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Durante sessão da Câmara dos Deputados, o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos) defendeu a Agenda Brasil e parabenizou o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, pela iniciativa de realizar um jantar para autoridades com a presença do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Reforma Administrativa e Pacto Federativo foram pautas do encontro. 

“A iniciativa é fundamental para fortalecer o diálogo entre as instituições. Neste momento, é importante que possamos construir soluções de forma coletiva para que o Brasil possa avançar. Nós, do Republicanos, esperamos que a paz política e a paz institucional possam imperar”, afirmou o parlamentar. 

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Silvio explicou que, na avaliação do partido, o país precisa de unidade para progredir nas reformas Tributária e Administrativa, e na discussão do Novo Pacto Federativo. “O Brasil vive um momento de muita preocupação. Iniciamos 2020 com a perspectiva de um déficit primário da ordem de R$ 120 bilhões e estamos terminando o ano com um déficit de mais de R$ 800 bilhões”.

Ele ressaltou as previsões negativas para o próximo ano. “O quadro que se avizinha para o início de 2021 é dramático. Hoje, existem 52 milhões de brasileiros recebendo o Auxílio Emergencial. Mesmo se governo criar o Renda Brasil, pouco mais de 20 milhões de pessoas serão atendidas, ou seja, em janeiro teremos mais de 30 milhões de desempregados sem auxílio”, alertou.

*Da assessoria de imprensa

O Congresso Nacional retoma as atividades nesta semana após o período de recesso. Os destaques neste início de ano serão o processo contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, além das disputas pelas lideranças partidárias.

A Câmara dos Deputados deverá concentrar, inicialmente, as atenções do meio político. O processo de quebra de decoro parlamentar contra Cunha é um dos principais motivos. Acusado de ter contas na Suíça para esconder propinas oriundas do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras, caso apurado pela Operação Lava Jato, o peemedebista também é criticado na Casa por atrapalhar os trabalhos do Conselho de Ética.

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Em dezembro do ano passado, após períodos de discussões acaloradas na comissão e no plenário, o conselho aprovou a continuidade do processo. Mas o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) contestou a decisão e recorreu à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deverá dar o parecer ainda agora em fevereiro. Se o recurso for aprovado, o Conselho de Ética deverá marcar uma nova votação. Caso seja rejeitado, Cunha apresentará a defesa e o relator do processo, Marcos Rogério (PDT-RO), o parecer final. Se a cassação for aprovada pelo colegiado, o tema segue para o plenário.

Já o processo de impeachment de Dilma dependerá também de decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). É que a Corte, no fim do ano passado, mudou o rito do impeachment anteriormente instalado na Câmara, o que significa que a comissão até então formada para discutir e votar a questão será desfeita e uma nova deverá ser formada. Mas, Eduardo Cunha, disse que iria recorrer da decisão.

Lideranças - Os partidos e blocos da Câmara iniciam o ano com a definição de novos líderes. A maior expectativa está sobre o comando do PMDB, maior bancada da Casa, com 67 deputados. A disputa, por enquanto, está entre os deputados Leonardo Picciani (RJ) e Hugo Motta (PB). O prazo para inscrição de outras candidaturas termina na quarta (3) e a eleição está marcada para o dia 17.

O PT, que tem 59 deputados, tem três nomes para a liderança - Afonso Florence (BA), Paulo Pimenta (RS) e Reginaldo Lopes (MG) -, mas deve costurar um acordo para evitar a disputa. Já o PSDB será comandado por Antonio Imbassahy (BA) e o PDT por Weverton Rocha (MA), enquanto o DEM deverá aclamar Pauderney Avelino (AM) como novo líder.

Psol, PPS, PTB e PP também devem indicar os novos líderes neste início de ano legislativo. Outros partidos anunciaram a recondução dos líderes desde o ano passado: Fernando Coelho Filho (PE), do PSB; Maurício Quintella Lessa (AL), do PR; e Rogério Rosso (DF), do PSD.

Senado - Entre os senadores, o ano começa com projetos relacionados à Agenda Brasil que não foram votados em 2015, como a Lei Geral das Estatais, que pretende aprimorar a gestão das empresas públicas e sociedades de economia mista no âmbito da União, estados e municípios; e a da Instituição Fiscal Independente (IFI), que quer aprimorar os mecanismos de avaliação e controle social da política fiscal.

Os senadores também deverão analisar projetos ligados ao pacto federativo, como o que estabelece limite para a dívida consolidada da União, de forma semelhante ao que já é exigido de estados e municípios; e o que destina parte do que for arrecadado com a repatriação de recursos para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR).

Além disso, o ex-líder do PT no Senado, Delcídio do Amaral (MS), deverá apresentar sua defesa no Conselho de Ética da Casa contra o processo de cassação do mandato. Preso sob a acusação de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, ele foi notificado em dezembro e o prazo de dez úteis para a defesa começa nesta terça-feira (2).

Contas de Dilma - O Congresso Nacional também dará continuidade à análise do parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) que pede a rejeição das contas de 2014 do governo de Dilma Rousseff. O relator, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), contrariou o tribunal e pediu a aprovação com ressalvas. Os parlamentares terão até o dia 13 de fevereiro para apresentar emendas ao relatório final, que além da comissão deverá passar pelo plenário.

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Dois meses após ser apresentada como elemento da reaproximação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o Palácio do Planalto, a chamada Agenda Brasil, uma série de propostas para reaquecer a economia encampada pelo Executivo, encontra dificuldades para avançar no Congresso. Na semana passada, por exemplo, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria a Instituição Fiscal Independente (IFI) foi rejeitada no plenário.

A crise política que ameaça o mandato da presidente Dilma Rousseff, a prioridade do governo para aprovar a segunda fase do ajuste fiscal e o incômodo de senadores com a comissão especial que trata do assunto são os principais problemas enfrentados. Na lista de Renan estão propostas como duas grandes reformas tributárias, uma envolvendo o ICMS e outra do PIS/Cofins.

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O primeiro obstáculo foi a própria definição do que seria a agenda. O presidente do Senado a lançou com 23 pontos genéricos distribuídos e, após sugestões de outros senadores, foi ampliada para 49 pontos.

Vinte dias depois do anúncio da agenda, o senador instalou a Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional com o objetivo de concentrar o debate e acelerar a apreciação das propostas. Trinta propostas em discussão em outras comissões foram transferidas para que a comissão as analisasse. A decisão incomodou senadores pelo fato de perderem as relatorias com a migração. "Já começou uma reação em cadeia, porque a transferência tira do relator o direito de continuar proferindo voto", disse o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).

Diante do incômodo, das 85 propostas idealizadas por Renan, apenas 17 passaram a ser tocadas na comissão. "A agenda esvazia outras comissões, o que gera um problema. Temos que ter cuidado para não ferir sensibilidades", admite o presidente da comissão, Otto Alencar (PSD-BA). Na sua avaliação, porém, a comissão tem conseguido fazer avançar as propostas que recebeu. Dez foram aprovadas. "Em cinco reuniões, já aprovamos mais projetos que todas as outras comissões da casa", afirmou Alencar.

Obstáculos

Líder do PT na Casa, o senador Humberto Costa (PE) ressaltou que alguns projetos da agenda nunca foram apoiados pelo partido, como a mudança na remarcação de terra indígenas. No caso da IFI, a orientação era de voto favorável, mas senadores petistas foram contra. Para Costa, o regime de urgência atrapalha a aprovação das pautas da Agenda Brasil. "O assunto chega no plenário sem a discussão necessária, os senadores não conhecem a proposta e não sabem como votar", avalia.

O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), avalia que a atual conjuntura política desacelera a aprovação das pautas. "Ela não perdeu força, mas as últimas semanas foram atípicas, o que nos voltou para outras questões."

Segundo a oposição, não há chances de a agenda avançar. "Isso é mais um factoide. Sem base parlamentar, não é possível implementar nenhuma agenda", afirma Caiado. Paulo Bauer (PSDB-SC), integrante da comissão, defende o caráter técnico das propostas e acredita que elas não contradizem os princípios da oposição, mas também pondera a dificuldade de aprovação. "Não vejo essa pauta como prioridade para a Câmara."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma comissão especial será instalada no Senado, nesta terça-feira (1°), para destrinchar os projetos da chamada Agenda Brasil, sugerida pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB), a presidente Dilma Rousseff (PT). O primeiro encontro do colegiado está marcado para às 15h. Treze senadores participam da comissão, entre eles o pernambucano e líder do PT, Humberto Costa. 

Para ele, há uma série de propostas listadas na chamada Agenda Brasil que podem contribuir para o processo de crescimento do país no período pós-ajuste fiscal. Humberto acredita que seja medida positiva, pois rompe o “cerco de inércia no qual a oposição insiste em colocar o país para atrapalhar seu crescimento”.

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“Vamos fazer a avaliação ponto por ponto na comissão para emitir uma opinião aprofundada e para discutir como encaminhar aquilo que seja consenso já de imediato. A ideia é dar celeridade às principais questões que façam o país avançar”, afirmou. 

Para o senador, os pontos sobre os quais há divergências nos partidos, no Governo e no PT também serão discutidos amplamente na comissão. "Os mias controversos, como a terceirização e a rediscussão sobre demarcação de terras indígenas, não podem prosperar antes que a gente tenha um debate denso e aprofundado, que pode, aliás, resultar na rejeição de todos eles”, disse.

A comissão especial de senadores terá por objetivo sistematizar as propostas já existentes na Casa que tratem da promoção do desenvolvimento nacional. A ideia é que o colegiado selecione projetos de lei promissores dentro dessa área, unifique sua tramitação e emita pareceres para que possam ser votados no plenário de forma mais ágil.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), minimizou a "Agenda Brasil" apresentada nesta quarta-feira, 26, por 15 legendas ligadas ao governo. A lista com 26 propostas é um complemento à série de medidas anticrise anunciadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no início de agosto.

"A nossa forma de atuar aqui são projetos que são decididos pelo colégio de líderes. A gente não vota agenda. A gente vota projeto", afirmou Cunha. "Não dá para ter uma agenda, levar para o plenário para votar", disse o presidente da Câmara, negando que haja uma disputa por protagonismo entre ele e Renan.

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No texto, há questões polêmicas como a criação de novas fontes de recursos para saúde e educação, o aumento da tributação sobre grandes fortunas, e mudanças na legislação sobre meios de comunicação, para garantir direito de resposta e combater o que entendem como "concentração econômica".

As "Sugestões à Agenda Brasil" estão divididas em oito pontos que aglutinam 18 propostas: política monetária e fiscal, política industrial, desenvolvimento regional, política tributária, direito dos trabalhadores, direitos civis, setor público e questões urbanas e reforma agrária.

Partidos da base aliada do governo na Câmara elaboraram uma "Agenda Brasil" para complementar as propostas apresentadas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para lidar com a crise econômica enfrentada pelo País. No texto, há questões polêmicas como a criação de novas fontes de recursos para saúde e educação, o aumento da tributação sobre grandes fortunas, e mudanças na legislação sobre meios de comunicação, para garantir direito de resposta e combater o que entendem como "concentração econômica".

A reportagem teve acesso ao esboço do documento que deve ser apresentado ainda na tarde desta quarta-feira, 26. As "Sugestões à Agenda Brasil" estão divididas em oito pontos que aglutinam 18 propostas: política monetária e fiscal, política industrial, desenvolvimento regional, política tributária, direito dos trabalhadores, direitos civis, setor público e questões urbanas e reforma agrária. O assunto já era discutido desde o primeiro semestre, mas ganhou força após a apresentação da "Agenda Brasil" pelo Senado e depois das manifestações ocorridas em agosto. Participaram das reuniões líderes de PT, PMDB, PR, PSD, PP, PC do B, PRB, PHS e PDT.

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"Uma agenda para o País retomar o caminho para o desenvolvimento precisa reafirmar a soberania, a democracia, os pactos federativo e universalista contido na Constituição, com atenção especial para a redução das desigualdades sociais e regionais, a defesa da cidadania e dos direitos sociais", diz o documento.

Entre as medidas estão questões como adotar medidas para redução de juros e manutenção do câmbio em patamares que assegurem a competitividade da produção nacional, ampliar recursos para saúde e educação com criação de novas fontes, garantia de não contingenciamento do orçamento dessas políticas, bem como para a pesquisa científica. Também existe a proposta de adotar medidas para realização de receitas não tributárias como a securitização da dívida ativa da União, Estados e municípios, repatriação de ativos com destinação desses recursos para a educação.

O grupo também propõe a adoção de políticas voltadas para o aumento de produtividade, redução do custo de financiamento, ampliação da exigência de conteúdo nacional e do incentivo à expansão, diversificação, fortalecimento e integração das cadeias produtivas internas. Os líderes defendem a ampliação de políticas de apoio à exportação das grandes empresas dos setores de eletrônica e outros de alta tecnologia, bem como a internacionalização das marcas e o apoio a medidas em defesa da Petrobras. No documento, também é sugerida a aprovação de uma nova Política Nacional de Desenvolvimento Regional.

Na área tributária, as propostas são de adoção de medidas para ampliar a progressividade da tributação, reduzindo a tributação sobre consumo e sobre circulação de bens e serviços e aumentando a tributação progressiva sobre patrimônio: grandes fortunas, heranças, grande propriedade urbana e rural, setor financeiro e remessas de lucros e reservas ao exterior.

Neste ponto, também há proposta de se adotar medidas para simplificação de obrigações tributárias e para facilitar a pronta recuperação dos créditos tributários. Outra sugestão é o aperfeiçoamento da legislação anticorrupção com a tipificação de enriquecimento ilícito e medida cautelar sobre indisponibilidade de bens, direitos e valores, além de alterações na legislação relativa à criminalização da sonegação, tornando-a mais rigorosa e abrangente. Os parlamentares sugerem a adoção de medidas para garantia de emprego e direitos trabalhistas.

Em outro eixo, há a defesa ao combate à violência contra a mulher, adoção de medidas que combatam intolerância, preconceito e que garantam liberdade religiosa. Os parlamentares também querem garantir o direito de resposta e "aperfeiçoar" a legislação sobre meios de comunicação "com medidas efetivas contra concentração econômica (monopólio e oligopólio)".

Quanto ao setor público, apoiam projetos relacionados à desburocratização e à simplificação da relação do Estado com o cidadão e o empresariado e a construção de políticas para carreiras e remuneração de servidores públicos.

Por fim, os líderes governistas defendem a adoção de medidas que assegurem políticas e recursos para mobilidade, construção de moradias e saneamento básico, além de garantia de orçamento para reforma agrária.

Um dos líderes envolvidos na agenda disse que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já tem conhecimento do documento. Segundo relato do parlamentar, Cunha disse que queria propostas em vez de ideias genéricas e recebeu como resposta que os temas que já não estivessem contemplados com propostas na Casa seriam alvo de novas proposições.

Nesta semana, o plenário do Senado começará a votar as propostas previstas na Agenda Brasil, lista com matérias sugeridas para deliberação pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). O primeiro eixo a ser contemplado será o que promove o equilíbrio fiscal.

A previsão é de que os senadores discutam e votem, pelo menos, duas matérias nesta semana. A primeira é o projeto de lei /2015, de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que permite a repatriação de recursos ou bens patrimoniais - não declarados à Receita Federal - mantidos por brasileiros no exterior. O projeto institui o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária para legalização de bens não declarados, de origem lícita, mantidos por brasileiros no exterior.

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O segundo item que deve ir à votação é a proposta de emenda à Constituição 84/2015, de autoria da senadora Ana Amélia (PP-RS), que proíbe a União de criar despesas aos demais entes federados sem prever a transferência de recursos para o custeio. Há uma matéria em tramitação na Câmara dos Deputados que versa sobre o mesmo assunto. Essa proposta atende a uma reivindicação de estados e municípios, que alegam não ter como arcar com alguns programas criados pela União.

Na pauta de votações há também várias propostas referentes à reforma política. Entre elas, a PEC 98/2015, que reserva um percentual mínimo de cadeiras nas representações legislativas em todos os níveis federativos. Assim, a medida atinge Câmara dos Deputados, assembleias legislativas, Câmara Legislativa do Distrito Federal e câmaras municipais.

A PEC assegura a cada gênero percentual mínimo de representação nas três próximas legislaturas: 10% das cadeiras na primeira legislatura, 12% na segunda legislatura; e 16% na terceira. Caso o percentual mínimo não seja atingido por um determinado gênero, as vagas necessárias serão preenchidas pelos candidatos desse gênero com a maior votação nominal individual entre os partidos que atingiram o quociente eleitoral.

Com informações da Agência Senado.

A presidente do PT em Pernambuco, deputada Teresa Leitão, criticou, nesta quinta-feira (20), os setores da oposição nacional que estão criticando a abertura de diálogo da presidente Dilma Rousseff (PT) com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). Sob a ótica dela, “a oposição está sem rumo” por isso não apresenta posicionamentos contundentes. 

“Acho tão engraçada esta oposição. Diziam que Dilma era autoritária, prepotente, não dialogava com ninguém, batia na mesa. Tudo isso eu ouvi, aí Dilma se abre para o diálogo, considera sugestões, divide o poder e agora ela está fraca? Ah...”, ironizou a dirigente ao participar de um ato no Recife em prol da gestão petista. 

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Para Teresa, a “Agenda Brasil”, como vem sendo denominada as sugestões de Calheiros, deve ser observada de duas maneiras. “A agenda de Renan tem duas dimensões. Tem a dimensão política de fazer um gesto de aproximação do Executivo com o Legislativo. Isso é o que está queimando os miolos da oposição. E tem o conteúdo da agenda, na qual nós não concordamos com tudo. Já tiramos o SUS da agenda, não vai se mexer no SUS na dimensão que Renan está querendo”, observou. 

Reconhecendo a dificuldade do diálogo da presidente, a petista pontuou que o “país estava travado”, mas com a reabertura de Dilma para o Legislativo e a agenda que cumprirá pelo país, inclusive em Pernambuco nesta sexta (21), vai começara destravar. “O país estava travado, estamos começando a destravar. Se tem alguém sem rumo neste país é a oposição”, finalizou. 

Uma semana após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apresentar sua "Agenda Brasil", com uma série de propostas anticrise, líderes de partidos da base aliada da presidente Dilma Rousseff decidiram entrar na discussão e também apresentar medidas que ofereçam alguma saída para o atual momento do País.

A ideia surgiu ainda na semana passada, mas somente após as manifestações de domingo, líderes de PT, PC do B, PR, PSD e Pros bateram o martelo e marcaram reunião para esta quinta-feira (20). Até lá, eles esperam contar com o apoio de outros aliados. "É fundamental nós integrarmos esta 'Agenda Brasil'. Queremos todos em integração", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

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Alguns líderes já listaram as propostas que levarão ao encontro. Rogério Rosso (PSD-DF) diz que pretende apresentar proposições que já havia oferecido ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em julho. Muitas das propostas defendidas por ele já tramitam no Congresso. Ele defende medidas de estímulos e desburocratização para micro e pequenas empresas, revisão do código penal e do código de trânsito, por exemplo. O PP ainda não havia sido informado da reunião, mas seu líder, o deputado Eduardo da Fonte (PE), disse ter interesse na agenda.

Na avaliação de parte dos governistas, apesar do foco maior na presidente Dilma e no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a diminuição do número de manifestantes em comparação com o primeiro protesto, realizado em março, dá mais confiança para que a base atue. "As manifestações são vistas com naturalidade. (Impeachment) é a agenda da oposição. Estamos defendendo uma nova agenda para o País", afirmou Guimarães.

Para a líder do PC do B, Jandira Feghali (RJ), os governistas precisam prestar atenção no ato de domingo para "buscar o rumo correto". Mas ela também entende que o resultado foi positivo para os aliados de Dilma, pois as pessoas começaram a se dar conta do "conteúdo fascista" das manifestações, o que deixa a base "mais à vontade para trabalhar".

Rogério Rosso e Eduardo da Fonte disseram entender que, após as manifestações, o Congresso deve atuar com mais "responsabilidade" e defenderam que Cunha tire da pauta a votação do projeto de lei que altera as regras da remuneração do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). "Todo mundo precisa vestir a sandália da humildade. Tenho certeza que Eduardo Cunha, como bom cristão e presidente da Câmara, está trazendo do Rio de Janeiro a sandália da humildade", afirmou Rosso.

"A gente tem que amadurecer. Não pode votar qualquer item que implique em mais instabilidade ao País. O momento que o Brasil atravessa requer união", afirmou Fonte, para quem as manifestações não teriam acontecido se a situação econômica do País não fosse crítica.

Vice-líder do bloco do PMDB, Danilo Forte (CE) defende que os parlamentares analisem o que foi pedido nas ruas, mas que se mantenha a governabilidade. "Não podemos ser irresponsáveis. Temos que saber dimensionar. O País já está com muita dificuldade", afirmou.

As 27 propostas apresentadas recentemente pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), a presidente Dilma Rousseff (PT) estão sendo encaradas por deputados federais pernambucanos como uma estratégia para tirar o foco da pressão popular contra o governo da petista. 

“É espuma. Uma tentativa de tirar o foco e reduzir a pressão popular que é grande fazer com que as atenções do Brasil se voltem para este tipo de discussão. O debate no Brasil hoje é crise econômica grave, por conta do estelionato político eleitoral, e a incompetência do governo Dilma”, argumentou o líder do DEM na Câmara, o deputado Mendonça Filho. 

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Para o líder da oposição na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB), a chamada “Agenda Brasil” é a demonstração de que “o governo Dilma acabou”. “No momento que as principais propostas macro econômicas e político-sociais do governo são decididas pelo presidente do Senado mostra que a presidente não governa mais. E, pior, ela não está abrindo mão do seu poder constitucional para qualquer referência política que o povo respeita, mas para Renan Calheiros. Isso mostra que o governo dela já chegou ao fim mesmo”, observou o tucano. 

Correligionário de Renan, o deputado Jarbas Vasconcelos pontuou a estratégia como uma possibilidade do presidente do Senado também querer sair do crivo popular. “É uma tentativa de Renan de sair do estrangulamento. São duas [Dilma e Renan] pessoas afogadas”, disparou. 

"Agenda Brasil" 

Divididas em três áreas, as propostas de Renan ao governo abordam "melhoria do ambiente de negócios", "equilíbrio fiscal" e "proteção social". Alguns dos pontos apresentados já estão em estudo pelo governo ou em análise no Legislativo.

Sem muitos detalhes, o documento sugere uma reforma da Lei de Licitações, do ICMS e do PIS/Cofins. A implantação da Instituição Fiscal Independente, aprovação da Lei de Responsabilidade das Estatais e medidas para repatriação de ativos financeiros do exterior. Além da possibilidade de cobrança diferenciada por faixa de renda para procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O plenário do Senado irá retomar, nesta semana, a discussão do projeto de lei complementar 57/2015, que revê a política de desoneração da folha de pagamento e aumenta as alíquotas sobre a receita bruta das empresas de 56 setores da economia. Essa é a última matéria do ajuste fiscal e tramita em regime de urgência.

Relator da proposta, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), espera entregar o parecer ainda nesta terça-feira (18), quando o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer colocar a matéria em votação. Oliveira busca um acordo entre os parlamentares, para evitar que possíveis alterações feitas pelos senadores sejam derrubadas pelos deputados posteriormente. "Se não for uma condição negociada com a Câmara, com certeza absoluta a Câmara vai repetir o texto que já aprovou", explicou.

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O projeto eleva a tributação sobre a folha. Dessa forma, setores que hoje pagam 1% de contribuição previdenciária sobre a folha salarial passarão a pagar 2,5% - caso de varejistas, fabricantes de brinquedos e outros setores. Já os que atualmente pagam 2%, como empresas de tecnologia de informação, passarão a pagar 4,5%.

Quando votar essa matéria, o Senado abrirá espaço para a chamada Agenda Brasil, com matérias que já tramitam na Casa. A lista de propostas foi apresentada por Calheiros aos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) na semana passada. A ideia é que o Congresso Nacional contribua com o governo na busca de soluções que apontem para a retomada do crescimento e o aumento da segurança jurídica.

Entre as medidas está o aperfeiçoamento do marco regulatório das concessões, para favorecer os investimentos do Programa de Investimentos em Logística do Governo. Também há uma proposta de emenda à Constituição que trata de obras estruturantes, que visa simplificar procedimentos de licenciamento ambiental, com a consolidação ou codificação da legislação do setor.

Com informações da Agência Senado.

 

A lista de propostas anticrise apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sofreu mais uma modificação. O peemedebista retirou do documento a ideia de acabar com o Mercosul. Na nova versão do texto, fala apenas em "expandir a possibilidade de firmar acordos bilaterais e multilaterais".

A mudança foi divulgada depois de Renan se encontrar com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro. Ao final da reunião, Monteiro afirmou que o fim do bloco não seria vantajoso para o País. "Eu tenho dito que o Mercosul é uma construção institucional que foi feita ao longo de 20 anos, e que tem uma importância estratégica para o País. Agora, aperfeiçoamentos no Mercosul podem e devem ser introduzidos, e o debate é livre e deve ser exercitado", afirmou.

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Renan tem dito que a agenda, que agora conta com 43 itens, é "aberta" a novas sugestões, sejam de parlamentares ou de membros do governo. Na versão ampliada que divulgou nesta quarta-feira, 12, o peemedebista já havia retirado do documento a ideia de cobrar por procedimentos do SUS. A medida foi bastante criticada por diversos setores e considerada um ponto "inegociável" pelo PT.

Na próxima segunda-feira, 17, Renan deve apresentar um cronograma para a votação do pacote batizado por ele de "Agenda Brasil". O primeiro item da lista é o projeto que acaba com o plano de desoneração da folha de pagamento. A ideia é concluir a apreciação da matéria para poder virar a página do ajuste fiscal e começar a discutir temas, como a reforma do ICMS, que possam ajudar o País a sair da crise.

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