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A prefeitura de Sorocaba informou nesta segunda-feira, 07, que a festa rave frequentada pelos seis jovens que morreram atropelados domingo, na rodovia Raposo Tavares, não tinha alvará. De acordo com a prefeitura, uma lei municipal obriga que esse tipo de evento tenha autorização do município, o que não ocorreu.

A festa Neon Paint Party 2014 começou na noite de sábado e se estendeu até a manhã de domingo numa chácara alugada. De acordo com os proprietários do imóvel, o espaço foi alugado com a informação de que seria usado para uma festa de aniversário. Os responsáveis pela locação informaram que o local receberia até 150 pessoas, mas o público estimado na festa chegou a 1,5 mil pessoas. A festa foi divulgada maciçamente na internet e os ingressos foram vendidos a R$ 20, antecipados, e a R$ 30, na portaria. Os organizadores do evento não foram localizados.

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A casa noturna Metrópole estará liberada para o fim de semana. O Corpo dos Bombeiros foi no local na tarde desta sexta-feira (17) para checar se as melhorias requisitadas foram cumpridas. A lista tinha que uma lâmpada na recepção, outra no sinalizador de saída de emergência e o conserto da mangueira de incêndio. 

A proprietária do estabelecimento, Maria do Céu, falou sobre a inspeção. “Está tudo liberado! Testaram todos os itens que causaram a interdição da boate”, disse. “Eles apagaram todas as luzes para testar a sinalização de emergência e tudo funcionou perfeitamente”, completou.

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Na manhã da última quarta-feira (17), a Metrópole, uma das boates mais antigas do Recife, foi interditada pela Prefeitura do Recife depois de uma vistoria que identificou algumas irregularidades na casa noturna localizada na Rua das Ninfas, região central da capital pernambucana.

Segundo a PCR, a Metrópole apresentava uma placa onde havia descrita a capacidade para 750 pessoas, o que contradizia um documento que autorizava 695 clientes. Além disso, não havia na casa o atestado liberatório do Corpo de Bombeiros. No entanto, Maria do Céu, proprietária da boate, afirmou ao LeiaJá que tinha um documento autorizando o funcionamento, o que continuou a afirmar nesta sexta (17).

A casa de recepções Porto Fino, localizada no bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife, foi interditada pela Prefeitura na manhã desta sexta-feira (17). Segundo a PCR, a proprietária do estabelecimento apresentou apenas uma cópia do alvará de funcionamento que já estava vencido desde outubro de 2013.

A assessoria da Prefeitura informou ainda que a proprietária do estabelecimento garantiu que irá agilizar o processo de autorização para voltar a funcionar o mais rápido possível, mas a data em que será feita uma nova vistoria não ficou acertada.

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Nesta semana a casa noturna Metrópole também foi interditada. Este é o 17º estabelecimento fechado pela Prefeitura do Recife, desde o início da fiscalização em 2013.

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A polícia deu início nesta quarta-feira (8) a uma operação para fechar pontos de vendas de derivados de petróleo irregulares na região metropolitana do Recife. Segundo o delegado Roberto Wanderley, responsável pela ação, a comercialização sem as devidas autorizações se configura em crime contra a ordem econômica. Mas um caso ocorrido em Jaboatão levantou a dúvida: os estabelecimentos estão irregulares por culpa dos proprietários ou pela lentidão na aprovação dos alvarás de funcionamento?

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O LeiaJá acompanhou uma das abordagens, que aconteceu na Rua Castro Alves, no bairro de Jardim Jordão, em Jaboatão dos Guararapes. No local, um grande depósito, pintado de vermelho, com o nome da BrasilGás, concentrava uma grande quantidade de botijões de gás e também garrafões de água mineral.

Apenas o fato de armazenar água próximo aos bujões – que é proibido devido ao perigo de intoxicação do líquido - já era necessário para que a polícia determinasse que o estabelecimento não poderia estar em atividade, mas o que chamou a atenção da polícia foi a ausência de um alvará de funcionamento da Prefeitura do Jaboatão. “Já faz algum tempo que este local está funcionando de forma irregular perante a poder público municipal. Vamos abrir inquérito por comércio irregular de petróleo, que pode resultar em uma pena de cinco anos de reclusão”, explicou o delegado, que ainda afirmou que toda a mercadoria seria apreendida.

Porém, o proprietário do local, João Miranda, visivelmente nervoso, mostrou uma série de documentos protocolados na Prefeitura de Jaboatão que visavam regularizar o local. “Dei entrada no dia 27 de setembro de 2013 e já voltei lá outras três vezes para ver se tinham renovado meu alvará. A desculpa deles sempre é de que não há funcionários suficientes para vistoriar os estabelecimentos”, afirmou.

Ainda segundo Miranda, funcionários da Prefeitura haviam lhe dito que bastava apresentar os documentos com protocolo que a fiscalização não iria lhe incomodar. “Eu não sou doido de manter um depósito deste tamanho funcionando, todo pintado de vermelho e com o nome bem grande de venda de gás, se soubesse que estava ilegal. Me disseram na prefeitura que eu estava certo”, disse.

Procurada pela reportagem, a assessoria da Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes informou apenas que promove fiscalizações periódicas e que “irá verificar o motivo do estabelecimento não ter recebido a liberação dos documentos”, sem dar prazos.

Está prevista para as 20h, desta terça-feira (24), as soltura dos vereadores caruaruenses presos na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, acusados de cobrar propina da Prefeitura para aprovar projetos de leis. É aguardada a liberação de Val das Rendeiras (PRTB), Jailson Soares - Jajá (PPS), Sivaldo Oliveira (PP), Louro do Juá (Solidariedade), Neto (PMN), pastor Jadiel (PROS) e Evandro Silva (DEM).

Os parlamentares Joseval Val (DEM) e Cecílio Pedro (PTB), que tiveram armas ilegais encontradas em suas casas só deverão ser soltos na quarta-feira (25), após o pagamento de fiança no valor de R$ 50 mil cada. Os advogados de Eduardo Cantarelli (PROS) tentam a liberação por extensão de habeas corpus.

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Parentes, assessores e amigos já aguardam desde as 13h a liberação dos vereadores. A irmã do vereador Jajá, Lucivalda Soares, falou com emoção sobre a volta do parente para casa. "Estamos muito felizes, estamos ansiosos. Acreditamos que eles são inocentes. Vão sair daqui para provar a inocência", disse.

O advogado Roberto Vasconcelos informou sobre a demora da liberação. "O plantão de Caruaru fechou às 17h, inclusive o plantão era do Dr. Pierre Souto Maior, como agora não se pode mandar por e-mail do funcionário do fórum, o desembargador mandou um oficial de justiça (do Recife) vir cumprir os alvarás de soltura", informou o advogado.

O prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou nesta segunda-feira, 16, uma lei que vai facilitar a obtenção de alvará de funcionamento e pode retirar da irregularidade mais de 1,6 milhão de estabelecimentos. Pelas novas regras, locais de até 1,5 mil metros quadrados poderão tirar a licença definitiva sem apresentar o Habite-se e imóveis até 5 mil m² poderão conseguir alvará condicionado, com prazo de dois anos para regularização.

"O que nós queremos é dar ao empreendedor condições de se regularizar, desde que atenda aos critérios de segurança da cidade", disse o prefeito Haddad. Entre outros documentos, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), para os locais de reunião, e o atestado de responsável técnico continuarão sendo exigidos. Hoje, muitos estabelecimentos ficam em imóveis alugados nos quais os proprietários não têm interesse ou condições de conseguir o Habite-se (que atesta que a construção segue as normas da legislação municipal).

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A estimativa da Prefeitura de prováveis beneficiados pela não exigência do documento é feita com base na diferença entre o número de alvarás de funcionamento concedidos, cerca de 380 mil, e os mais de 2 milhões de CNPJs da cidade. Nessa estatística devem entrar ainda muitos donos de pequenos comércios na periferia da cidade e os donos de casas noturnas.

Também serão beneficiados empreendedores com negócios em prédios antigos do centro, construídos com especificações diferentes das atuais. De acordo com o projeto de lei, não entram na conta terrenos em áreas de manancial e invasões de áreas públicas.

A acessibilidade, também devidamente atestada por responsável técnico, é outra exigência para se conseguir o alvará. "Muitos não faziam acessibilidade porque isso não dava a garantia de licença de funcionamento. Como é um pré-requisito, acredito que vão investir, pois o valor é baixo", afirma o secretário municipal das Subprefeituras, Chico Macena.

Ele ressalta que documentos específicos relativos à segurança continuarão sendo exigidos. "Nas atividades que exigem outras licenças, nós continuaremos pedindo. Por exemplo: um posto de gasolina necessita de laudo ambiental e dos bombeiros", exemplificou. "Já locais de alimentação são fiscalizados pela Vigilância Sanitária, cujas licenças também continuarão sendo exigidas."

Macena afirma que não se trata de anistia e o processo para a obtenção do Habite-se continua correndo. "Todos os imóveis que se encontram irregulares terão seu processo, seja administrativo ou judicial, correndo em paralelo. Se houver decisão de demolição, por exemplo, será demolido", disse.

Site

O processo para a retirada de alvará continuará sendo feito pelo site da Prefeitura. Trata-se de um procedimento em que, depois de anexados os documentos requisitados, a licença é expedida na hora, de acordo com Macena. Ele afirma que a checagem se o material apresentado corresponde à realidade do estabelecimento é feita por amostragem pelos agentes vistores.

A lei entra em vigor 60 dias após ser regulamentada. O projeto é de autoria dos vereadores Ricardo Nunes (PMDB), George Hato (PMDB), Rubens Calvo (PMDB) e Nelo Rodolfo (PMDB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Congresso Nacional aprovou nessa quarta-feira (11), pela segunda vez em apenas nove meses, um projeto de lei que permite a transmissão da autorização para trabalhar como taxista de pai para filho e ainda libera a venda das autorizações (alvarás). Texto quase igual foi vetado em dezembro pela presidente Dilma Rousseff, por invadir jurisdição municipal. Mesmo que seja admitido agora, o benefício precisará de regulamentação das prefeituras para passar a valer.

A principal diferença entre o projeto e as regras em vigor na capital paulista, por exemplo, é que em São Paulo a licença para o táxi rodar, chamada alvará de estacionamento, pode até ser transferida de uma pessoa para a outra, mas não pode ser vendida - sendo cancelada em caso de morte. Em 2010, o jornal O de Estado S. Paulo mostrou que um alvará para o ponto mais valorizado da capital, o do Aeroporto de Congonhas, na zona sul, chegava a ser "negociado" por mais de R$ 150 mil.

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A emissão dos alvarás ficou suspensa por 16 anos - só em 2011, a Prefeitura sorteou 1.200 documentos. Desde o dia 27, a administração municipal está obrigada pela Justiça a não conceder, renovar ou transferir nenhum alvará para taxistas. Também fica obrigada a realizar uma nova licitação para a operação do serviço em até 180 dias. A decisão resulta de uma ação civil proposta pelo Ministério Público Estadual em 2011, que cobrava a realização da concorrência, uma vez que a operação dos táxis é um serviço público.

De acordo com o projeto aprovado pelo Senado nessa quarta, a exploração do serviço será feita por qualquer um que cumprir as determinações municipais. "Em falecendo o outorgado, o direito à exploração do serviço será transferido a seus sucessores legítimos (filhos, cônjuge, irmãos). As transferências dar-se-ão pelo prazo da outorga e estão condicionadas à prévia anuência do poder público municipal."

A discussão sobre a venda de alvarás, porém, ainda deve seguir na Justiça. Juristas entendem que as autorizações são um bem público e, por isso, não poderiam ser uma propriedade de quem as obtém - como vai acontecer, caso haja sanção. A ideia é que um bem público só pode ser vendido por meio de licitação. Os taxistas, por outro lado, devem comemorar a medida, uma vez que se trata de uma reivindicação antiga da categoria.

A Comissão Especial do Alvará da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), presidida pelo deputado Zé Maurício (PP), se reunirá nesta quarta-feira (11) com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Carlos Eduardo Casanova, às 16h, na sede da corporação, no bairro da Boa Vista. A ideia do progressista e dos demais parlamentares que integram o grupo é discutir questões como a política, os procedimentos e os critérios de concessão de licença de funcionamento, por parte do Corpo de Bombeiros, aos espaços públicos fechados do Estado.

Atualmente, uma proposta de regulamentação de licença de funcionamento para estabelecimentos fechados em Pernambuco tramita na Alepe. A ideia de autoria de Zé Maurício foi tema da primeira audiência pública da Comissão Especial de Segurança e Acessibilidade em Recintos Fechados, conhecida como a Comissão Especial do Alvará, realizada em 6 de agosto.

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A matéria do deputado já foi aprovada na Comissão de Justiça da Casa Joaquim Nabuco e visa acabar com alvarás provisórios e unificar a concessão da permissão para os estabelecimentos fechados funcionarem legalmente. Atualmente, os municípios são responsáveis por conceder as licenças, mas a proposta do progressista transfere para o Estado a função com a pretensão de criar um protocolo único. 

Segundo o presidente da Comissão, a preocupação surgiu devido à tragédia ocorrida na cidade de Santa Maria (RS). “Até hoje estão à procura de culpados. Nosso objetivo é a prevenção”, ressaltou. O parlamentar referiu-se ao incêndio ocorrido na boate Kiss, no final de janeiro deste ano, quando mais de 240 pessoas morreram na cidade gaúcha. “Muitas casas funcionam com alvarás provisórios. Isso significa que algum requisito de segurança não está sendo atendido”, acrescentou. 

A Comissão do Alvará é formada pelos parlamentares Sílvio Costa Filho (PTB), Daniel Coelho (PSDB), Rodrigo Novaes (PSD) e o Pastor Cleiton Collins (PSC). 

 

Os organizadores do Ribeirão Rodeo Music tiveram de adiar o início do evento - de terça-feira para esta quinta-feira, 2 - por falta de alvará do Corpo de Bombeiros. Nesta quinta, após a vistoria, a festa foi liberada e aberta com show de Zezé di Camargo e Luciano. Mas essa não foi a única polêmica. O rodeio, marcado para sexta-feira, 3, foi suspenso após o TJ-SP ter proibido o uso de sedém (artefato de couro amarrado no pênis ou no saco escrotal do animal que é puxado quando o bicho sai para a arena) e outros instrumentos de montaria.

O prazo para recadastramento dos taxistas do município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), segue até esta sexta-feira (3). O procedimento foi iniciado no dia 22 de abril e já contabiliza 160 profissionais cadastrados.

Os profissionais precisam apresentar RG, CPF, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), foto 3x4, antecedentes criminais, o documento do veículo e o alvará 2012/2013. Quem não cumprir o prazo ficará impossibilitado de renovar a autorização.

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De acordo com a Prefeitura de Ipojuca, o recadastramento é necessário para identificar o efetivo do município e promover a discutir ações que beneficiem proprietários, condutores e usuários do transporte. 

Cerca de 70% do efetivo de táxi da cidade está em Porto de Galinhas, que recentemente teve suas principais ruas fechadas para o tráfego de veículos. Além dos táxis, também já foram recadastrados os bugueiros. A ação deve se estender, em breve, às empresas de mergulho, os jangadeiros e os ambulantes de Porto.

Serviço

Recadastramento dos taxistas de Ipojuca

Quando: Até a próxima sexta-feira (3)

Onde: Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, localizada na rua Beijupirá, em Porto de Galinhas

Com informações da assessoria

Os taxistas do município de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), terão até a próxima sexta-feira (3) para realizar o recadastramento. O procedimento foi iniciado no dia 22 de abril e já contabiliza 160 profissionais cadastrados.

Os profissionais precisam apresentar RG, CPF, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), foto 3x4, antecedentes criminais, o documento do veículo e o alvará 2012/2013. Quem não cumprir o prazo ficará impossibilitado de renovar a autorização.

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De acordo com a Prefeitura de Ipojuca, o recadastramento é necessário para identificar o efetivo do município e promover a discutir ações que beneficiem proprietários, condutores e usuários do transporte. 

Cerca de 70% do efetivo de táxi da cidade está em Porto de Galinhas, que recentemente teve suas principais ruas fechadas para o tráfego de veículos. Além dos táxis, também já foram recadastrados os bugueiros. A ação deve se estender, em breve, às empresas de mergulho, os jangadeiros e os ambulantes de Porto.

Serviço

Recadastramento dos taxistas de Ipojuca

Quando: Até a próxima sexta-feira (3)

Onde: Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, localizada na rua Beijupirá, em Porto de Galinhas

Com informações da assessoria 

 

Após a tragédia ocorrida na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul (RS), que matou 237 pessoas,  políticos do Estado se mobilizam para evitar problemas semelhantes em Pernambuco. Nessa sexta-feira (1), o deputado estadual José Maurício (PP) protocolou um Projeto de lei Ordinária que decreta a proibição de concessão de licenciamento para funcionamento em caráter provisório ou a titulo precário para edificações, recintos fechados e outros espaços privados de uso público. Antes da atitude do parlamentar, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), criou também uma comissão específica para fiscalizar casas de shows na capital.

Segundo o autor do PL, o objetivo principal é dar uma maior celeridade as fiscalizações no Estado. “Quando se dá um alvará provisório, permitimos que o estabelecimento funcione. Porém, o nome já diz, se é provisório não está com as edificações em perfeito estado e isso dificulta, porque terá que ser feito uma nova vistoria para se conceder o alvará definitivo. Então, como vimos uma tragédia recentemente no RS isso é muito preocupante para todos nós”, alerta o deputado. 

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Zé Maurício, como é conhecido, explicou ainda que a lei se aprovada beneficiará todo o Estado e se unificará exigências de regulamentação. Dessa forma, os instrumentos legais serão efetivados. “Espero que os fatores da segurança, a acessibilidade e a higiene sanitária sejam analisados e monotirados”, propõe o deputado. 

No Projeto de Lei, o parlamentar exige também que a certificação do alvará concedido seja exibida em local de grande visibilidade e caso sejam descumpridas as normas estabelecidas pelas instituições legalmente responsáveis, poderá haver a cassação do licenciamento. 

Entre as justificativas propostas no documento há a explicação de que mesmo que a concessão de funcionamento seja de competência dos municípios, tem o concurso solidário de instituições estaduais e, em particular do Corpo de Bombeiros Militar. Após protocolo da PL, o projeto deverá ser apreciado pelos demais deputados estaduais e se aprovado, encaminhado ao governador Eduardo Campos (PSB), para que sancione a lei.

O número de mortos em um incêndio na boate Kiss em Santa Maria, no centro do Rio Grande do Sul, foi corrigido para 232, sendo 120 homens e 112 mulheres, segundo o Batalhão de Operações Especiais. Além disso, 131 pessoas ficaram feridas. Anteriormente, a Brigada Militar havia informado, em entrevista coletiva, o número de 245 mortos. Um caminhão precisou realizar quatro viagens para retirar os corpos do local e levá-los até um ginásio.

Os corpos que foram possíveis de serem identificados por documentação serão apresentados a familiares. O ginásio da cidade está sendo liberado para velório coletivo. Hospitais da região precisaram solicitar auxílio de profissionais para atendimento.

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Essa já é considerada a maior tragédia do Estado. Antes, o incidente com maior número de mortos no Estado havia ocorrido em 28 de julho de 1950, quando um avião quadrimotor chocou-se contra o Morro do Chapéu, em Sapucaía do Sul.

Testemunhas afirmam que o fogo começou durante show pirotécnico quando uma banda se apresentava. O material de isolamento acústico do prédio - feito de espuma - incendiou e a fumaça intoxicou as vítimas.

Conforme os Bombeiros, as vítimas fatais morreram devido à inalação de fumaça tóxica. "A maior parte dessas pessoas morreu asfixiada. Elas entraram em pânico e acabaram pisoteando umas às outras. O principal fator (para as mortes) foi a asfixia. "O isopor gera uma fumaça muito tóxica", afirmou o comandante geral dos Bombeiros do Rio Grande do Sul, coronel Guido Pedroso de Melo.

Conforme um segurança que trabalhava na boate no momento do incêndio, entre mil e duas mil pessoas deveriam estar no local durante o incidente. A maioria jovens.

Alvará

O alvará do Plano de Prevenção de Combate a Incêndio da boate Kiss estava vencido desde agosto de 2012, segundo o comandante geral Guido Pedroso de Melo.

O governador do RS, Tarso Genro, se pronunciou por meio de sua conta no Twitter. "Domingo triste! Estamos tomando as medidas cabíveis e possíveis. Estarei em Santa Maria no final da manhã", escreveu o governador. A presidente Dilma Rousseff cancelou seus compromissos no Chile e também foi para Santa Maria. A rodada deste domingo do campeonato gaúcho de futebol foi cancelada.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou que a Prefeitura do Recife feche os estabelecimentos situados na rua São Miguel, no bairro de Afogados. Segundo o MPPE, eles funcionam sem alvará municipal e são responsáveis por causar poluição sonora. 

De acordo com a recomendação, publicada no Diário Oficial, está instaurado na Promotoria de Justiça um Procedimento Preparatório (PP) para apurar denúncias de poluição sonora produzida por um lava-jato, uma serralharia e um bar, onde funciona um pagode, que estão próximos aos números 1.285 e 1.287 da rua São Miguel. O documento é de autoria do promotor de Justiça Geraldo Margela Correia.

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Desta forma, os órgãos notificados, a Diretoria de Controle Urbano (Dircon) e da Secretaria do Meio Ambiente (Seman), ficaram responsáveis em adotar providências para encerrar as atividades dos locais. O promotor de Justiça alerta ainda que causar poluição de qualquer natureza, em níveis que possam resultar em danos à saúde das pessoas, constitui contravenção penal.

 

Lançado em março pela Prefeitura com a promessa de acelerar a concessão de licenças para 1 milhão de comerciantes irregulares, o alvará provisório de até 4 anos foi emitido só para 1.013 donos de estabelecimentos, ou 0,1%. Orientados pelos técnicos do governo sobre a baixa adesão ao programa, vereadores da base do prefeito Gilberto Kassab (PSD) aprovaram nesta quarta-feira à tarde, em segunda votação, um projeto de lei que prorroga até 31 de março de 2013 o prazo que permite a solicitação da licença provisória. A regra vale para imóveis de até 1.500 metros quadrados e tem prazo de dois anos, prorrogável por igual período.

Dezenas de comerciantes relatam dificuldades para preencher os requisitos exigidos pelo governo municipal, apesar de a lei beneficiar mesmo os donos de comércio inadimplentes com tributos municipais. Regras de zoneamento que impedem a instalação de lojas em bairros residenciais são os problemas mais comuns relatados.

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Antes de a Câmara Municipal de São Paulo aprovar o alvará provisório, a legislação municipal permitia que a licença só fosse liberada para o comércio depois que o imóvel conseguisse o Habite-se, o que às vezes pode levar mais de uma década. Com a nova lei, a Prefeitura tem de explicar ao comerciante o que ele precisa fazer para se regularizar e quais são os prazos, 60 dias após a concessão do alvará provisório. "Mas aí eles falam que o problema é de zoneamento. Já desisti de pedir esse alvará", reclama Joel Souza Mendonça, dono de uma padaria na Bela Vista, no centro de São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A programação cultural intensa no próximo final de semana nas cidades de Olinda e Recife deixará em alerta a justiça. Isto porque todo show que envolve bilheteria e sugere a frequência de pessoas com idade inferior a 18 anos precisa passar pela triagem da Vara Regional de Infância e Juventude. 

Para garantir o acesso de menores de 16 anos só podem entrar acompanhados dos pais, ascendentes ou responsáveis até o terceiro grau. Já adolescentes de 16 e 17 anos deverão levar uma autorização, por escrito e com firma reconhecida, dos pais e estar acompanhado de um maior de 18 anos, que não precisa ter relação de parentesco. 

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O alvará, concedido por um juiz de direito, especifica a entrada de menores de 16 anos e de adolescentes com idades entre 16 a 17 anos. A autorização – fornecida com base na estrutura montada, no espaço que abrigará o evento, público-alvo, dentre outros fatores – pode variar de acordo com o show.

Nos dias dos shows de Paul McCartney, 21 e 22 de abril, no estádio do Arruda, 25 fiscais estarão presentes para garantir que crianças e adolescentes não sejam expostos a situações de risco. “Nesse show, especialmente, devido a sua natureza, nós autorizamos os jovens de 16 e 17 anos a entrarem desacompanhados de um maior de 18 anos. 

No entanto, ainda é preciso a autorização, como no modelo que está no site do TJPE, com firma reconhecida”, explica o juiz da Vara Regional da Infância e Juventude da 1ª Circunscrição, Humberto Vasconcelos. 

Em relação ao festival Abril pro Rock, que acontece de 20 a 22 de abril, no Chevrollet Hall, em Olinda, o alvará exige que os adolescentes de 16 e 17 anos estejam com autorização dos pais ou responsáveis e acompanhados de um maior de 18 anos. A mesma medida servirá para o lançamento do DVD da Banda Musa, no dia 21, no Clube Português, no Recife.

Caso sejam encontradas crianças e adolescentes sem a documentação requerida ou desacompanhadas de seus responsáveis, o dono do estabelecimento será autuado e poderá pagar uma multa a partir de três salários mínimos. Dependendo do grau da infração, existe, ainda, possibilidade de interdição do local. O alvará é pedido pelo promotor do evento e tem que obedecer as regras da portaria 001/91 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

No site do Tribunal de Justiça de Pernambuco, é possível encontrar modelos de autorizações. Na bilheteria, é necessário mostrar o documento de identificação com foto do menor junto com a comprovação de condição de pai e assinatura de autorização, reconhecida em cartório.

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