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Pelo menos 40 pessoas morreram e 30 ficaram feridas nesta quinta-feira (28) após um ataque suicida em um centro cultural xiita de Cabul, informou o Ministério do Interior. Até o momento, o atentado não foi reivindicado por nenhum grupo terrorista.

"O alvo do ataque era o centro cultural Tabayan. Uma cerimônia acontecia para recordar o 38º aniversário da invasão soviética do Afeganistão no momento da explosão", afirmou o porta-voz adjunto do ministério do Interior, Nasrat Rahimi.

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O imóvel fica em Qala-e-Nazer, na região oeste da capital afegã. A maioria das vítimas são estudantes que participavam de um debate no local.

A explosão foi seguida por outras duas, menos potentes, que não deixaram vítimas. O atentado também atingiu a Agência Voz Afegã, um meio de comunicação próximo ao centro cultural, que também poderia ter sido alvo.

Segundo o diretor da agência, Sayed Hasan Hussaini, no momento do ataque às instalações, uma reunião de estudantes estava em andamento. De acordo com a imprensa local, além de jornalistas, entre as vítimas também há mulheres e crianças.

O porta voz do grupo Talibã, Zabiullah Mojahid, negou qualquer responsabilidade do grupo do ataque, segundo a CNN.

Por sua vez, o presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, afirmou que o ataque foi um "crime contra a humanidade". "O terrorismo matou nosso povo. Terroristas atacaram nossas mesquitas, nossos lugares santos e agora nosso centro cultural", declarou.

Para ele, os ataques são contra o islã e "todos os valores humanos".

O ataque acontece três dias depois de um atentado suicida perto da sede da agência de inteligência afegã na capital que deixou seis mortos. O Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria do atentado.

Da Ansa

A explosão de uma bomba em uma estrada matou sete civis neste domingo na província de Helmand, no Afeganistão, disseram autoridades. Haji Salam Khan, membro do conselho provincial, informou que a explosão matou sete civis e feriu outros três. O porta-voz do governador provincial, Omar Zwak, confirmou o ataque, mas não indicou o número de vítimas. Ninguém reivindicou responsabilidade pelo ataque.

Em outra localidade do Afeganistão, um morteiro atingiu um mercado na província oriental de Logar, matando três civis, durante uma batalha entre as forças de segurança afegãs e os talebans, disse o porta-voz do governador da província, Salim Saleh. Segundo ele, outras sete pessoas ficaram feridas e uma investigação foi aberta para determinar se o projétil foi disparado por forças de segurança ou insurgentes.

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Fonte: Associated Press

Um atentado terrorista deixou oito mortos e nove feridos na madrugada desta sexta-feira (22) em uma delegacia no município de Maiwand, na província de Kandahar, no sul do Afeganistão. Quatro das vítimas eram policiais.

Durante o atentado, que foi reivindicado pelo Talibã, os terroristas usaram um veículo militar Humvee como carro-bomba.

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Os Humvees são parte dos veículos militares americanos que foram cedidos para o exército afegão e posteriormente roubados pelos talibãs. Esses veículos passaram a ser usados em ataques contra o exército e a polícia afegã. 

O prédio da emissora afegã de televisão Shamshad em Cabul foi invadido nesta terça-feira (7) por terroristas, em um ataque armado que deixou mortos e feridos. O ato foi assumido pelo grupo Estado Islâmico (EI), que anunciou ao menos 20 mortos em sua revista "Amaq". No entanto, as autoridades afegãs confirmaram duas vítimas até o momento.

O ataque foi conduzido por três homens armados, os quais conseguiram invadir o prédio após um terrorista suicida detonar uma bomba na entrada da emissora, matando duas pessoas. Houve tiroteio quando as forças de segurança do Afeganistão chegaram ao local. Um porta-voz do Comitê Olímpico do Afeganistão, cuja sede fica próxima da Shamshad TV, relatou ter visto várias pessoas fugindo.

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Entre os feridos, estariam cerca de 20 jornalistas, incluindo o diretor da emissora, Abed Ehasas. No Twitter, o porta-voz do Talibã, grupo que atua no Afeganistão, Zabihullah Mujahid, negou qualquer envolvimento da organização com o atentado. A Shamshad TV transmite noticiário em língua pashtun.

O Afeganistão é considerado um dos países mais perigosos para o exercício do jornalismo. 

Da Ansa

Ao menos nove policiais foram mortos pelo Talibã no Afeganistão, em diferentes ataques a pontos de bloqueio da polícia na província de Ghazni, na região noroeste do país. Autoridades explicaram que dois checkpoints da polícia foram alvos de ataques por cerca de uma hora, deixando dois policiais feridos, enquanto seis insurgentes foram mortos e outros nove feridos.

O Talibã reivindicou a autoria dos atentados, conforme o porta-voz do grupo, Zabihullah Mujahid. Ele afirmou que os comandantes dos dois bloqueios foram mortos. Segundo o Talibã, 14 policiais morreram nos ataques. Fonte: Associated Press.

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Pelo menos 14 pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas neste sábado (21) após um ataque suicida nas proximidades da Academia Militar em Cabul, no Afeganistão.

De acordo com o porta-voz do Ministério de Defesa do Afeganistão, Dawlat Waziri, o atentado ocorreu por volta das 15h30 locais, quando um homem detonou explosivos nos arredores da Academia Militar Marshal Fahim, no Oeste da capital.

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Em um comunicado, o governo declarou que um micro-ônibus que levava soldados do Exército era o principal alvo do homem-bomba.

Até o momento, nenhum grupo jihadista assumiu a autoria do ataque. O ataque é o terceiro registrado no país no período de 24 horas.

Ontem (20), dois terroristas suicidas mataram mais de 80 pessoas em um duplo atentado a mesquitas do Afeganistão. Um deles, o que ocorreu na província de Ghor, foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI). 

Um atentado realizado pelo grupo fundamentalista islâmico Talibã na província de Kandahar, no sul do Afeganistão, na noite da última quarta-feira (18), deixou pelo menos 43 militares mortos.

O ataque ocorreu em uma base do Exército afegão e começou com a explosão de dois carros-bomba. Em seguida, numerosos insurgentes invadiram o edifício militar e trocaram tiros durante horas com as forças de segurança.

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O Exército recebeu a ajuda da missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no país asiático, que atacou as posições talibãs e matou 10 terroristas. Seis soldados afegãos ainda estão desaparecidos.

Os carros-bomba utilizados na ação eram veículos de reconhecimento norte-americanos Humvee, roubados durante o longo conflito que assola a nação. Também na noite de quarta, seis agentes da Polícia do Afeganistão morreram em um tiroteio com talibãs na província setentrional de Balkh.

Na última terça-feira (17), uma série de ataques do grupo fundamentalista já havia deixado cerca de 80 mortos em quatro províncias do país. Tirado do poder pela invasão norte-americana de 2001, o Talibã segue ativo até hoje e comete recorrentes ataques no Afeganistão.

Os Estados Unidos ainda mantêm cerca de 10 mil soldados no país e estudam aumentar o contingente para conter o grupo fundamentalista. Os conflitos na nação asiática já geraram uma população de 1,8 milhão de deslocados internos e espalharam cerca de 2,5 milhões de refugiados pelo mundo.

O acesso das meninas ao ensino, inclusive básico, retrocede no Afeganistão, onde dois terços delas estão sem frequentar a escola, 16 anos após a queda do regime talibã - denuncia a ONG Human Rights Watch (HRW).

A insegurança, a pobreza e os deslocamentos da população são as principais causas, aponta um relatório da HRW publicado nesta terça-feira (17), destacando o fracasso para o país e para a comunidade internacional, a qual interveio em massa desde 2001.

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"O objetivo declarado - garantir a escola para todas as meninas - está longe de ser alcançado", apesar de uma lei afegã que estipula que a escola é obrigatória até os 14 anos, indica a HRW.

A ONG cita números do governo: "3,5 milhões de crianças não vão à escola e, dessas, 85% são meninas".

A consequência é que "apenas 37% das adolescentes sabem ler e escrever", número que chega a 66% entre os meninos, acrescenta a HRW, alertando, contudo, para a falta de confiabilidade das estatísticas oficiais e para a dificuldade de reuni-las.

A ONG critica, sobretudo, as dificuldades para as garotas de terem acesso à educação e lembra que 40% do território está sob controle talibã, ou é disputado pelo grupo. Foram eles que proibiram a educação para meninas sob seu regime (1996-2001).

O governo do Afeganistão começou a distribuir armas a centenas de civis para que ajudem a proteger as mesquitas durante a celebração de uma festa religiosa, anunciou o segundo vice-presidente do país, Sarwar Danish.

Durante a celebração do mês sagrado de Muharramm, o governo também enviará soldados e policiais adicionais aos locais de culto, sobretudo os da minoria xiita.

Os xiitas - uma minoria de três milhões de pessoas no Afeganistão, um país de maioria sunita - são alvos frequentes dos atentados do grupo extremista Estado Islâmico (EI) e acusam as autoridades afegãs de negligência em sua proteção.

"Após os infelizes incidentes recentes, as pessoas não devem confiar somente nas forças de segurança para que forneçam proteção. As pessoas, especialmente os jovens, precisam concentrar-se em manter a segurança das mesquitas durante os dias de Muharram", disse Danish após uma reunião com autoridades de segurança e líderes xiitas.

O governo também examina a possibilidade de armar 20.000 habitantes de pequenas cidades para lutar contra os islamitas. O mês sagrado de Muharram, que começa esta semana, marca o início do ano novo islâmico e do período de luto pela morte, no século VII, do imã Hussein, neto do profeta Maomé e líder espiritual do xiismo.

O décimo dia do mês de Muharram é conhecido como Ashura.

O Irã tem uma bomba de dez toneladas que é considerada "o pai de todas as bombas", segundo o comandante da divisão aeroespacial dos Guardiões da Revolução Iraniana, Amir Ali Hajizadeh. As informações são da EFE.

Hayizadeh, em declarações para a emissora estatal PressTV, detalhou que “a nossa indústria defensiva produziu bombas que pesam aproximadamente 10 toneladas e, se lançadas de aviões Ilyushin, têm uma alta capacidade destrutiva”.

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Ele chamou o armamento de “pai de todas as bombas” e comparou-o com a bomba norte-americana GBU-43/B Massive Ordnance Air Blast, conhecida como “mãe de todas as bombas”. Esta foi lançada pelos Estados Unidos, em abril deste ano, sobre o Afeganistão.

Nas declarações, o alto comandante iraniano disse que o Corpo dos Guardiões da Revolução havia se infiltrado nos centros de Controle de Comando dos EUA. Hayizadeh, contudo, não forneceu nenhum detalhe que confirmasse essa infiltração.

“Nós, nestes anos, penetramos e estivemos presentes nos centros de Controle de Comando dos americanos e vimos tudo que fizeram, vimos o que eles veem, onde atacam, ao lado do que acontece e como eles sustentam o Estado Islâmico (EI)", disse o comandante, que afirmou que a força militar do Irã tem “todos os documentos” dos movimentos dos americanos nos últimos anos e registros de tudo que fizeram no Iraque e Síria.

Ele acusou os norte-americanos de terem criado e dirigido o grupo terrorista e argumentou que, no futuro, poderia publicar documentos comprobatórios dessa relação.

Uma fisioterapeuta espanhola que trabalhava para a Cruz Vermelha no norte do Afeganistão morreu após ser baleada por um paciente em cadeira de rodas - informaram autoridades locais nesta segunda-feira (11).

Lorena Enebral Pérez, de 38, foi baleada dentro do centro ortopédico da ONG em Mazar-i-Sharif, disse à AFP o porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) no Afeganistão, Thomas Glass.

Ela foi rapidamente levada para o hospital da base militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Camp Marmal, onde não resistiu aos ferimentos e morreu. "Lorena, enérgica e cheia de alegria, era a alma do nosso centro em Mazar. Hoje, nossos corações estão destroçados", declarou a chefe da delegação do CICR no Afeganistão, Monica Zanarelli, segundo a ONG. "Lorena era uma fisioterapeuta profissional muito dedicada aos serviços dos pacientes, em particular das crianças", completou.

"Estamos abalados e arrasados", lamentou o CICR Afeganistão em sua conta no Twitter, confirmando a nacionalidade da vítima.

Os sete centros ortopédicos da Cruz Vermelha no Afeganistão ajudam deficientes físicos, em especial os que perderam algum membro na violência instalada no país. Também fabricam cerca de 19.000 próteses por ano, explica a ONG.

Duas pessoas foram detidas, entre elas o suposto autor do ataque, de 21 anos, descrito pela Polícia como um "paciente regular". "Escondeu, em sua cadeira de rodas, a arma que usou para atirar na vítima", disse à AFP o porta-voz da Polícia, Shir Khan Durrani. O homem "abriu fogo contra ela, quando entrou na sala de consulta", acrescentou o subchefe de Polícia Abdul Razaq Qaderi. Ainda não se sabe o motivo do assassinato.

O CICR tem sido alvo de vários ataques no norte do Afeganistão, onde talibãs e grupos ligados à organização extremista Estado Islâmico (EI) fazem o terror reinar.

A maioria dos programas da Cruz Vermelha nas regiões instáveis do norte do Afeganistão está em suspenso desde que seis funcionários do CICR foram mortos em fevereiro, após uma emboscada contra seu comboio na província de Jowzjan.

Dois membros da ONG levados como reféns durante esse ataque foram soltos na semana passada. Nenhum grupo insurgente assumiu a autoria desses sequestros e assassinatos, mas a Polícia de Jowzjan atribui sua autoria a extremistas locais do EI.

Um funcionário espanhol da Cruz Vermelha foi sequestrado em dezembro passado, quando circulava com companheiros entre Mazar-i-Sharif e o reduto talibã vizinho de Kunduz. Foi libertado algumas semanas depois.

O número de mortos em decorrência de um ataque contra uma mesquita xiita na capital afegã durante as preces de sexta-feira aumentou para 28, acima das 20 indicadas inicialmente, informou o chefe dos hospitais de Cabul neste sábado.

Dois autores do ataque morreram na explosão e outros dois foram mortos a tiros pelas forças de segurança afegãs, de acordo com a polícia. O chefe do hospital de Cabul, Mohammad Salim Rasouli, disse que mais de 50 pessoas ficaram feridas no ataque que durou cerca de quatro horas. O Ministério do Interior informou que quatro dos mortos eram policiais.

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O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque. O Taleban condenou a violência. Um porta-voz dos militantes, Zabihullah Mujahid, disse em entrevista por telefone que o grupo não teve nada a ver com a ação. Em declaração, o grupo afirmou que havia indicado duas pessoas para a ação. Não houve explicação imediata para o número contraditório de autores.

O presidente afegão Ashraf Ghani também condenou a violência e disse que os militantes estavam voltando a atacar locais de culto porque estavam perdendo no campo de batalha. Ele pediu que clérigos islâmicos em todos os lugares condenassem o derramamento de sangue.

A missão de assistência da ONU no Afeganistão (UNAMA) também condenou o ataque. Em um comunicado, afirmou que pelo menos dois agressores que usavam uniformes policiais invadiram a mesquita, enquanto várias centenas de fiéis, incluindo muitas mulheres e crianças, participaram das preces da sexta-feira. Um dos autores do ataque detonou seu colete suicida fora da mesquita, enquanto outro continuou a ação dentro do local, ferindo e matando indiscriminadamente as pessoas.

"O mais recente de uma série de ataques visando membros da comunidade xiita em oração não tem justificativa possível", disse o representante especial adjunto do Secretário-Geral da ONU para o Afeganistão e chefe interino da UNAMA, Toby Lanzer. "Tais ataques dirigidos contra congregações em locais de culto são violações graves do direito internacional que podem ser crimes de guerra".

As mesquitas xiitas do Afeganistão têm sido alvo em vários ataques nas últimas semanas. No mês passado, 32 pessoas morreram após um ataque em Herat, no oeste do país. O Estado Islâmico reivindicou o atentado e prometeu perpetrar mais ataques contra a minoria xiita afegã.

Fonte: Associated Press.

Pelo menos 20 pessoas morreram e 50 ficaram feridas em um prolongado ataque contra uma mesquita xiita na capital afegã nesta sexta-feira (25), informaram autoridades locais. Segundo elas, os quatro autores do ataque morreram.

Dois dos agressores detonaram os explosivos que levaram e outros dois foram mortos pelas forças de segurança, afirmou o oficial de polícia Mohammed Sadique Muradi. Segundo ele, os mortos e feridos foram retirados e não se sabe ainda o número exato de vítimas. Já um funcionário do hospital disse mais tarde que 20 pessoas morreram.

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O braço afegão do Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque. A agência de notícias Aamaq, ligada ao Estado Islâmico, colocou em seu site na internet uma mensagem afirmando isso, enquanto o ataque ocorria.

Os homens armados atacaram a mesquita durante a oração da manhã e provocaram uma explosão que matou um guarda na entrada do templo, segundo funcionários. O clérigo que liderava o serviço religioso também foi assassinado, segundo as informações iniciais.

As forças de segurança afegãs foram rapidamente para a área no norte da cidade e cercaram a mesquita. O local estava lotado de fiéis para as orações da sexta-feira, o dia mais importante para a semana muçulmana.

As mesquitas xiitas do Afeganistão têm sido alvo em vários ataques nas últimas semanas. No mês passado, 32 pessoas morreram após um ataque em Herat, no oeste do país. O Estado Islâmico reivindicou o atentado e prometeu perpetrar mais ataques contra a minoria xiita afegã.

Além disso, quatro soldados morreram no Afeganistão em um ataque do Taleban em um posto de controle da província de Kandahar, no sul do país, disse um funcionário. Fonte: Associated Press.

Pelo menos seis pessoas morreram nesta quarta-feira (23) e outras 40 ficaram feridas, a maioria civis, em um atentado suicida dos talibãs, no qual um insurgente detonou um veículo lotado de explosivos nos arredores de um quartel policial no sul do Afeganistão.

A explosão perto da entrada do quartel-general da polícia em Lashkargah, capital da província de Helmand, causando "muitas baixas", disse à Agência de notícias EFE o porta-voz da polícia, Salam Afghan.

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"O terrorista detonou seu veículo (com explosivos) perto da entrada principal do quartel da polícia, um espaço que também é usado como estacionamento por muitos civis", contou Afghan. Acrescentou que entre os mortos há três mulheres e dois soldados.

O porta-voz contou também que, entre os 40 feridos, mais da metade é de estudantes de uma escola religiosa muçulmana situada a poucos metros do local da explosão, além de três soldados. "Alguns dos feridos estão em estado grave", disse.

Os talibãs reivindicaram a autoria do atentado em uma mensagem numa rede social de seu porta-voz, Zabihullah Mujahid.

"Um ataque contra as marionetes inimigas foi feito perto do quartel general da polícia de Helmand, no qual três veículos blindados (...) foram destruídos, e vários soldados morreram", anunciou o porta-voz talibã.

O atentado acontece um dia depois que o presidente americano, Donald Trump, anunciou que o seu país permanecerá envolvido na guerra do Afeganistão, que já dura 16 anos, com o envio de mais tropas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fará um anúncio à nação na segunda-feira à noite sobre sua estratégia para a guerra no Afeganistão, disse a Casa Branca neste domingo. Na sexta-feira, Trump se reuniu com os principais assessores de Segurança Nacional do governo em Camp David, tentando formular uma estratégia para o Afeganistão, após 16 anos de guerra no país. No sábado, o presidente postou no Tweeter que tinha tomado uma decisão sobre o assunto. O secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, em viagem ao Afeganistão neste domingo, confirmou a formulação de uma nova estratégia, mas disse que não daria detalhes antes do anúncio de Trump. Disse apenas estar satisfeito com a forma como o processo foi conduzido.

O principal comandante militar dos Estados Unidos no Afeganistão, general John Nicholson, sinalizou neste domingo que os militares esperam a continuidade da missão norte-americana no país. Em cerimônia para marcar o lançamento do novo grupo de operações especiais do exército do Afeganistão, Nicholson disse que os militares dos EUA vão continuar apoiando os afegãos. "Eu garanto que estamos com vocês nesta luta. Estamos com vocês e vamos continuar com vocês", disse o general em Camp Morehead, uma base de treinamento para soldados afegãos a sudeste de Cabul.

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A declaração de Nicholson sugere que o Pentágono conseguiu convencer o governo norte-americano de que os militares do país devem se manter no conflito para reduzir a ameaça de ataques terroristas nos EUA. O Pentágono aguarda um anúncio final de Trump sobre uma proposta de envio de mais quase 4 mil soldados ao Afeganistão. Esses soldados iriam ajudar no treinamento das forças afegãs e reforçar as operações contra o Taleban e um grupo filiado ao Estado Islâmico que tenta ganhar espaço no país.

A administração de Trump vem discutindo há meses como formular uma nova estratégia para a guerra no Afeganistão, já que, 16 anos após os atentados de 11 de setembro, o conflito ainda continua em um impasse. O governo afegão controla apenas metade do país e é prejudicado por corrupção e conflitos internos. O Estado Islâmico teve grandes perdas mas continua planejando grandes ataques, e insurgentes do Taleban ainda encontram abrigo seguro no Paquistão. Além disso, Rússia, Irã e outros países vêm tentando influenciar cada vez mais os acontecimentos na região.

Comandantes militares afegãos já deixaram claro que desejam e esperam a continuidade do apoio militar norte-americano no Afeganistão. A retirada das forças dos EUA "seria um fracasso total", disse o coronel Abdul Mahfuz, chefe da agência de inteligência afegã em Qarahbagh, ao norte de Cabul. Fonte: Associated Press.

Um comandante do grupo Estado islâmico foi morto durante ataques aéreos dos Estados Unidosa (EUA) na província de Kunar, no Afeganistão, confirmou a Operação Apoio Resoluto, liderada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em comunicado divulgado domingo (13).

"As Forças dos EUA e do Afeganistão confirmaram a morte de Abdul Rahman, do Estado Islâmico, na província de Kunar, no dia 10 de agosto", afirmou o comunicado, acrescentando que Rahman foi morto em um ataque aéreo junto com mais três representantes da organização no distrito de Darah-Ye Pech.

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A morte de Abdul Rahman é mais um golpe na liderança do Estado Islâmico no Afeganistão, disse o general John Nicholson, comandante das forças norte-americanas lideradas pela Otan naquele país.

Kunar e os locais vizinhos Nangarhar e Nuristão foram o cenário das atividades do Estado islâmico e do Talibã nos últimos anos.

"As forças dos EUA e do Afeganistão continuam a pressionar o grupo a interromper seus planos de expansão, como parte das operações em curso para combatê-lo no Afeganistão em 2017," informa a nota.

Desde o início de 2017, centenas de combatentes do Estado Islâmico, incluindo alguns de seus comandantes, foram mortos em operações afegãs e americanas.

Um ataque suicida contra um comboio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) perto da cidade de Kandahar, no sul do Afeganistão, deixou mortos, segundo as Forças Armadas dos Estados Unidos. O número de mortos ainda não foi divulgado pela aliança. Segundo o Taleban, que assumiu a responsabilidade pela ação, 15 soldados estrangeiros foram mortos. Os insurgentes, porém, frequentemente exageram esses números.

Porta-voz dos militares dos EUA, Damien E. Horvath disse que não podia divulgar o número de mortos nem suas nacionalidades. A missão da Otan confirmou apenas o ataque na região de Kandahar e que houve baixas. Um porta-voz da polícia de Kandahar também confirmou o ataque.

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Os EUA e a Otan somados têm atualmente no Afeganistão cerca de 13.500 soldados. O governo do presidente Donald Trump decide se enviará cerca de 4 mil ou mesmo mais homens para o Afeganistão, a fim de conter os avanços do Taleban.

Porta-voz do Taleban, Qari Yusuf Ahmadi disse que o ataque foi contra dois tanques blindados, que foram destruídos. Ahmadi identificou o suicida como o membro do grupo Asadullah Kandahari, que fez o ataque com uma pequena picape cheia de explosivos. Fonte: Associated Press.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) atacou a embaixada do Iraque em Cabul, capital do Afeganistão, nesta segunda-feira (31). O ataque ocorreu por volta das 10h30 locais, quando homens armados invadiram o bairro de Shar-e-Naw e detonaram um carro-bomba. Em seguida, o grupo iniciou uma troca de tiros com a polícia afegã. O prédio da embaixada iraquiana foi danificado e imagens transmitidas por emissoras locais mostram grandes colunas de fumaça próximo ao edifício. A agência de notícias Amaq, ligada ao grupo extremista Estado Islâmico, anunciou que o atentado foi cometido pela organização.

Há cerca de duas semanas, funcionários e diplomatas da embaixada iraquiana tinham celebrado, em uma coletiva de imprensa, a derrota do Estado Islâmico em Mosul, o que pode ter gerado a ira do grupo e dado origem ao atentado de hoje.

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Em um comunicado, o Ministério do Interior do Afeganistão informou que o staff da embaixada está a salvo, mas não forneceu nenhum possível balanço de vítimas ou feridos. "Um terrorista suicida detonou um explosivo na entrada da embaixada iraquiana. Logo após a explosão, três militantes ingressaram na sede diplomática e protagonizaram uma troca de tiros com as forças de segurança afegãs", explicou a nota do governo.

Pelo menos 26 soldados afegãos morreram e outros 13 foram feridos em um ataque talibã a uma base militar na província de Kandahar, no sul do Afeganistão. Oitenta rebeldes foram mortos e feridos, informou nesta quarta-feira (26) uma fonte oficial.

O ataque contra a base militar, localizada no distrito de Khakriz, começou na noite de terça-feira e se prolongou durante horas, segundo informou o Ministério da Defesa afegão, explicando que 26 soldados morreram e 13 ficaram feridos.

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"Durante horas de combate, mais de 80 talibãs também morreram ou ficaram feridos", diz o comunicado, sem divulgar mais detalhes.

Um carro-bomba explodiu depois de bater contra um micro-ônibus, matando 24 pessoas e deixando outras 42 feridas em um bairro no oeste de Cabul, no Afeganistão, na manhã desta segunda-feira (24). Na área, moram diversos políticos conhecidos.

O micro-ônibus transportava funcionários do Ministério de Minas e Petróleo, indicou o porta-voz da polícia de Cabul, Basir Mujahed. Todos os mortos e feridos eram civis, afirmou.

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Em comunicado, o Ministério Afegão do Interior classificou o atentado como um "ataque criminal contra a humanidade". Inicialmente, nenhum grupo reivindicou a autoria do ocorrido no local, que tem sido alvo de ataques do Talibã e do Estado Islâmico.

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