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A Policlínica Agamenon Magalhães, no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, foi depredada em duas ocasiões diferentes, na manhã do sábado (19). Primeiro, um motociclista invadiu a unidade com uma moto e, horas depois, uma mulher jogou um tijolo na porta de vidro principal. 

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informou que o homem invadiu a recepção do Serviço de Pronto Atendimento com a moto por volta das 5h30. A porta foi danificada e o veículo ficou jogado nas cadeiras da sala de espera. 

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Ele disse aos funcionários da unidade que estava sendo perseguido por alguém que queria matá-lo. "Bastante alterado, demonstrando sinais de uso de substâncias entorpecentes e alegando que alguém queria matá-lo, foi atendido pelos médicos plantonistas. Apesar de agitado, não estava agressivo, mas apenas buscando abrigo, chegando a segurar no braço de uma funcionária da limpeza pedindo ajuda para se esconder", confirmou a Sesau em nota. 

O homem foi medicado e, em seguida, preso em flagrante por policiais militares do 12º Batalhão. Ele foi levado à Central de Plantões, no bairro de Campo Grande, e o caso foi registrado pela Polícia Civil como depredação do patrimônio público.  

Após os procedimentos administrativos, o homem foi encaminhado à audiência de custódia, onde ficou à disposição da Justiça.  

Por volta das 8h10, uma mulher que havia dado entrada na policlínica desacordada começou a agredir os funcionários depois de despertar. Ela foi levada pelo irmão e recebeu medicação intravenosa. 

A Sesau disse que ela estava em "aparente estado de surto" e também depredou a estrutura do local. Funcionários registraram o momento em que ela pega um tijolo e joga contra os vigilantes, mas acerta a porta de vidro da entrada.  

"Retirou o acesso, levantou-se e, ainda agitada e alegando ser usuária de drogas, quebrou uma das portas da entrada", descreveu a Sesau. A PM foi acionada, mas a mulher deixou o local antes da chegada do efetivo. 

Os casos de vandalismo não interromperam o atendimento e s duas portas de vidro depredadas durante a manhã foram trocadas ainda no sábado, informou a pasta.  

O turista inglês que estava sendo procurado pelo governo da Itália após ter sido filmado gravando seu nome e de sua namorada na parede do Coliseu, em Roma, pediu perdão sobre o ato e disse que não sabia da idade do monumento histórico. As declarações constam em uma carta publicada pelo jornal italiano Il Messaggero nesta quarta-feira (5).

Ivan Dimitrov, um instrutor de academia de 27 anos que mora em Bristol, na Inglaterra, escreveu uma carta direcionada ao prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, ao Ministério Público e ao município, cerca de duas semanas depois de gravar "Ivan + Hayley 23? em uma parede interna do Coliseu, que tem 2 mil anos, com uma chave. Ele estava acompanhado de sua namorada, Hayley Bracey, de 33 anos.

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"Consciente da gravidade do ato cometido, com estas linhas desejo dirigir as minhas mais sinceras desculpas aos italianos e ao mundo inteiro pelos danos causados a um bem que, aliás, é patrimônio de toda a humanidade", disse Dimitrov na carta publicada no Il Messaggero. "Admito com profundo constrangimento que só depois do lamentavelmente ocorrido fiquei sabendo da antiguidade do monumento", acrescenta.

O turista está sendo investigado pelo governo devido o dano ao patrimônio. A sua proeza pode lhe custar de 2 a 5 anos de prisão e multa entre 2,5 mil e 15 mil euros. O advogado de Dimitrov, Alexandro Maria Tirelli, afirmou:

"O menino é o protótipo do estrangeiro que, levianamente, acredita que tudo é permitido na Itália, mesmo que tipo de ações que seriam severamente punidas no país de origem. Achei essencial fazer nosso cliente entender o valor moral de uma carta de desculpas à nossa comunidade nacional e às instituições da cidade. Nesta base, esperamos chegar a um acordo com o promotor Nicola Maiorano para a aplicação de uma sentença contida e justa".

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Um homem de 61 anos foi preso na madrugada desta sexta-feira (30) após tentar invadir e incendiar uma agência do banco Santander, em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco. Ele relatou à polícia que queria se vingar da instituição por ter recebido a cobrança de uma dívida que considerava paga.

O idoso chegou a destruir a porta de vidro da agência e iniciar um incêndio. Uma equipe da Polícia Militar (PM) fazia rondas no local e abordou o suspeito.

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"Os PMs acharam que poderia ter algo a ver com tentativa de assalto, mas viram que ele não queria roubar nada e estava sozinho", contou o delegado Eronildo Rodolfo, responsável pelo caso.

Teve início uma negociação para que o homem deixasse o local. Um policial chegou a fazer um disparo para o alto para convencê-lo a sair.

"Quando ele foi detido, o argumento foi que devia ao banco, dizia que tinha pago, mas o banco estava cobrando dele e o seu carro estava com mandado de busca", disse o delegado. "Ele resolveu se vingar do banco. Ele queria detonar o carro e botar fogo na agência. E conseguiu botar fogo, jogou gasolina e queimou algumas coisas lá dentro."

O homem também disse à polícia que utiliza o carro para, três dias na semana, levar o filho que tem um tipo de deficiência a um hospital do Recife. "Com o mandado de busca e apreensão do carro, iria prejudicar o tratamento do filho", comenta Eronildo Rodolfo. Na delegacia, o suspeito também disse que não tinha intenção de machucar ninguém e que sabia que naquele horário não haveria funcionários ou clientes.

De acordo com o delegado, o idoso não parecia embriagado, mas estava bastante agitado. Ele foi autuado por provocar incêndio e encaminhado para audiência de custódia. “Ele deve ser liberado, pelo tipo de pena e pela situação”, avaliou Eronildo Rodolfo. A reportagem procurou o Banco Santander e aguarda posicionamento.

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O acidente de quinta-feira (2) em um complexo nuclear do Irã provocou danos significativos e pode adiar a produção de centrífugas utilizadas para enriquecer urânio, admitiu o porta-voz da Organização Iraniana de Energia Atômica (OIEA).

O incidente aconteceu em um armazém em construção no complexo de Natanz, centro do Irã, mas não provocou vítimas nem contaminação radioativa, de acordo com o organismo nuclear da República Islâmica.

Os funcionários da área de segurança classificaram o ocorrido como "acidente" e afirmaram que determinaram a causa, mas não apresentaram qualquer explicação.

"Não houve vítimas (...) mas o dano é significativo no aspecto financeiro", afirmou o porta-voz da OIEA, Behrouz Kamalvandi, em uma entrevista no domingo à agência estatal IRNA.

"A médio prazo, este acidente poderia adiar o desenvolvimento e a produção de centrífugas avançadas", disse. O complexo de Natanz é uma das principais unidades de enriquecimento de urânio do Irã.

"Se Deus quiser, e com um esforço constante, compensaremos esta desaceleração para que o local reconstruído tenha ainda mais capacidade que antes", completou Kamalvandi.

A organização havia divulgado anteriormente uma foto que supostamente mostraria o local, com o prédio de um andar com o teto danificado, paredes aparentemente com as marcas do fogo e portas também afetadas.

Desde maio de 2019, em represália à decisão adotada um ano antes pelo governo dos Estados Unidos de abandonar unilateralmente o acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, assinado em 2015, Teerã deixou de cumprir certas obrigações previstas no texto.

O país sempre negou uma tentativa de buscar o desenvolvimento de armas nucleares, como alegam Estados Unidos e Israel.

Uma empresa de ônibus de Belo Horizonte-MG foi condenada a pagar adicional de insalubridade grau médio a cobrador por causa da vibração do veículo. A decisão seguiu a jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de que a vibração excessiva expõe o trabalhador a risco potencial de danos à saúde.

Na reclamação trabalhista, o cobrador alegou que as trepidações do motor e da carroceria do ônibus em razão dos desníveis de calçamentos e seus reflexos no seu assento provocavam vibrações acima do limite de tolerância previsto nas normais legais. Ele destacou que tinha direito ao adicional de insalubridade em grau médio (20%) por todo o contrato de trabalho.

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O pedido foi julgado improcedente pelo juízo da 16ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte e pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG). O profissional recorreu ao TST, sustentando que o índice de ação da vibração apurado na perícia técnica apontava risco potencial à saúde, caracterizando insalubridade.

O relator do recurso, ministro Márcio Eurico Vitral Amaro, considerou que o adicional médio é devido quando for comprovado pela perícia técnica que o profissional exerce suas atividades com vibração em categoria elevada. A Oitava Turma do TST, por unanimidade, concedeu o recurso. 

A empresa Eternit S.A. terá de pagar R$ 300 mil à viúva de um trabalhar que desenvolveu asbestose, doença pulmonar causada pela respiração do pó do amianto que foi diagnosticada três meses antes dele morrer em um acidente. O homem trabalhou na empresa por 35 anos.

A viúva conta no processo que o companheiro não recebia equipamentos de proteção adequado, embora estivesse sempre em contato com amianto. Quando preparava massa para telhas e caixas d’água e operava guindaste, o pó cobria seu corpo e entrava nos olhos e boca.

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Para decidir pela condenação da Eternit, o juízo da 15ª Vara do Trabalho de São Paulo (SP) levou em conta um relatório do Ministério do Trabalho que atesta a existência de amianto acima do limite legal no local de trabalho. A condenação foi mantida na segunda instância. 

A Eternit tentou entrar com agravo no Tribunal Superior do Trabalho (TST) alegando que não foram comprovados o nexo de causalidade e sua culpa pela doença. Para o relator, ministro Alberto Bresciani, entretanto, a empresa descumpriu as normas de saúde e segurança no trabalho, o que configura culpa. 

O diretor da Torcida Jovem do Sport, Fábio Luã de Souza Granjeiro foi preso pela Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Operação Arquibancada, liderada pelo Comando de Operações de Recursos Especiais (Core). O jovem, de 24 anos, foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, pelos crimes de roubo qualificado, associação criminosa e provocação de tumulto. Somadas, as penas podem chegar a 20 anos de reclusão.

Outros cinco integrantes da Torcida Jovem estão foragidos. Todos já foram presos durante a primeira fase da Operação e estavam sob medidas cautelares expedidas, que previam atividades como comparecimento a palestras contempladas dentro do programa Torcedor Solidário, não reincidência, não provocação de tumultos, entre outras. Entretanto, de acordo com a Polícia Civil, os foragidos continuavam participando de atos criminosos, como a invasão de um apartamento pertencente a integrantes da organizada Fanáutico.

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Os procurados pela polícia são: o ex-presidente Henrique Marques Ferreira, de 30 anos; os diretores da torcida, Rabdson Barbosa da Silva, de 31 anos; Ygow's Cleiton de Albuquerque Lima, 24; Thiago Mendes Barbosa, 25; e Filipe André Freitas Cabral, de 21 anos. Eles são procurados pelos crimes de roubo qualificado, dano qualificado e provocação de tumulto. Todos foram identificados pela Polícia por meio de vídeos capturados pelas câmeras de estabelecimento.

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Uma árvore de grande porte, espécie espatódea, caiu em cima de um carro, na manhã desta segunda-feira (11), nas proximidades do Parque da Jaqueira, Zona Norte do Recife. De acordo com a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), equipes técnicas já foram encaminhadas ao local. 

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O incidente aconteceu pouco antes das 11h. O carro, modelo Azera, estava estacionado na Rua do Futuro. Além do veículo, a queda da árvore atingiu a fiação elétrica da rua e duas janelas do primeiro andar de um imóvel localizado na esquina da Rua do Futuro com a Rua Hoel Sette. Os apartamentos estavam vazios e ninguém ficou ferido. A síndica do prédio, Inês Holanda, afirmou que tentou entrar em contato com a Prefeitura do Recife, porém, não teve retorno.

Dono do carro atingido, Edson de Santana, funcionário público federal, tinha ido tomar um café próximo ao Parque da Jaqueira. "Não notei nenhuma irregularidade na árvore e só percebi quando a queda já tinha acontecido", disse. De acordo com funcionários da empresa terceirizada Engemaia, que estão no local do incidente, a última poda feita na árvore foi durante o Carnaval de 2014. 

O tráfego de veículos na via está interrompido, no trecho da queda, e a previsão é que os trabalhos de remoção dos entulhos sejam finalizados até às 15h. 

Com informações de Marina Meireles

Era apenas mais um dia comum de trabalho para o garçom Anderson França, de 19 anos. Ele trabalhava numa pizzaria localizada no bairro do Engenho do Meio, na Zona Oeste do Recife, e como sempre, o rapaz atendia aos pedidos dos clientes e acatava as ordens do dono do estabelecimento. Todavia, o superior o chamou e, por conta da correria para suprir o que os clientes pediam, acabou não escutando o chefe. De repente, o gestor, de um jeito que ninguém esperava, gritou irado com França e o destratou na frente dos outros trabalhadores e da própria clientela.

“Ele me humilhou na frente de todo mundo. Perguntou quem eu era para não lhe dar atenção. As pessoas ficaram olhando para mim e fiquei muito envergonhado. Na hora, eu não tive nem reação. Foi muito humilhante”, conta o garçom. Após o acontecido, o clima entre patrão e empregado não ficou bem e França passou a trabalhar angustiado. Por causa do fato, o jovem não aguentou continuar na função e pediu demissão da pizzaria. “Meus amigos ficaram indignados. Isso nunca aconteceu comigo. A solução foi pedir para sair, porque ninguém merece ser humilhado”, diz o trabalhador.

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O que França passou no trabalho pode ser considerado como dano moral. De acordo com o advogado Marcílio Campos, que também já atuou como juiz do trabalho, dano moral acontece quando o assédio causa um prejuízo à imagem de um indivíduo. “Ocorre quando você fere a moral, imagem ou dignidade de uma pessoa. Isso pode causar sérios problemas na vítima, principalmente a depressão”, explica Campos. Ainda segundo o advogado, esses casos são bastante comuns e geralmente acontecem com o ato partindo de um superior contra um subordinado, dentro do espaço de trabalho. Alguns exemplos são xingamentos, difamação, apelidos maldosos, entre outros.

Mas, o que é o assédio moral?

Diferente do que algumas pessoas pensam, o dano moral não é a mesma coisa do que o assédio moral. No contexto do assédio, existe uma espécie de maquiagem no tratamento que é dado a um determinado empregado. “O assédio acontece quando um trabalhador é tratado diferente dos demais. Se seu chefe sempre pede para você fazer uma determinada atividade, enquanto os outros nunca são escolhidos, ou solicita que você sempre passe do horário, e isso não ocorre com as outras pessoas, isso pode sim caracterizar o assédio moral”, explica Marcílio Campos.

O advogado orienta que, no caso do assédio, é importante que a vítima, antes de acionar a justiça, tente conversar com o gestor para contornar a situação. Caso não haja solução, o procedimento então é recorrer ao poder judiciário.

Dano moral de empregado para empregado

No ambiente de trabalho, ações de dano moral podem ocorrer também entre subordinados, porém, o processo judicial contra a empresa apenas pode ocorrer se a gestão tomar conhecimento do problema e não resolver nada. “Nesse caso, se o problema chegar para o chefe e ele não fizer nada, o processo pode ir para o empregado que está ferindo a imagem, e a própria empresa”, frisa Campos.

Casos de acidentes de trabalho também podem ser considerados dano moral. “Se você trabalha numa empresa e o teto de alguma parte do local desaba por falta de manutenção e quebra a sua cabeça, com certeza você pode acionar a justiça”, explana o advogado.

Indenização

De acordo com Campos, casos de assédio e dano moral apenas começaram a ser tratados na competência da Justiça do Trabalho no ano de 2004. Ainda não existe valores definidos em relação às indenizações e “cada juiz tem uma forma de arbitrar os casos”.

“Quando advogo esses casos, eu deixo a cargo do juiz a definição do valor a ser pago. Geralmente, ele avalia o porte da empresa e a gravidade da ofensa, e daí define o valor da indenização”, conta o advogado. Segundo Campos, quando a vítima não consegue contornar a situação junto ao agressor, é importante que ela tente reunir provas para entrar na justiça, por meio de um advogado.

Recentemente, um ajudante de pedreiro, que atuava em uma construtora, em São Paulo, foi alvo várias vezes de dano moral pelo seu superior. O trabalhador foi até chamado de “verme”, e, ao recorrer à Tribunal Superior do Trabalho (TST), ganhou a causa e uma indenização de R$ 7 mil.

Confira abaixo um vídeo com mais orientações do advogado Marcílio Campos sobre dano e assédio moral:

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