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O príncipe Nayef bin Abdul-Aziz al Saud, herdeiro do trono saudita, morreu neste sábado em um hospital em Genebra, informou a emissora estatal de TV Al-Arabiya, sem revelar a causa da morte. Nayef tinha cerca de 79 anos de idade, mas não há registros da data precisa de nascimento.

Ele estava fora do país desde maio, quando saiu em viagem descrita como "pessoal" que incluiria exames médicos. O príncipe viajava para o exterior com frequência nos últimos anos para testes, mas autoridades nunca relataram quais problemas de saúde ele poderia estar sofrendo.

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Quando era ministro de Interior, Nayef liderou a repressão contra a ramificação do grupo extremista Al-Qaeda na Arábia Saudita depois dos ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos e, então, tornou-se o novo príncipe herdeiro. A sua morte inesperada reabre a dúvida sobre a linha de sucessão ao trono saudita pela segunda vez em menos de um ano. O rei Abdullah já sobreviveu a dois sucessores designados, apesar de também enfrentar os próprios problemas de saúde. Agora um novo príncipe herdeiro deve ser escolhido entre os seus irmãos e meio-irmãos, todos filhos do fundador da Arábia Saudita, Abdul-Aziz.

A figura mais provável a ser indicada é o príncipe Salman, que é atual ministro de Defesa e anteriormente serviu por décadas no poderoso cargo de governador de Riad. A escolha será feita pelo Conselho de Lealdade, uma assembleia de filhos e netos de Abdul-Aziz. As informações são da Associated Press.

Milhares de manifestantes fizeram uma passeata em Teerã nesta sexta-feira para protestar contra uma proposta de união da Arábia Saudita com o Bahrein, o primeiro passo que a monarquia sunita da Arábia tomou para se aproximar mais das cinco monarquias dos países árabes do Golfo Pérsico.

As autoridades iranianas instaram os cidadãos a protestarem contra o que foi chamado de "plano norte-americano para anexar o Bahrein à Arábia Saudita e expressarem a raiva contra os regimes dos Al Khalifa e Al Saud", ou seja, as dinastias sunitas que governam Bahrein e Arábia.

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A mídia iraniana mostrou fotos de manifestantes em Teerã, muitos gritando "morte" aos EUA, a Israel e aos "traidores" Al Khalifa e Al Saud, informa a agência France Presse (AFP).

A mídia estatal iraniana reportou nesta sexta-feira que Teerã convocou o chargé d'affaires (representante diplomático) do Bahrein à chancelaria do Irã, após o ministro do Exterior do Bahrein, o xeque Khaled bin Ahmad al Khalifa ter alertado o Irã na quinta-feira a parar de se envolver nos assuntos bareinitas.

Teerã rejeita "comentários feitos pelo chanceler bareinita e espera que o governo do Bahrein encontre uma solução razoável para os problemas que acontecem no país", disse um funcionário da chancelaria do Irã, citado pela mídia local. "A única maneira de resolver os problemas é responder às legítimas demandas do povo do Bahrein", disse o funcionário.

As informações são da Dow Jones.

A Arábia Saudita fechou sua embaixada no Cairo neste sábado e retirou seu embaixador no país após manifestações contra a prisão de um defensor de direitos humanos egípcio terem elevado as tensões entre os dois países. A inesperada ruptura diplomática saudita veio após dias de protestos de centenas de egípcios em frente à embaixada saudita no Cairo e nos consulados do país em outras cidades egípcias pedindo a libertação de Ahmed el-Gezawi.

Parentes e grupos de direitos humanos afirmam que ele foi detido sob acusação de insultar a monarquia saudita. As autoridades sauditas negam essas alegações e afirmam que o advogado foi preso por tentar entrar com drogas no país.

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O colapso do regime de Hosni Mubarak no Egito, no ano passado, chocou a monarquia saudita, que viu os acontecimentos no Cairo como um sinal de suas próprias vulnerabilidades potenciais e como o apoio do Ocidente pode subitamente mudar de lado e abandonar aliados de longa data. Autoridades sauditas vêm acompanhando crescentemente a trajetória pós-revolução no Egito, particularmente os ganhos políticos da Irmandade Muçulmana, uma vez que tendências preocupantes poderão encorajar maior oposição no Golfo.

Uma ruptura total nos laços entre Cairo e Riad parece improvável, uma vez que a Liga Árabe lida com a complicada situação de confronto entre oposição e o regime de Bashar Assad na Síria, mas o aprofundamento nas fissuras do relacionamento entre os dois países ressalta profundas mudanças na hierarquia da região, com os países do Golfo usando sua influência e relativa estabilidade para exercer maior controle sobre questões mais abrangentes no Oriente Médio.

O Egito, por sua vez, tentou conter a reação saudita. O comandante militar do Egito, marechal Hussein Tantawi, entrou em contato com os sauditas para "remediar a ruptura após a súbita decisão", informou a agência de notícias estatal do Egito. Tantawi pediu ao rei Abdullah para reconsiderar sua decisão, segundo a agência, e o monarca saudita afirmou que avaliaria a questão nos próximos dias, citando a "longa história de amizada entre os dois países".

O governo egípcio divulgou um comunicado lamentando o comportamento de alguns manifestantes e ressaltando que o governo e o povo egípcio têm a Arábia Saudita em "alta consideração". A agência estatal do Egito também publicou uma cópia do que afirma ser uma confissão assinada pelo advogado Ahmed el-Gezawi admitindo o porte de drogas, num claro esforço para aplacar a reação do público egípcio. O braço político da Irmandade Muçulmana, entretanto, que disputa o poder no país com a junta militar que governo o Egito desde a revolução que derrubou Mubarak, apoiou os manifestantes. As informações são da Associated Press.

A Arábia Saudita decidiu retirar seu embaixador do Cairo e fechar as missões diplomáticas no Egito, informou a agência de notícias oficial SPA neste sábado. Um porta-voz citado pela SPA afirmou que as medidas foram decidias em resposta a manifestações fora de suas missões no Egito e ameaças depois do anúncio de prisão de um advogado egípcio na Arábia Saudita. As informações são da Dow Jones.

A Arábia Saudita iniciou, neste sábado, julgamento de 50 suspeitos da Al Qaeda, acusados de ataques no reino, e também contra os interesses dos Estados Unidos e Reino Unido, segundo a agência de notícia SPA.

De acordo com os relatos da agência, 47 sauditas, um sírio e um iemenita estão, entre os acusados, na corte especializada de Riad, sendo julgados por se "juntarem à célula terrorista da Al Qaeda no país, planejarem e executarem uma explosão" em áreas residenciais e em um prédio público, matando um cidadão dos Estados Unidos.

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Eles também enfrentam acusações de planejamento de "explosões das embaixadas dos Estados Unidos e do Reino Unido em Riad, com objetivo de assassinar um oficial do alto escalão saudita e oficiais de segurança, bem como abrir fogo contra forças de segurança", citou a SPA.

A Arábia Saudita foi alvo de uma onda de ataques da Al Qaeda entre 2003 e 2006, fazendo com que autoridades locais lançassem ações de repressão contra milícias locais. As informações são da Dow Jones.

Atiradores sequestraram um diplomata saudita quando ele estava indo para o trabalho nesta quarta-feira na cidade de Áden, no sul iemenita, disse o Ministério das Relações Exteriores da Arábia Saudita. Sequestros são frequentes no Iêmen, um dos países mais pobres do mundo, onde beduínos ligados à rede extremista Al-Qaeda costumam sequestrar as vítimas que depois são libertadas em troca de resgate. Foi a segunda vez que um diplomata da Arábia foi sequestrado no Iêmen recentemente. A chancelaria da Arábia identificou o diplomata como Abdullah al-Khaldi, vice-cônsul do Consulado da Arábia em Áden. Ainda não está claro se o sequestro tem motivações políticas ou é um delito comum.

Em abril passado, um diplomata saudita foi sequestrado em meio a uma disputa financeira entre o filho de um xeque e um empresário saudita. O diplomata foi libertado após passar dez dias no cativeiro.

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A Arábia Saudita e os países árabes do Golfo Pérsico se envolveram bastante no acordo de transferência de poderes que forçou a renúncia do presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, que governou o país por 33 anos. Saleh entregou os poderes ao vice-presidente no mês passado, após mais de um ano de protestos que deixaram cerca de mil mortos.

As informações são da Associated Press.

O governo da Arábia Saudita executou nesta terça-feira dois homens condenados por tráfico de drogas, anunciou o Ministério do Interior. Os dois foram decapitados. Mohammed Abdulmalik Ajaj, um sírio, foi detido por contrabandear "207 mil pílulas de narcóticos" disse o ministério em comunicado da agência de notícias estatal SPA. Ele foi decapitado na província nortista de Jawf. Em outro comunicado, o ministério disse que Hamad Al-Yami, cidadão saudita, foi decapitado na província de Jizan, no sudoeste da Arábia, por ter traficado haxixe.

As decapitações elevam para oito o número de pessoas executadas neste ano na Arábia, de acordo com uma contagem da agência France Presse (AFP) baseada em números do governo. Em 2011, a Anistia Internacional disse que 79 pessoas foram executadas, enquanto em 2010 foram 27, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), que citou relatório da Human Rights Watch, organização de defesa dos direitos humanos. A Arábia Saudita aplica a pena de morte para uma série de crimes, incluindo estupro, assassinato, apostasia, assalto a mão armada e tráfico de drogas.

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As informações são da Dow Jones.

A polícia da Malásia prendeu um colunista saudita que havia fugido da Arábia Saudita após deixar mensagens em seu Twitter sobre o profeta Maomé, o que desencadeou protestos populares para sua execução, disse a agência de notícias estatal da Malásia Bernama, nesta quinta-feira. O autor, Hamza Kashgari, foi detido na quarta-feira ao chegar ao Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, informou a Bernama.

De acordo com a agência de notícias, a Arábia Saudita aguarda o repatriamento de Kashgari. O governo saudita não fez nenhum comentário oficial desde que anunciou no início da semana que Kashgari tinha sido proibido de divulgar seus textos e que estava sujeito à ação legal.

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Kashgari, de 23 anos, é um colunista de um jornal da cidade costeira de Jeddah. No sábado, ele postou em seu Twitter uma série se reflexões sobre uma reunião imaginária com Maomé.

Alguns religiosos conservadores na Arábia Saudita entenderam que as mensagens são uma espécie de maldição contra o fundador do Islã, pedindo ao público que exijam do governo a punição de Kashgari.

Campanhas na Arábia Saudita no Twitter, YouTube e Facebook atraíram milhares de seguidores que pedem a execução de Kashgari. O colunista havia deixado a Arábia Saudita no início da semana, disse a agência Bernama. As informações são da Dow Jones.

A Arábia Saudita e outros países emergentes prósperos vão querer uma maior influência nos afazeres do Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca de uma contribuição para os novos recursos do fundo para as nações europeias atingidas pela crise financeira, afirmou o príncipe Turki al Faisal, membro da família real saudita.

O príncipe, que foi embaixador saudita nos EUA, afirmou que está claro que o FMI provavelmente vai precisar de recursos adicionais da Arábia Saudita, China e Índia para ajudar os países europeus e outros que estão enfrentando dificuldades econômicas. No entanto, "grandes nações em desenvolvimento não vão concordar em fornecer recursos sem ter uma maior voz nos afazeres do FMI", disse o príncipe em um discurso no Fórum de Competitividade Global, em Riad, Arábia Saudita.

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Na semana passada, o FMI informou que busca cerca de US$ 500 bilhões em capacidade de empréstimos adicional para ajudar a combater os efeitos da crise de dívida da Europa. Os membros da zona do euro contribuiriam com cerca de US$ 200 bilhões e o FMI espera que o restante venha de países como China, Brasil, Índia e outras economias emergentes.

O príncipe Turki não quis dizer após o discurso se a Arábia Saudita contribuiria para o FMI. Não ficou claro se as declarações contidas no discurso refletem o pensamento oficial do governo saudita. Além de ex-embaixador, o príncipe também foi diretor do serviço de inteligência de seu país no passado. As informações são da Dow Jones.

A agência estatal da Arábia Saudita (SPA) informou que um jato saudita e outro francês colidiram no ar durante um exercício conjunto no golfo árabe, hoje. Ninguém ficou ferido.

De acordo com a SAP, o francês Mirage e o saudita F-15 colidiram depois de decolarem da base aérea de Tabuk, no norte da Arábia Saudita. O piloto saudita e dois franceses conseguiram ejetar seus assentos e chegaram ao solo com segurança, de paraquedas. As autoridades sauditas estão investigando as causas do acidente.

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A partir de quinta-feira, apenas mulheres poderão trabalhar em lojas de lingerie na Arábia Saudita. A lei de 2006, proibindo que homens trabalhem em lojas de vestuário feminino e de cosméticos, nunca foi posta em prática em parte por causa do pensamento religioso extremista, que condena a ideia de que mulheres trabalhem onde homens e mulheres se encontram, como em shopping centers.

O Ministério do Trabalho informou que mais de 28 mil mulheres já se inscreveram para os empregos ligados a vendas.

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O mais importante clérigo da Arábia Saudita, xeque Abdul-Aziz Al Sheikh, falou contra a decisão num recente sermão, afirmando que ela contradiz a lei islâmica. O país segue uma interpretação ultraconservadora do Islã chamada wahabismo. As informações são da Associated Press

A Arábia Saudita e a Líbia concordaram em reatar os laços diplomáticos integralmente e em trocar embaixadores. Os sauditas haviam fechado sua embaixada em Trípoli em fevereiro do ano passado, quando começaram os conflitos internos na Líbia que culminaram com a derrocada do ex-governante do país, Muamar Kadafi, assassinado em outubro.

A agência de notícias estatal da Arábia Saudita divulgou que o país pretende ter boas relações com o novo governo da Líbia após anos de tensão com o regime de Kadafi. Os sauditas acusavam o ex-governante líbio de tentar matar o rei Abdullah em 2004. As informações são da Associated Press.

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Permitir que as mulheres da Arábia Saudita dirijam pode estimulá-las a fazer sexo antes do casamento. Essa foi a conclusão de um relatório elaborado por Kamal Subhi, um acadêmico conhecido no país, e entregue ao Conselho Shura, grupo que assessora o rei Abdullah, segundo informações divulgadas pelo ativista saudita Waleed Abu Alkhair, defensor dos direitos humanos.

A conclusão do relatório foi baseada no argumento de que, ao permitir que mulheres dirijam, amplia-se a mistura de gêneros e estimula-se o sexo.

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O viés altamente conservador do relatório sugere que está crescendo a pressão sobre o rei Abdullah, de 87 anos, para que permaneçam intocadas as regras que impedem as mulheres de dirigir na Arábia Saudita. Não havia informações sobre se o relatório foi solicitado pelo Conselho Shura - composto apenas por homens - ou enviado independentemente por Subhi.

A família real da Arábia Saudita baseia sua legitimidade nas instituições religiosas do reino, que seguem uma linha do Islamismo conhecida como Wahhabismo. Embora tenha demonstrado abertura a algumas mudanças relacionadas aos direitos das mulheres, Abdullah tenta avançar com cautela nesse sentido para não esbarrar na forte oposição dos clérigos. As informações são da Associated Press.

O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, assinou nesta quarta-feira na Arábia Saudita um acordo para transferir o poder, após 33 anos no cargo. O rei da Arábia, Abdullah, comemorou o acordo como um marco que virou uma "nova página" na história do empobrecido país no sul da Península Arábica, informa a Agência France Presse (AFP). "Esperamos que a transferência de poder ocorra democraticamente. Lamentamos o que aconteceu no Iêmen", disse Saleh.

O acordo, que oferece imunidade a Saleh e à família do mandatário, foi rechaçado por vários iemenitas nesta quarta-feira. Muitos jovens foram acampar em uma praça central na capital Sanaa. Eles afirmaram que o acordo é inviável porque Saleh ordenou às tropas que atirassem contra os manifestantes, matando mais de mil pessoas desde janeiro. Eles querem que Saleh seja levado a julgamento.

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O governo dos Estados Unidos elogiou o acordo. "Os EUA aplaudem o governo e a oposição do Iêmen por concordarem com uma transição de poder pacífica e ordeira", disse em Washington o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner.

Saleh é o quarto governante árabe derrubado por revoltas populares neste ano. Em janeiro, caiu o governante da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, enquanto em fevereiro os egípcios derrubaram Hosni Mubarak. Em agosto, Muamar Kadafi foi defenestrado pelos insurgentes líbios.

A cerimônia de assinatura, transmitida ao vivo pela televisão estatal saudita, mostrou Saleh assinando o acordo patrocinado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pelos países do Golfo Pérsico, no palácio real de Al-Yamana. Saleh assinou o documento observado pelo rei da Arábia e por vários políticos da oposição iemenita, bem como ministros dos países árabes do Golfo Pérsico.

Representantes do partido governista do Iêmen e da oposição também assinaram o documento, que deverá acabar com 10 meses de violência política no Iêmen. Mais de mil manifestantes foram mortos pelo governo e também em sangrentas lutas tribais. Saleh se aferrou ao poder e nem um atentado a bomba em junho, que o deixou ferido, levou à renúncia. Ele voltou ao Iêmen no mês passado após receber tratamento médico na Arábia.

Sob o acordo, o qual Saleh se recusou a assinar durante meses em desafio a pressões internas e internacionais, o mandatário passa os poderes ao vice-presidente Abdrabuh Mansur Hadi, em troca da imunidade para si próprio e sua família. Saleh ainda permanecerá como "presidente honorário" por 90 dias, ao fim das quais a transferência de poderes estará completa. Mas ele passará o poder para o vice em 30 dias. Após isso, ocorrerão eleições presidenciais em 90 dias.

Mesmo antes das revoltas árabes começarem, o Iêmen já era um dos países árabes mais pobres, com renda per capita inferior a US$ 2.500, segundo o Banco Mundial. A importância do país no mundo árabe é estratégica, já que ele fica no sul da Península Arábica, controlando as rotas do Mar Vermelho e o acesso ao sul, pelo estreito de Bab El-Mandeb, ao porto saudita de Jeddah e ao Canal de Suez ao norte.

"Hoje uma nova página na história de vocês teve início" disse o monarca da Arábia à delegação dos iemenitas que assinaram o acordo.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A seleção brasileira confirmou o favoritismo e avançou às quartas de final do Mundial Sub-20, nesta quarta-feira (10), ao derrotar a Arábia Saudita por 3 a 0, em Barranquilla, na Colômbia. Henrique, Gabriel Silva e Dudu marcaram os gols da partida.

O próximo adversário dos brasileiros será a Espanha, uma das favoritas ao título e atual campeã europeia Sub-19. A partida das quartas de final será disputada no domingo (14), na cidade de Pereira.

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Apesar do bom placar, a seleção brasileira não teve vida fácil diante da Arábia Saudita nesta quarta. A equipe do técnico Ney Franco tinha dificuldade em superar a marcação rival e, quando conseguia, cometia erros nas finalizações. Para piorar, chegou a levar sustos na defesa antes de assumir o controle da partida.

A situação só melhorou para o Brasil no segundo tempo. Logo aos 39 segundos, Henrique recebeu lançamento e bateu na saída do goleiro para inaugurar o placar. O gol abriu caminho para a vitória.

Mais solta, a seleção chegava com maior facilidade ao ataque e criava chances mais perigosas de gol. Aos 25, Gabriel Silva recebeu passe de Willian José e bateu no canto: 2 a 0. O terceiro veio aos 40 minutos, com Dudu, após assistência de Oscar.

OUTROS RESULTADOS - Além do Brasil e da Espanha, a França assegurou sua vaga nas quartas de final nesta quarta-feira. Os franceses derrotaram o Equador por 1 a 0, com gol de Griezmann, aos 30 minutos do segundo tempo. A França enfrentará agora a Nigéria, outra favorita ao título, no domingo.

Nos outros confrontos das quartas de final, a anfitriã Colômbia vai encarar o México, enquanto a Argentina vai duelar com Portugal, ambos os jogos no sábado.

A Arábia Saudita será a adversária da seleção brasileira nas oitavas de final do Mundial Sub-20, que está sendo realizado na Colômbia. Na noite de sábado, a seleção asiática foi derrotada pela Nigéria por 2 a 0, na cidade de Pereira, e encerrou a primeira fase do torneio na segunda colocação no Grupo D.

O Brasil avançou em primeiro lugar no Grupo E, com sete pontos. A equipe dirigida por Ney Franco empatou com o Egito por 1 a 1 e superou a Áustria por 3 a 0 e o Panamá por 4 a 0. Agora, vai duelar com a Arábia Saudita na próxima quarta-feira, às 22 horas (de Brasília), em Barranquilla.

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A partida entre Nigéria e Arábia Saudita valia a liderança da chave, já que ambas seleções estavam com seis pontos, e a chance de escapar de um duelo precoce com a seleção brasileira. Ahmed Musa, aos 47 minutos do primeiro tempo, e Olarenwaju Kayode, aos 40 minutos do segundo tempo, marcaram os gols da vitória da seleção nigeriana, que agora vai encarar a Inglaterra.

Também pelo Grupo D, a Guatemala venceu a Croácia por 1 a 0, com gol de Marvin Ceballos, e avançou com um dos melhores terceiros colocados. Seu próximo oponente será a seleção de Portugal.

Uma das favoritas ao título, a Espanha goleou a Austrália por 5 a 1, em partida apitada pelo brasileiro Wilson Luiz Senem e avançou em primeiro lugar no Grupo C, com nove pontos. A equipe fez quatro gols nos primeiros 18 minutos do jogo, sendo três de Alvaro Vazques e um de Sergi Roberto. Kerem Bulut diminuiu para a Austrália e Sergio Canales fez o quinto gol espanhol.

Nas oitavas de final, a Espanha vai enfrentar a Coreia do Sul. O vencedor deste duelo vai medir forças nas quartas de final com a equipe que passar do confronto entre Brasil e Arábia Saudita.

Já o Equador avançou na segunda colocação no Grupo C ao bater a Costa Rica por 3 a 0, com dois gols de Marlos de Jesús e um de Edson Monteño. Agora, os equatorianos vão encarar a seleção francesa. Já os costarriquenhos, que passaram como um dos melhores terceiros colocados, vão enfrentar a anfitriã Colômbia.

Confira a tabela das oitavas de final do Mundial Sub-20:

09/08 - Camarões x México

09/08 - Portugal x Guatemala

09/08 - Colômbia x Costa Rica

09/08 - Argentina x Egito

10/08 - Nigéria x Inglaterra

10/08 - Espanha x Coreia do Sul

10/08 - Brasil x Arábia Saudita

10/08 - França x Equador

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