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A Prefeitura de Olinda, em parceria com o Senac, promove o curso “Boas Práticas na Manipulação de Alimentos”. A capacitação será ministrada no período de 16 a 27 de setembro, das 8h às 10h, na Casa do Turista, localizada na Rua Prudente de Moraes, Carmo, em Olinda.

Boas práticas são procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação a fim de garantir a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos. São práticas que devem ser obedecidas pelos manipuladores desde a escolha e compra dos produtos a serem utilizados no preparo do alimento até a venda para o consumidor. 

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Os interessados devem se inscrever na Secretaria de Turismo, Desenvolvimento Econômico e Tecnologia de Olinda, das 9h às 13h, até o dia 13 de setembro. A taxa de inscrição é de R$75. 

A empresa alimentícia JBS é a primeira colocada no Ranking FDC das Multinacionais Brasileiras pelo quarto ano consecutivo, segundo estudo divulgado na manhã desta quarta-feira, 28, pelo Núcleo de Negócios Internacionais da Fundação Dom Cabral. O índice de internacionalização da empresa é de 58,9%, seguida pela Gerdau (54,2%) e Stefanini (49,6%), que também mantiveram as mesmas posições do ano passado.

O ranking divulgado anualmente classifica o nível de internacionalização das empresas transnacionais brasileiras a partir de variáveis como receitas, ativos e número de funcionários em outros países. A Vale, por exemplo, é a empresa que está em mais países atualmente: 31 no total. Já a JBS é também a que tem maior índice de funcionários em solo estrangeiro (59,2%).

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O país com maior presença de empresas brasileiras é Estados Unidos, seguido de Argentina, Chile, Colômbia e Uruguai.

Completam o ranking das dez mais internacionais Magnesita (45,7%), Marfrig (43,3%), Metalfrio (42,7%), Ibope (36,4%), Odebrecht (34,9%), Sabó (33,3%) e Minerva (32%). Conforme a pesquisa, as empresas seguem, ano após ano, aumentando seu índice: 16% em 2010, 17% em 2011 e 18% em 2012.

A FDC divulgou também o Ranking de Internacionalização de Franquias Brasileiras, focado nas particularidades do processo de internacionalização por meio do sistema de franchising. A Showcolate lidera a edição, com índice de 8,7%, seguida de LinkWell (8,4%) e Localiza (7,6%). Hering e Arezzo também aparecem na lista, em 8º e 9º lugar, respectivamente.

Esta 8ª edição tem como foco do estudo "Os impactos da política externa na internacionalização das empresas brasileiras". Sendo assim, as 63 companhias entrevistadas compartilharam suas impressões sobre ações específicas da política externa brasileira dos últimos dez anos, e 39,68% delas avaliam que a negociação pela diminuição de barreiras alfandegárias e a busca por cooperações bilaterais e integração sul-americana foram as ações que mais favoreceram a internacionalização.

A pesquisa mostra ainda que 67% das multinacionais brasileiras pretendem expandir sua atuação no exterior, em mercados que já atuam.

Apesar das preocupações de investidores e da reclamação de empresas, a desaceleração da economia brasileira parece que ainda não foi sentida no carrinho do supermercado. Gigantes do setor de alimentos e bens de consumo, como a francesa Danone e a suíça Nestlé, seguem animados com o Brasil. A mesma coisa acontece com grandes varejistas europeus, como os franceses Carrefour e Casino.

“Não há desaceleração para nós. Pode até ser que ela venha. Talvez, o que temos agora é um pouco de volatilidade”, disse o diretor financeiro da francesa Danone, Pierre-Andre Terisse, ao responder uma pergunta durante teleconferência no fim de julho sobre eventual preocupação com a desaceleração em emergentes como a China e América Latina. Na apresentação dos resultados, Terisse fez uma série de elogios ao desempenho da filial brasileira.

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“O Brasil, particularmente, continua sendo um motor muito forte para o crescimento do grupo”, disse ele. “Continuamos a fazer progressos e reforçar nossa presença na América Latina, com um desempenho muito forte no Brasil.”

A concorrente Nestlé também elogiou o mercado brasileiro. “Na América Latina, o Brasil continua a entregar um alto nível de crescimento orgânico”, destacou o balanço divulgado em 8 de agosto. Aos acionistas, a companhia suíça destacou que a venda “do achocolatado Nescau e dos biscoitos foram o ponto alto” no Brasil. “E o chocolate Kit Kat continua a construir um forte momento (no País)”, diz a empresa.

Sinais de alerta

A anglo-holandesa Unilever reconheceu no balanço semestral que grandes emergentes como o Brasil e Rússia dão sinais de desaceleração. Apesar disso, a companhia destacou positivamente o desempenho da filial brasileira na primeira metade do ano, tanto que a empresa acelerou o lançamento de produtos no País.

Como os brasileiros continuam comprando achocolatados, biscoitos, chocolates e produtos de limpeza, os supermercados não têm do que reclamar. No balanço do francês Carrefour, as vendas no Brasil subiram 9,5% no segundo trimestre, na comparação com igual período de 2012. O ritmo, porém, é menos intenso que no primeiro trimestre, quando as vendas avançaram 13,3%.

O concorrente Casino está ainda mais feliz com o Brasil. Com a incorporação do Grupo Pão de Açúcar, a América Latina contribuiu com quase dois terços do lucro operacional do grupo francês no semestre. Depois da briga pelo controle do varejista brasileiro, o presidente do Casino, Jean-Charles Naouri, elogiou diversas vezes a filial brasileira. “Foi excelente”, resumiu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A queda dos alimentos continua dando alívio à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), apesar de o dado ter retornado ao campo positivo na segunda quadrissemana deste mês (período de 16 de julho a 15 de agosto). É o que mostra a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Das cinco maiores influências negativas registradas no âmbito do IPC-S entre a primeira e a segunda leitura do mês, quatro são produtos alimentícios. A exceção foi o item tarifa de ônibus urbano, que saiu de declínio de 1,89% para recuo 0,81% na segunda medição do mês, cujos efeitos da revogação do reajuste dos preços das tarifas estão diminuindo. O IPC-S, por sua vez, subiu 0,05% ante declínio de 0,02% na primeira quadrissemana de agosto.

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A maior variação foi apurada no preço do tomate, que saiu de deflação de 36,54% na primeira leitura deste mês para 25,24%. A segunda maior influência de baixa foi apurada no preço da batata-inglesa, que caiu 8,68% na segunda leitura, depois de variação negativa de 6,17%. A banana-prata também ficou ainda mais barata, ao passar de -5,46% para -6,16%.

Já o leite longa, apesar da desaceleração entre a primeira e a segunda leitura do mês (de 6,43% para 6,06%), continuou pressionando o grupo Alimentação, que no período passou de -0,11% para -0,08%. Além disso, os gastos dos consumidores com alimentação fora do domicílio ficaram mais elevados na segunda quadrissemana de agosto em 0,47%, de 0,36% na primeira. Outro produto que ficou mais caro foi a cerveja, com alta de 4,14% na primeira quadrissemana de agosto e de 4,33% na segunda. Ainda integram a lista de maiores altas no IPC-S da segunda quadrissemana do mês os itens aluguel residencial (de 0,61% para 0,58%) e plano e seguro de saúde (de 0,64% para 0,65%).

Os preços globais dos alimentos em julho recuaram 2% ante junho, registrando o terceiro mês consecutivo de queda devido à desvalorização dos grãos, do óleo de palma e do açúcar refinado, de acordo com o relatório mensal divulgado nesta quinta-feira pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O índice da FAO, que mede a variação mensal de uma cesta de commodities alimentícias no mercado internacional, alcançou 205,9 pontos no mês passado, quase quatro pontos abaixo do valor apurado em junho.

O indicador referente aos preços mundiais dos cereais em julho diminuiu 3,7% na comparação mensal, para 227,7 pontos, devido à depreciação do milho. Um clima favorável em vários países produtores levantou expectativas de aumento significativo na produção da commodity, esclareceu a organização. Conforme a FAO, o declínio das cotações do trigo foi menos acentuado no último mês devido ao forte ritmo das exportações.

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O índice de óleos e gorduras em julho caiu 3,3% ante junho, atingindo 191 pontos, menor patamar em três anos. "O recuo reflete basicamente as baixas da soja e do óleo de palma. O óleo de soja se desvalorizou em resposta à ampla disponibilidade para exportação, especialmente na Argentina, aliada à fraca demanda (incluindo o setor de biodiesel), bem como à perspectiva de uma boa safra nos Estados Unidos", informou o relatório. "A fraqueza do óleo de palma resulta da combinação de uma produção ampla e uma demanda menor que a esperada, principalmente da China", acrescentou a FAO.

O indicador do açúcar ficou em 239 pontos em julho, 1,5%, ou 3,6 pontos, abaixo do nível observado um mês antes. "Os preços do açúcar recuaram pelo quarto mês consecutivo devido à previsão de uma produção excedente nas principais regiões produtoras, notavelmente no Brasil, maior produtor e exportador do mundo", revelou a organização.

Por fim, o índice dos produtos lácteos foi o que registrou a menor queda mensal, de apenas 1,1%, para 236,3 pontos, devido à estagnação da produção de leite em nações exportadoras da Europa, da América do Sul e dos Estados Unidos. Fonte: Dow Jones Newswires.

A China, seguida rapidamente pela Rússia e Arábia Saudita, retirou do mercado uma série de laticínios, incluindo leite em pó para bebês, do grupo neozelandês Fonterra, que fez uma alerta para a presença, em alguns de seus lotes, de uma bactéria que pode causar botulismo.

A Fonterra revelou no fim de semana que três lotes de soro de leite utilizado na produção de leite para bebês e para atletas continham, em maio de 2012, Clostridium Botulinum, uma bactéria produtora da toxina botulínica, agente do botulismo, doença que pode provocar paralisia e até morte.

No domingo, a China proibiu as importações de leite em pó da Nova Zelândia, segundo o ministro neozelandês do Comércio, Tim Groser.

A Autoridade Chinesa de Regulação Farmacêutica e Alimentar pediu a três empresas que trabalham com a Fonterra "a interrupção imediata da venda" e a "retirada de todos os produtos" que podem conter a bactéria.

A Rússia proibiu nesta segunda-feira a venda e importação dos laticínios da Fonterra, enquanto as autoridades da Arábia Saudita decidiram destruir os lotes suspeitos.

O grupo francês Danone, que tem entre seus fornecedores a Fonterra, retirou de alguns países da Ásia vários lotes de leite em pó de suas marcas locais Dumex e Karicare.

Com o objetivo de tranquilizar os consumidores chineses e preservar a imagem do grupo na China, onde o mercado de laticínios está no auge, o diretor executivo da Fonterra viajou a Pequim para pedir desculpas e negar qualquer tentativa de dissimulação.

"Pedimos profundas desculpas às pessoas afetadas", afirmou Theo Spierings, antes de destacar que a Fonterra alertou as autoridades ao receber a confirmação da contaminação.

A declaração foi uma resposta ao primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, que apontou os "riscos" assumidos pela Fonterra, que se apresenta como o primeiro exportador mundial de produtos lácteos.

"O que me surpreende é que em maio de 2012, quando se produziu o soro de leite em questão, (Fonterra) notou algo durante os testes, mas isto não pareceu suficientemente alarmante, já que a empresa aprovou os lotes", disse Key em uma entrevista a Radio New Zealand.

Spierings, no entanto, assegurou que os primeiros sinais de contaminação surgiram em testes realizados em março deste ano, 10 meses depois da etapa de produção, e que foram necessários exames adicionais para identificar "a raiz" do problema e "a cepa exata" da bactéria.

"Isto leva tempo. Os testes confirmaram (uma contaminação) em 31 de julho. E, pelo que lembro, nos comunicaram (os resultados) no mesmo dia e no intervalo de 24 horas informamos como correspondia a nossos consumidores e ao governo neozelandês", explicou o diretor da Fonterra.

"Entendemos totalmente a preocupação dos pais. Têm o direito de ter a garantia de que os produtos (que compram) são saudáveis", declarou.

Também disse que a Fonterra pretende "realizar testes em todos os produtos de exportação" como medida de precaução.

Entre as empresas que compraram lotes de soro estão a americana Coca-Cola e o grupo chinês Wahaha -, mas os processos de produção teriam matado a bactéria, segundo Theo Spierings - e a produtora de leite infantil Dumex, filial da francesa Danone.

"Doze lotes de Dumex poderiam estar afetados. Metade ainda está nas lojas e a outra metade foi retirada", afirmou o diretor da Fonterra.

Até o momento não foram registradas vítimas.

A indústria láctea representa 25% das exportações da Nova Zelândia, segundo o governo, e os laticínios do país gozam de excelente reputação na Ásia.

Um grande escândalo de leite contaminado com melamina explodiu na China em setembro de 2008, provocando uma paranoia no país e a retirada de laticínios chineses em todo o mundo. Desde então, milhões de famílias chinesas perderam a confiança no leite em pó produzido no país e compravam apenas leite importado.

"Pobres bebês! As marcas locais não são seguras, mas as importadas também não são", comentou um internauta chinês no portal de microblogs Weibo.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a formação de joint venture entre a SLC Agrícola e a trading japonesa Mitsui. A intenção do negócio é investir em uma sociedade de propósito específico para a produção e comercialização de commodities agrícolas, principalmente soja, algodão e milho.

Conforme fato relevante divulgado no início do mês passado, a nova companhia, na qual a participação da SLC Agrícola será de 50,1%, iniciará suas atividades em área localizada em São Desidério, na Bahia, pertencente à Agrícola Xingu. A área passará a ser denominada Fazenda Paladino, onde serão plantados 21.902 hectares na safra 2013/14, dos quais 10.045 hectares de algodão e 11.857 hectares de soja. A Agrícola Xingu é a produtora agrícola do Grupo Multigrain, subsidiária da Mitsui no Brasil, e detém três fazendas em três Estados, cobrindo 116 mil hectares.

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"Para a Mitsui, a operação proposta representa uma oportunidade de otimizar a utilização de suas terras agrícolas no Brasil. Para SLC, significa uma alternativa viável para ampliar suas atividades, uma vez que a alta do mercado imobiliário no País dificulta a aquisição de terras para agricultura", diz texto sobre a operação divulgado pelo Cade.

A aprovação do negócio está em despacho assinado pela Superintendência-Geral do Cade publicado hoje no Diário Oficial da União (DOU). "Apesar de tanto o Grupo Mitsui quanto o Grupo SLC atuarem na produção de soja, milho e algodão no Brasil, a operação não resultará em sobreposições horizontais significativas entre as requerentes. Ademais, as áreas das propriedades rurais a serem exploradas pela companhia correspondem a um porcentual mínimo do total das terras agricultáveis no País, razão pela qual a operação não suscita qualquer preocupação concorrencial", justifica o órgão antitruste.

Se a fome é um problema que afeta países de várias partes do mundo, é importante que a sociedade como um todo se preocupe em não desperdiçar alimentos. Mesmo quem atenta para isso, às vezes se confunde em como aproveitar, por exemplo, as partes de uma fruta ou verdura, utilizando dos benefícios das sementes e cascas. Nesse contexto, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senac) realizará o “curso Aproveitamento Integral de Alimentos”.

A qualificação tem carga horária de 15 horas e 25 vagas disponíveis. De acordo com a instituição, os participantes aprenderão a utilizar sobras de alimentos que geralmente são descartados. tais como cascas, talos e sementes na elaboração de pratos.

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Os interessados em participar do curso devem ir a unidade do Senac com endereço na Avenida Visconde de Suassuna, 500, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. As matrículas devem ser feitas de forma presencial.

Segundo o Senac, as aulas serão realizadas do dia 1° a 7 do próximo mês e o investimento na qualificação é de R$ 150. Outras informações sobre o curso podem ser conseguidas pelo telefone 0800-081-1688.



Os analistas vêm tendo dificuldades em prever com precisão os números recentes da inflação, seja no varejo, seja no atacado. Os índices nas últimas semanas têm ficado sistematicamente abaixo das estimativas. Segundo os economistas consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o motivo básico é a volatilidade intensa do grupo alimentação, que insiste em fugir de modelos econométricos, além de intervenções do governo - tanto nas tarifas públicas quanto na desoneração tributária de alguns produtos -, e de certa falta de orientação da política econômica.

Nesta semana, foram divulgados quatro dados de inflação que contavam com levantamentos do AE Projeções, com destaque para o IPCA-15, que saiu nesta sexta-feira, 19, e ficou em 0,07%. De 51 instituições participantes da sondagem, 37 tinham previsão acima do índice efetivo.

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Para o Índice Geral de Preços -10 (IGP-10) de julho, conhecido na segunda, 15, a maior parte das apostas apontava para 0,56%, ante taxa real de 0,43%. De 35 casas consultadas, apenas três tinham previsão abaixo de 0,50%. Com isso, o mercado viu-se obrigado a rever sua projeção para a segunda prévia do IGP-M de julho, que sairia dois dias depois. A mediana das estimativas, já atualizadas, de 0,32%, distanciou-se 0,08 ponto porcentual da taxa real de 0,24%.

De volta à inflação do varejo, a maior parte das previsões para o IPC-Fipe da segunda quadrissemana de julho era de 0,05%, também mais elevada do que a taxa de 0,01% informada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que, por sua vez esteve muito abaixo da expectativa da própria Fipe (0,07)%. Na semana passada, na primeira quadrissemana de julho, o IPC de 0,16% havia ficado abaixo do piso das projeções (0,17%).

Dificuldade

"O que acaba pesando (sobre as projeções) é a volatilidade dos alimentos, que acabaram caindo mais do que as pessoas esperavam", disse a economista Cristiane Quartaroli, do Banco Votorantim. "Tanto no varejo quanto no atacado, o item é bem volátil, e quando vira fica mais difícil acertar."

O analista Étore Sanchez, da LCA Consultores, concorda que o sobe e desce dos preços de alguns produtos torna custoso o trabalho de especialistas em fazer projeção para indicadores de inflação, especialmente no curto prazo. "Quando a série fica muito volátil, sem direção, sem oscilar ao redor de uma média, isso tem aumentado a margem (de erro)", avaliou.

A médio e longo prazos, o analista da LCA faz um alerta em relação às intervenções do governo, que tendem a atrapalhar a tarefa de fazer estimativas. Ele lembra do fato mais recente, que pegou todos no mercado de surpresa, que foram as manifestações em várias partes do País e que resultaram na revogação de reajustes de alguns preços administrados.

"Em dezembro de 2012, ninguém esperava que neste ano teríamos baixa dos administrados. Ninguém projetava isso. Houve a autorização do aumento e logo depois a revogação. Isso dificulta muito", afirmou, ao referir-se ao cancelamento da alta das tarifas de transporte público em várias cidades brasileiras, após os protestos.

O professor da FEA-USP e coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Rafael Costa Lima, considera importante a sinalização do governo em relação à economia para facilitar o trabalho dos agentes do mercado financeiro. Nesta gestão, contudo, observa que há um pouco de falta de clareza quanto ao rumo que o governo pretende dar à economia.

Segundo ele, a tarefa já tem uma dificuldade "intrínseca" que são preços sujeitos a choques de mercado, como o dos alimentos. "Ao longo dos governos FHC e Lula, tinha um sistema de meta de inflação muito claro. Sempre que saía do centro da meta, o juro subia. Se a inflação estava baixa, relaxava o juro. A conduta da equipe econômica era mais previsível. Nesse governo da presidente Dilma, ficou menos previsível."

O professor complementa que em alguns momentos o Banco Central chegou a ser conivente com níveis de inflação sistematicamente mais altos do que o centro da meta de 4,50% ao ano. "Até passou a impressão de que os preços poderiam sair do controle, mas isso não aconteceu."

Para Costa Lima, a postura do governo para segurar a inflação é bastante importante para driblar as expectativas dos agentes financeiros e medidas como as recentes desonerações deste ano acabam por gerar uma variância ainda maior nas estimativas. "Não necessariamente muda a trajetória da inflação, mas pontualmente mexe bastante. A inflação deste ano deve ser entre 0,70 e 0,80 ponto porcentual menor por conta da desoneração da tarifa de energia elétrica", disse.

"A presidente Dilma disse que vai manter a inflação sob controle. O governo dá alguns sinais concretos. Tem gente que acredita e tem quem não acredita, o que é muito importante para a previsão de inflação", completou.

Além de mencionar o intervencionismo do governo, que tem dificultado a tarefa de fazer projeção para inflação no curto prazo, o estrategista-chefe do Banco WestLB do Brasil, Luciano Rostagno, cita a desvalorização cambial como complicador. Segundo ele, a valorização recente da moeda norte-americana tende a atrapalhar o trabalho dos agentes nas estimativas de médio prazo. "A volatilidade do câmbio também gera problemas para projetar mais à frente porque fica difícil de prever exatamente qual será o repasse da alta nos preços", afirmou.

Ao menos 22 crianças morreram de intoxicação alimentar depois de um almoço gratuito em uma escola primária no paupérrimo estado de Bihar, leste da Índia, o que provocou uma onda de indignação.

Vinte crianças, que faleceram na terça-feira, foram enterradas nesta quarta-feira perto da escola, um estabelecimento público do vilarejo de Masrakh, na região de Saran.

Outros 30 alunos permaneciam em vários hospitais do estado de Bihar, o mais populoso da Índia e também considerado o mais pobre.

"Depois de 21 mortes, soubemos há pouco que mais uma criança faleceu enquanto era tratada", informou o secretário de Saúde do estado, Vyas Ji, à AFP, quando as suspeitas recaem sobre a possível presença de inseticida na comida.

Este drama provocou a indignação dos habitantes de Chhapra, a principal cidade de Saran, onde centenas de pessoas quebraram as janelas de ônibus escolares e saquearam uma delegacia na noite de terça-feira.

Os manifestantes exigiam "medidas firmes contra os funcionários responsáveis", segundo eles, pela morte das crianças, indicou um funcionário local, S.K. Mall.

Os alunos comeram um prato de arroz e lentilhas preparado na mesma escola.

Em vários dos 29 estados da Índia, as autoridades oferecem almoço gratuito às crianças nas escolas públicas como forma de combater a pobreza generalizada.

Os primeiros elementos da investigação revelaram a provável presença de fosfato, substância contida em inseticidas, segundo um funcionário do governo local, Amarjeet Sinha.

A causa das mortes seria um envenenamento, razão pela qual os pacientes estão sendo tratados com atropina, um antídoto utilizado contra os efeitos dos gases neurotóxicos, acrescentou.

"Meus filhos foram à escola para aprender. Voltaram para casa chorando e se queixando de dor", contou o pai de duas crianças afetadas ao canal de televisão NDTV.

"Peguei-os em meus braços, mas não paravam de chorar e de se queixar de uma dor de estômago terrível", acrescentou.

O chefe de Governo de Bihar, Nitish Kumar, ordenou a abertura imediata de uma investigação e anunciou o envio de uma equipe de especialistas forenses.

Segundo os habitantes de Masrakh citados pela imprensa, também há indícios da presença de óleo de mostarda contaminado.

"Os investigadores examinam amostras dos alimentos e do vômito das vítimas", explicou Amarjeet Sinha.

O governo de Bihar se comprometeu a pagar 200.000 rúpias (2.500 euros) às famílias das vítimas.

Os professores consideram que a gratuidade dos almoços permite aumentar a presença nas escolas das crianças indianas.

Mas as intoxicações alimentares nas escolas são frequentes devido aos deploráveis níveis de higiene nas cozinhas dos estabelecimentos e, às vezes, à má qualidade dos alimentos servidos.

No ano passado, mais de 130 alunos precisaram ser hospitalizados em Pune, no oeste da Índia, por uma intoxicação alimentar. Uma investigação determinou que os alimentos que ingeriram estavam contaminados com a bactéria E.Coli.

Os preços dos alimentos dispararam nos últimos seis anos na Índia, tornando mais difícil a vida diária dos 455 milhões de indianos que, segundo o Banco Mundial, vivem abaixo do nível da pobreza.

O governo indiano aprovou no início de julho por decreto um amplo programa de ajuda alimentar para os mais pobres, uma medida adiada por muito tempo e anunciada a um ano das eleições gerais.

Este programa seria o maior do mundo, com ajuda alimentar para cerca de 70% da população, ou seja, para mais de 800 milhões de pessoas. Este plano garante um fornecimento mensal de entre 3 e 7 quilos de grãos por pessoa, dependendo da renda.

Jovens talentos que apresentarem os melhores projetos de soluções inovadoras, com produtos da 3M, receberão bolsas, por meio da 5ª edição do programa Cultivando Talentos - Desenvolvendo o Futuro, criado para promover o progresso científico no Brasil. Para participar dessa iniciativa, o pesquisador deve submeter a 3M o resumo do seu projeto no site. A vigência do programa é do último 1º de Julho ao dia 30 de Junho de 2014.

Os selecionados receberão uma bolsa (cota única) de R$ 2 mil em produtos 3M Food Safety para o desenvolvimento da pesquisa. Serão patrocinados 2 projetos em cada trimestre. E o melhor projeto finalizado durante a vigência do programa receberá R$ 3 mil  para participação em evento da 3M ou Congresso Nacional. Vale ressaltar que o prêmio não será oferecido em dinheiro, mas no custeio das despesas envolvidas na ação, como passagens aéreas, traslados, hotel, alimentação, inscrição, impressão de Poster etc.

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Com o objetivo de valorizar o conhecimento e promover a pesquisa laboratorial no país, reconhecendo os melhores trabalhos técnicos desenvolvidos com produtos 3M Food Safety, a empresa criou em 2009 o programa, que já apoiou mais de 20 projetos desde a sua criação.

Com informações da assessoria

Autoridades suecas de regulação de alimentos informaram terem encontrado doses extremamente elevadas de arsênico em uma erva medicinal chinesa vendida no país.

A substância tóxica e letal foi encontrada no produto chamado Niu-Huang Chieh-tu-pien, que, segundo diversos vendedores de medicina tradicional chinesa, cura inúmeros males, de dor de dente a infecções dermatológicas, passando pela anorexia e a febre infantil.

Este produto também é comercializado com os nomes indianos de Divya Kaishore Guggul e Chandraprabha Vati.

A Suécia informou que já alertou as demais autoridades europeias de alimentos para o problema, e que o produto foi recolhido do mercado.

Este produto também é encontrado em sites especializados no Brasil.

A filial da Nestlé na China anunciou que pretende reduzir em até 20% o preço do leite em pó para bebês, depois do anúncio de uma investigação por um suposto acordo sobre os preços entre os fornecedores estrangeiros, anunciou o grupo suíço por meio da filial Wyeth.

A Wyeth Nutrition confirmou a abertura da investigação da Comissão do Estado para o Desenvolvimento e a Reforma, a principal instância de supervisão econômica do Estado chinês, informou a imprensa.

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A empresa se comprometeu a reduzir "imediatamente" o preço do leite em pó para bebês entre 6% e 20% e a não aumentar os preços durante um ano para os novos produtos.

O organismo de controle estatal abriu uma investigação por um suposto acordo de preços dos produtores estrangeiros de leite em pó para bebês, incluindo Nestlé, Danone, Mead Johnson Nutrition, Abbott Laboratories e Royal FrieslandCampina.

A China é o principal mercado para o leite em pó, segundo o grupo de pesquisa de consumo Euromonitor.

Em 2008, o escândalo do leite em pó contaminado com melamina, que provocou a morte de seis crianças e a contaminação de mais de 300.000, provocou a queda das vendas de leite de produtores locais e uma explosão das vendas de produtos importados.

Produtores de alimentos perecíveis já contabilizam prejuízos com o bloqueio de rodovias pelos caminhoneiros em protesto contra as tarifas de pedágio. Um grupo avícola de Sorocaba teve quatro caminhões com frango embalado e refrigerado retidos em manifestações desde a manhã de segunda-feira, 1º.

Três cargas que seguiam para São Paulo pararam no bloqueio da rodovia Castelo Branco, na segunda-feira. Outro caminhão frigorífico foi barrado na manhã desta terça-feira, na rodovia Domêmico Rangoni, próximo de Cubatão. A carga com cortes especiais de frango seguia para o Guarujá. "Felizmente a tropa de choque da Polícia Militar liberou a estrada e só perdemos tempo", contou o operador de logística da empresa, Leandro Baldino.

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Na segunda-feira, segundo Baldino, um caminhão ainda conseguiu retornar para a matriz, em Sorocaba. Outros dois ficaram presos no congestionamento mais de oito horas. "Salvamos a carga porque são veículos refrigerados, mas tivemos prejuízo de tempo, combustível e o valor do pedágio que foi pago para chegar até ali." De acordo com o operador, o pior é que um dos clientes que não recebeu a encomenda comprou de outro fornecedor. "O cliente que não recebe o produto não quer saber se a estrada está bloqueada."

O setor de logística da empresa monitora as condições das rodovias para programar as entregas, mas os bloqueios têm ocorrido de improviso. "Sabíamos que haveria manifestações, mas o local e horário não foram divulgados de forma antecipada", disse Baldino.

A Granja Shinoda, de Porto Feliz, teve de retornar com uma carga de 216 mil ovos que seriam entregues para uma rede de supermercados da capital paulista, na segunda-feira. O veículo ficou preso na manifestação da Castelo Branco. "Quando a pista foi liberada, não havia mais tempo para a entrega", disse Roseli Aquino, responsável pelo setor de controle da granja. Segundo ela, os ovos destinados ao varejo têm validade de apenas trinta dias. "Um dia perdido representa custo", disse.

Uma ligação para o serviço de atendimento ao usuário da concessionária da Castelo Branco livrou o produtor agrícola José Carlos Godinho, de Sorocaba, de perder uma carga de couve-flor. "Já tive prejuízo com manifestações, por isso antes de liberar a carga ligo para saber como está o trânsito." Na segunda-feira, às 5 horas, ele recebeu a informação de que manifestantes estavam fechando a estrada e suspendeu a saída do caminhão. Um primo dele, que seguia para o Ceasa de São Paulo com uma carga de berinjela perdeu mais de 30% do produto. Como chovia na hora do embarque, o caminhão foi coberto com lona e, ao ficar parado mais de cinco horas na rodovia, o legume "cozinhou" sob o calor - um prejuízo de R$ 4 mil.

O governo, que contava com a continuidade do forte recuo dos preços dos alimentos e a estabilidade do câmbio para segurar a inflação deste ano, está perdendo aliados. Os preços no atacado dos produtos agropecuários voltaram a subir este mês, apesar da supersafra. E o dólar disparou: o câmbio fechou a semana cotado a R$ 2,24, com alta de 10% em 30 dias.

Ainda é cedo para saber qual será o impacto dessas pressões na inflação ao consumidor.

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Embora ainda não tenham revisado para cima as projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial da inflação, economistas dizem que aumentou o risco de fechar o ano com um índice superior a 6%. No último Boletim Focus do Banco Central (BC), a expectativa do mercado para o IPCA de 2013 era de 5,83%. E em 12 meses até maio, o indicador acumula alta de 6,5%.

"Ninguém esperava que a alimentação fosse ficar mal comportada de novo e houvesse uma explosão do câmbio tão forte", afirma o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale. Segundo ele, esses dois elementos novos combinados têm efeito devastador sobre a inflação. O economista, que já previa IPCA de 6% para este ano, acredita que essa marca possa ser superada. Ele diz achar difícil "comprar" a visão do BC de que há uma queda drástica nos preços dos alimentos e cita o feijão como o próximo vilão.

Em 12 meses até maio, o preço do feijão carioca ao consumidor subiu 44%. Na sexta-feira, o governo propôs à Câmara de Comércio Exterior (Camex) a isenção até dezembro da incidência da Tarifa Externa Comum (TEC) nas importações do produto para aumentar a oferta e aliviar a pressão na inflação. O feijão tem peso grande no cálculo da inflação (0,5%), o dobro do macarrão, por exemplo.

"Os preços das matérias-primas, que ajudaram a alimentação no varejo a ter uma desaceleração forte em maio, trocaram de sinal este mês. Algumas podem ainda estar com variação negativa, mas todas estão em trajetória de elevação", diz o superintendente adjunto de inflação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. Na segunda prévia de junho do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), as matérias-primas agropecuárias voltaram a subir no atacado e tiveram alta de 1,25%, depois da deflação de 2,22% em maio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O grupo Alimentação voltou a pressionar o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), na passagem da última quadrissemana de maio para a primeira de junho, apurou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Neste período, o indicador geral acelerou de 0,32% para 0,48% e a principal contribuição para o resultado veio de Alimentação (de 0,36% para 0,65%).

Desde a primeira quadrissemana de abril, quando registrava taxa de variação de 1,49%, o índice de Alimentação vinha desacelerando, com um único acréscimo apresentado da segunda para a terceira quadrissemana de maio (de 0,51% para 0,54%). Nas outras quadrissemanas dos últimos dois meses, o grupo registrou decréscimo. No início do ano, Alimentação foi a classe de despesa responsável por pressionar o indicador, chegando a 2,18% na última leitura de janeiro, por exemplo.

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Na primeira quadrissemana de junho, o item laticínios teve influência de alta no grupo, ao passar de alta de 2,25% na última prévia de maio para 2,38%.

Mais cinco grupos apresentaram acréscimo em suas taxas de variação e contribuíram para pressionar o IPC-S no início do mês. Entre eles está o grupo Transportes (-0,19% para 0,01%), no qual a tarifa de ônibus urbano foi destaque, ao sair de queda de 1,34% para um queda menor, de 0,13%. A primeira prévia do IPC-S já coletou os preços depois da alta na tarifa de ônibus, que começou a valer no dia 2 de junho.

Habitação acelerou de 0,39% para 0,59%, com acréscimo na taxa de tarifa de eletricidade residencial (de -1,11% para -0,70%). Também aceleraram os grupos Vestuário (0,91% para 1,12%), Educação, Leitura e Recreação (0,28% para 0,35%) e Comunicação (0,10% para 0,27%), com destaque para os itens calçados masculinos (0,27% para 1,41%), passagem aérea (-1,49% para 4,27%) e tarifa de telefone residencial (-0,49% para -0,03%), respectivamente.

Só dois grupos apresentaram decréscimo nas taxas. Saúde e Cuidados Pessoais foi de 0,72% para 0,60%, influenciado pela desaceleração nos preços de medicamentos em geral (de 1,16% para 0,54%), e Despesas Diversas (de 0,20% para 0,01%), com destaque para serviço religioso e funerário (0,26% para -0,71%).

A lista de maiores influências positivas no IPC-S é composta por refeições em bares e restaurantes (de 0,57% para 0,64%), mamão papaia (de 20,44% para 30,83%), aluguel residencial (de 0,59% para 0,89%), leite tipo longa vida (de 3,47% para 3,68%) e mão de obra para reparos em residência (de 1,78% para 1,47%).

No movimento contrário estão entre as maiores pressões negativas tarifa de eletricidade residencial (de -1,11% para -0,70%), gasolina (de -0,48% para -0,62%), cebola (de -5,82% para -7,13%), laranja pera (de -6,59% para -8,88%) e alimentos preparados e congelados de ave (de -2,04% para -2,80%).

Mais uma ajuda será feita para auxiliar as vítimas da pior seca dos últimos anos. Cerca de doze toneladas de alimentos e água foram arrecadados por alunos e funcionários do Colégio Santa Emília, que irão até o município de São Bento do Uma, no Agreste de Pernambuco em uma caravana neste sábado (8), a partir das 6h da manhã.

“Os meninos abraçaram realmente a ideia e arregaçaram as mangas em prol da campanha. De imediato, foi organizado uma gincana, para arrecadar alimentos, e em seguida, eles começaram a pedir doações aos familiares e à vizinhança do bairro,” relatou Augusto Montenegro, diretor do Santa Emília do Cordeiro, na Zona Oeste da capital pernambucana.

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Todas as doações foram realizadas pelo colégio em conjunto com o Banco Santander, Arquidiocese de Olinda e Recife, paróquias e supermercados. A ajuda foi coordenada por Montenegro, DA do Cordeiro e na Unidade de Olinda, no Grande Recife pela professora Dione Guerra.

“Participar de campanhas como esta é, além de ministrar conhecimentos pedagógicos, fomentar atitudes de cidadania e solidariedade, valorizando o ser humano e as atitudes positivas. Ficamos muito entusiasmados com os resultados obtidos e com a certeza de que todos os nossos objetivos foram alcançados”, contou Guerra.

Com informações da assessoria

A empresa de alimentos Marfrig informou, ontem (27), que a produção de carne de frango da unidade da Seara em Caxias do Sul (RS) será desativada a partir de 20 de junho. Com isso, 540 funcionários serão dispensados e 150 serão transferidos para outras unidades da empresa no Estado. A decisão, segundo a empresa, faz parte das medidas, já anunciadas, para reduzir o endividamento bruto em até R$ 2 bilhões e melhorar a operação, com economias previstas em capital de giro de até R$ 250 milhões neste ano. Por causa do anúncio, os papéis da empresa lideraram a alta do Ibovespa ontem. As ações subiram 3,37%, cotadas a R$ 7,97. A unidade da Seara poderá ser vendida.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, contrato entre a Vigor e a Itambé Alimentos. Com a operação, a Vigor será titular de ações representativas de 50% do capital social e votante da Itambé.

A Vigor, que é controlada pela FB Participações (controlada pela J&F Investimentos), atua na área de laticínios, produzindo iogurte, chantilly, leite UHT, cream cheese, margarina, petit suisse. A Itambé é controlada pela CCPR, que tem 99,99% do capital da empresa. O restante do capital da Itambé é detido por pessoas físicas. A empresa também atua na área de laticínios, produzindo iogurte, creme de leite, leite condensado, leite em pó, leite UHT.

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O despacho aprovando a operação entre Vigor e Itambé é assinado pelo superintendente-geral substituto do Cade, Diogo Thomson de Andrade, e está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 27.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) colocará em consulta pública novas regras para a comunicação do recall de alimentos. A proposta de mudança deve ficar 60 dias sob consulta. Prevê que o recall deverá ser comunicado à Anvisa por meio eletrônico em até 24h, a partir do momento em que as indústrias souberem da necessidade de recolhimento de algum produto. A consulta pública foi aprovada pela diretoria da agência, nesta quinta-feira (23/5).

O diretor de Controle e Monitoramento da Anvisa, Agenor Álvares, ressalta que a norma supre uma lacuna, verificada nos últimos anos, quando aconteceram recolhimentos voluntários de alimentos sem que houvesse comunicação apropriada dos fatos à Agência. Após o retorno da proposta à agência ele sofrerá as alterações necessárias e entrará em vigor imediatamente, segundo Álvares.

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De acordo com a norma proposta, a empresa responsável pelo alimento que for alvo de recall (fabricante ou importadora) deve elaborar e implementar um plano de recolhimento dos produtos, na forma de procedimentos operacionais padronizados. Esse plano deve contemplar: procedimentos para recolhimento do produto, forma de segregação dos produtos e destinação final, definição dos responsáveis pela execução das atividades previstas e os procedimentos de comunicação do recolhimento dos alimentos à cadeia de produção, às autoridades sanitárias e aos consumidores.

O regulamento da Anvisa indica, ainda, que as empresas responsáveis serão obrigadas a veicular na mídia alertas ao consumidor sobre o recolhimento dos alimentos. Esse alerta deve ser dimensionado de forma a atingir o universo de consumidores do produto.

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