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Quase três de quatro americanos consideram a legalização do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo algo "inevitável", independentemente de serem a favor ou contra, segundo uma pesquisa do instituto americano Pew publicada nesta quinta-feira.

A pesquisa foi realizada por telefone com 1.504 pessoas nos Estados Unidos durante os primeiros cinco dias de maio, um mês antes de a Suprema Corte dos Estados Unidos se pronunciar sobre o tema.

No total, 72% dos consultados acreditam que a legalização do casamento gay é "inevitável". E entre aqueles que se opõem ao matrimônio homossexual, 59% acreditam que esta mudança é "inevitável".

Quase nove em cada dez americanos conhece um gay ou uma lésbica (contra 6 de 10 em 1993). Dentro deste grupo, composto em sua maioria por mulheres e jovens urbanos pouco religiosos, um terço conhece homossexuais que criam filhos e dois terços apoiam o casamento gay.

"No entanto, a oposição ao matrimônio gay continua sendo grande", disseram os pesquisadores do Pew. Entre os americanos, 45% acreditam que o homossexualismo é um pecado (contra 55% em 2003).

Embora 51% dos americanos sejam a favor do casamento gay, 40% dos consultados disseram que é difícil, e 19% consideram muito difícil, aceitar ter um filho gay.

O matrimônio entre pessoas do mesmo sexo é legal em 12 estados do país e na capital federal, Washington. As constituições de 31 estados de 50, e em nível federal, definem o casamento como a união entre um homem e uma mulher.

O Pew publicou os resultados de sua pesquisa no site: www.pewcenter.org

A Nigéria aprovou nesta quinta-feira um projeto de lei que proíbe o casamento gay e reprime os direitos dos homossexuais, inclusive com a criminalização de demonstrações públicas de afeto entre casais do mesmo sexo.

A Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, uma pena de prisão de até 14 anos para o casamento gay. Um projeto de lei já havia passado pelo Senado, mas não estava claro se eram idênticos. Se não houver diferenças, o projeto vai para aprovação do presidente.

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Segundo o projeto, "pessoas em um casamento do mesmo sexo ou em união civil estão cometendo um delito e estão sujeitas a 14 anos de prisão cada um".

Outro ponto destaca que "qualquer pessoa que registrar, operar ou participar de clubes gays, sociedades ou organizações, direta ou indiretamente, fizer uma demonstração pública de relacionamento amoroso homossexual é passível de uma pena de 10 anos de prisão". As informações são da Dow Jones.

A França se tornou neste sábado o 14º país no mundo a legalizar o casamento gay e realizará o primeiro matrimônio entre pessoas do mesmo sexo em 29 de maio, após quatro meses de disputa parlamentar e de manifestações a favor e contra a lei.

O presidente francês, François Hollande, assinou a lei e determinou a promulgação, um dia depois do Conselho Constitucional ter validado o texto.

Nos últimos quatro meses, os setores conservadores organizaram manifestações contra a iniciativa, mais numerosas do que as organizadas pelos partidários da lei.

O primeiro casamento acontecerá em 29 de maio em Montpellier, informaram assessores da prefeita desta cidade do sul da França, Hélène Mandroux, que celebrará nesta data o matrimônio de um militante da causa homossexual de 40 anos e de seu companheiro de 30 anos.

A porta-voz do governo, Najat Vallaud-Belkacem, havia prometido em setembro do ano passado que o primeiro casamento de pessoas do mesmo sexo aconteceria em Montpellier, que muitos chamam de "São Francisco francesa" pela importância de sua comunidade gay.

O movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais), que reúne mais de 50 associações, elogiou a decisão do Conselho Constitucional, considerada uma "forte mensagem de igualdade à sociedade francesa".

Jean-François Copé, presidente do partido de direita UMP, o mesmo do ex-presidente Nicolas Sarkozy, disse que "lamenta" a decisão, mas que também a "respeita".

"Nosso compromisso com a família segue intacto", declarou o deputado da UMP Hervé Mariton, que lutou contra o texto, que foi debatido durante quatro meses no Parlamento.

A porta-voz do movimento contrário à lei, Frigide Barjot, afirmou que a validação do texto implica uma "revolução institucional" e uma "mudança de civilização". Além disso, manifestou dúvidas sobre a independência dos juízes do Conselho Constitucional".

Também considerou uma "provocação a lei ter sido validada no dia mundial de combate à homofobia", celebrado na sexta-feira.

O Conselho emitiu seu parecer em resposta a um recurso apresentado pela oposição para impedir a promulgação da lei, aprovada pelo Parlamento em 23 de abril.

A instância, responsável por velar pelo respeito da Constituição, considerou que o matrimônio homossexual "não contradiz nenhum princípio constitucional".

Embora as legislações anteriores tenham "encarado o casamento como a união de um homem e uma mulher", a modificação desta percepção não afeta "os direitos e as liberdades fundamentais, a soberania nacional ou a organização dos poderes públicos", considerou a instituição.

Os opositores da medida, no entanto, afirmaram que devem prosseguir com os protestos e convocaram uma manifestação para 26 de maio em Paris.

A lei provocou muitos debates e protestos, alguns deles violentos.

Na sexta-feira, depois do aval do Conselho Constitucional, Hollande advertiu que não toleraria resistências à legislação.

Quase 200.000 franceses declaram ter uma relação com uma pessoa do mesmo sexo.

A Justiça brasileira determinou nesta terça-feira (14) que os cartórios do país não poderão se negar a celebrar o casamento de homossexuais. A decisão foi adotada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), uma instituição pública que vela pela autonomia do Poder Judiciário e que é presidida por Joaquim Barbosa, também presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e publicada em seu site.

Até agora, alguns cartórios aceitavam o pedido de casamento de homossexuais, mas outros negavam. A união estável de casais homossexuais foi reconhecida há dois anos, em maio de 2011, pelo Supremo Tribunal Federal, que garantiu a eles os mesmos direitos concedidos aos heterossexuais.

"O STF afirmou que a expressão da sexualidade e do afeto homossexual não pode servir de fundamento a um tratamento discriminatório, que não encontra suporte no texto da Constituição Federal de 1988", disse Barbosa no site do CNJ.

Um projeto de lei para a aprovação do casamento homossexual encontra-se em análise no Congresso, mas não foi aprovado. Barbosa indicou que não tem sentido esperar que o Congresso aprove a lei para que a decisão adotada em 2011 pelo STF seja aceita por todos os cartórios que celebram casamentos no país.

Em teoria, a decisão adotada nesta terça-feira pelo CNJ pode ser questionada pelo STF.

O Parlamento francês aprovou nesta terça-feira (23) o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e a adoção por casais homossexuais, o que torna a França o 14º país a reconhecer a união gay.

Abaixo, o estado da legislação sobre o casamento homossexual no mundo:

- Holanda: após ter criado, em 1998, uma união civil aberta aos homossexuais, a Holanda foi, em abril de 2001, o primeiro país a autorizar o casamento civil de pessoas do mesmo sexo. Os direitos e deveres dos cônjuges são idênticos aos dos membros de casamentos heterorossexuais, entre eles o da a adoção.

- Bélgica: os casamentos entre homossexuais são autorizados desde junho de 2003. Os casais gays têm os mesmos direitos que os casais heterossexuais. Em 2006, conquistaram o direito a adotar.

- Espanha: O governo de José Luis Rodríguez Zapatero legalizou, em julho de 2005, o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Estes casais, casados ou não, também têm a possibilidade de adotar.

- Canadá: A lei sobre o casamento de casais homossexuais e o direito a adotar entrou em vigor em julho de 2005. Anteriormente, a maioria das províncias canadenses já autorizavam a união entre pessoas do mesmo sexo.

- África do Sul: Em novembro de 2006, a África do Sul se tornou o primeiro país do continente africano a legalizar a união entre duas pessoas do mesmo sexo através do "casamento" ou da "união civil".

- Noruega: Uma lei de janeiro de 2009, põe em pé de igualdade os casais homossexuais, tanto para o casamento e a adoção de crianças quanto para a possibilidade de beneficiar-se de fertilização assistida. Desde 1993, contavam com a possibilidade de celebrar união civil.

- Suécia: Pioneira no direito de adoção, desde maio de 2009 a Suécia permite a casais homossexuais se casarem no civil e no religioso. Desde 1995 eram autorizadas a se unir por "união civil".

- Portugal: Uma lei, que entrou em vigor em junho de 2010, modifica a definição de casamento, ao suprimir a referência a "de sexo diferente". Exclui o direito à adoção.

- Islândia: A primeira-ministra islandesa, Johanna Sigurdardottir, casou-se com sua companheira em 27 de junho, dia da entrada em vigor da lei que legalizou os casamentos homossexuais. Até então, os homossexuais podiam unir-se legalmente mas a unuão não era um casamento real.

- Nos Estados Unidos, cinco estados autorizaram o casamento gay: Iowa, Connecticut, Massachussetts, Vermont e New Hampshire, bem como a capital, Washington, enquanto no México só está habilitado no distrito federal, onde vivem oito milhões de pessoas.

- Argentina: no dia 15 de julho de 2010, a Argentina se tornou o primeiro país da América Latina a autorizar o casamento homossexual. Os casais do mesmo sexo têm os mesmos direitos que os heterossexuais e podem adotar crianças.

-Uruguai: em 10 de abril, se tornou o segundo país latino-americano a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, após a Câmara dos Deputados ratificar o projeto de lei do "matrimônio igualitário".

- Outros países adotaram legislações referentes à união civil, que dão direitos mais ou menos ampliados aos homossexuais (adoção, filiação), em particular a Dinamarca, que abriu em 1989 a via para criar uma "união registrada", a França ao instaurar o PACS (Pacto Civil de Solidariedade) (1999), Alemanha (2001), Finlândia (2002), Nova Zelândia (2004), Reino Unido (2005) República Tcheca (2006), Suíça (2007), e o Brasil a União Estável entre pessoas de mesmo sexo (2011).

A Assembleia Nacional da França aprovou nesta terça-feira a união civil entre pessoas do mesmo sexo depois de meses de acalorados debates e manifestações que levaram centenas de milhares de pessoas às ruas de Paris.

O projeto de lei passou com 331 votos a favor e 225 contra na Assembleia Nacional, onde o Partido Socialista possui maioria.

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Com isso, a França tornou-se o 14º país no mundo a legalizar a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Recentemente, Nova Zelândia e Uruguai aprovaram o casamento gay em meio a muito menos controvérsia.

A ministra francesa da Justiça, Christiane Taubira, disse que os primeiros casamentos poderão ser realizados já em junho.

Os críticos da lei alegam que a França não estaria "preparada" para legalizar a adoção de crianças por casais homossexuais. Pesquisas mostram os franceses bastante divididos em relação ao tema.

Antes da votação, milhares de policiais armados com canhões de água posicionaram-se nos arredores da Assembleia Nacional. As autoridades se preparavam para eventuais episódios de violência, já que o assunto é controverso e nas últimas semanas foram registrados grandes protestos em todo o país.

Quando o presidente François Hollande prometeu legalizar o casamento gay, o assunto foi visto como relativamente controverso. Mas a questão acabou ganhando um destaque inesperado, enquanto a popularidade do presidente caiu para níveis muito baixos, em função da fragilidade da economia francesa.

Uma das maiores adversárias do projeto, uma comediante conhecida por Frigide Barjot, disse que os protestos vão continuar mesmo após a aprovação da lei e que o movimento "Um protesto para todos" pode indicar candidatos para as eleições municipais de 2014. Ela comentou que todos os envolvidos em protestos violentos serão excluídos do grupo, mas acusou o governo de não ouvir a população. "A violência é resultado da forma como isso foi imposto", afirmou.

A união civil entre homossexuais era permitida na França desde 1999, mas a legislação não autorizava a adoção de crianças, um dos pontos mais polêmicos do novo projeto. As informações são da Associated Press.

Milhares de manifestantes voltaram às ruas de Paris, nesta sexta-feira à noite, em um protesto contra o casamento gay que terminou com alguns detidos. A manifestação teve início algumas horas depois do término do exame parlamentar do projeto de lei que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo e permite a adoção de crianças por parte de um casal homossexual. Pelo menos 2.500 pessoas, segundo a polícia, e 7.000, de acordo com os organizadores, estavam reunidas nos arredores da Assembleia Nacional.

Seguindo uma rotina que se repete desde a última terça, os manifestantes seguiram da estação de metrô Sèvres-Babylone, no centro da capital francesa, até a Esplanade des Invalides, perto da Assembleia.

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O protesto transcorreu sem confusão até 21h30 (16h30 de Brasília). A polícia determinou o encerramento do ato pouco antes das 22h (17h de Brasília), mas de 200 a 300 pessoas continuaram no local, apesar da chuva.

Cerca de 50 pessoas, algumas de capuz, confrontaram a polícia, que reagiu com gás lacrimogêneo. Pelo menos um homem foi detido. O ato foi totalmente encerrado por volta de 1h de sábado (20h horário de Brasília).

As manifestações de terça, quarta e quinta já haviam sido marcadas por incidentes, durante os quais dezenas de pessoas foram detidas.

Os manifestantes prometeram voltar às ruas no domingo (hora local).

Mais de mil pessoas foram às ruas em Versalhes, nos arredores de Paris, para protestar contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, enquanto centenas se reuniram na capital francesa para pedir a retirada do projeto de lei que permite a união homossexual.

Em Versalhes, milhares de manifestantes protestaram, segundo os organizadores, incluindo jovens estudantes, pais e mães e aposentados. "Não cederemos. Hollande fascista, ditadura socialista", gritavam.

"Não se anuncia um referendo, não tivemos um debate público. Isso materializa o ressentimento", explicou à AFP o prefeito de Versalhes, François De Mazières, que considera que "o movimento é e continuará sendo pacífico".

"Nossa cidade nunca se mobilizou tanto. Faz falta um governo que nos ouça", acrescentou.

Em Paris, o número de manifestantes chegou a 800, segundo a polícia, e a 1.500, de acordo com os organizadores, que convocaram concentrações todas as noites próximo da Assembleia Nacional. A partir desta quarta-feira, os deputados estudarão o projeto de lei em segunda leitura, após sua adoção prévia no Senado. Um forte esquema policial já foi montado ao redor do prédio, nesta terça à noite.

Aos gritos de "Hollande, não queremos sua lei", "Hollande, renúncia!", ou "Retirada imediata do projeto de lei", os manifestantes agitavam bandeiras azuis, rosas, ou brancas da "Manifestação para todos" contra o "casamento para todos".

O governo francês decidiu acelerar o calendário de adoção da lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, de acordo com anúncio feito nesta sexta-feira (12). A mudança inesperada no calendário provocou um grande protesto em Paris. Segundo os organizadores, pelo menos 7.500 pessoas que se opõem ao projeto foram às ruas. A polícia estimou a multidão em cerca de 2.300 pessoas.

Os manifestantes seguiram pelo Jardim de Luxemburgo, perto do Senado. O local já havia sido palco de protesto na semana passada, no primeiro dia do exame do projeto de lei por parte dos senadores. Pouco antes das 22h, hora local (17h horário de Brasília), integrantes do movimento tradicionalista Civitas tentavam chegar até o Senado, aos gritos de "Hollande demissão", pedindo a renúncia do presidente francês, François Hollande.

Os gendarmes usaram gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Uma nova manifestação nacional dos opositores ao projeto está prevista para 26 de maio, em Paris. O protesto anterior, em 24 de março, teria reunido 1,4 milhão de pessoas na capital francesa, de acordo com os organizadores.

Após a aprovação nesta sexta pelo Senado, o projeto de lei será submetido, a partir da próxima quarta, a uma segunda leitura dos deputados, informou o ministro das Relações com o Parlamento, Alain Vidalies. "O calendário parlamentar está mergulhado em condições inaceitáveis que testemunham um desprezo total pela Assembleia Nacional", atacou o líder da bancada do UMP (de oposição), Christian Jacob.

"O presidente da República corre o risco de uma confrontação violenta com os franceses", acrescentou. O casamento gay é uma das 60 reformas prometidas em 2012 por François Hollande, durante a campanha eleitoral. Com sua aprovação, a França se juntará a uma dúzia de países, entre eles Bélgica, Canadá e Espanha, onde o casamento homossexual é legal. Nos EUA, a união entre pessoas do mesmo sexo foi aprovada em nove dos 50 estados. Na última quarta-feira, o Uruguai se tornou o segundo país da América Latina, depois da Argentina, a reconhecer o casamento gay.

O Senado francês aprovou nesta sexta-feira o projeto que legaliza o casamento entre pessoas do mesmo sexo n país, o que coloca a lei no caminho para se tornar lei até o final do primeiro semestre.

A votação na câmara alta do Parlamento, onde a maioria é dos socialistas do partido do presidente François Hollande, ocorreu apesar de grandes protestos. Oponentes da medida, a maioria conservadores e fervorosos católicos, vêm tentando defender o casamento tradicional.

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A ministra de Justiça francesa, Christine Taubira, uma dos maiores apoiadoras do projeto, disse que a reforma reconhece as muitas crianças que já vivem com pais do mesmo sexo e merecem as mesmas proteções proporcionadas aos filhos de casais formados por um homem e uma mulher.

"Estas são as crianças que ralam seus joelhos, comem muito doce, não gostam de brócoli, nos deixam malucos...nós a protegemos", declarou Taubira, após a votação no Senado. A ministra disse que a reforma vai "mover nossas instituições na direção de maior liberdade, igualdade e respeito pessoal".

As duas casas do Parlamento têm agora de fazer uma segunda leitura para estudar pequenas mudanças feitas pelo Senado ao projeto,aprovado em fevereiro pela Assembleia Nacional, também controlada pelos socialistas.

Mas alguns senadores conservadores prometeram manter sua objeção ao projeto. "O processo parlamentar continua, então vamos continuar conversando com o povo francês, que parece mudar de opinião", declarou o senador Jean-Pierre Raffarin, do conservador União por um Movimento Popular (UMP). "Nada é definitivo e o debate continua."

Pesquisas de opinião mostram que uma pequena maioria dos franceses é favorável ao casamento gay, embora esse apoio recue quando questões sobre adoção e a concepção de crianças entram em debate.

O projeto permite o casamento de pessoas do mesmo sexo além da adoção de crianças por esses casais. Durante sua campanha eleitoral no ano passado, Hollande prometeu avançar com o projeto, caso fosse eleito. As informações são da Associated Press.

O Uruguai se tornou nesta quarta-feira o segundo país latino-americano, depois da Argentina, a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, após a Câmara dos Deputados ratificar o projeto de lei do "matrimônio igualitário".

Aos gritos de "Liberdade, liberdade", uma multidão nas galerias comemorou a aprovação do projeto, que obteve o aval de 71 dos 92 deputados presentes.

O Senado francês aprovou na noite desta terça-feira, por 179 votos a 157, o primeiro artigo do projeto de lei sobre o casamento homossexual, o mais importante, apesar da forte oposição da direita ao texto e de manifestações contra o mesmo nas ruas. O primeiro artigo foi aprovado "em conformidade", ou seja, sem modificação em relação à votação em primeira leitura da Assembleia Nacional (deputados).

Esta votação é, por isso, definitiva, a menos que a lei seja rejeitada em sua totalidade ao término de seu estudo pelo Senado. A votação sobre o texto completo irá ocorrer nos próximos dias, após a qual a lei será definitivamente adotada, já que não será submetida a uma segunda leitura na Assembleia Nacional.

O projeto de lei, que permitirá o casamento e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, foi aprovada em primeira leitura e por uma ampla maioria na Assembleia Nacional no dia 12 de fevereiro. Os deputados a aprovaram depois de mais de duas semanas de intenso debate e do estudo de mais de 5.000 emendas.

No Senado, votaram pelo artigo a grande maioria dos parlamentares de esquerda (socialistas, comunistas e ecologistas). A maioria da oposição de direita votou contra, mas houve vozes dissonantes em suas fileiras, já que cinco senadores opositores votaram a favor, dois de abstiveram e um não participou da votação.

A votação ocorreu após 10 horas de intensos debates, durante os quais a direita se opôs firmemente ao texto, multiplicando os discursos em meio a uma atmosfera extremamente tensa.

"Apesar das tentativas de obstrução da direita, o Senado adotou o artigo 1, que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo", declarou o presidente da bancada socialista, François Rebsamen, em um comunicado emitido momentos após a votação.

"A adoção deste artigo graças ao voto do conjunto da maioria dos senadores acaba com a discriminação baseada nas preferências sexuais dos cidadãos", acrescentou.

"Levando-se em conta os excessos ocorridos em manifestações violentas nas ruas ou em explosões verbais na câmara, o voto deste artigo é uma vitória para a luta contra a homofobia", vitória "da tolerância e da democracia", concluiu.

Rebsamen fazia alusão à radicalização dos opositores ao casamento homossexual, que, após organizarem várias manifestações, multiplicaram nos últimos dias as ações agressivas, impedindo debates, perseguindo parlamentares ou atacando organizações de defesa dos homossexuais.

Nesta quarta-feira, os opositores ao "casamento para todos" convocaram uma nova manifestação nacional para o dia 26 de maio.

Segundo uma pesquisa recente do instituto CSA, a maioria dos franceses é favorável (53%) ao casamento homossexual, mas se opõe à adoção por parte dos casais do mesmo sexo (56%), incluída no projeto de lei.

O Senado francês adotou na noite desta terça-feira (9), por 179 votos contra 157, o primeiro artigo do projeto de lei sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o que abre caminho para o matrimônio gay.

O projeto, já aprovado pela Assembleia Nacional e que constitui a primeira reforma social promovida pela esquerda no poder na França, legaliza o casamento gay e a adoção por parte de casais do mesmo sexo.

A medida contou com o apoio da maior parte dos senadores da esquerda, entre socialistas (PS), comunistas (CRC) e ecologistas (RDSE). A maioria dos senadores de direita rejeitou a medida, mas cinco votaram 'sim' e dois se abstiveram.

A votação ocorreu após dez horas de debates e de várias tentativas da direita de obstruir o processo, em meio a um clima tenso."Apesar das tentativas de obstrução da direita, o Senado adotou o artigo 1, que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo", saudou o presidente do PS, François Rebsamen, momentos após a votação.

"A adoção deste artigo pela maioria dos senadores acaba com a discriminação contra a opção sexual dos cidadãos (...) e marca uma vitória na luta contra a homofobia e pela tolerância e a democracia", concluiu Rebsamen.

O Senado do Uruguai aprovou nesta terça (2), por ampla margem, o projeto de lei que permite a união civil entre pessoas do mesmo sexo no país. O texto aprovado no Senado, impulsionado pelo presidente José Mujica, deve voltar agora para a Câmara dos Deputados para sua aprovação definitiva.

A iniciativa passou no Senado com 23 votos a favor e oito contra. Dezessete senadores governista e seis de oposição endossaram o projeto de lei. A Câmara dos Deputados do Uruguai, onde o governo também conta com maioria, já havia aprovado a união civil entre pessoas do mesmo sexo em dezembro do ano passado, mas terá de votar novamente a medida porque sofreu alterações no Senado.

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Se o trâmite for concluído com êxito, o Uruguai se transformará no terceiro país do continente americano a permitir a união civil entre pessoas do mesmo sexo em todo o seu território. Atualmente, Argentina e Canadá já permitem o matrimônio homossexual

As informações são da Associated Press.

A Suprema Corte dos Estados Unidos inicia nesta terça-feira um debate histórico sobre o casamento entre pessoas de mesmo sexo, em um país onde quatro em cada cinco estados proíbe esta prática, que conta com o apoio da opinião pública.

Durante dois dias, advogados de ambos os lados do polêmico debate vão expor seus argumentos aos nove juízes da mais alta instância do Poder Judiciário nos Estados Unidos.

Quando emitir sua decisão no final de junho, a mais alta instituição jurídica americana deverá optar pela prudência, escolhendo uma opção intermediária, invés de legalizar de imediato o casamento gay em todo o país, de acordo com os especialistas.

"Tradicionalmente, a Suprema Corte prefere atuar por etapas", explicou à AFP Thomas Keck, professor da Universidade de Syracuse. "Mas, seja qual for sua decisão, será um passo para a legislação do casamento entre pessoas do mesmo sexo em um futuro próximo".

Do lado de fora da Corte, os manifestantes divididos por cores (vermelho, pró-casamento gay; e vermelho, branco e azul, contrários) buscarão o apoio da opinião pública.

Pesquisas de opinião recentes mostram que a maioria dos americanos aceita o princípio do casamento entre pessoas do mesmo sexo, que já é uma realidade legal em nove estados, além do Distrito de Columbia. Nos demais, continua proibido.

O presidente Barack Obama reiterou seu apoio à causa nesta segunda-feira, por meio de uma conta no Twitter administrada em seu nome pelo 'Organizing for Action', um grupo de pressão fundado após sua reeleição.

"Cada americano deveria poder se casar com a pessoa que ama", dizia a página no Twitter, com a hashtag "#LoveIsLove".

Nesta terça, a Suprema Corte ouvirá os argumentos dos casais que desafiam a "Proposta 8", como é conhecido o referendo realizado em 2008 na Califórnia e que paralisou a iniciativa do estado para permitir as uniões homossexuais.

Na quarta-feira, o tribunal vai considerar a Lei de Defesa do Casamento (DOMA, na sigla em inglês), lei federal que define casamento como uma união entre um homem e uma mulher, negando os mesmos direitos e privilégios aos casais de mesmo sexo.

Vigílias noturnas em defesa do casamento gay estão previstas para acontecer em todo o país. Segundo o jornal "Los Angeles Times", uma prima lésbica do juiz presidente do Supremo, John Roberts, irá à Corte nesta terça.

Roberts, nomeado no governo do então presidente George W. Bush, teve um papel essencial na decisão da Suprema Corte de defender o controverso pacote de reformas para a saúde, promovido por Obama.

A Suprema Corte dos Estados Unidos ouve nesta terça-feira em Washington alegações em defesa e contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Durante dois dias, advogados de ambos os lados do polêmico debate vão expor seus argumentos aos nove juízes da mais alta instância do Poder Judiciário nos Estados Unidos. Do lado de fora da Corte, os manifestantes divididos por cores (vermelho, pró-casamento gay; e vermelho, branco e azul, contrários) buscavam apoio da opinião pública.

Pesquisas de opinião recentes mostram que a maioria dos americanos aceita o princípio do casamento entre pessoas do mesmo sexo, que já é uma realidade legal em nove estados, além do Distrito de Columbia. Nos demais, continua proibido. O presidente Barack Obama reiterou seu apoio à causa nesta segunda-feira, por meio de uma conta no Twitter administrada em seu nome pelo 'Organizing for Action', um grupo de pressão fundado após sua reeleição. "Cada americano deveria poder se casar com a pessoa que ama", dizia a página no Twitter, com a hashtag "#LoveIsLove".

Na terça, a Suprema Corte ouvirá os argumentos dos casais que desafiam a "Proposta 8", como é conhecido o referendo realizado em 2008 na Califórnia e que paralisou a iniciativa do estado para permitir as uniões homossexuais. Na quarta-feira, o tribunal vai considerar a Lei de Defesa do Casamento (DOMA, na sigla em inglês), lei federal que define casamento como uma união entre um homem e uma mulher, negando os mesmos direitos e privilégios aos casais de mesmo sexo.

Vigílias noturnas em defesa do casamento gay estão previstas para acontecer em todo o país. Segundo o jornal "Los Angeles Times", uma prima lésbica do juiz presidente do Supremo, John Roberts, irá à Corte nesta terça.

Roberts, nomeado no governo do então presidente George W. Bush, teve um papel essencial na decisão da Suprema Corte de defender o controverso pacote de reformas para a saúde, promovido por Obama.

Um protesto contra o projeto de lei que legaliza a união civil entre pessoas do mesmo sexo na França reuniu centenas de milhares de pessoas em Paris neste domingo. Alguns participantes exigiam a renúncia do presidente François Hollande.

A manifestação contou com cerca de 300 mil participantes, segundo a polícia, principalmente ativistas conservadores, religiosos e aposentados. Segundo os organizadores, o protesto contou com cerca de 1,2 milhão de participantes.

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Os manifestantes se reuniram nas proximidades da Avenida Champs-Elysées - à qual o acesso foi bloqueado - em um esforço de última hora para convencer senadores a votarem contra a proposta do "casamento para todos", como é conhecida, já aprovada pela Assembleia Nacional. A votação no Senado deve ocorrer em abril.

Houve distúrbio ao término da manifestação, quando um grupo de dezenas de jovens avançou sobre um cordão policial. Duas pessoas foram presas, mas não há informações sobre vítimas. As informações são da Associated Press.

Milhares de pessoas se reuniram neste domingo em Paris para protestar contra o casamento entre homossexuais, em uma última mobilização em massa antes da adoção definitiva do projeto de lei que legaliza a união e adoção por casais do mesmo sexo.

Telões foram instalados do Arco da Defesa até o Arco do Triunfo. Faixas foram penduradas nas varandas: "Não toquem em minha filiação", "Queremos emprego, não casamento gay" ou ainda "Não ao gay-extremismo".

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A última manifestação de opositores ao casamento gay reuniu em 13 de janeiro 340.000 pessoas, de acordo com a polícia, e quase um milhão, segundo os organizadores.

"Queremos atrair pelo menos o mesmo número", ressaltou um dos organizadoros.

A polícia espera uma mobilização menor, entre 150.000 e 200.000 manifestantes.

A convocação foi feita apenas na quinta-feira à noite e a organização do percurso foi caótica.

Os manifestantes foram chamados a se reunir a partir das 14h (10h no horário de Brasília) em "um acesso único e simbólico", do Arco da Defesa ao Arco do Triunfo, distantes 5 km um do outro.

Os organizadores também esperam "melhor visibilidade" do "número de participantes" e um "efeito de massa".

Em janeiro, os opositores consideraram que a polícia foi responsável por diminuir o número de manifestantes.

O opositor Jean-Pierre Bernardin espera a presença de muita gente porque "nada ainda foi feito" a uma semana da análise no Senado da lei, que já foi votada na Assembleia Nacional. "A reforma pode ainda ser adiada", acredita.

Neste domingo de Ramos, vários manifestantes levaram ramos em suas mochilas.

Os opositores querem pedir a François Hollande que retire o texto para ser submetido a um referendo.

Segundo eles, este projeto, que possibilita o casamento e a adoção por casais do mesmo sexo, "perturba totalmente a sociedade, negando o parentesco e a filiação natural" e isso teria "consequências econômicas, sociais e étnicas incalculáveis".

Enquanto a manifestação se diz apolítica, o partido de extrema-direita Frente Nacional convidou seus militantes a se juntarem a uma delegação nacional do partido.

Vários políticos de direita também expressam apoio ao movimento, entre ele o deputado da UMP Henri Guaino, que fez um apelo para que os manifestantes "censurem" o governo "nas ruas".

O presidente da UMP, Jean-François Copé, também convidou militantes de seu partido a manifestar. Segundo ele, o governo ignora "700.000 cidadãos" que "assinaram uma petição" em oposição ao projeto.

A administração do presidente americano Barack Omama pediu formalmente nesta sexta-feira (22) à Suprema Corte a revogação de uma lei que determina a nível federal que o casamento pode ser apenas a união entre um homem e uma mulher, de acordo com um documento ao qual a AFP teve acesso.

Este pedido foi encaminhado pelo executivo americano através de uma carta enviada aos nove membros da Suprema Corte que devem avaliar nos dias 26 e 27 de março a questão polêmica do abertura do casamento à comunidade homossexual por meio da revogação do 'Defense of Marriage Act' (DOMA), ou Lei de Defesa do Casamento, de 1996.

De acordo com a administração Obama, o DOMA "é contrária às garantias fundamentas de igualidade perante a lei" previstas Constituição e "impede dezenas de milhares de casais homossexuais legalmente casados nos seus Estados de usufruir dos mesmos benefícios federais dos casais heterosexuais".

"Esta discriminação não pode ser justificada em nome de interesses governamentais e por isso a lei DOMA é inconstitucional", afirmou o executivo americano na carta assinada pelo Advogado-Geral da Casa Branca, Donald Verrilli.

Este envolvimento direto da administração Obama no debate não é uma surpresa, já que o presidente deu nos últimos meses diversos sinais de que queria garantir à comunidade homossexual o acesso ao casamento, tanto a nível local quando a nível federal.

No seu discurso de posse, no dia 21 de janeiro, Obama tinha declarado "Nossa jornada não estará completa até que nossos irmãos e irmãs gays sejam tratados como todos os outros perante a lei".

Em razão da lei DOMA, o casamento gay é proibido a nível federal, mas foi legalizado em nove dos 50 Estados Americanos.

Dezenas de milhares de pessoas se reuniram em Paris neste domingo para manifestar apoio a um projeto patrocinado pelo governo que visa legalizar o casamento e a adoção por casais de mesmo sexo. Os manifestantes carregavam cartazes que diziam "Igualdade não é uma ameaça" enquanto tomavam uma praça no sul da cidade.

A marcha levou 125 mil manifestantes às ruas, segundo a polícia, número maior que o registrado em outra marcha semelhante em dezembro, mas menor do que os 340 mil que realizaram manifestação contrária à proposta há duas semanas.

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Cerca de 63% dos franceses são favoráveis à legalização do casamento gay, segundo uma pesquisa divulgada no sábado, de 60% em dezembro.

O Parlamento francês deve começar a discutir a proposta na terça-feira e deve aprová-la, o que tornaria a França o 12º país do mundo a legalizar o casamento gay. As informações são da Associated Press.

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