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Doze peregrinos morreram e 130 ficaram feridos em um incêndio neste sábado (8) em um hotel que acolhia cerca de 700 fiéis muçulmanos em Medina, o segundo lugar mais sagrado do Islã, no oeste da Arábia Saudita, de acordo com uma fonte oficial.

Em um comunicado publicado pela agência oficial Spa, as autoridades da província de Medina não especificaram a identidade ou a nacionalidade das vítimas. As autoridades indicaram que o incêndio havia sido controlado no final da tarde e que os outros hóspedes, que realizavam o rito de Umrah (peregrinação menor), foram levados para outros hotéis.

Não há informações sobre as causas do incêndio e uma investigação foi aberta. Os muçulmanos podem realizar a Umrah a Meca e Medina, em qualquer época do ano, ao contrário da peregrinação, ou Hajj, que acontece uma vez por ano e coincide com o Eid Al-Adha (Festa do Sacrifício).

Um Boeing 767 da Saudia Airlines fez um pouso de emergência na cidade de Medina neste domingo (5), deixando 29 feridos, informaram a companhia e a autoridade de aviação do país.

O avião havia partido de Mashhad, a segunda maior cidade do Irã, com 315 pessoas a bordo, disse o porta-voz da Autoridade Geral de Aviação Civil, Khalid al-Khaybari, à France Press.

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Das 29 pessoas feridas, 12 foram levadas ao hospital, das quais "três estão em condição instável", informou a Saudia em comunicado.

As demais receberam atendimento no aeroporto, que foi fechado por 24 horas. O Boeing 767 era usado para viagens de peregrinos, afirmou a companhia aérea, acrescentando que havia 299 passageiros e 16 tripulantes a bordo. Khaybari disse em comunicado que o trem de pouso traseiro do lado direito não baixou, o que fez com que o capitão decidisse pelo pouso de emergência.

Imagens divulgadas na internet mostram o avião deixando um rastro de chamas ao longo da pista. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Arábia Saudita prometeu US$ 3 bilhões para o exército libanês para a compra de equipamentos da França, informou o presidente libanês, Michel Sleiman.

"Decidiram prestar uma generosa assistência ao Líbano, na forma de US$ 3 bilhões, para que o exército possa fortalecer suas capacidades", disse Sleiman, que acrescentou que essa foi a maior assistência fornecida na história do Líbano.

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A promessa de ajuda vem em meio à crescente tensão sectária no Líbano, no qual o movimento xiita Hezbollah intervém no conflito da vizinha Síria, ao lado das forças do presidente Bashar al-Assad, enquanto os sunitas demonstram simpatia ou apoio aos rebeldes.

A sunita Arábia Saudita apoia os rebeldes. Já a xiita Irã é o principal patrocinador do Hezbollah e do regime Assad. Fonte: Dow Jones Newswires.

O mufti da Arábia Saudita afirmou que o objetivo de impedir que as mulheres dirijam "é proteger a sociedade do mal", informou nesta quinta-feira a imprensa saudita.

O xeque Abdel Aziz Al Sheikh fez esta declaração em uma conferência realizada na quarta-feira em Medina, cidade do oeste da Arábia Saudita.

O mufti defende "o exame deste tema sob o ponto de vista da proteção da sociedade do mal" que implicaria autorizar que as sauditas possam dirigir.

Esta tomada de posição reflete a hostilidade nos círculos religiosos em relação ao direito das sauditas tirarem carteira de habilitação.

As ativistas sauditas afirmaram que o ministro do Interior, príncipe Mohamed ben Nayef, garantiu que o assunto está sendo estudado.

A Arábia Saudita é um país que aplica uma versão rígida do Islã, que faz com que as mulheres necessitem de autorização de um tutor para viajar, trabalhar e, inclusive, casar.

A Arábia Saudita demonstrou cautela com o acordo entre o Irã e o grupo de potências formado por Alemanha, China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia. Na avaliação de Riad, o acordo é um "primeiro passo" em direção a uma solução mais abrangente sobre o futuro do programa nuclear iraniano.

A primeira reação oficial da Arábia Saudita consta de uma nota do gabinete de governo distribuída pela agência estatal de notícias Saudi Press.

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Segundo o governo saudita, o acordo será um "bom primeiro passo" se houver "boa vontade" dos envolvidos e poderá ser considerado "abrangente" se, no futuro, tornar o Oriente Médio uma região livre de armas de destruição em massa - numa alusão aos arsenais de Israel.

Antes do acordo, a Arábia Saudita vinha demonstrando desconforto com a abertura de seu principal aliado externo, os Estados Unidos, ao Irã.

Mais cedo, os governos de Qatar, Bahrein, Kuwait e Emirados Árabes Unidos divulgaram nota saudando o acordo. Fonte: Associated Press.

O secretário de Estado americano, John Kerry, declarou que corresponde à Arábia Saudita decidir quando seria oportuno conceder o direito de dirigir às mulheres.

"Não é um segredo para ninguém que nos Estados Unidos nos pronunciamos a favor da igualdade para todos, sem consideração de gênero, raça ou qualquer outra classificação", disse Kerry em Riad.

"Mas corresponde à Arábia Saudita decidir sobre suas próprias estruturas sociais e outras opções, assim como a data para a implementação", completou.

Na semana passada, o governo dos Estados Unidos anunciou apoio aos "direitos universais" das mulheres, incluindo dirigir na Arábia Saudita, depois da manifestação de 26 de outubro na qual várias sauditas foram filmadas ao volante.

Kerry destacou que a "questão gera um debate saudável na Arábia Saudita".

"Mas acredito que é melhor deixar o debate aos sauditas", completou.

Pelo menos 16 sauditas foram detidas pela polícia durante a última manifestação. Elas pagaram uma multa e se comprometeram por escrito com o tutor (pai, irmão, marido ou outro integrante masculino da família) a respeitar a lei em vigor no reino.

Ativistas afirmaram que autoridades sauditas detiveram o colunista Tariq al-Mubarak, que apoia o fim a proibição para que mulheres dirijam automóveis no país.

Segundo as fontes, que falaram em condição de anonimato, o escritor foi convocado por investigadores da capital do país no final de semana a respeito do roubo de um carro. Mas, quando ele chegou ao departamento de investigações criminais do Ministério do Interior, no domingo, foi interrogado sobre seu papel na campanha que pede que as mulheres tenham permissão para dirigir no reino.

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Quando seus amigos foram informados que poderiam buscá-lo no departamento, também foram detidos por várias horas e interrogados sobre as atividades de campanha, disseram as fontes.

O grupo de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) e ativistas que conhecem al-Mubarak afirmam que ele continua detido e sem acesso a um advogado. O HRW, que é sediado em Nova York, pediu a imediata libertação de al-Mubarak e que as autoridades "parem de perseguir e tentar intimidar ativistas e mulheres que desafiam a proibição de dirigir".

Não foi possível entrar em contado com o porta-voz do Ministério do Interior, Mansour al-Turki, para que ele falasse sobre o assunto.

Numa coluna publicada no diário pan-árabe Asharq al-Awsat no dia de sua detenção, al-Mubarak disse que extremistas intimidavam pessoas que queriam exercer seus direitos. Al-Mubarak, que também trabalha como professor, faz parte do grupo central de ativistas que pede que as mulheres tenham o direito de dirigir na Arábia Saudita.

Cerca de 60 mulheres afirmaram que foram para trás dos volantes no sábado para protestar contra a proibição. O grupo que coordenou a campanha de 26 de outubro diz que suas atividades continuam e que continua a receber vídeos de mulheres que filmaram a si mesmas ao volante.

Os ativistas disseram à Associated Press que têm sido seguidos nos últimos dias e esperam ser detidos. Eles prepararam planos de contingência e números de emergência para jornalistas e integrantes de organizações de direitos humanos entrarem em contato no caso de prisão.

Pelo menos duas mulheres foram multadas recentemente pela polícia por dirigir no país, afirmaram os ativistas. Samia El-Moslimany disse que recebeu uma multa de US$ 135 por dirigir na Arábia Saudita, embora tenha carteira de habilitação norte-americana. Fonte: Associated Press.

A porta-voz do Departamento de Estado afirmou nesta segunda-feira (28) que os Estados Unidos apoiam o "direito universal" das mulheres de dirigir, ao ser consultada sobre a proibição vigente na Arábia Saudita, aliada de Washington, que militantes tentam reverter.

"Somos a favor da plena integração da mulher na sociedade saudita. Todos os povos do mundo compartilham os mesmos direitos universais de se reunir e se manifestar pacificamente, e expressamos nossas preocupações em matéria de direitos humanos ao governo saudita, pois, evidentemente, apoiamos a possibilidade (para as mulheres) de dirigir", disse a porta-voz Jennifer Psaki.

Ela foi consultada a respeito de uma campanha de militantes sauditas que incitava as mulheres a assumir o volante no dia 26 de outubro, mesmo que esta convocação tenha sido cancelada na última hora para evitar um confronto com as autoridades.

No sábado, 16 mulheres foram detidas na Arábia Saudita, onde as autoridades aplicam com rigidez a lei islâmica. "Com certeza, apoiamos o direito de as mulheres, em qualquer parte do mundo decidirem sobre sua vida e seu futuro (...) e serem beneficiadas por um acesso igual aos serviços públicos", acrescentou Psaki.

Quinze mulheres da Arábia Saudita foram condenadas neste domingo (27) por terem sido flagradas dirigindo durante protestos no sábado (26), desrespeitando a lei islâmica que proíbe as mulheres de sentarem-se ao volante.

No sábado à noite, várias mulheres tinham colocado na internet videos em que estavam dirigindo, usando o endereço @oct26driving - um perfil do Twitter - naquilo que seria a face mais visível de um protesto iniciado em setembro, e que tinha no sábado o ponto alto, apesar das declarações anteriores do Ministério do Interior, que tinha advertida as cidadãs para não desafiarem a lei islâmica em vigor no país. De acordo com a informação prestada pela polícia, foram poucas as mulheres que aderiram ao protesto, que tinha como principal objetivo reivindicar para elas o direito de dirigir.

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Além de pagar multa, cada uma delas teve, juntamente com o seu tutor (pai, irmão, marido ou outro integrante masculino da família), de assinar um documento, no qual se compromete a cumprir as leis em vigor na Arábia Saudita, um país ultraortodoxo no que diz respeito aos direitos da mulher e o único do mundo onde elas são legalmente proibidas de conduzir. As mulheres também precisam de autorização para trabalhar, viajar e até casar.

Durante o protesto de sábado, a polícia aplicou também multas a dois condutores em Jeddah e seis mulheres foram presas em uma província oriental e em mais duas cidades do reino, de acordo com a imprensa."A data era apenas simbólica. As mulheres começaram a conduzir antes de sábado e vão continuar a conduzir depois de sábado", assegurou a militante Eman Nafjan.

De acordo com a imprensa, o protesto falhou. "O 26 de outubro passou calmamente, e as campanhas de incitação falharam", escreveu o jornal oficial Al Riyadh, ao passo que o Al Youm disse que "a maioria da sociedade assegurou que não se deixará entreter pelas campanhas de mobilização popular".

Uma mulher saudita afirma ter assumido o volante de um carro neste sábado e dirigido até uma mercearia sem ser parada ou incomodada pela polícia no caminho, dando início a uma campanha contra uma proibição que impede mulheres de conduzir veículos na ultraconservadora Arábia Saudita.

Apesar de alertas feitos pela polícia e autoridades do governo saudita, pelo menos quatro mulheres conseguiram dirigir sem ser importunadas, segundo uma delas, May Al Sawyan. Embora não haja uma lei específica sobre o assunto, mulheres não têm direito à carteira de habilitação no reino do Golfo Pérsico.

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Clérigos poderosos com forte influência sobre a monarquia saudita garantem a proibição, sob o argumento de que desrespeitá-la espalharia a "licenciosidade".

Antes do início da campanha, a polícia avisou que "usaria a força" contra qualquer um que tentasse perturbar a ordem pública. Além disso, clérigos ultraconservadores protestaram durante a semana contra uma petição online, que foi lançada no fim de setembro e já teria atraído mais de 16 assinaturas. Segundo ativistas, o site da petição, oct26driving.org, e uma página relacionada em inglês no YouTube foram vítimas de hackers ontem.

Os ativistas postaram no site um vídeo de quatro minutos mostrando, segundo eles, Al Sawyan dirigindo por Riad, capital do país. Ela usava óculos escuros e tinha os cabelos cobertos pelo tradicional lenço preto usado por mulheres sauditas, mas seu rosto era visível.

Como outras mulheres que desafiam a proibição na Arábia Saudita, Al Sawyan afirma que obteve sua licença para dirigir no exterior. "Estou muito feliz e orgulhosa de não ter havido nenhuma reação contra mim", disse ela por telefone à Associated Press.

Al Sawyan disse, no entanto, que estava preparada para o risco de ser detida e que chegou a passar por um carro de polícia, mas a uma distância segura que não permitiu que ela fosse vista.

A campanha é uma rara demonstração de desafio na Arábia Saudita. O primeiro grande protesto do gênero ocorreu em 1995. Na ocasião, 50 mulheres foram detidas por um dia após dirigirem, tiveram os passaportes confiscados e perderam seus empregos. Já em junho de 2011, cerca de 40 mulheres assumiram o volante em várias cidades do país, numa manifestação que teve início após a prisão de uma saudita que havia postado um vídeo de si mesma dirigindo. Fonte: Associated Press.

A Arábia Saudita rejeitou um assento rotativo no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas nesta sexta-feira e denunciou "os padrões dúbios" da organização.

O Ministério de Relações Exteriores saudita pediu desculpas por não aceitar o assento, poucas horas depois de o país ter sido eleito como um dos 10 membros não permanentes do Conselho de Segurança.

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Em uma declaração, as queixas do governo de Riade com a ONU se focaram, principalmente, nos programas de armas nucleares em construção no Oriente Médio, uma referência velada ao Irã. Teerã afirma que seu programa nuclear é para fins pacíficos.

"O fracasso do Conselho de Segurança em tornar o Oriente Médio uma zona livre de todas as armas de destruição em massa, seja por causa de sua incapacidade de dominar os programas nucleares de todos os países da região... é um sinal e uma prova da incapacidade do Conselho de Segurança para desempenhar as suas funções e responsabilidades", disse o Ministério de Relações Exteriores.

No documento, a Arábia Saudita também alega que a ONU "permitiu que o regime sírio matasse pessoas" e usasse armas químicas diante "mundo inteiro sem enfrentar quaisquer penalidades". Fonte: Dow Jones Newswires.

Muçulmanos de todo o mundo começaram a se concentrar hoje na Arábia Saudita, preparando-se para a peregrinação anual do Hajj, em direção a Meca.

Cerca de 2 milhões de peregrinos - aproximadamente 1 milhão a menos do que no ano passado - juntaram-se em um acampamento em Mina, a 5 quilômetros da cidade sagrada.

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As autoridades sauditas suspenderam a emissão de vistos a idosos e gestantes, como precaução por causa de uma novo coronavírus que matou 50 pessoas no reino nos últimos meses. Fonte: Associated Press.

O presidente interino do Egito, Adly Mansour, desembarcou hoje na Arábia Saudita em sua primeira visita ao exterior desde que foi empossado pelos militares que depuseram Mohammed Morsi, o primeiro presidente democraticamente eleito da história do país.

Mansour foi recebido no aeroporto de Riad pelo ministro da Defesa e príncipe herdeiro Salman. A expectativa é de que Mansour se reúna ainda hoje o rei Abdullah.

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Em entrevista concedida ao jornal pan-árabe Al-Sharq al-Awsat antes da viagem, Mansour disse que visitaria a Arábia Saudita para agradecer pelo apoio a seu governo.

A Arábia Saudita têm sido o principal aliado externo do governo empossado na esteira do golpe militar que derrubou Morsi no início de julho. Nos últimos meses, Riad forneceu ao Cairo US$ 5 bilhões em ajuda externa.

Tanto o governo interino do Egito quanto a monarquia saudita opõem-se ferrenhamente à Irmandade Muçulmana, grupo ao qual Morsi é ligado. Fonte: Associated Press.

A Arábia Saudita pediu neste domingo (1°) ao mundo que impeça o governo da Síria de atacar civis, mas não apoiou explicitamente o possível ataque liderado pelo Ocidente contra o regime do presidente sírio, Bashar Assad.

"Convocamos a comunidade internacional e todo o seu poder para dar fim a essa agressão contra o povo sírio", disse o ministro de Relações Exteriores do país, Saud al Faisal, em Cairo, onde ministros árabes estão reunidos para discutir a crise na Síria.

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Faisal pediu que a questão sobre uma intervenção ocidental na Síria seja discutida com o povo sírio, sem especificar quem falaria por eles, ou como isso se daria. "Eles sabem dos seus próprios interesses, então o que eles aceitarem, nós aceitamos, e o que eles recusarem, nós recusamos", afirmou.

A Arábia Saudita tem sido, há mais de um ano, uma forte defensora de uma ação contra o regime de Assad. Mesmo assim, o país não apoiou publicamente a proposta do presidente dos EUA, Barack Obama, de atacar a Síria após o governo do país ter supostamente utilizado armas químicas em 21 de agosto.

Fonte: Dow Jones Newswires

A Arábia Saudita pediu na quarta-feira o apoio mundial para a tentativa do governo interino do Egito de alcançar a "estabilidade" No país, e para que a comunidade internacional não prejudiquem os esforços.

"Nós esperamos que a comunidade internacional apoie os esforços do governo do Egito em sua tentativa para alcançar o que nos aspiramos por segurança, estabilidade e prosperidade", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Saud al-Faisal à AFP. Os comentários foram feitos antes de uma reunião dos ministros da União Europeia hoje em Bruxelas, na qual eles deverão condenar firmemente a violência no Egito, sem aplicar sanções, contudo.

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A reunião da UE foi convocada às pressas no meio da pausa de verão da Europa após a morte de quase 900 pessoas em uma semana de violência implacável no Egito, ligada à repressão no Cairo contra partidários do presidente islamita Mohamed Mursi, que foi deposto pelo exército em 3 de julho.

Entre as opções estudadas pelos ministros está a suspensão de parte do pacote de ajuda da União Europeia ou dos negócios de armas, bem como a cooperação militar e de segurança dependentes de uma solução política para a nação árabe.

Al-Faisal anunciou na segunda-feira que as nações árabes e islâmicas estão prontas para ajudar o Egito se as nações ocidentais cortarem a ajuda ao país.

A Arábia Saudita e outros países do Golfo receberam positivamente a deposição de Morsi no Egito, com Riadi anunciando um pacote de ajuda de US$ 5 bilhões ao país Kuwait e Emirados Árabes Unidos seguiram a decisão, fazem com que as promessas feitas pelos três estados árabes do Golfo ricos em petróleo totalizarem US$ 12 bilhões.

Os analistas disseram que a Arábia Saudita e seus aliados do Golfo estão jogando seu peso financeiro e diplomático por trás dos governantes do exército instalados do Egito, porque eles veem o Islã político defendido pela Irmandade Muçulmana de Morsi como uma força desestabilizadora regional. Fonte: Associated Press.

O rei da Arábia Saudita Abdullah ordenou o envio de três equipes hospitalares, com médicos e técnicos de saúde, ao Egito. O objetivo é reduzir a pressão sobre os hospitais locais e apoiar o povo egípcio.

O país africano vive uma onda de violência desde quarta-feira, quando forças militares atacaram dois acampamentos de simpatizantes do presidente deposto Mohammed Morsi. Nas últimas 24 horas, pelo menos 173 pessoas morreram, segundo autoridades locais. Desde o início dos confrontos, ao menos 600 pessoas morreram.

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Após a queda Morsi, no dia 3 de julho, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Kuwait prometeram uma ajuda no total de US$ 12 bilhões para apoiar a economia vacilante do Egito. As informações são da Dow Jones Newswires.

O iate "Azzam", comprado pela família real dos Emirados Árabes Unidos, é o maior do mundo, com 180 metros, segundo a classificação anual da revista Yachts France.

A nova embarcação supera o "Eclipse" (de 163,5 metros), do magnata russo Roman Abramovich, que caiu para o segundo lugar, depois de ser manter, por três anos, no topo do ranking dos "100 maiores iates do mundo", elaborado pela revista especialista todos os verões, onde se destacam os donos das maiores fortunas do mundo.

O "Azzam", que o estaleiro alemão Lurssen Yachts acabou de construir, tem seis pontes e um salão de 550 m2 decorado em estilo imperial por um designer francês. Seu proprietário, o presidente dos Emirados, o xeque Khalifa bin Zayid Al Nahyan, poderá alcançar com a embarcação os 31,5 nós, uma proeza técnica, de acordo com a revista.

A maioria dos proprietários em 2013 é do Oriente Médio, com 31 iates, seguidos pelos russos, com 19, e os americanos, com 17.

No terceiro lugar da lista está o iate "Dubai", com 162 metros, de propriedade do xeque Mohammed bin Rashid al Maktoum, seguido pelo "Al Said", de 155 metros, com bandeira de Omã.

Muitos destes iates podem ser alugados, como o "Eclipse", cuja taxa varia entre 4 e 5 milhões de dólares por semana, afirma a revista. Várias embarcações navegam no Mediterrâneo durante o verão, especialmente entre Mônaco e Saint-Tropez, na Riviera Francesa.

Os estaleiros alemães são os principais construtores de iates, seguidos pelos holandeses, informa a publicação.

O Ramadã, mês de jejum muçulmano, começará quarta-feira (10) na Arábia Saudita, anunciou nesta segunda o gabinete real em um comunicado, citando as autoridades religiosas do reino. Sem que a lua crescente anunciando o início do Ramadã possa ter sido observada nesta segunda, o mês do jejum começará na quarta-feira, acrescentou o palácio.

Segundo a tradição, é a observação a olho nu da lua crescente que indica o início do mês do Ramadã. Outros países da Península Arábica, incluindo Catar, Kuwait e Iêmen, também anunciaram para quarta o início do Ramadã.

Durante o Ramadã, os fiéis evitam beber, comer, fumar e ter relações sexuais, do nascer ao pôr do sol. O Ramadã é sagrado para os muçulmanos porque é o mês durante o qual o Alcorão foi revelado ao profeta Maomé, de acordo com a tradição.

A Arábia Saudita informou que mais duas pessoas morreram em decorrência de um novo vírus relacionado à síndrome respiratória aguda grave (Sars), elevando para 38 o número de casos fatais no país que está no centro de um crescente surto da doença.

O Ministério da Saúde saudita disse que as duas mortes ocorreram no sábado (6) e que testes em 77 casos suspeitos resultaram em apenas três positivos, dois deles na capital Riad.

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O novo vírus é semelhante ao causador da Sars, que matou cerca de 800 pessoas em um surto em 2003, e pertence a uma família de vírus que com mais frequência causam a gripe comum.

As informações são da Associated Press.

Um príncipe saudita gastou em maio 15 milhões de euros no parque Eurodisney, nos arredores de Paris, em uma visita de três dias, na qual reservou atrações e espetáculos para ele e para 60 convidados.

O príncipe Fahd al-Saud visitou o parque de atrações entre 22 e 24 de maio, segundo diversas fontes.

O evento foi organizado a título privado por um serviço da Eurodisney dedicado às reservas especiais para as empresas ou as pessoas que escolhem esse lugar para organizar um evento particular.

Durante a estadia, o príncipe, que comemorava a obtenção de um diploma, reservou certos espaços do parque por todo o dia, assim como pela manhã antes da abertura e à noite, indicou uma destas fontes.

No total, o príncipe convidou 60 pessoas, amigos e simples fãs do parque de atrações, e foram organizados espetáculos.

Segundo uma das fontes, foi mobilizado "um serviço de segurança especial" para este visitante, um dos melhores clientes do parque.

Uma parte do faturamento da Eurodisney, que em 2012 recebeu 16 milhões de visitantes, é adquirido graças a estas visitas privadas.

Os 15 milhões de euros gastos pelo príncipe representam apenas uma pequena parte do faturamento do parque: de outubro de 2011 a setembro de 2012, o número um europeu de parques de atrações registrou 1,324 bilhão de euros em volume de negócios.

Dez por cento das atrações do grupo estão nas mãos do príncipe e empresário saudita Al-Walid.

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