Tópicos | WikiLeaks

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, disse nessa quarta-feira (18) que a presidenta Dilma Rousseff tinha a “obrigação” de adiar a visita de Estado a Washington, marcada para outubro, depois de saber que foi alvo de espionagem norte-americana.

Em videoconferência na Embaixada do Equador em Londres, onde está asilado, Assange participou do Seminário Liberdade, Privacidade e Futuro da Internet. “Se não tivesse tomado essa decisão, iria ser vista como fraca. Ela tem a obrigação de proteger o povo brasileiro”, disse Julian Assange, responsável pela divulgação de documentos secretos da diplomacia norte-americana.

##RECOMENDA##

Na videoconferência, Assange disse também que as informações sobre as atividades de espionagem das agências de inteligência norte-americana comprovam que os Estados Unidos “invadiram o território brasileiro”. “O que quer dizer quando uma lei sai de seu território [para atuar em outro]? Que está sendo invadido por um tribunal, que está fazendo cumprir a lei em território estrangeiro,” acrescentou.

Em referência ao Ato Patriótico - legislação aprovada pelo Congresso norte-americano após os atentados de 11 de setembro de 2001 - Assange destacou que sob o pretexto de investigar supostos atos terroristas, a Casa Branca emprega esse mecanismo em outras nações e espiona milhares de cidadãos.

O ator britânico Benedict Cumberbatch, que interpreta o fundador do WikiLeaks no filme "The Fifth Estate", do diretor Bill Condon, afirmou nesta sexta-feira que espera que Julian Assange continue com seu trabalho de divulgar segredos.

Assange está abrigado na embaixada do Equador em Londres, depois de pedir asilo a este país há um ano para evitar ser extraditado à Suécia, onde é buscado por acusações de abuso sexual contra duas mulheres.

##RECOMENDA##

Cumberbatch interpreta o controverso hacker, depois de emprestar seu talento à recriação de Sherlock Holmes, no seriado da BBC, e mais recentemente do vilão Khan, em "Além da Escuridão - Star Trek".

"The Fifth Estate" abriu o festival de cinema de Toronto na quinta-feira.

"É muito complicado, tem a ver com transações e acontecimentos a portas fechadas, e eu não tenho acesso a nenhum tipo de informação ou perspectiva que pudesse lançar uma luz sobre alguma certa verdade sobre isso", afirmou Cumberbatch em uma coletiva de imprensa.

"O que eu gostaria de ver é que o homem seja capaz de continuar o seu trabalho como fundador do WikiLeaks. Para além disso, o devido processo deve ocorrer em qualquer modelo ou forma".

Condon acrescentou que o homem por trás do maior vazamento de segredos da história americana em 2010 é "um pioneiro absoluto e fez uma grande diferença. Ele abriu a porta pela qual Edward Snowden passou. Por todas estas razões, penso que ele é uma figura extremamente admirável".

"Torna-se uma questão quando ele é responsável por tanta informação e se ele é a pessoa ou o tipo de pessoa que queremos deixar ter essa responsabilidade".

O lançamento do filme ocorre poucas semanas após a condenação do soldado Bradley Manning a 35 anos de prisão por enviar 700.000 documentos - registros militares de guerra e telegramas diplomáticos americanos - ao WikiLeaks, que os publicou.

Na esteira desta polêmica, o ex-consultor Edward Snowden revelou recentemente detalhes das operações secretas de monitoramento eletrônico da Agência de Segurança Nacional americana, e, em seguida, fugiu para a Rússia.

O próprio Assange criticou o filme de Condon, afirmando que é "mentira em cima de mentira", mas Condon explicou que estes comentários foram baseados em um roteiro inicial, "que realmente tem pouca semelhança com o filme que fizemos".

Cumberbatch acrescentou: "Eu não queria personificar Julian, mas interpretá-lo".

Os integrantes do elenco, ao falar sobre a preparação para seus respectivos papéis, disseram que eram, em grande, analfabetos em informática antes das filmagens.

"Felizmente meu irmão é um cara de TI, porque não sei nada sobre computadores", afirmou o ator Daniel Bruhl, que interpreta o confidente de Assange Daniel Domscheit-Berg.

"Quando eu conheci o Daniel (Domscheit-Berg), ele disse que provavelmente levaria apenas cinco minutos para entrar no meu computador e (ter acesso a) todas as minhas informações, então eu mudei as minhas senhas e agora não me lembro delas", brincou.

O WikiLeaks teve acesso a metadados que demonstram a hora e o local em que alguns dos principais membros da indústria de vigilância global teriam realizado conexões por celular. Os metadados fazem parte da publicação Spy Files 3, realizada feita nesta quarta-feira (04) pela organização.

Segundo Julian Assange, os dados foram compilados por uma seção de contra-inteligência recentemente montada pela organização. “A unidade de Contra-Inteligência do WikiLeaks opera para defender seus bens, funcionários e fontes e, mais amplamente, para promover o nosso objetivo de proteger jornalistas, fontes e o direito do público à privacidade”, diz o australiano, atualmente vivendo na embaixada do Equador em Londres. “Os dados coletados permitem que jornalistas e cidadãos pesquisem mais profundamente a indústria de vigilância privada, ao vigiar aqueles que nos vigiam”. Segundo a organização, a nova unidade realiza “medidas de contra-inteligência tanto ativa quanto passiva”, incluindo detectar a vigilância e receber dados de informantes internos.

##RECOMENDA##

Em julho deste ano, uma escuta foi encontrada na embaixada do Equador onde Julian Assange está exilado desde junho do ano passado. O microfone escondido foi encontrado na sala da embaixadora Ana Alban durante uma revista que antecedeu a visita do chanceler equatoriano Ricardo Patiño. São poucas as informações públicas sobre essas empresas, seus executivos e clientes, além de reuniões em salões de treinamento internacionais, como a ISS World – conferência que reúne policiais, agentes de segurança e analistas de inteligência para treinamento em “interceptação legal”, “investigações eletrônicas” de alta tecnologia e “recolhimento de inteligência de redes”.

Financiada pelas gigantes da indústria de vigilância , a ISS World tem edições todos os anos em diferentes continentes – da América Latina ao Oriente Médio e Europa. Segundo o site da conferência, a programação “apresenta as metodologias e ferramentas necessárias para a Aplicação da Lei, Segurança Pública e as Comunidades de Inteligência Governamentais na luta contra o tráfico de drogas, lavagem de dinheiro cibernética, tráfico de pessoas, e outras atividades criminosas conduzidas na rede de telecomunicação e Internet”.

A última edição latinoamericana ocorreu entre os dias 23 e 25 de julho em Brasília e contou com workshops sobre “Tudo que os Investigadores Precisam Saber sobre Esconder-se na Internet”, ou “Compreendendo a Internet, Interceptação e Produtos ISS Relacionados”. Os palestrantes são os principais executivos da indústria – muitos dos quais tiveram seus dados de telecomunicações vazados nesta quarta-feira (04), como Gamma Group, Hackingteam, Cobhan Surveillance e Hidden Technology.

A juíza militar norte-americana Denise Lind anunciará amanhã a sentença a ser imposta ao soldado Bradley Manning, considerado culpado de 20 crimes relacionados com o maior vazamento de documentos secretos da história dos Estados Unidos.

Ela começou a analisar a sentença nesta terça-feira, um dia depois de acusação e defesa terem apresentado suas recomendações finais. Pouco depois, a coronel Denise Lind informou que sua decisão será anunciada na quarta-feira às 11h (hora de Brasília).

##RECOMENDA##

Manning, de 25 anos, pode ser condenado a até 90 anos de prisão por ter repassado ao WikiLeaks, um site dedicado ao vazamento de informações secretas, mais de 700 mil documentos militares e diplomáticos, além de um vídeo documentando a morte de civis iraquianos por militares dos EUA.

Ontem, a promotoria recomendou que Manning seja condenado a 60 anos de prisão por ter "traído a pátria". A defesa do soldado não recomendou nenhum período específico, mas alegou considerar sensato que a punição não supere os 25 anos de prisão, tempo que levaria para os documentos secretos serem tornados públicos. Fonte: Associated Press.

Os promotores do caso contra o soldado norte-americano Bradley Manning encerraram nesta segunda-feira seus argumentos pedindo à juíza militar Denise Lind que condene o réu a 60 anos de prisão pelo vazamento de documentos secretos dos Estados Unidos ao site WikiLeaks.

A recomendação da sentença foi apresentada pelo capitão Joe Morrow, da promotoria militar, na véspera do início das deliberações sobre qual será a pena de Manning. No mês passado, Manning foi considerado culpado de 20 crimes relacionados aos vazamentos, com pena máxima de 90 anos de prisão.

##RECOMENDA##

Pouco depois da recomendação de Morrow, o advogado de defesa de Manning, David Coombs, não mencionou nenhum tempo específico, mas disse considerar sensato que nenhuma punição supere os 25 anos de reclusão, tempo no qual expiraria o segredo dos documentos vazados por seu cliente. Fonte: Associated Press.

Integrantes da comissão do Prêmio Nobel da Paz receberam nesta segunda-feira uma petição com mais de 100 mil assinaturas endossando a concessão do laurel ao soldado norte-americano Bradley Manning, julgado pelo vazamento de informações ao site WikiLeaks.

Manning, que pode ser condenado a até 90 anos de prisão pelo vazamento, foi formalmente indicado ao prêmio em junho pela Nobel da Paz norte-irlandesa Mairead Corrigan Maguire.

##RECOMENDA##

Segundo ela, a entrega de centenas de milhares de documentos diplomáticos e militares dos Estados Unidos ao WikiLeaks ajudaram a acabar com a guerra no Iraque, acelerando a retirada das tropas estrangeiros, e dissuadiu Washington promover outras intervenções no Oriente Médio.

A petição em favor de Manning foi entregue hoje em Oslo pelo ativista antiguerra norte-americano Norman Solomon a Asle Toje, integrante da comissão.

Toje enfatizou que o Nobel da Paz "não é um concurso de popularidade" e disse que a petição não ajuda nem atrapalha a indicação de Manning. Fonte: Associated Press.

Um tribunal militar norte-americano encerrou nesta segunda-feira as deliberações no âmbito do julgamento do soldado Bradley Manning, acusado de vazar centenas de milhares de documentos contendo segredos militares e diplomáticos dos Estados Unidos para o WikiLeaks.

Ao término do terceiro dia de deliberações, a coronel Denise Lind informou que o veredicto será anunciado amanhã às 13h locais (14h em Brasília).

##RECOMENDA##

Manning é acusado, entre outras coisas, de "ajuda ao inimigo". Se for considerado culpado dessa acusação específica, ele pode ser condenado à prisão perpétua.

O soldado de 25 anos enfrenta 20 outras acusações, que incluem espionagem, fraude informática e roubo. Ele admite ter fornecido ao WikiLeaks acesso a milhares de documentos secretos na época em que trabalhava como analista de informação no Iraque.

Na fase de argumentos, concluída na semana passada, a promotoria tentou rotular Manning como um hacker anarquista e um traidor, enquanto a defesa buscou caracterizá-lo como um jovem ingênuo interessado apenas em expor crimes de guerra. Fonte: Associated Press.

Um tribunal militar norte-americano retomou nesta segunda-feira as deliberações finais do julgamento do soldado Bradley Manning, acusado de vazar segredos militares e diplomáticos dos Estados Unidos para o WikiLeaks.

A coronel Denise Lind comandava hoje o terceiro dia de deliberações, iniciadas após as conclusões das argumentações da promotoria e da defesa. A expectativa é de que o veredicto seja anunciado amanhã.

##RECOMENDA##

Manning é acusado, entre outras coisas, de "ajuda ao inimigo". Se for considerado culpado dessa acusação específica, ele pode ser condenado à prisão perpétua.

O soldado de 25 anos enfrenta 20 outras acusações, que incluem espionagem, fraude informática e roubo. Ele admite ter fornecido ao WikiLeaks acesso a milhares de documentos secretos na época em que trabalhava como analista de informação no Iraque.

Em seus argumentos, a promotoria tentou rotular Manning como um hacker anarquista e um traidor, enquanto a defesa buscou caracterizá-lo como um jovem ingênuo interessado apenas em expor crimes de guerra. Fonte: Associated Press.

A  vigilância eletrônica na web por parte dos Estados Unidos preocupa governos, empresas e usuários da internet. Denúncias de espionagem na rede, como as feitas pelo fundador do Wikileaks, Julian Assange e pelo consultor de informática Edward Snowden, reacendem os debates sobre a privacidade no ciberespaço.

A partir de dicas de ativistas, o Portal EBC selecionou ferramentas que podem ajudar os usuários a se protegerem no espaço virtual. São cinco mecanismos baseados em compartilhamento e criptografia para o intercâmbio na web.

##RECOMENDA##

HTTPS Everywhere - Há dois protocolos de acesso à web, o HyperText Transfer Protocol Secure (HTTPS) e o Hypertext Transfer Protocol (HTTP). O HTTPS é a versão segura do HTTP. Isso significa que a conexão será criptografada e as informações do usuário não poderão ser visualizadas por terceiros. É uma adição ao navegador de fácil instalação, disponível no Google Crome e no Firefox.

Pidgin -  É um chat online sem registros. As conversas na rede normalmente deixam um rastro que pode ser visualizado por empresas e governos. Para proteger as mensagens o chat codifica as informações, assim o servidor não rouba seus dados. O espião pode até identificar como quem você está falando, mas não consegue saber o conteúdo da conversa. Acesse pelo site  http://www.pidgin.im/

TOR – O The Onion Router (TOR) é um software de comunicação anônima na Internet. Foi desenvolvido pelos Estados Unidos para proteger as comunicações do governo norte-americano. Esse software é capaz de mascarar os endereços de IP e evitar intermediários e tem uma camada adicional de anonimidade.

TOSBack – Essa ferramenta rastreia e monitora os termos de serviço dos sites. Assim, o usuário é informado sobre mudanças da política de privacidade dessas páginas, que mudam sem aviso prévio.  NO TOSBack o usuário pode consultar o termo atual e as versões anteriores de sites como Facebook e Twitter.

Retroshare (para pcs) – É uma plataforma privada e segura para compartilhar arquivos entre amigos. Também permite o envio de mensagens, chats, criação de fóruns etc. A partir de autentição utilizando o aplicativo OpenSLL, a ferramenta criptografa toda a comunição. Tem diferentes versões tanto para Linux quanto para Windows. Acesse o site do projeto (em inglês).

O Serviço de Proteção Federal da Rússia (FSO, na sigla em russo) está precisando de pelo menos 20 máquinas de escrever com o objetivo de contornar a espionagem eletrônica dos Estados Unidos, informa o jornal Izvestia.

De acordo com o periódico, o FSO, uma das agências governamentais a sucederem a KGB após a extinção da União Soviética, está disposto a pagar o equivalente a até US$ 750 por máquina de escrever. Uma encomenda de 20 máquinas Triumph Adler foi autorizada nos últimos dias.

##RECOMENDA##

O FSO considerou necessário recorrer às máquinas de escrever depois da revelação da amplitude dos programas de espionagem eletrônica da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA, na sigla em inglês) feitas pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden. Os vazamentos de informação realizados pelo WikiLeaks nos últimos anos também foram levados em consideração pela FSO.

O Izvestia informa que máquinas de escrever já foram utilizadas para redigir rascunhos de alguns documentos oficiais e de informes ao presidente da Rússia, Vladimir Putin.

O FSO não se pronunciou sobre o teor da reportagem. Fonte: Associated Press.

O WikiLeaks, organização transnacional que publica informações confidenciais, disse neste domingo que ajudou Edward Snowden a buscar asilo político em um "país democrático", após ele ter saído de Hong Kong. "WikiLeaks deu assistência ao asilo político de Snowden em um país democrático, tratou de seus papéis de viagem e de que saísse com segurança de Hong Kong", disse o grupo no Twitter.

Snowden, ex-funcionário terceirizado da Agência Nacional de Segurança, revelou para o mundo a existência de programas secretos de vigilância mantidos pela administração do presidente Barack Obama, e estava em Hong Kong desde maio, após revelar o programa secreto ao jornal britânico The Guardian. Fonte: Dow Jones Newswire.

##RECOMENDA##

O julgamento do soldado norte-americano Bradley Manning, acusado pelo governo de ter passado uma quantidade expressiva de material para o site dedicado ao vazamento de informações secretas WikiLeaks, entrou em recesso até a próxima semana.

Neste período, a acusação e a defesa vão coletar os depoimentos por escrito de 17 testemunhas, que serão revelados em um relatório apresentado perante o tribunal na próxima terça-feira.

##RECOMENDA##

Entre as acusações, destaque para a suposta ajuda de Manning ao "inimigo", o que potencializa a possibilidade de uma sentença de prisão perpétua.

Em uma breve sessão realizada nesta terça-feira, o juiz ouviu os argumentos quanto à possível utilização de redes sociais como evidência criminal.

O governo quer mostrar que Manning respondeu a uma pergunta sobre endereços militares na internet, mas a defesa argumenta que não é possível verificar se o WikiLeaks realmente enviou a solicitação e se Manning a viu. Fonte: Associated Press.

O fundador do site WikiLeaks Julian Assange, que permanece refugiado na embaixada do Equador em Londres, fez uma avaliação otimista de suas possibilidades de ser eleito para o senado da Austrália.

Falando por telefone na pré-estreia "Underground", um filme australiano sobre seus jovens dias de hacker, citou uma pesquisa que dá a ele 27% das intenções de voto nas eleições de 14 de setembro.

##RECOMENDA##

"As principais bolsas de aposta colocam minhas chances mais alto que as do governo australiano", afirmou Assange aos espectadores na abertura do Filmfest DC em Washington.

WikiLeaks planja lançar candidatos à eleição, enquanto Assange tenta impedir que Londres o extradite para a Suécia por um processo de suposto estupro e agressão sexual.

Ele se encontra refugiado na embaixada do Equador em Londres desde junho de 2012 porque o governo britânico se nega a dar salvoconduto para o país sul-americano.

O site WikiLeaks publicou mais de 1,7 milhão de documentos diplomáticos americanos que datam dos anos 1970 e foram oficialmente liberados ao público, mas que continuam sendo de difícil acesso para o público, segundo seu fundador Julian Assange em uma mensagem de vídeo divulgada nesta segunda-feira.

Os novos documentos publicados, que abarcam o período entre 1973 e 1976, incluem cartas enviadas e recebidas pelo secretário de Estado americano da época, Henry Kissinger. Podem ser consultados no endereço do WikiLeaks.

##RECOMENDA##

Essas mensagens haviam sido oficialmente liberadas ao público pelo governo americano, indicou a jornalistas em Washington o polêmico fundador do site, Julian Assange, por meio de um vídeo divulgado ao vivo da embaixada do Equador em Londres, onde se refugiou para evitar sua extradição para a Suécia em um caso de suposto estupro.

No entanto, esses dados só podiam ser acessados até agora por meio dos arquivos nacionais americanos e em um formato que não permite realizar buscas de palavras contidas nos documentos.

"Os telegramas estavam ocultos em uma fronteira entre o secreto e a complexidade", disse Julian Assange, considerando que os arquivos podem voltar a ser classificados como confidenciais e bloqueados.

Assange desencadeou a ira dos Estados Unidos ao divulgar em 2010 centenas de milhares de documentos confidenciais sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão e mensagens diplomáticas confidenciais que causaram constrangimento para governos de todo o mundo.

Alguns documentos se referem, por exemplo, ao Vaticano, que minimizou os massacres cometidos pelo regime do ditador chileno Augusto Pinochet (1973-1990), após o golpe de 1973 e manifestou sua compreensão e tolerância diante do derramamento de sangue após o golpe de Estado no Chile.

Julian Assange se refugiou em junho na embaixada do Equador em Londres. O país sul-americano lhe concedeu asilo político, mas o Reino Unido pretende aplicar a ordem de detenção sueca.

O partido WikiLeaks revelou neste sábado (6) os planos para apresentar candidatos em pelo menos três estados nas eleições ao Senado da Austrália, além de destacar que seria "vergonhoso" se Julian Assagne vencesse e não pudesse tomar posse.

Assange, australiano e fundador do polêmico site WikiLeaks, anunciou ano passado que disputaria as eleições ao Senado do país e segue com o plano, apesar de permanecer na embaixada do Equador em Londres desde junho.

##RECOMENDA##

Greg Barns, advogado e diretor de campanha de Assange, disse que o partido WikiLeaks tem candidatos para a disputa em pelo menos três estados. A eleição acontecerá em 14 de setembro.

Além de Assange, que deve disputar uma vaga no Senado pelo estado de Victoria, Barns disse que o WikiLeaks apresentará vários candidatos.

Assange, que buscou asilo na embaixada equatoriana em uma tentativa de evitar a extradição para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais, não pode retornar para a Austrália.

A Grã-Bretanha se recusa a entregar um salvo-conduto a Assange para que abandone o país. "Corresponde ao governo garantir a Assange a possibilidade de retornar à Austrália", disse Barns. "Seria vergonhoso a nível mundial para os eleitores de Victoria não ter no Senado a pessoa na qual votarão em 14 de setembro", completou.

Assange afirmou acreditar que o governo dos Estados Unidos abandonaria a investigação sobre o vazamento de telegramas diplomáticos, e que a Grã-Bretanha faria o mesmo, se ele conquistasse uma cadeira no Senado australiano.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, criticou na quarta-feira (23) um filme de Hollywood que fala sobre o site que criou, e o chama de "ataque de propaganda massiva".

Convidado a falar por videoconferência aos estudantes da prestigiada universidade de Oxford a partir da Embaixada do Equador em Londres, onde está refugiado, Julian Assange revelou que obteve uma cópia do roteiro do filme, intitulado "The Fifth Estate", cuja estreia está prevista para novembro.

"Mentira sobre mentira. O filme é um ataque de propaganda massiva contra o WikiLeaks e os membros de minha equipe", declarou o militante australiano durante sua apresentação aos estudantes de Oxford.

Julian Assange, de 41 anos, também acusou o filme de "jogar lenha na fogueira" no conflito com o Irã, ao dar a entender que a República Islâmica fabrica uma bomba nuclear.

No roteiro que teve em mãos, disse, a primeira cena se situa no interior de um complexo militar iraniano onde os documentos carregam símbolos nucleares.

"O que isso tem a ver conosco?", perguntou Assange, que vive refugiado desde junho passado na Embaixada equatoriana para evitar sua extradição à Suécia por um caso de suposto estupro e agressão sexual, acusações das quais afirma ser inocente.

Os estúdios DreamWorks de Hollywood anunciaram na terça-feira o início da filmagem da obra sobre o WikiLeaks, com o ator Benedict Cumberbatch como Julian Assange e o hispânico-alemão Daniel Brühl no papel de seu ex-porta-voz, Daniel Domscheit-Berg.

O diretor de "The Fifth Estate" é Bill Condon, que realizou os dois últimos filmes da saga de vampiros "Crepúsculo: Amanhecer" e, anos antes, "Deuses e Monstros" (1998).

O Equador concedeu asilo político a Julian Assange, mas Londres quer aplicar a ordem de prisão sueca.

O WikiLeaks provocou a ira dos Estados Unidos com a publicação, em 2010, de milhares de documentos secretos sobre as guerras de Iraque e Afeganistão, e mensagens diplomáticas confidenciais que deixaram em situação constrangedora governos de todo o mundo.

O jornalista australiano Julian Assange, fundador e editor-chefe do site dedicado ao vazamento de informações secretas WikiLeaks, discursou hoje na sacada da Embaixada do Equador em Londres, onde está abrigado há seis meses. Assange tinha aparência saudável, falou a simpatizantes que estava refugiado por causa das investigações realizadas nos Estados Unidos sobre suas atividades e afirmou que o WikiLeaks já possui bem mais de 1 milhão de novos documentos secretos para serem divulgados.

"Esses documentos afetam todos os países do mundo", assegurou Assange no discurso.

##RECOMENDA##

No decorrer dos últimos anos, o WikiLeaks já divulgou centenas de milhares de documentos sigilosos da diplomacia e do exército dos EUA, provocando constrangimentos a Washington e desencadeando uma série de ações contra o site dedicado ao vazamento de informações.

"Enquanto essa investigação imoral continuar e enquanto o governo australiano não defender o jornalismo e as publicações do WikiLeaks, deverei permanecer aqui", declarou.

Assange refugiou-se na embaixada equatoriana há seis meses para escapar da execução de uma ordem de extradição para a Suécia, onde responde a acusações de abuso sexual. Autoridades britânicas recusam-se a dar um salvo-conduto a Assange e prometem prendê-lo e deportá-lo caso saia da embaixada. As informações são da Associated Press.

A data do julgamento de um soldado do exército norte-americano acusado de vazar documentos secretos para o WikiLeaks foi adiada de fevereiro para março do próximo ano.

A corte marcial para Bradley Manning, de 24 anos, havia sido agendada anteriormente para 4 de fevereiro. Mas a juíza, coronel Denise Lind, disse em uma audiência em Fort Meade, Maryland, que mais tempo era necessário para contemplar diversas moções da defesa e da acusação.

##RECOMENDA##

Com previsão de duração de cerca de seis semanas, a corte marcial poderia começar em 6 ou 18 de março, dependendo do ritmo dos trâmites legais, disse a juíza.

Se condenado nas 22 acusações, incluindo a acusação de "auxiliar o inimigo", Manning poderia passar o resto da vida na prisão. As informações são da Dow Jones.

Um tribunal britânico ordenou hoje a simpatizantes do jornalista australiano Julian Assange que paguem milhares de libras em fiança, apesar de o editor-chefe do site dedicado a vazamento de documentos secretos WikiLeaks não estar mais sob custódia da justiça do Reino Unido.

A justiça britânica cobra a fiança de 93.500 libras (equivalente a cerca de US$ 150.000) por considerar que Assange, de 41 anos, violou os termos de sua liberdade condicional ao pedir asilo ao Equador.

##RECOMENDA##

O juiz Howard Riddle estabeleceu que nove simpatizantes que haviam prometido pagar a fiança de Assange têm até 6 de novembro para efetuar o depósito.

O simpatizantes em questão queixam-se que não podem ser penalizados pelo fato de Assange ter buscado asilo em outro país.

Antes de refugiar-se na Embaixada do Equador em Londres, em 19 de junho, Assange era obrigado a comparecer diariamente a uma delegacia de polícia.

Assange refugiou-se na representação diplomática em Londres para evitar uma possível extradição para a Suécia, onde a justiça o procura para que responda por acusações de violência sexual.

O jornalista e seus simpatizantes temem que a extradição para a Suécia seja apenas um pretexto para uma posterior extradição para os Estados Unidos, onde Assange poderia ser levado à justiça pelo vazamento de centenas de milhares de documentos secretos do governo norte-americano ao longo dos últimos anos.

O australiano está refugiado na embaixada equatoriana em Londres há mais de três meses. Os governos do Equador e do Reino Unido têm negociado uma solução para o impasse, mas o lado britânico insiste em executar a extradição e nega-se a conceder salvo-conduto para que Assange vá para o Equador, que lhe concedeu asilo em agosto. As informações são da Associated Press.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmou estar convencido de que acabará viajando para o Equador, em entrevista concedida na embaixada equatoriana em Londres, onde permanece refugiado desde 19 de junho.

"Acho que é inevitável", declarou ele ao jornalista do Mail On Sunday, em resposta à pergunta se acredita que poderá viajar para o Equador. "Não vão me abandonar aqui. Do Equador, minha equipe e eu poderemos viajar para países amigos".

Por outro lado, Assange considera que as acusações de agressão sexual lançadas por mulheres suecas, origem da ordem de prisão que Estocolmo emitiu contra ele, são deixadas de lado. "Pode levar três meses, pode ser até mais rápido", explicou.

Enquanto espera por uma decisão, disse que sua vida dentro da embaixada parece com "a vida em uma estação espacial". Assange faz exercícios regulares, mas sente que sua saúde está se deteriorando. Também faz bronzeamente artificial para compensar a falta de sol.

Assange disse trabalhar umas 17 horas por dia, sete dias por semana, em seu site.

"Os dois primeiros meses na embaixada foram positivos. Estava em luta política (...) Mas agora que as coisas se estabilizaram, esta estabilidade se tornou maçante".

Assange, de 41 anos, diz temer que sua extradição para a Suécia acabe levando-o ao Estados Unidos para ser julgado pela difusão de documentos secretos em seu site WikiLeaks.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando