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Sábado ensolarado é sempre um convite para o recifense ir à praia e este não foi diferente. Dezenas de pessoas saíram de casa para esticar as pernas no sol das orlas de Boa Viagem e Pina, na Zona Sul do Recife. Ao contrário de fins de semana anteriores, a maioria dos frequentadores foi flagrado usando máscaras de proteção item que, segundo especialistas, tem sido o principal elemento de combate à disseminação do coronavírus.  

Porém, se por um lado quem caminha pela areia parece tentar se proteger do vírus, por outro o mar de guarda-sóis indica que ainda é preciso estreitar o olhar para outra medida de segurança: o distanciamento. Barracas coladas, com distâncias muito menores de 1,5 metro, acabam criando aglomerações. 

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Enquanto bares e restaurantes precisam adaptar a distância entre mesas e cadeiras em áreas internas e externas de seus estabelecimentos, comerciantes donos dos coloridos e tradicionais kits de mesa e cadeiras na areia parecem sentir que são uma exceção.

As maiores concentrações ficam nas areias da praia de Boa Viagem, em que chega a ser difícil passar por entre os grupos de amigos ou enxergar além do colorido dos sombreiros. No Pina, é possível ver áreas com maior espaço entre as pessoas, o jeito mais seguro de curtir o dia de sol. Apesar da reportagem do LeiaJá ter visto patrulhas em ambos os locais, nada foi feito para assegurar o distanciamento correto entre as barracas e, consequentemente, entre as pessoas. 

Além de ter a pandemia como um obstáculo para para acompanhar as aulas, Alan Somavilla, de 11 anos, precisou enfrentar outro problema, em Estrela Velha, na Região Central do Rio Grande do Sul (RS). A ausência de internet obrigou que seu pai, Odilésio Somavilla, construísse uma barraca com madeira e lona em meio a uma lavoura para que ele conseguisse sinal e assistisse às aulas virtuais, segundo informações do G1 Sul.

A família mora em uma área rural da cidade de pouco mais de 3,6 mil habitantes. Alan está no 6º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Itaúba. Até pouco tempo atrás, a família não tinha nem um telefone celular.

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A diretora da escola em que o garoto estuda, Giovana Dalcin, publicou nas redes sociais que “estamos vivendo um momento único na história e precisamos nos reinventar e foi o que esta família fez, se reinventou, buscou alternativa”.

Em entrevista ao G1, Giovana comentou que o colégio fornece material impresso aos estudantes. Porém, para acompanharem as explicações dos professores, eles precisam acessar às aulas na plataforma Google Classroom, e outras crianças, além de Alan, relataram problemas semelhantes. "É um lugar com muitos morros, onde o sinal da internet é ruim, e, em muitos desses lugares, inexistente. Tem alunos que precisam pedir sinal emprestado a vizinhos, subir em morros, subir em árvores", relatou.

Giovana ainda contou que foi professora de Alan e, conversando com o pai, soube que a casa onde o menino mora é longe da escola ou da residência da tia para assistir às aulas online. A solução da família foi comprar um celular usado, já que um notebook era mais caro, e aderir a um plano de dados limitados de R$ 40.

"Eu venho aqui acompanhar as explicações das professoras, as aulas, porque antes eu não tinha nem o telefone", conta Alan. O menino saiu pelo terreno até encontrar um lugar onde tivesse sinal. Próximo ao rio Jacuí foi que Odilésio construiu uma sala de aula improvisada para que filho acompanhar as videoconferências.

"Nós compramos um telefone para ter acesso à internet, mas como o sinal lá em casa não pegava bem, eu tive a ideia de fazer a barraca aqui perto da lavoura, onde o sinal é melhor. Construí com pedaços de madeira e coloquei uma lona por fora para quando, se é frio ou chuva, o Alan possa vir estudar. A gente, como pai, ajuda como pode", disse Odilésio Somavilla em entrevista ao G1. 

"É muito emocionante e gratificante para nós educadores a atitude desse pai, em construir para o seu filho um meio para que ele possa dar continuidade ao estudo, pois são atitudes como esta que nos dão força, que nos dão energia para seguirmos em frente", conclui Giovana.

Todas as barracas de praia do estado foram fechadas no dia 21 de março. (Reprodução)

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O dono de uma das das barracas mais populares da praia do Pina, na zona sul do Recife, conta com a ajuda dos clientes para garantir sua subsistência. Depois que o governador Paulo Câmara fechou todos os estabelecimentos do tipo para garantir o isolamento social preventivo ao COVID-19, Pingo ganhou uma "vaquinha" online, organizada pela cliente Rafaela Soares dos Anjos Bezerra, no site “Vakinha”.

A campanha visa arrecadar R$ 10 mil para ajudar a família de Pingo, já tendo recolhido R$ 971, oriundos de 17 doadores.. “Dessa forma, pedimos a ajuda dos amigos que formam essa grande família praieira para ajudar nesse “inverno” inesperado e atenuar um pouco os prejuízos que virão. Nossa união será muito importante para retribuir tanto AMOR que recebemos nesse lugar tão especial e tantas memórias felizes”,escreveu a cliente Rafaela.

Qualquer valor é aceito. Os pagamentos podem ser realizados através de um boleto gerado pelo site ou cartão de crédito, paypall, pickpay e cupom.

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O lindo dia de sol e céu azul, que o recifense encontrou ao acordar neste sábado (21), deixou ainda mais difícil a missão de se manter dentro de casa. No entanto, o movimento na praia de Boa Viagem, na zona sul do Recife, foi fraco. Mesmo assim, embora a recomendação de quarentena esteja sendo divulgada em vários meios e comunicação, algumas pessoas marcaram presença. 

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A aposentada Severina Alves, de 65 anos, se espantou com a ausência de barracas e vendedores nas areias. "Tá estranho, né?", observou. Ela e a filha, a fotógrafa Larissa Alves, de 34 anos, não pareciam muito preocupadas com a recomendação de se fazer distanciamento social. "Se eu não tivesse que trabalhar home office eu trazia minha cadeira e guarda sol e ficava aqui. Não tem ninguém mesmo", brincou.

Na altura do Pina e no Buraco da Velha, o movimento era ainda menor. Poucos pescadores tentavam garantir algo nas águas do mar e algumas pessoas apenas caminhavam. Enquanto isso, uma operação da Polícia Militar em conjunto com a Guarda Municipal do Recife monitorava toda a orla com o objetivo de coibir o comércio e orientar a população sobre a importância de se manter em casa para coibir o avanço do coronavírus.

Uma barraca que deveria ser utilizada para vender caldo de cana estava servindo para traficar drogas na Zona Oeste do Recife. O comércio funcionava na Rua Largo de Mercado, no bairro Cordeiro.

Dois homens foram abordados por policiais militares na madrugada desta quarta-feira (11) após alerta de populares. Segundo as denúncias, um vendedor de caldo de cana estaria envolvido com o tráfico de drogas.

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Chegando ao local, os agentes abordaram um primeiro suspeito; com ele foram encontradas 23 pedras de crack e R$ 17. Já com o proprietário da barraca os policiais apreenderam 47 pedras da mesma droga e R$ 50. O material estava embaixo da prateleira de salgados.

Os suspeitos, que não tiveram os nomes divulgados, foram presos por tráfico de drogas e conduzidos para a Central de Plantões da Capital.

Um casal de banhistas foi preso após ser denunciado por não consumir nada em barraca de um resort que opera na areia da Playa del Carmen, no México. Segundo a imprensa local, o resort - que denunciou os banhistas - tem a exclusividade para a venda de bebidas e comidas no lugar, além de alugar cadeiras e barracas. 

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O arrendamento de faixas de areia na Playa del Carmen é ilegal, mesmo assim é algo comum no México. A prisão do casal, feita pelos agentes do grupamento de atendimento a turistas, foi flagrada e postada no Twitter.

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Na época do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste pernambucano, os hotéis e pousadas sobem o preço da diária. Nem todos que querem prestigiar o festival têm condições de arcar com tais custos, ou apenas entendem que não é preciso gastar tanto. Mesmo com o frio de 18ºC e a chuva incessante, muitos decidem se estabelecer na Rodoviária de Garanhuns.

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Nesta sexta-feira (21), dez barracas estavam instaladas na parte de trás da rodoviária. Há mais para chegar. Em uma área dentro do próprio local, grupos também transforma em seu local de dormir.

Um grupo de quatro jovens do Recife vieram para o FIG pela primeira vez este ano. "Eu queria ver Tom Zé, só que não vai ter mais. Também quero assistir a Baby do Brasil", diz o estudante Cícero da Silva, de 22 anos. Sua amiga, Marina Alexandre, conta que não veio prestigiar uma atração específica, mas aproveitar a experiência. 

Entre as barracas, uma chamava a atenção pela sua imponência. São dois quartos e uma sala. Quase um palácio para João Paulo, de 31 anos, que decidiu trazer sua família. Além dele, dividem o espaço sua esposa Cris Silva e os filhos Alef, de 10 anos, e Pammilli, 14. 

"É aqui onde fico relaxado, que minha mente descansa", diz João Paulo inspirando e expirando vagarosamente. É a quinta vez que ele vem com a esposa e a segunda vez que vem com os filhos. "Eu quero que meus filhos vivam essa experiência do camping", ele afirma.

Quem opta por dormir no terreno da rodoviária tem que se preparar para enfrentar algumas dificuldades. Marina Alexandre, por exemplo, estava com sua tenda toda molhada, porque não trouxe lona que protegesse da chuva. O grupo dela está tomando "banho de cuia" no banheiro da rodoviária, a contragosto dos funcionários de lá. 

João Paulo, mais experiente, diz conhecer um lugar com refeição barata. O banho quente lá custa R$ 3. "Eu gosto daqui", disse timidamente Pammilli, para a alegria do pai. 

A barraca de alimentos da Fifa Fan Fest Recife, interditada nesta quarta-feira (25) por vender alimentos estragados, voltou a funcionar normalmente nesta quinta-feira (26). Inspetores da Vigilância Sanitária reabriram o espaço após constatarem que as irregularidades foram reajustadas.

O estabelecimento teve o direito de funcionar suspenso após o órgão encontrar no local mais de 1,4 mil salgados com data de validade vencida e sem rótulo de procedência.

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O espaço ficará montado no Cais da Alfândega, no Bairro do Recife, área central da capital pernambucana, até o último jogo da Copa do Mundo 2014. No local, os torcedores podem conferir, através de um telão, as disputas do Mundial.

Com a chegada da época junina, os comerciantes de fogos de artifícios começam a motar as suas barracas, mas é necessário um credenciamento para instalação das mesmas na cidade do Recife. Segundo Prefeitura, a pessoa que quer ter um ponto de venda terá que procurar uma das seis regionais da Secretaria de Controle Urbano.

É necessário ter em mãos um documento detalhando o tamanho da barraca e o local onde ela será instalada, em seguida a secretaria vai avaliar se o lugar pedido, é propício para esse tipo de comércio. Após a vistoria, o cidadão receberá um protocolo para solicitar a instalação de energia elétrica, na Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). 

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A empresa por sua vez só promoverá a ligação nas barracas mediante a comprovação de que o local foi vistoriado pelo Corpo de Bombeiros. As instalações elétricas devem atender aos requisitos mínimos de segurança estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Os comerciantes dos pontos licenciados para venda deste tipo de material também devem dispor de extintores de pó químico seco e placas de proibido fumar.

Os pedidos podem ser feitos em qualquer Agência Celpe no horário comercial com antecedência de, no mínimo, quatro dias do início da utilização da carga. Os interessados devem apresentar a licença de funcionamento concedida pela prefeitura, além de documentos de identidade e CPF. Também será necessário que o cliente instale o padrão de entrada para receber a ligação provisória de energia e esteja disponível no momento, data e hora da ligação requerida.

No caso de arraias, palcos e barracas de comidas típicas também devem ser declarados os equipamentos elétricos que vão ser utilizados como aparelhagem de som, quantidade de lâmpadas e refletores, refrigeradores e freezers, eletrodomésticos como liquidificadores, chapas, e entre outros.

Ao declarar a carga a ser utilizada e o período, o cliente receberá uma fatura de consumo de acordo com a demanda e outra, referente ao serviço de vistoria, ligação e desligamento no valor de R$ 15,00. É importante que o solicitante observe e informe à Celpe a existência de rede elétrica no trecho onde pretende se instalar.

Com os documentos em mãos, o comerciante deve voltar a Secretaria de Controle Urbano. De acordo com a Prefeitura do Recife, a barraca de fogos só será liberada após os documentos da Celpe e Corpo de Bombeiros.  

Prevenção - O trabalho do Corpo de Bombeiros consiste em avaliar quais os produtos podem ser vendidos e qual a estrutura necessária para tanto. A quantidade de fogos e a potência deles influencia no tipo de extintor de incêndio que deve ser instalado pelos comerciantes, já que no caso de fogos de longo alcance seria necessário um equipamento capaz de apagar o fogo em locais vizinhos à barraca. Mais informações no 3182.9120.

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