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O projeto Mutirão de Natal, realizado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), está tentando angariar, junto a sociedade, toneladas de comida para cinco mil famílias carentes do Agreste e Sertão de Pernambuco, já cadastradas pela Congregação.

Em todo o interior do Estado, a iniciativa espera arrecadar 100 toneladas de alimentos não perecíveis, além de produtos de higiene pessoal, agasalhos e brinquedos.

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Os alimentos arrecadados serão distribuídos em cestas básicas de 20 kg. Em Caruaru, a entrega ocorre no dia 7 de dezembro, a partir das 9h, no Marco Zero e à tarde nos bairros Centenário, Jardim Panorama, Novo Horizonte, São João da Escócia, São Francisco, e Vila Kennedy. Estim-se que 1.800 famílias sejam beneficiadas na cidade.

O Mutirão de Natal é um projeto desenvolvido há 19 anos em toda a América do Sul. Durante os meses de novembro e dezembro os membros da Igreja Adventista formam equipes e arrecadam, no próprio bairro, alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal, agasalhos e brinquedos para o Mutirão de Natal.

As doações podem ser realizadas nos seguintes pontos de coleta:

Caruaru - Colégio Adventista de Caruaru - (Rua Bogotá, 95 – Maurício de Nassau)

Sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia - (Rua Limeira Tejó, 53, Bairro Universitário)

Belo Jardim - Colégio Adventista de Belo Jardim - (Avenida Coronel Geminiano Maciel, 134 - Centro)

Garanhuns - Colégio Adventista de Garanhuns – (Rua Dr. José Mariano, 334 - Centro)

O Burger King formou uma joint venture com o Everstone Group e começará a operar na Índia, apesar de ainda não ter decidido quantas lojas abrirá no país ou se venderá hambúrgueres de carne de vaca e de porco no país de maioria hindu e muçulmana.

A Índia representa uma grande oportunidade para o Burger King, que está tentando atrair consumidores para além de sua base de jovens adultos. Os EUA e o Canadá continuam como os principais mercados da rede de alimentos fast-food, com mais de 7.400 restaurantes e mais de 13.000 ao redor do mundo.

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Outras redes já entraram no mercado indiano, como o McDonald's, o KFC, o Taco Bell e a Domino's Pizza. O McDonald's, que entrou na Índia em 1996 e tem mais de 300 restaurantes, se adaptou aos costumes locais e deixou de produzir carne de vaca e de porco.

A Índia tem se mostrado um mercado atrativo para redes de fast-food devido à grande população de jovens, que são tipicamente mais abertos a novos tipos de alimentos, especialmente se eles forem relativamente baratos.

No último ano, a Starbucks também entrou na Índia através de uma joint venture com o conglomerado indiano Tata Group, assim como a Dunkin' Brands Group abriu a primeira loja no país no ano passado em conjunto com um parceiro local. Fonte: Dow Jones Newswires.

A companhia norte-americana de alimentos J.M. Smucker registrou um lucro 3,1% maior no segundo trimestre fiscal, encerrado em 31 de outubro, ante igual período do ano anterior. O montante foi de US$ 153,4 milhões, ou de US$ 1,46 por ação, superior aos US$ 148,8 milhões, ou US$ 1,36 por ação, registrados um ano antes. De acordo com a empresa, os segmentos de geleias e café contribuíram para os ganhos.

Sem considerar despesas com reestruturação, o lucro aumentou de US$ 1,45 para US$ 1,52 por ação. A receita com vendas, contudo, encolheu 4,2%, para US$ 1,56 bilhão, devido aos preços mais baixos de seus produtos no mercado. Analistas ouvidos pela Thomson Reuters projetavam ganhos de US$ 1,60 por ação e receita de US$ 1,61 bilhão. A margem bruta da companhia passou de 35,4% para 33,3% no período.

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Considerando-se apenas o mercado norte-americano, onde a J.M Smucker tem seu forte em marcas como Folgers e Dunkin' Donuts, as vendas cresceram 1% e o lucro, 11%. No mercado internacional, o segmento de alimentação registrou perdas de 9% em vendas.

Quanto ao guidance para o restante do ano fiscal, a J.M. Smucker prevê, agora, um declínio de 2% nas vendas - antes, a projeção era de recuo de 1%. Fonte: Dow Jones Newswires.

Estudantes e profissionais interessados em participar do I Seminário de Dança-Educação, no próximo sábado (23), ainda podem participar. Para se inscrever, os participantes devem se dirigir à assessoria de coordenação da Faculdade Joaquim Nabuco da unidade Recife, localizada na Avenida Guararapes, com dois quilos de alimentos não-perecíveis ou um pacote grande de fralda descartável.

O evento é em homenagem ao mestre Ubiracy Ferreira, criador do Balé de Cultura Negra do Recife, o Bacnaré, realizado das 8h às 18h. O intuito é mostrar aos interessados, os benefícios da dança e das expressões corporais no cotidiano escolar a partir da Psicomotricidade, que estuda o homem através do corpo em movimento em seus diversos aspectos. 

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No evento, haverá oficinas de danças e debates com temas como “A Dança no Cotidiano Escolar e a Lei nº 10.639/03”, além de “Expressões Rítmico-Corporais como Instrumento de Inclusão”, “A Dança Étnica como Legitimadora da Cultura”, dentre outros assuntos. Mais informações podem ser obtidas através do número (81) 2122-5999.

As autoridades sanitárias dos Estados Unidos querem proibir as gorduras trans presentes em biscoitos e pizzas congeladas, entre outros alimentos processados, mencionando os riscos significativos para a saúde, principalmente de problemas cardiovasculares que podem ser fatais.

"É um passo importante para proteger um número maior de americanos dos riscos potenciais das gorduras trans", declarou Margaret Hamburg, diretora da Food and Drugs Administration (FDA), agência federal que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, ao anunciar a decisão preliminar.

"Embora o consumo de gorduras trans artificiais potencialmente nocivas tenha diminuído nas duas últimas décadas nos Estados Unidos, o consumo atual continua sendo um problema de saúde pública importante", acrescentou.

"Uma redução maior na quantidade de gorduras trans na dieta dos americanos poderia evitar 20.000 ataques do coração e 7.000 mortes adicionais por doenças cardíacas ao ano", disse Hamburg.

Especialistas da FDA determinaram que estas gorduras hidrogenadas (também chamadas ácidos graxos trans) "não são geralmente reconhecidas como seguras" para uso na alimentação, informou a agência em um comunicado.

Após essa decisão preliminar, a FDA abriu um período de 60 dias para consultas públicas a fim de obter mais informações e determinar o tempo que o setor agroalimentar necessita para cumprir esta nova norma.

Segundo o Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM), instituição não subordinada ao governo que assessora os encarregados políticos e o público, as gorduras trans aumentam o colesterol ruim no corpo e elevam o risco de doenças cardiovasculares sem trazer benefício algum para a saúde.

Doces, pipoca e margarina- As primeiras campanhas contra as gorduras trans foram lançadas por grupos de defesa ao consumidor há cerca de dez anos. Em resposta, várias empresas alimentícias reduziram voluntariamente os níveis destas gorduras em seus produtos, como doces, pipocas de micro-ondas, pó para café solúvel e margarinas.

Muitos fabricantes de alimentos e comerciantes nos Estados Unidos demonstraram que a maioria desses alimentos pode ser produzida sem gorduras trans, informou a FDA, acrescentando que graças a estas iniciativas e campanhas, o consumo destas gorduras foi consideravelmente reduzido na dieta dos americanos.

Assim, desde o aparecimento em 2006 de informações sobre estas gorduras nos rótulos que detalham o conteúdo dos alimentos, sua ingestão entre os americanos passou de 4,6 gramas por dia em 2003 a cerca de 1 grama por dia em 2012, uma redução de 78%, segundo a FDA.

"Os fabricantes de alimentos diminuíram voluntariamente os níveis de gorduras trans de muitos alimentos nos últimos anos, mas um número considerável de produtos ainda contém gorduras parcialmente hidrogenadas, fonte principal de gorduras trans nos alimentos processados", insistiu Michael Taylor, diretor-adjunto da FDA para alimentação e medicina veterinária.

Ao final do período de consultas, se a FDA tornar efetiva esta decisão preliminar, as gorduras trans serão consideradas "aditivos alimentares" e não poderão mais integrar a composição dos alimentos.

Esta proibição não é aplicável às gorduras trans que se formam naturalmente em pequenas quantidades em produtos à base de carne e leite, esclareceu a agência. A decisão foi bem recebida pelos nutricionistas, que destacaram, no entanto, que as empresas alimentícias continuam usando produtos ricos em gorduras saturadas e açúcares.

"Quando os industriais modificam a composição de seus produtos para eliminar as gorduras trans, com frequência as substituem com óleos de coco e de palma, ricos em gorduras saturadas", advertiu Dana Angelo White, professora de dietética da Universidade de Quinnipiac (Connecticut, nordeste).

Segundo especialistas, a eliminação das gorduras trans nos alimentos não é suficiente para evitar a obesidade. "A fast food causará obesidade, mesmo sem as gorduras trans, porque esses alimentos são cheios de gorduras saturadas ruins e açúcares nocivos à saúde nas quantidades em que são consumidos na típica dieta americana", disse Christopher Ochner, diretor do Centro de Saúde do Adolescente no Hospital Monte Sinai de Nova York.

Os fabricantes de alimentos nos Estados Unidos, agrupados na Grocery Manufacturers Association (GMA), expressaram sua disposição de "trabalhar com a FDA para entender melhor suas preocupações e determinar como nosso setor pode servir melhor aos consumidores". A GMA destacou, ainda, que reduziu voluntariamente as gorduras trans de seus produtos em 73% desde 2005.

Após investimentos de R$ 55 milhões, a companhia francesa Norac inaugurou, na quarta-feira, 6, uma fábrica em Ibiúna (SP) para disputar um mercado bilionário: a fabricação e a venda de lanches prontos, que fazem parte do segmento de food service, que engloba alimentos feitos fora de casa.

No ano passado, 1,2 milhão de bares, restaurantes, lanchonetes e supermercados do País compraram R$ 100 bilhões das indústrias de alimentos, de acordo com a consultoria ECD Food Service. Em 2012, esses estabelecimentos faturaram R$ 248 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria da Alimentação (Abia).

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A Norac terá como foco inicial a Grande São Paulo. A empresa espera faturar R$ 100 milhões ao ano com a venda de lanches e saladas para supermercados, lanchonetes e quiosques. Por aqui, a Norac usará a marca Ateliê do Sabor.

“O mercado brasileiro é maior, o crescimento é maior, o poder aquisitivo é maior. Então, nós achamos que, para iniciar uma atividade fora da Europa, o Brasil era o lugar certo”, explicou o presidente da empresa no Brasil, Bertrand Chambert-Loir.

A empresa tem 20 fábricas na França e uma no Marrocos, com faturamento de R$ 1,5 bilhão. A Norac espera criar 300 vagas de trabalho em sua fábrica em até três anos. A indústria começa a operar com 53 funcionários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor presidente da Minerva Foods, Fernando Galletti de Queiroz, reafirmou, nesta segunda-feira, 4, na abertura de teleconferência com analistas, que o ciclo de aquisições no Brasil da companhia se encerrou com o acordo celebrado entre a companhia, seu acionista controlador VDQ e a BRF. "Isso encerra o ciclo de M&A (fusões e aquisições) no Brasil. Achamos que esse foi um passo que consolidou o Minerva no território brasileiro", afirmou.

Segundo ele, a empresa seguirá agora com o foco, em termos de aquisições, na América do Sul, citando especificamente o Uruguai e o Paraguai. O executivo evitou dar prazos para que estas negociações ocorram e enfatizou que a empresa buscará negociações que tragam efeitos neutros nos níveis de alavancagem. "No momento, nosso foco é a integração dos ativos (da BRF)", afirmou.

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Queiroz ressaltou que o acordo será encaminhado esta semana para o Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (Cade) e prevê que o tramite deve durar cerca de 30 dias.

A partir deste sábado (2), aqueles interessados nos passeios de catamarã poderão trocar uma cesta básica por um ingresso, em prol das vítimas da seca no Estado. A atividade acontecerá durante todos os sábados de novembro.

Uma das organizadoras da ação do Comitê Brasileiro de Regaste do Dia Nacional de Ação de Graças (DNAG), Leiliane Freitas informa que a arrecadação será levada a diversos municípios do sertão pernambucano. “Cerca de 800 famílias serão beneficiadas, em 17 municípios, especialmente o de Floresta, um dos mais necessitados”, conta Leiliane ao explicar que a atividade integra uma campanha maior, o “Natal sem fome das vítimas da seca de Pernambuco”.

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A ação segue atuante no Parque da Jaqueira, onde desde abril mantimentos são doados pela população. Para o mês de novembro, está previsto um festival com oficinas de danças, também aos sábados, a partir do dia 9. Balé, ritmos latinos, jazz, dança popular e dança de salão serão as opções para os interessados. As inscrições serão três kg de alimentos (feijão, café ou leite).

 

Pouco conhecido pela população, o veganismo tem o não tão simples conceito de não realizar nenhum tipo de exploração dos animais. Entretanto, muitas pessoas ainda confundem o estilo, com o vegetarianismo - que se resume apenas a não alimentar-se de nenhum tipo de carne. 

De acordo com a revista Vegan Society, o veganismo parte do princípio é de que o homem não tem direito de explorar outras criaturas para seus próprios fins. A dieta do vegano é derivada inteiramente de frutas, nozes, castanhas, legumes, verduras e outros produtos não animais. E exclui totalmente carne de mamíferos, de peixes e aves, ovos, mel e leite animal e seus derivados. 

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A veterinária Adriana Miranda, de 33 anos, que é vegana há dois anos, afirma que primeiro tornou-se vegetariana para depois aderir ao estilo. “Seja por motivos de saúde, amor aos bichos, defender o meio ambiente ou até mesmo por um fator religioso, o veganismo vai muito mais além de defender os animais. Fui excluindo primeiro a carne e depois os ovos e leite", explica.

Romero Morais, marido de Adriana, também aderiu ao veganismo. “Sempre pensava nessa questão da proteção aos animais. Inclusive é bom avisar que os veganos também são contra a comercialização dos bichos. Se é pra ter algum animal doméstico que ele seja adotado. Temos 4 cachorros e 3 gatos (todos adotados, é claro) e sempre conseguimos perceber como eles estão emocionalmente, porque eles tem emoção. Daí veio a reflexão com relação a todos os animais. Foi esse tipo de pensamento que me tornou vegano”, pontua.

Além de toda a questão alimentícia, os veganos também lutam pela abolição de zoológicos e circos que ainda usam animais. João Asfora Neto - um dos sócios do restaurante Papaya Verde - é vegetariano há 34 anos e vegano há quatro, alega que os animais devem ter direito a liberdade e a vida. “Sou vegetariano por uma questão ética, meu estopim foi quando assisti ao filme ‘Terráqueos’, que fala justamente sobre isso. Me deixou muito reflexivo e decidi parar totalmente com a carne”.

Para quem se interessar pelo vegetarianismo ou até mesmo pelo veganismo, o primeiro passo é deixar a carne vermelha e progressivamente deixando a carne do peixe e de ave. “Seria interessante trocar a carne vermelha por soja, essa necessidade de substituição é algo passageiro, depois de um tempo, você se habitua a simplesmente não comer mais carne.”

Recentemente, o Conselho Nacional de Saúde e Medicina do Governo da Austrália reconheceu que a dieta vegana é uma opção viável para toda a população. Especialistas explicam que ao ingerir alimentos como nozes, sementes, legumes, feijões e tofu, os veganos podem aumentar sua fonte de proteína e outros nutrientes que são encontrados na carne.  O estudo mais conhecido é o da Academia Americana de Nutrição e Dietética (2009), que concluiu que a dieta vegana, desde que balanceada, pode ser aderida por pessoas de qualquer idade, incluindo bebês, adolescentes e mulheres gestantes ou lactantes. 

No Brasil, o Conselho Regional de Nutrição (CNR-3) emitiu um comunicado afirmando que todos os tipos de dietas vegetarianas incluindo a vegetariana estrita (vegana), são viáveis sob o ponto de vista nutricional. Confira um trecho do documento: 

“Diante destas considerações, o CRN-3 RECOMENDA aos nutricionistas para que estejam atentos ao seguinte:

1) Qualquer dieta mal planejada, vegetariana ou onívora, pode ser prejudicial à saúde, levando a deficiências nutricionais.

2) As dietas vegetarianas, quando atendem às necessidades nutricionais individuais, podem promover o crescimento, desenvolvimento e manutenção adequados e podem ser adotadas em qualquer ciclo de vida.

3) Indivíduos com distúrbios alimentares (anorexia nervosa, bulimia, ortorexia e outros), em algum momento da evolução da doença, estão sujeitos a adotar dietas restritivas de qualquer tipo, vegetarianas ou não e devem ser avaliados nesse contexto.

4) A adequação nutricional da dieta vegetariana estrita (vegana) é mais difícil de atingir e exige planejamento e orientação alimentar cuidadosos, incluindo suplementação específica.

Ao nutricionista cabe orientar o planejamento alimentar dos indivíduos, visando à promoção da saúde, respeitando as individualidades e opções pessoais quanto ao tipo de dieta. Aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais da relação entre o indivíduo e os alimentos devem sempre ser considerados, no processo da atenção dietética.”

Segundo algumas pesquisas, aquelas pessoas que realizaram a exclusão da carne, leite e ovos do seu cardápio e aumentam a ingestão de alimentos de origem vegetal, tendem a comer menos gorduras saturadas e mais fibras, reduzindo a incidência de doenças como obesidade, diabetes tipo 2, hipertensão, colesterol alto e alguns tipos de câncer.

 

Restaurantes veganos/ vegetarianos:

Papaya Verde

Localizado no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife, disponibiliza para seus clientes um cardápio com mais de 40 opções - incluindo pratos vegetarianos e veganos - no almoço e no jantar. 

Rua Santo Elias, 409, Espinheiro

Telefone: 3241-6342

DNA NATURAL

Endereço: Av. Rui Barbosa, 1503

Telefone: 3040-4559

Chinês vegetariano (Tian Chu)

Endereço: Rua Martins Júnior nº 59 - Boa Vista

Telefone: 32218689

Restaurante Burgogui

Endereço: Rua Venezuela, 153, Espinheiro

Telefone: 3423-0692

O resultado do monitoramento do último Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para)(2011/2012) revelou que 36% das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 têm irregularidades na presença de agrotóxicos.  Na avaliação da agência é preciso investir na formação dos produtores rurais e no acompanhamento do uso do produto.

Existem dois tipos de irregularidades avaliadas, uma quando a amostra contém agrotóxico acima do limite máximo de resíduo permitido e outra quando a amostra apresenta resíduos de agrotóxicos não autorizados para o alimento pesquisado. O levantamento revelou ainda que dois agrotóxicos nunca registrados no Brasil, o azaconazol e o tebufempirade, foram encontrados nas amostras de alimentos, o que pode significar que estes alimentos entraram no país contrabandeados.

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Em 2011 o pimentão foi o produto analisado que teve o maior número de amostras com irregularidades. Das 213 amostras analisadas, 84% tiveram uso de agrotóxico não autorizado no Brasil, 0,9% tinham índices acima do permitido e 4,7% tinham as duas irregularidades. Em seguida vieram cenoura, com 67% de amostras irregulares; pepino, com 44%, e a alface, com 42%. Em 2012, o morango apareceu com 59% de irregularidades nas amostras e novamente o pepino, com 42%.

A agência explica que alguns agrotóxicos aplicados nos alimentos agrícolas e no solo têm a capacidade de penetrar em folhas e polpas. Por isso, a lavagem dos alimentos em água corrente e a retirada de cascas e folhas externas, apesar de contribuem para a redução dos resíduos de agrotóxicos, são incapazes de eliminar aqueles contidos em suas partes internas.

O atual relatório traz o resultado de 3.293 amostras de treze alimentos monitorados, incluindo arroz, feijão, morango, pimentão, tomate, dentre outros. A escolha dos alimentos foi baseada nos dados de consumo levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na disponibilidade dos alimentos nos supermercados e no perfil de uso de agrotóxicos nos alimentos.

Para a Anvisa, o aspecto positivo do Para é a capacidade dos órgãos locais em identificar a origem do alimento e permitir que medidas corretivas sejam adotadas vem aumentado. Em 2012, 36% das amostras puderam ser rastreadas até o produtor e 50% até o distribuidor do alimento.

A Anvisa coordena o Para em conjunto com as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios participantes, que fizeram os procedimentos de coleta dos alimentos nos supermercados e de envio aos laboratórios para análise. Assim, é possível verificar se os produtos comercializados estão de acordo com o estabelecido pela agência.

Um total de 23 instituições carentes de Pernambuco, além do comitê da Ação da Cidadania do Estado, serão contempladas com a doação de 41 toneladas de alimentos. O material foi recolhido numa gincana promovida entre os 1.800 colaboradores da rede de supermercados Arco-Íris, durante a comemoração do aniversário de 32 anos da empresa.

Segundo o empreendimento, em 2012 foram arrecadados 25 toneladas. A entrega dos alimentos doados será realizada na próxima sexta-feira (1°). Na ocasião, representantes das instituições estarão presentes para receber os donativos.

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A BRF informou que suas vendas totais no terceiro trimestre deste ano chegaram a 1,4 milhão de toneladas, queda de 10,5% ante o mesmo período no ano passado. No acumulado do ano, as vendas chegaram a 4,4 milhões de toneladas, queda de 7,2% ante mesmo período do ano passado. A empresa informou que a produção de alimentos no período chegou a 1,4 milhão de toneladas, queda de 4,8% ante mesmo intervalo de 2012.

As exportações da BRF no período somaram, em receita, R$ 3,2 bilhões, alta de 6,3% ante igual intervalo do ano passado. "O desempenho no mercado internacional ficou abaixo do esperado devido a alguns fatores conjunturais, entre os quais as fortes chuvas que atingiram o Porto de Itajaí e impactaram todas as atividades portuárias por diversos dias", explicou a empresa, em seu comunicado de resultados. Por outro lado, a companhia explicou que o câmbio favorável, o crescimento da demanda no mercado europeu, a retomada do ritmo de demanda na Ucrânia contribuíram para melhores preços e imprimem tendência favorável de desempenho para a BRF até o fim do ano.

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Em volume, as exportações caíram 3,1% na comparação com igual trimestre do ano passado, para 608,7 mil toneladas. Em relação ao mercado interno, as receitas chegaram também a R$ 3,2 bilhões, o que representou um aumento de 3,4% na comparação anual. Em volumes, por outro lado, houve um recuo de 16,3% nessa relação. Segundo o documento que acompanha a demonstração financeira da empresa, os preços médios subiram 23,6% também na relação anual, enquanto os custos médios aumentaram 17,7% e isso ocorreu, segundo a empresa, devido à melhoria de portfólio e principalmente repasse da inflação.

Custos

No terceiro trimestre do ano os custos das vendas atingiram R$ 5,7 bilhões, em linha com o observado no mesmo trimestre do ano passado. Em relação ao trimestre imediatamente anterior os custos também ficaram estáveis, segundo a empresa. De acordo com a BRF, essa estabilidade ocorreu mesmo com o aumento dos preços das matérias-primas e dos custos atrelados ao dólar.

Investimentos

O capex (investimentos) no terceiro trimestre do ano totalizou R$ 377 milhões, queda de 30% ante o mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, esse montante foi direcionado para projetos de crescimento, eficiência e suporte. Desse total, R$ 127 milhões foram investimentos em ativos biológicos (matrizes), para suprir os projetos de crescimento. No acumulado do ano os investimentos chegaram a R$ 1,4 bilhão.

Os "sistemas alimentares sustentáveis para a segurança alimentar e a nutrição" são o tema central do Dia Mundial da Alimentação, celebrado nesta quarta-feira e promovido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Apesar dos progressos realizados, atualmente 842 milhões de pessoas no mundo sofrem de desnutrição crônica.

"Os modelos insustentáveis de desenvolvimento estão degradando o meio ambiente, ameaçando os ecossistemas e a biodiversidade que serão necessários para o nosso abastecimento futuro de alimentos", afirma a FAO em um comunicado.

Embora os esforços dos Estados e das agências da ONU tenham permitido reduzir drasticamente o número de pessoas que têm fome (mais de um bilhão em 2009), o número de pessoas com desnutrição - que sofrem de uma ou mais deficiências em micronutrientes (vitaminas e outros) - alcança os 2 bilhões.

A desnutrição afeta 26% das crianças que apresentam um atraso de crescimento e 1,4 bilhão de pessoas com sobrepeso, de acordo com a FAO.

Para o Programa Mundial de Alimentos (PMA), que fornece ajuda de emergência a 80 países, é essencial aumentar rapidamente o número de mães e crianças que recebem produtos nutricionais especializados.

"Se a comunidade internacional investir 1,2 milhão de dólares por ano durante cinco anos para reduzir as deficiências de micronutrientes, a diminuição da mortalidade infantil e o impacto positivo nos ganhos futuros podem chegar a 15,3 bilhões de dólares", indica o PMA, citando especialistas.

Outro problema, ressalta a FAO, é o desperdício de alimentos. Mais de um bilhão de toneladas de alimentos, equivalentes a um terço da produção mundial, são desperdiçadas todos os anos no valor de 750 bilhões de dólares.

"Com um quarto desta quantidade, seria possível alimentar as 842 milhões de pessoas que têm fome no mundo", afirmou Robert van Otterdijk, especialista da FAO.

O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) encaminhou ao Congresso recomendação para que seja dada prioridade à tramitação dos projetos de lei que proponham a regulação da publicidade de alimentos não saudáveis. O Consea defende tal sugestão ressaltando o direito humano à alimentação e os direitos básicos dos consumidores à informação e à proteção contra publicidades enganosas e abusivas.

A recomendação Consea 006/2013 aborda o impacto negativo à saúde provocado pelas massivas estratégias de comunicação mercadológica veiculadas em diversos meios e formatos para promoção de alimentos industrializados e ultraprocessados com altos teores de sódio, açúcar, gorduras e bebidas de baixo valor nutricional.

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No texto, o conselho cita critério fixado pelo Código de Defesa do Consumidor que assegura o direito à informação, até mesmo veiculada por meio de propaganda, sobre as características de produtos e serviços de forma correta, clara, precisa, e também sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

Um dos itens lembrados pelo Consea, dentro do Código de Defesa do Consumidor, é o que proíbe a propaganda abusiva, dentre elas a que tire proveito da deficiência de julgamento e experiência da criança e que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à saúde ou segurança.

A recomendação cita ainda dados sobre a ocorrência de sobrepeso e obesidade, destacando que a questão é verificada em todos os grupos de renda e em todas as regiões do Brasil e que tais dados já permitem considerar esta situação como epidêmica. Diante disso, o conselho alerta para o consequente aumento no número de pacientes, cada vez mais jovens, com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como câncer, hipertensão, enfermidades cardiovasculares e diabetes, havendo previsão que em 2030 essas moléstias respondam por 70% das mortes do mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), "sendo urgente a adoção de estratégias para reversão desse quadro". O documento é assinado pela presidente do conselho, Maria Emília Lisboa Pacheco. O Consea é um conselho de assessoramento da Presidência da República. O grupo é formado por 19 representantes de ministérios e 38 da sociedade civil.

A paralisação do governo americano tem dificultado a capacidade dos inspetores de responder a um surto de salmonela na carne de frango crua que já deixou cerca de 300 pessoas doentes, declarou um porta-voz do Congresso nesta quarta-feira.

"A paralisação realmente algemou essas agências reguladoras e seu papel regulatório adequado", declarou Eric Walker, porta-voz da deputada Louise Slaughter, à AFP.

"Este é um cenário de pesadelo, não apenas com a paralisação do governo, mas é isso o que acontece quando há um uso excessivo de antibióticos na criação de animais", declarou.

O surto foi associado ao frango cru de três fazendas da Foster Farms na Califórnia, de acordo com o Centro para a Ciência no Interesse Público (CSPI).

Este grupo de defesa do consumidor também observou que sete cepas de salmonela parecem ser as responsáveis ​​pelo surto da doença, que afetou 278 pessoas em 18 estados.

Um grande número de pessoas foi hospitalizada - 42%, de acordo com o CSPI - e algumas das cepas da salmonela estão mostrando resistência aos antibióticos.

"O número de pessoas que sabemos que estão doentes é apenas a ponta do iceberg", disse a diretora de saúde alimentar do CSPI, Caroline Smith DeWaal.

"Este surto demonstra que é um momento terrível para os funcionários de saúde pública do governo serem impedidos de entrar em seus escritórios e laboratórios, e para os sites do governo ficarem no escuro", explicou.

A Foster Farms declarou em um comunicado que nenhum recall está em vigor e que "os produtos são seguros para o consumo se forem devidamente manuseados e cozidos".

A paralisação do governo americano, que começou no dia 1º de outubro, enviou centenas de milhares de trabalhadores federais para casa sem remuneração, incluindo os funcionários do Centro de Controle de Doenças (CDC), do Departamento de Agricultura e da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA).

Segundo a imprensa americana, o CDC convocou na terça-feira alguns integrantes de sua equipe para reabrir uma rede de laboratórios de saúde pública que monitoram surtos de origem alimentar.

Passados menos de 15 dias da conclusão da venda da Seara à JBS, a empresa de alimentos Marfrig anuncia o início da comercialização - a partir da última quinzena do mês - de sua nova linha de carnes bovinas, que levará o mesmo nome da companhia. Até então, a empresa atuava no varejo com as marcas premium Montana e Bassi, além da principal, Seara.

Segundo a empresa, em nota, a linha Marfrig Cortes Bovinos, produzida pela divisão de carnes bovinas do Grupo, Marfrig Beef, terá como foco o consumidor do varejo (grandes redes de supermercados e açougues), com 33 cortes já porcionados e embalados. Nas embalagens dos produtos, a etiqueta de identificação reproduz um brasão, destacando os atributos de tradição do Grupo. Mais itens com a marca Marfrig serão lançados em breve.

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"Quando o consumidor compra uma carne com o nome Marfrig, ele pode ter certeza de que esse é um alimento de qualidade, produzido seguindo altos padrões de respeito animal, social e ambiental. Nossa política de compra só permite aquisição de gado de propriedades legalizadas e que não estejam envolvidas com desmatamento, invasão de terras indígenas ou trabalho escravo", disse o diretor presidente (CEO) da Marfrig Beef Brasil, Andrew Murchie, no comunicado.

Embora não tenha mencionado no comunicado, a nova linha de carne bovina da companhia segue a estratégia de suas principais concorrentes, a Minerva (que possui itens homônimos no varejo) e JBS (que trabalha com a marca Friboi, que já integrou o nome institucional da companhia).

Mais de 120 pessoas foram internadas em Alpinópolis, no sul de Minas Gerais, com sintomas de intoxicação alimentar depois de comerem sanduíches com maionese caseira em uma tradicional lanchonete da cidade.

A procura por atendimento foi tanta que equipes do o Hospital Cônego Ubirajara Cabral tiveram que atender os pacientes em macas colocadas no necrotério. A lanchonete foi interditada pela Vigilância Sanitária municipal, que recolheu várias amostras de alimentos no local para análise.

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As vítimas começaram a procurar a unidade de saúde na segunda-feira, 23, com quadros de febre, vômitos, diarreia e fortes dores abdominais. Os pacientes foram submetidos a exames de sangue e tomaram soro. Parte das vítimas permanecia internada em observação no início da tarde desta terça-feira, 24. A Polícia Militar (PM) não conseguiu localizar o dono da lanchonete.

No sábado, 21, 14 crianças com idades entre 1 e 3 anos foram internadas em Monte Carmelo, no Triângulo Mineiro, suspeitas de terem sofrido intoxicação com a alimentação servida na creche onde estavam em Iraí de Minas, na mesma região. As crianças também receberam soro para evitar desidratação. A prefeitura, responsável pela creche, informou que os alimentos foram recolhidos.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) informou em relatório divulgado nesta quarta-feira (11) pelo diretor-geral da entidade, Jose Graziano da Silva, que desperdícios por parte de produtores e consumidores estão levando a uma escassez de alimentos e prejudicando severamente o meio ambiente.

Segundo a FAO, a crescente população mundial poderia ser alimentada, se um terço dos alimentos produzidos não fosse desperdiçado. A organização calcula que o desperdício de alimentos responde por emissões de 3,3 gigatoneladas de dióxido de carbono e por um consumo de água equivalente a três vezes o volume do Lago de Genebra, ampliando os danos à biodiversidade causados pelo cultivo de uma única cultura.

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"As implicações do desperdício nessa escala são enormes", observou Graziano da Silva. O custo econômico direto dos produtos agrícolas, excluindo frutos do mar, é de US$ 750 bilhões por ano, quando medido com base nos preços de atacado, estima a entidade.

O relatório mostrou, ainda, que a atividade agrícola na América Latina é a mais ineficiente na comparação com outras regiões do mundo, enquanto os consumidores da Europa e da América do Norte foram apontados como os que mais desperdiçam alimentos. Por outro lado, o levantamento feito pela organização revelou que quase nada é desperdiçado pelos consumidores africanos, mas os problemas crônicos nos processos de manuseio pós colheita no continente são quatro vezes mais propensos a provocar perdas.

De acordo com a FAO, a Ásia industrializada é a região que mais contribui para o desperdício de alimentos e a emissão de carbono envolvendo a produção de itens não consumidos. A Europa responde por cerca de 16% de cada, enquanto América do Norte e Oceania representam 9% de cada. A entidade informou que a agricultura é responsável por cerca de um terço do desperdício de alimentos e os consumidores são culpados por quase 40% do excesso de emissões de carbono.

Por isso, a FAO pediu a governos e empresas envolvidas no fornecimento de produtos alimentícios que melhorem sua auditoria sobre o desperdício. Conforme a organização, as soluções devem variar de acordo com as regiões e os produtos. Em alguns casos, o excedente produzido poderia ser melhor destinado a famílias necessitadas e, em outros, seria melhor não produzir tanto. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou o projeto de lei (Nº 926/2012), de sugestão do deputado Sérgio Leite (PT), determinando que o prazo de validade de produtos alimentícios em promoção, queima de estoque ou com descontos atrativos, com menos de 30 dias para o  término, deve ser colocado em destaque. O Projeto dispõe sobre as formas de divulgação das promoções de produtos alimentícios com menos de um mês para o término da validade, no âmbito do Estado de Pernambuco. 

Os estabelecimentos que descumprirem a nova lei estão sujeitos a multa, que pode variar entre mil e cem mil reais. "É muito comum que os estabelecimentos anunciem diariamente promoções, descontos e outros atrativos para produtos com o prazo de validade preste a vencer. E para o consumidor, seduzido pelos preços e condições, pode passar despercebido que o produto em alguns dias não poderá ser mais consumido", afirmou o petista. 

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Confira o projeto de lei abaixo: 

Art. 1º Os estabelecimentos que comercializarem produtos alimentícios quando divulgarem promoções deverão seguir os limites e procedimentos descritos nesta Lei.

Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se a produtos comercializados no atacado ou no varejo em minimercados, mercearias, supermercados, hipermercados ou qualquer estabelecimento, inclusive aos que pertencem a cooperativas, associações e órgãos de classe, desde que comercializem entre seus itens, produtos alimentícios.

Art. 3º A comercialização de produtos alimentícios mediante promoções, queima de estoque ou com descontos atrativos, com menos de 30 (trinta) dias para o término da validade, deverá conter o prazo de validade dos produtos de forma destacada.

Parágrafo único. Todos os meios de comunicação que divulgarem os produtos nas formas e condições descritas deverão informar o prazo de validade em formato de no mínimo 20% (vinte por cento) do espaço destinado à propaganda.

Art. 4º O descumprimento do disposto nesta Lei sujeitará o infrator às seguintes penalidades:

I – advertência, quando da primeira autuação da infração;

II – multa, quando da segunda autuação.

Parágrafo único. A multa prevista no inciso II deste artigo será fixada entre R$ 1.000,00 (um mil reais) e R$ 100.000,00 (cem mil reais), a depender do porte do estabelecimento e das circunstâncias da infração, tendo seu valor atualizado pelo IPCA ou qualquer outro índice que venha substituí-lo.

Art. 5.º Esta Lei será regulamentada pelo Poder Executivo no que couber.

Art. 6.º Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a sua publicação.

Convencer o brasileiro a tomar mais sorvete não é tarefa fácil. A Unilever, líder no Brasil com a marca Kibon, está investindo R$ 40 milhões na maior aposta que já fez para transformar o produto na sobremesa preferida do brasileiro. Após um período de expansão, o consumo de sorvete vem registrando queda no Brasil: em volume, recuou 0,3% em 2011, 2,6% em 2012 e, no primeiro semestre deste ano, já caiu 7,2%, segundo dados da Nielsen.

A aposta da Unilever para incentivar o brasileiro a consumir sorvete em mais ocasiões é inundá-lo de opções. A linha para consumo em casa da Kibon, que até agora se resumia aos tradicionais potes de 2 litros e à marca Receitas Caseiras, foi desmembrada em quatro.

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A empresa passou os últimos dois anos mudando a fórmula dos produtos e repensando a estratégia. Ao aumentar o portfólio para mais de 20 opções, a Unilever deu mais visibilidade à parceria com os chocolates da Mondelez - como Sonho de Valsa, Laka e Diamante Negro - e criou embalagens de sabores combinados além do tradicional Napolitano.

A partir desta semana, a Unilever vai bombardear a mídia com campanha na TV e pretende espalhar consultoras nos supermercados de todo o País para convencer o consumidor a pelo menos experimentar as novidades. “Nossa ideia é criar mais ocasiões de consumo para o sorvete”, diz João Campos, vice-presidente da Kibon.

Para montar o novo “cardápio”, que chegará aos supermercados em setembro, a multinacional fez pesquisas quantitativas e reuniu grupos de consumidores em todo o País para tentar entender uma contradição do mercado brasileiro: o cliente diz gostar de sorvete, mas consome muito pouco o produto.

Obstáculos

Vários fatores, no entanto, explicam as dificuldades de ampliação de mercado. O primeiro - e principal responsável pela queda de 7,2% no volume vendido entre janeiro e junho de 2013 - é o fato de a renda média do brasileiro, apesar de ter crescido nos últimos anos, ainda ser bem inferior à dos consumidores de países desenvolvidos, onde o consumo de sorvete é muito maior.

Isso ajuda a explicar por que americanos e australianos consomem mais de 17 litros de produto por ano, enquanto o brasileiro toma apenas 3. Hoje, um pote de 2 litros de sorvete das principais marcas - Kibon e Nestlé - não custa menos de R$ 15. “Sabemos que estamos pedindo um desembolso alto para o consumidor”, diz a diretora de marketing da Kibon, Cecília Dias. “Por isso, estamos modificando a nossa oferta.”

Ao subdividir sua linha de sorvetes, a Kibon colocou os produtos mais sofisticados em embalagens menores para não acabar assustando o consumidor com os preços. A estratégia é evitar que linhas como a Três Seleções, com três sabores em um único pote, não ultrapassem o valor cobrado pelas opções já disponíveis hoje.

Fator preço

Segurar o preço é uma medida necessária no momento em que o consumidor põe o pé no freio do consumo de “supérfluos” - categoria na qual, apesar dos esforços das fabricantes, o sorvete continua a se encaixar.

O consumidor brasileiro está numa fase em que pensa duas vezes no que compra. Segundo Marden Silva Soares, analista de mercado da Nielsen, parte da renda das famílias é consumida por prestações já assumidas.

Por isso, após a fase de experimentar novas categorias de produtos, o brasileiro entrou na fase de migrar para marcas mais baratas a fim de fazer as “conquistas” se encaixarem no seu orçamento.

“Com menos dinheiro disponível, o brasileiro passa a consumir menos e pior”, diz o analista. “Mesmo que invistam na revitalização das marcas e apresentem novos produtos, as líderes vão ser pressionadas a não aumentar os preços.”

Cultura

Além de fatores econômicos, características culturais também impedem a expansão mais acelerada do setor de sorvetes no Brasil. O consultor em varejo Adalberto Viviani diz que o sorvete ainda tem de vencer a resistência das famílias em trocar as sobremesas feitas em casa por opções industrializadas.

“O espaço do almoço de domingo ainda não foi conquistado pelo sorvete”, diz o especialista. Além disso, a tentativa de vender o sorvete como alimento a ser consumido entre as refeições esbarra na própria natureza do produto. “As empresas estão tentando copiar o biscoito, que antes era um produto muito associado ao café e hoje é consumido durante o dia todo”, diz Viviani. “O problema é que não dá para levar um sorvete na bolsa para o trabalho.”

Uma outra barreira também está no caminho da expansão do consumo de sorvete: a preocupação com o corpo. Pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde na semana passada mostrou que, pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros estão acima do peso, enquanto a parcela de obesos chega a 17%.

Por isso, o consumidor está investindo parte maior da renda em atividades físicas, diz Soares, da Nielsen. “Enquanto o apelo saudável cresce, diminui o espaço para indulgências como o sorvete.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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