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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou hoje, no desfile do Galo da madrugada, no Recife, que o equipamento adotado em São Paulo, que detecta cocaína e maconha, tem importância, mas não é fundamental no combate a acidentes de trânsito. "O mais eficiente é colocar blitz na rua, independente do equipamento", assegurou.

Ele disse que Pernambuco, Rio e Brasília, únicos Estados que reduziram a incidência de acidentes de trânsito no ano passado, conseguiram o feito porque têm polícia na rua. "Isto é fundamental, inibe o uso de bebida, de droga, reforça o uso de capacete".

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Sem querer menosprezar o equipamento que detecta cocaína e maconha, o ministro disse que a Lei Seca já estabelece que outras alterações detectadas no motorista já servem como prova. Para ele, a adoção do equipamento ficará a cargo dos Estados. "A autonomia é dos Estados para decidir".

O Ministério da Saúde aproveitou o desfile do Galo da Madrugada para realizar simulação de atendimento em grandes eventos - com ambulância e comunicação com hospital - numa preparação para a Copa 2014 e eventos que reúnem multidões. O mesmo será feito amanhã em Salvador.

O Ministério da Saúde revelou uma pesquisa informando que em Pernambuco, foram realizados 1.678 transplantes no ano de 2012, o que representa 55% a mais que em 2011. No Nordeste chegou a um total de 4.706 cirurgias. Em todo país, o aumento foi de 2,6% em 2012, quando o total de operações chegou a 23,9 mil.

O levantamento também mostra que o Estado fez 1.084 cirurgias de transplante de córnea, 278 de rim, 162 de medula óssea, 133 de fígado e 18 de coração. Também cresceu a quantidade de doadores, no Brasil foram 2.439. Com esses dados, foi a primeira vez que o país ultrapassou a marca dos 10 doadores por milhão de população, atingindo a 12,7 em 2012. Estado de Pernambuco, o número de doares aumentou de 101 para 116, o que elevou de 11,4 para 13,1 a quantidade de doadores por milhão de população.

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Com essa tendência de aumento nos transplantes e de doadores, houve uma redução no número de pessoas da lista de espera por uma cirurgia. No país, 26.662 pessoas aguardam por transplantes – redução de 4,2 em relação a 2011 (27.827). O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que o Brasil superou seu próprio recorde. “O que mais comemoramos é o crescimento de 47% na região Norte e 20% na Nordeste. Com isso, estamos conseguindo levar essa cirurgia tão complexa para perto das pessoas, salvando vidas nas regiões que menos realizavam transplantes”, afirmou o ministro.

Atualmente, são mais de 2,9 milhões de doadores cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) - em 2000 eram 12 mil voluntários inscritos. O salto se deve em grande parte a campanhas publicitárias e ações de sensibilização do Ministério da Saúde, Estados e Municípios.

Processo de doação de órgãos

Para fazer a seleção dos potenciais receptores de órgãos, é realizado, através de critérios clínicos de acordo com cada tecido ou órgão, uma avaliação de tipo sanguíneo e tempo de espera. O Brasil faz transplantes de órgãos sólidos (coração, fígado, pulmão, rim e pâncreas), tecido ocular (córnea) e células (medula óssea).

Existem 25 centrais de notificação, captação e distribuição de órgãos em todos país, sendo 11 delas sub-regionais; 11 câmeras técnicas nacionais; 748 serviços distribuídos em 467 centros; 62 Organizações de Procura por Órgãos (OPOs) e 1.047 equipes de transplantes. O trabalho exige profissionais de diversas áreas da saúde e afins, como psicologia, assistência social e policial.

Com informações de assessoria

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que 75 dos cerca de 140 pacientes que seguem internados, em decorrência do incêndio na boate Kiss, de Santa Maria, estão em estado crítico. Desses, 20 são pacientes com queimaduras graves, de acordo com o ministro.

Padilha aproveitou para agradecer o apoio dos ministérios da saúde de Argentina, Uruguai, Peru, Chile e Cuba, que colocaram à disposição do Brasil seus bancos de pele para atender aos pacientes queimados nessa tragédia. "Nós temos três grandes bancos de pele no País, aqui no Rio Grande do Sul, Pernambuco e São Paulo. Trouxemos pele da Argentina, hoje chega pele do Chile e se for necessário vamos mobilizar pele de outros países", afirmou.

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De acordo com o ministro, dos pacientes internados, 80 estão em Santa Maria e 60 em Porto Alegre e Região Metropolitana. Ele afirmou que neste momento não é mais necessário remover pacientes para a capital. Em Santa Maria, estão vagos 30 leitos de UTI, caso seja necessário internar mais pacientes que desenvolverem a pneumonia química, uma das consequências da inalação da fumaça tóxica do incêndio.

Padilha falou com a imprensa após encontro com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, para abordar a continuidade da estratégia de apoio às vítimas. O ministro retorna nesta quarta-feira a Brasília.

O Ministério da Saúde (MS) começou o ano de 2013 incluindo 11 novos procedimentos cirúrgicos oncológicos na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Com essa ampliação espera-se aumentar o acesso aos serviços já existentes, contribuir para habilitar novos tratamentos, além de favorecer o diagnóstico rápido e proporcionar a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. 

Nesta iniciativa, foram revistos os atuais 121 procedimentos existentes por meio de adequação técnica, elaboradas mudanças na forma de organização da tabela, e a inclusão de novos procedimentos, entre eles, os relacionados à cirurgia de cabeça e pescoço que são considerados de difícil acesso. 

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O MS vai investir R$ 208,2 milhões a mais (num total de R$ 380,3 milhões para 2013), 121% a mais em comparação com 2011 (R$ 172,1 milhões) para ampliação da assistência. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirma que o objetivo destas medidas é instalar serviços onde não têm e estimular os que já existem a produzir mais e com isso, reduzir o tempo de espera no tratamento do câncer. 

A última revisão dos atuais procedimentos cirúrgicos oncológicos foi realizada em 1993, portanto essa portaria representa importante avanço. O trabalho de revisão dos 121 procedimentos foi feito pelo Ministério da Saúde com apoio de profissionais do Instituto Nacional do Câncer (INCA), da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO) e da Associação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Combate ao Câncer (ABIFFIC).

O número de casos de dengue e óbitos pela doença diminuiu nos últimos meses. Essas informações estão no novo boletim epidemiológico da doença, divulgado nesta terça-feira (27), pelo Ministério da Saúde, que também anunciou os novos dados do Levantamento Rápido de Índice Aedes aegypti (LIRAa).

De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o número de pessoas infectadas caiu 22% no País. "Também reduzimos em 48,6% o número de mortes por dengue no Brasil e em 64% a quantidade casos graves em comparação com 2011", informou Barbosa. Até este mês, foram registrados 3.774 casos graves da doença. Já em 2011 foram 10.507. No ano anterior foram 17.027

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Para o ministro da saúde, a redução é fruto da melhoria no atendimento nas unidades públicas de saúde e da campanha permanente de combate à dengue. "Os dados mostram que nós estamos no caminho certo. Conseguimos um cenário de redução de casos e óbitos com uma estratégia de enfrentamento da dengue: não apenas ir atrás do mosquito, mas ainda uma melhoria da assistência básica, capacitação dos profissionais, aprimoramento das ações e informatização dos dados de vigilância epidemiológica", destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Ela também frisou que o combate deve permanecer. "Precisamos manter as ações de controle, especialmente neste início de ano, período de maior proliferação da doença", ressaltou. Segundo ele, o ministério está mobilizando os municípios para que as ações não sejam interrompidas na troca das gestões municipais. "As ações de controle e capacitação não devem ser interrompidas pelos municípios no período de troca de governo", frisou.

O estado que apresenta maior redução é o Amazonas com queda de 96% em relação ao mesmo período do ano passado, seguido pelo Acre (94%), Roraima (94%) Paraná, (93%), São Paulo (83%), Espírito Santo (78%) e Rio de Janeiro (76%).

DOENÇA - A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que mede menos de um centímetro, tem cor café ou preta e listras brancas. Após a picada, os primeiros sintomas aparecem em três dias.

Os sintomas da dengue são: febre alta com início súbito, forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos; perda do paladar e apetite; manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores; náuseas e vômitos; tonturas; extremo cansaço; moleza e dor no corpo e muitas dores nos ossos e articulações.

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta: dores abdominais fortes e contínuas;vômitos persistentes;pele pálida, fria e úmida; sangramento pelo nariz, boca e gengivas; manchas vermelhas na pele; sonolência, agitação e confusão mental; sede excessiva e boca seca; pulso rápido e fraco; dificuldade respiratória e perda de consciência.

Na dengue hemorrágica o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas.

O Ministério da Saúde alerta que diante dos primeiros sintomas, deve-se buscar orientação médica mais próxima. O tratamento da dengue é de suporte, ou seja, alívio dos sintomas, reposição de líquidos perdidos e manutenção da atividade sanguínea. A pessoa deve manter-se em repouso, beber muito líquido (inclusive soro caseiro) e só usar medicamentos prescritos pelo médico, para aliviar as dores e a febre.

Mais informações sobre a doença estão disponíveis na página do Ministério da Saúde para promoção de combate à dengue.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou há pouco que a provável vitória de Fernando Haddad (PT) na eleição para Prefeitura de São Paulo é a maior derrota da oposição no País e sintetiza o sentimento de mudança do povo paulistano. "São Paulo não quer mais do mesmo", disse Padilha. Ele repetiu que a eleição de Haddad, como mostra a pesquisa boca-de-urna divulgada há pouco, aponta ainda a derrota "de um possível pré-candidato à Presidência da República" em 2014.

Segundo o ministro, a tarefa do PT, a partir de agora, é reunir a base eleitoral e trabalhar para concretizar os avanços obtidos nas eleições deste ano. Junto com a base aliada, o PT, disse Padilha, deverá debater também o cenário para as eleições de 2014, tarefa que não será realizada no curto prazo, de acordo com o ministro.

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Sobre a renovação política do PT, apontada na vitória de candidatos novatos, como a presidente Dilma Rousseff em 2010 e possivelmente Fernando Haddad em São Paulo, Padilha disse que isso ocorre há muito tempo. "Isso já foi demonstrado quando o presidente Lula não aceitou embarcar na tese do terceiro mandato", afirmou.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, rebateu há pouco as declarações do candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, de que se o petista Fernando Haddad for eleito, serão interrompidas as parcerias com as chamadas organizações sociais da saúde, que administram hospitais públicos e unidades de saúde na cidade. "Nós temos muitas parcerias (no Ministério da Saúde) e vamos aprofundá-las cada vez mais em São Paulo", garantiu o ministro.

Padilha respondeu ainda às declarações de Serra, feitas na manhã deste sábado, de que o programa do PT teria ideias alucinadas. "Quem está tendo alucinações é o Serra, que está vendo coisas que não estão escritas ou ditas", afirmou Padilha.

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Presente em comício da campanha eleitoral de Fernando Haddad, o ministro citou parcerias semelhantes às realizadas na cidade de São Paulo que são feitas pelo Ministério da Educação. "Fizemos parcerias tanto com a Santa Casa quanto com o hospital Santa Marcelina, o exemplo é o programa SOS Emergência, que é feito com essas duas instituições no plano federal", argumentou o ministrou.

O ministro da saúde, Alexandre Padilha recebeu, em Brasília, na noite desta terça-feira (7), os candidatos do PT à Prefeitura do Recife, Humberto Costa, e seu vice, João Paulo. Durante o encontro os três conversaram sobre futuros projetos para o Recife. Isto porque, a saúde é uma das prioridades no programa de governo de Humberto.

A reunião também serviu para que fossem acertados os detalhes da participação do ministro em atividade de campanha de Humberto, que deve acontecer nos próximos dias.
Nesta quarta-feira (8), Humberto e João Paulo seguem cumprindo agenda em Brasília. O retorno dos candidatos ao Recife está previsto para a noite desta quarta.

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, espera que a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos de aprovar a ampliação do sistema de saúde pública seja copiada por outros países do mundo. Segundo Padilha, que esteve hoje (29) em um evento sobre saúde e desenvolvimento no Rio, “é inspirador para outros países que os Estados Unidos ampliem a universalização, embora não tenham ainda assumido, como o Brasil assumiu em sua Constituição, a saúde como um direito e um dever do Estado, mas é um passo importante para a universalização”.



A Suprema Corte americana declarou ontem (28) a constitucionalidade do projeto criado pelo presidente Barack Obama, há cerca de dois anos, obrigando os cidadãos dos Estados Unidos a ter um seguro médico até 2014 sob pena de multas. Com o aumento do número de usuários, o objetivo apresentado, na época, pelo presidente, era o barateamento dos custos e dar subsídios para os mais pobres.



As empresas de seguro são obrigadas a aceitar mesmo pessoas com problemas crônicos de saúde. A Corte, porém, não aprovou um item do projeto que exigia dos estados investimentos para ampliar o atendimento gratuito aos mais pobres.



Padilha ressaltou que o Brasil é o único país no mundo, com mais de 100 milhões de habitantes, que assumiu o desafio de levar a saúde universal e integral para toda a população, desde a vacinação até o transplante. “Precisamos, porém, ser muito realistas de tudo o que precisamos avançar no Sistema Único de Saúde (SUS) para darmos conta do que é o objetivo do nosso país de ter um sistema público e universal com qualidade. Melhorar a qualidade do atendimento e reduzir o tempo de espera é uma obsessão do Ministério da Saúde”, declarou.



A descentralização do atendimento é outro grande desafio do país, que tem uma média de quatro médicos a cada mil habitantes no Rio de Janeiro e 0,6 no Maranhão. Em todo o país, a média é 1,9 médico para cada mil habitantes, enquanto na Argentina e na Inglaterra essa média é 2,9 médicos por mil habitantes, segundo Padilha.

O governo do estado de Pernambuco assinou, na manhã desta quarta-feira (14), o termo de adesão da campanha do Governo Federal “Crack, é possível vencer”. As ações da campanha se darão em Pernambuco de maneira articulada entre as três esferas, governo Federal, Estadual e municipal. O Estado é o primeiro a aderir ao projeto, que segue três eixos: prevenção, cuidado (tratamento) e autoridade (enfrentamento ao tráfico de drogas).

Para tanto, serão articulados os setores da Segurança Pública, Assistência Social e Saúde, ampliação das atividades de prevenção, considerando a singularidade de cada situação onde o crack está presente, além de aumentar a oferta de tratamento aos usuários. O conjunto de ações para o enfrentamento da droga foi anunciado em 7 de dezembro pela presidente Dilma Rousseff (PT), em Brasília, e prevê R$ 4 bilhões em recursos federais até 2014.

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, é necessário que se reorganize os serviços públicos para combater o crack. “O Brasil vive um desafio com o crack. É preciso se reorganizar os conjuntos de serviços públicos para combater a droga. Aqueles (poder público, município, estado) que imaginam que podem enfrentar o crack sozinho não conseguiram vencer”, disse o ministro referindo-se a articulação entre o governo federal, estadual e municipal firmada em Pernambuco.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou o caráter pioneiro da implantação da campanha em Pernambuco e disse que a forma repressiva da campanha deve ser aplicado tão somente aos traficantes. “Aos traficantes a cadeia, aos usuários o tratamento e a sociedade a conscientização, a prevenção”, alertou Cardozo. O ministro ainda enumerou as qualidades e benfeitorias do governo de Pernambuco. “O programa de segurança do governo é uma referência que deve ser seguida por outros Estados. O governador Eduardo Campos é um exemplo de disposição, de planejamento”, disparou.

Em seu discurso, Eduardo Campos (PSB) disse que o enfrentamento ao crack requer urgência. “Esse é um tema novo para muitas cidades. Tema que exige pressa e atitude do poder público. Que a população empurre o velho estado (poder público) para que se aproxime do novo Brasil”, pontuou.

O governador lembrou a Política Estadual sobre Drogas, que foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), sob Lei n° 14.561/11 e publicada no Diário Oficial do Estado na última semana. A matéria tem por objetivo estabelecer princípios e diretrizes para o fortalecimento e integração das ações de saúde, educação, trabalho, justiça, assistência social, comunicação, defesa social e cultura, destinados à prevenção e enfrentamento dos problemas decorrentes do uso de drogas lícitas e ilícitas de Pernambuco. 

“Começamos a organizar a partir do mês de junho do ano passado a nossa política de combate as drogas. Contamos com a ajuda de parlamentares, juízes, prefeitos, médicos, enfermeiros e tantos outros profissionais envolvidos no assunto para ouvir todos os lados. Não adianta querer fazer sozinho. Nos anos 90 os Estados Unidos enfrentaram uma situação como esta de combate ao crack. Mas são realidades e economias diferente”, comentou.  “Uma coisa é aqui no Palácio (governo), no paletó, gravata e no Power Point. Outra coisa é lá com o jovem de 18 anos”, garantiu o governador.  Eduardo Campos ainda afirmou que “O estado brasileiro precisa se aproximar de quem precisa do Estado. "Precisamos colocar a máquina para moer ao contrário, no sentido de quem mais precisa”, referindo-se ao poder público trabalhar mais para os menos favorecidos economicamente. 

O prefeito da cidade do Recife, João da Costa (PT), lembrou que o crack atualmente atinge a  pessoas de todas as esferas sociais e afirmou que 80% dos moradores de rua são usuários de crack, cola, álcool ou outras drogas. “Esse problema atinge parte progressiva da juventude de todas as classes sociais, cotidianamente retratadas em tragédias. Portanto, necessita de articulação dos poderes federativos e da sociedade”.

Dentro do trabalho já em andamento no Recife, as ações estão divididas em quatro grandes eixos: prevenção do uso, tratamento e reinserção social; educação permanente; comunicação e mobilização social; e alianças estratégicas e projetos integrados. Ainda há intenção da PCR para a inclusão do tema crack no projeto político-pedagógico das escolas municipais; contratação de profissionais para atuação nos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad); ampliação do horário para 24 horas de três dos seis CAPSad existentes na Cidade; implantação de 20 equipes do Núcleo de Apoio ao Saúde da Família (Nasf); promoção de capacitações sistemáticas de esportes e lazer nos serviços de acolhimento institucional e do Centro Especializado de Assistência Social (Creas).

Programa -  Um dos pré-requisitos para participação no programa, de acordo com o Ministério da Justiça, é que os estados estejam com os equipamentos de saúde para atendimento de dependentes químicos devidamente aparelhados e funcionando. As ações do programa federal estão estruturadas em três eixos – cuidado, prevenção e autoridade – e serão desenvolvidas de forma integrada com estados e municípios. Em Pernambuco, será criado um novo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS-AD) para atendimento 24horas. Será repassada a verba para manutenção de 80 leitos para atendimento de pacientes no caso de intoxicação aguda. No Recife o número de leitos que serão criados será de 20. Na capital pernambucana, as ações estarão focadas na Região Político-Administrativa (RPA 1), sobretudo nos bairros do Cabanga, Coelhos, Joana Bezerra, Santo Antônio, São José, Santo Amaro e Boa Vista.

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O programa do Governo Federal “Crack, é possível vencer” terá adesão do governo do Estado de Pernambuco e da prefeitura do Recife. O Estado será o primeiro a assinar o acordo,  nesta quarta-feira (14), no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, às 9h.

Além do governador Eduardo Campos, participam do lançamento do programa, os ministros José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Alexandre Padilha, da Saúde, a secretária nacional de Assistência Social, do MDS, Denise Colin e o prefeito do Recife, João da Costa.

O pacto entre as três esferas de governo tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários de drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção.

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Durante a visita que fez ao Hospital da Restauração (HR), na manhã desta sexta-feira (2), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, falou sobre o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS 2012). O indicador foi lançado pelo Ministério da Saúde, nessa quinta-feira (1), para avaliar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde do país.

A ferramenta avaliou entre 2008 e 2010 os diferentes níveis de atenção verificando a situação da infraestrutura de saúde para atender as pessoas. Além disso, o índice resulta do cruzamento de 24 indicadores que avaliam se a população consegue ser atendida nas unidades públicas.

O índice avalia com pontuação de zero a 10 municípios, regiões, estados e o país de maneira geral, baseando-se em informações que mostram a situação da oferta de ações e serviços de saúde. Pernambuco foi avaliado e obteve 5,29 de pontuação, ocupando a 10ª posição da lista, liderada pelo estado de Santa Catarina, com 6,29 pontos. Já o Brasil, ficou com a pontuação de 5,47 na avaliação.

Questionado sobre a nova medida, Padilha classificou o índice como uma fotografia da capacidade de resolver os problemas das unidades de saúde dos estados. De acordo com o ministro, o índice servirá para que os estados com melhores pontuações possam ser premiados e recebam mais investimento. “Será fechada uma meta de desempenho e quem (municípios, estados e regiões) conseguir alcançá-la vai receber mais incentivo”, declarou.

Segundo Padilha, em Pernambuco os incentivos já estão sendo antecipados para ampliar o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro salientou, também, que os gestores precisam encarar a nova medida como uma expressão de saúde de cada estado.

O secretário de Saúde do Estado, Antônio Carlos Figueira, também estava no HR e reconheceu que Pernambuco ainda precisar avançar. “Esse índice serve como ponto de partida para que daqui a três anos (no próximo IDSUS) possamos conseguir um retrato completamente diferente do sistema de saúde do Estado”, pontuou.

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Confira a lista do índice por estado:

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou, nesta sexta-feira (2), o Hospital da Restauração (HR), no bairro de Derby, área central do Recife. O ministro veio ao Recife para monitorar o levantamento elaborado pelo S.O.S Emergência, lançado oficialmente em novembro de 2011 e aplicado em dezembro passado na unidade. A reunião contou com a participação do secretário de saúde do Estado, Antônio Carlos Figueira, junto com os dirigentes do HR e foi acompanhada pelo prefeito de Recife, João da Costa.

O S.O.S define as principais necessidades do setor de emergência dos hospitais brasileiros. De acordo com Padilha, o Ministério da Saúde está criando parcerias com estados e municípios para que juntos possam fazer um diagnostico mais detalhado dos principais hospitais do país. Em Pernambuco, desde que o programa foi implantado, já foi garantido um repasse de R$ 600 mil de um total de R$ 3,6 milhões anuais. “A expectativa é de que por mês sejam liberados R$ 300 mil para o hospital”, afirmou o ministro.

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O recurso está sendo aplicado na melhoria da emergência através da aquisição de materiais e equipamentos e que, conforme Padilha, já começam a mostrar bons resultados. “O HR está conseguindo ampliar a quantidade de leitos, abrindo mais 120 vagas. Com isso estamos reduzindo o cenário de macas nos corredores e a divisão de um leito por dois pacientes”, salientou.

Conforme Padilha, o Ministério de Saúde autorizou, também, a liberação de R$ 200 mil para a compra de computadores e a implantação da informatização na emergência da unidade de saúde. O ministro, que esteve no dia 8 de dezembro passado em Recife para lançar o levantamento, destacou a maior diferença adquirida pela unidade nos últimos dois meses. “Fiquei feliz com o estado avançado de informatização na emergência. Com esse novo sistema é possível monitorar melhor os leitos e garantir um melhor atendimento a população”, comemorou.

Reforma – A diretoria do Hospital da Restauração aproveitou a visita do ministro para apresentá-lo o plano de ação elaborado pela unidade e que será aplicado nos próximos meses. Uma das principais ações previstas é a reforma da emergência, que segundo o diretor da unidade, Miguel Arcanjo, deverá ser executado no segundo semestre deste ano. “As plantas estão prontas e em 30 dias a obra deve entrar em processo de licitação”, declarou.

De acordo com o diretor, o orçamento para a reforma gira em torno de R$ 10 a R$ 12 milhões. A obra será custeada pela Secretaria Estadual de Saúde e há previsão de o Ministério da Saúde liberar R$ 3,3 milhões para a reforma.

Na manhã desta sexta-feira (2), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visita o Hospital da Restauração (HR), no Recife, para conhecer os diagnósticos do programa S.O.S. Emergências. O ministro avaliará as principais demandas da unidade e anunciará medidas para aprimorar a gestão.

O HR é um dos 11 prontos-socorros de nove estados do país atendidos pelo programa. A ação prevê a qualificação e a ampliação do acesso aos serviços de urgência e emergência no Sistema Único de Saúde (SUS).

A gestão do Hospital da Restauração é responsabilidade do Governo Estadual, porém com a implantação do projeto, em 8 de dezembro de 2011, o HR passou a receber um benefício de mais de R$ 3,6 milhões do Governo Federal para a melhoria da qualidade do atendimento. A unidade realiza, mensalmente, 2.300 internações.

O ministro participa de uma reunião com a diretoria do HR a partir das 8h, que deve durar pouco mais de uma hora, e em seguida concede uma coletiva de imprensa.

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Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde tem novo secretário. O médico pernambucano Mozart Sales, ex-chefe de gabinete do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi nomeado, nesta quinta-feira (16). A chefia de gabinete passa a ser exercida por Eliane Cruz. As mudanças foram publicadas no Diário Oficial da União. A SGTES tem a responsabilidade de formular políticas orientadoras da gestão, formação, qualificação e regulação dos trabalhadores de saúde no Brasil.

Mozart Sales – O médico era chefe de gabinete de Padilha desde janeiro de 2011. Natural de Fortaleza (CE), Mozart se formou pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (Fesp/UPE). Durante o período universitário teve participação ativa nos movimentos estudantil e dos médicos residentes, tanto em nível nacional quanto estadual. Após a conclusão do curso, foi presidente da Associação Pernambucana de Médicos Residentes (APMR), entre 1998 e 1999, e secretário-geral da Associação Nacional de Médicos Residentes (ANMR) em 1999.

Exerceu o cargo de secretário-geral do Sindicato dos Médicos de Pernambuco em 2000. É médico concursado da UPE desde 1999 e do IML desde 2001. Mozart Sales foi vereador do Recife pelo PT, para seu primeiro mandato, em 2004.

Eliane Cruz - Formada em Serviço Social pela Universidade de Brasília (UnB), ela é natural de Mauá (SP). Eliane Cruz é servidora de carreira da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. Foi secretária-executiva do Conselho Nacional de Saúde entre 2003 e 2008. Antes disso, havia sido presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social entre 1998 e 2001. Mais recentemente, entre 2008 e 2010, exerceu o cargo de coordenadora-geral de negociação e relações sindicais da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

A mobilização e prevenção de luta contra a Aids no período do carnaval está sendo acompanhada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nos principais focos de folia do País.  Neste Sábado de Zé Pereira (18) o ministro participa da mobilização do “Fique Sabendo” (ação de testagem rápida de Aids) no bloco Galo da Madrugada. À tarde, faz acompanhamento na Praça do Fortim, em Olinda, que também conta com uma equipe realizando teste rápido de HIV.

O acompanhamento da ação teve início nessa quinta-feira (16), em Florianópolis (SC). Na capital de Santa Catarina, Padilha participou, à noite, da abertura do carnaval na cidade nos blocos Enterro da Tristeza e Bloco da Saúde.
 
Em 2012, a campanha tem como slogan: “Na empolgação pode rolar de tudo. Só não rola sem camisinha. Tenha sempre a sua”. Os jovens gays de 15 a 24 anos são o público-prioritário, dando prosseguimento ao tema lançado no Dia Mundial de Luta contra a Aids, em 1º de dezembro último.

De 1998 a 2010, o percentual de casos no país na população heterossexual de 15 a 24 anos caiu 20,1%. Entre os gays da mesma faixa etária, no entanto, houve aumento de 10,1%, conforme Boletim Epidemiológico de Aids-DST 2011 do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

Para enfrentar a epidemia, o Ministério da Saúde repassa recursos específicos para DST/Aids, por meio de política de incentivo, às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. Entre as ações de prevenção à Aids, o governo federal envia preservativos aos estados e municípios. Só em janeiro deste ano, Santa Catarina recebeu 4,4 milhões de camisinhas.

Mobilização – Nesta sexta-feira (17) o ministro estará no sambódromo de São Paulo. No domingo (19), o ministro participa, à tarde, de ação no Expresso 2222. A agenda de Padilha termina na segunda-feira (20) na Marquês de Sapucaí, sambódromo do Rio de Janeiro.

Foi inaugurada na manhã desta segunda-feira (19), no município de Goiana, Zona da Mata de Pernambuco, a primeira etapa da fábrica de medicamentos da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). A unidade será a maior e mais moderna fábrica de hemoderivados da América Latina. Esta fase, que teve início em junho de 2010, tem como prédio principal o bloco B-01, local que abriga uma câmara fria a -35°C destinada à recepção, triagem e armazenamento do plasma (matéria prima dos hemoderivados). O bloco tem capacidade de armazenar um total de 1 milhão de bolsas de plasma.

"Iniciamos uma nova era no nosso país. Certamente, uma nova era para Pernambuco. A câmara fria, que exigiu muita tecnologia e material todo robotizado é uma demonstração de que o Brasil, o Ministério da Saúde, através da Hemobrás, tem condições tecnológicas de produzir o plasma aqui em Pernambuco”, pontuou o ministro da Saúde Alexandre Padilha. A tecnologia de robótica, utilizada pela fábrica, é trazida da Alemanha.

No momento da inauguração, a câmara fria registrava 8°C. Aos poucos, a temperatura diminuirá até atingir -35°C, momento ideal para o armazenamento do produto. A expectativa é de que em julho de 2012 comece a ser estocado o plasma coletado nos hemocentros do país.

De acordo com o ministro, além da câmara fria também será investido cerca de R$ 300 milhões para os demais espaços da fábrica. “A previsão é de que até 2014, todas as partes estejam instaladas para que os processos de armazenamento, empacotamento, bioutlização, produção e separação dos hemoderivados sejam feitos no Brasil. Aqui em Pernambuco”, reforçou Padilha.

Ainda segundo o ministro, atualmente, o Governo Federal gasta mais de R$ 1 bilhão para importação de produtos hemoderivados. “Além de economizar estamos gerando empregos aqui no Brasil, em Pernambuco. Nesta fase da construção da fábrica, vamos gerar cerca de 500 oportunidades e, depois de pronta, iremos gerar empregos de alto nível tecnológico agregado. Além de o Brasil começar a fazer parte de um seleto grupo de países que produzem hemoderivados do sangue, o que significa preparação tecnológica. Estamos preparando o país para um salto em relação à tecnologia do futuro”, pontuou.

O presidente da Hemobrás, Rômulo Maciel, destacou a importância do empreendimento para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). “Os beneficiados serão os 145 milhões de brasileiros que fazem uso do SUS em todas as partes dessa nação”, ressaltou Maciel. O governador de Pernambuco em exercício, João Lyra Neto, assegurou que o Estado está preparado para receber o empreendimento. “Nós temos profissionais capacitados para trabalhar”.

Já o prefeito da cidade de Goiana, Henrique Fenelon, lembrou que há mais de 40 anos o município não vinha recebendo investimentos deste porte. “Hoje, Goiana passa a fazer parte do desenvolvimento global do Estado”.

Na fábrica, serão produzidos medicamentos para doenças como Aids, hemofilia e também para o tratamento de queimados.

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Com o fim dos fumódromos em locais fechados, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, espera diminuir o consumo de cigarros e outros produtos derivados do tabaco entre os jovens. Segundo ele, o teor das mensagens de advertência e as penalidades para os estabelecimentos que descumprirem a lei devem ser definidas no primeiro trimestre de 2012.

“Essas medidas devem contribuir para diminuir o consumo neste público [jovens]”, disse o ministro à Agência Brasil. O ministério, de acordo com Padilha, pretende promover uma campanha, no rádio e na televisão, para orientar a população sobre as novas regras.

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Propaganda de cigarro em shows e esportes é vetada

Diário Oficial publica lei antifumo

A partir de hoje (15), está proibido o fumo em locais fechados de acesso público em todo o país, como bares, restaurantes e boates, inclusive nos chamados fumódromos, áreas reservadas para os fumantes. É o que prevê a lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff que, até agora, vigorava apenas nos estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Paraná, determinada por leis estaduais.

A nova lei prevê ainda um preço mínimo para os cigarros, aumento gradativo da carga tributária sobre os produtos derivados do tabaco e proíbe a propaganda nos locais de venda, autorizando somente a exposição dos maços de cigarros. Em 2012, o cigarro deve ficar 20% mais caro.

Por sugestão do Ministério da Saúde, a presidenta Dilma vetou o artigo da lei que permitia aos fabricantes de cigarros fazer propaganda em ocasiões como festivais de música e eventos esportivos, sem citar os produtos. Para a pasta, a permissão contrariava o acordo internacional para o controle do tabaco, do qual o Brasil é signatário.

Conforme a legislação, os fabricantes terão de colocar mensagens sobre os malefícios ocupando 30% do espaço da frente da embalagem de cigarros, a partir de janeiro de 2016. Atualmente, os alertas constam apenas na parte de trás dos maços.

Mas o cerco ao fumo deve continuar. Está em discussão na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proposta para proibir aditivos nos cigarros, substâncias que dão sabor doce, mentolado, chocolate e de especiarias aos produtos. Para as organizações contra o fumo, a indústria tabagista usa os aditivos para atrair o público jovem. Os fumicultores e as empresas argumentam que as substâncias contribuem para repor o açúcar nos produtos, perdido durante a fabricação.

Levantamento do Ministério da Saúde indica que 15% dos adultos com mais de 18 anos fumam. No final da década de 1990, o percentual era 35%. Até 2022, a meta do governo é reduzir para 9%. Procurada pela Agência Brasil, por e-mail, a Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo) não se manifestou sobre a lei até a publicação da matéria.

O Hospital da Restauração (HR), no Recife, se tornou na manhã desta quinta-feira (8) uma das 11 unidades hospitalares apoiadas pelo S.O.S Emergências - ação estratégica para a qualificação da gestão e do atendimento em grandes centros médicos que atendem pelo Sistema único de Saúde (SUS).  Com a implantação do projeto, que integra a Rede de Saúde Toda Hora, o HR passa a receber mensalmente mais R$ 3 milhões e 600 mil do Governo Federal para a melhoria da qualidade do atendimento.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve especialmente, na manhã desta quarta-feira, na sede do HR, para o oficializar o ato. De acordo com o ministro, o valor será investido na contração de profissionais, na qualidade no atendimento,  para que os pacientes tenham mais conforto. “Com a implantação desse programa serão destinados mais de R$3 milhões e 600 mil por mês para a contratação de profissionais que ajudem na qualidade do atendimento, acolhimento, e recepção das pessoas que freqüentam o Hospital”, disse. E complementa “Mas a gente percebe a olhos vistos algumas mudanças já acontecendo no hospital. A quantidade de pacientes que ficavam no corredor, reduziu bastante. Eu visitei o HR há cerca de um mês e estou vendo hoje essa mudança”.

O diretor médico do HR, o médico Roberto Natanael, não declarou qual o percentual acrescido ao orçamento da unidade de saúde. “Esses recursos já entrarão nas nossas perspectivas imediatas. Mais importante que o percentual é dizer que este será um valor a mais empregado. Até porque o recurso vindo do programa Rede de Saúde Toda Hora pode ser usado não só na emergência”.

A gestão do Hospital da Restauração é do Governo Estadual. A unidade realiza, mensalmente, 2.300 internações. Foram 8,4 mil internações de janeiro a agosto de 2011. No mesmo período foram 36,6 mil atendimentos gerais, entre emergência e internações. O HR possui três habilitações em alta complexidade: neurologia/neurocirurgia, queimados e trauma-ortopedia.

Crack

Padilha ainda detalhou o conjunto de ações integradas do governo federal para enfrentar o crack e outras drogas, lançado nesta quarta-feira (7) pela presidenta da República, Dilma Rousseff. “O programa que lançamos ontem (quarta-feira, 7) é um conjunto de ações para reorganizar os serviços de saúde do nosso País,  para que possa acolher e cuidar das pessoas que estão passando por problemas de dependência química”, disse.

“Em primeiro lugar nós vivemos uma epidemia do crack, pelo aumento do número de casos em relação ao período anterior. Há hoje uma ampliação nas regiões acometidas pela epidemia”, avaliou. Segundo o ministro o crack não é mais usado apenas pelas pessoas que vivem nas ruas. A droga já tem chegado aos pequenos municípios, interior, regiões canavieiras.

Para combater a epidemia, diz Padilha, haverá duas frentes de trabalho, a primeira será a repressão aos traficantes e bandidos que comercializam a droga, e a segunda será a reorganização do sistema de saúde para atender os dependentes. “Um serviço de saúde aberto, sem discriminação às pessoas com dependência química. Vamos criar os atendimentos de consultório na rua, e no Recife, onde o programa já existe. Queremos mais do que dobrar o número de atendimentos. Também iremos oferecer internação como medida de proteção às pessoas que estão sendo ameaçadas de morte. Criaremos enfermarias especializadas para atendimento do dependente. Também internaremos as pessoas que estão sob ameaça de morte por parte dos traficantes. Já os Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPS ad) passarão a funcionar 24h.

Quanto à polêmica questão da internação compulsória, Padilha garantiu que o Ministério da Saúde não só é favorável quanto adotará a medida. “A internação involuntária será avaliada, caso a caso, por profissionais capacitados da área. E essa medida é sim defendida pelo ministério da saúde. O que nós não concordamos são as práticas feitas de recolhimento compulsório, feitas muitas vezes por policiais sem avaliação dos profissionais capacitados”, pontuou.

As ações terão investimento de R$ 4 bilhões da União e articulação com estados, Distrito Federal, municípios e sociedade civil. A iniciativa tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde aos usuários de drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas, além de ampliar as ações de prevenção. Com o mote Crack, é possível vencer, as ações estão estruturadas em três eixos: cuidado, autoridade e prevenção.

 O serviço de atendimento telefônico gratuito de orientação e informação sobre drogas VivaVoz passará de 0800 para o número de três dígitos 132, para facilitar o acesso ao cidadão. Além disso, o Portal Enfrentando o Crack reúne as informações sobre o tema e está disponível em www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack.

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O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visita nesta quinta-feira (8) a emergência do Hospital da Restauração (HR). A ação faz parte do S.O.S. Emergências, estratégia lançada em Brasília há um mês e que prevê a qualificação, no Sistema Único de Saúde (SUS), do atendimento de urgência e emergência nas unidades hospitalares. Inicialmente, 11 hospitais de nove estados do país foram destacados como prioritários nessa estratégia.

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