos domicílios dispõem de telefone celular.

Já com relação ao acesso à internet, apenas 28,1% da população brasileira tinha acesso a esse serviço em 2009.

Apesar da velocidade de expansão do acesso nos últimos anos, a população rural ainda está distante dos benefícios desse processo, afirma o estudo. As diferenças regionais são intensas e, no Distrito Federal, a internet no domicílio ainda é para poucos: taxa de acesso para a população urbana é de 55,6% e, para a rural, de 22,6%.

No Distrito Federal, acessos adequados a abastecimento de água estão além da média nacional, segundo a pesquisa do Ipea. Durante o período abordado no estudo, a água encanada no Brasil aumentou sua cobertura, passando de 81,4%, em 2001, para 87,7%, em 2009.

O Distrito Federal apresenta trajetória superior à média nacional, com cerca de 2,4% de sua população vivendo sem esse atendimento em 2009. Na zona rural, o percentual de cobertura era de 95,3% em 2009.

Com relação à energia elétrica, o Ipea diz que o Distrito Federal está em melhor situação do que o Centro-Oeste e o Brasil. Esse serviço se encontra praticamente universalizado desde o início do período 2001-2009, inclusive na zona rural.

A TIM foi condenada, na última semana, a indenizar uma cliente por ter, durante seguidos meses, enviado cobranças indevidas a ela. O veredicto, do juiz Josias Nunes Vidal, do Fórum Clóvis Beviláqua (CE), obriga a empresa não só a declarar a dívida de 857 reais inexistente, como também pagar 6 mil reais a título de danos morais.

Segundo a cliente, que não quis se identificar, pelo contrato firmado a operadora entregaria um celular da marca Gradiente, modelo X3 Indie, a ela. Ao recebê-lo, porém, constatou defeito, e decidiu devolver o dispositivo e rescindir o contrato. Ainda assim, por seis meses, extratos lhe foram enviados, que totalizam os 857 reais citados.

Foi decido que a consumidora sofreu abalo moral por ter de lidar com faturas mesmo depois de ter deixado a TIM. Segundo o magistrado, “a operadora agiu com total desleixo e má-fé em relação à promovente, ao lhe fazer cobranças sem qualquer motivo plausível”.

Em nota oficial, a companhia reafirmou que o erro ocorreu por “falha de sistema e que, após tomar conhecimento do equívoco, efetuou o cancelamento do débito”. Destacou, no entanto, que, apesar de discordar do veredicto, não entrará com recurso.

A TIM do Ceará tem enfrentado sucessivos problemas com a Justiça. Só em 2010, ela foi impedida de comercializar novas linhas duas vezes – uma em junho e outra em dezembro – por conta da má qualidade do serviço oferecido. A falta de infraestrutura para atender à demanda foi apontada pelo desembargador Francisco Cavalcanti, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

A Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABRTelecom), que administra o serviço no País, divulga que usuários de telefonia fixa e móvel no Brasil realizaram 5,37 milhões de portabilidades ao longo de 2011. O volume é 18,37% superior ao verificado em 2010. Do total das portabilidades, 1,99 milhão (37%) foi para terminais fixos e 3,38 milhões (63%) para móveis. Em 2010, 4,54 milhões de transferências foram efetivadas.

O número de migrações no último ano superou o registrado na série histórica da portabilidade numérica, desde setembro de 2008, quando o serviço começou a ser disponibilizado aos usuários de telefonia no Brasil. Em 2009, o primeiro ano de possibilidade de transferências de operadora com a manutenção do número de telefone em todo o País, os brasileiros realizaram 3,28 milhões de migrações, isto é, 38,90% menos do que em 2011, o terceiro ano de existência do serviço.

A  ABR Telecom constata que no quarto trimestre de 2011, entre outubro, novembro e dezembro, os usuários de telefones realizaram 1,27 milhão de transferências entre operadoras, solicitando a manutenção do número de identificação dos aparelhos, das quais 63% a partir da solicitação de usuários de aparelhos móveis e 37% de assinantes do serviço fixo.

O trimestre com maior volume de migrações em 2011 foi o terceiro, com 1,51 milhão de portabilidades numéricas efetivadas entre operadoras de telefones fixos e móveis.

Desde setembro de 2008, quando a portabilidade numérica passou a ser realidade no Brasil até o dia 31 de dezembro de 2011, foram efetivadas 13,31 milhões de migrações, sendo 8,81 milhões (66%) para telefones móveis e 4,50 milhões (34%) para fixos.

Desde o dia 12 de março de 2010, de acordo com a entidade, o tempo de transferência para efetivação da portabilidade numérica, que era de cinco dias úteis, passou a ser de três dias úteis ou após esta data, se o usuário quiser agendar.

Para desistir da portabilidade numérica, o usuário tem dois dias úteis, após sua solicitação de transferência, para suspender o processo de migração. E caso necessite acompanhar pedidos e efetivações de transferências da portabilidade numérica conforme o DDD e a data de início do serviço, basta acessar o site da ABR Telecom http://www.abrtelecom.com.br/. O site também disponibiliza uma ferramenta de busca para pesquisar a qual operadora pertencem os números de telefones que já se beneficiaram da portabilidade numérica, consulte aqui: http://consultanumero.abrtelecom.com.br:8080/consultanumero.

A TIM Celular S/A está proibida de vender novas linhas telefônicas no Estado do Ceará ou realizar novos procedimentos de portabilidade, após decisão do desembargador Francisco Cavalcanti, da 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. A medida atende a pedido da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Ceará.

Esta é a segunda vez que a operadora é impedida de comercializar seus serviços no Estado. No começo de julho deste ano, um juizado da 3ª Vara Civil aceitou uma ação semelhante, impetrada pelo Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon) e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), reivindicando que a empresa criasse um plano de melhoria da estrutura dos serviços oferecidos aos clientes, antes de reiniciar a adesão de novos usuários.

A operadora afirma que, até o momento, ainda não recebeu qualquer notificação oficial da justiça que solicite o congelamento da habilitação de novas linhas dentro do Estado. Ainda segundo a TIM, até o dia 30 de dezembro será finalizado o plano de ampliação de sua rede no Ceará, que irá aumentar em até 40% a sua estrutura na região, e a reserva de cerca de R$ 233 milhões para investimentos em infraestrutura até o ano de 2013.

Caso a empresa descumpra a decisão da justiça, pagará uma multa diária de R$ 10 mil. A TIM terá um prazo de até 30 dias corridos, a partir do recebimento da notificação judicial, para apresentar um projeto de investimento da ampliação da rede local.

O Brasil fechou o mês de novembro deste ano com 236,08 milhões de linhas de telefones celulares habilitadas, de acordo com os números recente divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Só nos últimos 12 meses, foram registradas 38,54 milhões novas habilitações — um crescimento de 19,51%.

Em relação ao mês de outubro, o aumento do número de linhas foi 1,92%, com cerca de 4,45 milhões de habilitações novas. Do total de acessos em operação no país, 192,7 milhões (81,65%) são pré-pagos e 43,32 milhões (18,35%), pós-pagos.

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Em novembro, havia 120,81 pontos de telefonia móvel para cada 100 habitantes. Nos últimos 12 meses, a "teledensidade" cresceu 18,48% e, pela primeira vez, os estados de Alagoas e do Pará registraram mais de uma linha móvel por habitante, no mês passado.

O levantamento da Anatel também mostra que a operadora Vivo ainda lidera o mercado nacional, somando 29,64% de market share, seguida pela TIM (26,03%), Claro (25,09%) e Oi (18,92%). As operadoras regionais CTBC e Sercomtel, bem menos expressivas no mercado, aparecem com 0,28% e 0,03%, respectivamente. 

*Com informações da Agência Brasil

A operadora Oi vai inaugurar, a partir desta sexta-feira (16), 61 lojas próprias. Os estabelecimentos, que já possuem previsão de somar 180 unidades até o final de 2012, serão focados na venda de smartphones e tablets atrelados aos planos de voz e dados da empresa.

As lojas estarão inicialmente nos estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e no Distrito Federal. O Rio de Janeiro, estado-sede da companhia, não deve receber nenhuma unidade, por enquanto.

De acordo com a Oi, as lojas terão atendimento personalizado, venda e serviços pós-venda, oferecendo uma "experiência de alta qualidade através dos atributos de marca da companhia", como inovação, qualidade e força de mercado.

A Oi corre para não perder mais espaço no mercado em relação às concorrentes: No final de novembro, anunciou que voltou atrás na decisão de não mais subsidiar aparelhos de celular, decisão iniciada com a antológica campanha "Quem Ama Bloqueia". No terceiro semestre deste ano, a companhia somava 42,8 milhões de assinantes de telefonia móvel, o que equivale a uma fatia de pouco menos que 19% do mercado brasileiro e à quarta posição.

O Brasil deve fechar o ano de 2011 com 233 milhões de linhas ativas de celular, segundo a agência de pesquisa Teleco — uma densidade de 118 celulares para cada grupo de 100 habitantes. No entanto, de acordo com o blog do jornalista Eduardo Marini, ex-editor executido da revista Istoé, 5 cidades brasileiras ainda não são cobertas por sinal de nenhuma operadora de telefonia móvel.

Duas das cidades ficam no Nordeste, enquanto outras duas ficam no Sul: Grossos (9.441 habitantes, segundo Censo/IBGE de 2010), no Rio Grande do Norte; Cristino Castro (9.981 hab.), no Piauí; Antônio Olinto (7.351 hab), Paulo Frontin (6.913 hab.) e Paula Freitas (5.430 hab.), no sul do Paraná.

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Ainda de acordo com Marini, que não cita fontes, as cinco cidades devem receber sinal de celular ainda neste mês de dezembro.

Na última terça-feira (06), o prefeito do Cristino Castro, Zacarias Dias (PMN), foi à capital do Estado tratar de assuntos administrativos do município e a questão da telefonia móvel estava entre as pautas. “A Anatel é responsável por expandir os sinais de telefonia celular dentro do estado. É obrigação deles que nenhuma cidade fique sem contato e aqui no Piauí somente meu município não possui rede de telefone celular. Um absurdo”, comentou, segundo o site 180graus.

A Oi deu um sinal de que se rendeu ao mercado e deve voltar a oferecer aparelhos celulares subsidiados, numa tentativa de recuperar a participação perdida nos últimos três anos, de acordo com Maxim Medvedovsky, diretor de varejo da operadora, em entrevista ao jornal Valor Econômico.

O motivo para a mudança de estratégia foi o crescimento na procura por smartphones e tablets, que não tinham muita atenção do mercado quando a empresa abandonou o subsídio. “Agora, a coisa mudou de figura”, disse Medvedovsky.

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Atualmente, a Oi vende apenas aparelhos desbloqueados com preço cheio, parcelados no cartão de crédito. Voltando a vender aparelhos atrelados à planos de voz e contrato de adesão, a operadora deve atrair novos usuários interessados em smartphones com preços mais em conta, além ganhar com a fidelização na adesão dos pacotes de dados e abrir espaço para a criação de planos combo que englobem telefonia fixa, banda larga fixa e TV por assinatura.

No entanto, segundo Medvedovsky, não há uma data para as novas ofertas entrarem em vigor, já que a empresa ainda está negociando com fornecedores de aparelhos.

Desde 2010, a companhia perde espaço no mercado. No terceiro trimestre deste ano, a Oi tinha 42,8 milhões de assinantes de celular, o equivalente a 18,84% de todas as linhas de móveis do país — a quarta colocada do ranking, atrás da Vivo, TIM e Claro. Para comparação, a empresa fechou o ano de 2009 com 19,98% de participação no mercado de telefonia móvel brasileiro.

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