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Poucos dias depois de divulgar dados da campanha presidencial da democrata Hillary Clinton, o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, afirmou ter seu acesso à internet cortado por um agente do governo ainda não identificado. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (17) na conta do Twitter do portal de transparência.

Assange está refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde agosto de 2012, quando recebeu asilo do país sul-americano. O WikiLeaks não informou quem exatamente está por trás do bloqueio de internet, mas afirmou ter acionado planos de contingencia para resolver a situação.

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É provável que a história esteja diretamente ligada à ameaça do WikiLeaks em liberar novas informações confidenciais trocadas por assessores de Hillary Clinton. Embora viva apenas dentro da embaixada, Assange continua publicando informações da campanha. No início do mês, o australiano havia dito que as revelações seriam significativas para a eleição presidencial nos EUA.

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--> WikiLeaks comemora 10 anos sob críticas

A organização WikiLeaks divulgou noeste sábado (8) que disse serem e-mails da campanha da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, revelando trechos de discursos pagos que ela fez nos últimos anos, antes de ser nomeada para a corrida presidencial.

Um poarta-voz da campanha de Gillary se recusou a verificar se os documentos eram autênticos.

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Os e-mails parecem mostrar Hillary assumindo um tom em particular que era mais favorável ao livre comércio e aos bancos do que o tom que ela geralmente assume em sua campanha. Os e-mails também sugerem que ela estava ciente sobre as preocupações de segurança relacionadas a dispositivos eletrônicos, que podem aumentar as críticas de que ela foi negligente com os segredos nacionais enquanto era secretária de Estado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, prometeu nesta terça-feira, no aniversário de 10 anos de sua organização, fazer revelações relacionadas às eleições presidenciais nos Estados Unidos até 8 de novembro.

"Todos os documentos relacionados às eleições americanas sairão antes de 8 de novembro", prometeu Assange em uma videoconferência em Berlim, já que ele se encontra refugiado na embaixada do Equador em Londres desde 2012 para evitar uma extradição à Suécia.

"Sim, pensamos que (estas publicações) serão significativas. Mostram aspectos interessantes das facções dentro do poder nos Estados Unidos? Sim", disse, sem fornecer nenhum detalhe sobre as informações. A imprensa americana prevê que a candidata democrata Hillary Clinton estará no centro das revelações.

No fim de julho, na véspera do início da Convenção democrata, o WikiLeaks havia publicado 20.000 e-mails internos desta formação política revelando que várias autoridades do partido teriam agido a favor de Hillary Clinton durante a campanha para as primárias.

Os representantes da organização também citaram nesta coletiva de imprensa alegações publicadas nos Estados Unidos que afirmam que Hillary Clinton, quando era chefe da diplomacia, queria que um ataque com um drone militar atingisse Assange.

O fundador do WikiLeaks também prometeu que nas próximas dez semanas serão divulgadas informações sobre "a guerra, as armas, o petróleo, Google e a vigilância maciça".

Os únicos detalhes que deu é que os documentos que serão publicados envolvem três grandes organizações em três estados diferentes.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, prometeu a publicação de informações "significativas" em assuntos envolvendo a eleição dos Estados Unidos e o Google nas próximas semanas, quando a organização completa dez anos.

Em um vídeo divulgado em uma conferência em Berlim, ele afirmou que pretende iniciar uma série de vazamentos esta semana, mas não especificou o momento. Ele afirmou que o grupo espera "publicar algo em cada semana pelas próximas dez semanas", e que eles envolveriam "material significativo" sobre guerras, armas, petróleo, Google e eleição nos EYA.

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Assange não deixa a embaixada do Equador em Londres desde 2012, após a Suécia iniciar um processo de extradição por causa de uma acusação de estupro no país. O ativista nega a acusação e afirma temer se extraditado aos Estados Unidos e responder por acusações de espionagem. Fonte: Associated Press.

O WikiLeaks comemora 10 anos nesta terça-feira e celebra o fato de ter iniciado o fenômeno das plataformas de internet dedicadas a divulgar documentos secretos, mas também recebe muitas críticas, enquanto seu polêmico fundador, Julian Assange pensa em seguir adiante.

"Os ataques contra nosso trabalho nos tornam mais fortes", declarou Assange à revista alemã Der Spiegel. Ele está refugiado na embaixada do Equador em Londres desde 2012 para evitar uma extradição à Suécia. "Acreditamos no que fazemos e, quando estamos sob pressão, nos defendemos", disse Assange, que registrou o endereço Wikileaks.org em 4 de outubro de 2006.

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O ex-hacker, que enfrenta uma ordem de prisão como parte de um processo de suposto estupro em 2010, participará em uma teleconferência com a imprensa nesta terça-feira com Berlim. Mas a aparição prevista para esta terça-feira do fundador australiano do WikiLeaks na varanda da embaixada do Equador em Londres foi cancelada por motivos de segurança.

Entre os vazamentos do WikiLeaks estão documentos sobre o funcionamento da prisão de Guantánamo ou detalhes sobre as operações militares americanas no Iraque e Afeganistão. E, sobretudo, a publicação em 2010 de dezenas de milhares de telegramas confidenciais das missões americanas no exterior, que derivou no "cablegate".

Mas, 10 anos após sua fundação, o site é criticado por aqueles que o acusam de ser objeto de manipulações, tanto de governos como de partidos políticos, e de falta de critério no momento de divulgar documentos. Assange tem sido acusado de servir aos interesses da Rússia, de reciclar documentos fornecidos por Moscou e até de favorecer Donald Trump durante a campanha à presidência americana.

"Não vamos começar uma autocensura apenas porque há eleições nos Estados Unidos", rebateu Assange na entrevista a Der Spiegel. Também recordou que já publicou documentos críticos sobre o presidente russo Vladimir Putin.

Em julho, pouco antes do início da convenção do Partido Democrata, o Wikileaks divulgou alguns dos 20.000 e-mails enviados por integrantes do partido, o que provocou suspeitas de uma possível parcialidade de líderes a favor de Hillary Clinton.

Assange se recusou a revelar como obteve os documentos. A Rússia é considerada suspeita por especialistas e líderes democratas - o próprio presidente americano Barack Obama não descartou a possibilidade -, mas Moscou negou qualquer envolvimento.

A organização, que tem seu nome formado pela união de "Wiki", que faz referência ao ideal de abertura e de autogestão proclamado pelo site Wikipedia, com a palavra "leaks", significa "vazamentos" em inglês, publicou em uma década mais de 10 milhões de documentos secretos fornecidos por diferentes pessoas e organizações.

O WikiLeaks foi um exemplo nos últimos anos, seguido, em particular, pelo técnico em informática Edward Snowden, que revelou as atividades de vigilância da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana para espionar inclusive as conversas de líderes de países aliados dos de Estados Unidos.

O WikiLeaks pode alardear ter promovido o fenômeno dos vazamentos e da divulgação de documentos na internet, mas, em seu décimo aniversário, também é criticado por se deixar manipular e por falta de discernimento em suas revelações.

Refugiado há mais de quatro anos na embaixada do Equador em Londres para evitar a justiça sueca, seu fundador, Julian Assange, marcará na terça-feira os 10 anos do registro do nome do domínio, wikileaks.org.

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Assange, que nega as acusações de estupro apresentadas no país nórdico, comparecerá ao balcão da embaixada e participará de uma teleconferência de imprensa retransmitida em Berlim, onde alguns fãs se reunirão.

O "Wiki" faz referência ao ideal de abertura e de autogestão proclamado pelo site Wikipedia, e "leaks" significa "vazamentos" em inglês.

A ONG publicou em uma década mais de dez milhões de documentos fornecidos por diversas fontes.

- "Cablegate" -

Suas façanhas abalaram mais de um governo, começando pelo dos Estados Unidos.

Em sua lista de vazamentos está o funcionamento da prisão de Guantánamo ou detalhes sobre as operações militares americanas no Iraque e no Afeganistão. E, sobretudo, a publicação em 2010 de dezenas de milhares de telegramas confidenciais das missões americanas no exterior, que derivou no "cablegate".

O WikiLeaks foi um exemplo nos últimos anos, seguido, em particular, pelo informático Edward Snowden, que revelou as atividades de vigilância da Agência de Segurança Nacional americana (NSA) para espionar inclusive as conversas de líderes de países aliados.

Mais recentemente, os escândalos de "Luxemburgo Leaks" ou "Panama Leaks" em matéria de paraísos fiscais explodiram graças ao trabalho do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos.

E das mãos do Greenpeace foram divulgados documentos secretos das negociações comerciais entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos.

No entanto, todos estes casos demonstram não apenas que o WikiLeaks já não detém o monopólio, mas que alguns evitam inclusive realizar vazamentos através deste site.

Além disso, alguns opositores de Assange saíram de seu próprio círculo de colaboradores.

- Duras críticas -

É o caso do informático alemão Daniel Domscheit-Berg, porta-voz do WikiLeaks até que em 2010 deu uma guinada acusando seu mentor australiano de estar "obcecado com o poder".

"Contribuímos para uma mudança cultural normalizando a função de vazador", explica Domscheit-Berg à AFP. Mas o WikiLeaks está pagando por sua negativa em selecionar os documentos e publicá-los da forma bruta, acrescenta.

Nem Snowden, nem os vazadores do "Luxemburgo Leaks" passaram pela organização de Assange "e acredito que as pessoas que contactam atualmente o WikiLeaks o fazem porque o encaram como uma ferramenta que pode ser instrumentalizada", acrescenta.

Snowden, refugiado na Rússia, se expressou de forma parecida em julho passado, quando o WikiLeaks revelou milhares de e-mails de líderes do Partido Democrata dos Estados Unidos.

"A rejeição a qualquer tipo de seleção (de documentos) é um erro", julgou Snowden.

Assange foi acusado de servir aos interesses russos e de apoiar o republicano Donald Trump em sua corrida em direção à Casa Branca.

"Não vamos começar a fazer autocensura simplesmente porque há eleições nos Estados Unidos", disse Assange em declarações publicadas neste fim de semana pelo semanário alemão Der Spiegel, defendendo que também publicou documentos críticos a Vladimir Putin.

"Os ataques nos tornam mais fortes", advertiu.

Promotores suecos afirmaram que uma autoridade equatoriana interrogará o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, em nome das autoridade suecas no próximo mês. O procedimento ocorrerá na morada atual do ativista, a embaixada do Equador em Londres.

Assange é acusado de estupro em uma investigação sobre episódios ocorridos durante sua visita à Suécia em 2010. Ele nega as alegações e diz que houve apenas sexo consensual. Para evitar em 2012 que o Reino Unido o extraditasse, ele pediu asilo na embaixada equatoriana.

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Os promotores suecos disseram nesta quarta-feira que receberam a notícia do governo de Quito de que um promotor equatoriano questionará Assange em 17 de outubro. Eles dizem que os investigadores suecos terão permissão para estar presentes e poderão fazer questões por intermédio do promotor equatoriano.

O interrogatório foi adiado várias vezes, já que os dois países discutiam as condições e o momento ideal para realizá-lo. Promotores suecos dizem que precisam primeiro questionar Assange, antes de decidir se o acusam formalmente. Fonte: Associated Press.

O fundador do site de vazamentos de informações WikiLeaks, Julian Assange, completa neste domingo (19) quatro anos refugiado na embaixada do Equador em Londres, uma data marcada com manifestações sem seu apoio em várias capitais europeias.

Personalidades com Patti Smith, Brian Eno, PJ Harvey, Noam Chomsky, Yanis Varoufakis, Michael Moore e Ken Loach mostrarão seu apoio com canções e discursos em atos organizados em Paris, Milão e Berlim. Julian Assange se dirigirá a seus partidarios por vídeo.

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Assange se refugiou em 19 de junho de 2012 na sede diplomática equatoriana no Equador para evitar sua extradição para a Suécia para ser interrogdo por delitos sexuais que ele nega. 

O fundador do WikiLeaks assegura que o pedido sueco é uma manobra para que ele seja entregue aos Estados Unidos, donde teme ser condenado por ter vazado em 2010 cerca de 500 mil documentos confidenciais.

Nesta sexta-feira (13) uma notícia veiculada pelo WikiLeaks rendeu questionamento. De acordo com o site, o presidente interino, empossado na última quinta-feira (12), Michel Temer, havia se reunido ao menos duas vezes, no ano de 2006, com funcionários da embaixada dos Estados Unidos no Brasil. A finalidade dos encontros era discutir alianças eleitorais e a situação política do país. 

Durante as conversas, ele dizia que enxergava a eleição de Lula como o nascimento de uma esperança na população, mas que acabou não dando certo. Por conta disso, imaginou que o PMDB resolvesse lançar seu próprio candidato. Então especulou uma aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT) caso uma candidatura própria não fosse possível. 

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O site ainda assegura que essas declarações feitas em reunião com funcionários do órgão fazem parte de um arquivo não classificado, mas mantido no Departamento de Estado dos Estados Unidos datado em 11 de janeiro de 2006 o que levou o WikiLeaks a apontar Temer como informante de inteligência dos EUA. 

A publicação ainda aponta que o atual presidente do Brasil apontava Lula como tendo visão estreita e dava grande foto aos programas sociais, deixando de promover o crescimento e desenvolvimento econômico do país. Outros pontos detalhados foram de que houve acusação de que líderes do PT realizavam desvios das finanças para ampliar o poder do partido. 

O site aponta o cônsul-geral, Christopher McMullen, como interlocutor de Temer, mas que também critica o PMDB e aponta como um verdadeiro problema do partido a falta de ideologia que permita uma agenda coerente na política nacional.  

O ex-juiz da Audiência Nacional espanhola Baltasar Garzón, um dos defensores de Julian Assange, disse nesta quarta-feira que acredita que o fundador do Wikileaks poderá abandonar a embaixada equatoriana em Londres até o final do ano.

"Esperamos, desejamos e acredito que poderemos conseguir", declarou Garzón à AFP, após ser consultado sobre o efeito da declaração da ONU que considerou "arbitrária" a ordem de prisão contra Assange.

"Defendemos e obtivemos uma resolução favorável do grupo de trabalho de detenções arbitrárias, que neste momento Grã-Bretanha e Suécia se negam a implementar. Acreditamos que estão violentando o direito de asilo" de Assange, acrescentou o juiz, que pa    rticipa de um congresso sobre justiça na Guatemala.

Um comitê da ONU determinou em fevereiro passado que Assange - refugiado desde 2012 na embaixada equatoriana para escapar de uma ordem de prisão por supostos crimes sexuais - foi "detido arbitrariamente" por Suécia e Grã-Bretanha.

Assange se recusa a regressar à Suécia por medo a ser extraditado para os Estados Unidos, onde é procurado por divulgar milhares de documentos secretos no site WikiLeaks, em 2010.

A França rejeitou hoje (3) um pedido de asilo apresentado pelo fundador do portal WikiLeaks, o australiano Julian Assange, refugiado há três anos na Embaixada do Equador em Londres, anunciou a presidência francesa.

“Tendo em vista elementos jurídicos e a situação de Assange, a França não pode deferir seu pedido”, indicou o Eliseu num comunicado. “A situação de Assange não representa perigo imediato”, assinalou a presidência que o fundador do WikiLeaks “é alvo de um mandado de detenção europeu.”

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“Nunca fui formalmente acusado de um delito ou de um crime em qualquer lugar do mundo, incluindo na Suécia e no Reino Unido,” disse.Na carta, Assange se identifica como “um jornalista perseguido e ameaçado de morte pelas autoridades” norte-americanas “devido a atividades profissionais.”

O fundador do WikiLeaks, que faz hoje 44 anos, vive em reclusão na Embaixada do Equador em Londres há três anos para escapar de um pedido de extradição para a Suécia onde duas mulheres o acusam de agressão sexual e de violação, o que sempre desmentiu.

Assange teme que a extradição para a Suécia conduza a uma transferência para os Estados Unidos para ser julgado sobre a divulgação pelo WikiLeaks de documentos militares e diplomáticos norte-americanos classificados.

O seu pedido de asilo em França ocorre pouco depois da publicação por dois meios de comunicação social franceses de documentos Wikileaks revelando que os Estados Unidos espiaram os três últimos presidentes franceses: Jacques Chirac (1995-2007), Nicolas Sarkozy (2007-2012) e François Hollande (2012-).

O WikiLeaks publicou nesta quinta-feira (18) outros 276.394 documentos da Sony relacionados com o ciberataque que o estúdio de Hollywood sofreu em novembro do ano passado. Assim como fez em abril, quando divulgou 30.287 arquivos da empresa, o site voltou a oferecer aos internautas a possibilidade de fazer buscas por nome ou palavra-chave.

O WikiLeaks justifica que a informação "é de domínio público" e que a sua divulgação permite mostrar "as engrenagens de um influente multinacional". A Sony Pictures Entertainment, filial da Sony, sofreu em 24 de novembro de 2014 um ataque maciço em seu banco de dados que provocou um conflito diplomático entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte.

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O estúdio teve os dados pessoais de 47 mil funcionários divulgados, incluindo e-mails de executivos com algumas das maiores estrelas de Hollywood. O grupo que se autodenomina Guardiães da Paz (GOP, na sigla em inglês) reivindicou o ataque cibernético em retaliação à estreia do filme "A Entrevista", uma sátira sobre o ditador norte-coreano Kim Jong-un. Pyongyang negou estar por trás do ataque, depois de ser acusado diretamente pelo presidente dos americano, Barak Obama.

O escândalo levou à demissão do co-presidente da Sony Pictures, Amy Pascal, que precisou se desculpar por mensagens racistas que ele escreveu sobre o presidente.

Cinco meses após o escândalo provocado por hackers que roubaram arquivos dos computadores da Sony Pictures, o WikiLeaks publicou nesta quinta-feira (16) 30.287 documentos do grupo, que podem ser acessados facilmente pelo público.

No total, o site de Julian Assange colocou à disposição do público 30.287 documentos da Sony Pictures Entertainment (SPE), 173.132 e-mails e mais de 2.200 endereços eletrônicos do grupo.

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"Estes arquivos revelam as engrenagens de uma influente multinacional. São dignos de interesse. Isto pertence ao público e o WikiLeaks vai garantir que seja assim", assinalou Assange, que vive na embaixada do Equador em Londres para evitar uma deportação à Suécia, onde é acusado de estupro.

Em novembro passado, a Sony Pictures, filial do grupo japonês Sony, foi vítima de um ciberataque que roubou dados pessoais de 47 mil pessoas, incluindo funcionários, executivos e artistas ligados à companhia, além de documentos financeiros e até roteiros.

Os hackers teriam exigido da Sony Pictures que renunciasse à exibição da comédia "A Entrevista", uma sátira sobre o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, e Washington acusou a Coreia do Norte de estar por trás do ataque.

Finalmente, o filme foi lançado em um circuito limitado. "Agora, publicados sob um formato que permite buscas, os arquivos da Sony oferecem uma rara visão das engrenagens de uma grande multinacional repleta de segredos", diz Assange, que aponta para as atividades de lobby do grupo e suas conexões com o Partido Democrata dos Estados Unidos.

Chelsea Manning, a ex-informante do WikiLeaks detida na prisão militar de Fort Leavenworth (Kansas, centro), abriu, através de sua rede de apoio, uma conta no Twitter que na tarde desta sexta-feira (3) já somava milhares de seguidores. Em seus primeiros quatro tuítes, Chelsea Manning (@xychelsea) explica que dita através de um telefone mensagens a pessoas de sua rede de apoio, que se encarregam de alimentar sua conta.

Chelsea espera que a conta seja um meio de conversar com os internautas, embora reconheça que será difícil. No passado já havia manifestado sua vontade de participar dos debates públicos publicando colunas no jornal britânico The Guardian.

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Chelsea Manning, de 27 anos, foi condenada a 35 anos de prisão por ter vazado mais de 700.000 documentos confidenciais ao site WikiLeaks, quando trabalhava como analista de inteligência dos Estados Unidos no Iraque. Na época era conhecida sob o nome de Bradley Mannnig.

O soldado Bradley Manning anunciou que se sentia mulher e queria ser reconhecida como tal - sob o nome de Chelsea Manning - um dia após sua condenação, em agosto de 2013. Em 5 de fevereiro, recebeu a aprovação de um juiz para receber um tratamento hormonal para mudar de sexo.

Seu pseudônimo no Twitter, "xychelsea", faz referência aos cromossomos que determinam o sexo de uma pessoa, X e Y. Luta agora para ter o direito de usar o cabelo longo.

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, aceita ser interrogado em Londres pela Justiça sueca, desde que tenha acesso ao processo aberto contra ele por estupro e de agressão sexual - informou um de seus advogados nesta segunda-feira (23).

"Precisamos ter acesso à totalidade do procedimento, que está há quatro anos e meio nas mãos da Procuradoria sueca, e não nas da defesa", declarou o juiz espanhol Baltasar Garzon, agora advogado de Julian Assange.

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Há dez dias, a Procuradoria sueca decidiu interrogar e coletar DNA de Assange, na embaixada do Equador, em Londres, onde o australiano buscou asilo em junho de 2012.

"Essa oferta sempre esteve sobre a mesa. Não cansamos de propô-la, e estou muito feliz que a Procuradoria a tenha, enfim, aceitado", declarou Assange, em vídeo, depois de uma conferência em Genebra sobre a proteção dos informantes no Ocidente.

Em paralelo à conferência, Garzon disse à AFP: "é claro que vamos aceitar esse interrogatório, mas é preciso que eles aceitem pré-condições mínimas".

Segundo ele, ter acesso à documentação referente ao caso é "simplesmente o direito mínimo de qualquer pessoa envolvida em um processo judiciário". Garzon acrescentou que a data do interrogatório ainda deve ser estabelecida, mas "deve acontecer rapidamente".

Duas suecas, na faixa dos 30 anos, acusaram Assange de estupro e de agressão sexual, quando elas hospedaram-no durante congressos na Suécia. O australiano alega que as relações com as duas demandantes foram consensuais.

Refugiado na embaixada do Equador, ele consegue evitar o mandado de prisão europeu que a Grã-Bretanha espera executar assim que Assange sair da missão diplomática sul-americana. A polícia britânica vigia o local 24 horas por dia.

Assange diz temer que a Suécia possa extraditá-lo para os Estados Unidos por conta de seu papel no vazamento para o WikiLeaks de cerca de 250 mil telegramas diplomáticos americanos (os chamados "cables") e 500 mil relatórios militares confidenciais da Defesa.

O WikiLeaks lançou nesta sexta-feira um site para denunciar o grande custo que representa para a Grã-Bretanha a vigilância policial de Julian Assange, refugiado na embaixada do Equador em Londres para evitar sua extradição à Suécia.

Mais de oito milhões de refeições gratuitas, 39.000 noites de hospitalização ou o salário anual de 459 professores: este é o custo para o contribuinte britânico da vigilância do ciberativista desde junho de 2012.

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O WikiLeaks, que acaba de lançar um site para denunciar este "desperdício do governo", afirma que o gasto total ultrapassou a barreira das 10 milhões de libras (mais de 13 milhões de euros).

No site, dois contadores mostram os segundos e o dinheiro público gasto, enquanto um link leva a uma declaração do prefeito de Londres, Boris Johnson, que em 2013 classificou a situação de "absolutamente ridícula".

Se o ex-hacker australiano sair da embaixada, será imediatamente detido e extraditado para a Suécia, onde é procurado por acusações de estupro e agressão sexual.

Assange rejeita as acusações, mas nega-se a se apresentar à justiça sueca por medo de ser extraditado aos Estados Unidos por seu papel no WikiLeaks, que vazou em 2010 quase 500.000 arquivos secretos de militares e 250.000 documentos diplomáticos.

O WikiLeaks acusou o Google de ter facilitado o acesso das autoridades americanas ao correio eletrônico de três de seus dirigentes e de não tê-los avisado sobre isso durante três anos.

Os advogados do WikiLeaks protestaram contra o Google e o departamento de Justiça americana pelo que consideram uma séria violação da privacidade e dos direitos jornalísticos do pessoal do site de vazamento de informações sigilosas.

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Apoiando-se em documentos dos quais a AFP recebeu uma cópia, a organização revela que um juiz federal pediu estas informações ao Google.

O WikiLeaks acusa o Google de ter cooperado mais do que deveria, tratando-se de uma empresa que afirma velar pela confidencialidade de seus clientes.

Os três dirigentes afetados são Sarah Harrison, Joseph Farrell e Kristinn Hrafnsson, e o repasse das informações de suas contas teria acontecido em 5 de abril de 2012.

O WikiLeaks difundiu desde 2010 cerca de 250.000 telegramas da diplomacia americana e 500.000 relatórios militares classificados como "segredo de defesa".

A justiça americana admitiu que está investigando a organização, mas o Wikileaks alega que seu alcance é muito maior do que admite.

A diplomacia norte-americana chamou a candidata à Presidência Marina Silva (PSB) de "dogmática" e não disfarçou a satisfação com sua saída do Ministério do Meio Ambiente, em maio de 2008. É o que revela uma série de telegramas do Departamento de Estado norte-americano, coletados pelo grupo WikiLeaks.

Nos documentos, Washington indica que tentou uma aproximação com Marina, em encontros com diplomatas e até convidando a então ministra para uma viagem aos parques naturais dos EUA. Mas não hesitou em alertar que, diante de sua queda, as "oportunidades" de aproximação com o Brasil aumentaram em setores-chave para os norte-americanos, como biotecnologia e transgênicos.

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Marina foi ministra no governo de Luiz Inácio Lula da Silva entre 2003 e 2008. Neste período, seu discurso sobre o desmatamento da Amazônia foi elogiado pela comunidade internacional, inclusive nos documentos internos do governo norte-americano. Mas ela também era vista como obstáculo em certas áreas e sua saída era vista como uma chance de se abrir novas colaborações com Brasília.

Num telegrama de 8 de setembro de 2009, um ano depois da saída de Marina do governo, a embaixada dos EUA em Brasília informa o Departamento de Estado em Washington sobre o "potencial de trabalhar de forma mais estreita com o Brasil em biotecnologia". "Biotecnologia e recursos genéticos são questões que têm dividido os ministérios brasileiros, com a Agricultura apoiando e, até recentemente, o Ministério do Meio Ambiente expressando um ceticismo e cautela."

Mas, segundo a diplomacia, "a chegada de um ministro do Meio Ambiente mais pragmático apresenta uma oportunidade para o governo dos EUA a encorajar o governo do Brasil a trabalhar de forma mais estreita com os EUA nesses assuntos-chave". O novo ministro, no caso, seria Carlos Minc. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Palácio do Planalto não vai comentar a informação de que, segundo telegramas do Wikileaks, a Casa Branca consultou Dilma Rousseff, a então ministra da Casa Civil e presidente do conselho da Petrobras, antes de autorizar a aquisição de um refinaria norte-americana em Pasadena pela estatal brasileira.

Telegramas confidenciais da diplomacia americana obtidas pelo grupo Wikileaks revelam reuniões e missões enviadas ao Brasil pela Casa Branca diante da possibilidade de a Petrobras comprar a refinaria nos Estados Unidos. Outro consultado, conforme o Wikileaks, foi o ex-diretor internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, epicentro da atual crise.

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Conforme informou o correspondente de O Estado de S. Paulo em Genebra, Jamil Chade, o governo dos Estados Unidos buscou garantias da parte de Dilma Rousseff em 2006 quando ela ainda era presidente do Conselho da Petrobras antes de dar o sinal verde para que a empresa brasileira comprasse uma refinaria em Pasadena.

Um dos telegramas de 12 de junho de 2006 é explícito em relação ao assunto já em seu título: "A Aquisição da Petrobras da Pasadena Refining Systems". O documento foi enviado pela embaixada americana em Brasília ao Departamento de Estado norte-americano e relata os encontros de ministros e delegações de Washington com autoridades nacionais, entre elas Dilma Rousseff.

Uma das preocupações se referia à atuação da Petrobras concorrendo contra interesses americanos na América Latina e tirando proveito justamente do fato de que governos da região começavam em 2006 a nacionalizar investimentos americanos. O temor era de que esses governos, uma vez recuperados os ativos de empresas americanas, repassariam os investimentos para a Petrobras.

O portal WikiLeaks divulgou neste final de semana o primeiro vídeo do consultor de informática Edward Snowden desde agosto, quando ele se refugiou na Rússia após ter vazado documentos da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos que apontam espionagem de dados e comunicações de autoridades e cidadãos de diversos países, inclusive do Brasil. As imagens divulgadas foram registradas em uma reunião, em Moscou, entre Snowden e mais quatro norte-americanos envolvidos na denúncia das atividades da NSA.

No depoimento registrado em vídeo, o ex-consultor disse que a falta de transparência do governo norte-americano “é uma tendência que se verifica na relação entre os governantes e governados”. Snowden criticou também o Departamento de Justiça dos EUA e disse “rejeitar processar os altos responsáveis que mentiram ao Congresso e ao país”, que não hesitam em "perseguir aqueles que dizem a verdade", referindo-se ao caso em que está envolvido.

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“Existe um grande fosso entre os programas legais, a espionagem legal, a polícia legal, que têm objetivos específicos (…). Mas depois há um tipo de vigilância massiva que coloca toda a população sob um grande olho que vê tudo mesmo, aquilo que não é necessário”, diz Snowden no vídeo.

A Casa Branca refutou a alegação e informou que o acesso a esse tipo de ferramentas só é concedido a pessoas que têm autorização para isso e que existem vários sistemas de controle para impedir abusos.

Edward Snowden trabalhava em uma empresa que prestava serviços à NSA e é acusado de espionagem pelo governo dos Estados Unidos. No dia 16 de julho, ele pediu asilo temporário à Rússia.

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