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As vendas nos supermercados e hipermercados registraram a terceira taxa negativa consecutiva em abril, apontou a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira. A queda foi de 0,8% em relação ao mês anterior. Em março, o recuo tinha sido de 0,5%, e, em fevereiro, de 1,1%.

"Nos hipermercados e supermercados tivemos o problema de preços dos alimentos, que estão mais altos, até pela quebra de safra", explicou Reinaldo Pereira, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

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Na comparação com abril de 2011, o resultado da atividade foi melhor, com uma expansão de 3,6% em abril. No entanto, o crescimento no volume de vendas tinha sido consideravelmente maior em março (12,4%). A explicação está no efeito Páscoa, que antecipou o impulso associado à data para março deste ano, o que não tinha ocorrido no ano passado.

"A Páscoa nesse abril de 2012 caiu na primeira semana. No ano passado, foi na segunda quinzena de abril. Então, no ano passado, as compras se concentraram em abril, enquanto neste ano ocorreram metade em março e alguma coisa em abril", explicou Aleciana Gusmão, técnica da pesquisa. "As vendas para a Páscoa em abril de 2011 também fizeram com que a base de comparação fosse mais elevada para abril deste ano", completou.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), disse nesta quarta-feira que o conflito civil sírio colocou em risco a segurança alimentar de 1,4 milhão de pessoas, que agora correm o risco de passar fome. Segundo a FAO, o governo sírio precisará aumentar em cerca de um terço sua importação de cereais para alimentar 1,4 milhão de habitantes, informou a agência France Presse (AFP).

"O contínuo conflito civil na República Árabe da Síria, desde meados de março de 2011, levou a uma séria preocupação sobre a situação de segurança alimentar, particularmente dos grupos mais vulneráveis da sociedade", disse a FAO em comunicado.

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A FAO disse que a produção de cereais da Síria no ano passado, estimada em 4,2 milhões de toneladas, foi cerca de 10% menor do que a média dos cinco anos anteriores, após chuvas esparsas e tardias, além do conflito civil. "Em várias regiões, soubemos que a insegurança impediu que fazendeiros fossem às suas terras durante a colheita".

Cerca de 1,4 milhões de pessoas correm o risco de passar fome desde que a revolta contra o governo começou em março passado, principalmente nas províncias de Homs, Hama, Damasco e Idlib, de acordo com o Programa Mundial de Alimentação.

Dezenas de milhares de sírios fugiram para os países vizinhos e o acesso dos sírios a alimentos, água e combustível está ficando cada vez mais difícil, disse a FAO.

As informações são da Dow Jones.

Os cuidados com a saúde devem ser redobrados no período carnavalesco. Isso porque o vai e vem dos blocos nas ladeiras de Olinda e pelas ruas do Recife Antigo requer energia necessária para acompanhar a folia e continuar saudável depois dos dias da festa de Momo. Segundo os especialistas, os foliões que costumam aproveitar a programação do Carnaval durante o dia precisam ficar atentos ao risco de desidratação, já que o nosso clima é bastante quente. 

A dica é estar sempre com uma garrafinha de água ao alcance das mãos ou optar por sucos ou água de coco. Para quem não dispensa uma cerveja ou qualquer outra bebida alcoólica no Carnaval, os cuidados para evitar a desidratação precisam ser redobrados.

Além da hidratação, o folião também não deve deixar a alimentação de lado durante a folia e nunca passar o dia de barriga vazia. Barras de cereais podem ser boas opções para carregar na bolsa durante o Carnaval. Se a fome apertar e o folião precisar comer na rua, é preciso prestar atenção à higiene do local escolhido para se alimentar. Seguindo recomendações como essas, é possível evitar que descuidos com a saúde comprometam a diversão.

Confira os alimentos apropriados para os dias de folia:

Alimentos que hidratam
:
Frutas (melancia, morango, kiwi e abacaxi); tomate, pepino, couve flor, chuchu, cenoura.

Alimentos energéticos: 
Frutas, verduras, carboidratos (pães, feijão, arroz, inhame, macaxeira), proteínas (carnes bovinas, frangos, peixe, queijo, leite e ovo).

O clima deu uma "mãozinha" para os preços dos grãos neste início de colheita. Em 30 dias, as cotações em dólar da soja e do milho subiram 10% na Bolsa de Chicago e o trigo teve alta de 17%. A seca que castigou o milho e a soja no Sul, na Argentina e em outros países do Cone Sul e o frio no leste europeu reverteram um quadro fragilizado que se desenhava para os preços por causa do desaquecimento da economia global e da maior oferta de grãos.

"O cenário mudou da água para vinho, quando se consolidaram as perdas com a seca", diz Daniel Latorraca, gestor do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), lembrando que em dezembro os preços estavam deprimidos, em razão da grande produção.

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Além das intempéries, Flávio Roberto de França Júnior, diretor da consultoria Safras & Mercados, ressalta que a melhora no ambiente da economia mundial fez com que os investidores aumentassem a sua exposição ao risco e voltassem a apostar nas commodities, o que impulsionou os preços.

Com a soja cotada a US$12 por bushel e o milho a US$ 6 no mercado internacional, os preços desses grãos estão hoje num dos maiores níveis dos últimos anos e acima das médias históricas, avalia Aedson Pereira, analista de grãos da consultoria Informa Economics FNP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Vigilância Sanitária do Paraná interditou 10 estabelecimentos comerciais durante a Operação Verão, iniciada no último dia 16 de dezembro, com o objetivo de monitorar as condições sanitárias das localidades, bem como os serviços e produtos oferecidos aos moradores e turistas. As informações são da Agência Paraná.

Até a última quinta-feira, 11, foram inspecionados 156 estabelecimentos e apreendidos 350 quilos de alimentos no Litoral. Entre os produtos, estavam 75 quilos de carne bovina, 1.700 pães, 235 pacotes de biscoito e 34 garrafas de suco de maracujá. Nas vistorias, foram encontrados diversos produtos de alimentação e higiene que estavam com os prazos de validades expirados ou fora das normas de vigilância sanitária.

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As ações fazem parte do Programa de Monitoramento de Agravos do Litoral do Paraná (Promar). As equipes de saúde também lavraram 26 termos de intimação e 17 termos de apreensão e inutilização. As fiscalizações a bares, restaurantes, lanchonetes e supermercados são diárias e tem a intenção de evitar que produtos irregulares ou em más condições cheguem à população.

Outra ação que o governo estadual está intensificando no litoral é a fiscalização da Lei Anti Fumo, na temporada já foram 78 estabelecimentos vistoriados em Matinhos e Guaratuba. Somente um foi autuado por desrespeitar a legislação, que exige que os proprietários mantenham cartazes informativos sobre a proibição de fumar.

 

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), iniciou o ano de 2012 com alta de 0,93% - variação 0,14 ponto percentual acima da apurada no encerramento de dezembro (0,79%). Essa foi a taxa mais elevada desde maio de 2011 quando o IPC-S havia ficado em 0,96%.

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Quatro dos sete grupos pesquisados apresentaram aumentos em índices superiores aos registrados na medição anterior. A maior variação foi constatada em alimentação que passou de 1,65% para 1,92%. Neste grupo, os destaques foram as hortaliças e os legumes com correção de 4,48% ante 0,58%. Em educação, leitura e recreação houve alta de 1,38% ante 0,42%. Entre os motivos está o reajuste de preços dos cursos formais  (de 0% para 2,07%).

No grupo transportes, a taxa atingiu 0,61% ante 0,59% sob a pressão do aumento na tarifa de ônibus urbano (de 0,02% para 0,53%). Já em despesas diversas foi verificada uma leve alta com a taxa passando de 0,11% para 0,14%. Nesse caso houve influência da ração animal que, apesar de ter se mantido em queda (-0,24%), já dá sinais de recuperação uma vez que, na pesquisa anterior, havia apresentado redução de -1,42%.

Nos demais grupos, as elevações ocorreram com taxas inferiores ao último levantamento: vestuário (de 1,03% para 0,55%); saúde e cuidados pessoais (de 0,68% para 0,65%) e habitação (de 0,27% para 0,25%).

Os cinco itens que mais contribuíram para o avanço inflacionário foram: mamão papaya (de 21,49% para 11,98%); alcatra (de 6,48% para 6,37%), tomate (de 0,45% para 8,89%), curso de ensino superior (de 0% para 1,54%) e curso de ensino fundamental (de 0% para 2,59%).

 

Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) constatou que os produtores rurais têm usado agrotóxicos não autorizados no plantio de determinados alimentos. Em 2010, a Vigilâncias Sanitária avaliou 2.488 amostras de alimentos, sendo que 28% apresentaram resultado insatisfatório para a presença de resíduos dos produtos. Deste total, 605 (24,3%) amostras estavam contaminadas com agrotóxicos não autorizados.

Quando o uso de um agrotóxico é autorizado no país, os órgãos responsáveis por essa liberação, indicam para que tipo de plantação ele é adequado e em que quantidade pode ser aplicado. Em 42 amostras (1,7%), o nível de agrotóxico estava acima do permitido. Em 37% dos lotes avaliados, não foram detectados resíduos de agrotóxicos. 

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“Os resultados insatisfatórios devido à utilização de agrotóxicos não autorizados resultam de dois tipos de irregularidades, seja porque foi aplicado um agrotóxico não autorizado para aquela cultura, mas cujo [produto] está registrado no Brasil e com uso permitido para outras culturas, ou seja, porque foi aplicado um agrotóxico banido do Brasil ou que nunca teve registro no país, logo, sem uso permitido em nenhuma cultura”, conclui o relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos (Para).

O pimentão lidera a lista dos alimentos com grande número de amostras contaminadas por agrotóxico. Em quase 92% das amostras foram identificados problemas. Em seguida, aparecem o morango e o pepino, com 63% e 57% das amostras com avaliação ruim.Em uma amostra de pimentão, foram encontrados sete tipos diferentes de agrotóxicos irregulares. A batata foi o único alimento sem nenhum caso de contaminação nas 145 amostras analisadas.

A agência reguladora constatou também que, das 684 amostras consideradas insatisfatórias, 208 (30%) tinham resíduos de produtos que estão sendo revistos pela Vigilância Sanitária ou serão banidos do país, como é o caso do endossulfan e do metamidófos, que serão proibidos no Brasil nos próximos dois anos.

Em 2010, foram avaliados resíduos de agrotóxicos em 18 tipos de alimentos em 25 estados e no Distrito Federal. São Paulo não participou do programa.

A lista com os dez alimentos com mais amostras contaminadas com resíduos de agrotóxicos é a seguinte:

1) pimentão
2) morango
3) pepino
4) cenoura
5) alface
6) abacaxi
7) beterraba
8) couve
9) mamão
10) tomate

Para os que desejam se sair bem no ramo alimentício, não basta apenas ter uma boa noção de como gerenciar um negócio. É preciso ter práticas para preservar a qualidade do que é oferecido aos clientes. Hoje, é possível fazer o curso “Boas Práticas na Manipulação de Alimentos”, do Senac. As aulas começam no dia 1º de dezembro e segue até o dia 12, de segunda a sexta-feira, das 18h às 21h. A carga horária é de 21 horas-aula.

Durante as aulas, os participantes vão receber orientações de como manipular e conservar de maneira ideal os alimentos que vão ser preparados, além de dicas, sobre a higiene pessoal no trabalho. Tudo será aprendido através da teoria e da prática com os alimentos. Também será ensinado como agem os microorganismos na contaminação e as medidas usadas para evitar que isso aconteça.

Serviço:
Curso – Boas Práticas na Manipulação dos Alimentos
Inscrições: Central de Atendimento Senac
Avenida Visconde de Suassuna, nº 500, Santo Amaro, Recife – PE
0800 081 1688 / (81) 3413.6728 / 3413.6729 / 3413.6730
Informações: Centro de Hotelaria e Turismo – CHT
(81) 3486.6728 / cht@pe.senac.br

O crescimento acelerado da população mundial, que ultrapassou 7 bilhões, impõe a necessidade de dobrar a produção de alimentos até 2050, quando contaremos mais de 9 bilhões de pessoas. A combinação desse fenômeno com a urbanização e a alta da renda nos países em desenvolvimento aponta um desafio ainda maior na produção de carne e abre uma grande oportunidade comercial para o Brasil.

De acordo com estimativas da FAO, a organização para alimentação das Nações Unidas, para alcançar o crescimento acelerado do consumo de carnes em países como China, Índia e Brasil, será preciso elevar a oferta global dos atuais 228 milhões para 463 milhões de toneladas anuais até 2050. Nesse processo, o rebanho de bovinos saltará de 1,5 bilhão para 2,6 bilhões.

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O Brasil já é o maior produtor mundial de carne bovina desde 2008, quando ultrapassou a marca de US$ 14 bilhões com a exportação de proteína animal. Projeções do Ministério da Agricultura indicam que o País deverá ampliar a fatia atual de 20,7% do mercado mundial para 44,5% até 2020, quando também dominará quase 50% do comércio de aves.

A demografia cria uma demanda futura firme para produtos cuja competitividade é elevada no Brasil, mas o próprio governo vê entraves para que o País aproveite ao máximo essa oportunidade. Em visita ao Congresso no mês passado, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, defendeu uma estratégia integrada de apoio à pecuária.

Ele diagnosticou uma capacidade ociosa nos frigoríficos que não condiz com o aumento da oferta de proteína para atender à demanda externa. "Precisamos fomentar a pequena pecuária para que ela possa aumentar a produtividade. Isso requer programas de expansão de matrizes, de recuperação de pastagens e um programa fitossanitário para escapar das barreiras." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou à Vigilância Sanitária de São Paulo uma inspeção imediata na fábrica do achocolatado da marca Toddynho, localizada em Guarulhos, na Grande São Paulo. O pedido da Agência foi feito hoje e é resultado da ocorrência de casos de queimaduras na boca de quatro crianças que ingeriram o achocolatado no Rio Grande do Sul.

De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul, que investiga os casos, os primeiros resultados de análise laboratorial apontam um PH de 13,3, considerado muito alcalino para alimentos. Os desvios de qualidade no composto alimentar sabor chocolate fortificado com vitaminas da marca Toddynho foram encontrados em dois lotes: L4 32 06:08 e L4 32 06:09, com data de validade até 19/02/2012. Como forma de prevenção, a vigilância sanitária gaúcha realizou a interdição cautelar de todos os lotes do alimento no estado.

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A empresa PesiCO, responsável pela produção do Toddynho, informou que houve uma falha durante a fabricação. A empresa declarou que os lotes apontados foram distribuídos exclusivamente para o Rio Grande do Sul.

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul emitiu um alerta epidemiológico para todas as Coordenadorias Regionais de Saúde. O Centro de Informações Toxicológicas do Estado também foi notificado do caso. A recomendação para quem possuir em casa os lotes do produto considerados suspeitos é não consumir o alimento.

Até o próximo dia 23 os interessados em participar do Curso de Boas Práticas na Manipulação de Alimentos poderá se inscrever na Secretaria de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Tecnologia de Olinda. O curso é destinado a qualquer pessoa que tenha concluído o Ensino Médio e com idade a partir dos 18 anos.
O número de vagas oferecidas é de 30. O horário realização das inscrições é das 9h às 13h:30, na sede da Secretaria de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Tecnologia, localizada na Avenida da Liberdade, 68, Carmo. O valor da inscrição é de R$ 50,00. A carga horária do curso é de 21 horas.

Serviço
Curso de boas práticas na manipulação de alimentos
Local das inscrições: Secretaria de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Tecnologia, localizada na Avenida da Liberdade, 68, Carmo
Data: até dia 23 de setembro
Valor: R$ 50,00
Telefone: 3493.3770

Os recursos serão gerenciados pela instituição do Banco Mundial voltada ao setor privado, a Corporação Internacional de Finanças (IFC, na sigla em inglês), em parceria com o banco JPMorgan. O objetivo é permitir que os produtores, cooperativas e bancos se protejam da exposição ao risco nos mercados agrícolas.

Por meio da ferramenta de Gerenciamento de Risco de Preço Agrícola, o IFC vai destinar até US$ 200 milhões em crédito a clientes que usam produtos específicos de hedge (proteção contra riscos). O JPMorgan disponibilizará a mesma quantidade de recursos.

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O comunicado do Banco Mundial diz que "como a exposição associada às operações de gerenciamento de risco é tipicamente menor do que a quantidade principal de hedge disponível para os clientes, essas exposições combinadas devem resultar em US$ 4 bilhões em proteção contra riscos de preços, que será organizada pelo JPMorgan para produtores e compradores agrícolas de mercados emergentes".

A nova ferramenta é especialmente importante porque pequenos produtores de mercados emergentes, e também consumidores, costumam ter dificuldades para acessar os sofisticados instrumentos de hedge disponíveis no mundo desenvolvido. Em teleconferência, o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, afirmou que o grupo está conversando com outros bancos para expandir o esquema.

"Isso pode mostrar como instrumentos financeiros podem trazer segurança para milhões de fazendeiros, produtores e consumidores. Estar totalmente exposto às altas e baixas dos preços significa estar muito vulnerável", comentou Zoellick.

 "(O novo sistema) pode ajudar os países a resolver seus próprios problemas na promoção de investimentos em agricultura."

O crescimento da produtividade de arroz e trigo em países em desenvolvimento, que representam 80% da população global, desacelerou para 1% ao ano, ante 3% na década de 1970. A proteção contra o risco, especialmente em mercados voláteis, ajuda os produtores e processadores de alimentos a melhorar suas estratégias de investimento no longo prazo. Charles Ogang, presidente da Federação Nacional de Produtores de Uganda, destacou recentemente a necessidade de que os países em desenvolvimento tenham estruturas de mercado mais confiáveis e transparentes para bilhões de pequenos proprietários.

O lançamento do novo sistema de gerenciamento de risco ocorre pouco antes da reunião de ministros de Agricultura do grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20), que ocorrerá em Paris amanhã e quinta-feira. Eles discutirão um acordo para conter a volatilidade sem precedentes nos preços dos alimentos. Estre as propostas avaliadas estão melhorar a transparência nos mercados físico e futuro; formar estoques para amortecer oscilações de preço; e desenvolver ferramentas de gerenciamento de risco para os mais vulneráveis.

Os preços dos alimentos atingiram nível recorde em fevereiro, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cujo relatório publicado na semana passada indicou que os preços da comida podem ficar em média 30% mais altos durante a próxima década, pois a desaceleração do crescimento da produção deve se contrapor à rápida expansão da demanda.

Grupos de assistência social e caridade alertam que o número de pessoas cronicamente famintas deve crescer para mais de 1 bilhão neste ano, por causa do aumento do custo de vida. A produção global de alimentos terá de crescer 70% até 2050 para alimentar a população prevista de mais de 9 bilhões de pessoas, de acordo com a ONU. Segundo Zoellick, "os preços dos alimentos, altos, incertos e voláteis, são a ameaça mais grave para os mais vulneráveis no mundo em desenvolvimento". As informações são da Dow Jones.

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