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A Policia Civil de Pernambuco identificou e fechou um grande depósito clandestino no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), suspeito da venda clandestina de bebidas alcoólicas falsificadas. De acordo com informações da polícia, no local foram encontrados mais de três mil litros de diversas marcas de uíques nacionais e internacionais. 

A apreensão foi realizada na última sexta-feira (8) após a polícia receber uma denúncia de que seria entregue bebidas alcoólicas adulteradas em uma boate no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul da capital pernambucana. Ao chegar no local da entrega, os agentes encontraram um intermediário que afirmou apenas revender as bebidas de origem do depósito. 

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O suspeito alegou que tentava repassar as mercadorias para a boate e dizia tê-las adquirido por um preço muito inferior ao de mercado em um depósito. "Em uma primeira análise, constatamos que as bebidas daquela entrega, 24 unidades de Jonhie Walker Red Label, eram adulteradas através do lacre aparentemente com resuquícios de cola", afirmou o delegado Carlos Couto, delegado de Boa Viagem, à frente do caso. 

Com as informações cedidas pelo revendedor, que afirmou não saber sobre a falsificação dos produtos, a Polícia Civil chegou até o depósito clandestino, localizado na Rua Rossine de Albuquerque, em Piedade. No local, os agentes não encontraram nenhum responsável pela casa, mas se depararam com mais de 3 mil garradas de uíques, em que a maioria ainda estava vazia. Também foram encontradas 8 caixas de água, com 24 garrafas cada, com a validade vencida desde 2014. "Analisando as garrafas cheias previamente, vimos pequenas falhas no lacre e pequenos resquícios de cola", contou o delegado Carlos Couto.

Durante a operação na distrubidora, os agentes, que de acordo com a polícia estavam sendo discretos, foram surpreendidos com dois homens que não teriam percebido a presença da polícia e foram ao depósito com duas mochilas contendo ao todo 11 kg de maconha. Os suspeitos Williams Barbosa da Silva e Rafael Duarte Costa Cavalcanti de Souza, sobrinho do proprietário do depósito, foram presos em flagrante e afirmaram que iriam apenas deixar a droga guardada na distruibuidora de bebidas.

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De acordo com informações da polícia, o proprietário do local foi identificado por César Augusto Duarte Costa, 55, que ainda não se apresentou à delegacia de Boa Viagem para prestar esclarecimentos. Na primeira parte da investigação, policiais constataram que os suspeitos vendiam uísques clássicos como "Logan", "old Par", "Jonnhie Walker Red Label" com o conteúdo interno adulterado. "Eles utilizavam como base a mistura alcoólica com malte nacional Old Red, que possui um valor bastante inferior a uma bebida importada", explicou Couto.

A investigação deve seguir pelos próximos dias e parte do material apreendido no depósito clandestino deverá ser submetido a um exame pericial para investigar e identificar a respectiva composição das bebidas que estavam na distruibuidora. O delegado informou que segundo uma lista de revendas que estava no depósito, os repasses eram feitos por valores miuto inferiores "Eram vendidas a pessoas físicas, jurídicas e principalmente a boates. Pelo menos cinco delas ficam na Zona Sul e apenas uma na Zona Norte", apontou. Ele também relatou que um uísque que custava R$ 100 era distribuído por cerca de R$ 55.

Os suspeitos de participação no crime estão sendo procurados pela polícia para prestar esclarecimentos sobre a adulteração das bebidas. Além disso, o delegado informou que os representantes legais das boates, restaurantes e bares que estão na lista de revenda também podem ser punidos por falta de cautela e negligência na compra das bebidas. Eles poderão responder por crime contra a saúde pública e contra a ordem tributária. Caso seja comprovado o envolveimento da distrubuidora com as drogas que foram levadas ao local, os representantes devem responder por associação para o tráfico de drogas.

Há três anos, no dia 27 de janeiro de 2013, a cidade de Santa Maria, a maior da região central do Rio Grande do Sul, amanhecia com um misto de desespero e perplexidade diante da morte de 242 pessoas – a maior parte delas formada por jovens com menos de 25 anos – no incêndio da Boate Kiss. Três anos depois, o caso se desdobrou em inúmeros processos judiciais movidos por todas as partes envolvidas.

“A concessão de alvarás para o funcionamento da boate deram ao Elissandro a certeza de que ele estava de acordo com a lei. O alvará existe justamente para dizer se está tudo correto. E aí, quando acontece uma tragédia, toda a responsabilidade recai sobre o empresário, mesmo com os bombeiros e a prefeitura tendo afirmado antes que ele estava correto. Isso causa um dano à imagem dele, a vida dele foi destruída por negligência dos agentes públicos”, alega o advogado de Spohr, Jader Marques. “Todos foram induzidos ao erro, inclusive os frequentadores da boate. Quando se tem o alvará, todos têm certeza de que está tudo certo. Tudo que foi exigido dele, ele cumpriu e colocou [no imóvel]”, completa.

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O mais recente deles foi protocolado esta semana pelo advogado de Elissandro Spohr, um dos sócios da boate. Spohr moveu uma ação por danos morais contra 13 pessoas físicas – entre bombeiros, funcionários públicos, o prefeito de Santa Maria, Cesar Schirmer, e o promotor do caso, Ricardo Lozza – e dois entes públicos – a Prefeitura Municipal de Santa Maria e o estado do Rio Grande do Sul. Ele quer 40 salários mínimos, totalizando cerca de R$ 530 mil, de cada réu em indenização por ter sido “induzido a erro”, segundo seu advogado, com a concessão de alvarás que atestavam estar tudo correto com a casa noturna.

Elissandro Spohr, por sua vez, também é processado pelas famílias dos mortos e sobreviventes, junto com a prefeitura, os integrantes da banda Gurizada Fandangueira – responsáveis pelo início do incêndio – e os bombeiros. Uma associação das famílias das vítimas foi criada e o presidente atualmente também é processado pelo promotor Ricardo Lozza – o mesmo que está na lista dos que podem vir a pagar indenização a Spohr – por calúnia, com pedido de danos morais. Até o momento, nenhum processo foi concluído, nem na esfera penal, nem na cível.

Enquanto isso, as pessoas que sobreviveram ao incêndio se esforçam para levar a vida em meio a sequelas físicas e psicológicas. Ao completar três anos da tragédia, os moradores de Santa Maria prestam homenagens aos mortos para marcar a data. Uma vigília foi marcada para começar na noite de ontem (26) e seguir até o amanhecer de hoje (27) em frente ao prédio da Kiss. Depois, a partir das 16h, nova sessão de homenagens, com aula pública e debate sobre a ocupação de espaços públicos, ato musical, leitura dos nomes dos 242 mortos entre badaladas de sino e culto ecumênico.

O cantor Pierre Santos morreu na manhã deste domingo (27) após passar mal em uma boate do Recife. O artista chegou a ser socorrido para uma unidade de saúde, mas após várias paradas cardíacas não resistiu.

Pierre comandou durante 15 anos a banda Asas da América. Atualmente ele estava em carreira solo. No Facebook, o grupo fez uma homenagem ao cantor. 

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“É com enorme pesar que a família Asas da América lamenta profundamente o falecimento repentino do cantor Pierre, que durante 15 anos (1993 - 2008) comandou nossos shows com sua alegria e voz contagiantes. Nesse momento de imensa tristeza, nos solidarizamos com seus familiares e amigos, na certeza de que sua estrela, agora, brilha junto a Deus”.

O cantor é natural de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, para onde o corpo deve ser levado. 

Nesta terça-feira (24), tiveram início os depoimentos dos réus no processo criminal do incêndio na Boate Kiss, que matou 242 pessoas, em de 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria(RS). O ex-vocalista da Banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, de 35 anos, foi o primeiro a depor. Ele pediu perdão: "Vejo a dor de todo mundo aqui e gostaria de pedir perdão, se eu fiz alguma coisa errada. Nunca imaginei que poderia acontecer isso na minha vida".

Santos afirmou que na maioria dos shows - inclusive dentro da Kiss - utilizava fogos durante as apresentações do grupo. As informações foram dadas ao juiz Ulisses Fonseca Louzada, no Salão do Tribunal do Júri de Santa Maria.

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Familiares de vítimas estavam presentes na sessão. Em alguns momentos houve comoção, como quando foi transmitido um vídeo do momento em que as chamas tiveram início dentro da boate. Questionado pelo juiz, Santos disse que não havia lido as instruções dos sinalizadores que acendia, e que Elissandro Spohr, o Kiko, um dos donos boate, sabia do uso dos fogos, mas "nunca falava nada".

Santos relatou que foi seu irmão, outro integrante da banda, quem lhe avisou das chamas que se iniciaram no teto da boate, na área do palco e que, assim que viu, gritou ao microfone "Fogo, fogo, sai, sai". Nesta quarta-feira (25), será a vez de Luciano Bonilha Leão, ex-produtor da Banda Gurizada Fandangueira, ser ouvido. No dia 1º de dezembro, Elissandro Spohr presta depoimento. Já no dia 3, dessa vez em Porto Alegre, o outro sócio dono da Kiss, Mauro Hoffmann, depõe no Fórum Central de Porto Alegre.

Os quatro réus são acusados de homicídio qualificado pelo motivo torpe e emprego de fogo, asfixia ou outro meio insidioso ou cruel que possa resultar perigo comum (242 vezes consumado e 636 vezes tentado). Após os interrogatórios, será aberto prazo para que a acusação e as defesas apresentem por escrito suas alegações finais, antes de o juiz decidir se os réus vão a júri popular.

Autoridades da Romênia afirmam que o total de mortos no incêndio ocorrido em uma boate de Bucareste subiu para 35, após mais três vítimas da tragédia não resistirem aos ferimentos. O incidente ocorreu no dia 30 de outubro e causou a renúncia do primeiro-ministro do país, Victor Ponta, que está sendo julgado por corrupção.

Segundo o comitê de emergência responsável por acompanhar o incidente, outras cem pessoas ainda estão hospitalizadas. Elas estavam na casa de shows Colectiv, no subsolo, durante uma performance de heavy-metal. Com o incêndio, as pessoas no local entraram em pânico e tentaram evacuar a boate em debandada, ferindo outras vítimas.

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Na note da sexta-feira, milhares de manifestantes se reuniram em Bucareste pela quarta noite consecutiva, erguendo bandeiras do país e exigindo maior governança para pôr fim à corrupção. Fonte: Associated Press.

Férias? Essa palavra com certeza não está no vocabulário de Bruna Marquezine. Na reta final de I Love Paraisópolis, a bela já está pronta para entrar de cabeça no próximo trabalho. A atriz será protagonista de País do Futuro, uma minissérie da Globo, sobre os 50 anos da emissora, onde viverá uma dançarina de boate, com direto a cenas bem calientes com Daniel de Oliveira.

Em entrevista ao colunista Bruno Astuto, a moça contou um pouco de seu novo momento da carreira e o que espera para os desafios futuros. "Eu estou tão animada, que o fato de ter dez dias de descanso entre um trabalho e outro é só um detalhe. Acho que vai ser um desafio na minha carreira e estou muito feliz de vivê-lo.

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Aos 20 anos de idade a bela também contou que está disposta a abrir mão de algumas coisas pelo trabalho e que não tem problemas em ficar nua por um papel: "Todo trabalho tem suas consequências e essas são as da minha profissão. Não me importo em me despir por uma personagem. O lado chato são as fofocas".

Prestes a entra na última semana da trama da sete, I Love Paraisópolis, Bruna fez um balanço sobre o trabalho: "Foi muito especial. Um trabalho que me surpreendeu muito e de uma maneira positiva. Marcou muito um crescimento e amadurecimento meu como pessoa e como artista, foi uma personagem muito especial para mim e que vai deixar coisas boas, principalmente, grandes amigos. Desejo que nessa reta final, a Mari consiga dar a casa para a mãe, que ela sempre sonhou, e que fique feliz, em paz. Que ela consiga trabalhar, seguir a vidinha dela do jeito que sempre quis".

E contou como foi quando recebeu o convite para integrar o elenco da nova série. "Fiquei muito feliz. Assim que eu li a história e conversei com o José Villamarim (diretor de núcleo) me apaixonei pelo projeto. Acho que vai ser um novo desafio na minha carreira e estou muito feliz em vivê-lo. Eu estou tão animada, mas tão animada, que o fato de ter dez dias de férias é só um detalhe (risos), porque eu quero muito ter essa experiência, trabalhar com o Villamarim e com esses profissionais que admiro e ainda não tive oportunidade. Isso está me motivando, me dando energia e ânimo para encarar esse desafio assim que acabar a novela".

Mesmo tendo sido flagrada aos beijos com Maurício Destri, seu companheiro de elenco, a bela contou que está tentando lidar da melhor maneira possível com o assédio dos fãs e as fofocas sobre sua vida. "Todo trabalho tem suas consequências e essas são as da minha profissão. E eu amo muito o que eu faço, então, eu lido da melhor maneira possível, aprendo sempre. Cada dia mais vou aprendendo a lidar com isso. Tem um lado muito bom, que é esse do carinho, do reconhecimento do público. Mas tem o lado chato, o das fofocas, que também preciso lidar, porque eu pretendo trabalhar com arte para o resto da minha vida. Se essas são as consequências, vou ter que lidar para sempre com isso".

Bruna também contou que tem planos futuros de morar sozinha e revelou que a chega aos 20 anos não mudou muito: "Acho que será em breve. Não é que tenho pressa, mas não quero que isso se prolongue muito. É um passo natural que eu quero dar. Será logo. Com a novela não tive muito tempo de focar nisso. A idade não muda nada, o amadurecimento não depende muito da idade da pessoa. Esse ano, eu senti que amadureci muito, vivi coisas que me mudaram. Pelo contexto, por esse trabalho, passei, mas não pelos 20 anos. E daqui a outros 20, espero estar com meus filhos, trabalhando, com minha família completa, cheia de saúde, e com amigos e familiares do meu lado".

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Adorada por uns, vista com maus olhos por outros, a profissão de gogo dancer, às vezes conhecida como gogoboy, ainda gera muita dúvida no imaginário da população. Muitos questionam se o trabalho está necessariamente relacionado a atividades sexuais. Outras pessoas acham que é apenas mais uma forma de emprego em tempos de mercado de trabalho acirrado. Mas, o que ninguém pode negar é que ser dançarino em boates e fazer as performances de tirar a roupa nos palcos causa, no mínimo, curiosidade. 

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Mesmo sendo visto com muitos olhares negativos, o trabalho de gogo dancer vem ganhando a preferência de jovens que desejam ganhar dinheiro e dançar ao mesmo tempo. O dançarino Fellipe Pedrosa, de 24 anos, é gogo dancer há três anos e meio. O jovem entrou na profissão após participar do concurso “Coelho Boy”, da boate Club Metrópole, e conseguir o segundo lugar na disputa. “Uma amiga me disse que eu tinha perfil para entrar nesse concurso, então eu resolvi arriscar e alcancei a segunda colocação. Eu chamei a atenção de promoters e da ‘galera’ e continuei dançando e conseguindo meu prestígio”, conta Fellipe.

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Muito mais do que apenas dançar, Fellipe explica que o trabalho do gogo dancer está associado à sensualidade masculina e à liberdade. “Dançando, eu mostro o lado sensual do corpo masculino, ainda pouco explorado. Eu tento também combater a discriminação que existe com quem é gogo dancer. Eu, que danço em boates LGBT, vejo que as pessoas que frequentam o local são estudiosas, bem-sucedidas e, sobretudo, humanas”, relata. 

Embora ele tente combater todas as críticas, Fellipe confessa que a repressão que sofre é constante. “Eu sofro homofobia mesmo sem ser homossexual e isso é muito comum nesse meio. Às vezes também sou taxado como garoto de programa. Eu sofro, sofri e sempre sofrerei preconceitos enquanto pessoas mal informadas e ignorantes ainda existirem”, comenta.

 

Em relação ao glamour da profissão, Fellipe se considera sortudo no ramo. “Eu tive muita sorte porque nem todos conseguem sucesso. O meu profissionalismo, com uma dose de sorte, conseguiu fazer com que eu viaje, tenha veículo próprio e consiga me manter”, conta. O dançarino mora no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, e afirma viajar para vários estados brasileiros para dançar. “Eu vim de origem humilde, sou do subúrbio e conheci lugares como São Paulo, tudo por conta da dança. De outra forma, nunca imaginaria chegar onde cheguei”, diz o dançarino. Ele conta também que as apresentações duram, em média, de 15 a 20 minutos e que o salário depende de quantas apresentações são realizadas. A remuneração de praxe chega a um salário mínimo por mês. “Esse mês eu vou ganhar R$ 2 mil reais, o que é um dinheiro muito bom. Se eu trabalhei muito, foi uma hora nesse mês”, relata. 

O jovem ainda revela que o assédio é muito grande. “As mulheres, geralmente, ficam enlouquecidas, querem arrancar minha roupa. Muitas pessoas perguntam para mim se faço ‘algo a mais’, mas sempre separo o pessoal e sou extremamente profissional”, explica. Fellipe, além de dançar em boates, também faz suas apresentações em ‘clubes das mulheres’, despedidas de solteiros e casas de swing. 

Apesar do sucesso na profissão, Fellipe pretende se ‘aposentar’ da vida de gogo dancer mais ou menos aos 27 anos. “Tudo o que tem a ver com beleza é temporário. Eu não vou ficar até os 65 anos no palco, não é? (risos). Então, por isso, estou seguindo outra área que amo, que é a de segurança do trabalho. Já estou, inclusive, estagiando em uma construtora”, explica.

 

Fora da vida agitada e assediada de gogo dancer, Fellipe Pedrosa torna-se Thailson Fellipe Lourenço Pedrosa da Silva, estudante e noivo. Apesar da vida cercada de pessoas que o desejam, o relacionamento dele dura há cerca de um ano e meio com a empresária Driele Oliveira. Os dois se conheceram em uma balada e ele, a princípio, não quis misturar as coisas. “Ela veio falar comigo, mas eu não quis. Eu só percebi que ela estava investindo quando ela veio falar comigo no Facebook, no outro dia. Eu fiquei pensando: ‘o que essa mulher quer comigo?’ (risos)”. Já Driele comenta que o ciúme que sente do noivo é saudável. “Sinto ciúmes, lógico, mas nossa relação é baseada no respeito e confiança. E eu vejo que quando ele está no palco ele é outra pessoa, um personagem.”, comenta.

O mercado 

O promoter Fellipe Bambam é conhecido no meio do agenciamento de gogo dancers. Ele conta que para entrar no ramo, o interessado tem que ter o perfil e saber dançar. “Isso é o básico, mas também depende muito da ocasião. Dependendo do evento, do público que vai participar, da natureza da festa, tudo isso é avaliado pelo contratante e eu ofereço nosso arsenal de opções.”, explica. 

O produtor ainda conta que a diferença de gogo dancer para striper está na dança. “Gogo dancer sabe dançar todos os estilos. Já stripper é aquele especializado em danças sensuais e números de tirar a roupa apenas. Mas, não basta saber dançar, tem que ter beleza completa, rosto, corpo, ser carismático”, explana Bambam. 

A proprietária da Club Metrópole, Maria do Céu, conta que o mercado de gogo dancers em Pernambuco é repleto de bons profissionais e que o perfil é formado por pessoas que já têm algo paralelo. “Geralmente os jovens que nos procuram gostam de dançar, têm um corpo bonito e querem uma renda extra”, explica. A empresária ainda relata como foi primeiro gogo dancer selecionado para dançar na boate. “Um dia eu estava andando pela rua e vi um rapaz lindíssimo que trabalhava numa empresa de gelo. Aí eu perguntei ‘você gosta de dançar?’, ele respondeu que sim e depois eu perguntei se ele ‘topava’ se apresentar. Ele disse ‘topo’ e eu não acreditei, ele era incrível!”, detalha Maria do Céu. 

A empresária ainda afirma que ser gogo dancer é um trabalho muito bonito e que os jovens que se interessam têm que ter o perfil físico e já dançar alguma coisa. “É importante que eles já saibam algum tipo de dança para não ficar travados no momento da apresentação”. 

 

O italiano Pasquale Scotti, de 56 anos, que estava foragido havia 29 anos e foi preso nesta terça-feira (26), no Recife, é sócio da casa Sampa Night Club, uma das mais tradicionais boates de luxo da cidade, localizada em Boa Viagem, que realiza shows adultos. Ele também é sócio de uma empresa de importação de bebidas e alimentos italianos. As informações são da Polícia Federal.

O pedido de prisão no Brasil foi feito pelos delegados federais da Interpol e autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em menos de 24 horas. A identificação foi possível graças à comparação de impressões digitais. A PF não divulgou maiores detalhes sobre como foi feita a localização do foragido.

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O homem foi surpreendido pelos policiais quando deixava os dois filhos - frutos do casamento com uma brasileira - na escola, na zona oeste da cidade. A movimentação da PF chamou a atenção das pessoas. "Os policiais foram discretos, mas vimos que havia algo errado quando pelo menos três carros da PF encostaram no senhor, que estava com os filhos. Eles (policiais) não usaram de nenhuma agressão, e o senhor também não reagiu. Mas deu para ver como as crianças ficaram assustadas. Dois policiais ficaram com os meninos, enquanto o pai era colocado no carro da PF", descreveu a dona de casa Hilda Paes.

Depois de prestar depoimento por mais de quatro horas na sede da PF, no centro, ele realizou exame de corpo de delito e foi encaminhado, no começo da tarde, para o Centro de Observação e Triagem (Cotel), localizado no município de Abreu e Lima, na região metropolitana do Recife, onde deve aguardar a definição de seu próximo destino: a sede da PF em Brasília ou a extradição direta. O italiano foi condenado pelos crimes de porte ilegal de armas de fogo, resistência, extorsão e 26 homicídios, crimes cometidos entre 1980 e 1983.

O delegado da PF Valdecy Urquiza afirmou que o italiano aparentemente passou por cirurgias estéticas. "Ele disse em depoimento que fazia questão de esquecer do passado dele, que Pasquale Scotti não existia mais para ele, apenas Francisco de Castro." No depoimento, o italiano disse que a família brasileira não sabia de sua identidade real e que fugiu da Itália para não ser morto.

Vida simples

Scotti morava havia 28 anos no bairro do Sancho, um bairro tranquilo e arborizado, onde ainda é comum a presença de casas espaçosas em vez de prédios. Ainda segundo a PF, ele possuía CPF, habilitação e até título de eleitor.

Tido como um homem "simples e discreto", Scotti costumava caminhar e brincar com seus filhos pelas redondezas. "Jamais imaginaria que havia algo de errado com ele. Todos os dias ele deixava os meninos na escola e era comum vê-lo passeando com a família por aqui. Sempre cumprimentava as pessoas e não mostrava sinais de riqueza. Parecia que vivia com conforto, mas nada de ostentação. Ficamos todos muito assustados", destacou o proprietário de um ponto comercial frequentado pela família do italiano.

Histórico

Segundo a Interpol, Scotti tem uma personalidade suave e implacável, de laços estreitos com os serviços secretos. Desde 1985, estava na "maior lista de procurados" do Ministério Italiano do Interior por homicídio, ocultação de cadáver e outros crimes. Em 17 de janeiro de 1990, um mandado de captura internacional foi emitido contra ele, para ser preso para a extradição.

Em janeiro de 2005, o italiano recebeu uma sentença de prisão perpétua por uma série de 26 assassinatos registrados entre os anos de 1982-1983, durante a guerra entre a Camorra NCO e a Nuova Famiglia. Chegaram a ser feitas especulações de que ele teria sido morto por facções rivais na Camorra, por ter virado testemunha do Estado ou por saber demais sobre o envolvimento de políticos e serviços secretos. Scotti é o 15º estrangeiro preso pela Interpol no País neste ano. "Queremos deixar bem claro que o Brasil não é uma opção de refúgio tranquila", disparou o delegado Urquiza.

A tragédia da Boate Kiss, ocorrida no dia 27 de janeiro de 2013, se alastrou por todo o Brasil. Em Pernambuco, a Secretaria de Defesa Social (SDS) deliberou a criação de uma força tarefa junto com a Prefeitura do Recife (PCR), Vigilância Sanitária, Bombeiros e Polícia Militar para um mutirão de vistorias. Casas de show, boates e demais estabelecimentos foram interditados. Dois anos depois, o Recife é um exemplo de local que, devido à tragédia, sofreu mudanças nos órgãos reguladores e também na sociedade.

De acordo com a Secretaria-Executiva de Controle Urbano do Recife (Secon), desde fevereiro de 2013, seus fiscais vistoriaram 128 estabelecimentos. Para o Corpo de Bombeiros (CBMPE), apesar de mutirão das fiscalizações, o cenário mudou principalmente devido ao comportamento da própria sociedade.

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Só neste ano, a corporação já recebeu 30 mil solicitações de atestado de regularidade. O número é grande também por causa do Carnaval, quando as solicitações costumam triplicar. Porém, de acordo com o major Edson Marconni, assessor de comunicação social dos bombeiros: “Os empresários estão muito mais preocupados em não ver novamente o que aconteceu com a Boate Kiss”. 

Ainda de acordo com Marconni, o que ele imaginava que acontecia, até por ter chegado a presenciar, era a “maquiagem” da segurança dos estabelecimentos. “Os proprietários colocavam extintores para a vistoria, mas quando voltávamos inadvertidamente dias depois, os extintores não estavam mais lá, haviam sido remanejados para outro estabelecimento”. 

Para evitar gastos, casarões históricos, que surgiram antes da legislação estadual, evitavam fazer reformas de regularização. “Eles diziam que a construção era anterior à legislação, mas se estavam requerindo depois dela, tinham que cumpri-la. Isso levava as pessoas a não quererem regularizar o local. Agora não mais, eles percebem que precisam se ajustar”, lembra o major. 

A demanda por bombeiros civis, ou brigadistas particulares, também cresceu. “Hoje se contrata esse profissional. Antigamente nem se falava nisso. Ele só surgiu por causa dessa demanda, porque se não haveria nem emprego para ele”, diz Marconni. Os brigadistas apareceram também porque é exigido que parte funcionários sejam capacitados para primeiro combate ao fogo e para fazer os primeiros socorros.

A tragédia da Boate Kiss também mexeu com os frequentadores das casas de show. “A sociedade virou fiscalizadora. A própria população ficava contra os bombeiros quando eles iam interditar alguma casa. Nas fiscalizações da vigilância sanitária, por exemplo, os fiscais podem mostrar os produtos descongelados ou fora da validade. No nosso caso não é assim e aí era complicado dizer a pessoa que está lá bebendo que o ponto vai ser interditado. Mas agora o público fica do nosso lado”, destaca o major.

A mudança de comportamento foi tão expressiva que o próprio Corpo de Bombeiros precisou mudar. A corporação triplicou a quantidade de vistoriadores para conseguir atender à demanda. O sistema também foi informatizado, fazendo com que os proprietários pudessem acompanhar o processo de regularização – e imprimir o atestado – através do próprio site dos bombeiros. Polos de atendimento também foram montados, pois muitas pessoas estavam indo ao quartel, no bairro da Boa Vista. Além de interiorizarem, também criaram polos no Shopping RioMar e nas sedes do expresso-cidadão da Caxangá e Olinda.

A Metrópole, uma das boates mais antigas do Recife, foi a única das vistoriadas no Recife que não foi interditada no mutirão inicial, como a própria dona, Maria do Céu, gosta de lembrar. Segundo ela, o cenário das casas de show está melhor. “Hoje eu me sinto mais segura no meu próprio patrimônio”, explica ela, que precisou instalar um sistema de splinter no teto da casa. Maria do Céu ainda é contra algumas interdições, que considera exageradas e que deixou seu estabelecimento fechado por um dia, mas ela exalta a mudança que ocorreu. “Eu pude ver que as pessoas chegavam já olhando para as paredes, para ver se tinham as plaquinhas. Infelizmente precisou ocorrer uma tragédia no Brasil para isso”, reflete.

Sobre a possibilidade de uma tragédia como a de dois anos atrás acontecer no Recife, o major Marconni opina: “Se todas as nossas exigências forem seguidas, a chance de algo do tipo ocorrer é muito pequena. O problema é que um empresário pode colocar a porta adequada, mas durante um evento, passar o cadeado, aí ele se coloca na mesma condição da boate Kiss. Situações como essa não podemos prever”.

Dos 129 estabelecimentos fiscalizados pela Secon, 48 foram interditados. Destes, 10 ainda não estão autorizados a retomar as atividades. 

Os Bombeiros recomendam que o cliente, assim que chegar a uma boate, verifique os seguintes itens: atestado de regularidade e em local visível;  fugas sinalizadas; extintores visíveis; portas sem trancas. Caso a pessoa note alguma irregularidade, deve procurar o brigadista particular da boate e, caso o problema não seja solucionado, acionar o Corpo de Bombeiros. 

Uma fiscalização rotineira da Prefeitura do Recife, através da Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon), interditou três estabelecimentos no bairro de Boa Viagem, zona sul da capital, na manhã desta quarta-feira (12). Os alvos da operação foram as boates Sampa Night Club e Nix, além do restaurante Underground, que voltou a ser interditado. A ação conta com a parceria e acompanhamento da Vigilância Sanitária (Visa) do Recife e Corpo de Bombeiros.

De acordo com a Secon, a casa noturna Sampa Night Club foi a que apresentou maiores irregularidades. Entre os problemas constatados estão falta de segurança, termo de compromisso fixado em frente ao estabelecimento, saída de emergência sinalizada, extintores de incêndio fora da validade e aviso de capacidade máxima de pessoas. Ainda de acordo com a Secretaria, todas as irregularidades verificadas no local descumprem o decreto 27.248/2013, ligado à questão de segurança. 

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Ainda na Sampa Night Club, a Visa interditou a cozinha. Segundo informações do órgão, o espaço é tomado por inúmeras desorganizações do gênero alimentício, como produtos estragados e falta de refrigerador. A Vigilância também encontrou utensílios de cozinha sujos no local. 

Na Boate Nix foi verificado a falta do extintor de incêndio. Já no Underground, os Bombeiros voltaram a interditar o espaço por conta da falta de segurança que o restaurante oferece aos clientes. No mês passado, o Underground fechou as portas por cinco dias para que as irregularidades fossem reajustadas. No entanto, os problemas continuaram e o espaço agora deve ficar fechado por tempo indeterminado, assim como as boates. 

A Prefeitura do Recife (PCR) liberou o funcionamento da boate San Sebastian, situada no bairro de Boa Viagem, na zona Sul do Recife. A casa havia sido interditada na manhã desta sexta-feira (17) por uma equipe da Secretaria-Executiva de Controle Urbano do Recife. Inaugurada há uma semana, a boate não tinha apresentado o alvará de funcionamento para operar.

A assessoria da casa informou que a boate segue todas as normais legais e enviou ainda o atestado de regularidade do Corpo de Bombeiros Militar. A San Sebastian ainda informou que o Baile Preto e Branco, marcado para a noite de hoje com show de Márcia Freire, além dos DJs Marcelo Tavares e Camila Cortez, está confirmado. 

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A boate San Sebastian, localizada no bairro de Boa Viagem, zona Sul do Recife, foi interditada na manhã desta sexta-feira (17) por uma equipe da Secretaria-Executiva de Controle Urbano do Recife. A casa noturna foi inaugurada na última sexta-feira (10) e, de acordo com o órgão, não apresentava alvará de funcionamento para operar.

Além da falta do alvará, o espaço também não se enquadra na lei 27.248/13, que garante segurança aos frequentadores. Na semana passada, os responsáveis do espaço foram notificados para que houvesse a regularização. No entanto, a exigência não foi cumprida. 

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Desde fevereiro do ano passado, 103 estabelecimentos festivos foram vistoriados no Recife. Destes, 35 foram interditados e nove permanecem fechados. As últimas casas noturnas interditadas na capital foram as boates Glass House, também em Boa Viagem, e o Pagode do Telelê, no bairro de Água Fria, zona Norte do Recife.

 

A queda do pilar de sustentação da boate Tai Tzu Lounge, em Passo Fundo (norte do Rio Grande do Sul) na madrugada deste domingo, 26, ferindo duas jovens que dançavam próximo ao palco gerou um princípio de pânico entre os frequentadores que estavam curtindo a balada. O acidente aconteceu um ano depois da tragédia da boate Kiss, em Santa Maria, quando morreram 242 jovens num incêndio que será lembrado nesta segunda-feira, 27, pelos moradores de Santa Maria (região central do RS).

As estudantes Michele Finger dos Santos, 32 anos e Marília Magni 23, ficaram feridas e foram levadas aos dois hospitais da cidade onde foram medicadas. A boate, que fica na rua Independência, no centro da cidade, foi interditada pelo Corpo de Bombeiros. Embora tivesse Plano de Prevenção Contra Incêndios (PCCI), o local será submetido à uma perícia.

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Posicionada em frente ao palco, a estudante de Administração Marília Magni, 24 anos, dançava as músicas de uma banda sertaneja. Era a primeira vez que visitava a boate. Marília foi atingida pelo pilar de concreto que caiu e deverá ficar imobilizada durante duas semanas para se recuperar dos ferimentos nas pernas. Marília deverá voltar para a casa de seus pais, na cidade de Tapera, a 80 quilômetros de Passo Fundo, onde aguardará a recuperação.

-"Pensei que o teto iria desabar. Foi um susto muito grande, momentos de pânico. Lembrei da Kiss também, porque faz um ano que a tragédia aconteceu. Eu só pensava em sair o mais rápido possível dali"- , disse a jovem a um repórter da rádio Gaúcha.

A tragédia na boate Kiss é assunto quase proibido no prédio do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Dos 242 mortos, 65 estudavam ali, onde estão os cursos de agronomia, engenharia florestal e medicina veterinária. Qualquer aluno ou professor muda imediatamente a feição e o tom de voz ao conversar sobre aquele 27 de janeiro. Em algumas turmas, lembrar dos colegas que não sobreviveram foi oficialmente vetado.

Os psicólogos que fazem o acompanhamento de 80 alunos do centro orientam seus pacientes a não falar daquela madrugada nas salas de aulas ou nos encontros fora da faculdade. A maior parte desses estudantes conseguiu escapar no início do incêndio. Alguns carregam queimaduras nos braços e oito se recuperam de lesão pulmonar. A festa era organizada pela 89.ª turma de Agronomia - dos 36 alunos da sala, 10 morreram.

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Por causa de uma greve no segundo semestre do ano passado, os alunos continuam em aulas neste mês. O silêncio sobre a tragédia parece um pacto entre os estudantes. Eles argumentam que a universidade precisa voltar a ter uma existência desvencilhada daquele dia. Os folhetos de festas e de formaturas também são raros.

"No máximo, o que teve esse ano foi um churrasco ou outro. Mas não é a mesma coisa, as pessoas ficam metade do tempo que ficavam antes e vão embora. Festa em lugar fechado ninguém mais quer fazer. As coisas mudaram muito por aqui", conta Alex Schonell, de 19 anos, da 89.ª turma de Agronomia. O clima pesado também contagiou os calouros dos cursos de agrárias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Familiares e amigos das 242 pessoas mortas no incêndio da boate Kiss e a comunidade de Santa Maria vão participar de três dias de atividades para homenagear as vítimas da maior tragédia da história do Rio Grande do Sul, entre este sábado (25) e segunda-feira (27). A programação está centralizada no "Congresso Internacional Novos Caminhos - A Vida em Transformação", no Centro Universitário Franciscano. O evento, promovido pela Associação das Vítimas e Familiares da Tragédia, vai debater aspectos psicológicos e prevenção de tragédias e também terá atividades de convivência, palestras motivacionais e programação cultural.

Na segunda-feira, dia em que a tragédia completa um ano, haverá ato ecumênico na Universidade Federal de Santa Maria e ato público na área central da cidade. Na abertura do Congresso, o presidente da Associação, Adherbal Ferreira, disse que a dor que as famílias sentem "é como uma espada atravessada no peito". Também afirmou, com a voz embargada, diante de 200 pessoas que ouviam em silêncio, que "ela (a dor) não avisa, vem a qualquer hora, principalmente aos domingos".

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Começa neste sábado (25), em Santa Maria (RS), o 1º Congresso Internacional Novos Caminhos. O evento debaterá formas de prevenir tragédias, como a que ocorreu na Boate Kiss em 27 de janeiro do ano passado. A tragédia causou a morte de 242 pessoas. O encontro é organizado pela Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM).

Durante três dias, os participantes discutirão mudanças em normas e regulamentações. Eles devem apresentar o que foi feito após o acidente na Kiss e indicar as providências que ainda faltam ser tomadas. Também tratarão da necessidade de apoio aos sobreviventes, criando um espaço para troca de experiências, além de chamar a atenção dos Poderes Públicos.

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Para o presidente da AVTSM, Adherbal Ferreira, as maiores contribuições do congresso serão conscientizar a sociedade e evitar o esquecimento. “Quando nada é feito, outras tragédias podem ocorrer. Por isso, vamos refletir sobre o que aconteceu, o que não poderia ter acontecido, o nosso norte daqui para a frente, a prevenção, as partes psicológicas e criminais”.

Adherbal Ferreira acrescentou que o objetivo é promover um amplo debate. Isso possibilitará aos familiares das vítimas da tragédia na Kiss, que ainda não se recuperaram das perdas sofridas, “traçar um novo caminho” de convívio com as sequelas dessas perdas.

Neste sábado e domingo (26), os inscritos participarão de palestras, painéis e rodas de conversa. Entre os assuntos que serão debatidos, estão o trabalho dos profissionais de saúde mental com os sobreviventes da tragédia, a prevenção e a segurança de incêndios e o papel da imprensa na cobertura do caso. Na segunda-feira (27), os participantes se dedicarão às homenagens. Durante todo o dia ocorrerão atos em Santa Maria, em memória das vítimas.

 

O fim de semana chegou com várias opções de diversão para todos os estilos. O LeiaJá selecionou algumas festas e shows para você aproveitar a folga e curtir com os amigos, confira.

 

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Sexta (24)

Criolo no Baile Perfumado

Criolo, Mundo Livre S/A, DJ Damata

22h

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390 - Prado)

R$ 40 (meia) R$ 50 (social)

Renato e seus Blue caps

Renato e seus Blue caps

21h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

R$ 100

(81) 3325 3372

Delux Summer

Dada Life

22h

Hidden Warehouse (Rua Dez de Julho - Boa Viagem)

R$60 (pista) e R$600 (mesas para 4 pessoas +1L de bebida destilada) 

Liv2Nite Geek

DJs Adriano Gomes, Ane Lima,  Gibran Gomes e ABRAVANAD2S

23h

Vapor 48 (Cais das Cinco Pontas – São José)

R$ 60 

Noite de Tango

Daniel Barreto, banda, casal de dançarinos

20h

Creperia Rouge (Praça de Casa Forte,  570 - Casa Forte)

R$ 20 (couvert)

Prévia do Bloco Bunytos de Corpo

DJs Diogo Balbino e Bacco Andrade, Lala K, Allana Marques e Junior Lori e a convidade MC Maluca

23h

Casa da Mãe Joana (Av.Cruz Cabugá, 644)

R$ 25 (antecipado no site Eventick)  R$ 30 (na hora)

Sexta da Odete

Banda espartilho, Vicio louco e swing do amor

22h

Ibiza Club /Anexo ao clube internacional (R.Benfica,505-Madalena)

R$20 (mulher)  R$30 (homem)

(81) 3125 0250

Lançamento do Big Mouth Dead Ears

Banda AMP, Os Raulis

21h05

Estelita (Avenida Saturnino de Brito, 385, Cabanga)

R$ 20

 

SÁBADO (25)

Estelita recebe Vespas Mandarinas e Selvagens à Procura de Lei 

Vespas Mandarinas (SP) e Selvagens à Procura de Lei (CE)

22h

Estelita (Rua Saturnino de Brito 385, Cabanga)

R$ 30

(81) 3127 4143

Renato e seus Blue caps

Renato e seus Blue caps

21h

Manhattan Café Theatro (Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem)

R$ 100

(81) 3325 3372

Festa Maledita

DJS Allana Marques, Thikos, Fuckyeahguigs e Orlando Dantas

23h59

Vapor 48  (Cais das Cinco Pontas, 145 -São José)

R$ 20 (antecipado) e R$ 30 (na bilheteria)

Verão Kaiser Radler

Mundo Livre S/A, Mamelungos e DJ Valois

12h

Bar do Marcão (Maracaípe, Ipojuca)

Gratuito

Anjo Gabriel e Ivinho

22h

Solar da Marquesa, projeto Baixo Varadouro (Largo do Varadouro 05, Olinda)

R$20 reais (na hora) e R$15 reais (lista amiga)

Casa do pistolão

Forró do Pistolão, Forró da mala e o cantor Theo Ferraz

22h

Ibiza Club /Anexo ao clube internacional (Rua Benfica, 505- Madalena)

R$20 (mulher)  R$30 (homem)

(81) 3125 0250

Ensaios do Carnaval

Almir Rouche, Cristina Amaral, Luciano Magno, Nena Queiroga

18h

Palácio do Galo (Rua da Concórdia, 984- São José)

R$ 30 R$ 120 (mesa para quatro pessoas) 

Colours Club

DJs carioca Tannuri, Carlos Dias, Juliana Vieira, Giorgio Gulliver, Rodrigo Menezes e David Kelner

Hidden Warehouse (Rua Dez de Julho - Boa Viagem)

R$ 40,00 (Pista) e R$ 60,00 (Backstag Vip)

(81) 3037 6152

Space Hip

Projeto israelense Sesto Sento e mais 24 atrações

Gavôa Beach Resort (Nova Cruz, Litoral Norte do Estado)

R$ 60

Noite italiana no Recife

Sidney Glee

21h

Paparazzi Bar Italiano (Rua Bela Vista, 380)

R$ 5

(81) 3314 7780

 

Domingo (26)

Festa Dionisíaca no Terreiro Grego 

Marina Caires,  Ravi Moreno (PE), DJ Guma (PE) e Dj 10anu (PB)

16h

A Casa do Cachorro Preto (Rua 13 de maio, 99- Olinda)

R$ 10 (até às 20h)  R$ 15 (após)

A partir de 18 anos

Swing retrô no Espaço Aberto

O Rodo,  Excesso de Bagagem, Sem Razão, Swing do Amor, Infinita Cor, Balanço Black e DJ Jadson

17h

Espaço Aberto (Rua Itacaré, 108 - Imbiribeira)

R$ 15 Mulher não paga até às 19h

(81) 3471-7799

Rui Ribeiro

Rui Ribeiro recebe Caca Barreto, George Aragão, Rostan Junior e Bruno Cavalcanti

16h

Livraria Cultura ( Rua da Alfândega, Bairro do Recife) 

Gratuito

Go! De Samba

Original Bamba Style

14h

Viela Bar e Restaurante (Rua da Hora, 399, Loja C)

R$ 10

Ensaio do Patusco para o Carnaval 2014

Integrantes da Bateria do Patusco

17h

Em frente ao prédio da Associação Comercial de Pernambuco (em frente ao Marco Zero- Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3429 8028

Nesta manhã, a Metrópole, uma das boates mais antigas do Recife, foi interditada pela  Prefeitura do Recife. Uma vistoria identificou algumas irregularidades na casa noturna localizada na Rua das Ninfas, região central da capital pernambucana. Para a proprietária, tudo não passou de um exagero, já que tudo havia sido liberado há menos de um mês.

Segundo a PCR, a Metrópole apresentava uma placa onde havia descrita a capacidade para 750 pessoas, o que contradizia um documento que autorizava 695 clientes. Além disso, não havia na casa o atestado liberatório do Corpo de Bombeiros que exigia portas com barras anti-pânico, algumas luminárias e o conserto da bomba de incêndio.

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No entanto, Maria do Céu, proprietária da boate, afirmou ao LeiaJá que tinha um documento autorizando o funcionamento. “Agora a Prefeitura não aceitou a autorização provisória emitida pelos Bombeiros. Estiveram aqui há menos de um mês e estava tudo certo. Se a sua carteira de motorista venceu e o DETRAN lhe entrega uma provisória, você não vai dirigir?”, questionou ela, fazendo a analogia.

Ainda segundo Maria do Céu, a casa tem investido em todos os itens de segurança que a legislação vem exigindo ao longo do anos. Para ela, houve intransigência. “Temos barras anti-pânico em várias portas, várias saídas de emergência sinalizadas, instalamos o sistema de chuveirinhos que jogam água automaticamente em caso de aquecimento que custou 80 mil, aí interditam sua casa por conta de duas luminárias e uma bomba de mangueira, que é rápido de se solucionar e só não fizemos porque não sabíamos? Tenho 20 anos de noite, 12 anos de Metrópole e nunca tinha acontecido isso comigo”, lamentou.

A Prefeitura do Recife informou que a casa noturna terá que pagar uma multa no valor de R$ 6.420,17 e ficará fechada até que cumpra as exigências. Uma nova vistoria está programada para sexta-feira (17). Este foi o 16º estabelecimento fechado desde o início das fiscalizações em 2013.

Frequentadores de uma casa noturna passaram por momentos de tensão na madrugada deste domingo (12), em Guaporé, no Rio Grande do Sul. Eles estavam se divertindo quando começaram a sentir dificuldades para respirar e a lacrimejar. Diante da lembrança da tragédia da boate Kiss, de Santa Maria, que matou 242 pessoas há pouco menos de um ano, o estabelecimento foi esvaziado em poucos minutos. Mas não havia fogo e nem fumaça.

Os bombeiros encontraram um tubo no chão e deduziram que alguma das pessoas que estavam no lugar lançou gás de pimenta no ar, provocando a reação descrita pelos frequentadores. Pelo menos 18 jovens com problemas respiratórios foram atendidos no hospital local e liberados durante a manhã. A Polícia Civil vai investigar o caso. A suspeita inicial é de que um homem tentou sabotar a festa.

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A Prefeitura do Recife interditou, nesta quarta-feira (4), dois estabelecimentos na Zona Sul da cidade. O restaurante Parmegianno e a boate Pink Elephant foram fechados por apresentarem irregularidades nas normas de segurança.

De acordo com a prefeitura, os dois devem seguir as normas pré-estabelecidas no decreto 27.248, de julho deste ano. Nele, é previsto que todos devem assinar um termo se responsabilizando a ter o atestado de regularidade do Corpo de Bombeiros atualizado, possuir rotas de fuga sinalizadas, portas de saídas de acordo com a legislação vigente e a proibir o uso de fogos de artifícios.

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A ação também passou por outro estabelecimento, a boate Dona Carolina, mas não foi encontrada nenhuma irregularidade. Segundo a Prefeitura, essas fiscalizações vão acontecer até o final do período de férias, três vezes por semana.

A direção da boate Pink Elephant se pronunciou, após a vistoria, dizendo que até a quinta-feira (5) fará os ajustes. Confira a nota na íntegra:

“A boate Pink Elephant informa que, referente à inspeção realizada nesta manhã pelo Corpo de Bombeiros, já estão sendo tomadas todas as providências solicitadas pelo orgão e uma nova visita está agendada para amanhã, a fim de se atestar todos os ajustes. A direção da Pink Elephant reafirma o seu compromisso e responsabilidade com a segurança e satisfação de seus clientes.” 

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