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A greve dos bancários completa nesta quarta-feira (5) 30 dias e já se iguala ao período mais longo de paralisação nacional ocorrida em 2004, segundo o Sindicado dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, quando houve a primeira campanha nacional unificada entre funcionários de bancos públicos e privados. A segunda greve mais longa da categoria foi em 2013, totalizando 24 dias.

Segundo a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), 13.104 agências e 44 centros administrativos estavam com as atividades paralisadas até ontem (4). “O número representa 55% do total de agências de todo o Brasil”, diz nota da entidade.

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Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo-quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.

Atualmente, os bancários recebem piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é 90% do salário acrescido de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar a até R$ 4. 043,58. O auxílio-refeição é de R$ 29,64 por dia.

A proposta mais recente apresentada pela Federação Nacional de Bancos (Fenaban) foi no dia 28 de setembro, quando foi apresentado reajuste de 7% e um abono de R$ 3,5 mil, com aumento real de 0,5% para 2017.

A última assembleia realizada pela categoria em São Paulo, na segunda-feira (3), decidiu pela continuação da greve.

“Os banqueiros ganharam R$ 30 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre, é a maior taxa de juros do mundo, cheque especial é 350% de juros anual, cartão de crédito é 470% de juros anual, e eles se recusam a dar um reajuste para a categoria que sequer repõe a inflação”, disse Juvandia Moreira, presidente do sindicato de São Paulo, que afirmou que “os bancos não estão em crise”.

“Se eles não tivessem dinheiro, se o setor estivesse em crise, tudo bem, nós concordaríamos em fazer uma negociação diferente, mas não está em crise o setor. Eles têm, no mínimo, que aumentar esse reajuste, o que eles não estão fazendo”, disse. Segundo a presidente, os bancos cortaram mais de 8 mil postos de trabalho no primeiro semestre e ass demissões ocorreram sem nenhuma necessidade.

A expectativa, de acordo com Juvandia, é que os bancos chamem para a negociação e mudem as propostas. 

Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT,  disse que “em algumas regiões os bancos colocaram a polícia para pressionar e obrigar os bancários a trabalhar. Tem bancos produzindo documentos com ameaças e informações falsas. Isso é mentira e a categoria está ciente”.

A Fenaban, em nota, informou que apresentou três propostas aos representantes dos sindicatos. “A mais recente foi apresentada na última quarta-feira (28), na qual a entidade ofereceu aumento no abono para R$ 3.500,00, mais 7% de reajuste salarial, extensivo aos benefícios. Propôs ainda que a Convenção tenha duração de dois anos, com a garantia, para 2017, de reajuste pela inflação acumulada e mais 0,5% de aumento real”.

Segundo a federação, o total apresentado na proposta para 2016 “garante aumento real para os rendimentos da grande maioria dos bancários e é apresentada como uma fórmula de transição, de um período de inflação alta para patamares bem mais baixos”. A Fenaban disse ainda não há data para a próxima reunião e que não faz levantamento das agências paradas.

Atendimentos

Apesar de os serviços de internet banking e caixas eletrônicos funcionarem durante a greve dos bancários, alguns atendimentos ficam mais complicados como sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou receber benefício social na Caixa Econômica Federal, sem o Cartão Cidadão. Mesmo com a paralisação dos bancos, as datas de vencimento de contas não são alteradas. Em caso de atrasos, o cliente será e pode até mesmo ter seu nome enviado aos serviços de proteção ao crédito, dependendo do atraso.

Para fazer o pagamento de contas, os bancos orientam que os usuários procurem caixas eletrônicos, lotéricas e correspondentes bancários. Nesses locais, é possível fazer normalmente o pagamento de contas de água, luz, tributos, boletos de cobrança, prestação de habitação e saques de conta-corrente.

De acordo com a Caixa, é possível fazer saques de até R$ 1,5 mil do FGTS em lotéricas, correspondentes do Caixa Aqui, com o Cartão Cidadão. Pelos terminais eletrônicos (caixas automáticos e salas de autoatendimento), é possível fazer os saques com o cartão magnético. No caso de benefícios sociais, pode ser feito o saque de todo o valor disponível com o Cartão Cidadão ou o cartão do benefício. O mesmo procedimento se aplica à retirada da aposentadoria.

Na internet ou com ajuda do celular, clientes da Caixa Econômica Federal podem realizar transações bancárias, como transferência entre contas, TED e DOC, pagamento de faturas, de boletos, de prestação habitacional e de contas de água, luz, telefone e tributos, além de ser possível a contratação de CDC, Cheque Especial, Cartão de Crédito, título de capitalização para clientes pessoa física com limites aprovados.

Clientes pessoas jurídicas da Caixa podem contratar empréstimos para capital de giro por meio da internet, desde que tenham limites pré aprovados. Nesse canal, também podem fazer pagamentos, transferências, DOC, TED e pagamento de faturas, antecipar recebíveis, pagar folha de pagamentos, entre outros.

Brasília

Em Brasília, clientes reclamam da falta de dinheiro em alguns caixas eletrônicos, das filas e da ausência de funcionário para resolver problemas, como falta de envelope para fazer depósitos. 

A autônoma Ivonete Lemos contou que “a rotina mudou só para depósito no Banco do Brasil, porque nós temos que buscar a conveniência e que nem sempre está disponível”. Ivonete não utiliza apenas o Banco do Brasil para resolver seus problemas. Para se livrar das filas formadas nos pontos de conveniência, ela usa as casas lotéricas.

Com as lotéricas cheias, outros clientes optaram pelos aplicativos que os bancos oferecem ou pelas plataformas na internet. O motorista Vitor dos Santos utiliza esses meios para pagar as contas vencidas. “Eu uso o bankline ou o internet banking, isso me ajuda bastante”. 

Já o jornalista José Carlos Gonçalves apoia a greve dos bancários. “Um mês de greve já, os trabalhadores merecem revindicar, eles têm o direito de reivindicar”.

Um dia após Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE) entrar com um pedido de prisão da presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzineide Rodrigues, a categoria informou que a medida é um equívoco e exlcui o direito de greve do trabalhador. Em coletiva de imprensa realizada na manhã desta sexta-feira (30), o sindicato afirmou que a greve continua "firme" e que o setor jurídico já está tomando providências, caso o pedido da OAB seja deferido.

Os bancários afirmam que ainda estão aguardando o posicionamento da justiça para tomar as medidas cabíveis, de acordo com o assessor jurídico do sinticato, Gustavo Gomes. "Não houve apreciação do pedido de prisão e nem do aumento da multa. Caso seja deferido, iremos entrar com um recurso cabível", afirmou. Para ele, o pedido de prisão é um equívoco da realidade. "Não existe subordinação dos bancários ao sindicato, apenas uma colaboração. Nós não podemos intimar ninguém a trabalhar porque não temos esse poder", argumenta. 

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Para Suzineide, a OAB alega que os profissinais estão cometendo um crime e isso, segundo ela, não é verdade. "Não estamos cometendo o crime de desobediência e subordinação. Isso não é verdade. O que a categoria faz é um pedido de colaboração dos bancários e estamos dentro do nosso direito de greve. Então isso já está sendo esclarecido", contou. A bancária ambém afirmou que a atitude da OAB prejudica a imagem dos bancários perante a sociedade. "Esse pedido chocou o sindicato porque estávamos abertos a conversas. Mas a realidade é que os bancos não procuram a gente", completou. 

Chegando ao 25º dia de greve nesta sexta-feira (30), os bancários seguem sem previsão de término da mobilização. Nas últimas rodadas de negociação, realizadas durante esta semana, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu um reajuste salarial de 7%. O sindicato, porém, reivindica um aumento de 14,78%, calculado nos moldes da inflação. Em Pernambuco, estamativas do sindicato mostram que em torno de 90% das agências do Estado seguem fechadas. Apesar disso, a presidente do sindicato pontua que cumpre o que está na legislação. "Estamos realizado o atendimento exclusivo de alvarás, pois na lei não diz que temos que atender a sociedade", explica.

Além da prisão, OAB-PE também pediu o aumento da multa já estabelecida por descumprimento de ordem judicial que determina a abertura de 30% das unidades das instituições financeiras em Pernambuco. A Ordem dos Advogados do Brasil solicita que a punição aumente para R$ 100 mil, por dia. O sindicato, no entanto, diz que também aguarda a decisão da justiça, mas que essa liminar é uma inverdade. "O sindicato orientou que cada agência tenha o contingente de 30% para atender as situações de emergência. Estamos realizado esse serviço com aposentados, entregando cartões e resolvendo as pendências dos pensionistas", confirmou Suzineide.

De acordo com os bancários, o impasse com a OAB acontece porque a Caixa Econômica alega não ter contingente suficiente para realizar o atendimento dos alvarás, diferente do Banco do Brasil que consegue prestar os serviços dentro dos 30% exigidos pela Ordem. Conforme o sindicato, a gerência da Caixa quer que a categoria convoque os profissionais para trabalhar. "Isso não vai ser feito porque não é nossa obrigação intimar ninguém ao trabalho. A gente orienta que os trabalhadores cumpram com as obrigações previstas na legislação, mas não podemos ser culpados caso isso não seja feito", pontua a presidente.

Ainda não há data marcada para uma próxima reunião entre os bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). "O fim da greve depende dos banqueiros porque a culpa disso é tudo deles. Querem nos oferecer um valor muito baixo. A greve é nacional e estamos fortes, nossa mobilização só deve acabar de forma conjunta no Brasil inteiro", explicou Suzineide. Na próxima segunda-feira (3), haverá uma nova assembleia entre os bancários para redefinir os caminhos da greve. O encontro será realizado na sede do sindicato, na Avenida Manoel Borba, às 18h. 

Já na tarde desta sexta-feira (30), às 15h, um novo ato dos bancários busca alertar e trazer a sociedade para o lado da categoria. O protesto será realizado em frente ao Banco Itaú da Avenida Dantas Barreto e o sindicato promete distribuir bananas, em alusão a como tem sido tratada a questão da campanha salarial da categoria no ano de 2016.

O prolongamento da greve dos bancários, que já dura 25 dias, preocupa os comerciantes varejistas. A Confederação Nacional de Dirigentes de Lojistas (CNDL), entidade que administra o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e reúne mais de 1,2 milhão de pontos de venda em todo o País, informou que os empresários temem que a greve chegue até o quinto dia útil do próximo mês - período em que a maioria das empresas pagam seus funcionários.

Segundo a CNDL, a greve dificulta a retirada de dinheiro e, portanto, o consumo, prejudicando o comércio. A instituição estimou que a paralisação pode causar um impacto potencial diário de até 5,95% nas vendas do comércio.

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"A paralisação é vista pelos lojistas como algo bastante preocupante, pois a partir do momento em que o consumidor deixa de ter dinheiro para gastar, ele se sente desmotivado para ir ao comércio e consequentemente a economia sofre com a retração nas vendas", destacou o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

De acordo com Pinheiro, alguns serviços oferecidos pelos bancos não podem ser realizados nos caixas eletrônicos, porque demandam atendimento personalizado.

"Existem situações que precisam do contato com o bancário, como descontar um cheque, receber uma ordem de pagamento ou a captação de um financiamento", afirma Pinheiro.

Ele ainda disse que as micro e pequenas empresas já enfrentam dificuldades diárias e não podem ficar reféns desta paralisação.

Terminou sem acordo a reunião entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários nessa quarta-feira (28), em São Paulo, informou o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Com o fracasso da negociação, a greve dos bancários continua. Essa é décima rodada de negociação, que começou com a entrega da pauta de reivindicações dos trabalhadores no dia 9.

O Comando Nacional rejeitou a proposta dos bancos e convocou assembleia para segunda-feira (3), às 17h, na quadra dos bancários. Mesmo assim, o Comando diz que vai se manter de plantão em São Paulo caso a Fenaban queira fazer uma nova proposta.

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Na reunião de quarta-feira (27), os bancos fizeram uma proposta de novo modelo de acordo para a categoria, com validade de dois anos, em vez de um, como ocorreu nos últimos anos. Hoje, a Fenaban manteve o reajuste em 7%, com abono de R$ 3,5 mil e, para o ano que vem, propôs 0,5% de aumento real, o que representaria perda real, nesses dois anos, de 1,9%, de acordo com informações do sindicato dos bancários.

“A Fenaban perdeu a oportunidade de resolver a greve. Em sintonia com a política do governo, banqueiros querem reduzir o custo do trabalho no acordo com os bancários. A greve continua e estamos à disposição para nova negociação com a Fenaban”, disse Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.

Reivindicações

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo-quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.

Atualmente, os bancários recebem um piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é 90% do salário acrescido de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar a até R$ 4. 043,58. O auxílio-refeição é de R$ 29,64 por dia.

Um balanço feito pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região mostra que 838 locais de trabalho, sendo oito centros administrativos e 828 agências fecharam nesta quarta-feira (28), na base do sindicato, com mais de 29 mil trabalhadores aderindo à greve.

A greve dos bancários, que entrou nesta quarta-feira, 28, em seu 23º dia, já é a terceira mais longa desde 2004, quando a paralisação chegou a 30 dias. Em 2013, a segunda maior do período, a greve teve 24 dias. Nesta terça-feira (27) após reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), o Comando Nacional dos Bancários disse que os representantes dos bancos sinalizaram com um novo modelo de acordo, que passará a ter validade de dois anos, em vez de um, como ocorreu nos últimos anos, informa a Agência Brasil.

"O acordo de dois anos pode ser uma boa alternativa, desde que traga ganho para os bancários", afirmou Juvandia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. Em nota, a Fenaban disse que a negociação continuará nesta quarta-feira, 28. Segundo os bancários, uma reunião está marcada para as 15h.

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Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.

Atualmente, os bancários recebem um piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é 90% do salário acrescido de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar a até R$ 4.043,58. O auxílio-refeição é de R$ 29,64 por dia.

A proposta dos bancos, apresentada no último dia 9, foi de um reajuste de 7% para os salários e benefícios, somado a um abono de R$ 3.300 a ser pago em até dez dias após a assinatura do acordo. O reajuste seria aplicado também no PLR.

"A proposta apresentada traduz o esforço dos bancos por uma negociação rápida e equilibrada, capaz de atender às demandas por correção salarial e outros itens da Convenção Coletiva, com um modelo ajustado à atual conjuntura econômica", disse em nota, na noite desta terça, a Fenaban.

Um balanço feito no fim do dia de ontem pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região informa que 913 locais de trabalho, sendo dez centros administrativos e 903 agências fecharam nesta terça-feira na base do sindicato, com mais de 32 mil trabalhadores aderindo à greve.

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e superintendentes da Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil participam no fim da manhã desta sexta-feira (23) de uma audiência de conciliação de conflito. Será discutida na reunião a liminar obtida pela OAB que determina o funcionamento das agências bancárias por, no mínimo, duas horas diárias.

A liminar foi proferida no dia 15 de agosto e, na última terça-feira (20), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) manteve a decisão. O não cumprimento da determinação prevê multa de R$ 10 mil por dia. 

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Segundo o sindicato, a paralisação considera a Lei da Greve e os casos especiais como o atendimento aos idosos, com deficiência e outras excepcionalidades, indo além do que consta na legislação. A presidente do sindicato, Suzineide Rodrigues, diz que estão assegurados serviços essenciais como depósitos e saques nos caixas eletrônicos, compensação dos cheques, atendimento aos aposentados, entrega de cartões, validação de senhas e prova de vida.

Os bancários reivindicam um reajuste de 14,78%, que representa a reposição da inflação mais um ganho real de 5%; reajustes em benefícios, mais contratações e mais segurança.  

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A paralisação dos bancários de todo o Brasil completa 15 dias nesta terça-feira (20). Em Pernambuco, os profissionais escolheram a data para realizar mais uma mobilização da categoria.

Integrantes do Sindicato dos Bancários se reuniram nas imediações da agência do Bradesco de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, para realizar uma passeata percorrendo os bancos da Avenida Conselheiro Aguiar. 

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Na última sexta-feira (15) os bancários e a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) se reuniram na oitava rodada de negociação. A categoria recusou a proposta de reajuste de 7%, mais R$ 3.300 de abono.

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco deverá se reunir ainda nesta segunda-feira (19), às 18h, em uma Assembleia Geral com toda a categoria para decidir os rumos da greve, que já dura 13 dias. O encontro será realizado na sede do Sindicato, no bairro da Boa Vista, e também promete debater a suspensão de ação judicial expedida pela Justiça do Trabalho do Recife, a adesão à greve geral e a realização de passeata para fortalecimento da mobilização. A greve dos bancários já paralisou 90% das agências de Pernambuco, segundo a categoria.

A oitava rodada de negociação com a Federação Nacional dos Bancos foi encerrada na última quinta-feira (15), sem acordo. Os bancos insistiram em defender um reajuste de 7%, mais R$ 3.300 de abono. Com relação às demais reivindicações da categoria por melhores condições de trabalho e oportunidades iguais, os banqueiros também negaram todas. O Comando Nacional dos Bancários recusou a proposta apresentada, mantendo a greve por tempo indeterminado.

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Também no último dia 15, uma liminar foi obtida pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco junto ao Poder Judiciário, cuja determinação é o funcionamento das agências bancárias por, no mínimo, duas horas diárias a fim de atender a população. De acordo com a OAB, “a liminar determina também o pagamento dos alvarás expedidos em favor de partes e advogados”. 

O juiz do trabalho substituto Arthur Ferreira Soares, da 11ª Vara do Trabalho do Recife, explica que devido à incerteza do término da greve, as necessidades diárias da população continuam existindo e aumentando, por isso, não podem aguardar até o fim da paralisação para ter acesso ao serviço. A decisão passará a valer a partir do segundo dia útil após o recebimento pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Créditos em Pernambuco. Caso a medida não seja cumprida, a decisão prevê multa diária no valor de R$ 10 mil por dia.

Em resposta à oficialização do Mandato Judicial deferido e expedido pela Justiça do Trabalho de Recife, o Sindicato dos Bancários afirmou que a greve é legítima, mas que irá cumprir ação da OAB. "O Sindicato dos Bancários de Pernambuco cumpre rigorosamente com todas as determinações estabelecidas na Lei de Greve, entre elas: garantia de 30% de funcionamento dos serviços bancários, priorizando os direitos dos aposentados e pensionistas, prova de vida, troca de senhas e recebimentos de novos cartões; garantia de 100% das salas de autoatendimento através das quais os clientes", conforme informações divulgadas pela categoria em nota pública. 

Nesta terça-feira (13), em São Paulo, acontece mais uma rodada de negociação entre os bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A categoria segue em greve a nível nacional e por tempo indeterminado desde a última terça-feira (6).

Patrões e bancários se reuniram na última sexta-feira (9), mas não houve acordo. A proposta apresentada foi de 7% de reajuste mais R$ 3.300 de abono. Segundo o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, o aumento representa perda salarial de 2,39% à inflação de 9,62% do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC).

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Conforme o balanço divulgado pelo Sindicato nessa segunda-feira (12), sétimo dia de paralisação, 90% das agências de Pernambuco permaneciam fechadas. A greve foi ampliada para o interior, com a adesão de novos municípios.

Conforme o boletim, aderiram à greve Santa Cruz do Capibaribe, Limoeiro, Carpina, Flores, Gravatá, Vitória de Santo Antão e Bezerros. Já estavam com todas as agências fechadas, desde o primeiro dia de greve, as cidades de Serra Talhada, Bonito, Ouricuri, Iguaraci, Tuparetama, São José do Belmonte, Exu, Araripina, Trindade, Salgueiro e Arcoverde.

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De braços cruzados há sete dias, os bancários realizam mais um ato nesta segunda-feira (12). Integrantes da categoria se concentraram em frente ao Banco Bradesco, localizado no bairro do Derby, área central do Recife, para fortalecer a greve.

Na última sexta-feira (9) bancários se reuniram com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para mais uma rodada de negociação. A proposta apresentada de 7% de reajuste mais R$ 3.300 de abono não foi aceita pela categoria.

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Segundo o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, o aumento representa perda salarial de 2,39% à inflação de 9,62% do Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC). Uma nova negociação está agendada para esta terça-feira (13).

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O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta de reajuste nominal de 7% para os salários e benefícios apresentada hoje pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Segundo nota divulgada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, os trabalhadores consideraram o valor apresentado pela Fenaban "insuficiente".

Uma nova negociação deve ocorrer na próxima terça-feira, 13, às 13 horas. De acordo com o sindicato, até lá a greve está mantida. A categoria organizou ainda uma assembleia para discutir os rumos da paralisação na segunda-feira, 12, às 17 horas.

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"Além de apresentar perda real nos salários, a proposta não dialoga com questões fundamentais, como condições de trabalho e emprego. No primeiro semestre, 25% das negociações conquistaram ganho real, mesmo em setores muito menos lucrativos do que os bancos", afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira. Segundo ela, "o setor mais lucrativo do País" negou as principais reivindicações da categoria com o argumento que a economia esta incerta.

O sindicato estima que a adesão à greve que em São Paulo, Osasco e região chegou a 50 mil trabalhadores nesta sexta-feira, quarto dia de paralisação. A greve atinge 890 locais de trabalho, sendo 17 centros administrativos e 873 agências, que ficaram fechados hoje, ainda de acordo com a entidade.

A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando uma inflação acumulada de 9,31%. Além disso, o sindicato pede o pagamento de três salários mais R$ 8.297,61 em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3.940,24.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou nesta sexta-feira, 9, à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e à Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec) uma nova proposta de aumento na remuneração dos bancários, que consiste em um reajuste de 7% para os salários e benefícios, somado a um abono de R$ 3,3 mil a ser pago até dez dias após a assinatura do acordo.

Segundo a Fenaban, o valor fixado para o abono está 10% acima da proposta inicial apresentada no dia 29 de agosto e, somado ao reajuste no salário, é superior à inflação prevista para os próximos doze meses.

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"A Fenaban entende que o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa", afirma a entidade em nota. O reajuste será aplicado também à participação nos lucros e resultados (PLR) paga pelos bancos aos funcionários.

Os bancários estão em greve há quatro dias. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a paralisação atinge 822 locais de trabalho na região, que estão fechados, sendo 19 centros administrativos e 803 agências, envolvendo 41 mil funcionários. Os trabalhadores deverão discutir os rumos da paralisação na próxima segunda-feira, 12, durante assembleia da entidade. Antes disso, nesta sexta-feira, o comando de greve se reúne.

A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando uma inflação acumulada de 9,31%. Além disso, o sindicato pede o pagamento de três salários mais R$ 8.297,61 em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3.940,24.

A greve dos bancários atinge 40% das agências de todo o país e entrou no seu quarto dia. A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) irá apresentar hoje uma proposta para que os trabalhadores encerrem a paralisação. A primeira proposta, rejeitada pela categoria, foi de reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61, piso salarial de R$ 3.940,24, benefícios como vale-alimentação, vale-refeição, 13º e 14º salários e auxílio-creche no valor de um salário mínimo, fim das metas de performance e das demissões, novas contratações (para diminuir a carga de trabalho dos já empregados) e auxílio-educação.

Na nova proposta, a Fenaban pretende oferecer reajuste de 7% (real) sobre os vencimentos, incluindo benefícios, e um abono 10% maior que o anterior, somando R$ 3.300,00 que serão pagos dez dias após a assinatura, caso se efetive. Em nota, a federação afirma que o valor é superior à inflação prevista para os próximos 12 meses e que esse reajuste também irá contemplar a PLR (Participação nos lucros e resultados).

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Entre as reivindicações, o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região informa que somente os funcionários do Bradesco não recebem auxílio-educação.

Está marcada para as 11h desta sexta-feira, em São Paulo, mais uma rodada de negociação entre os bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A categoria segue em greve a nível nacional e por tempo indeterminado desde a última terça-feira (6).

O Sindicato dos Bancários de Pernambuco se reuniu em assembleia na noite dessa quinta-feira (8). Conforme balanço divulgado na ocasião, 90% das agências no Estado e 31,25% no país fecharam as portas. A estratégia é prosseguir mobilizando mais trabalhadores.

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A presidente do Sindicato, Suzineide Rodrigues, que integra o Comando Nacional dos Bancários, participará da negociação nesta sexta-feira. “Estamos abertos às negociações, mas não vamos admitir retrocessos e nem perdas”, enfatiza.

Dentre as reivindicações da categoria está o reajuste salarial. Segundo o Sindicato, os bancários acataram a orientação do Comando Nacional dos Bancários e não aceitaram a proposta de aumento de 6,5% com um abono de R$ 3 mil apresentada pela Fenaban durante rodada de negociação da campanha salarial 2016.

Na noite de hoje está programada uma nova assembleia no Recife para avaliação da greve e definição das novas estratégias.

Em greve desde a última terça-feira (8), bancários de Pernambuco realizaram um ato na manhã desta quinta-feira (8). Eles se concentraram por volta das 9h em frente ao Banco do Brasil da Avenida Guararapes, na área central do Recife.

Com faixas e cartazes, a categoria defendeu que os bancos sejam 100% públicos. A paralisação a nível nacional que teve início nesta terça segue por tempo indeterminado.

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Dentre as reivindicações da categoria está o reajuste salarial. Segundo o Sindicato, os bancários acataram a orientação do Comando Nacional dos Bancários e não aceitaram a proposta de aumento de 6,5% com um abono de R$ 3 mil apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) durante rodada de negociação da campanha salarial 2016.

Uma nova rodada de negociações foi agendada para esta sexta-feira (9), às 11h, em São Paulo. 

No primeiro dia de greve, os bancários contabilizam uma paralisação de 75% das agências de Pernambuco. Segundo o sindicato, das 625 agências do Estado, 470 aderiram à mobilização.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) convocou a categoria para uma reunião de negociação na próxima sexta-feira (9). Os bancários dizem que vão se manter de braços cruzados até conhecerem a proposta. 

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Na próxima quinta-feira (8), às 9h, a categoria promete realizar um ato com concentração na agência do Banco do Brasil e Caixa, na Avenida Guararapes, no centro do Recife. Os mobilizados marcharão até o Banco do Nordeste da Avenida Conde da Boa Vista.

O Sindicato dos Bancários comemora a adesão no Interior. A informação é de que houve fechamento de agências em municípios como Serra Talhada, Bonito, Ouricuri, Iguaraci, Tuperatam, São José do Belmonte, Exu, Araripina e Trindade. O objetivo dos representantes da categoria é que a greve alcance 100% das unidades.

A orientação do sindicato é que cada agência mantenha um número mínimo de bancários trabalhando para atender os aposentados e pensionistas em casos urgentes como prova de vida, entrega de cartões e criação de senhas.  Os autoatendimentos continuam funcionando normalmente. A reposição de envelopes para depósitos é responsabilidade das gerências das agências. 

Os bancários reivindicam um reajuste salarial de 14,78%, participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 8.317,90 e contratações. A proposta inicial da Febanan foi um reajuste de 6,5% mais abono de R$ 3 mil. 

A greve iniciada nesta terça-feira, 6, pelos bancários para pressionar a bancada patronal nas negociações da campanha salarial deste ano fechou 7.359 agências, centros administrativos e de serviços de atendimento ao cliente em todo o País, conforme balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), que classifica a paralisação como a maior da história da categoria.

O movimento foi deflagrado por conta da falta de acordo nas negociações em torno do reajuste salarial. Enquanto os trabalhadores reivindicam aumento de 14,78%, a proposta dos bancos, representados pela Fenaban, é de aumento de 6,5% nos salários, mais um abono de R$ 3 mil.

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Só na base de São Paulo, Osasco e região, 664 agências e outros 16 centros administrativos foram fechados nesta terça-feira, mobilizando 35 mil trabalhadores, conforme informa o sindicato da categoria. Na sexta-feira, às 11h, as partes voltam a negociar um acordo. Em São Paulo, uma nova assembleia já foi marcada para segunda-feira, às 17h, para definir se a greve continua. A paralisação é por tempo indeterminado.

Embora as agências tenham sido fechadas, os terminais de autoatendimento continuam funcionando. As transações bancárias também podem ser realizadas por canais alternativos: internet banking, aplicativos bancários de celular, operações por telefone e correspondentes bancários (casas lotéricas, agências dos Correios, redes de supermercado e outros estabelecimentos comerciais credenciados pelas instituições financeiras).

Além do reajuste de quase 15%, os bancários cobram o pagamento de três salários mais R$ 8,3 mil em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do salário mínimo da categoria em R$ 3,9 mil.

A Fenaban alega que sua proposta - entre os 6,5% de reajuste salarial e o abono de R$ 3 mil - equivale a um aumento de remuneração da ordem de 15% em algumas faixas salariais. A entidade diz ainda que está oferecendo aos trabalhadores aumento no vale alimentação, para R$ 523,48 mensais, e no vale refeição, que chegaria a R$ 694,54 por mês. "Esses e outros benefícios pagos aos bancários estão entre os mais altos do mercado", diz a federação dos bancos.

O sindicato dos bancários de São Paulo, por sua vez, diz que o reajuste de 6,5% representa uma perda de 2,8% em relação à inflação e marca uma retomada da política de reajustes baixos que nos anos 90 trouxe perdas à categoria.

Começou nesta terça-feira (6) a paralisação por tempo indeterminado dos bancários. Por conta da greve, o Procon-PE divulgou orientações para os consumidores de como quitar seus débitos sem serem prejudicados.

É importante lembrar que a greve não os isenta de juros em caso de atraso. O Procon-PE recomenda que o consumidor entre em contato com a empresa e peça as opções de forma de pagamento, como por internet, sede da empresa, casas lotéricas, código de barras para pagamento nos caixas eletrônicos, dentre outros.

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Ainda conforme o órgão, só se não houver um meio de pagamento é que o consumidor poderá realizar o pagamento no dia seguinte após o fim da greve, sem prejuízo.

Confira as informações:

- O consumidor deve buscar meios alternativos para quitar o débito. A maioria das contas pode ser paga nos terminais de autoatendimento, casas lotéricas e débito em conta;

- Caso a compra tenha sido feita em lojas de departamentos, as contas podem ser pagas nas próprias lojas;

 

- O cliente também pode ainda procurar o local onde efetuou a compra para saber quais as possibilidades que a loja oferece para se quitar o débito.

Com informações da assessoria

Apesar da greve que começou nesta terça-feira (6), o Sindicato dos Bancários de Pernambuco anunciou que a agências do Bradesco do Derby, Rua da Concórdia, Boa Viagem e Rua do Imperador vão abrir hoje. A medida foi tomada por conta do pagamento dos aposentados.

A paralisação a nível nacional que teve início nesta terça segue por tempo indeterminado. Os sindicalistas prometem fechar agências em todas as regiões de Pernambuco, mas manterão em funcionamento os serviços de autoatendimento para não prejudicar os usuários.

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Dentre as reivindicações da categoria está o reajuste salarial. Segundo o Sindicato, os bancários acataram a orientação do Comando Nacional dos Bancários e não aceitaram a proposta de aumento de 6,5% com um abono de R$ 3 mil apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) durante rodada de negociação da campanha salarial 2016. 

A categoria reivindica um reajuste de 14,78%, o que representa a reposição da inflação mais um ganho real de 5%. “Não há alternativa. Ou o trabalhador faz a greve e vai às ruas protestar. Ou mais cedo ou mais tarde todos perderão gradualmente as condições de trabalho e logo seus empregos como já vem ocorrendo”, alerta a presidenta do Sindicato, Suzineide Rodrigues. 

Ela destaca que nos primeiros sete meses deste ano, 7.897 postos de trabalho foram fechados nos bancos brasileiros, representando um aumento de 34,7% em relação ao mesmo período de 2015. 

Os profissionais irão se reunir mais uma vez em assembleia marcada para a próxima quinta-feira (8). Na ocasião, eles vão fazer um balanço da greve e discutir novas estratégias de mobilização.

Com informações da assessoria

Com a greve dos bancários por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (6), os consumidores devem procurar meios alternativos para pagar suas contas. Segundo a Proteste Associação de Consumidores, a greve não pode ser motivo para protelar pagamentos.

Quem tem conta para pagar e não dispõe de cartão para uso do caixa eletrônico, pode recorrer às agências lotéricas e até lojas de departamentos que aceitam a quitação de diversas contas. Mas o cliente que precisa sacar dinheiro na boca do caixa deve entrar em contato com o banco, por telefone, e solicitar uma alternativa, orienta a associação.

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Quem movimenta a conta pela internet ou nos caixas eletrônicos não deve ser afetado pela paralisação, pois esses serviços devem continuar a funcionar normalmente.

Para as pessoas que têm contas a pagar de tarifas públicas, como água, telefone e energia, é aconselhável ligar para as empresas e negociar uma forma de pagamento. A Proteste lembra que essas contas podem ser quitadas em qualquer banco, já que o cálculo de taxas de multas (se já tiver vencido a data de pagamento) é acordado com a própria empresa que presta o serviço.

O serviço de compensação bancária é considerado atividade essencial pela legislação brasileira e não pode sofrer qualquer paralisação. Portanto, cheques e DOCs devem ter a compensação nos prazos normais.

A Proteste lembra que o consumidor está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor para responsabilizar o estabelecimento, caso seja penalizado com cobrança de multa e juros se não tiver, de forma alguma, como fazer o pagamento em consequência da greve. Nesse caso, o cliente deve formalizar a reclamação por meio de uma carta ao banco, aos cuidados do gerente, relatando os fatos e requerendo as providências cabíveis. Além disso, acrescenta a Proteste, o consumidor poderá registrar uma queixa no Banco Central e procurar os órgãos de defesa do consumidor.

 

Reivindicações

Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.

A proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) inclui reajuste de 6,5%, mais R$ 3 mil de abono. O Comando Nacional dos Bancários diz que essa proposta representa perda real de 2,8% (ao descontar a inflação de 9,57%).

Para a Fenaban, se somados o abono e o reajuste, haverá “ganho superior à inflação na remuneração do ano da grande maioria dos funcionários do sistema bancário”.

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