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Nesta quarta-feira (1) é comemorado o Dia Mundial do Veganismo e existe uma diferença entre veganismo e vegetarianismo: o vegano não consome nenhum alimento de origem animal. Um estudo da Allied Market Research mostra que o mercado vegano foi avaliado em US$ 19,7 bilhões em 2020, apresentando expectativa de crescimento para mais de US$ 36,3 bilhões até 2030. 

Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), o vegetarianismo e o veganismo têm crescido 75% (quase 30 milhões de brasileiros) nos últimos dez anos no país. Já o levantamento encomendado pela CNN Brasil ao Ministério da Economia aponta que nos últimos dez anos aumentou em 500% o número de empresas abertas com o termo “vegano” no nome. 

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Além das empresas, influenciadoras falam e apoiam a causa. Dentre blogueiras, youtubers, colunistas, e até mesmo artistas que acharam importante dedicar parte do seu trabalho em informar sobre esse estilo de vida são: Xuxa Meneghel, Luisa Mell, Sonia Abrão, Yasmin Brunet, Isabelle Drummond, Tatá Werneck, Giovanna Ewbank, Thaila Ayala, entre outros. 

 

Uma nova análise abrangente de estudos sobre carne e proteínas lançada na quarta (6) revela que as “proteínas alternativas,” como a carne cultivada em laboratório e os novos substitutos à base de plantas, não são tão sustentáveis como seus defensores afirmam – e arriscam fortalecer o domínio dos sistemas alimentares por grandes empresas agro-industriais, dietas padronizadas de alimentos processados e cadeias de abastecimento industrial que prejudicam as pessoas e o planeta.

Seguindo a evidência apresentada pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) sobre a necessidade de alterações fundamentais nos sistemas alimentares para o combate às mudanças climáticas, o relatório do IPES-Food (Painel Internacional de Especialistas em Sistemas Alimentares Sustentáveis) alerta para os riscos de se cair numa armadilha de soluções tecnológicas. Tecnologias como a carne cultivada em laboratório, substitutos à base de plantas e pecuária e piscicultura de precisão prometem reduzir os danos ambientais; no entanto, as evidências para estas alegações são limitadas e especulativas, diz o IPES-Food. Elas podem causar mais danos do que benefícios – resultando em alimentos ultraprocessados, dependência de energia de combustíveis fósseis e perda de meios de subsistência para pequenos agricultores no Sul Global.

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As chamadas proteínas alternativas atraíram apoiadores como Bill Gates, Sergey Brin, e Richard Branson; e o apoio dos governos dos Estados Unidos, China e Europa. Mas o mercado também viu investimentos e aquisições significativas no setor por parte das grandes empresas mundiais de processamento de carne, incluindo a JBS, Cargill e Tyson. O mercado de proteínas alternativas é agora caracterizado por grandes empresas que combinam tanto a produção industrial de carne como um número crescente de alternativas, criando monopólios proteicos.

Para Philip Howard, membro do IPES-Food e autor principal do relatório, “é fácil perceber a razão pela qual as pessoas seriam atraídas pelo marketing e pela propaganda – mas substituir a carne por proteínas ‘alternativas’ não vai salvar o planeta. Em muitos casos, a mudança para as proteínas ‘alternativas’ agravará os problemas do nosso sistema alimentar industrial, como a dependência de combustíveis fósseis, monoculturas industriais, poluição, más condições de trabalho, dietas pouco saudáveis e controle por gigantescas corporações”.

O relatório critica as alegações  que dominam e polarizam a discussão pública sobre carne e proteínas – descobrindo que existe uma “obsessão por proteínas”, um foco restrito nos gases de efeito estufa, que exclui preocupações de sustentabilidade mais amplas, e uma falha em dar conta das diferenças significativas entre os sistemas de produção de carne nas diferentes regiões do mundo. Em vez disso, o painel de especialistas exige um maior foco em sistemas alimentares como um todo e políticas alimentares abrangentes que sejam capazes de medir não apenas os gases de efeito estufa, mas também adotar amplas métricas de sustentabilidade dentro de contextos territoriais/regionais e redirecionar recursos públicos e privados de grandes “empresas de proteínas” para o bem público.

“Algumas pessoas dizem que mais proteínas são necessárias para impedir a fome, como desculpa para adotar soluções tecnológicas como as ‘proteínas alternativas’. Mas a realidade é que existe um excesso de produção de proteínas a nível global. Estas soluções tecnológicas têm pouco ou nada a oferecer às pessoas em condições de insegurança alimentar”, afirma Cecília Rocha, pesquisadora brasileira membro do IPES-Food e professora da Universidade Ryerson, no Canadá. “A propaganda simplista sobre a carne ignora completamente a vivência das pessoas do Sul Global para quem a carne e o peixe são sim fontes sustentáveis de nutrientes e meios de subsistência”, complementa.

Fonte: Agência Bori

A partir desta sexta-feira (18), Anne Hathaway poderá ser vista na série WeCrashed. Por causa do seu papel na produção da AppleTV+, na qual vai interpretar a empresária Rebekah Neumann, a atriz decidiu se tornar vegana. "Eu me tornei uma vegana crudívora", disse, em entrevista ao programa The Late Show.

No bate-papo com o apresentador Stephen Colbert, Anne continuou a explicar sua decisão: "Rebekah é uma vegana muito apaixonada. A propósito, é ótimo. E devemos fazer o máximo possível para comer vegetais pelo meio ambiente". Anne garantiu que pretende adotar o veganismo em sua vida.

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"Acho que sou vegana agora... eu sei que já fiz isso antes, mas acho que é a hora de fazer isso", contou. A estrela de Hollywood disse também que o marido, Adam Shulman, apoiou sua escolha de alimentação: "Três semanas depois, quando eu estava tipo 'Preciso de um hambúrguer', ele disse 'Ok'". Mãe de Jonathan, de cinco anos, e Jack, de dois, Anne Hathaway vai estrelar seu novo trabalho ao lado de Jared Leto.

Xuxa é conhecida por ser defensora da causa animal e seguir o veganismo em sua vida. No entanto, recentemente, a eterna Rainha dos Baixinhos foi criticada por ser clicada fazendo uso de luvas feitas de couro. Em sua defesa, ela argumentou não ser 100% vegana e revelou o motivo de não cumprir totalmente com a prática: o trabalho.

 Ao participar de um ensaio para a revista Vogue, Xuxa precisou usar luvas, da marca Prada, feitas de couro animal. O acessório rendeu muitas críticas à apresentadora, assumidamente vegana e defensora da causa animal, e ela acabou indo às redes sociais defender-se. Em um comentário feito em um perfil de fãs, ela esclareceu como lida com o veganismo e o que a impede de praticá-lo de forma plena. “Meu trabalho e minha vida não me permitem ser 100% vegana. Um dia farei e serei, portanto, é de extremo mau-gosto falarem de algo que ainda estamos longe de conseguir, uma vida sem exploração animal em todas as profissões e na vida”.

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No ensaio, Xuxa usou luvas de couro animal. Foto: Reprodução/Instagram

A apresentadora também aproveitou para agradecer aos que entendem suas necessidades e mesmo assim a apóiam e deixou um recado bem direto aos que aproveitaram a ocasião para criticá-la. “Deixo o meu obrigada a quem entendeu que nem sempre farei ou usarei o que quero, porque 'ainda' sou uma artista (e quem é artista de verdade sabe disso). E deixo a dica também, antes de criticarem, se informem,. É feio falar de algo que você desconhece”.

O contrato do heptacampeão da Fórmula 1 Lewis Hamilton com a Mercedes se encerra no final de 2021, dando margem para uma possível aposentadoria ou saída da categoria. Mas o novo presidente e CEO da F-1, Estefano Domenicali, nem pensa em perder o seu principal piloto.

Em entrevista à revista alemã AutoBild, Domenicali disse que para Hamilton se manter correndo e buscando sempre ser campeão, é preciso que a Fórmula 1 abrace também as causas importantes que o piloto luta a favor.

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"Lewis é importante. Em primeiro lugar, um desafio incrível o aguarda: virar o primeiro e único piloto com oito títulos mundiais. Então, ele vai ficar focado nisso. Claro, ele também está fazendo uma campanha ativa contra o racismo e a favor da diversidade. É crucial que ele se sinta confortável na Fórmula 1, porque é lá que ele pertence e é onde nós e os fãs queremos vê-lo".

Hamilton e as causas sociais

Além de ser o primeiro e ainda único negro a pilotar na Fórmula 1, já sendo heptacampeão e quebrando recordes, o atleta inglês é um ativista na luta contra o racismo e causas como sustentabilidade, veganismo e direitos dos animais.

Após o caso George Floyd, quando policiais sufocaram até a morte o rapaz negro nos Estados Unidos, em maio de 2020, o piloto apoiou o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), pintando seu carro todo de preto e comparecendo as corridas com camisas em prol da causa, além de se ajoelhar e rezar junto com sua equipe antes do início de cada corrida.

Corrida pelo título

Estefano Domenicali acha que a corrida pelo título da temporada desse ano será mais complicada para Hamilton. No primeiro GP, do Bahrein, Verstappen, da Red Bull, mostrou que será um concorrente a altura.

"Ele tem de estar totalmente concentrado e guiar perfeitamente. A batalha não vai ser fácil para ele. A concorrência não vai facilitar para ele. Max Verstappen também vai buscar seu primeiro título. Os ingredientes para uma temporada empolgante estão aí".

Xuxa acaba de lançar seu livro autobiográfico, Memórias, e tem revelado várias histórias do passado e do presente. Durante uma live em que apresentou o livro, na última segunda (21), em seu instagram, ela contou como o veganismo mudou a sua vida, inclusive a sexual. A apresentadora disse que a nova dieta lhe deu muito mais disposição para namorar. 

Desde que aboliu as proteínas animais de sua alimentação, Xuxa observou várias mudanças em sua vida. Uma delas, foi no desempenho sexual, dela e do namorado Junno, que a acompanhou na nova dieta alimentar. “Se era bom, agora a gente entrou no paraíso, porque o negócio é muito bom. Vamos ser claros: tudo melhora. (...) Eu já tinha muita vitalidade, dobrou. Três, quatro horas (da manhã) e a gente querendo".

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Além disso, a eterna Rainha dos Baixinhos contou que o veganismo trouxe vários outros benefícios para seu cotidiano. “A barriga desincha. Eu me alimentava pouco porque não gostava muito das comidas veganas - hoje eu amo. Mas ficava inchada e não era só a barriga, era o corpo todo. E uma das primeiras coisas que nós notamos foi uma melhora na pele absurda”. 

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir se pais podem deixar de vacinar seus filhos menores de idade tendo como fundamento convicções filosóficas, religiosas, morais e existenciais. Por unanimidade, o Tribunal reconheceu a existência de repercussão geral (Tema 1103) no Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 1267879, que trata da matéria.

Convicções filosóficas

O recurso tem origem em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra os pais de uma criança, atualmente com cinco anos, a fim de obrigá-los a regularizar a vacinação do seu filho. Por serem adeptos da filosofia vegana e contrários a intervenções médicas invasivas, eles deixaram de cumprir o calendário de vacinação determinado pelas autoridades sanitárias.

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Interesse da criança

A ação foi julgada improcedente na primeira instância, com fundamento na liberdade dos pais de guiarem a educação e preservarem a saúde dos filhos (artigos 227 e 229 da Constituição Federal). O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), contudo, reformou a sentença e determinou, em caso de descumprimento da decisão, a busca e apreensão da criança para a regularização das vacinas obrigatórias. De acordo com o tribunal estadual, prevalecem, às convicções familiares, os interesses da criança e de sua saúde e os da coletividade.

Escolha informada

No RE, os pais argumentam que, embora não seja vacinada, a criança tem boas condições de saúde. Segundo eles, a escolha pela não vacinação é ideológica e informada e não deve ser considerada como negligência, mas excesso de zelo em relação aos supostos riscos envolvidos na vacinação infantil. Defendem que a obrigatoriedade da vacinação de crianças, prevista no artigo 14, parágrafo 1º, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e em normas infralegais, deve ser sopesada com a liberdade de consciência, convicção filosófica e intimidade, garantidas na Constituição.

Estado x família

Ao se manifestar pela existência de repercussão geral da matéria, o relator do recurso, ministro Luís Roberto Barroso, observou que a controvérsia constitucional envolve a definição dos contornos da relação entre Estado e família na garantia da saúde das crianças e adolescentes, bem como os limites da autonomia privada contra imposições estatais. “De um lado, tem-se o direito dos pais de dirigirem a criação dos seus filhos e a liberdade de defenderem as bandeiras ideológicas, políticas e religiosas de sua escolha. De outro lado, encontra-se o dever do Estado de proteger a saúde das crianças e da coletividade, por meio de políticas sanitárias preventivas de doenças infecciosas, como é o caso da vacinação infantil”, explicou.

Para Barroso, o tema tem relevância social, em razão da natureza do direito requerido e da importância das políticas de vacinação infantil determinadas pelo Ministério da Saúde. A relevância política diz respeito ao crescimento e à visibilidade do movimento antivacina no Brasil, especialmente após a pandemia da Covid-19. Do ponto de vista jurídico, o caso está relacionado à interpretação e ao alcance das normas constitucionais que garantem o direito à saúde das crianças e da coletividade e a liberdade de consciência e de crença.

Da assessoria do STF

Miley Cyrus revelou, durante entrevista, por quais motivos acabou desistindo da dieta vegana. Segundo a cantora, questões de saúde, como um quadro de desnutrição e falhas no cérebro, a levaram a re-introduzir carne de peixe em sua alimentação. A preocupação com a causa animal, no entanto, não abandonou a artista e ela tem feito outras coisas para tentar ajudar os bichos. 

Em entrevista ao programa de rádio The Joe Rogan Experience, na última quarta (2), Miley contou que foi vegana durante um bom tempo mas que começou a ter problemas de saúde por causa da dieta restrita. “Eu tive que introduzir peixe e ômega na minha vida porque meu cérebro não estava funcionando direito. Eu sinto que estou mais esperta do que era e acredito que eu cheguei a ficar desnutrida”. 

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Abandonada a dieta sem proteína animal, no entanto, Miley garante que continua a se dedicar a casa animal por outros meios. Ela contou que cria vários bichos. “Eu tenho 22 animais na minha fazenda em Nashville, tenho 22 na minha casa em Calabasas, eu estou fazendo o que preciso pelos animais”.  

Andu, carioca, preto, branco, fradinho, vermelho ou rajado. Seja qual for o tipo, o feijão é um dos produtos mais presentes no prato da maioria dos brasileiros. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o mercado interno do país consome cerca de três milhões de toneladas do grão por ano.

Para a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o período de pandemia fez com que o feijão passasse a ser opção à proteína animal em diversas partes do mundo.

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Segundo a FAO, as pessoas aproveitaram o maior tempo em casa para inserir o alimento em diferentes receitas do cardápio. No Brasil, quem opta por refeições vegetarianas ou veganas utiliza os mais de 35 tipos do grão para incluir o item no prato como acompanhamento ou componente de receitas.

Para o biólogo Stefano Aires, 38 anos, os tipos carioca, fradinho e andu são os mais consumidos no cotidiano. Vegano há pouco mais de um ano, Aires considera que a variedade do produto vai além da nutrição.

 

Stefano Aires

“Todos os alimentos possuem proteínas, especialmente os grãos. Então, mostrar que podemos ter uma dieta rica com itens que compramos facilmente no mercado é uma maneira fundamental de sensibilizar as pessoas para a questão da alimentação saudável”, declara.

Variedade e economia

Já a profissional de e-commerce Bruna Brito, 27 anos, aproveita a versatilidade do grão em diversas receitas. Há dois anos sem o consumo de proteína animal oriunda da carne, Bruna não dispensa o feijão em seus pratos cotidianos.

Bruna Britto é vegana e explora todo o potencial nutritivo dos vários tipos de feijão. Foto: acervo pessoal

“Sempre tenho potes no congelador. Costumo variar nos tipos, uso para engrossar o caldo de sopa e, nos dias em que eu estou mais inspirada, faço alguns pratos mais elaborados em que ele é o elemento principal, como no caso de uma feijoada vegana ou quando faço hambúrgueres de feijão”, explica Bruna, que optou pelo cardápio vegano há um ano.

De acordo com ela, outra vantagem do consumo do feijão no cardápio vegano está no bolso. “Passei a gastar muito menos, pois a maior parte dos alimentos que consumo está nas feiras e os grãos compro à granel, a economia é bastante visível”, cita.

Para Bruna, o alimento pode ser uma alternativa para que a população passe a reduzir o consumo de proteína animal. “As pessoas vão mudar a mentalidade quando perceberem a versatilidade dos alimentos. No caso do feijão, a maioria come sempre da mesma forma e não exploram todo o potencial desse grão”, completa.

Valor nutritivo

De acordo com Ken Francis Kusayanagi, chef de cozinha e professor de gastronomia do Senac EAD, os nutrientes do grão são a chave para que o feijão se tornasse opção ao consumo de carne.

“Isto se deve, sobretudo, ao fato do feijão ser rico em proteínas e ferro. Muitos adeptos do vegetarianismo restrito e do veganismo, usam o valor nutricional do grão como substitutos da proteína animal”, ressalta.

Além de ser o alimento que usa a menor quantidade de recursos naturais por quilo de proteína, o feijão é rico em fibras, previne doenças cardiovasculares e ajuda no controle da anemia.

O grão também é um dos destaques na economia em relação às exportações brasileiras. Comercializado no mercado externo para países como China, Egito, Índia, Paquistão e Vietnã, o Brasil exportou 165 mil toneladas do produto em 2019, maior volume da história.

Hugo Bonemer usa o seu perfil do Instagram para interagir com os seguidores, seja compartilhando registros de alguns trabalhos ou até mostrando a sua rotina saudável. Quem o acompanha na rede social sabe que ele está sempre de bem com a vida, dividindo dicas de atividades físicas e aventuras gastronômicas. As receitas que surgem no feed são veganas, preparadas por ele.

Em entrevista ao site Gshow, o ator falou um pouco da sua relação com o veganismo. "Parar de comer alimentos de origem animal é a parte mais fácil, já que a rinite e a sinusite vão embora, o intestino funciona melhor, você se sente mais disposto. A escolha de não querer me sentir superior a outro animal, com o direito de criar, matar e comer, se torna um alimento diário pra alma da gente", explicou.

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"Você não quer abandonar o que você sente quando embarca nessa. Difícil é aquilo que a gente ainda não sabe fazer", emenda. O primo de William Bonner também afirmou que aprende a fazer os seus pratos através de dicas dos amigos e na internet: "Gosto de pegar receitas com derivados de animal e experimentar a minha versão vegana... bolos, tortas salgadas, bolinhos fritos, molhos".

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A apresentadora Xuxa Meneghel resolveu investir seu tempo em novo projetos, entre eles livros infantis. Durante o programa ‘Otalab’, no canal do ator Otaviano Costa, a rainha dos baixinhos revelou que um dos livros infantis incluirá a temática LGBTQIA+.

"Tem um (dos livros), que é o meu xodó, que é a história da Maia. Uma menina arco-íris, que tem duas mães, que é minha afilhada. Fiz esse livro pensando em tudo o que a gente está passando, tanto preconceito, tanta discriminação, tanta gente julgando as pessoas pelas suas escolhas, condições ou vontades. Aí eu tentei colocar de uma maneira lúdica, bonita. Para que as crianças possam entender que o amor é mais importante do que qualquer coisa", explicou Xuxa.

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Além desse tema, a apresentadora também irá abordar o veganismo, de forma lúdica para as crianças. Xuxa também está escrevendo um livro autobiográfico, com as memórias de sua carreira. A rainha ainda não divulgou quando os projetos serão lançados.

Localizado na av. Conselheiro Aguiar, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, o Café KM está com uma novidade. O restaurante, sob o comando da chef Karyna Maranhão, preparou um cardápio só com produtos veganos. Ela aproveitou o período de isolamento social para elaborar 25 receitas. De acordo com Karyna, "todas as preparações foram cuidadosamente estudadas, testadas e experimentadas até chegar na versão final".

Preparadas sem elementos animais, as criações dos menus vão de pães a iogurtes. "Espero que todas as comidinhas que preparei sejam aprovadas", declarou a chef. Os adeptos do veganismo poderão experimentar também tahine, moqueca, feijoada, coockies com castanha, bolo, entre outros pratos. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o Café KM está atendendo via delivery e também no formato take away (opção de pegar no local e consumir em casa).

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Os pedidos podem ser feito através do WhatsApp (81) 99465-5531 ou acessando ou o link do site oficial do estabelecimento. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h; sábado e domingo, das 09h às 17h, na Galeria Centro Sul, nº 1360, Loja 31.

No dia 27 de janeiro, estreia na Globo a novela Salve-se Quem Puder, substituta de Bom Sucesso. Entre as protagonistas Vitória Strada, Juliana Paiva e Deborah Secco, está o ator Rafael Cardoso. Para compor o personagem, Rafael, que poderá ser visto na trama em cenas de sunga e sem camisa, teve que intensificar os exercícios físicos. 

Focado na saúde, ele revelou ao jornal Extra que não é mais adepto à filosofia do veganismo. "Fiquei um tempo vegano, mas, para mim, é difícil, porque eu sou gaúcho. Mas eu priorizo tudo o que eu produzo na minha fazenda: galinha, cordeiro, porco... Tenho tudo lá. Fora todas as partes de legumes e hortalícias que vem de lá. Eu crio, agradeço aquilo lá e uso com parcimônia", disse.

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Há três anos, Rafael Cardoso comprou uma fazenda nas proximidades de Cachoeiras de Macacu, no Rio de Janeiro. Segundo ele, a ideia de ter a propriedade veio da vontade de criar os filhos em contato com a natureza. Eu, quando eu ia para a fazenda do meu padrinho com os meus pai e tios, tinha a oportunidade de ter essa convivência", explicou.

"Então, eu queria proporcionar isso aos meus filhos. Que eles possam conviver com isso. No aniversário da Aurora, ela quis ir para a fazenda plantar", finalizou o gaúcho. Pai de Aurora e Valentim, Rafael Cardoso é casado com Mariana Bridi, filha da jornalista Sônia Bridi. 

A Justiça Trabalhista britânica declarou, nesta sexta-feira (3), que o veganismo ético é uma "crença filosófica" protegida pela legislação contra a discriminação, no âmbito de um caso de demissão.

"Estou totalmente convencido de que o veganismo ético constitui uma crença filosófica", declarou o juiz Robin Postle, do tribunal cautelar de Norwich, no leste da Inglaterra.

Um vegano ético não consome nenhum alimento de origem animal e também rejeita qualquer exploração animal, como o uso de couro, lã, ou uso de cosméticos testados em animais.

A Lei de Igualdade de 2010 define a "crença filosófica" como autêntica e "não como uma opinião baseada no estado atual da informação disponível". Também deve ser compatível com a dignidade humana e não entrar em conflito com os direitos fundamentais dos demais.

O juiz considerou que Jordi Casamitjana, um morador de Londres, de 55 anos, que afirma ter sido demitido por suas convicções veganas, adere a esta crença.

Este julgamento "contribuirá para estimular o veganismo, porque os veganos que talvez tenham medo de falar de suas crenças, ou que possam não se sentir bem-vindos, agora vão-se sentir valorizados", disse Casamitjana à imprensa.

Isso terá um "efeito dominó". Mais veganos ajudarão "mais animais, o meio ambiente e a saúde", defendeu ele.

"É um julgamento muito importante. Reconhece, pela primeira vez, que o veganismo ético (...) pode ser protegido contra a discriminação", comentou seu advogado, Peter Daly.

Qualquer insulto aos veganos éticos "pode ser considerado assédio, da mesma maneira que um insulto racista, ou sexista, pode ser discriminatório".

Agora, o tribunal deverá determinar se Jordi Casamitjana foi, ou não, discriminado por seu antigo empregador em razão de sua crença.

Casamitjana afirma que foi demitido pela associação League Against Cruel Sports, após se preocupar com o fato de o fundo de pensões dos funcionários investir em empresas que fazem testes com animais.

Já a associação alega que o então funcionário foi demitido por negligência grave. A League Against Cruel Sports luta em particular pela proibição dos "esportes cruéis" com participação de animais.

Segundo uma pesquisa da Ipsos Mori, encomendada pela The Vegan Society, havia quase 600.000 veganos no Reino Unido em 2019.

Nesta terça-feira (24), Xuxa Meneghel revolveu fazer uma reflexão sobre a transformação de animais em comidas. Posando entre um leitão e ao lado do namorado, o ator Junno Andrade, a apresentadora da Record TV fez um apelo para que os bichos não sejam sacrificados em nome do prazer gastronômico.

"Comemore a vida sem morte na sua mesa. Você não precisa ser vegano, vegetariano, precisa ser mais humano", apelou a loira. Embora tenha refletido sobre a filosofia do veganismo, ela dividiu opiniões com a sua postagem.

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A apresentadora recebeu elogios de alguns fãs, porém também foi alvo de críticas de outras pessoas na rede social. "Que saco esse assunto. Respeite quem gosta de carne também, acho desnecessário isso", comentou um dos usuários do Instagram. "Adoro um porco assado. Infelizmente não tenho vontade de ser vegana", disparou outra seguidora.

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Uma pesquisa feita pela Hayes e Jarvis, empresa de marketing de mercado, revela que Dublin é a capital com o maior número de restaurantes veganos em 2019. Com base em dados do site TripAdvisor, a cidade tem a maior presença de estabelecimentos culinários com esse perfil das 50 cidades mais visitadas do mundo.

De acordo com o levantamento, 21,2% de seus restaurantes oferecem produtos à base de vegetais como opções no cardápio ou são completamente veganos.

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Na Irlanda, o veganismo registrou um aumento considerável. A venda de leite de origem vegetal teve uma alta significativa no início do ano após a campanha inglesa que estimula as pessoas a praticarem uma alimentação sem origem animal por 31 dias no mês de janeiro, a chamada "Veganuary".

O fundador da startup irlandesa FIID, Shane Ryan, afirma que não está surpreso com os dados da pesquisa. "Dublin é uma cidade jovem, com 120 mil estudantes universitários e conta com milhares de jovens de todo o mundo atraídos por empregos bem remunerados. Os dados mostram que a tendência por alimentos à base de vegetais é amplamente impulsionada pelos millennials e pela geração Z", disse em entrevista ao Vegconomist.

Os pais de uma criança de 3 anos foram condenados por submeter a filha a uma dieta vegana severa que deixou a menina gravemente desnutrida. A condenação foi de 18 meses de prisão, convertida em 300 horas de prestação de serviços à comunidade. 

A criança precisou ser internada no ano passado depois que a própria mãe ligou para a emergência alegando que sua filha estava tendo convulsões. A situação da bebê, que na época tinha 2 anos e 7 meses, era tão preocupante que ela não tinha desenvolvido dentes, não conseguia sentar, rolar, brincar ou falar. Sua dieta era à base de aveia, batatas, pão e arroz.

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De acordo com a BBC, ao anunciar a sentença na corte de Downing, Centre, em Sydney, a juíza Sarah Huggett disse que os pais ofereceram uma dieta "completamente inadequada" à filha. A bebê foi socorrida com os lábios azuis, os pés e as mãos frios, baixo nível de açúcar no sangue e pouco tônus muscular. Por todos esses problemas, os pais perderam a guarda da criança, mas devem manter um contato intermitente.

Hoje, a menor vive com os irmãos sob os cuidados de outros membros da família em Queensland, estado da Austrália. A menor precisa agora passar por sessões de fonoaudiologia e fisioterapia. Para estimular o crescimento, precisa tomar remédios e suplementos. 

Na última semana, uma hamburgueria localizada em Sorocaba, no interior de São Paulo, causou polêmica com uma postagem ao "oferecer" uma opção de lanche para as pessoas que seguem os fundamentos do veganismo. A empresa compartilhou na página do Facebook uma imagem contendo hambúrguer e batata frita de papelão, ironizando os veganos.

"Sem glúten, sem lactose, sem gordura trans, 100% light", dizia a mensagem na foto. Após a publicação da rede social viralizar, e ser excluída em seguida, a organização do restaurante se pronunciou sobre o caso.

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"Venho através desta assumir meu erro e total responsabilidade pela publicação anterior. Gostaria de pedir desculpas, perdão, não foi a intenção em magoar, não queríamos criar esse caminho contra as pessoas que possuem algum tipo de alergia alimentar ou intolerância a lactose", escreveu uma pessoa do estabelecimento comercial, alegando que a empresa tem "marketing agressivo".

Ainda no comunicado, o responsável pela retratação pública disparou contra os adeptos do veganismo. "Mas você, você vegano (a) sem caráter, que usa droga, que abraça um cachorrinho na rua mas não dá uma alface pra um morador de rua, você que ama o elefantinho africano e bate na mãe pra ir na rave se drogar, que já teve mais parceiros sexuais que nem sabe de quem pegou a herpes [...] Você mesmo... Queremos você longe do nosso restaurante", diz um trecho da mensagem.

A confusão envolvendo a postagem antiga e atual dividiu opiniões no Facebook. "Além de venderem carne, vendem violência e agressão. E pelos comentários, uma galera come isso com farinha. Agrediram e tem gente que chama isso de sinceridade", comentou um dos internautas. "Respeito! Cada um no seu quadrado. Falta compreensão e amor nesse mundão. Parabéns pelo excelente texto", declarou outra pessoa.

Confira:

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A youtuber vegana Yovana Mendonza Ayres, conhecida como Rawvana, que durante 6 anos produziu conteúdo sobre veganismo, foi vista consumindo peixe em uma viagem a Bali, Indonésia.

Yovana estava com outra youtuber, Paula Galindo, e foi flagrada em um vídeo do Instagram publicado por Paula. A reação do público foi de revolta e a youtuber foi criticada em todas as suas redes sociais. Em resposta, Yovana publicou um vídeo nos seus canais para explicar a situação.

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No post, ela se desculpa por ter mentido em relação a sua dieta, Yovana explica que está doente há alguns anos e que voltou a consumir ovos e peixes por causa de prescrição médica. Ela contou que não sabia como informar ao público e que buscava o melhor momento para explicar sobre a situação.

A youtuber era adepta do crudiveganismo, onde consumia apenas produtos crus sem a presença de produtos animais na sua dieta. Ela tem dois canais no Youtube que possuem cerca de 2,4 milhões de inscritos, um em espanhol e outro em inglês, onde publica vídeos sobre alimentação, beleza, exercícios e receitas.

Por Márcio Santos

 

Carne vegetal, ou "celular", patê à base de plantas, leite, ou caviar de algas: as "proteínas alternativas" aos produtos de origem animal são cada vez mais procuradas, e os investidores estão cientes disso, segundo especialistas reunidos na feira South by Southwest, no Texas.

"Em 2018, dezenas de empresas foram criadas neste setor em plena expansão", diz Olivia Fox Cabane, fundadora do empreendimento Kind Earth e líder da Aliança Internacional para as Proteínas Alternativas.

Ela tenta registrar com bastante precisão todos os recém-chegados e diz que é forçada a atualizar seu gráfico a cada duas semanas. Segundo ela, este filão da indústria agroalimentar é mais bem-sucedido do que as redes sociais em seu apogeu.

"Para todas as empresas que buscam financiamento, há dois ou três investidores. Nunca vi nada parecido no Vale do Silício", acrescentou Fox.

Além da Califórnia, os principais líderes do setor estão na Holanda, onde se inventou essas alternativas para carne e outros produtos de origem animal, assim como em Israel, aponta.

Por que tal avidez econômica por essas novas formas de alimentação? "Os consumidores querem", respondem em coro os participantes da conferência South by Southwest, um festival fundado em 1987 que está na vanguarda da inovação e de novas tendências, tanto socioculturais quanto tecnológicas.

E as novas tecnologias são, agora, capazes de satisfazer o público em geral, insiste Dan Altschuler Malek, membro do fundo de investimento New Crop Capital.

"A comida vegana apareceu décadas atrás, no final dos anos 1960, e era inicialmente destinada a consumidores 'éticos' que estavam dispostos a fazer sacrifícios. Mas foi apenas a partir da década de 1990 que se tornou mais apetitosa", explica.

"Agora estamos na terceira geração, e o consumidor não precisa mais renunciar ao sabor: as pessoas gostam porque é bom, não só porque é vegetal", diz.

Também para os investidores, "o gosto é o critério mais importante, o custo só vem em segundo lugar", garante Dan Altschuler Malek.

- Norma em 5 anos? -

Para evitar ficar de fora, a maioria dos grandes grupos agroalimentares também investe nessas novas proteínas.

Até mesmo a Tyson Foods, segunda maior produtora de carne dos Estados Unidos e maior exportadora mundial de carne bovina americana, entrou no negócio.

De acordo com a Fox, esta empresa é "a principal investidora em empresas que produzem 'carne celular'", a "verdadeira" carne produzida em laboratório com base em células musculares e adiposas.

Ainda há alguns avanços a serem feitos, em particular para avançar na produção em grande escala e oferecer substitutos para os produtos de consumo do dia-a-dia.

Altschuler Malek, por exemplo, gostaria de poder oferecer "costeletas de porco" vegetais. Mas já existe um substituto para o atum vermelho feito de tomates que, segundo ele, tem a aparência, textura e sabor do peixe cru usado na culinária japonesa.

Para o restante, é uma questão de tempo. "Em cinco anos, vejo um mundo onde essas proteínas alternativas não serão mais alternativas: elas se tornarão a norma, e vamos encontrá-las em todos os restaurantes, ou lojas", estima.

Os principais ingredientes destas proteínas alternativas são soja, feijão, grão-de-bico e glúten de trigo, mas outros estão ganhando terreno, como algas ou cogumelos, que parecem promissores.

Os investidores presentes em Austin não acreditam, no entanto, no entusiasmo por insetos que algumas empresas emergentes mostraram.

Além dos problemas de regulação sanitária que poderia representar, mais uma vez destacam o gosto dos clientes.

As proteínas baseadas em insetos "podem ter aceitação em algumas regiões, mas eu não vejo o consumidor médio saltando sobre esse tipo de produto", diz o CEO da Bid Idea Ventures, Andrew Ive.

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