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Na última semana, Danny Morais anunciou que encerraria a carreira como jogador de futebol. Como homenagem ao zagueiro e capitão do time, o Santa Cruz resolveu ‘aposentar’ a camisa número 4, vestida por ele. A honraria não é novidade no mundo da bola. Outros ídolos já receberam a mesma cortesia.

Esse tipo de homenagem, no entanto, não é tão simples de se conceder e nem sempre a camisa é ‘extinta’ no time. A de Danny Morais, inclusive, só não será usada esse ano. Em 2022, ela retorna ao elenco. Veja alguns exemplos de craques que tiveram seus uniformes eternizados para sempre ou, pelo menos, por um determinado espaço de tempo..

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Romário

O baixinho brilhou na seleção e no Flamengo com a camisa 11, mas foi o América-RJ que aposentou o número em sua homenagem. O pai do craque era torcedor do Mequinha e Romário o homenageou disputando uma partida da segunda divisão carioca de 2009. Só isso já foi suficiente para que o clube suspendesse a camisa 11 durante um ano.

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Cleber Santana

Uma das vítimas da tragédia da Chapecoense, Cleber Santana foi homenageado pelo Avaí. A camisa número 88, com a qual ele jogou de 2012 a 2014 no clube de Florianópolis, foi eternizada.

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Sérgio Alves

Em 2010, o Ceará anunciou que a camisa 11 não seria utilizada pelo elenco na Série A daquele ano, em homenagem a Sérgio Alves. Pelo Vozão, o ex-atacante foi campeão estadual em 1993, 1996, 1997 e 2002 e marcou um total de 142 gols.

Marcos

Ídolo do Palmeiras, ‘São Marcos’ virou o dono da camisa 12, depois de conquistar títulos como Libertadores da América, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. Em sua homenagem, o Verdão deixou o número fora do uniforme durante cinco anos: de 2012 a 2017.

Rogério Ceni

Aposentar a camisa 1 é impossível, mas o São Paulo deu um jeitinho de homenagear o maior ídolo da sua história. O tricolor tirou da lista a camisa 01, que era a que o goleiro artilheiro usava em campo.

Paolo Maldini

No Milan, a camisa 3 tem sobrenome. Depois que Paolo Maldini pendurou as chuteiras, em 2009, apenas os filhos dele têm autorização para usar a numeração, caso decidam jogar no clube.

Roberto Baggio

O Brescia foi o último clube da carreira de Roberto Baggio, mas nem por isso ele deixou de ser ídolo por lá. Por conta dele, o time italiano aposentou a 10.

Maradona

No Napoli, o argentino conquistou vários títulos em uma passagem que durou sete anos. Sua camisa 10 foi aposentada em 2000. Após seu falecimento, o Napoli prestou outra homenagem e rebatizou seu estádio com o nome de Diego.

Johan Cruijff

Em 2007, um dos maiores jogadores da Holanda foi homenageado pelo Ajax, time em que começou a carreira no futebol. Johan Cruijff, que completava 60 anos na oportunidade, teve sua camisa 14 aposentada pelo clube de Amsterdã.

Luis Enrique

De 2004 a 2006, ninguém no Barcelona usou a camisa 21.Com ela, Luis Enrique jogou 300 partidas e marcou 109 gols.

Desde o último domingo (6), o lateral Tiago Costa, que voltou aos gramados após um longo periodo lesionado, passou a vestir a camisa 88, diferente do número 6 que normalmente cabe ao lateral esquerdo. O atleta já havia revelado que a intenção era homenagear o amigo Cléber Santana, que faleceu no acidente envolvendo a equipe da Chapecoense. Tiago lembra com carinho dos tempos em que foi parceiro do meia.

"O Cléber chegou depois de mim na Chape, e por isso fomos conversando, acabamos criando uma amizade. Ele falava comigo bastante e nos tornamos amigos também fora do clube. Saímos para jantar e outras coisas", disse.

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Curiosamente, o meia que foi criado no Sport, considerava voltar ao Recife para jogar no Santa Cruz. "Uma vez conversando ele me perguntou como era em Recife e no Santa Cruz. Pensava em jogar aqui porque queria terminar a carreira em casa e falava bem da torcida do Santa", contou Tiago Costa.

De acordo com Tiago, Cléber era uma pessoa tranquila nos bastidores e o sorriso era feição certa em qualquer ocasião. "Era uma cara muito simples, humilde, não gostava de aparecer. Aprendi demais com ele e levo lições para o resto da vida. Conversei com a família antes de fazer a homenagem e eles concordaram, por isso vou vestir com muita felicidade", afirmou.

O objetivo agora para o lateral é ser campeão com o Santa, vestindo o número que eternizou seu parceiro na Chapecoense. "Ano passado a gente terminou o ano e conversamos sobre renovar ou não com a Chape e ele brincou: poxa, não vou ganhar nada contigo. Traçamos metas para ser campeões e com certeza será para ele, carrego em meu coração", garantiu.

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Em um domingo decisivo para o time do Sport, um grupo de rubro-negros resolveu homenagear o ex-jogador do time, Cléber Santana – morto no acidente aéreo que vitimou jogadores da Chapecoense. Os irmãos Valdir Rocha, 35 anos; Renee Rocha, 38 anos e estudante Renee César vestiram camisas com os escudos da Chapecoense e do Sport, que também tem estampado o nome de Cléber Santana nas costas.  

O motivo da homenagem partiu da comoção pela tragédia que vitimou 71 pessoas, no último dia 29, na Colômbia e pela atuação de Cléber no Sport. “Eu estive aqui em 2003 quando Cléber passou no ônibus do Sport, ele acenou e disse que o time ia vencer. Foi triste o que aconteceu com a Chapecoense, até hoje fico emocionado. Minha alegria esse ano vai ser se o Sport continuar na primeira divisão”, rememorou Valdir.

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O empresário Renee destacou a emoção que sente ao se lembrar do jogador. “Só de falar do Cléber eu fico arrepiado, pois ele foi um excelente atleta, nos deu muitas alegrias em 2003. Ele foi uma pessoa de caráter, um homem de caráter e merece ser homenageado. Que Deus o coloque em um bom lugar, porque ele merece”, Renee Rocha. 

Para o estudante Renee César, Cléber Santana estaria torcendo pelo Sport hoje, caso estivesse vivo. “Mesmo sendo muito novo e não conhecendo tão bem a história do Cléber, sei que ele ajudou muito o Sport, era rubro-negro de coração. Eu tenho certeza que se estivesse aqui hoje estaria torcendo pro time continuar na série. Ele era muito importante para o Sport”, disse. 

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Sport x Internacional – Os rubro-negros também fizeram questão de se mostrar otimistas em ração à partida que define se o time pernambucano continua na série A em 2017. “Eu espero uma bela vitória do Sport e que a gente continue na primeira divisão. Eu espero que o Sport comece e termine o jogo bem, porque esse é o jogo da vida do Sport. É o jogo do fica Valdir Rocha. 

Renee Rocha lamentou o fato de o time rubro-negro estar correndo risco de rebaixamento. “Eu acredito que a torcida merece essa vitória. Não era nem para o time estar nessa situação, era para estar tranquilo agora, pelo menos em sexto ou sétimo lugar na tabela, mas aconteceram imprevistos. Mas vim hoje para levar a vitória para minha casa, para minha família, pois todos são rubro-negros”. 

 

Com informações de Renato Torres

Carlinhos Bala também foi ao velório de Cléber Santana. Segundo contou durante entrevista ao Portal LeiaJá, uma “pelada” estava marcada para acontecer neste domingo (4). “Seria um jogo entre os amigos, hoje, que tínhamos marcado. É algo muito triste o que aconteceu, uma situação que ninguém imagina”.

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Para Bala, Cléber estava no ápice da carreira como capitão do time Chapecoense. “O que torna ainda mais difícil e abala todos nós. Vamos ter que seguir o caminho, pois Deus está colocando ele em algum lugar melhor”, acrescentou o jogador.

Vários atletas e ex-atletas foram ao velório se despediram de Cléber. Além de Grafite e Carlinhos Bala, também estiveram presente Nildo, Irani, Sandro Barbosa e Túlio de Melo.

O atacante do Santa Cruz Grafite compareceu ao velório de Cléber Santana, na tarde deste domingo (4), na Ilha do Retiro. Em breve entrevista, o atleta disse que este é o momento mais difícil para o futebol brasileiro. "Que sirva de aprendizado de que esta vida nós não levamos nada", declarou.

Grafite ressaltou que o capitão do time Chapecoense deixa um grande legado. "Como profissional, homem pai de família, filho e irmão. Não tinha como não vir aqui prestar esta última homenagem ao Cléber e a minha solidariedade aos familiares, país, esposa e filhos. É um momento difícil para todos nós no qual sentimos uma imensa dor".

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Apesar de não conviver com Cléber, o tricolor disse que o contato era próximo por se tratar de um colega de profissão. "O primeiro contato que tive com ele foi aqui, em 2001. Encontrei, depois, ele na Europa jogando num time na Espanha. O contato mais próximo foi este ano quando jogamos contra o chapecoense. Eu sinto muito", contou.

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Visivelmente abalada e sentada ao lado do caixão, dona Marinalva vela, ao lado de familiares, o corpo do capitão do time da Chapecoense, seu filho, o pernambucano Cléber Santana. A cerimônia é realizada na sede social da Ilha do Retiro, neste domingo (4), no Recife. O jogador foi uma das vítimas da maior tragédia aérea do esporte brasileira, que matou 71 pessoas e deixou seis feridas. 

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Cléber jogou no Sport até 2003. Sempre reconhecido por sua qualidade técnica e tática, o meio-campista disputou 138 jogos e marcou 25 gols pelo Leão. Além de Sport e Chapecoense, Cléber Santana defendeu também as cores do Flamengo, São Paulo, Santos, Atlético de Madrid e Mallorca.

O ex-jogador será cremado, às 18h, no cemitério Morada da Paz, na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife. O corpo de Cléber Santana chegou ao Recife na manhã deste domingo, após o velório coletivo realizado na Arena Condá, em Chapecó, no sábado (3).

Formado nas categorias de base do Sport, o pernambucano Cléber Santana, falecido no acidente aéreo que vitimou toda a equipe da Chapecoense, terá seu corpo velado na Ilha do Retiro. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Sport. O jogador de 35 anos chegou ao clube aos 16 anos e atuou no time profissional do Leão nos entre 2001 e 2003.

A família do jogador reside em Caétes III, no município de Abreu e Lima, e solicitou que Cléber Santana seja enterrado na sua cidade natal. No entanto, ainda não há data, nem horário para o velório na Ilha do Retiro, já que os corpos dos atletas falecidos seguem na Colômbia aguardando liberação para voltar ao Brasil. Após isso, ainda haverá o velório coletivo de toda a equipe na Arena Condá, estádio da Chapecoense, no oeste de Santa Catarina.

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Cléber Santana era o capitão da equipe de Chapecó e tem na sua carreira passagens por clubes com São Paulo, Atlético de Madri, Santos e Flamengo, entre outros. Ainda neste ano, a sede social do Sport também recebeu o velório do ex-atacante Leonardo, falecido em março.

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Formado nas categorias de base do Sport, Cléber Santana, falecido no trágico acidente que vitimou o elenco da Chapecoense, guardou vários amigos e colegas de profissão quando defendeu o rubro-negro. Com relatos emocionados, a principal característica utilizada para definir o meia de 35 anos é de um atleta que sempre foi exemplo dentro e fora de campo para quem estava ao seu lado.

O atual preparador físico do Sport, Tacão, além de ter trabalhado com Cléber no início da sua trajetória no Leão, também era amigo pessoal do atleta. Os dois iniciaram carreiras juntos no clube quando o meia ainda tinha apenas 16 anos de idade. As lembranças que guarda da época que trabalharam no rubro-negro são as melhores e, emocionado, Tacão lamenta a perda do companheiro.

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“Sempre foi uma pessoa alegre. Não fui só preparador do Cléber, fui amigo dele também. Depois que ele saiu do Sport, mantivemos uma relação de amizade muito forte. É uma pessoa querida por todos. Só posso dar à família toda a força. Falando como atleta, ele era decisivo desde juvenil e juniores, a gente ganhava tudo. Tinha personalidade forte, era aplicado, um garoto que veio de uma comunidade pobre, mas era inteligente. Para mim, a morte dele foi um choque muito grande”, comentou com pesar ao Portal LeiaJá.

Tacão recorda de títulos que ganhou ao lado de Cléber Santana e destaca a dedicação que ele demonstrava em campo desde o início da carreira. “Subimos de categoria sempre juntos eu, ele, o Pedro Neto, o Gilberto Matuto e o Gaúcho. O Cléber sempre se destacou ganhando campeonatos e títulos, e nunca deixamos de estar em contato”, lembrou.

O preparador físico ainda revela histórias que viveu ao lado do amigo de vida e de trabalho. “Tenho várias lembranças do Cléber aqui. Ele era um 'cabra safado' (risos). Lembro de uma vez quando fomos fazer um treino na praia de Boa Viagem, uma corrida de 6km. Deixei ele ali perto do Atlantic Plaza e fui esperar no Pina, mas ele ao invés de correr até lá pegou uma Kombi e veio, no meio do caminho ainda comprou uma água, molhou o rosto e o corpo e depois chegou fingindo cansaço. Os jogadores na época não me falaram nada e ele só me contou muito tempo depois”, comenta, saudoso.

Outro colega que Cléber teve na sua passagem pelo Sport foi o Coronel Adelson Wanderley, já gerente de futebol do clube naquela época. O convívio entre os dois não foi tão próximo em relação a amizade que o jogador teve com Tacão, mas o dirigente revela que desde que o viu pela primeira vez já acreditava no seu potencial de crescer na carreira. “Cléber sempre se notou como um jogador alto para o nível da região, se apresentava como um jogador com grande possibilidade de crescer, de ter potencial. Sempre foi um menino de família humilde e muito aplicado, vinha para os treinos de bicicleta com um esforço enorme”, recorda. “Depois daquele grupo de Chiquinho e Juninho foi a outra grande safra que veio com ele, o Pedro Neto e outros bons jogadores”, complementou.

Além de Cléber, Adelson também conviveu de perto com outros envolvidos no acidente aéreo, como o meia Ananias, que defendeu o Sport em 2014. O dirigente leonino diz que sente uma enorme tristeza pelas mortes de pessoas que acompanhou tão de perto. “É uma tristeza, não só pelo Cleber, mas pelo Ananias, que também foi outro jogador que passou aqui com a gente, tivemos um convívio muito próximo e é uma tragédia que a gente fica magoado, triste. Conhecia também o segurança Adriano e o filho do Paulo Paixão. Você, como desportista, lamenta muito, porque as viagens são constantes e a gente pede todo dia que Deus leve e traga de volta. Com uma tragédia dessas, é preciso ter muita fé para superar”, ressalta.

Nereu Pinheiro, técnico que levou Cléber para as categorias de base do Sport recorda como conheceu o jogador e que viu a qualidade de imediato no atleta. “O Cleber apareceu na época eu era treinador do juvenil e dos juniores do Sport. O tio dele, Marcelo, falou que tinha um sobrinho bom de bola. Mandei ele vir fazer o teste no Sport, ele fez e me agradou muito. Naquele ano, ele tinha de 15 para 16 anos e o coloquei no juvenil. Jogava de segundo volante e era bom de bola, depois subiu para os juniores e ai acabei saindo do Sport, mas continuei acompanhando a carreira dele de longe com muita alegria”, pontuou o primeiro treinador que o meia teve na sua trajetória.

Cléber Santana, inclusive, só seguiu no futebol por incentivo de Nereu, que recorda uma época que o atleta sumiu dos treinos do Sport e ele teve que ir até a casa do jovem para buscá-lo de volta. “Uma recordação interessante que tenho dele foi quando ele desapareceu um tempo do clube, cerca de uma semana, e fui bater lá na casa dele, em Caetés II, onde ele morava.  Ele me disse que não estava indo porque a bicicleta que utilizava estava quebrada e não tinha dinheiro para consertar. Então dei uma importância a ele e mandei fazer o conserto e depois que me trouxesse o recibo para que o Sport pudesse ressarcir. Foi o que ele fez e voltou a treinar. Quase que perdíamos ele”, relembrou, sobre uma das várias histórias que tem sobre o atleta.

Apesar de não manter contato tão próximo com o jogador nos últimos anos, Nereu revela a dor pela perda do seu ex-jogador. “A ultima vez que vi o Cléber faz uns três anos, foi pelo Carnaval, ele estava defendendo o Avaí. Estou muito sentido porque, além dele ser um amigo, era uma boa pessoa, super educado, gente da melhor qualidade. Senti muito a morte dele, até por ser um jogador que revelei”, concluiu.

Confira alguns gols de Cléber Santana, no título pernambucano de 2003:

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É difícil entender a dimensão da dor que amigos e familiares dos jogadores da Chapecoense estão sentindo neste trágico momento. Da euforia pelo belo momento da equipe rumo à final da Sul-Americana às lágrimas pelas mortes dos entes queridos, a notícia soa de forma inacreditável. Em Olinda, no bairro de Ouro Preto, onde residem alguns familiares do meia pernambucano Cleber Santana, de 35 anos de idade, familiares revelaram como receberam a informação do acidente, ainda extremamente abalados.

Irmão de Cleber, Cleidson Santana recebeu a triste notícia de um amigo e presenciou noticiários na televisão. “Começou o desespero para dizer aqui (casa da família). Vi minha mãe chorando, não aguentei, saí de perto. Tive que mandar um amigo falar, porque eu não estava aguentando para dar a notícia. Ele é um exemplo de tudo: pai, ser humano”, relatou o irmão do atleta, relembrando que Cleber sempre reservava tempo para visitar os familiares, em entrevista à imprensa. 

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Cunhado de Cleber Santana, Elton Victor disse que o atleta estava em um dos seus melhores momentos da carreira. “Estava muito feliz e entusiasmado. As pessoas diziam que pela idade ele deveria parar e o Cleber brincava: como vou parar? Ele continuava jogando em alto nível, era capitão da Chapecoense e estava na final da Copa Sul-Americana. Infelizmente, a trajetória dele foi interrompida”, disse Elton, em entrevista à Rede Globo.

Atualmente defendendo a camisa do Manchester United, o goleiro David De Gea descreveu sua dor pela tragédia. O arqueiro atuou com Cleber Santana pelo Atlético de Madrid, um dos maiores clubes da Espanha. “Estou muito afetado pelo acidente aéreo de Medellín. É difícil expressar como me sinto. Um forte abraço para as famílias”, declarou David De Gea, em sua página oficial do Facebook.

Natural de Abreu e Lima, cidade da Região Metropolitana do Recife, Cleber Santana foi formado nas categorias de base do Sport. Meia de toque refinado, bons passes e fortes chutes, o atleta passou por outros importantes clubes brasileiros, como Santos, São Paulo e Flamengo. Na Europa, se destacou pelo Atlético.

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O governador Paulo Câmara (PSB) divulgou uma nota, nesta terça-feira (29), prestando solidariedade as famílias dos jogadores pernambucanos Everton Kempes, de 34 anos, e Cléber Santana, 35 anos. Os dois estão entre as vítimas fatais da tragédia aérea com o time da Chapecoense, de Santa Catarina, e jornalistas brasileiros. 

"Quero me solidarizar com os familiares e amigos das vítimas do trágico acidente que ocorreu com a aeronave que transportava os jogadores e a comissão técnica da Chapecoense e jornalistas que iriam cobrir a participação do clube na final da Copa Sul-Americana, na Colômbia. Meus sentimentos se dirigem a todos, mas gostaria de nominar de forma especial aos amigos e familiares dos dois atletas pernambucanos da equipe da Chapecoense: Evérton Kempes e Cléber Santana”, diz o texto. 

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O atacante Kempes nasceu em Carpina, na Mata Norte do estado, e o meio-campo Cléber em Abreu e Lima, na Região Metropolitana. Entre os clubes pelos quais Kempes passou estão o Vitória, Portuguesa, Ceará, Joinville e a Chapecoense. Já Cléber Santana jogou pelo Sport, Vitória, Santos, São Paulo, Atlético Paranense, Flamengo, Avaí e os espanhóis Atlético de Madrid e Mallorca. 

A aeronave que levava jogadores da Chapecoense e jornalistas brasileiros à cidade de Medelín, na Colômbia, para a final da Sul-Americana caiu na madrugada desta terça. Foram confirmadas as mortes de 76 pessoas e seis sobreviveram. 

Dois jogadores pernambucanos estão entre as vítimas fatais da tragédia aérea com a delegação da Chapeocoense. Eles são Kempes, de 34 anos, atacante, natural de Carpina; e Cléber Santana, 35 anos, meio-campo, natural de Abreu e Lima.

Entre os clubes pelos quais Kempes passou estão o Vitória, Portuguesa, Ceará, Joinville e a Chapecoense. Cléber Santana já jogou pelo Sport, Vitória, Santos, São Paulo, Atlético Paranense, Flamengo, Avaí e os espanhóis Atlético de Madrid e Mallorca. 

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 Até o momento, a informação é de 75 mortos e seis sobreviventes. Foram resgatados com vida os goleiros Danilo e Follmann, o lateral Alan Ruschel, o jornalista Rafael Henzel Valmorbida, a aeromoça Ximena Suárez e o técnico da aeronave Erwin Tumiri. Existe a informação de que o zagueiro Hélio Hermito Zampier Neto sobreviveu, mas o nome dele ainda não costa na lista de sobreviventes divulgada pela aeronáutica civil do país.

O acidente aconteceu em Cerro Gordo, na Colômbia, entre os municípios de La Ceja e La Unión. 

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Liberado para acertar seu retorno ao Avaí, o meia Cleber Santana deixou nesta quarta-feira a intertemporada do Flamengo em Pinheiral (RJ), onde o elenco se prepara para o Campeonato Brasileiro e, antes, o jogo de volta da Copa do Brasil contra o Campinense (PB), na semana que vem.

Apesar da resistência de Jorginho, que queria a permanência do meia, Santana ficou incomodado com a reserva e preferiu voltar para Santa Catarina. Santana deve acertar vínculo de três anos com o clube de Florianópolis que já defendeu no início da temporada passada.

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A proposta do Avaí, que disputa a Copa do Brasil, teria feito o meia mudar de ideia depois de afirmar que queria permanecer no Flamengo. O jogador estaria buscando um contrato mais longo, como ofereceu o time catarinense.

Enquanto Cleber Santana deixava a intertemporada do Flamengo, o atacante Rafinha voltava a participar normalmente das atividades nesta quarta. Ele havia ficado de fora do treino de terça em razão de dores no joelho.

SEQUESTRO 

Na noite de terça-feira, o analista de desempenho do clube, Rafael Vieira, foi vítima de um sequestro relâmpago na Linha Amarela. Ele ficou sob domínio dos criminosos por duas horas, foi libertado e registrou ocorrência na 21ª DP, em Bonsucesso, na zona norte do Rio.

Por meio de uma rede social, ele disse que estava bem. "Me levaram tudo: telefone, rádio, equipamentos do Flamengo. Mas comigo está tudo bem, graças a Deus. Agora é tentar recuperar os equipamentos do Flamengo", escreveu.

PATROCINADOR - O mesmo advogado que conseguiu suspender o pagamento do patrocínio da Caixa ao Corinthians entrou com ação popular na terça-feira no Tribunal Regional Federal do Rio Grande do Sul para impedir que o banco seja patrocinador do Flamengo. Na ação, Antônio Beiriz alega que, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda, a Caixa estaria gastando com publicidade inócua e destituída de caráter informativo.

O técnico Jorginho comandou treino nesta sexta-feira no Ninho do Urubu, na zona oeste do Rio, preparando o time para o jogo com o Campinense, quarta-feira, na Paraíba, pela segunda fase da Copa do Brasil.

Depois da atividade, o técnico disse que pretende dar mais chances a Cleber Santana, contratado em setembro do ano passado a pedido do então técnico do clube, Dorival Júnior.

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Ultimamente, o atleta teve poucas oportunidades e demonstrava certo desânimo no clube. Mas Jorginho conversou com ele e deixou claro que vai fazer o possível para que o meia fique no Flamengo.

"É um jogador importante, conversamos sobre isso, mas toda e qualquer decisão terá de ser em conjunto com a diretoria. Quero o Cleber Santana, sim, atua em uma posição importante, tem espírito de liderança e isso é bom. É respeitado pelos mais novos e também pelos mais velhos", declarou Jorginho.

O entendimento entre o Náutico e o meia Cléber Santana está cada vez mais próximo de acontecer. Apesar dos clubes evitarem dar mais detalhes sobre o assunto, os dirigentes já confirmaram a negociação entre as três partes.

“Ontem conversamos com o Flamengo e eles nos autorizaram a negociar com o jogador. Fizemos a proposta para Cléber Santana e esperamos ter o desfecho o quanto antes”, disse o diretor Armando Ribeiro, não confirmando a informação sobre a duração de contrato, que seria de três anos. “Não posso entrar em detalhes, só quando a negociação for fechada”, finalizou.

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A negociação também foi confirmada pelo vice-presidente de futebol do Flamengo, Wallim Vasconcelos, que também evitou entrar em detalhes. “Está havendo sim uma negociação entre o Náutico e Cléber Santana. Mas não sei dizer se já foi concluída”, resumiu o dirigente.

O contrato de Cléber Santana com o Flamengo acaba no dia 31 de janeiro, quando encerra também o vínculo dele com o São Paulo. Além do Timbu, o Avaí demonstrou interesse no jogador, que atuou por lá na temporada passada até se transferir para o Flamengo durante a Série A.

O Flamengo apresentou nesta sexta-feira os seus dois últimos reforços para a sequência do Campeonato Brasileiro após uma negociação demorada e que enfrentou alguns impasses. Em estágios diferentes, o meia Cleber Santana e o zagueiro Renato Santos, que estavam no Avaí, vestiram a camisa do clube e receberam as boas-vindas de Zinho, diretor de futebol do clube.

"Eu estou aqui muito feliz. Depois de muitas dificuldades, mas também de muito empenho, por parte de várias pessoas, para concretizar a negociação do Renato Santos e do Cleber Santana. Estou feliz com a chegada deles, que foi um pedido do Dorival, e acredito que eles irão contribuir muito com o time na sequencia do campeonato e na próxima temporada. Então, desejo boa sorte ao Renato e ao Cleber. Acredito no talento de vocês e no sucesso com o time. Vocês vão perceber o que é o Flamengo e como é jogar com a camisa do Flamengo. O retorno virá também para vocês", disse Zinho.

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Cleber Santana chegou ao Flamengo cedido por empréstimo até o fim do ano, com a opção de compra pelo clube carioca. O meia vai vestir a camisa de número 88 e aguarda apenas a regularização do seu contrato para fazer a sua estreia. Neste domingo, a equipe vai encarar o Atlético Goianiense no Estádio Serra Dourada.

"A expectativa é a melhor possível. Estou muito feliz de já começar a trabalhar. Espero dar o meu melhor aqui e, com certeza, isso vai acontecer. Temos um jogo no domingo e precisamos do resultado positivo. Não vai faltar empenho, dedicação e profissionalismo", afirmou.

O jogador prometeu retribuir todo o trabalho que o Flamengo teve para contratá-lo. "Eu sempre torci pelo Flamengo, desde pequeno, e estou muito feliz por jogar aqui. A felicidade não tem tamanho. Estou na maior equipe do Brasil e espero fazer o meu melhor. Quero agradecer ao clube pelo esforço e tenho certeza que vão ter um retorno dentro de campo", comentou.

Enquanto Cleber Santana pode estrear neste fim de semana, Renato Santos deve demorar mais para entrar em campo. Com um lesão grau 1 no músculo posterior da coxa direita, o zagueiro está em tratamento e só deve ter condições de entrar em campo em 15 dias, de acordo com o médico José Luiz Runco.

Renato Santos foi adquirido pelo Flamengo e assinou contrato com o clube até 2015. O zagueiro vai vestir a camisa de número 83. "É muito gratificante chegar aqui e ver pessoas que você só via na televisão. E hoje conversar com o pessoal aqui me dá um certo conforto para ficar mais à vontade e fazer o meu melhor", afirmou.

No rastro da atuação convincente contra o Grêmio, que devolveu em parte o otimismo à Gávea, o Flamengo anunciou nesta segunda-feira a contratação do zagueiro Renato Santos e do meia Cléber Santana, ambos do Avaí, atualmente na Série B. Eles chegam ao Rio em troca por Negueba e Thiago Medeiros.

Apesar do empate (1 a 1, domingo, no Rio), mais do que o resultado com os gaúchos valeu a reação da torcida que compareceu ao Engenhão. Aplaudiu o time ao final do jogo e emocionou alguns atletas, entre os quais o jovem Adryan, autor do belo gol de empate, em cobrança de falta que lembrou o ídolo flamenguista Zico.

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O técnico Dorival Junior parecia mais aliviado nesta segunda, mas lembrou que os próximos compromissos do Flamengo são muito difíceis. O jogo de domingo, contra o Atlético-GO, ganhou outra dimensão depois da vitória dos goianos no sábado sobre o líder do Brasileiro, o Fluminense, em Volta Redonda.

Na sequência, o Flamengo vai enfrentar Atlético-MG, jogo adiado do primeiro turno, e Fluminense, os dois melhores da competição. Júnior disse que gostou da atuação de Leonardo Moura no meio, contra o Grêmio e vai estudar a possibilidade de manter o jogador na posição, pelo menos no confronto em Goiás.

Os ex-rubro-negros Marcelinho Paraíba e Cleber Santana foram oferecidos pelos seus clubes, Barueri e Avaí, respectivamente, para reforçarem o elenco alvirrubro. Mas a diretoria do Náutico informou que não tem interesse em contar com o meias para a Série A, principalmente pelo alto valor do salário dos jogadores.

De acordo com o gerente de futebol Carlos Kila, os valores exigidos pelos clubes e atletas estão acima do orçamento do clube. Ainda sobre as contratações, o dirigente anunciou que o Timbu pretende contratar ainda mais seis jogadores, mas revela dificuldades de encontrar nomes que se encaixem no perfil financeiro do time. 

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Eles não vem, mas Moradei...

Pode ser um dos seis reforços do time. Carlos Kila revelou interesse no volante do São Caetano, mas disse que a negociação ainda não foi concluída. O atleta de 25 anos tem os direitos federativos presos ao Corinthians. O Náutico estaria atrás de dois volantes, dois meio campistas, um zagueiro e um centroavante.

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