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O primeiro debate presidencial entre a candidata democrata, Hillary Clinton, e o republicano, Donald Trump, foi marcado por trocas de acusações e propostas que mostram as diferentes visões de governo de cada um dos dois concorrentes.

Segundo uma sondagem realizada pela emissora norte-americana "CNN", 62% dos entrevistados afirmaram que a ex-secretária de Estado foi a vencedora do embate e 27% disseram que Trump se saiu melhor. Dos questionados, 41% se disse democrata.

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Durante os 90 minutos de embate, sem intervalos, os dois mostraram qualidades diferentes. Enquanto Hillary apresentou uma postura com enorme segurança, Trump partiu para o ataque, mas ficou sem ação em alguns dos questionamentos. Cerca de 100 milhões de norte-americanos acompanharam o debate.

No início, Trump começou atacando Hillary por ela estar fazendo política "há 30 anos" e de estar se preparando "demais" para o embate daquela noite. "Eu acho que Donald está me criticando por me preparar para este debate. E sim, eu fiz isso. E vocês sabem para o que além disso estou me preparando? Eu estou preparada para a Presidência e isso é uma coisa boa", disse ovacionada pela plateia.

Em um outro momento crítico, Trump acusou o atual presidente Barack Obama e Hillary de serem os responsáveis pela tensão racial que aflorou no país, dizendo que ambos tem medo "da lei e da ordem" - seu slogan de campanha.

A democrata afirmou que quer investir na preparação da polícia e na aproximação às comunidades negras. Aproveitando o gancho, ela acusou o magnata de fazer uma "mentira racista" ao defender, por muitos anos, que Obama não poderia ser presidente "por ter nascido no Quênia" - algo que fez o magnata voltar atrás recentemente.

O republicano voltou a acusar Obama e Hillary de ter feito "aquela bagunça" no Oriente Médio "que causou o nascimento do Estado Islâmico" ao que a democrata respondeu que "ao menos ela tem um plano para combater o Isis".

Hillary partiu para o ataque na questão das taxas aos mais ricos e ironizou a carreira de Trump, que "recebeu um empréstimo de US$ 14 milhões de seu pai", dizendo que talvez "ele não seja tão rico quanto diz" já que não quer divulgar seus dados de imposto de renda dos últimos anos. Além disso, ela afirmou que o republicano lucrou com a enorme crise financeira de 2008.

"Eu vou torná-lo público quando você revelar o que tinha naqueles 33 mil emails", disse Trump lembrando do caso do envio de conversas oficiais através de emails particulares na época em que Hillary era secretária de Estado. A democrata reconheceu "seu erro" de enviar os dados por uma conta particular e disse que hoje faria diferente.

Por sua vez, ela acusou Trump de ser "fã" de Vladimir Putin, o presidente da Rússia, e disse ser inaceitável ele instigar hackers russos a procurar esses dados.

A saúde de Hillary voltou a ser um ponto de questionamento de Trump, que lembrou de seus recentes problemas de saúde, e disse que "parece que ela não tem energia" para assumir o cargo.

"Depois que ele tiver viajado para 112 países, negociado acordos de paz, um cessar-fogo ou mesmo tiver passado 11 horas prestando testemunho no Congresso, ele pode falar sobre ter energia", rebateu a candidata.

O debate ocorreu em um momento que diversas pesquisas de opinião mostram que os dois concorrentes estão praticamente empatados nas intenções de voto para as eleições do dia 8 de novembro.

Agora, os dois voltarão a fazer debates televisionados nos dias 9 de outubro, em Saint Louis, e no dia 19 do mesmo mês, em Las Vegas.

A candidata democrata à presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, pedirá aos membros do Congresso que retornem a Washington e aprovem um financiamento emergencial para a resposta ao vírus da zika, durante sua visita a um bairro de Miami. A declaração deve ser feita no momento em que o país enfrenta a primeira epidemia da doença nos EUA.

Na tarde desta quarta-feira, Hillary fará uma visita ao Borinquen Medical Center, centro médico próximo da área de Wynwood, onde foram diagnosticadas 16 pessoas que não viajaram e tiveram diagnóstico de zika. A ex-secretária de Estado exigirá que líderes republicanos do Congresso aprovem financiamento para testes, tratamentos e pesquisas sobre a doença, segundo assessores.

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Até este mês, os únicos casos conhecidos de zika nos EUA eram de pessoas que haviam viajado antes à América Latina e ao Caribe. Na semana passada, autoridades advertiram para grávidas que evitem viajar a um bairro de Miami e para a área próxima a ele.

Em meados de julho, os congressistas deixaram Washington para um recesso de sete semanas sem aprovar nada do pedido de US$ 1,9 bilhão do presidente Barack Obama, feito em fevereiro, para o desenvolvimento de uma vacina e para controlar os mosquitos que transportam os vírus. Desde então, os dois lados trocam acusações. Obama e os democratas acusam os republicanos de politizar o tema, ao acrescentar no projeto uma medida de US$ 1,1 bilhão que teria impedido clínicas de aconselhamento familiar de Porto Rico de receber dinheiro. Já os republicanos dizem que o governo não gasta o dinheiro que já tem e busca politizar o assunto em ano eleitoral. Fonte: Associated Press.

Candidato derrotado na disputa pela candidatura do Partido Democrata à presidência dos EUA, o senador Bernie Sanders afirmou hoje que o processo de impeachment contra Dilma Rousseff se assemelha a um golpe de Estado e defendeu a realização de eleições antecipadas para solucionar a crise política brasileira.

Em nota divulgada em seu site, o senador disse que os EUA devem adotar "uma posição definitiva contra os esforços para remover" Dilma do cargo. Sanders também criticou medidas adotadas pela administração interina de Michel Temer. "Depois de suspender a primeira presidente do Brasil com base em alegações duvidosas, o novo governo interino aboliu o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", observou. "Eles imediatamente substituíram uma administração diversa e representativa por um gabinete formado totalmente por homens. A nova e não-eleita administração rapidamente anunciou planos de impor austeridade, aumentar privatização e estabelecer uma agenda social de direita", ressaltou o senador.

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Em sua opinião, o processo contra Dilma tem um caráter político e não legal. "Os Estados Unidos não podem ficar em silêncio enquanto as instituições democráticas de um de nossos mais importantes aliados são solapadas. Nós temos de ficar ao lado das famílias trabalhadores do Brasil e demandar que essa disputa seja resolvida com eleições democráticas."

Sanders divulgou a nota duas semanas depois de um grupo de 40 deputados democratas ter enviado carta ao secretário de Estado, John Kerry, expressando preocupação com o processo de impeachment. Os parlamentares pediam que o chefe da diplomacia americana evitasse gestos que pudessem ser interpretados como apoio ao governo interino do Brasil.

Apesar da solicitação dos parlamentares, Kerry representou seu país na cerimônia de abertura das Olimpíadas e se reuniu no Rio com o ministro das Relações Exteriores, José Serra. Em pronunciamento à imprensa depois do encontro, ele deu a mais contundente declaração de apoio ao governo interino de um integrante da administração Barack Obama.

Kerry elogiou os esforços brasileiros de combate à corrupção, ressaltou a cooperação com o Brasil em vários setores e fez uma crítica velada à gestão Dilma. "Eu acho que é apenas uma declaração honesta dizer que, ao longo dos últimos anos, as discussões políticas aqui no Brasil não permitiram a realização total, por assim dizer, do potencial desta relação", declarou o secretário americano ao lado de Serra.

A relação bilateral ficou congelada por quase dois anos depois que Dilma cancelou viagem que faria aos EUA em 2013, em reação às revelações de que havia sido espionada pela Agência de Segurança Nacional (NSA). A visita acabou ocorrendo no dia 30 de junho do ano passado. (Cláudia Trevisan)

O pré-candidato democrata à Casa Branca Bernie Sanders informou que teve uma audiência particular com o papa Francisco na manhã deste sábado, no Vaticano, em um comunicado à imprensa americana.

"Eu apenas expressei minha admiração pelo extraordinário trabalho que tem feito ao colocar sobre a mesa algumas das questões mais importantes para o nosso planeta e insistir na necessidade de uma dimensão moral da economia global", declarou o democrata, de 74 anos, à ABC News.

"É um bom homem", disse Sanders. "Eu não sou católico, mas ele emana luz. Foi maravilhoso conhecê-lo".

O candidato às primárias democratas se apresenta como um judeu laico, enquanto sua esposa, Jane, é católica.

Jane Sanders disse à ABC que apenas o chanceler da Academia Pontifícia das Ciências Sociais, Marcelo Sánchez Sorondo, esteve presente na audiência entre o casal e Francisco, que aconteceu na residência papal de Santa Marta.

Junto com outros líderes "socialistas", Sanders foi convidado ao Vaticano por esta academia, uma instituição que trama de temas sociais, econômicos e relacionados com o meio ambiente, para uma conferência que começou na sexta-feira.

No simpósio, que continua neste sábado com o tema da desigualdade social e uma economia mais justa e equitativa, participam também os presidentes do Equador, Rafael Correa, e da Bolívia, Evo Morales.

Neste sábado, o Partido Democrata realiza prévias das eleições dos Estados Unidos no Alasca, Havaí e Washington.

Hillary Clinton e o senador Bernie Sanders irão se enfrentar em uma disputa no formato caucus, isto é, uma espécie de assembleia no qual os eleitores podem discutir antes de votar. Sanders venceu sete de nove caucus realizados até o momento, enquanto Hillary tem tido melhor desempenho no modelo "primária". O caucus também será realizado de forma fechada, ou seja, apenas filiados ao partido podem participar.

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O resultado, no entanto, para a disputa deste final de semana é difícil de prever, segundo a imprensa norte-americana, já que tem sido realizadas poucas pesquisas de intenções de voto. Em Washington, existem 101 delegados, no Havaí 25 e no Alasca há 16 delegados.

O Partido Republicano não realiza votação neste sábado com os pré-candidatos Donald Trump, Ted Cruz e John Kasich. As próximas prévias dos dois partidos ocorre no dia 4 de abril, em Wisconsin. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ex-governador Lincoln Chafee, de Rhode Island, anunciou nesta quarta-feira que estava entrando na corrida para buscar a indicação do Partido Democrata na corrida presidencial. Entre seus rivais nessa disputa está a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, apontada como favorita.

Chafee já foi membro do Partido Republicano, mas tornou-se um independente. Posteriormente, entrou no Partido Democrata, há dois anos.

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O ex-governador fez pouco esforço para estabelecer uma operação competitiva de campanha. Na avaliação de estrategistas e doadores do próprio pré-candidato, ele tem poucas chances na disputa.

Hillary também enfrenta como adversários dentro de seu partido o senador por Vermont Bernie Sanders e Martin O'Malley, ex-governador de Maryland. Fonte: Associated Press.

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O deputado norte-americano, Ako Abdul Samad, participou de um bate-papo informal com políticos pernambucanos e representantes de entidades sociais. O encontro foi realizado esta quinta-feira (13), em um restaurante no centro do Recife.  De acordo com a integrante do conselho administrativo da ONG Novo Jeito, Maria Eduarda Mello, a proposta era reunir pessoas que tivessem relação com a área social, para que o deputado Democrata  pudesse falar um pouco do trabalho que realiza nos Estados Unidos e conhecer as iniciativas locais. “Escolhemos um ambiente descontraído para que todos ficassem a vontade para conversar com Ako Abdul Samad. Ele terá a oportunidade de falar um pouco dos projetos no parlamento dos EUA e no terceiro setor, por meio da ONG Creative Vision,  fundada por ele, que tem o objetivo de transformar a vida de milhares de jovens envolvidos no mundo das gangues”, pontuou Maria Eduarda.

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Dentre os participantes, estavam os deputados estaduais Betinho Gomes (PSDB), Waldemar Borges (PSB), os vereadores  Raul Jungmann (PPS), André Régis (PSDB), Eurico Freire (PV) e Priscila Krause (DEM), além de representantes da AACD e movimento quilombola. Priscila ressaltou a importância do intercâmbio político-social para a construção de uma sociedade mais democrática  e humanitária. “É muito importante a gente ter essa troca de experiência com pessoas que vivem outra realidade social, mas que tem problemas e trabalham para transformá-la para melhor”, afirmou Krause, exaltando o trabalho desenvolvido pela ONG Novo Jeito. “Eles têm uma iniciativa fantástica, pois tentam fazer com que as pessoas enxerguem que os problemas sociais não são apenas uma obrigação do poder público, porque cada um pode fazer a sua parte”. 

Durante o bate-papo, o deputado norte-americano ressaltou que a política serve como ponte para  a luta em prol das causas dos direitos humanos, cujo o objetivo principal é ajudar as pessoas. “Sou mais ativista dos direitos humanos que político, pois acredito que os interesses da população têm que vir em primeiro lugar”, pontuou.  O aliado de Barack Obama ainda criticou a maneira que os políticos atuam no parlamento. “Eles (políticos) brigam politicamente entre si e não se preocupam com o principal, que é a população e agem como estivesse numa arena. Os políticos precisam passar por cima das ideologias e entender que política não é tudo, pois o principal é pensar no bem estar das pessoas”, concluiu Samad. 

Em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, o Democrata falou quando começou o interesse pela área social e a importância do debate para a construção de uma sociedade mais justa e menos desigual. Ele também comentou sobre o cenário político-econômico dos Estados Unidos e a relação que o país tem com o Brasil.

Confira a entrevista com o deputado norte-americano Ako Abdul Samad:

Como o deputado recebeu o convite para participar da segunda conferência VOX? É  a primeira vez que vem ao Brasil para participar de evento do gênero? 

É a primeira vez que venho ao Brasil. E no primeiro contato com o país poder proferir palestra sobre um tema que eu busco defender, é mais gratificante ainda. Recebi o convite através de Fábio, da ONG Novo Jeito, quando ele visitou a nossa ONG Creative Vision. É uma honra está aqui pela primeira vez  e mais honra ainda  pelo trabalho que o Novo Jeito tem feito. Através desse contato com eles a gente tem tido oportunidade de aprender também a forma como eles trabalham e que tem transformado a vida de tantas pessoas nesses dois anos de atuação.

Qual a importância de estimular o debate sobre empreendedorismo social e voluntariado?

Infelizmente nós temos uma sociedade dividida. Precisamos fazer com que ela se junte para executar um trabalho que faça a diferença de fato na vida das pessoas. Esse tipo de debate dar a chance não só de fazer caridade, mas une as duas pontas para que trabalhem juntas. Isso forma uma sociedade mais homogenia, porque não importa se você está no Brasil, Estados Unidos ou na África, pois podemos trabalhar juntos, nos conectarmos e fazer a diferença independente do lugar.

Quando você decidiu investir no trabalho social?

Quando eu tinha 16 anos e meio, agora estou só um pouquinho mais velho. Tem mais de 40 anos que atuo nesse setor. Comecei  a me envolver justamente no momento em que a discriminação social nos EUA tinha atingido seu ápice. Escolhi atuar em defesa do social por entender que quando existe um preconceito a pessoa não vive sua liberdade e eu queria ser contra a isso. Esse foi o que me motivou a trabalhar com o social.

O debate sobre preconceito racial tem ganhado amplitude no Brasil, principalmente após alguns episódios envolvendo jogadores de futebol. O  que leva uma pessoa a insistir em discriminar, mesmos estando em 2014, quando se julga que a democracia e luta pela igualdade estão conseguindo se estabilizar?

O preconceito vai continuar existindo, a não ser que tenhamos mais instituições como a ONG Novo Jeito, que vai faz com que as pessoas de fato entendam as diferenças e consigam viver juntas. Uma coisa que temos que aprender é que as coisas não são sobre o que a gente sente, mas o que pensamos. Isso significa dizer que se eu e você somos diferentes temos que aprender a conhecer as diferenças, para com isso encontrar a similaridade. Nós não podemos ter medo das diferenças, temos que usá-las como uma forma de aprendizado para lhe dar com elas.

Recentemente você coseguiu se reeleger deputado. Quais os desafios que serão enfrentados nesse segundo mandato?

O maior desafio  é fazer com que  os partidos Democrata e Republicano trabalhem juntos. Tem um ditado africano que diz que quando dois elefantes africanos brigam quem sofre é a grama. Nesse caso, a disputa entre Democrata e Republicano afetaria a população. E a única forma de financiar a saúde, educação e fazer com que o país cresça é se unindo, fazendo com que os dois partidos trabalhem juntos.

Como aliado político do presidente dos EUA, a que você atribui a queda no nível de aprovação do governo de Obama?

A popularidade de Obama ainda predomina entre a maioria. Mas algumas pessoas estão criando estigmas dele, ao fazer com que a minoria acredite que ele não seja o melhor presidente. Infelizmente o racismo faz parte disso, pois acredito que uma parte da impopularidade dele é por ele ser negro. 

Como você avalia o cenário socioeconômico nos Estados Unidos?

A economia está melhor, a quantidade de jovens nas escolas tá maior, o financiamento  para a minoria aumentou, o emprego... Tudo tá melhor. O que ele tem feito nos seis anos de governo é fenomenal.

Como é a relação entre o Brasil e os EUA?

Essa relação deve ser trabalhada. Não existe lugar no mundo que não precise de melhorias. Nós precisamos aperfeiçoar as conversas para conquistar uma melhor relação. Por exemplo: se a ONG Novo Jeito não entendesse a necessidade de ajudar as crianças pobres, as pessoas que precisam de cadeira de rodas, isso nunca  teria sido feito. Então a primeira coisa que precisou ser realizada foi o entendimento disso.  Temos que reconhecer os problemas para poder achar as soluções. Como a maioria acaba não reconhecendo o problema, a gente a caba tendo soluções cosméticas, que não resolvem o problema de fato. É por pensar dessa forma  que acredito que a relação com o Brasil ser mais estreitas para progredir.

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Barack Obama e a família embarcaram para o Havaí, no tradicional descanso de fim de ano do presidente dos Estados Unidos. O democrata teve um ano intenso com a posse para o segundo mandato em Janeiro, e a queda de braços com os republicanos na aprovação de medidas fiscais e oraçamentárias.

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No meio do ano vieram os escândalos com a divulgação pública de como funcionam os programas de espionagem das agências de inteligência americanas. O governo Obama teve que ter muita diplomacia para falar com líderes que foram alvo das espionagens.  

O presidente norte-americano, Barack Obama, pediu neste sábado, 8, que os parlamentares aprovem um projeto de lei para reforma do sistema de imigração que o Senado deve debater nesta semana. "Por anos, nosso desatualizado sistema de imigração prejudicou nossa economia e ameaçou nossa segurança", afirmou ele em discurso semanal na rádio. "O projeto de lei perante o Senado não é perfeito. É um compromisso. Ninguém consegue tudo o que quer - nem os democratas, nem os republicanos, nem eu", disse.

O projeto de lei bipartidário requer importantes avanços em segurança na fronteira, programas de visto para trabalhadores de alta e baixa qualificação, expansão de um sistema abrangente de online de verificação para os empregadores. "São todas medidas de senso comum", disse o presidente dos EUA. "Não há motivo para o Congresso não poder trabalhar junto para encaminhar um projeto de lei para minha mesa até o fim do verão."

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O documento precisa de 60 votos para ser aprovado pelo Senado e, posteriormente, será destinado à Câmara dos Representantes, onde seu destino é incerto e os parlamentares estão elaborando sua própria legislação. Desde a derrota nas eleições presidenciais de 2012, os líderes republicanos mudaram de posições e agora apoiam a reforma do sistema de imigração, a fim de reconquistar o eleitorado hispânico, cuja influência deve crescer nas próximas votações.

Mas a ala direita do partido ainda representa um obstáculo, com os conservadores resistindo ao que veem como uma "anistia" aos imigrantes que descumpriram a lei ao permanecerem no país ilegalmente.

O presidente pediu aos norte-americanos que ajudem a defender a legislação: "Digam a eles que nós temos o poder de fazer isso de um modo que faz jus à nossa tradição como uma nação de leis, e uma nação de imigrantes."

Por Jéssica Michaela

Mendonça Filho esteve na tarde desta quinta- feira (13), na comunidade do Alto José Bonifácio, Zona Norte do Recife. Durante a caminhada, o candidato entrevistou alguns moradores da região e os questionou sobre as necessidades existentes no bairro. Ao fim da entrevista, Mendonça pediu a autorização dos personagens para que a gravação pudesse ser transmitida no guia eleitoral.

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De acordo com o estudante Jhonatan Diego, de 19 anos, a estratégia usada pelo democrata é  interessante e passa mais credibilidade para às pessoas. "É diferente quando falamos cara a cara com o candidato sobre os problemas da comunidade. Nossa confiança aumenta,” frisou.

Quando questionado sobre o resultado negativo divulgado pela pesquisa do Instituto Maurício de Nassau (IPMN), Mendonça revelou não estar preocupado com números e que vai continuar sua campanha, agora mais intensa. “Estamos numa fase mais intensa do debate. Vamos ter a oportunidade de mostrar que o PT e o PSB têm corresponsabilidade com a má gestão na cidade do Recife,” declarou.

O democrata também falou sobre a declaração dos vereadores que o apoiam, Priscila Krause e Marcos Menezes que disseram estar preocupados com os números mostrados nas pesquisas e que podem influenciar a chapa proporcional.

“É aquilo que eu disse, é um trabalho solidário. A gente tem recebido a solidariedade dos vereadores e eu tenho intensificado meu trabalho.Vamos fazer três vereadores, um do Partido Democratas e dois, no mínimo, do PMN (Partido da Mobilização Nacional). É um jogo de equipe, mobilizamos os vereadores e candidatos do partido para que possamos trabalhar juntos e alcançar nosso objetivo,” ressaltou.    

O candidato à prefeitura do Recife, Mendonça Filho (DEM) discutiu propostas em debate nesta segunda-feira (10), promovido pelo Sindicato da Arquitetura e da Engenharia (Sinaenco), regional Pernambuco. O público em sua maioria foi composto por empresários, engenheiros e arquitetos. Entre os principais temas estiveram a mobilidade, saneamento básico e planejamento foram os mais citados.

Mendonça afirmou que seu primeiro compromisso como prefeito será resgatar a área de planejamento da cidade. “Privilegiarei a estruturação de instituições como o Pelópidas Silveira, Emlurb, Emprel. Meu outro compromisso é com a valorização e a motivação dos quadros existentes e a contratação de novos profissionais”, completou o democrata.

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Questionado quanto a má qualidade do saneamento básico, o candidato afirmou que esse é um assunto em que a prefeitura tem total responsabilidade. “Teremos uma atividade de manutenção permanente. Só fazem tapa-buracos quando os buracos tomam conta das ruas, as galeras entupidas e as praças e parques tem uma péssima iluminação pública.”

Em relação a mobilidade, o prefeiturável afirmou que deve ser pensada de forma em que as pessoas precisam ter condições para andar. “Melhorar as calçadas, aumentar as ciclovias e ciclofaixas, ter um transporte público de qualidade. Os congestionamentos devem ser levados para os viadutos”. Mendonça ressaltou ainda que esta em uma luta desigual. “Tenho dois minutos em cada bloco no guia, contra seis minutos de Humberto Costa (PT) e 12 minutos de Geraldo Julio (PSB). Me coloco em uma campanha pequena, mas é desafiante”.

A primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, abriu nesta terça-feira (4) a Convenção Nacional Democrata com um discurso profundamente pessoal no qual ligou as lutas econômicas dos trabalhadores médios, incluindo as de seus pais, com as políticas que seu marido, Barack Obama, têm perseguido como presidente e candidato à reeleição.

Michelle usou a história de seu pai e a da avó de Obama como bancária para explicar o apoio do presidente às leis de igualdade de pagamento, além de seu apoio à lei de seguros de saúde e aos empréstimos estudantis.

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Ela não mencionou o candidato presidencial republicano Mitt Romney ou o partido dele. Mas sua história desenhou uma comparação implícita com a vida de maior privilégio de Romney. Michelle também enquadrou a eleição em torno da filosofia pessoal de Obama, num momento em que seus adversários republicanos argumentam que o presidente tem poucos feitos concretos para explicar por que os eleitores estão melhor agora do que quando ele começou seu mandato.

"No final, para Barack, estas questões não são políticas - elas são pessoais. Porque Barack sabe o que significa quando uma família se esforça", disse Michelle. A convenção democrata, que terá três dias de duração, visa ainda atrair a atenção e o voto das mulheres e dos latinos, eleitorados considerados críticos para a coalizão de Obama. As informações são da Dow Jones.

Na manhã desta terça-feira (14), o candidato a prefeito do Recife, Mendonça Filho (DEM), visitou o secretário de Defesa Social do Governo do Estado, Wilson Damázio, para solicitar dados estatísticos que ajudem a montar sua proposta de governo na Segurança Pública. "Já temos as linhas gerais, mas precisamos de dados mais específicos para direcionar melhor essas ações", comunicou o democrata.

Mendonça solicitou dados sobre o índice de homicídios na cidade, os bairros onde eles ocorrem com maior frequência e o ranking da violência com a tipificação dos crimes. "Eu também solicitei ao secretário o diagnóstico do crack na cidade: onde mais se consome e qual o perfil do usuário. Tencionamos montar uma estratégia de combate e uma rede de proteção contra essa droga que é o flagelo da sociedade".

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O democrata adiantou que, assumindo a prefeitura, trabalharia na omissão das gestões PT-PSB na área da segurança pública. "Querem falar disso hoje porque perceberam que 12 anos de omissão deixaram a cidade com sérios problemas", declarou.

Para Mendonça deve haver um esforço coletivo de todas as secretarias na prevenção à violência. "Vamos implantar programas de proteção e qualificação, como o Estação Futuro para tirar os jovens do crime", concluiu.

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