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O Google lançou nesta quinta-feira (13) uma iniciativa que permite fazer um passeio virtual no Museu Nacional, localizado do Rio de Janeiro, vítima de um incêndio que danificou 20 milhões de peças. Agora, pela primeira vez, é possível fazer uma visita pelo acervo e conhecer a coleção perdida.

Com a ferramenta, é possível mergulhar pelas salas do prédio histórico, além de ver, em detalhes, as peças que ficavam em exposição. Esse tour pode ser guiado com narração em português, inglês e espanhol e também assistido em modo imersivo com o uso de um cardboard ou outros visores de realidade virtual.

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Desde 2016 o Museu Nacional tem parceria com o Google Arts & Culture para organizar e catalogar o seu acervo em uma plataforma digital. Embora as imagens não substituam as peças que se perderam no fogo, elas ajudam a garantir que o público jamais esqueça a coleção. Para conhecer melhor o Museu Nacional do Rio, visite a coleção no Google Arts & Culture e nos aplicativos para iOS e Android.

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A professora Betânia Fidalgo, reitora da UNAMA - Universidade da Amazônia, assinou na tarde de quinta-feira (6), na biblioteca central da UNAMA, em Belém, a parceria com o Fórum Landi, representado pelo professor Flávio Nassar, da Universidade Federal do Pará (UFPA), para colaboração de acadêmicos das duas instituições na organização do  acervo do escritor Dalcídio Jurandir, que estava no Rio de Janeiro voltou para o estado do Pará neste primeiro semestre de 2018. Participaram da cerimônia o professor Paulo Nunes, da UNAMA, um dos principais responsáveis pelo traslado do material, e o professor Jesus Dias, diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFPA.

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Na cerimônia, a reitora Betânia Fidalgo destacou a importância da obra de Dalcídio. “Eu não vou jamais me atrever a falar sobre Dalcídio Jurandir, mas o que ele representa para todos nós, do Norte, é compreender como que alguém que não vem das elites e não nasceu em berço de ouro, como o paraense costuma falar, pode ter contribuído tanto para a história da sua própria região, do seu próprio povo e ter deixado tanto por meio da arte”, disse. “Tenho certeza que esse vai ser o início de uma parceria muito grande. Sei que o professor Edgar, que está assumindo essa jornada na coordenação, vai conseguir fazer essa articulação, inclusive com a graduação e extensão. E agradecer ao professor Jesus por esse trabalho com a arquitetura, coordenação e conselho de arquitetura da Universidade Federal do Pará”, asseverou a reitora. Em seguida, uma das orientandas do professor Pauo Nunes leu texto de Dalcídio Jurandir. 

O professor Edgar Chagas enfatizou a necessidade de ter o acervo em Belém, pela demanda das pesquisas dos acadêmicos que necessitavam deslocar-se para fora do Estado para acessar o conjunto de obras, cartas entre outros itens. “De repente, eu estou com o caderno na mão, sem luvas, sem nada, sem nenhum tipo de cuidado, quando eu abro as primeiras páginas o Dalcídio Jurandir está descrevendo o boi- bumbá. Eu fiquei ao mesmo tempo feliz, emocionado e extremamente preocupado. Poxa, mas como é que esse material está assim desse jeito”, relatou Edgar Chagas.

De acordo com a estudante de mestrado Alcione Nascimento, que estuda sobre a academia do peixe-frito, grupo de escritores paraenses da década de 1940, a produção de pesquisa ficará muito mais barata e acessível para todos quando o acervo for disponibilizado para o público em geral. “Antes para passarmos em um projeto de pesquisa, sempre tinha essa pergunta: como é que você vai fazer se o acervo não está aqui?”, relembrou a mestranda.

A reitora Betânia Fidalgo comentou que a recuperação desse acervo e volta para Belém é um ganho substancial para toda a sociedade. E que é uma grande satisfação participar da assinatura dessa parceria. “Fazer com que essa parceria possa se realizar e que os nossos alunos e  professores possam utilizar esse acervo para enaltecer mais ainda as suas pesquisas  e desenvolver um maior conhecimento sobre Dalcídio Jurandir é uma satisfação muito grande. Como dirigente da UNAMA, eu me sinto muito feliz em poder participar dessa assinatura desse termo porque acho que é de uma importância histórica”, avaliou a professora. 

O professor Jesus Dias frisou a importância da parceria das duas reconhecidas universidade. “Sem dúvida nenhuma, é uma parceria em prol de toda a sociedade, porque a UNAMA tem um papel de universidade particular, mas com uma abrangência como se fosse pública, em todo o Estado. Além da formação de muitas pessoas, pesquisadores e profissionais que não estão só no Estado do Pará e que ganharam o mundo. Uma parceria das duas, por meio do Fórum Landi, que está representando a Universidade Federal do Pará, celebra esse momento disponibilizando esse acervo que todos precisam conhecer”, afirmou o diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

O período de inscrições para participar do projeto começa após o recesso de final de ano. Os interessados em participar desse processo irão necessitar de capacitação e acompanhamento para realizar a catalogação.

Por Wesley Lima.

 

 

A deputada federal eleita Marília Arraes (PT) lamentou, nesta terça-feira (27), o fato de que o acervo com as obras do artista plástico Abelardo da Hora, falecido em 2014, será doado para um memorial construído em homenagem a ele na cidade de João Pessoa, na Paraíba. Marília compartilhou em suas redes sociais uma matéria do LeiaJá na qual destaca o assunto e a luta da família do artista plástico em busca de um local em Pernambuco que abrigasse o acervo.     

A petista falou que o governo Paulo Câmara (PSB) trata com “descaso” tanto a área da cultura quanto outras. “Cuidar da patrimônio cultural de um Estado é cuidar da memória, da história de um povo. Infelizmente o que vemos em Pernambuco, atualmente, é o descaso nessa e em outras áreas, como educação, saúde e segurança Pública. É muito triste ver partir um acervo como o de Abelardo, um dos maiores artistas de nossa terra. Perde Pernambuco, perdemos todos”, lamentou.

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Na crítica, Marília Arraes utilizou as hashtags #DesgovernodePernambuco e #CuidardaCulturaÉCuidarDoPovo. A vereadora do Recife é uma das ferrenhas críticas do governador Paulo Câmara, afirmando constantemente que o pessebista não é um líder e que o “desgoverno” tomou conta do Estado.     

A neta de Miguel Arraes tentou disputar a vaga de governadora de Pernambuco, mas teve sua candidatura rifada, o que a fez optar por buscar um espaço na Câmara dos Deputados. Durante a campanha, Marília chegou a garantir que venceria de Paulo Câmara em um hipotético segundo turno mesmo competindo contra toda a estrutura do governo.

O Museu Nacional exibiu hoje (16) uma pequena parte de seu acervo ao público na Quinta da Boa Vista, em tendas montadas em frente ao prédio centenário que foi parcialmente destruído por um grande incêndio há duas semanas. A exibição envolveu a chamada coleção didática, que antes do incêndio era usada em mostras itinerantes do museu e emprestada para escolas.

Essa foi a primeira vez que o Museu Nacional exibiu sua coleção didática ao público desde o incêndio ocorrido em 2 de setembro. Visitantes da Quinta da Boa Vista, parque municipal onde se localiza o museu, tiveram a oportunidade de ver e tocar em animais empalhados, ossos de animais, amostras de rochas e insetos.

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“Nosso objetivo é estar aqui todo domingo e manter essa relação com a população, em permanente contato com o público que frequenta a Quinta da Boa Vista”, disse a educadora museal Andrea Costa.

Aline Souza, que mora perto da Quinta da Boa Vista, aproveitou a exibição para mostrar as peças ao filho de 5 anos, que não teve a oportunidade de conhecer o museu antes do incêndio. “Meu filho chorou quando soube do incêndio, porque ele nunca tinha vindo no museu. E a gente mora aqui do lado, deixou o museu queimar para depois vir”, lamentou.

“O Museu Nacional está vivo e, dentro das circunstâncias que vivemos, estamos nos adaptando para mostrar à população o que estamos fazendo e trazer a população para junto da instituição neste momento tão difícil”, disse o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner. Ele informou que pretende instalar um contêiner em frente ao prédio para dar informações à população sobre a reconstrução da instituição.

Alexander Kellner afirmou também é preciso esperar a conclusão da estabilização estrutural do edifício atingido pelas chamas no último dia 2 para iniciar o trabalho de resgate do acervo que ainda está dentro do prédio. A garantia da estabilização das estruturas é importante também para que a Polícia Federal conclua sua perícia, segundo Kellner.

“Ainda tem acervo lá dentro que a gente não sabe como está. Mas estou com grandes esperanças [de encontrar itens não afetados pela tragédia]”, afirmou o diretor.

Ele espera que ainda seja possível incluir uma emenda parlamentar para o Museu Nacional no Orçamento da União de 2019. “Para que haja uma quantia vultosa e a gente possa reerguer pelo menos a parte estrutural, que a gente consiga fazer aquelas primeiras obras, como o teto permanente, tubos, cabos, enfim tudo aquilo que um prédio precisa”, disse.

Segundo o diretor, museus e governos de outros países têm entrado em contato com o Museu Nacional para oferecer ajuda. “O que a gente pede enquanto museu é: não nos deem dinheiro, nos deem acervos. Só que nós temos que merecer esse acervo, ter as condições não só dignas mas excepcionais para cuidar desse acervo e nunca mais uma tragédia dessa aconteça”, disse.

 

A instalação de tapumes no entorno do Palácio de São Cristóvão, sede do Museu Nacional, teve início na manhã de hoje (11), para garantir um perímetro de segurança na área. O palácio e a maior parte do acervo guardado nele foram destruídos por um incêndio no início do mês. A Polícia Federal investiga as causas da tragédia.

Segundo o diretor do museu, Alexander Kellner, a instalação deve demorar alguns dias e vai garantir que curiosos ou criminosos não invadam o interior do palácio. "Há uma preocupação com o acervo. Infelizmente, quando ocorrem catástrofes assim em outros países, pessoas que não têm sensibilidade querem entrar para ter algum ganho pecuniário".

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Na manhã de hoje, um homem foi detido por pichar a estátua de Dom Pedro II, que fica em frente ao Palácio.

O diretor disse ainda que espera se reunir com a Prefeitura do Rio de Janeiro para discutir a segurança da Quinta da Boa Vista, parque municipal onde fica o Museu Nacional. Outro assunto que deverá estar na pauta é a elaboração de propostas de atividades externas para manter a proximidade com a população e visitantes, durante o período em que o Museu ficará fechado para obras.

Entre o acervo que ficaria em uma possível exposição externa, na Quinta, está parte das peças que já foi resgatada, além de outras que estavam guardadas em áreas não atingidas pelo incêndio.

Kellner disse ainda que já está em planejamento uma forma de cobrir o museu, cujas lajes desmoronaram com o incêndio. Sem essa cobertura, o acervo que está sob os escombros pode ser ainda mais danificado pela chuva.

O trabalho de resgate das peças que podem ser salvas dos escombros ainda depende da liberação pela Polícia Federal.

Agência dos Museus

O diretor do museu disse não ter se debruçado sobre a medida provisória, assinada ontem, que criou a Agência Brasileira de Museus (Abram). A decisão do presidente Michel Temer transferiu para a nova agência a gestão de 27 museus e delegou a ela a responsabilidade pela reconstrução do Museu Nacional.

"Neste momento, o paralelo que eu faço é o de uma mina que desabou sobre pessoas. Existem pessoas lá dentro que precisam ser resgatadas. O que eu preciso fazer? Concentrar esforços no resgate ou discutir o código da mineração?", disse Kellner, que afirmou não ser contra negociar parcerias com a iniciativa privada. "Vejo com bons olhos a iniciativa privada auxiliando instituições museais".

A vice-diretora do Museu Nacional/UFRJ, Cristiana Serejo, afirmou que museus e instituições científicas do Brasil e de outras partes do mundo estão oferecendo peças para recompor o acervo da instituição, que se perdeu quase que completamente no incêndio do último domingo, 2, no Rio. Peças do próprio Museu Nacional que estavam cedidas a outras instituições também estão sendo requisitadas. Segundo Cristiana, a ajuda internacional seria o ponto de partida para a recuperação do museu. O governo da França já se colocou à disposição para ajudar.

Um dia e meio depois do incêndio, algumas atividades de pesquisa já foram retomadas no Horto Florestal, dentro da própria Quinta da Boa Vista, onde estavam algumas coleções que foram poupadas, como a de vertebrados, invertebrados, botânica, além de uma biblioteca de 500 mil exemplares, que reúne alguns exemplares raros. O acervo do museu reunia mais de 20 milhões de itens.

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"Fizemos uma reunião com os funcionários hoje cedo e já estamos nos reorganizando nessa parte do Horto, que comporta mais gente e algumas coleções", explicou Cristiana. "As pós-graduações estão sendo realocadas lá, o museu está se reorganizando para recuperar a pesquisa."

Cristiana contou que um fóssil de baleia que já pertencia ao museu deve ser devolvido. Acervos de insetos, por exemplo, foram oferecidos como doação, bem como de peças indígenas. "Vamos manter a pesquisa, o ensino e a extensão", disse a diretora. "Estamos vivos aqui no museu."

Algumas poucas peças foram recuperadas dos escombros, como um quadro do Marechal Rondon, alguns meteoritos, dois vasos de cerâmica e fragmentos de fósseis humanos.

Os fragmentos de um crânio achados no Departamento de Paleontologia deram esperanças aos pesquisadores de que poderia se tratar de Luzia, o fóssil mais antigo já achado nas Américas, de cerca de 12 mil anos. O fóssil é precioso porque foi responsável por mudanças significativas nas teorias de ocupação humana do continente. Entretanto, alertou Cristiana, o departamento de paleontologia tinha centenas de fósseis humanos. "A gente não sabe dizer se é o crânio de Luzia, temos que avaliar", explicou. "Os escombros são muito grandes, especialistas têm que analisar para darmos uma informação correta. Mas, claro, sempre temos esperança."

A vice-diretora explicou ainda que uma empresa especializada deve ser contratada para ajudar no trabalho de arqueologia que deverá ser feito para a busca de peças em meio aos escombros do incêndio. "É um trabalho de arqueologia, não é algo que possa ser feito com uma escavadeira", lembrou.

Desde o início da manhã, militares fazem a segurança na Quinta da Boa Vista e fizeram um cerco nos arredores do Museu Nacional para impedir eventuais saques aos escombros do incêndio. Técnicos da Polícia Federal também estiveram vistoriando os escombros em busca de dados que possam determinar as causas do incêndio.

Um grande incêndio destruiu no domingo à noite o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, um dos principais edifícios culturais do Brasil, com um acervo de mais de 20 milhões de peças valiosas.

A tragédia, que não deixou vítimas e ainda não teve os danos calculados, começou às 19H30 por causas que não foram determinadas até o momento, quando o local já estava fechado ao público.

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"Não há informações de vítimas. Se propagou muito rapidamente. Há muito material inflamável", afirmou à AFP uma fonte do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.

O edifício de mais de 13.000 metros quadrados na zona norte do Rio foi devorado pelas chamas por várias horas.

Cinco horas depois do início das chamas, os bombeiros conseguiram controlar grande parte do incêndio, mas na manhã de segunda-feira ainda trabalhavam no local.

Fundado em 1818, o Museu Nacional é um dos mais antigos do Brasil, uma instituição científica de grande importância.

Entre os destaques do acervo estão a coleção egípcia, que começou a ser adquirida pelo imperador Dom Pedro I, a coleção de arte e artefatos greco-romanos da Imperatriz Teresa Cristina, coleções de Paleontologia que incluem o Maxakalisaurus topai, dinossauro proveniente de Minas Gerais e o mais antigo fóssil humano já encontrado nas Américas, batizado de "Luzia".

Também conta com outros tesouros, como o maior meteorito encontrado no Brasil, batizado como 'Bendegó' e que pesa 5,3 toneladas.

E uma coleção de peças que envolve um período de quase quatro séculos, desde a chegada dos portugueses ao atual território do Brasil, em 1500, até a proclamação da República, em 1889.

"Incalculável para o Brasil a perda do acervo do Museu Nacional. Hoje é um dia trágico para a museologia de nosso país. Foram perdidos duzentos anos de trabalho, pesquisa e conhecimento. O valor para nossa história não se pode mensurar, pelos danos ao prédio que abrigou a família real durante o Império. É um dia triste para todos brasileiros", afirmou o presidente Michel Temer em um comunicado.

O vice-diretor do museu, Luiz Fernando Dias Duarte, afirmou sentir um "desânimo profundo" e uma "raiva imensa".

"Todo o arquivo histórico, que estava armazenado em um ponto intermediário do edifício, foi totalmente destruído. São 200 anos de história que se foram".

Ele acusou as autoridades de falta de atenção e disse que nunca teve um apoio eficiente e urgente para a adequação do palácio, que foi a residência oficial da família real e imperial.

"Lutamos há anos, em diferentes governos, para obter recursos para preservar adequadamente tudo o que foi destruído hoje", afirmou.

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, admitiu no Twitter que "a tragédia poderia ter sido evitada".

"Os problemas do Museu Nacional foram se acumulando ao longo do tempo. Não começaram este ano. Em 2015, por exemplo, foi fechado por falta de recursos para sua manutenção", recordou o ministro, no cargo desde 2017.

"A revitalização iria começar agora, com o patrocínio do BNDES. O projeto previa a proteção contra incêndio", destacou, ao recordar que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social assinou em junho um contrato de 21,7 milhões de reais com o museu.

Vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Museu Nacional sofreu cortes de financiamento nos últimos anos e vários espaços foram fechados ao público.

Na manhã desta quinta-feira (21), o embaixador beninense Boniface Vingnon, está no Brasil para um encontro de negócios entre embaixadores da Arábia e África. A autoridade visitou a Casa do Benin, espaço gerido pela Fundação Gregório de Matos (FGM), no Centro Histórico da capital baiana.

Durante a visita à Casa do Benin, estiveram presentes a comitiva de representantes de países africanos e árabes. Dentre eles, o embaixador do Mali, Mr. Mamadou Traore, o embaixador da Mauritânia, Mr. Wagne Abdoulaye, o embaixador do Togo, Koffi A. Máxime Assah, o presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro. No local, o embaixador beninense doou uma obra representativa dos Eguguns para compor o acervo do museu.

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O Google Arts & Culture lançou um acervo online dedicado a vida da pintora mexicana Frida Kahlo. Disponível no link g.co/facesoffrida, o projeto virtual permite acessar um acervo com mais de 800 obras, incluindo 700 arquivos como pinturas, aquarelas, desenhos, estudos, fotos, cartas e documentos inspirados na artista e imagens de peças de roupa e acessórios que pertenceram a ela.

Segundo o Google, o acervo também inclui obras e peças raramente exibidas ao público, como itens de coleções particulares nunca antes mostrados pela internet. Um deles é o desenho "Vista de Nova York", que Frida Kahlo produziu em 1932.

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Os visitantes também poderão ver os primeiros esboços de algumas das obras mais conhecidas da artista – muitos deles rabiscados no verso de telas já prontas e, por isso, desconhecidos do resto do mundo durante muitos anos.

Graças à tecnologia do Google, as obras do acervo de Frida podem ser vistas em altíssima resolução. Como se trata de um acervo online, é possível fazer uma imersão pela obra de Kahlo por meio da realidade virtual e ainda visitar, por meio do Google Street View, cinco lugares em que a artista passou.

Belém receberá o acervo literário, jornalístico e pessoal do escritor paraense Dalcídio Jurandir. Esse patrimônio cultural ficará sob reponsabilidade do “Memorial do Livro Moronguêtá”, projeto da Universidade Federal do Pará (UFPA) coordenado pelo arquiteto Flavio Nassar, do Fórum Landi, e contará com a supervisão do professor Paulo Nunes, da Universidade da Amazônia (Unama).

Doutor em Letras, Paulo Nunes é professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura da Unama, além de pesquisador da obra e da pessoa de Dalcídio Jurandir. Ele foi convidado para ser consultor técnico responsável pelo acervo de Dalcídio em Belém. “Hoje (sexta-feira, diz 2 de março) foi um dia histórico e emocionante para os pesquisadores da literatura paraense, da história e da comunicação paraense. Belém ganha com a vinda deste acervo para a nossa cidade”, afirmou o professor.

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Além de consultor técnico da obra de Dalcídio Jurandir, Paulo Nunes é coordenador do Grupo de Pesquisa “Academia do Peixe Frito”, que tem Dalcídio como parte do objeto de estudo em andamento desde 2016. O grupo reúne pesquisadores da graduação, do mestrado e doutorado da Unama.

A obra de Dalcídio Jurandir sempre esteve com os familiares, na cidade do Rio de Janeiro. Agora, Belém está prestes a receber todo o material intelectual do escritor. O acervo doado pela família será separado, acondicionado, transportado e disponibilizado à sociedade paraense por meio de ações e projetos acadêmicos que englobam as principais universidade paraenses, como a Universidade da Amazônia (Unama), Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Estadual do Pará (Uepa).

O deputado federal Edmilson Rodrigues (Psol-PA) foi autor da emenda parlamentar que permitiu o andamento do projeto. “É com felicidade que nosso mandato colaborou para que o material intelectual de Dalcídio Jurandir pudesse voltar para a nossa cidade”, declarou o deputado.

Dalcídio Jurandir é autor de “Chove Nos Campos de Cachoeira”, romance premiado de 1945. Escreveu também o romance intitulado “Marajó”, além de ter trabalhado em vários veículos de comunicação. Foi repórter do jornal a “Imprensa Popular”, em 1950, e militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB). 

Por Alcione Nascimento, especialmente para o LeiaJá Pará.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou nesta quinta-feira, 21, os bens doados a ele da época em que ocupava a Presidência da República. Chamados de "tralhas" pelo petista, os itens chegaram a ser armazenados pela empresa Granero - contrato é alvo da Lava Jato sob a acusação de que foi custeado pela OAS como forma de suposta propina. A defesa nega.

O momento foi registrado em uma postagem na página do Facebook do petista.

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"Se juntar todos os presentes recebidos por JK, Getúlio, Collor e FHC... Se juntar todo mundo, não vão superar o tanto de lembranças que recebi em oito anos", disse Lula, sobre seu acervo de 9 mil itens.

Ex-presidente visitou seus bens acompanhado do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e de um escrevente do 4º Tabelião de Notas de São Bernardo.

Os bens chegaram a ser apreendidos no âmbito da Operação Alethea, em março de 2016, que conduziu Lula coercitivamente. Dos 9 mil itens, segundo a contagem do ex-presidente, 21 chegaram a ser confiscados pela Secretaria da Presidência: espadas, coroa, moedas antigas, entre outros presentes, atendendo a decisão do juiz da Lava Jato.

Em primeira instância, o juiz federal Sérgio Moro absolveu o ex-presidente Lula e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto das acusações do Ministério Público Federal sobre o armazenamento dos objetos.

Na mesma sentença, Moro condenou Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro de R$ 2,25 milhões por supostamente aceitar para si o triplex no Condomínio Solaris, no Guarujá, e suas respectivas reformas bancadas pela construtora como forma de propinas oriundas de contratos da Petrobras.

O juiz federal ainda afirmou reconhecer a "importância cultural da preservação do acervo presidencial".

A Procuradoria da República da 4ª Região afirmou concordar com a sentença de Moro em análise de recurso da força-tarefa que pedia a condenação do petista também pelo contrato entre Granero e OAS. O parecer é endereçado ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que vai decidir sobre recursos de Lula e do MPF contra a sentença de Moro no dia 24 de janeiro.

O Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco aprovou, na última quinta-feira (5), o processo de tombamento do acervo do compositor Capiba. A proposta foi apresentada pelo conselheiro Rodrigo Cantareli.

Cerca de cinco mil peças entre partituras, livros, discos, placas, troféus e objetos pessoais, entre outros, farão parte do acervo. As peças pertencem à Dona Zezita, viúva do compositor. O processo de tombamento de todo o acervo estava arrolado na Fundarpe desde 2013, quando o material foi catalogado devido a sua importância histórica. 

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Agora, o tombamento garantirá a preservação desse material. Além dos objetos do acervo, também será tombada a casa onde Capiba morou, na Rua Barão de Itamaracá, bairro do Espinheiro, no Recife. A decisão de aceitar o pedido de tombamento do imóvel levou em conta a dimensão simbólica do lugar que foi moradia do compositor durante toda sua vida. 

O YouTube lançou uma biblioteca com músicas instrumentais gratuitas, livres de direitos autorais, que podem ser remixadas e utilizadas por qualquer usuário. Os interessados podem acessar o acervo com mais de 150 faixas e usá-las para qualquer finalidade criativa.

As trilhas são classificadas de acordo com humor, gênero, instrumento e duração. Todas elas estão disponíveis para download como arquivos MP3 de 320 Kbps e podem ser usadas para qualquer tipo de conteúdo - mesmo que fora do YouTube.

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A empresa diz procurou por de músicos de várias regiões para criar as canções da biblioteca. O YouTube também solicitou a ajuda de outros artistas que estejam dispostos a colaborar com o projeto e aumentar a coleção de faixas.

O YouTube já oferece 150 mil trilhas de áudio gratuitas para serem utilizadas em vídeos, mas elas só são disponibilizadas aos usuários dentro da plataforma de edição do próprio serviço e não podem ser baixadas.

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Para melhorar o acervo bibliográfico oferecido à comunidade e estimular a leitura, a Fundação Cultural do Pará (FCP) abriu as inscrições do Edital Biblioteca Viva 2017. O prazo para realizar as inscrições se encerra nesta sexta-feira (29).

O projeto faz parte do programa Seiva de Incentivo à Arte e à Cultura, que beneficiará 10 bibliotecas públicas municipais integrantes do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Pará, com aproximadamente 400 livros de literatura infantil e infantojuvenil. Podem participar do concurso as prefeituras responsáveis pelas bibliotecas públicas municipais integradas ao Sistema Estadual que estejam funcionando regularmente, com espaço e equipe para atendimento aos usuários e horário de atendimento de no mínimo seis horas diárias.

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Os interessados podem efetivar suas inscrições até o dia 29 de setembro de 2017, das 9 às 17 horas, no protocolo geral, localizado no subsolo do prédio-sede da FCP da avenida Gentil Bittencourt, 650, bairro de Nazaré. É obrigatório apresentar o formulário de Cadastro de Bibliotecas Públicas e anexar todos os documentos exigidos no edital.

Com informações da assessoria da Fundação Cultural do Pará.


 

 

 

O Museu do Mamulengo – Espaço Tiridá, localizado no bairro do Varadouro, em Olinda, recebeu 59 novas peças, que passam a fazer parte do acervo do espaço, do mamulegueiro José Petrolino Dutra, natural de Surubim. A doação foi realizada pela a amiga e arte-educadora Mariza Paula Barbosa.

Os mamulengos doados ficaram expostos até 2002 no Museu Histórico de Surubim, mas por falta de incentivo popular e governamental, o espaço foi fechado. Mariza afirma que as obras e a figura do amigo ficarão eternizadas no equipemanto cultural na cidade alta.

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Esta é a segunda doação recebida pelo Museu. O acervo do local já havia recebido 80 peças do artista do Mestre Mamulengueiro Solón no início deste mês. “Estou vivendo em estado de glória, duas doações enormes em pouco tempo. Isso é resultado de muito trabalho em equipe”, relata Luciano Borger, diretor do Museu.

Serviço

Museu do Mamulengo – Espaço Tiridá (Rua de São Bento, 344 ,Varadouro)

Segunda a sexta-feira | 9 h às 17 h

R$ 2

Um tesouro histórico, acumulado por mais de quatro décadas em São Paulo, passa por catalogação inédita em um casarão no bairro de Pinheiros. São cartas, folhetos, passaportes, registros contábeis, 20 mil livros, 1,6 mil discos, 400 depoimentos em áudio e cerca de 100 mil fotografias que podem ajudar a contar detalhes do povo judeu que escolheu o Brasil para viver.

Esse arquivo histórico da comunidade judaica começou a ser organizado nos anos 1970 por um grupo de professores da Universidade de São Paulo, foi depositado na Federação Israelita do Estado de São Paulo, no clube A Hebraica, no Colégio Renascença e, há pouco mais de uma década está em Pinheiros.

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A empreitada é patrocinada há dois anos pelo Instituto Samuel Klein, que topou fazê-lo desde que o acervo fosse organizado, sistematizado e tornado acessível a pesquisas. Veio então a parceria com o Museu Judaico de São Paulo, instituição que está em obras no centro da cidade e deve abrir as portas ao público dentro de dois anos. "Há uma sinergia entre o arquivo e o museu", comenta a historiadora Roberta Alexandr Sundfeld, diretora executiva do museu. "Vira uma reserva técnica da instituição. Mas a vocação dele é para local de pesquisa."

Memória. O arquivo se tornou então o Centro de Memória do Museu Judaico de São Paulo. Desde o fim do ano, um pequeno exército de nove pesquisadores está desbravando, uma a uma, as centenas de caixas e milhares de pastas do arquivo. Tudo está sendo catalogado, sistematizado, higienizado. "Até o fim do ano, temos de ter concluído 70% do acervo. Então precisaremos de um novo patrocínio", diz Roberta.

Com o trabalho ainda em processo, preciosidades já saltam aos olhos. É o caso de 27 pedidos de reconversão ao judaísmo oriundos da coleção deixada pelo rabino Fritz Pinkuss (1905-1994). São documentos assinados por judeus que precisaram se converter forçadamente ao catolicismo para escapar da perseguição nazifascista. Uma vez instalados, em segurança, escreveram cartas ao rabino, deixando claro que permaneciam na fé judaica.

Em 22 de dezembro de 1938, a família Wilheim - dentre eles o arquiteto e urbanista Jorge Wilheim (1928-2014), que se tornaria notório em São Paulo - foi batizada em igreja católica da Diocese de Trieste, na Itália. Sete anos depois - em 10 de setembro de 1945 - e já vivendo em São Paulo, escreveram uma carta a Pinkuss. "Com a nossa palavra de honra desejamos declarar (...) que somos e nunca deixamos de ser israelistas, professando a religião israelita", diziam. Filha de Jorge, a socióloga Ana Maria Wilheim conta que este assunto nunca havia sido comentado na família. "Soubemos por meio do arquivo."

Também há curiosidades que transcendem o universo do judaísmo. A escritora Trudi Landau (1920-2015) chegou a escrever centenas de cartas ao poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) - compilou parte delas no livro Carlinhos Querido, de 1992. Drummond raramente respondia, como se pode ver em sua pasta no arquivo, mas parecia ser gentil com a correspondente. Tanto que, em 30 de agosto de 1985, manuscreveu uma dedicatória a ela no exemplar do seu Contos Plausíveis. "A Trudi querida, maior (e melhor) escrevedora de cartas em todo o mundo(...), o abraço amigo de quem não escreve carta nenhuma, Carlos."

O local ainda faz eventos. Em palestra na semana passada, uma pesquisadora contou como utilizou os documentos para resgatar a história arquitetônica da Rua José Paulino, no Bom Retiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma passagem 'atômica'. Foi assim que o cantor e compositor Chico Science marcou presença no cenário artístico durante a década de 1990 com sua energia e despedida prematura. Aos 30 anos, o artista sofreu um acidente, na divisa entre as cidades do Recife e de Olinda, e faleceu no dia 2 de fevereiro de 1997.

Conhecido como ícone maior do Movimento Mangue, Francisco de Assis França Caldas Brandão, que adotou o nome artístico Chico Science, trilhou um caminho de sucesso e conquistou o mundo, com turnês internacionais, e colocou em evidência Pernambuco, através da mescla de sonoridades modernas e urbanas com a cultura popular. Sua ascensão musical foi tão alta quanto os seus sonhos, cessados de maneira brusca com sua morte. Segundo Gilmar Bola Oito, cuja amizade com Chico foi crucial para a criação da banda Nação Zumbi, o amigo era uma pessoa à frente do seu tempo: "Chico sempre foi muito rápido e à frente do seu tempo e gostava de partilhar tudo! Quando estava vivo, ele pensava em abrir o espaço 'Antro Mangue' para os filhos dos comerciantes estudarem arte, de forma integral; criar sorteio de dinheiro com os cachês e já tirava até selfie", lembra, de forma saudosa, Gilmar.

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Bola Oito sente mais falta não do artista Chico Science, mas da sua companhia. "Chegamos a morar juntos no Rio de Janeiro, em Santa Tereza, e lá ele dividia tudo. Chico era um caro que compartilhava suas ideias, ele era o 'Jesus Cristo', com os seus discípulos. Porém, infelizmente, as suas ideias não foram continuadas", lamenta.

A memória de Chico Science parece estar presente mais forte no legado musical deixado e na memória de quem conviveu com ele. De acordo com Gilmar, com a ida prematura do amigo não foi possível guardar vários registros dele, o que de certa forma, inviabiliza a criação de um espaço com suas memórias e objetos.

Atualmente, na capital pernambucana, existe apenas um memorial dedicado a Chico Science. Situado no pátio de São Pedro, o local reúne em totens algumas imagens e parte da história do artista. O carro de Chico, que ficava exposto no Espaço Ciência, não está mais no local. A última exposição sobre o cantor foi realizada pelo Shopping Tacaruna, através de doações de amigos e familiares.

O juiz federal Sérgio Moro aceitou pedido da Procuradoria da República e mandou nesta sexta-feira (23) a Secretaria da Presidência da República avaliar os bens apreendidos em poder do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Operação Aletheia - desdobramento da Lava Jato que pegou o petista. Moro concedeu prazo de 45 dias, "prorrogável se necessário".

"Faz-se necessário solicitar exame por órgão administrativo acerca do material apreendido para que possa ser feito o necessário crivo, entre o que pertence ao acervo pessoal do ex-presidente - e há objetos, como medalhas, que aparentemente são pertinentes ao acervo pessoal, e o que eventualmente deveria ter sido, na esteira do disposto nos decretos, incorporado ao Patrimônio da Presidência da República", registrou Moro.

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A solicitação do Ministério Público Federal, subscrito por treze procuradores da República, tem base em auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) que apurou "desvio ou desaparecimento de bens pertencentes à União nos Palácios do Planalto e da Alvorada, incluindo a análise dos inventários anteriores e posteriores à última transmissão de mandato presidencial e da política, normas e procedimentos aplicáveis aos presentes do chefe do Executivo Federal".

Em março, quando estourou a Operação Aletheia, a Polícia Federal descobriu um cofre no Banco do Brasil em São Paulo onde estavam armazenados objetos que o ex-presidente chama de "tralhas" e alega ter recebido de presente quando exerceu os dois mandatos (2003/2010).

Na decisão, Moro afirmou que a defesa de Lula primeiramente havia se "comprometido a prestar esclarecimentos", mas depois não houve mais "essa intenção". "Acolho o requerido pelo Ministério Público Federal e atribuo tal função à Secretaria da Presidência da República e que, reputando necessário, poderá contar com o auxílio de outros órgãos, como o próprio Tribunal de Contas da União", determinou Moro.

"Oficie-se à Secretaria de Administração da Presidência da República, com cópia deste despacho, da manifestação do Ministério Público Federal da petição e laudos, solicitando os especiais préstimos do órgão para que seja examinado, se necessário in loco (no caso com autorização deste Juízo), o material apreendido em cofre no Banco do Brasil e ali depositado em 21 de janeiro de 2011 pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para averiguar se existem ali bens que na forma do Decreto nº 4.081, de 11/01/2002 e do Decreto nº 4.344, de 26/08/2002, devem ser incorporados ao Patrimônio da Presidência da República."

Moro afirmou que deverá ainda ser verificado, "considerando os arquivos e dados disponíveis na Secretaria da Presidência da República ou em outros órgãos, a origem dos bens ali depositados".

Auditoria do TCU aponta que "em virtude das fragilidades nos procedimentos de classificação desses presentes, constatou-se que dos 568 itens recebidos nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apenas nove foram incorporados ao patrimônio da União (1,58%)".

 

Um dos principais espaços culturais de Belém, o Museu do Estado do Pará (MEP), sediado no Palácio Lauro Sodré, no Centro, possui um acervo composto por telas, mobiliário, acessório de interiores, fotografias, entre outros bens que incluem o próprio edifício, testemunhos de diferentes contextos da história do Pará. O prédio construído no século XVIII, projetado pelo arquiteto bolonhês Antonio Landi, foi morada dos capitães generais governadores do Pará. Os agendamentos para visitas monitoras devem ser feitos pelo telefone: (91) 4009-9830. A taxa para visitar custa R$ 4,00, com meia-entrada para estudante, gratuidade para idosos e crianças até 7 anos. Às terças-feiras a visitação é gratuita. Veja reportagem da TV Unama.

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Por Joyce Alves.

A prefeitura de Santos assumiu o Museu Pelé e a gestão do acervo de 560 peças do melhor jogador de todos os tempos. Pelé concordou em doar ao município que o recebeu de braços abertos parte das peças pessoais que registra sua carreira. O acervo é avaliado em R$ 19 milhões. O acordo foi feito com o prefeito de Santos, Alexandre Barbosa, e o escritório de Pelé, com intermediação da AMA Brasil, entidade que administra o museu.

"Tenho certeza de que as peças vão ser muito bem cuidadas. E quero continuar ajudando a tornar Santos conhecida no mundo todo", disse Pelé, destacando que outras grandes cidades queriam o acervo, a exemplo de Nova York (EUA), onde ele encerrou a carreira pelo Cosmos. Também o Japão e países europeus pediram o material histórico. Pelé preferiu a cidade de Santos.

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Além das 144 peças que já estavam no Museu Pelé, entre troféus, uniformes e fotografias, foram doados mais de 400 outros itens para reserva técnica e novas exposições. Entre eles, um tem lugar de destaque para o Rei: a caixa de engraxate que usava quando era menino em Bauru.

"O Pelé sempre levou Santos para o mundo. Chegou o momento de trazer o mundo para Santos. Este é um acordo histórico e mais um gol de placa do Pelé", disse o prefeito, explicando que até 20% do acervo poderá ser utilizado em exposições itinerantes. O Museu Pelé teve seu melhor momento durante a Copa do Mundo em 2014. Depois disso, enfrentou problemas de bilheterias e interesse do público. A iniciativa é uma forma de resgatar a importância do acervo do Rei e tornar o local roteiro de turistas na cidade.

A prefeitura de Santos também vai se responsabilizar pelas reformas e restaurações dos casarões do Valongo, além de incorporar o Museu à Secretária de Turismo da cidade. O Santos também pretende se aproximar desta administração. "O valor dos ingressos será significativamente reduzido e vamos estimular ações conjuntas com escolas públicas e particulares da Baixada Santista para visitação de estudantes ao Museu. Queremos mais acessibilidade para que crianças e jovens possam conhecer a história mais rica do esporte", promete o prefeito.

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