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O Senado aprovou o protocolo de adesão da Bolívia ao Mercosul. O Congresso brasileiro era o último que faltava ratificar o ingresso de La Paz como membro pleno do bloco formado também por Argentina, Uruguai e Paraguai. O texto vai para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um defensor da inclusão do país andino.

"Obrigado aos senadores por concluírem esse processo e parabéns ao presidente Luis Arce e a Bolívia por se juntar a nós no Mercosul", escreveu o petista nas redes sociais depois da aprovação.

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O líder boliviano Luis Arce, por sua vez, comemorou a adesão da Bolívia e agradeceu a Lula nominalmente. "Agradecemos as gestões do irmão presidente Lula e do povo brasileiro por este marco histórico na integração latino-americana", disse ele ao defender a "integração" para enfrentar os desafios globais.

Agora, a Bolívia terá quatro anos para se adequar as regras do bloco, incluindo a tarifa comum. E o Senado decidiu que, em 180 dias, uma delegação de legisladores deve visitar La Paz para verificar o cumprimento da cláusula democrática.

O acordo para a adesão da Bolívia foi assinado em 2015, durante uma cúpula dos chefes de Estado em Brasília, mas a conclusão do processo se arrastou por anos. Antes disso, em 2006, a Venezuela foi aprovada como membro plena, mas sua participação foi suspensa em 2017 por "ruptura da ordem democrática".

O bloco tem a sua próxima cúpula marcada para o dia 7 de dezembro, quando o Brasil vai entregar a presidência rotativa do Mercosul ao Paraguai. A Bolívia já havia sido convidada como país associado, informou o ministério das Relações Exteriores.

As discussões devem ser focadas no acordo de livre comércio com a União Europeia, cujas negociações se intensificaram nas últimas semanas para que o acordo seja aprovado antes da posse de Javier Milei na Argentina. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A SouthRock Capital, operadora de marcas como Starbucks, Subway e Eataly no Brasil, entrou com pedido de recuperação judicial na terça-feira, 31, na 1ª Vara de Falências da Justiça de São Paulo. O valor da ação é de R$ 1,8 bilhão.

Em nota, a SouthRock afirma que entrou com o pedido de recuperação judicial "para proteger financeiramente algumas de suas operações no Brasil", seus colaboradores e consumidores.

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Segundo o fundo de investimentos, a medida foi adotada em conjunto a decisões estratégicas "para ajustar seu modelo de negócio à atual realidade econômica". "Os ajustes incluem a revisão do número de lojas operantes, do calendário de aberturas, de alinhamentos com fornecedores e stakeholders, bem como de sua força de trabalho tal como está organizada atualmente", diz.

A empresa cita desafios econômicos resultantes da pandemia, além da inflação e dos juros elevados, como fatores que agravaram a situação de "todos os varejistas, incluindo a SouthRock".

Fundada em 2015, a SouthRock tem em seu portfólio também os direitos da rede TGI Fridays e também a Brazil Airport Restaurants (BAR), voltada a praças de alimentação de aeroportos. A empresa afirma que todas as marcas continuarão operando.

"A SouthRock segue comprometida em continuar trabalhando em estreita colaboração com seus parceiros comerciais para criar as condições necessárias para seguir desenvolvendo e expandindo todas as suas marcas no Brasil ao longo do tempo", diz a nota da empresa.

A Maxmilhas protocolou na quinta-feira, 21, um pedido ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), para ser incluída no processo de recuperação judicial da 123milhas. As duas agências online de viagens integram o mesmo grupo empresarial.

Em nota, a empresa informou que a medida pretende "assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com parceiros, fornecedores e clientes e organizar, com máxima transparência, os débitos em um só juízo".

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A Maxmilhas ainda disse entender que conseguirá acelerar a quitação de todos os valores devidos e "restabelecer o mais rapidamente possível seu equilíbrio financeiro e operacional".

Segundo a agência de viagens, o pedido feito ao TJMG se deve especialmente aos efeitos no setor ocasionados pela situação da 123milhas que, em agosto, anunciou a suspensão dos pacotes com datas flexíveis e a emissão de passagens promocionais.

"Ainda que a Maxmilhas tenha uma operação independente, o mercado de agências de turismo online tem sido bastante impactado, o que vem dificultando significativamente a capacidade financeira da Maxmilhas", diz a nota.

Não haverá suspensão de produtos e o cancelamento de passagens ou reserva de hospedagens não está ocorrendo, segundo a agência. A empresa ainda informou que não há nenhuma pendência trabalhista entre os débitos contemplados no pedido de recuperação judicial.

Na quarta-feira, 20, a Justiça de Minas Gerais suspendeu o processo de recuperação judicial da 123milhas após o Banco do Brasil entrar com um recurso. No agravo, o banco alega que a empresa não apresentou todos os documentos exigidos para viabilizar o processamento da recuperação judicial.

Além disso, segundo o recurso, a lista de credores não foi apresentada com a petição inicial. O BB pede ainda a destituição de administradores judiciais da 123milhas, por suposta incapacitação técnica para a realização do trabalho.

Quem contava com o Todos Com a Nota para acompanhar a partida entre Sport e Pretrolina, deste sábado (14), ou o Clássico das Emoções deste domingo (15), foi surpreendido com o aviso do aplicativo sobre a suspensão do programa.

A iniciativa que troca ingressos por notas fiscais é mantida pelo Governo do Estado, através da Secretaria da Fazenda, e sua continuidade segue indefinida pela nova gestão. A mensagem na plataforma indica apenas que novas informações serão divulgadas em breve, sem prazo para o retorno. 

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O governo dos Estados Unidos está examinando a possibilidade de impor restrições aos viajantes procedentes da China, afirmaram na terça-feira (27) fontes da administração, depois que Pequim flexibilizou as severas medidas anticovid.

As infecções dispararam na China à medida que os principais pilares de sua rígida política de saúde foram suspensos, o que levou o governo americano a expressar preocupação com a possibilidade de surgimento de novas variantes.

"A comunidade internacional está cada vez mais preocupada com os contínuos surtos de covid-19 na China e a falta de dados transparentes, incluindo os dados de sequências genômicas virais, reportados pela China", afirmou uma fonte do governo.

As autoridades de Pequim admitiram que é "impossível" rastrear a origem do atual surto e acabaram com a divulgação do polêmico balanço diário de casos da doença. O governo chinês também modificou os critérios para contabilizar as mortes vinculadas à pandemia.

Mas é a falta de dados genômicos que provoca muitas preocupações em outros países, o que torna "cada vez mais difícil para as autoridades de saúde pública garantir que podem identificar potenciais novas variantes e adotar medidas rápidas para reduzir sua propagação", destacaram as autoridades americanas.

O governo dos Estados Unidos "segue os dados científicos e os conselhos de especialistas em saúde pública, consulta os aliados e considera adotar medidas similares" às de países como Japão e Malásia, que anunciaram ações de saúde pública para enfrentar a propagação da covid procedente da China.

A flexibilização das medidas por Pequim acaba com a estratégia "covid zero", que incluía testes em larga escalas, confinamentos e longas quarentenas. A política afetou as cadeias de abastecimento e afetou de maneira expressiva a segunda maior economia do mundo.

O ministério das Relações Exteriores da China afirmou na terça-feira que os países devem manter controles "científicos e adequados" das doenças, que não devem afetar os deslocamentos normais das pessoas.

A China vai revogar a quarentena obrigatória para todos os que viajarem para o país asiático a partir de 8 de janeiro — anunciaram as autoridades sanitárias nesta segunda-feira (26), uma medida que se soma ao levantamento da maioria das restrições anticovid, adotado no início de dezembro.

A partir do mês que vem, vai-se exigir apenas um teste negativo recente de todos que quiserem ingressar em território chinês, informou em um comunicado a Comissão de Saúde, órgão com funções equivalentes às de um ministério.

O setor turístico da China permanece prejudicado pois este é o único grande país do mundo a exigir quarentena para quem viaja ao seu território.

Atualmente, o confinamento dura cinco dias e é seguido por observação domiciliar por três dias.

A Comissão de Saúde não considera mais a Covid-19 como pneumonia, mas uma doença "contagiosa" menos perigosa.

Antes, as autoridades chinesas haviam reduzido pela metade a duração da quarentena obrigatória para os recém-chegados no país, de 21 para 10 dias.

No entanto, as fronteiras da China estão praticamente fechadas desde o início da pandemia, em janeiro de 2020. Desde então, o país reduziu drasticamente a concessão de vistos de turismo e as conexões aéreas com outros países.

As autoridades italianas impediram 35 imigrantes de desembarcar na Sicília neste domingo, 6. O governo italiano de extrema direita adotou uma estratégia dura contra navios de resgate privados que operam em águas italianas.

O Humanity 1, transportando 179 passageiros resgatados, teve acesso ao porto siciliano, mas três outros navios de resgate administrados por organizações não governamentais e transportando um total de 900 pessoas permaneceram no mar.

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As ONGs disseram que as pessoas estavam dormindo no chão e decks, com infecções, febre e sarna, e alimentos e suprimentos médicos estavam acabando. Alguns migrantes estão nos barcos há mais de duas semanas.

Funcionários da instituição de caridade alemã SOS Humanity, que administra o Humanity 1, questionaram a decisão italiana de distinguir entre passageiros classificados como "vulneráveis" ou não. Todos os passageiros do navio foram resgatados no mar e isso por si só lhes dá direito a um porto seguro sob a lei internacional, disse a organização.

Conseguir autorização para entrar em Portugal vai ficar mais fácil para brasileiros. O Conselho de Ministros de Portugal aprovou nesta quinta-feira, 1º, um acordo que flexibiliza a exigência de procedimentos e documentações para entrada, permanência e saída de brasileiros e vindos de outros países lusófonos.

Segundo o comunicado do órgão lusitano, "as alterações aprovadas promovem a mobilidade e a liberdade de circulação no espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa". Os demais membros dessa rede são Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

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Pelas novas regras, não é mais necessário comparecer pessoalmente para dar entrada no pedido de visto; apresentar seguro de viagem ou comprovar meios de subsistência e passagem de volta ao país de origem.

Cidadãos brasileiros não precisam de visto para entrar em Portugal para fazer turismo, negócios, cobertura jornalística e missões culturais, desde que por um período de 90 dias. Este prazo pode ser prorrogado em Portugal mediante autorização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, não podendo a prorrogação ultrapassar 90 dias. Para qualquer outra situação é exigido visto aos cidadãos brasileiros.

Pelas regras vigentes até agora, mesmo para os casos de isenção de visto havia algumas exigências, como apresentar passaporte com validade mínima superior em, pelo menos, 3 meses à duração da estada prevista, do bilhete de viagem aérea (ida e volta), de comprovantes de alojamento, de vínculo laboral ou atividade profissional no Brasil (declaração emitida pela entidade patronal, pública ou privada) e de recursos financeiros para financiar a estadia, equivalentes a 75 euros por cada entrada em território nacional, acrescidos de 40 euros por cada dia de permanência.

Visto de trabalho

As flexibilizações das regras para países lusófonos são uma resposta para a necessidade crescente de mão de obra em Portugal e uma tentativa de revitalizar a economia nacional. O país europeu tem levado à frente uma série de flexibilizações nas normas de migração. Em julho, alterações na Lei dos Estrangeiros (Lei 23/2007) também facilitaram a entrada e permanência no país. A partir delas, a concessão do visto de curta duração, de estada temporária ou de residência para cidadãos dos países de língua portuguesa não precisa mais ser analisada pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

Além disso, um novo visto foi criado especificamente para pessoas que pretendem procurar emprego em Portugal. Ele tem duração de 120 dias, que pode ser prorrogada por mais 60 dias. Para quem conseguir um contrato de trabalho, é concedido o direito de pedir autorização para residência no país.

Vistos de estada temporária e de residência também poderão ser concedidos aos nômades digitais, profissionais que trabalham em regime remoto.

Visto para estudantes

A concessão do visto para estudantes do ensino superior também não precisa mais passar pela aprovação do SEF, em casos em que o estudante tenha sido aprovado em uma instituição de ensino. A autorização de residência concedida a estudantes do ensino superior tem validade de dois anos, e pode ser renovada pelo mesmo período de tempo.

Vistos para familiares

Pessoas que acompanham membros da família que já contam com vistos de estada temporária ou de residência também terão sua entrada permitida em Portugal. Quando o visto de residência para agrupamento e reagrupamento familiar for emitido, números de identificação fiscal, de segurança social e do serviço nacional de saúde serão automaticamente atribuídos.

Para quem tem familiares com autorizações de residência permanente, é concedida autorização válida por dois anos, que pode ser renovada por períodos de três anos.

O novo iPad pode vir sem a entrada para fones de ouvido. As versões mais caras do tablet já não trazem o espaço para o plug e essa tendência deve ser proposta nos modelos mais baratos que serão lançados. 

De acordo com a aposta do MySmartPrice, que vazou imagens da suposta novidade, a décima geração do iPad também deve vir com entrada USB-C. Outro indicativo é a possibilidade de conexão 5G através do chip A14 Bionic, usado no iPhone 12. Uma câmera traseira equipada com LED também deve turbinar o aparelho. 

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Marcada para o dia 1º de agosto, a partida de volta entre Retrô e Santa Cruz vai definir o clube que avança de fase na Série D, mas o holofote foi direcionado para fora das quatro linhas. O presidente da Fênix de Camaragibe, Laércio Guerra, anunciou que o ingresso para a torcida visitante vai custar R$ 300. O LeiaJá conversou com um especialista em direito desportivo, que cravou a atitude do dirigente como "abusiva".

O preço dos ingressos na Série D gira em torno de R$ 30 e R$ 60, a depender do setor do estádio, meia-entrada e outros fatores. Para se ter uma ideia da disparidade no valor proposto por Laércio, a entrada das oitavas de final da Libertadores, no confronto entre Corinthians e Boca Junior, na Arena Neoquímica, custou a partir de R$ 50.

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LeiaJá também: Ingresso para torcida do Santa Cruz na Arena custará R$300

O advogado especializado em Direito Público e Desportivo, Raphael Costa, definiu o valor como abusivo e reforçou que o aumento macula o espetáculo por evitar que o estádio seja frequentado por um parcela da torcida.

"Na hora que o fornecedor do serviço, que é o clube de futebol, eleva sem justa causa, ainda mais uma elevação tão alta como essa, é uma questão de trazer uma segregação aos consumidores, que vai de encontro à Constituição Federal", disse.

Ele lembra que o torcedor que vai à Arena de Pernambuco também é um consumidor e citou os incisos 5 e 10 do art. 39, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), para contrapor o alto valor.

"No art. 39 fica bem claro que é vedado ao fornecer de produtos e serviços, dentre os práticas abusivas, exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva e elevar em justa causa o preço de produtos ou serviços", descreveu.

A venda dos ingressos ainda não foi iniciada e os valores podem ser alterados até a abertura das bilheterias. O LeiaJá também procurou o Programa Estadual de Defesa do Consumidor (Procon-PE), mas o órgão ainda vai se posicionar sobre o preço anunciado e se pretende atuar para garantir o cumprimento do CDC.

A administração de Fernando de Noronha determinou, nessa quinta-feira (21), a proibição da entrada e importação de animais domésticos e exóticos no arquipélago. A ordem segue o Decreto Distrital 007/2022, antecipado em 6 de julho, e que atende a uma demanda dos órgãos de controle e do Projeto Pet Noronha. A alteração na permissão de entrada de novos pets inclui cães, gatos ou bichos de produção, como galinhas, aves, bovinos, caprinos, entre outros.  

De acordo com o informe divulgado pela gestão, a ilha deve receber uma série de iniciativas para o controle animal nas próximas semanas, entre elas, um censo dos animais que habitam a região. 

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As ações deverão ser coordenadas pelo Núcleo de Vigilância Animal (NVA), que será reformulado e também promoverá castrações em massa e microchipagem dos animais. Segundo o superintendente de Saúde, Fernando Magalhães, a decisão de alterar o decreto partiu da necessidade de atualizar e inserir novas regras, uma vez que o mesmo estava em vigor desde o ano de 2004. Além da atualização, o objetivo da mudança foi trazer melhorias para os animais e a comunidade. 

“Criamos um grupo de trabalho para discutir as melhorias no decreto, escutando todos os entes, uma vez que se envolvem diversos órgãos da ilha. Debatemos muitos assuntos para atualizarmos as regras, garantindo ações e campanhas de proteção animal mais eficientes. Com essa medida, entrarão em vigor todas as ações previstas, trazendo dessa forma benefícios para animais e para a comunidade”, disse o superintendente. 

Com a castração em massa, o arquipélago pretende diminuir a população de animais soltos e abandonados, assim como doenças zoonóticas, que podem ser transmitidas durante o contato com seres humanos.  

No censo animal está prevista a microchipagem de todos os pets da ilha que tenham tutores, para saber os que já foram, ou não, castrados, iniciando o trabalho por bairros. Com esse procedimento, também vai ser possível um levantamento de dados dos animais e seus responsáveis, permitindo que o NVA encontre a localização de ambos, caso necessário. O censo também vai aplicar multas para tutores que deixarem seus animais abandonados. 

Mais informações sobre o decreto 

Fica proibida a entrada e importação de animais domésticos e exóticos de qualquer procedência, com exceção de cães guias, animais tutelados por moradores permanentes e servidores públicos transferidos, limitados em um animal com pelo menos 6 meses de vida, e cão policial. Também a partir do novo decreto, turistas não poderão levar seus pets para a ilha, exceto os cães-guia.  

Não é permitida a presença e trânsito de animais domésticos de qualquer porte em todas as praias. O novo decreto orienta ainda que o trânsito de animais domésticos em áreas públicas deve ser realizado com métodos de contenção como coleira, guia e caixa de trânsito. Os animais devem possuir identificação individual como microchip, brincos, anilhas fixas, além de estar sempre acompanhado por uma pessoa responsável por sua tutela. 

O presidente Jair Bolsonaro autorizou, nesta quinta-feira (14), a divulgação da entrada dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos para estancar a nova crise no Palácio do Planalto após O Globo revelar que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) se recusou a fornecer informações. 

Os ministros Augusto Heleno, do GCI, e Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da República se reuniram nesta quinta. Na reunião, Rosário alertou Heleno de que a tendência era o órgão determinar a divulgação dos dados. Por sua vez, Heleno propôs se antecipar para debelar a nova crise política em ano eleitoral, antes mesmo da decisão da CGU.

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O ministro da GCI consultou Bolsonaro nesta tarde, que concordou com a liberação dos dados, apesar da lista mostrar a visita dos dois pastores na Secretaria de Governo e na Casa Civil, de acordo com integrantes do Planalto.

A orientação no governo é de que as consultas sobre as visitas sejam feitas diretamente aos ministérios. Ainda que indiquem o local da visita, o registro da portaria divulgado pelo GSI não determina quais foram as pessoas que receberam os pastores. 

Brasileiros vacinados com a Coronavac podem entrar na Itália a turismo desde que tenham tomado um reforço com um dos imunizantes aprovados pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), como o da Pfizer.

A entrada de turistas provenientes do Brasil no país europeu está permitida desde 1º de março, após uma das proibições mais longas entre os membros da União Europeia, porém ainda havia dúvidas nos brasileiros sobre vacinados com a Coronavac, fórmula que não tem o aval da EMA.

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A Embaixada da Itália em Brasília publicou nesta sexta-feira (11) um esclarecimento que diz que, "para reconhecimento da validade do ciclo vacinal, é suficiente que a terceira dose tenha sido administrada com vacina reconhecida pela EMA", lista que inclui AstraZeneca, Janssen Moderna e Pfizer.

Entre as fórmulas utilizadas no Brasil, apenas a Coronavac não tem aprovação da agência de medicamentos da UE. Para quem tiver sido imunizado com a vacina chinesa, bastará uma dose de reforço de qualquer uma das outras fórmulas disponíveis no país.

O comprovante de vacinação servirá como equivalente ao "passe verde", certificado sanitário exigido pelo governo italiano para acesso a praticamente todas as atividades, mas precisa estar redigido em italiano, inglês, francês, espanhol ou alemão.

Caso esteja em português, é necessário levar uma tradução juramentada.

Da Ansa

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, publicou vídeo nesta segunda-feira (28) no qual fala sobre a ação militar russa no país e pede a "entrada imediata" da Ucrânia na União Europeia. Segundo ele, isso pode ocorrer sob um "novo procedimento especial".

Ele considerou que a demanda "é justa" e que seu país "merece" ingressar no bloco.

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Zelensky lamentou as mortes de ucranianos, mas disse que a Rússia também sofre baixas no confronto.

Ele disse que já há 4.500 baixas do lado russo e pediu que os soldados do país abandonem suas armas e deixem a Ucrânia, recomendando que eles não acreditem nos líderes militares russos.

O governo israelense autorizou neste domingo (28) a imigração "imediata" de três mil etíopes, incluindo familiares de pessoas estabelecidas em Israel que temem por suas vidas em decorrência do conflito no país da África Oriental.

O Executivo aprovou por "unanimidade" que três mil etíopes entrem no país "imediatamente", desde que tenham parentes de primeiro grau em Israel, disse o gabinete do primeiro-ministro Naftali Bennett em um comunicado.

Esta medida vai permitir "acolher milhares de pessoas que esperavam em Adis Abeba e em Gondar," uma cidade do norte perto da região do Tigré, cenário de um conflito no momento, disse no Twitter a ministra da Imigração, Pnina Tamano-Shata, nativa da Etiópia.

“Por fim, pais, filhos, irmãos e irmãs e órfãos estarão de volta com suas famílias após décadas de espera”, acrescentou.

Esses etíopes são falashmoras, uma comunidade convertida à força ao cristianismo que afirma ser descendente de judeus etíopes. Eles não se beneficiam da lei israelense que permite a qualquer judeu da diáspora migrar para Israel e se tornar automaticamente um cidadão do Estado. Portanto, devem alegar que desejam migrar por motivos de reagrupamento familiar.

Desde novembro do ano passado, a Etiópia está atolada em um conflito entre os combatentes da Frente de Libertação do Povo Tigré (TPLF), o partido no poder na região, e as forças federais. Os combatentes da TPLF avançaram nos últimos meses em direção às regiões vizinhas e não descartam chegar à capital etíope, Adis Abeba.

A União Europeia (UE) vai permitir a entrada de viajantes vacinados contra a Covid-19 com a CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac. A decisão, divulgada nesta quinta-feira (25) em comunicado da Comissão Europeia que inclui 27 países, passa a valer em 10 de janeiro de 2022.  Assim, os países europeus passam a focar no status de saúde do viajante e não mais no seu país de origem.

A recomendação é de que os turistas tenham concluído a série de vacinação (primeira e segunda doses) há menos de nove meses da data da viagem ou recebido uma dose adicional. Será necessária a apresentação de teste de PCR negativo antes da viagem.

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O comunicado autoriza ainda o ingresso de pessoas que tiveram a doença e se recuperaram. Os países terão liberdade, entretanto, para aceitar ou não a entrada de viajantes nessas condições.

Crianças e adolescentes entre os seis e 17 anos ainda não vacinados poderão viajar para a União Europeia com um teste PCR negativo feito antes da partida. Os países do bloco podem ainda exigir testes adicionais após a chegada, quarentena ou autoisolamento. Crianças menores de 6 anos estão liberadas dessas exigências.

A CoronaVac teve seu uso emergencial aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1º de junho deste ano.

Com a reabertura das fronteiras dos Estados Unidos nesta segunda-feira (8), as cidades americanas são os destinos internacionais mais procurados pelos brasileiros neste fim de ano. A projeção para este mês feita por uma das companhias aéreas que fazem o trajeto Brasil-Estados Unidos, a Latam Airlines, é de que 85% dos voos para o território americano estão ocupados. Nesta segunda-feira, foram registradas longas filas ao longo do dia nos balcões da companhia American Airlines, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Funcionários relataram que, desde que saiu a notícia de que as fronteiras dos EUA seriam reabertas, a procura por voos para aquele país tem aumentado.

Segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagem (Abav), Nova York e Orlando lideram os pacotes de viagem nas datas de Natal e réveillon. A maioria dos viajantes vai em férias de família, de acordo com a associação. A Abav, no entanto, não possui números relativos à quantidade de brasileiros que devem viajar para os EUA nos próximos meses.

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Entretanto, a presidente da associação, Magda Nassar, afirma que a procura pelos Estados Unidos cresceu cinco vezes desde o anúncio da reabertura. Até então, os destinos mais procurados eram Cancún, Dubai e cidades de Portugal e Espanha.

A mineira Andrea Motta, de 60 anos, foi uma das brasileiras que procuraram passagem aérea para os Estados Unidos logo que a reabertura foi anunciada, em meados de outubro. Ela pretende viajar com o marido no fim deste mês de novembro para passar dois meses com a filha, o genro e os netos em Austin, no Texas. "Assim que soubemos da data de reabertura, compramos a passagem."

A filha de Andrea, Fernanda Bueno, de 34 anos, mora nos Estados Unidos há cinco anos. Antes da pandemia, as duas costumavam se ver presencialmente a cada três meses. O maior período em que ficaram distantes desde que Fernanda nasceu havia sido de seis meses. Agora, as duas estão há um ano e quatro meses sem se encontrar pessoalmente.

Na última vez que foi aos Estados Unidos, em abril do ano passado, Andrea viu o terceiro neto nascer. Ela passou dois meses naquele país e estava lá quando as fronteiras foram fechadas. "Meu neto, que agora está com 1 ano e 6 meses, não me conhece fisicamente porque era muito bebê. Já meu neto mais velho, de 8 anos, está muito ansioso para me ver", declarou Andrea.

A expectativa é de que milhares de brasileiros devam fazer o mesmo que a mineira nos próximos meses. De acordo com a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, o calendário de entrevistas para emitir ou renovar o visto está sem datas disponíveis até 2022. As entrevistas, que também estavam paralisadas por causa da pandemia do coronavírus, foram retomadas nesta segunda-feira.

O Estadão questionou à Embaixada sobre qual o número atual de pessoas na fila de espera para obter o visto, mas não obteve resposta. Segundo empresas que prestam consultorias a clientes para facilitar a obtenção do visto, esse é um número imensurável. "Antes da pandemia, o consulado de São Paulo atendia 3 mil pessoas por dia. Não dá para medir qual o tamanho atual da fila", afirmou o consultor Guilherme Carvalho, da S2 Vistos.

Segundo destino, só atrás da Argentina

Em 2019, 2,1 milhões de brasileiros foram aos Estados Unidos, de acordo com o relatório do Departamento Nacional de Viagens e Turismo americano. Trata-se do segundo destino internacional mais procurado no Brasil, atrás somente da Argentina.

Menores de 18 anos estão isentos da exigência de vacinação, mas pessoas entre 2 e 17 anos, caso estejam acompanhados de adultos totalmente vacinados, deverão apresentar o resultado negativo de um teste de covid realizado até três dias antes da viagem. Caso a pessoa esteja viajando sozinha ou com adultos não vacinados, o teste terá de ser feito um dia antes da partida. Menores de 18 anos não precisarão ficar em quarentena quando chegarem aos Estados Unidos. (Colaborou Daniel Teixeira)

O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6) aprovou um decreto que autoriza, a partir da próxima segunda-feira (25), a entrada em suas unidades no Estado apenas mediante a apresentação do comprovante atualizado de vacinação contra a Covid-19. O decreto, aprovado na última segunda-feira (18), também permite o atendimento das Varas do Trabalho ao público sem a obrigação do agendamento prévio.

De acordo com o Ato Conjunto 18/2021, é válido apresentar o certificado emitido pelo aplicativo Conecte SUS ou o cartão de vacina impresso. O órgão explicita que será observado o cronograma de vacinação de cada município.

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A votação foi feita em favor da decisão levando com consideração os protocolos firmados pelo Governo do Estado de Pernambuco, além dos altos índices de pessoas vacinadas. Também foi destacada a Recomendação nº 101 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), acerca da necessidade de garantir aos excluídos digitais o acesso à Justiça.

Estão permitidas as entradas de membros do Ministério Público, defensores públicos, servidores e estagiários dessas instituições, advogados, estagiários de direito inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), funcionários de instituições bancárias, testemunhas, auxiliares e o público em geral. O decreto é voltado para pessoas acima de 12 anos.

As pessoas que possuem alguma contraindicação para a imunização devem apresentar o relatório médico com a justificativa. O texto ainda ressalta que a prática de outros protocolos de segurança ainda são obrigatórios, como o uso da máscara de proteção e do distanciamento.

Para celebrar o Dia das Crianças, o Circo Maximus oferecerá entrada gratuita aos pequenos que comparecerem ao espetáculo acompanhadas por pelo menos um adulto pagante, no dia 12 de outubro. A estrutura da trupe paranaense está instalada no Estacionamento do Centro Universo Recife, na Avenida Mascarenhas de Morais, bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife. No Dia das Crianças, o circo contará com horários especiais: 10h30, 16h, 18h e 20h.

De acordo com o diretor do circo, Lucian Régis, a promoção busca devolver aos pequenos a alegria e magia do circo, que ficou suspensa por quase dois anos em razão da pandemia do Covid-19. “Para atender ao máximo de crianças possíveis, decidimos aumentar o número de espetáculos no Dia das Crianças. Além dos horários tradicionais de feriado, teremos uma sessão às 10h30”, comenta.

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Outra novidade da trupe para o mês de outubro é a participação especial do boneco Luquinhas Neto, dentre outros personagens infantis. Bonecos de fibra também são grandes atrativos para quem gosta de tirar fotos.

O elenco do circo conta com palhaços, malabaristas, equilibristas, contorcionistas e um globo da morte com cinco motoqueiros. Há ainda um show de acrobacia no aparelho de pêndulo aéreo. “Outro diferencial são os números criativos, caracterizando apresentações que estimulam o lúdico, a imaginação e a fantasia, especialmente nas crianças”, frisa o circo, por meio de sua assessoria de imprensa.

Serviço

Circo Maximus no Recife

Horário:

de terça a sexta, às 20h;

sábados e domingos, às 16h, 18h e 20h

Horário especial Dia das Crianças: às 10h30, 16h, 18h e 20h

Endereço: Estacionamento do Centro Universo Recife  ( Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 2169 - Imbiribeira, Recife - PE, 51170-000)

Classificação: livre

Valores: Setor Lateral: infantil R$ 20, adulto R$ 40 / Setor Central: infantil R$ 25, adulto R$ 50 / Setor Camarote: Infantil R$ 40, adulto R$ 80.

Ingressos: Bilheteria do Circo ou pelo site.

Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira (20), que vão levantar em novembro as restrições de entrada no país pela pandemia de Covid-19 para todos aqueles que estejam vacinados e se submetam a testes e rastreamento de contatos.

Jeffrey Zients, coordenador da resposta ao coronavírus do governo do presidente Joe Biden, disse à imprensa que a medida entrará em vigor "no início de novembro".

A flexibilização das restrições de viagem, impostas há 18 meses por Donald Trump quando começou a pandemia de coronavírus, marca uma mudança significativa por parte de Biden e responde a uma grande demanda dos aliados europeus em um momento de relações diplomáticas tensas.

O anúncio ocorre em um contexto de grande tensão entre Washington e Paris, após uma aliança estratégica entre Estados Unidos, Reino Unido e Austrália, que arruinou um acordo de venda de submarinos da França a este último país.

As fronteiras dos Estados Unidos estão fechadas para milhões de viajantes internacionais, inclusive para os vacinados, desde março de 2020, o que causa dolorosas situações pessoais e familiares, assim como uma crescente impaciência particularmente entre os europeus.

A União Europeia (UE) anunciou em 30 de agosto o retorno das restrições às viagens não essenciais ao seu território a partir dos Estados Unidos, embora tenha deixado aos Estados-membros a possibilidade de levantarem a proibição para as pessoas totalmente vacinadas.

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