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O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) disse nesta quinta-feira (14), durante a missa de um ano da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), que o afastamento do delegado Giniton Lages das investigações será positivo para a resolução do caso. Lages foi convidado a fazer um intercâmbio na Itália e um outro delegado deverá assumir a segunda fase da apuração, que buscará apontar o mandante do crime.

"Acho que ajuda (o afastamento de Lages) porque foram muitos erros que a Polícia Civil cometeu neste ano para chegar até aqui", afirmou Freixo, na Igreja da Candelária. "Um ano para chegar em quem atirou é um tempo inaceitável; que bom que chegou, mas eu acho que agora, com um novo governo, temos uma nova diretriz para a polícia, é normal que tenhamos novas relações de confiança."

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Ao longo da investigação, Giniton Lages foi acusado de pressionar suspeitos para confessarem sua participação no assassinato da vereadora. Foi por causa dessa acusação, inclusive, que a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, determinou, em novembro passado, que a Polícia Federal apurasse se havia alguma interferência de autoridades policiais na apuração do crime, instituindo o que se chamou de "a investigação da investigação".

"Os problemas que a investigação enfrentou não foram problemas específicos da investigação do caso Marielle; são problemas estruturais da segurança pública do Rio de Janeiro", disse Freixo. "Espero que essa morte brutal sirva para que a segurança pública mude, para que nunca mais alguém elogie as milícias, para que nunca mais alguém possa se alimentar de milícias, para que determinados grupos não sejam protegidos pela segurança pública. A gente espera uma mudança profunda. Marielle não volta, mas aquilo que fez a gente perder Marielle tem de mudar o mundo."

Para o deputado, é preciso saber quem foi o mandante do crime. "Essa investigação só tem valia se conseguir descobrir quem mandou matar", afirmou. "Se revelar que grupo político é capaz de ter a violência como forma de fazer política em pleno século 21."

Em uma operação realizada na última terça-feira, foram presos o PM reformado Ronnie Lessa, acusado de disparar contra Marielle e Anderson Gomes, e o ex-PM Élcio Queiroz, que dirigiu o carro para o assassino. Os dois devem prestar depoimento ainda nesta quinta sobre o crime. A previsão é de que, no início da noite, eles sejam transferidos para o presídio de Bangu 1.

O pai da vereadora assassinada Marielle Franco, Antonio Francisco Neto, afirmou na manhã desta quinta-feira (14), na igreja da Candelária, no centro do Rio, que somente agora, um ano depois do crime, "a ficha caiu".

Antonio Neto afirmou que, ao longo desses 365 dias, vinha se mantendo forte. "Hoje minha fortaleza ruiu", afirmou ele, ao chegar na igreja onde será celebrada, pela manhã, uma missa pelas almas de Marielle e Anderson Gomes, motorista assassinado junto com a vereadora do PSOL.

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Nos dias seguintes ao assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), em 14 de março do ano passado, duas hashtags, impulsionadas pela comoção gerada pelo crime, rapidamente viralizaram nas redes sociais: #MarielleSemente e #MarielleMultiplica. Ninguém sabe dizer exatamente quem criou os slogans, mas um ano depois do crime, completados nesta quinta-feira (14), o nome de Marielle virou símbolo da luta contra as desigualdades e fez herdeiras diretas.

Três assessoras que trabalhavam em seu gabinete se elegeram deputadas estaduais em outubro: Renata Souza, Mônica Francisco e Dani Monteiro. Outra companheira de partido e amiga pessoal, Talíria Petrone, foi eleita deputada federal. A viúva de Marielle, a arquiteta Mônica Benício, abraçou a política e assumiu um cargo de assessora parlamentar em Brasília.

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"Com a execução da Mari, o chamado para a linha de frente foi imediato", afirmou Renata Souza, de 36 anos. Ela era chefe de gabinete de Marielle, com quem trabalhava havia mais de 12 anos. Foi eleita a deputada estadual mais votada pelo PSOL, com 63.937 votos.

Como Marielle, Renata foi criada no Complexo da Maré, na zona norte. Agora, acaba de se tornar a primeira negra a assumir a coordenação da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio. "Sem dúvida, ela (Marielle) é a nossa referência máxima, um símbolo mundial da luta contra desigualdades, que nos impõe um desafio e uma responsabilidade muito grandes no trabalho pela redução dos feminicídios, na ampliação dos direitos humanos", disse a deputada.

Eleita com 40.631 votos, Mônica Francisco, de 48 anos, também trabalhava como assessora da vereadora. "A própria Marielle era também invisível, de certa forma", analisa a parlamentar, negra, líder evangélica, oriunda da comunidade do Borel, na zona norte. "A execução, de certa forma, a colocou nos holofotes, ajudou a romper esse silenciamento histórico contra o qual ela mesma lutava, ampliando a sua voz."

Com apenas 27 anos, Dani Monteiro é a mais nova das três assessoras a ser eleita deputada estadual. Como as companheiras de partido, também é oriunda de uma comunidade, no caso o Complexo de São Carlos, no Estácio, Centro. "Acho que, literalmente, o tiro saiu pela culatra", diz.

De vereadora em Niterói a deputada federal, a trajetória política de Talíria Petrone, de 33 anos, também foi acelerada pela execução da amiga. Seu plano original era terminar o mandato de vereadora.

"Foi uma execução política, reação de setores do Estado que viram na Marielle, uma negra, favelada, socialista, uma ameaça ao poder constituído", resumiu Petrone. "Mas o efeito foi o contrário. Tivemos o maior levante de mulheres negras ocupando parlamentos. Essas lutas não mais serão silenciadas."

Viúva

A viúva de Marielle, de 32 anos, é ativista de direitos humanos há mais de 15 anos. Diferentemente da companheira, sempre fugiu da linha de frente. Depois do crime, no entanto, ocupou um espaço de maior visibilidade. Hoje, trabalha como assessora parlamentar da liderança do PSOL, na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Não foi nada planejado, conta Mônica, mas uma forma de superar a morte da companheira, de transformar "o luto em luta". "Quando me dei conta, já estava nesse lugar de figura pública", diz a ativista. "Foi uma forma que achei de continuar com ela, com sua memória, com seu legado; de fugir do luto e estar em luta." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Colecionando mais de um milhão de seguidores no Instagram, Enrico Bacchi, filho de Karina Bacchi, completa um ano de vida nesta quarta-feira (8). Considerado um digital influencer mirim, o 'Baby Bacchi', como costuma ser chamado nas redes sociais, esbanja fofura com roupas e penteados estilosos.

O perfil do menino foi criado por Karina durante a gravidez. Em seu primeiro 'mesaniversário', o bebê já tinha meio milhão de seguidores. Enrico nasceu em Miami, nos Estados Unidos, fruto de uma produção independente por meio de fertilização in vitro. Confira. Confira os clicks do 'Baby Bacchi':

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Um pequeno grupo de manifestantes está desde o início da manhã desta sexta-feira, 17, na porta da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, comemorando um ano da prisão do ex-governador do Rio Sérgio Cabral. O peemedebista foi preso no dia 17 de novembro de 2016 na Operação Calicute, acusado de receber milhões em propina em troca de contratos com o governo. Outros grupos também organizam manifestações ao longo do dia para celebrar a data.

Os manifestantes aproveitam para dar as boas-vindas também aos deputados estaduais presos nessa quinta-feira, 16, e levados para o local: Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi. No mesmo local, também estão outros presos da Operação Lava Jato.

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Com cartazes espalhados na porta do presídio repletos de fotos dos políticos presos, os manifestantes abriram uma garrafa de champanhe para comemorar a punição aos políticos presos por corrupção. A má gestão do Estado do Rio de Janeiro é uma das principais causas dos salários atrasados dos servidores públicos fluminenses, que prometem uma grande manifestação a partir do meio-dia desta sexta, em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), para pedir a manutenção das prisões de Picciani, Melo e Albertassi.

A sessão da Assembleia que vai decidir se mantém ou revoga a prisão dos deputados deve começar depois das 15h. Desde cedo, também já havia uma pequena manifestação na porta da Alerj, com um imenso pano preto pedindo esticado na escadaria do prédio pedindo prisão para os corruptos.

Entrou no ar nessa quinta-feira (11) o site do governo federal que marca um ano de gestão do presidente Michel Temer, data que será celebrada nesta sexta (12) com um evento no Palácio do Planalto. Com o marca "Agora Brasil", a nova página da internet destaca "1 ano de coragem, trabalho e avanços". Na página, há sessões com notícias de "economia", "cidadania", "eficiência", "infraestrutura", "Brasil e mundo".

Na área de economia, um dos destaques é a liberação das contas inativas do FGTS. Ao clicar na notícia, o internauta é direcionado ao Portal Brasil. Há ainda matérias que destacam a melhora nos indicadores econômicos, como o próprio presidente vem repetindo nos discursos. Há, entre outras reportagens, uma defendendo a reforma da Previdência.

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A aba de cidadania destaca o reajuste do Bolsa Família, a liberação de verba para o Fies e outras medidas como o decreto que determinou que um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) ficasse sempre à disposição para transplante de órgãos. De acordo com o site, de junho de 2016 até abril deste ano, a FAB transportou 263 órgãos para transplante no País. "As 192 missões realizadas no período só foram possíveis graças ao decreto nº 8.783, assinado pelo presidente da República, Michel Temer", diz o texto.

Na sessão "Eficiência", está entre os destaques como um dos feitos deste um ano de governo a força-tarefa para fazer um pente-fino nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Segundo o governo, o INSS analisou 108.643 auxílios-doença e cancelou 43 mil benefícios, entre outubro de 2016 e fevereiro deste ano, que eram repassados indevidamente. "Com a medida, o governo economizou R$ 715,4 milhões. A expectativa é de que, até o fim da perícia nos benefícios, R$ 7 bilhões serão economizados, pois a metade dos beneficiários do auxílio-doença ainda passará pela avaliação e serão convocados os aposentados por invalidez", diz a página. "Além disso, o governo conseguiu desmontar esquemas de desvio na Previdência que permitiram economizar R$ 284,9 milhões. Apenas no ano passado, 45 operações foram realizadas para garantir o bom uso do dinheiro público", completa o texto.

Na sessão de Infraestrutura, o governo escolheu destacar o programa Minha Casa, Minha Vida e a transposição do São Francisco, obra iniciada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Há ainda o destaque para o Programa de Parcerias de Investimento (PPI). Segundo o governo, quando foi lançado, o programa previa a concessão ou venda em 35 projetos, mas em março deste ano, o programa foi ampliado para mais 55 projetos. "A previsão do governo é de que, com a aplicação de R$ 45 bilhões nos projetos, mais de 200 mil vagas de emprego deverão ser abertas", diz o texto.

Por fim, na área de Brasil e Mundo, o governo destacou algumas notícias, entre elas a Assinatura do Acordo de Paris. De acordo com o Planalto, até 2030, o Brasil pretende reduzir em 43% as emissões de carbono em relação a 2005. "Antes disso, até 2025, a meta é que o País corte 37% das emissões".

Comunicação digital

Conforme antecipou o Broadcast Político na segunda-feira, 8, com o intuito de diminuir a rejeição do presidente e exaltar as ações de governo, o Palácio do Planalto preparou uma série de ações de comunicação para amanhã, que inclui o lançamento de uma nova estratégia de comunicação digital. Além disso, Temer comandará na data uma reunião ministerial, na qual todos os ministros deverão apresentar balanços das ações nas pastas.

Os novos canais digitais terão como objetivo, segundo interlocutores do presidente, fazer uma comunicação mais direta, eficiente, e segmentada. Serão quatro novos canais, que terão conteúdo distribuído prioritariamente no Facebook e no Twitter. Um deles será focado na rotina do Planalto, com divulgação de agendas do presidente e vídeos de ministros. Um segundo canal terá como foco a economia. A ideia é destacar o que o governo considera "boas notícias" da área. Haverá ainda um canal voltado para as ações políticas e um último canal com serviços.

Junto com as plataformas será lançado um vídeo no qual será passada a mensagem de que o país do futuro precisa ser construído "agora", termo que batiza os canais. O objetivo é mostrar que o presidente está trabalhando "agora" para garantir um futuro melhor para o País.

Reunião aberta

A marca de um ano de governo Temer vai ser exaltada pelo Planalto, que pediu que pastas e áreas internas fizessem o balanço de suas ações para divulgação. Amanhã, às 10 horas, Temer comandará uma reunião ministerial e terá sua fala aberta à imprensa. Há a previsão que os ministros também apresentem, em falas de dois a três minutos, os principais feitos de suas respectivas pastas.

O Palácio do Planalto prepara uma série de ações de comunicação para sexta-feira, 12, incluindo o lançamento de uma estratégia digital com foco nas redes sociais, para marcar o primeiro ano do governo Michel Temer e tentar diminuir a rejeição do presidente. Além disso, Temer vai comandar uma reunião ministerial em que todos os titulares das pastas deverão apresentar um balanço de suas ações.

Serão quatro novos canais digitais, com foco, segundo interlocutores do presidente, em comunicação mais "direta, eficiente e segmentada". A distribuição será feita prioritariamente via Facebook e Twitter.

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Um deles será focado na rotina do Planalto, com divulgação de agendas do presidente e vídeos de ministros. Outro terá como foco a economia - a ideia é destacar o que o governo considera como "boas notícias" da área. Haverá ainda um terceiro com foco nas ações políticas e o último será concentrado em serviços. Uma equipe foi contratada para a produção de conteúdo e o setor de comunicação foi reforçado.

Além de Facebook e Twitter, o Planalto avalia ainda a utilização de outras redes, como Instagram e LinkedIn. Junto com as plataformas será lançado um vídeo com a mensagem de que "o país do futuro precisa ser construído agora".

Reunião aberta

A marca de um ano de governo Temer vai ser exaltada pelo Planalto, que pediu que pastas e áreas internas fizessem um balanço de suas ações para divulgação. Na sexta-feira, às 10h, Temer comandará uma reunião ministerial e terá sua fala aberta à imprensa.

Diferentemente do que fez no 1º de Maio, quando optou por gravar uma mensagem apenas para as redes sociais, o presidente agora avalia convocar rede nacional de cadeia de rádio e TV para a mensagem. Segundo interlocutores, o pronunciamento traria uma espécie de "linha do tempo", mostrando a agenda de trabalho do peemedebista e destacando o que o governo considera como "vitórias e avanços".

As reformas que o governo está tentando implementar estarão presentes na peça. Na mensagem, segundo auxiliares, Temer deve também reforçar que seu governo, "depois das reformas, será responsável pela travessia" da crise econômica para a recuperação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Às vésperas de completar um ano do estado de emergência em saúde pública no Brasil declarado por causa da microcefalia, o diretor do Instituto Evandro Chagas, Pedro Vasconcelos, não hesita em afirmar: o zika, vírus associado ao aumento de casos da má-formação, trouxe várias lições para cientistas. "Não se pode desprezar nenhum agente infeccioso, mesmo aqueles que à primeira vista são considerados inofensivos." Esse, completa Vasconcelos, foi o erro cometido com zika no Brasil e no mundo.

Descoberto na década de 40, o zika nunca despertou interesse de pesquisadores. "Até o início de 2015, ele era considerado um vírus de segunda categoria. Ele era pouco estudado, porque se imaginava que seria de pouco interesse para saúde pública."

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O baque, no entanto, não se resumiu ao fato de ele ser muito mais nocivo do que se pensava no início. "O zika rompeu um padrão. Ele representa uma revolução em termos de arbovírus. Até então, acreditávamos que esses agentes eram transmitidos pela picada de artrópodes infectados." O zika veio mostrar que essa ideia era limitada e incorreta. Comprovou-se que ele pode ser transmitido por via sexual, transfusão de sangue. "E ele pode causar doença grave. Tanto na sua forma congênita quanto para pacientes infectados que já apresentam, por exemplo, falhas no sistema imunológico", explica Vasconcelos.

Em virtude do alcance do vírus, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, em fevereiro, estado de emergência internacional em saúde pública. Vasconcelos defende que esse status seja mantido.

Estratégias

A equipe de Vasconcelos trabalha em várias frentes. Um dos braços considerados mais promissores é o que se dedica ao desenvolvimento de uma vacina, em parceria com a Universidade do Texas. Os resultados obtidos até agora são animadores. Nos próximos dias, a vacina será testada em primatas, em áreas controladas.

A vacina é desenvolvida com base em um vírus vivo enfraquecido. Por meio do uso de engenharia genética, pesquisadores procuram manter a capacidade do vírus de infectar células, sem, no entanto, que ele possa desenvolver a doença.

O diretor do Instituto Evandro Chagas avalia que há muito ainda que se descobrir sobre o zika. "Ele era praticamente desconhecido. Hoje temos algumas pistas. Mas é preciso muito mais", disse. Uma das hipóteses que necessitam ser avaliadas ainda é o fato de a microcefalia não atingir todos os bebês cujas mães são infectadas pelo zika. "Há uma corrente que arrisca haver um papel protetor da vacina de febre amarela. Isso poderia explicar, por exemplo, o fato de que as regiões onde a microcefalia ocorreu de forma mais intensa no ano passado coincidir com áreas onde a vacina não é aplicada de forma rotineira. Mas são apenas suposições."

Vasconcelos reconhece que, a partir da agora, os brasileiros começam a perder o protagonismo nas descobertas. Ele atribui essa mudança ao investimento realizado em outros países. "Nossa contribuição foi significativa. Mas há uma tendência de que outros centros passem a apresentar estudos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um ano depois da primeira identificação do surto de zika no Brasil, a OMS ainda não tem respostas para a maioria dos desafios ou novos instrumentos para lutar contra o vírus. Mas tem certeza de que a doença chegou para ficar e que governos e sua própria estrutura terão de trocar uma estratégia de emergência contra a microcefalia por uma resposta de longo prazo para ajudar as famílias afetadas.

Desde 2007, 73 países registraram a transmissão do vírus. Desses, 67 foram alvo de surto desde 2015. Mas em pelo menos sete deles, a situação aponta para uma crise endêmica. Em 12 países, a OMS identificou a transmissão de pessoas para pessoas, numa indicação do poder do vírus em contaminar por meio do contato sexual.

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Nesse mesmo período, 26 países registraram um salto em casos de microcefalia e outras más-formações "potencialmente associadas com o zika". Na semana passada, os últimos a registrar casos de microcefalia foram Bolívia, Trinidad e Tobago e Vietnã. Em 19 países, o aumento de casos foi da Síndrome de Guillain-Barré.

Considerando ser "impossível" medir todas as pessoas contaminadas pelo vírus, a OMS se limita a contar os casos de microcefalia e de Guillain-Barré. Assim, até quarta-feira, a organização somava 2.257 casos de microcefalia pelo mundo. Cerca de 10% deles aconteceram fora do Brasil. O País lidera a lista, com 2.079 casos, ante 54 da Colômbia e 28 nos EUA.

Para a OMS, não há dúvidas de que a proliferação vai continuar e que o vírus "se instalou" de fato em países tropicais. Isso, na avaliação dos especialistas da entidade, vai exigir uma mudança no comportamento da resposta e até mesmo dos serviços de saúde dos países atingidos. "Teremos zika em todos os países que registrarem a presença de mosquito", disse Monika Gehner, porta-voz da OMS.

A OMS sugere que, a partir de agora, a meta não seja apenas a de parar o mosquito. Mas preparar os serviços de saúde para uma resposta de longo prazo para atender crianças afetadas, além de suas famílias.

Dúvidas

Um ano após iniciar o trabalho, porém, a OMS está sem resposta para quase todos os aspectos da doença. Não há, por exemplo, respostas sobre as linhagens do vírus e por que em locais como o Brasil os casos de microcefalia explodiram e, em outros, não. "Estamos vendo um número cada vez maior de casos na Ásia e indicando que qualquer que seja a linhagem, os problemas serão identificados", indicou Monika.

Ela admite, por exemplo, que até hoje a organização não tem uma resposta a dar sobre o motivo pelo qual os casos de microcefalia no Brasil deram um salto importante, enquanto na Colômbia a taxa é muito menor. Documentos obtidos pelo Estado apontam que a OMS quer, até o final de 2017, intensificar investigações para tentar entender qual é de fato o impacto do vírus em fetos e recém-nascidos.

Estão em falta os instrumentos para parar a doença. Produtos contra o mosquito Aedes aegypti não seriam suficientes. Duas vacinas já começaram a passar por testes, mas sua comercialização ainda não tem data e, na melhor das hipóteses, estariam no mercado em 2018. "Podemos levar mais dois ou três anos para ter uma vacina", disse Monika.

Peritos da Organização das Nações Unidas (ONU) lançaram um apelo para que as autoridades brasileiras tomem "medidas imediatas para solucionar os impactos ainda persistentes do colapso letal de uma barragem de rejeitos de mineração no Brasil, ocorrido no dia 5 de novembro de 2015".

Segundo a entidade, diversos danos ainda não foram tratados e nem solucionados, entre eles o "acesso seguro à água para consumo humano, a poluição dos rios, a incerteza sobre o destino das comunidades forçadas a deixar suas casas". Na avaliação do grupo, a resposta do governo e das empresas implicadas tem sido "insuficiente".

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"Na véspera do primeiro aniversário do colapso catastrófico da barragem, de propriedade da Samarco, instamos o governo brasileiro e as empresas envolvidas a dar resposta imediata aos numerosos impactos que persistem, em decorrência desse desastre", afirma o grupo formado pelos peritos Dainius Püras, Michel Forst, Victoria Tauli-Corpuz, o brasileiro Léo Heller e outros.

Segundo eles, "as medidas que esses atores vêm desenvolvendo são simplesmente insuficientes para lidar com as massivas dimensões dos custos humanos e ambientais decorrentes desse colapso, que tem sido caracterizado como o pior desastre socioambiental da história do País".

"Após um ano, muitas das 6 milhões de pessoas afetadas continuam sofrendo", alertam. "Acreditamos que seus direitos humanos não estejam sendo protegidos em vários sentidos, incluindo os impactos nas comunidades indígenas e tradicionais, problemas de saúde nas comunidades ribeirinhas, o risco de subsequentes contaminações dos cursos de água ainda não recuperados, o avanço lento dos reassentamentos e da remediação legal para toda a população deslocada, e relatos de que defensores dos direitos humanos estejam sendo perseguidos por ação penal."

Entre as medidas, os peritos querem que o Estado brasileiro forneça "evidências conclusivas sobre a segurança da qualidade da água dos rios e de todas as fontes utilizadas para consumo humano e que estas atendam aos padrões legais aplicáveis".

"Estamos preocupados com relatos sugerindo que alguns dos cursos de água nos 700 quilômetros afetados, sobretudo do vital Rio Doce, ainda estejam contaminados pelo desastre inicial. Especialmente, de que níveis de alguns metais pesados e de turbidez ainda estariam violando os limites permissíveis", indicam. "Receamos que o impacto sobre as comunidades ribeirinhas seja resultado não apenas da contaminação da água, mas também da poeira resultante do ressecamento da lama."

A ONU também exige uma resposta das empresas envolvidas. "Destacamos ainda as conclusões do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), indicando que os esforços das empresas envolvidas - Samarco, Vale e BHP Billiton - para deter os contínuos vazamentos de lama da barragem de Fundão, no Estado de Minas Gerais, estejam sendo insuficientes", dizem.

"Receamos que mais rejeitos possam atingir as regiões de jusante quando a temporada chuvosa iniciar, daqui a algumas semanas", alertam.

Comunidades

Para os peritos, outra solução urgente deve ser o do destino das comunidades afetadas. "Estamos preocupados também com o destino das comunidades que foram forçadas a abandonar suas casas devido ao desastre", dizem. "Após um ano, o processo de reassentamento está longe de concluído. Devem ser tomadas medidas de restituição e reassentamento que incluam a reinstalação de povos indígenas e comunidades locais deslocados para terras, territórios e recursos de igual qualidade, tamanho e estatuto jurídico às terras de onde foram forçados em decorrência do desastre."

Mais uma vez, a responsabilidade é tanto do governo como das empresas. "Elas precisam acelerar o processo de reassentamento e assegurar que esteja em consonância com o marco internacional dos direitos humanos", apontam.

A ONU também se diz preocupada com o impacto de um acórdão entre o governo e as empresas. "Reiteramos a nossa grave preocupação com os efeitos adversos que alguns dos termos do acórdão podem provocar no direito das populações de acesso à justiça", dizem.

Um ano depois da maior chacina da história do Estado, em 13 de agosto, o número de vítimas da ação diminuiu para a Justiça de São Paulo. No processo que tramita no Tribunal do Júri de Osasco consta que 17 pessoas foram assassinadas e três policiais militares e um guarda-civil foram os responsáveis pelas execuções - outras cinco pessoas ficaram feridas. Duas outras mortes ocorridas na mesma data foram atribuídas a traficantes da região oeste e excluídas da ação penal pela chacina.

São réus no processo os policiais militares Victor Cristilder Silva dos Santos, Fabrício Emmanuel Eleutério e Thiago Barbosa Henklain e o guarda municipal Sérgio Manhanhã. Todos estão presos. As investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e da Corregedoria da Polícia Civil concluíram que os acusados, ao lado de outros policiais militares e guardas-civis metropolitanos não identificados, quiseram vingar a morte do cabo da PM Ademilson Pereira de Oliveira, assassinado no dia 8, em Osasco, e do GCM Jefferson Rodrigues da Silva, vítima de um latrocínio no dia 12 daquele mês, em Barueri.

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Na denúncia à Justiça, os promotores do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) afirmam que os réus formavam uma milícia que oferecia segurança privada a comerciantes da área onde aconteceram os crimes, "mas passaram a extrapolar os limites da segurança privada, para exercer verdadeira atividade de organização paramilitar, milícia particular, grupo e esquadrão, dispostos a praticar crimes em nome da segurança, especialmente crimes de homicídio". Os promotores dizem também que "o grupo nutria ainda sentimentos de repúdio especialmente aos responsáveis por delitos praticados contra agentes do Estado". "Não se tratava de sentimentos normais, mas exacerbados e que alimentaram o desejo de exercer vingança e mostrar poder."

O promotor Marcelo Alexandre de Oliveira conta com provas técnicas, testemunhais e circunstanciais para acusar os réus. O PM Eleutério foi reconhecido por uma testemunha que sobreviveu aos ataques. Ele alega que estava na casa da namorada e, no horário em que aconteceram os ataques - das 20h às 22h30 -, teria trocado mensagens por WhatsApp com sua advogada.

Segundo as investigações, porém, durante os ataques ele apenas recebeu as mensagens, mas não respondeu. Já o GCM Manhanhã e o PM Cristilder trocaram mensagens suspeitas depois dos assassinatos. O PM mandou um "sinal de positivo" para o amigo, que respondeu com outro e também com um emoticom mostrando um braço forte. Eles alegam que falavam sobre um livro de Direito que o guarda emprestaria ao policial. Já Henklain também foi reconhecido por uma testemunha. "A chacina foi motivada por vingança. Isso está claro, tudo foi muito bem orquestrado e organizado pelos réus", disse Oliveira.

O advogado Abelardo Júlio da Rocha, que defende o GCM Manhanhã, disse que o seu cliente é inocente e a investigação foi "uma resposta política e nada mais que isso". O advogado José Carlos Campanini, defensor do policial Cristilder, afirmou que a investigação foi malfeita, por causa da pressa em dar uma resposta à sociedade. "Quem deveria estar preso não está." A advogada Flavia Artilheiro diz que o álibi de Eleutério "foi confirmado em juízo". A defesa do PM Henklain não respondeu ao pedido de entrevista.

Conforme as investigações, nenhum dos 19 mortos - incluindo os dois retirados da ação penal - tinha relação com os assassinatos dos agentes de segurança. Hoje, a partir das 6h, os familiares das vítimas da chacina farão um protesto na frente do vão do Masp, na Avenida Paulista. Eles cobram providências das autoridades em relação à punição dos envolvidos.

Pré-chacina

Uma "pré-chacina" com seis homicídios em Osasco, Carapicuíba e Itapevi, na Grande São Paulo, que aconteceu cinco dias antes dos crimes, ficou de fora da contagem da Justiça. Em outubro, a Secretaria da Segurança Pública chegou a somar as execuções, chegando a 23 mortos. Agora, os casos tramitam em processos diferentes.

Um dos mortos era Diego Siqueira Pereira, de 27 anos, alvejado dez vezes na Avenida Sport Club Corinthians Paulista, em Osasco. No momento do assassinato, ele estava com uma sacola de latinhas, que venderia para reciclagem, e R$ 4,20. A possibilidade de os crimes cometidos na "pré-chacina" estarem relacionados aos ataques do dia 13 começou a ser investigada após denúncia da Ouvidoria da Polícia.

Nem todos os casos, na mesma época, foram incluídos nas investigações, por não se ver relação com a chacina. "Era indispensável que todos os casos fossem incluídos", reclama o ouvidor Júlio César Neves, destacando que outros quatro homicídios em Osasco estão sem solução. "Os casos que não estão sendo divulgados pela mídia ficam no esquecimento", diz o ouvidor.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Convivendo com a saudade e com dificuldades financeiras, familiares de vítimas e sobreviventes da chacina se dizem desamparados pelo poder público. Parte aguarda reparação material, uma vez que os crimes foram cometidos por agentes de segurança, enquanto esperam que os responsáveis sejam punidos na Justiça. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai avaliar os pedidos de indenização, que só foram protocolados na quinta-feira (11) pela Defensoria Pública de São Paulo.

Entre as vítimas, está o pintor Amauri José, de 54 anos. A bala que entrou pela sua bochecha e saiu pela nuca, arrancou-lhe todos os dentes de cima, a capacidade de mastigar e a força da voz. Hoje, fala baixo: um sussurro marcado por tosses de falta de ar. A clavícula esquerda também foi danificada. Canhoto, Amauri não consegue levantar o braço acima do ombro nem segurar dois quilos em uma mão. "Não recuperei nem metade da minha vida", diz.

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O pintor é um dos dois sobreviventes do maior dos ataques, na Rua Antônio Benedito Ferreira, em Osasco, com oito mortos. "Eu só me lembro de ter entrado no bar", conta. Quando os mascarados chegaram, Amauri estava bêbado e dormia em uma das cadeiras espalhadas na calçada. Foi o terceiro a ser baleado. Levado para o hospital, passou por cirurgia e 75 dias de internação - 13 deles em coma. Correu risco de ficar paraplégico e só deixou de se alimentar por sonda há um mês. O tempo que passou deitado rendeu cicatrizes nas costas. "Eu perdi 13 quilos."

"Até hoje, ninguém do governo me deu ajuda. Eu não consigo mais trabalhar", afirma o pintor, que mora em um quarto e divide uma cama de casal com uma filha desempregada e um neto de 3 anos. Também teve dois pedidos de aposentadoria negados no INSS. Sem renda, vive de doações de amigos.

Mãe de Wilker Osório, morto aos 29 anos, a doméstica Rosa Correa, de 49, está desempregada. Desde que o filho foi alvo de 40 tiros - o maior número de disparos entre as vítimas - em uma rua de Barueri, não conseguiu mais pagar o aluguel de R$ 740 do apartamento que dividia com ele. Hoje, mora com uma irmã, que tem câncer. "A gente está ao Deus dará. Sempre nos trataram com descaso, como se não fôssemos nada", diz. "Só consigo comida porque recebo cesta básica da Igreja."

Na mochila de Wilker, que era ajudante de pedreiro, a perícia encontrou uma marmita, talheres, além de hortelã e de capim-santo. As folhas seriam usadas para fazer um chá para mãe, que estava gripada naquele dia 13. "Ele era meu guardião", diz Rosa, que tirou as fotos do filho da casa para evitar falar da chacina o tempo inteiro. "Procuro ser forte pela minha família. Quando choro, choro escondida."

Em nota, a gestão Geraldo Alckmin (PSDB) afirma que ao menos cinco vítimas ou familiares dos ataques em Osasco e Barueri foram atendidas em equipamentos estaduais como o Hospital Estadual de Itapevi e o Hospital Regional de Osasco. Também disse que o Estado oferece a possibilidade de reparação de danos causados por agente público sem a necessidade de ação judicial, mas a decisão cabe à PGE, que vai avaliar os pedidos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Há um ano, o cantor sertanejo Cristiano Araújo foi vitimado por um grave acidente de carro que tirou sua vida. Por conta disso, seu amigo e artista Wesley Safadão resolveu homenageá-lo em sua página do Facebook. 

Um vídeo onde os dois dividem o palco e cantam a música Cê que sabe, do sertanejo, veio junto com um texto emocionado. “Não tem como não se emocionar ao lembrar desse cara, um exemplo de artista, um exemplo de ser humano. Hoje faz exatamente 1 ano que ele nos deixou”, lamenta.

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Acompanhado da hashtag - ‪#‎OqueTemosPraHojeÉSaudade‬ - utilizada na época do acidente e trecho de uma das músicas de Cristiano, Wesley Safadão encerra seu texto exaltando a importância de ter cantado junto com ele. “Apesar da tristeza, temos que lembrar do privilégio que foi estar com ele. Que Deus abençoe todos os fãs, amigos e familiares neste momento de tanta saudade. O Cris está no céu! Cristiano Araujo‪#‎OqueTemosPraHojeÉSaudade‬ ‪#‎PraSempreCristianoAraújo‬”

Confira: 

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--> Há um ano o Brasil se despedia de Cristiano Araújo

Em agosto, mês em que o ex-governador Eduardo Campos faria 50 anos e quando se completa um ano da sua morte, o PSB fará uma série de eventos em homenagem ao pernambucano. A previsão, de acordo com a agenda que está sendo formatada pelos pessebistas, é que no dia 10, data de nascimento do político, aconteça o lançamento de um livro com registros feitos pelo próprio Campos sobre discursos. 

No mesmo dia, a Executiva Nacional deve realizar uma reunião extraordinária no Recife e juntamente com a família do ex-governador, a cúpula do partido participa à noite de uma missa em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), onde tradicionalmente Campos celebrava o aniversário. A cidade, além de reduto socialista, festeja o Dia do Padroeiro no dia 10 de agosto.

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“Nós vamos ter aqui uma reunião extraordinária da Executiva Nacional exatamente no mesmo dia em que ele completava 50 anos”, revelou o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, ao Portal LeiaJá, durante uma passagem recente na capital pernambucana.

No dia 12, uma sessão solene está marcada para acontecer na Câmara Federal, em Brasília, e no dia 13, data da morte do ex-governador, deve ser celebrada uma missa na Paróquia de Casa Forte pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido. Procurada pela nossa reportagem, a direção estadual do PSB afirmou que a agenda deve ser fechada na primeira semana de agosto.

 

Há um ano, as mesas de bares e salões de festas de todo o país ficaram mais tristes. No dia 20 de dezembro de 2013, o ‘Rei do Brega’, Reginaldo Rossi, não resistiu e morreu por falência múltipla de órgãos, em decorrência de complicações de um câncer de pulmão. Dono de uma carreira musical de sucesso, o cantor lançou 50 álbuns, recebeu 14 discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo e um de diamante.

Brega perde sua majestade: morre Reginaldo Rossi

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A música de Reginaldo se eternizou na vida de muitas pessoas. Embalou casamentos, festas de aniversário, inícios de namoro, nostalgia em relacionamentos. O rei foi um anti-herói do romantismo moderno. Em seus versos, buscava exaltar seu lado romântico e cafajeste, um tremendo paquerador. Hoje, após um ano de sua perda, Reginaldo deve estar em sua lambreta animando outras dimensões.

O rei começou a carreira artística em 1964, quando ainda imitava Roberto Carlos em bares e clubes do Recife. Na época, ele era acompanhado pelo conjunto The Silver Jets. Em uma dessas noites, ele se deparou com Edmilson, conhecido como Macaquito.

"Eu estava tocando escondido do meu pai, numa boate na Rio Branco. Eu ainda era de menor quando Reginaldo passou por lá e a gente se conheceu. Muito simpático, Reginaldo me convidou para fazer um show com ele em Maceió", conta Macaquito. Depois desse show, o menino da Rio Branco se tornaria o baterista que acompanhou o rei até seus últimos dias.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o baterista explica a relação com Reginaldo. "Ele era um irmão, foram 43 anos juntos. Não era um patrão. Um cara muito simples, não tinha luxo. Uma vez, estávamos fazendo uma apresentação em um circo e no meio do palco havia um buraco coberto, que fazia parte do número do mágico. Por alguns minutos, procuramos Reginaldo em todo canto, só nos demos conta depois que ele havia caído dentro do buraco", relata em Macaquito em meio a risadas de saudade.

Opinião Brasil homenageia Reginaldo Rossi

Reginaldo faleceu aos 70 anos. Em sua carreira musical, o Rei do Brega emplacou muitos sucessos. Se Meu amor não chegar, A raposa e as uvas, O pão, Deixa de banca, Tô doidão, Era Domingo, Ai Amor, Em Plena Lua de Mel, Tenta Esquecer e Garçom. Esta última é o principal sucesso de Reginaldo Rossi, uma composição que fala de dor de cotovelo e que era uma das mais pedidas pelos fãs durante os shows.

A saudade de Reginaldo ainda ecoa nos quatro cantos do Recife, cidade que ele tanto amava. A autônoma Luciene Oliveira, de 62 anos, fã declarada do homem que levou o brega a todo Brasil, fala sobre a paixão pelo rei. "Nos tempos de Natal, quando eu era adolescente, eu ficava sozinha em casa e a minha única companhia era a música de Reginaldo", explica Luciene. 

Tratamento de Reginaldo Rossi passa por fase crítica

"Há um ano, eu fiquei muito abalada quando recebi a notícia da morte dele. Hoje, encaro a dor como uma saudade gostosa. Ele sempre esteve presente nos momentos mais felizes da minha vida. Namoros, festas e o meu Natal. O brega de Reginaldo será, com certeza, eternizado no coração de todo recifense", conta Luciene.

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Em 2011, Rossi venceu o Prêmio da Música Brasileira na categoria de melhor cantor popular, pelo álbum ao vivo Cabaret do Rossi, que também rendeu um DVD, em que fazia releituras de sucessos como  Taras & Manias, Dama de Vermelho, Boate Azul, Amor I Love You, Só Você e I Will Survive

Reginaldo reiventou o entendimento do que era ser corno. Corações partidos e paquera se uniam em sua música, que emocionava e animava qualquer ambiente em que era tocada. Hoje, após um ano da partida do rei, a sua sagacidade e autenticidade segue ecoando nos versos de suas músicas. 

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O príncipe George, terceiro na linha de sucessão do trono britânico, soprava nesta terça-feira sua primeira vela de aniversário, durante uma festa privada organizada por seus pais, na companhia de amigos e parentes do casal real e, de acordo com a imprensa britânica, da rainha Elizabeth II.

O príncipe William, que passou seu primeiro aniversário longe de seus pais, o príncipe Charles e Diana, que estavam no Canadá, decidiu com sua esposa Catherine celebrar o primeiro aniversário de seu filho, "em particular com a família e amigos no palácio de Kensington", indicou à AFP um porta-voz do casal.

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No entanto, o avô de George, o príncipe Charles, e sua esposa Camilla, em viagem à Escócia, não estará presente.

O casal real, que tem se esforçado para transmitir uma imagem de normalidade, quis organizar para seu primogênito um aniversário mais clássico para uma criança desta idade, longe das câmeras: um bolo feito pela mãe e uma festa em casa em meio a família e amigos, anunciou a imprensa britânica.

Mas, para satisfazer o apetite enorme da imprensa nacional e internacional, os pais do futuro rei da Inglaterra concordaram em publicar três fotografias oficiais.

Um jovem Winston Churchill

A primeira imagem, divulgada no domingo, mostra o príncipe George andando sozinho, com os braços estendidos e olhar determinado. A imagem foi tirada no início de julho, durante uma visita ao Museu de História Natural, em Londres, onde o duque de Cambridge tinha levado seu filho para visitar uma exposição de borboletas.

A segunda fotografia, divulgada segunda-feira à noite, mostra o pequeno fascinado por uma bela borboleta azul, pousada nas costas da mão de seu pai. Sentado em um banco com os pais, a criança parece prestes a pegar o inseto delicado.

A terceira foto mostra o trio olhando para algo que não aparece no clique, acima de suas cabeças, provavelmente uma borboleta.

As fotografias são acompanhadas por uma pequena mensagem de agradecimento do casal real a "todos aqueles que encontramos este ano no país e no exterior, por seus desejos generosos e bons votos para George e nossa família."

O príncipe, a quem seu tio Harry descreveu como um bebê "gordinho", se parece com "um jovem Winston Churchill", que tem atraído um verdadeiro sentimento de frescor, conforto e bom humor aos britânicos.

De acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Viewsbank, 24% dos britânicos têm uma melhor imagem da família real desde o nascimento de George e 50% acham que ele ajudou a melhorar a imagem da família real.

Nascido em 22 de julho de 2013 às 16h24, George foi apresentado ao mundo na frente da maternidade de St Mary de Londres diante das câmeras de cerca de 200 jornalistas. Esta primeira imagem deste que pode vir a ser rei da Inglaterra viajou o mundo e inundou as redes sociais com 18.000 tuítes por minuto.

Lançado no dia 8 de julho de 2013 por meio da Medida Provisória nº 621, o Programa Mais Médicos completa um ano nesta terça-feira (8). A ideia era ampliar o atendimento a usuários do Sistema Único de Saúde por meio do aumento do número de profissionais. Polêmico, o programa coleciona elogios por parte do governo e críticas, sobretudo, por parte de entidades médicas.

Para o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Eider Pinto, o Mais Médicos atendeu à necessidade dos gestores estaduais e municipais de mais médicos na rede pública de saúde.

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Os números do ministério indicam que o programa contratou 14,4 mil profissionais (11,4 mil deles cubanos) distribuídos em 3,7 mil municípios e em 34 distritos indígenas. Cerca de 75% dos médicos estão em regiões de grande vulnerabilidade social, como o semiárido nordestino, a periferia de grandes centros e regiões com população quilombola.

Segundo o secretário, o programa aumentou em 35% o número geral de consultas na atenção básica – foram 5.972.908 em janeiro de 2014 ante 4.428.112 em janeiro de 2013. O atendimento a pessoas com diabetes aumentou 45%, passando de 587.535 em janeiro de 2013 para 849.751 em janeiro de 2014. No mesmo período, os atendimentos de pacientes com hipertensão arterial aumentaram 5% e as consultas de pré-natal, 11%. O encaminhamento de pacientes para hospitais diminuiu 20%, passando de 20.170 para 15.969.

“O paciente passou a ter a percepção de que agora há médico perto da casa dele e ele pode ir para lá”, disse. “Outro dado relevante é a redução de encaminhamentos que as unidades básicas fizeram para os hospitais. Isso tem um impacto social grande. O paciente deixava de trabalhar, ia para um hospital longe de casa ou em outro município, alguém da família era deslocado para cuidar dele”, completou.

Sobre o que precisa avançar, o secretário destacou a necessidade de provocar os gestores estaduais e municipais a definir regras que qualifiquem o atendimento na saúde pública. “Não basta ter o médico e deixá-lo de lado. Essa é a oportunidade para qualificar a atenção básica, reduzir o tempo de espera e alcançar melhorias na saúde”, explicou. Eider lembrou  que o programa prevê a criação de 11,5 mil vagas de graduação em medicina e de 12,4 mil vagas de residência médica.

“O lugar de atuação desses médicos é no SUS. A expectativa é que a gente tenha 18 mil vagas de residência em 2018 – número de estudantes que deve se formar em medicina neste ano”, disse. “É uma tarefa grande para a saúde e a educação. Temos que preparar as urgências, as unidades básicas, os centros de atenção psicossocial e de atenção domiciliar para receber esses médicos.”

O primeiro-secretário do Conselho Federal de Medicina (CFM), Desiré Callegari, garante que a categoria vê o programa com muitas críticas. Segundo ele, o Mais Médicos não resolve o problema da saúde pública uma vez que tem prazo para começar e para terminar. Outra crítica da entidade é que não há monitores ou responsáveis por avaliar a atuação dos profissionais no Brasil. “A gente continua achando que um plano de cargos e salários seria muito mais bem aplicado do que o dinheiro que se evade do país de uma forma que não consideramos correta”, avaliou.

Callegari se referiu ao programa como uma espécie de “importação de médicos” e lembrou os inúmeros casos de profissionais que abandonaram a iniciativa. Outro problema, de acordo com o secretário, é que, com a criação do Mais Médicos, muitas prefeituras optaram por dispensar profissionais contratados e solicitar outros pelo programa, numa tentativa de economizar verba com a saúde.

“O CFM continua achando que o programa não é a melhor resposta para a saúde no Brasil via SUS. Ele promove um atendimento primário, mas a gente continua com o atendimento secundário e terciário ruins. Os pacientes se acumulam em corredores, no chão, em macas, sem o tratamento devido”, disse.

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Com direito a uma programação diversificada, o Centro do Recife se tornou palco para a comemoração do 1º ano dos projetos da Ciclofaixa e do Recife Antigo de Coração. Os festejos foram realizados durante este domingo (30) e contou com shows musicais, quadras esportivas feitas na rua, participação de artistas plásticos e muitas bicicletas.

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Sobre a realização da ciclofaixa, o público faz elogios, mas também apresenta uma perspectiva para um projeto mais amplo. “Eu acho legal ter se criado o conceito de ciclofaixa, mas eu acredito que seja mais interessante a ciclovia. Assim, poderíamos aproveitar não só no domingo, mas ainda utilizá-la para fazer exercícios durante a semana e usar também como meio de transporte”, propõe o analista de software Felipe Farias.

A comemoração do Recife Antigo de coração começou por volta das 8h30. O projeto, sempre realizado no último domingo do mês, contou com o simbólico corte do bolo, no Marco Zero. Outro aspecto que chamou a atenção de quem passou pelo Centro da cidade neste domingo foi o colorido que tomou conta da Avenida Rio Branco, realizado pelo trabalho de artistas e com a participação do público.

“É muito interessante pode transformar essa avenida (Rio Branco) numa galeria a céu aberto e fazer o que grandes cidades do mundo, como Nova Iorque e Milão, fazem”, comentou o professor de artes, Everson Melquíades. “A ideia é humanizar a cidade”, completou o prefeito Geraldo Julio.

Confira todos os detalhes na reportagem da TV LeiaJá.

 

Contrariando o ditado popular "santo de casa não faz milagre", o santo padre, o papa Francisco, segundo uma pesquisa da consultoria Poliarquia, conta atualmente com 93% de aprovação popular na Argentina. Neste país, no qual as lideranças raramente possuem o consenso generalizado dos habitantes, Francisco possui apenas 1% de imagem negativa. A pesquisa também sustenta que 69% dos entrevistados consideram que o pontífice está gerando "grandes mudanças" na Igreja Católica. Outros 22% afirmam que Francisco está realizando "reformas moderadas". Somente 6% sustentam que o novo papa está fazendo "poucas" mudanças.

Segundo a Poliarquia, Francisco também conta com a simpatia de setores não-católicos. Do total deste grupo de pesquisados, 42% sustentam que confiam mais na Igreja desde que Francisco é papa. Outros 36% afirmam que a imagem da instituição religiosa não mudou neste ano. Alejandro Catteberg, diretor da consultoria, sustenta que "na Argentina o impacto de sua figura vai mais além do meramente espiritual, religioso ou simbólico, já que desenvolveu uma enorme importância no plano político. É um efeito que, voluntária ou involuntariamente, se ampliará no futuro".

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Cartazes.

O governo da presidente Cristina Kirchner, outrora inimigo do cardeal Jorge Bergoglio, celebrou um ano de pontificado de Francisco com cartazes espalhados pela cidade de Buenos Aires com a foto do papa e os dizeres "um ano compartilhando esperanças". Os cartazes são da autoria da agência Equipes de Difusão, do ex-secretário de comunicação, o kirchnerista Enrique Albistur, que costumeiramente coloca cartazes encomendados pelo governo Kirchner. Em agosto passado, em plena campanha para as eleições primárias, o governo colocou cartazes nas ruas estampando a foto que a presidente Cristina fez com o papa durante seu breve encontro nas Jornadas Mundiais da Juventude.

Com ideia de tentar resgatar a brasilidade e o bom gosto pela música brasileira, Odara Ôdesce comemora um ano de sucesso com uma festa no próximo sábado (5), às 14h, no Catamaran.

As Djs anfitriãs Allana Marques e Lala K recebem um time de DJs que durante 2012 foram convidados do agito, como Pepe Jordão, Salvador, Renato da Mata, GoozGooz, entre outros.

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Os produtores ainda adiantam que durante a festa será lançado o bloco carnavalesco Odara Ôdesce, que sairá na segunda-feira de Carnaval pelo Bairro de São José. Ao fim do desfile, todos retornarão ao Catamaran onde será realizada uma edição especial da festa. As cores do bloco serão azul e amarelo e terá direito a orquestra de frevo e estandarte.

Os ingressos custam R$ 20 (antecipado promocional) e já estão sendo vendidos nas lojas Tax e Avesso e pelo site Eventick. Na hora da festa, eles serão vendidos a preço normal, R$ 30, na bilheteria do local.


Serviço:

Um ano do Odara Ôdesce
Catamaran 
Sábado (5), às 14h



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