Tópicos | Educação Infantil

Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (25) que o governo vêm usando um método inovador para acelerar a construção de creches no país. Pelo método, as estruturas do prédio, as vigas, as paredes e o telhado vêm prontos de fábrica e são montados no canteiro das obras. Com isso, de acordo com a presidenta, o tempo de entrega das unidades cai de dois anos para um prazo de quatro a sete meses e reduz o custo da obra em até 24%, porque evita o desperdício de material.

Durante o programa semanal Café com a Presidenta, Dilma destacou que o governo começou a contratar em agosto a construção de creches pelo novo método e a previsão é de que em dezembro – quatro meses depois, a primeira seja inaugurada em Aparecida de Goiânia (GO). A unidade vai atender 120 crianças em tempo integral. Ela ressaltou que está aprovada a construção de 1.877 creches pelo sistema, largamente empregado em países desenvolvidos, e que foi licitado pelo Ministério da Educação (MEC) para ser usado por qualquer cidade do Brasil.

##RECOMENDA##

"A creche é um instrumento importantíssimo para combater as desigualdades, dando a todas as crianças do nosso país as mesmas oportunidades de se desenvolverem, tendo acesso à educação de qualidade. Oferecer creche de boa qualidade para a nossa população, principalmente para a população mais pobre, é o primeiro passo para garantir uma saída permanente e sustentável da pobreza e dar um futuro ao país", disse.

Dilma Rousseff lembrou que das 4,7 mil creches contratadas em seu governo, 2 mil estão em construção ou já foram entregues. Até o final do ano, mais 1.950 unidades serão contratadas. Além dessas, 1.609 creches contratadas no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão sendo pagas e construídas agora. Dilma lembrou que todas as creches em construção no país – seja pelo método tradicional ou pelo inovador, são feitas em parceria com as prefeituras.

"A prefeitura dá o terreno e faz a terraplanagem e o governo [federal] paga a construção. O governo federal também repassa para a prefeitura o dinheiro para a compra de móveis, carteiras, colchões, berços, materiais pedagógicos, jogos e até equipamentos de cozinha. Além disso, o governo federal também paga, por até um ano e meio, as despesas do dia a dia da creche, até que ela receba o dinheiro necessário que vem do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação]", disse, acrescentando que as prefeituras recebem 50% a mais de recursos do Fundeb quando a criança matriculada é beneficiária do Bolsa Família.

O programa Café com a Presidenta é produzido pela EBC em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidênica da República.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) cadastra, até o dia 30 de novembro, as prefeituras interessadas em receber recursos para a educação infantil. Cerca de R$ 500 milhões serão destinados a fim de garantir o acesso à educação das crianças até 4 anos beneficiárias do Bolsa Família.

De acordo com o MDS, a ação permitirá a suplementação em 50% dos valores estabelecidos pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para cada criança do programa Bolsa Família matriculada. Os repasses são anuais e devem ser investidos nas creches.

##RECOMENDA##

Os gestores municipais devem se inscrever no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec), do Ministério da Educação (MEC). Será necessário informar o número de alunos do Bolsa Família. Os dados serão analisados pelo MEC, antes de os valores serem liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O repasse é feito por depósito em conta bancária específica.

Até agora, 2800 cidades estão inscritas, mas aquelas que foram cadastradas em 2012 precisam fazer novo registro para ter acesso aos recursos deste ano. Em 2012, R$ 209 milhões foram repassados para atender mais de 378 mil crianças do Bolsa Família que estudam em 22.838 creches de todo o país.

Estão abertas as inscrições para o curso “Gestão de sala de aula: rotina semanal e planos”, ministrado pela pedagoga Clarissa Pereira, que coordena a Educação Infantil do Colégio Apoio. O curso será realizado no dia 21 de setembro, das 8h às 17h30, na própria instituição. Os interessados em participar devem enviar nome completo e telefones de contato para o e-mail cpap@colegioapoio.net.

O curso tem como objetivo trabalhar aspectos da rotina de trabalho na educação infantil. A ideia do curso é também discutir critérios importantes na estruturação dos planejamentos e planos de trabalho. Serão utilizados materiais que fazem parte do cotidiano do professor de educação infantil, assim como alguns materiais do colégio, para melhor ilustrar as questões que serão os objetos de estudo e reflexão durante o encontro.

##RECOMENDA##

O investimento é de R$ 120 à vista ou em duas parcelas de R$ 65 no cheque pré-datado. Os participantes receberão certificados no final da formação. O Colégio Apoio fica na Rua Conselheiro Nabuco, 44, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3441-5015 ou através do e-mail cpap@colegioapoio.net.

 

Investir altos valores financeiros em preparatórios para passar em concorridos vestibulares é algo bem comum. Há cursos que cobram mensalidades muitas vezes bem mais caras do que os custos com faculdades, por exemplo. Aprender outro idioma ou estudar em uma instituição de ensino superior também requer um bom investimento. Mas, não é apenas nessa fase juvenil que se gasta muito. Atualmente, dar uma boa educação escolar para as crianças, nos primeiros anos de vida, também não é algo tão barato. Na cidade do Recife, os pais e responsáveis podem escolher uma, entre tantas opções, que se enquadra no perfil pretendido para a formação dos filhos e também "sirva" no bolso.

No âmbito das novas tendências que permeia o ensino infantil privado, o ensino de dois idiomas ao mesmo tempo já uma realidade que no passado era difícil de ser encontrada na capital pernambucana. Umas das instituições educacionais que oferece o serviço é o Colégio Boa Viagem (CBV), que além de dar aulas em dois turnos (manhã e tarde), ainda promove aulas de português e inglês, alfabetizando os alunos com os dois idiomas. O custo mensal é de mais de R$ 1,2 mil.

##RECOMENDA##

A robótica se tornou também um dos focos educacionais de Pernambuco. O Colégio Apoio é um dos responsáveis por isso, depois de conquistar e ganhar destaque em diversas competições, inclusive internacionalmente falando. É justamente por esse desempenho que muitos pais fazem fila para matricular seus filhos no estabelecimento ou simplesmente renovar as matrículas dos veteranos. De acordo com a diretora da escola, Terezinha Cysneiros, a procura dos pais está sendo tão grande que quase não restam mais vagas para o próximo ano letivo. “A maioria das salas da educação infantil estão lotadas. Trabalhamos com crianças de 1 ano e 8 meses até os 6 anos e os pais sabem que iniciar a base educacional com qualidade é essencial para que os filhos tenham uma boa formação no futuro. O investimento precisa ser feito, porque nós investimos muito em nossos profissionais e no projeto pedagógico do Apoio”, explica a diretora. Segundo Terezinha, a mensalidade da educação infantil gira em torno de R$ 600 e, caso os responsáveis pelos pequenos queiram mantê-los no período integral, é necessário desembolsar quase a mesma quantia da mensalidade.

Para a coordenadora pedagógica da educação infantil do BJ Colégio e Curso, outra unidade educacional privada do Recife, Ana Amalia Cadena, mensalidades não tão baratas e o investimento que as escolas fazem hoje têm um motivo. “A demanda de hoje é bem diferente. O mundo está muito informatizado e as crianças têm hoje outro nível de conhecimento. As escolas precisam investir bem para formar bem seus alunos”, explica a coordenadora. A proposta do BJ, por exemplo, trabalha filosofia e inglês com crianças a partir dos 3 anos. Aos 2 de idade, elas já passam por um processo de incentivo à leitura. As mensalidades na unidade educacional giram em torno de R$ 550, e, quem optar pelo ensino integral, adiciona uma quantia de cerca de R$ 470.

O Colégio Motivo também vem investindo no nível infantil. As mensalidades para o turno da manhã custam R$ 735 e à tarde o valor cai para R$ 661. No próprio site da escola, há um cadastro disponível para a realização de matrículas, porém, existe um aviso que deixa clara a necessidade dos pais ou responsáveis terem condições financeiras para arcar com os custos: “cadastro sujeito à análise de crédito”.

Do pré-vestibular para a educação infantil

O Colégio GGE há 18 anos têm se destacado em com seus preparatórios para vestibulares e turmas dos níveis fundamental e médio. A escola também resolveu entrar no mercado da educação infantil. As mensalidades também não são acessíveis para todos os públicos, custando R$ 830. Os pais que também querem que os filhos estudem integralmente terão pagar o mesmo valor a mais.

Um novo prédio do GGE está sendo construído no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, próximo a um centro de compras. Com previsão de atender 100 crianças de 1 até 5 anos de idade, a nova unidade foi criada a partir de pedidos de pais que já tinham filhos mais velhos estudando no Colégio. “Eles diziam que gostavam muito a proposta pedagógica do GGE, mas, também tinham filhos menores que poderiam estudar na escola. Nosso diferencial é fazer com que a família esteja envolvida com os alunos e professores”, explica a coordenadora pedagógica da educação infantil no GGE, Anabelle Veloso.

O estabelecimento terá 10 mil metros de área construída e também oferecerá aulas dos ensinos fundamental e médio. As matrículas já estão disponíveis.

[@#video#@]

Serviço

BJ Colégio e Curso

Rua Benfica, 197, Madalena

Fone: (81) 3225-6800



www.colegiobj.com.br

Colégio Apoio



Rua Conselheiro Nabuco, 44, Casa Amarela

Fone: (81) 3441-5015

www.colegioapoio.net

Colégio Boa Viagem



Rua Professor Eduardo Wanderley Filho, 539, Boa Viagem



Fone: (81) 3465-4444



www.cbvweb.com.br/novo

Colégio Motivo



Rua Padre Carapuceiro, 590, Boa Viagem

Fone: (81) 2119-9777

www.colegiomotivo.com.br

Colégio GGE



Rua José da Silva Lucena, 30, Boa Viagem

Fone: (81) 3227-1000

www.gge.com.br/web

O Ministério da Educação (MEC), por meio de uma portaria publicada nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União (DOU), divulgou o valor do apoio à manutenção de novos estabelecimentos públicos de educação infantil que ainda não constam no censo escolar. De acordo com o órgão, a quantia anual por aluno a ser repassada, neste ano, aos municípios e ao Distrito Federal agora é de R$ de R$ 2.427,30 para creche pública em período integral; R$ 1.493,72, para creche pública em período parcial; R$ 2.427,30 para pré-escola pública em período integral; e R$ 1.867,15, para pré-escola pública em período parcial.

Segundo o MEC, os recursos financeiros serão destinados à manutenção das novas creches e pré-escolas até que, legalmente, possam ser atendidas pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Como exemplo, para uma creche aberta este ano, o município e o Distrito Federal receberão os valores indicados na portaria apenas depois da unidade constar no Censo Escolar do próximo ano, que terá informações sobre 2013.

##RECOMENDA##

Em 2012, os valores definidos foram R$ 2.075,13 para o aluno de creche pública em período integral e de R$ 1.383,42 para o de período parcial; R$ 2.248,06 para pré-escola pública em período integral e de R$ 1.729,28 para o de período parcial.

 

A Associação dos Auxiliares de Desenvolvimento Infantil do Recife (ASSADIR) realizará, na próxima segunda-feira (4), uma paralisação, às 11h, no pátio da Prefeitura do Recife, área central da cidade. A entidade prevê que cerca de 700 funcionários servidores municipais participarão do ato, reivindicando a contratação imediata de estagiários, criticando a superlotação das creches e cemeis, e a insuficiência funcional que acarreta sobrecarga aos trabalhadores. Além disso, a ASSADIR também quer destacar a valorização profissional através de reconhecimento pedagógico e redução de carga horária sem perdas salariais.

De acordo com a secretária da associação, Rosangela Oliveira, a maioria dos problemas é oriunda da gestão do prefeito João da Costa, porém, já na atual administração, do prefeito Geraldo Julio, os servidores municipais tentaram resolver alguns dos embates. “É uma série de fatores que está fazendo a gente realizar este ato. A Prefeitura não dispõe de um número suficiente de funcionários e isso acaba sobrecarregando os próprios trabalhadores e arrisca o bem estar dos alunos”, disse Rosangela.



 



 

##RECOMENDA##

O ingressar na Escola exige abertura para viver novas experiências, pois é um mergulho num mundo novo e desconhecido. Inicialmente a criança sente-se segura, pois está acompanhada por elementos de seu mundo: recreação, brinquedos, músicas e outras crianças.

Mas, é no momento de tornar-se “aluno”, isto é, componente de uma nova comunidade, que a criança revive a crise de adaptar-se ao desconhecido. Isso pode gerar na criança comportamentos de indecisão entre ficar em casa ou ir para a Escola, pois ela percebe que há coisas de que gosta de fazer e só pode fazê-las na Escola.

Essa passagem, essa decisão, esse ganhar um mundo novo, tem como parte os pais, cujo papel é ir caminhando com a criança (durante o período de adaptação) até que chegue o momento de deixá-la sozinha. Esse período vai variar de criança para criança, assim como varia o grau de confiança que os pais depositam na capacidade dela de se libertar e na capacidade da Escola de amá-la e de protegê-la.

Por isso, é importante que os pais façam do regresso da criança ao lar um momento de amor e não um momento de inquisição sobre a Escola, evitando com isso, transmitir-lhe as suas inquietações.

Adaptação é uma questão de tempo e de empenho da escola e dos pais, possibilitando às crianças uma adaptação menos dolorosa. Por isso, 

1 – Não tenha pressa. Não há prazo rígido para a criança se acostumar à nova situação.

2 – Tudo deve ser falado, mesmo que a resposta seja choro.

3 – Na despedida deve haver diálogo e sinceridade.

4 – Não prolongue a despedida, isso só reforça o sentimento da separação.

5 – A confiança dos pais na decisão da escola é fundamental para a adaptação.

6 – Converse com a criança sobre a Escola, mostrando-lhe os seus pontos positivos. 

 Depois dessas dicas, é só comemorar a entrada do seu filho em mais um grupo social. 

Cresceu o número de crianças de quatro a cinco anos de idade matriculadas em escolas ou creches. É o que aponta o Censo Demográfico 2010: Resultado da Amostra – Educação e Deslocamento, divulgado nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os anos de 2000 e 2010, o número de matrículas subiu de 51,4% para 80,1%, e no grupo de crianças de até três anos, a proporção passou de 9,4% para 23,5%.

Segundo informações do estudo, no grupo de seis a 14 anos, 96,7% estavam na escola, já na faixa etária de 15 a 17 anos, a proporção diminui para 83,3%. De acordo com a pesquisadora do IBGE, Vandeli dos Santos Guerra, apesar dos resultados, a educação infantil ainda apresenta deficiência. “Já avançou bastante de 2000 para 2010. O nível de instrução está melhorando em todos os níveis, mas ainda tem muito o que avançar nessa parte da educação infantil”, declarou a pesquisadora, em depoimento à Agência Brasil.

Ainda de acordo com a pesquisa, no grupo de pessoas acima de 25 anos, idade que é classificada como suficiente para a conclusão da graduação, o número de indivíduos sem instrução ou com ensino fundamental incompleto baixou de 64%, em 2000, para 49,3%, em 2010. No grupo de quem tem ensino médio completo, o número passou de 12,7% para 14,7% e a proporção de pessoas com ensino superior completo subiu de 6,8% para 10,8%.

Segundo a Agência Brasil, pela primeira vez, o IBGE pesquisou o número de pessoas que cursavam uma segunda graduação. De acordo com o estudo, dos 6,2 milhões de alunos que estavam na faculdade em 2010, quase 700 mil já tinham um curso superior finalizado, o que corresponde a 10,8%. Desse total, 196,5 mil, o que corresponde a 30,1%, tinham mais de 40 anos de idade.

Com informações da Agência Brasil. 

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Antes do ensino médio ou da entrada na universidade, e, até mesmo, antes da alfabetização. O início da formação escolar é repleto de valor, mas não apenas para o início da vida escolar das crianças, e sim também para a formação delas como cidadãos.

##RECOMENDA##

Todavia, nem sempre é fácil tirar os filhos do ambiente familiar e inserí-los na escola. Pais sofrem com a separação, e os pequenos de saudade. Porém, para Ana Lúcia Toledo, mãe dos gêmeos Nícolas e Luna, ambos de sobrenomes Toledo Moreira, e de quatro anos de idade, esta experiência não foi tão difícil. “Eles entraram na escola com dois anos e quatro meses. Para mim não foi tão difícil, porque eu tinha outra filha mais velha e vivi essa experiência antes. A criança começa a criar outras necessidades além do ambiente familiar, e por isso a escola é tão importante”, conta.

Ana Lúcia destaca que o processo de socialização também é um papel da escola, que faz com que as crianças comecem a entender como é fundamental conviver com outras pessoas. “A criança tem que entender que ela não é única no mundo. Luna era mais retraída do que Nícolas, e após a o início na escola, ela teve uma mudança muito grande e hoje é muito comunicativa”, relata.

Momento certo

De acordo com a psicopedagoga Janaína Soares, que também é coordenadora do maternal da Escola Madre de Deus, localizada no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, existe um momento ideal para que as crianças entrem na escola. “Nosso mundo é tão globalizado que a idade ideal para uma criança ingressar na escola é partir de quando ela começa a andar. A vida escolar ajuda a desenvolver a coordenação motora”, explana a educadora. “Existem prioridades no início da vida escolar, que são a coordenação motora, socialização, autonomia e vocabulário”, completa Janaína.  

No processo de ajuda a habilidade motora dos pequenos estudantes, a psicopedagoga conta que na própria escola são realizadas atividades que ajudam as crianças nos primeiros passos. São obstáculos colocados em percursos perante os meninos, e, assim, eles podem passar por eles usando a maneira correta de se movimentar.

Apesar de todo esse aparato que as escolas devem oferecer, nem todas as crianças conseguem se desenvolver bem. De acordo com Janaína, cerca de 15% dos alunos têm mais dificuldades. Esses recebem atendimentos individuais. “A gente observa que são crianças que em casa são super protegidas e que não tem autonomia na ambiente escolar”.

Os educadores também precisam mostrar que a escola não é um ambiente de brincadeiras. “Nós dizemos que brinquedos são materiais, porque na escola a gente não brinca, e sim trabalhamos. Já começamos a desenvolver nos alunos a vontade de fazer atividades do dia a dia, mas é claro que existem os momentos de mais descontração”, diz a psicopedagoga.

Nesta quinta-feira (11), o Projeto QueroQuero promove um dia inteiro de brincadeiras para comemorar não só o Dia das Crianças (12 de outubro), mas também os dois anos de atividades junto à comunidade do Coque, no Recife.

A programação inicia às 9h30, com a chegada das crianças no Clube Gremurb, em Afogados. Haverá gincana com entrega de medalhas de participação, almoço e uma série de atividades. Palhaço, piscina de bolas, entrega de brindes, pipoca e algodão doce farão a alegria das crianças. A festa termina às 16h30, com o retorno do grupo à sede do projeto.

##RECOMENDA##

QueroQuero

Braço social do Hapvida Saúde, o projeto tem como proposta promover a cidadania responsável. Com sede na Avenida Martin Luther King, 100, no Coque, o projeto atende, atualmente, 129 crianças e adolescentes da comunidade, que recebem de segunda a sexta, aulas de reforço em escrita, leitura, raciocínio lógico, informática, dança, música e capoeira. As atividades são realizadas nos turnos da manhã e tarde. O QueroQuero também atua na alfabetização de adultos e desenvolve uma série de outras ações na comunidade do Coque. Mais informações pelo telefone (81) 3447-1301.

Outubro é o mês das crianças. E para comemorar não apenas o dia 12, o espaço infantil Pé de Moleque oferece atividades para os pequenos durante todo o mês. Corrida de saco, caça ao caldeirão da bruxa, pintura de rosto e balões encantados são algumas delas. Os mais radicais também poderão aproveitar a grande novidade: a ponte de arvorismo. 

O local ainda conta com miniteatro, cantinho das artes, área circense, campinho de futebol, quadrinha de basquete e oficina de marcenaria. O objetivo do espaço é resgatar as brincadeiras simples e tradicionais, que estimulam a criatividade, a psicomotricidade e o relacionamento interpessoal das crianças. 

##RECOMENDA##

Localizado na quinta etapa do Shopping Recife, em Boa Viagem, Zona Sul da cidade, o ambiente é dividido em várias áreas de recreação, com profissionais capacitados para animar e orientar as brincadeiras. O Pé de Moleque funciona de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 13h às 21h. Mais informações pelos telefones (81) 3048-1500 / (81) 3048-1400.

A Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seel) em parceria com a Gerência de Educação Infantil (GEI), promove mais uma formação dos Professores da Educação Infantil a partir desta segunda-feira (6). Os encontros serão realizados no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, na Madalena, nos turnos da manhã e da tarde, até a próxima quinta-feira (9).

A Formação é destinada a professores dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), creches e escolas com turmas de Educação Infantil.

##RECOMENDA##

Os cursos oferecidos são nas áreas de literatura, artes visuais, leitura e escrita, conhecimento lógico matemático, relações étnicorraciais, meio ambiente, brincadeiras infantis, diversidade na escola democrática e música na Educação Infantil.

Serviço

Formação dos Professores da Educação Infantil

De segunda (6) à quinta-feira (9), das 8h às 12h e das 14h às 18h

Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire

Rua Real da Torre, 299, Madalena

O site oficial do Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta quinta-feira (2) que a partir da próxima segunda-feira (6), municípios e o Distrito Federal poderão solicitar recursos por meio do cadastramento no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec). A ação servirá para que sejam mantidas novas turmas de educação infantil e o atendimento a crianças de até quatro anos de idade, oriundas das famílias beneficiadas pelo programa Bolsa-Família, e já matriculadas.

Segundo o MEC, o diretor de programas da Secretaria Executiva do Ministério da Educação, Romeu Caputo destaca que os recursos favorecem a educação infantil brasileira. “É um aporte de recursos que viabilizará o atendimento e a expansão da educação infantil, especialmente das crianças oriundas de famílias de baixa renda”, diz o diretor, conforme informações do ministério.

Ainda de acordo com o MEC, os gestores podem pedir o repasse proporcional da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Por aluno, o valor anual, para este ano, varia de R$ 1.667,35 a R$ 2.725,69. 

As Resoluções nº 28 e n° 29 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), publicadas em 27 de julho último, estabelecem os procedimentos para a solicitação dos recursos. De acordo com a Resolução nº 28, os gestores podem pedir o repasse proporcional da verba do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O valor anual por aluno, para 2012, varia entre R$ 1.667,35 e R$ 2.725,69.

Uma das resoluções do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), determina que a a transferência de recursos financeiros para o atendimento de crianças até 48 meses de idade de famílias beneficiárias do programa Bolsa-Família, matriculadas em creches públicas ou conveniadas com o poder público e contabilizadas no Censo Escolar da Educação Básica. O MEC ainda informa que os valores serão disponibilizados pelo Ministério do Desenvolvimento social e Combate à fome e repassados pelo FNDE. Será de 50% o repasse suplementar do valor mínimo anual por estudante, que, de acordo com o MEC, hoje varia de R$ 1.667,35 a R$ 2.725,69.

 



##RECOMENDA##

O montante de R$ 14 milhões foi liberado nessa semana com objetivo de construir unidades de educação infantil em 44 municípios de 16 estados brasileiros. A liberação tem a responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e integra a segunda parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), segundo informações do Ministério da Educação (MEC).

O FNDE é responsável por analisar os pedidos encaminhados pelas prefeituras e também repassa os recursos do Governo Federal. O fundo oferece dois tipos de projetos de escolas de educação infantil, em que o tipo B tem capacidade para 240 crianças até cinco anos de idade, em dois turnos. Segundo o MEC, são oito salas pedagógicas, cozinha, refeitório, pátio coberto, sala de informática, entre outros espaços. Há também o tipo C, com capacidade para atender 120 crianças, também em dois turnos, além de quatro salas pedagógicas e os mesmos ambientes com intenção no tipo B.

##RECOMENDA##

O Ministério também informa que projetos de educação infantil desenvolvidos pela própria cidade recebem o financiamento do Governo Federal. No entanto, eles precisam atender os padrões de qualidade que o FNDE estabelece.

Nessa semana ainda houve a transferências de R$ 8 milhões para a construção de quadras esportivas cobertas em 44 cidades de 18 estados. Mais detalhes informativos podem ser encontrados no endereço virtual do FNDE.

O Governo Federal liberou, nessa semana, recursos de R$ 14 milhões para a construção de unidades de educação infantil em 44 municípios de 16 estados. O repasse, sob a responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), faz parte da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Responsável por analisar os pedidos encaminhados pelas prefeituras e repassar os recursos do Governo Federal, o FNDE oferece dois projetos de escolas de educação infantil. O tipo B tem capacidade para 240 crianças de até cinco anos de idade, em dois turnos. São oito salas pedagógicas, sala de informática, cozinha, refeitório, pátio coberto, secretaria e sanitário para pessoas com deficiência, entre outros ambientes. O tipo C, que atende 120 crianças, também em dois turnos, tem quatro salas pedagógicas e os mesmos espaços previstos no tipo B.

##RECOMENDA##

Projetos de escolas de educação infantil desenvolvidos pelo próprio município também recebem o financiamento do Governo Federal, desde que atendam padrões de qualidade estabelecidos pelo FNDE.

Também essa semana foram transferidos R$ 8 milhões para a construção de quadras esportivas cobertas em 44 municípios de 18 estados. 

Com informações da assessoria de comunicação do FNDE.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassou R$ 71,7 milhões para a construção de creches e quadras esportivas cobertas em estados e municípios das cinco regiões brasileiras. Provenientes da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), os recursos estarão disponíveis nesta terça-feira (19), na conta corrente dos beneficiados.

Para a edificação de unidades de educação infantil, foram transferidos R$ 46 milhões para 71 municípios, com destaque para a Prefeitura de Manaus, que recebeu R$ 15,7 milhões do total repassado.

##RECOMENDA##

Com relação à construção de quadras cobertas ou à edificação de coberturas em quadras já existentes nas escolas, o FNDE repassou R$ 25,7 milhões em benefício de 112 municípios e sete estados.

Creches

Responsável por analisar os pleitos dos municípios e repassar os recursos do governo federal, o FNDE oferece às prefeituras dois projetos de escolas de educação infantil. O tipo B tem capacidade para 240 crianças até cinco anos de idade, em dois turnos. São oito salas pedagógicas, sala de informática, cozinha, refeitório, pátio coberto, secretaria e sanitário para pessoas com deficiência, entre outros ambientes.

O tipo C, que atende 120 crianças, também em dois turnos, tem quatro salas pedagógicas e os mesmos espaços previstos no tipo B. O FNDE também financia, em alguns casos, projetos de escolas de educação infantil desenvolvidas pelo próprio município, desde que atendam os padrões de qualidade exigidos pela autarquia. 

Confira abaixo a relação das secretarias que receberão recursos para quadras e creches.

A educadora Cynthia Lira explica como os pais e escolas devem se preparar para o primeiro dia de aula das crianças na educação infantil.

LeiaJá também:
Primeiro dia de aula: desafios para pais e filhos

Muitas pessoas sonham em formar uma família e principalmente em ter filhos. E, quando os bebês nascem, a maioria dos pais se apega aos filhos em meio a muito cuidado, amor e carinho. E quantos desafios para os novos pais. Quando as crianças completam três anos de idade, chega a hora de irem à escola, para o desenvolvimento cognitivo e de várias habilidades. E esse primeiro contato com a escola é um momento difícil para os pais e, na maioria das vezes, também para os filhos.

Iran Silvestre e Marilda Torres estão vivendo essa fase. A pequena Maysa Torres da Silva, de dois anos e sete meses, vai entrar numa escola e dará início a sua vida de estudante agora em 2012. “Eu tenho medo porque ela até mama ainda. Também temo que ela sofra alguma maldade, até mesmo dos colegas. Eu acho que, no começo, ela vai chorar”, diz o pai, apreensivo.

Ele também acredita que a filha vai sentir mais falta da mãe. “Ela sentirá muito a falta da mãe, pois, elas sempre estão juntas. Mas tudo isso eu entendo que faz parte da adaptação dela à escola”, frisa Iran. Já Marilda não está tão preocupada com a primeira vez da filha na escola. “Eu estou adorando, porque criança tem que ir para a escola. Além disso, ela vai se adaptar rápido, pois lá há outras crianças que ela conhece”, conta a mãe.

“A primeira entrada das crianças, no início do processo educacional, gera muita angústia para os pais e a adaptação sempre está ligada a muito choro. Mas os pais devem ter confiança no espaço escolar que escolheram, além de ter algumas indicações da instituição por pessoas conhecidas ou parentes, e ver se o espaço é adequado para atender os pequeninos”. Cynthia Lira é quem explica isso. Ela é coordenadora pedagógica da Escola Criativa, localizada no Recife, e possui uma vasta experiência em educação infantil.

De acordo com a educadora, para amenizar o sentimento dos pais, é sempre muito importante os responsáveis manterem contato com os profissionais da escola. “É preciso estar sempre conversando com a equipe da escola, pois os pais são muito importantes no processo”. A pedagoga também diz que não é toda vez que a reação dos filhos é de choro, no entanto, elas podem ter outras alterações no comportamento. “Não necessariamente elas irão chorar. Elas podem não se alimentar adequadamente e têm algumas que ficam agressivas, mas isso acontece porque elas estão num momento de adaptação”.

A profissional alerta que os pais, no ato de deixar os filhos na escola, nunca podem mentir para as crianças. “É importante quando deixar a criança avisar que vai voltar: 'mamãe vai embora agora, mas vou voltar para buscá-lo'. Assim os pequenos entendem que, em certa hora, os pais voltarão para buscá-los e irão para casa”, explica. Cynthia também frisa que é imprescindível os filhos cortarem alguns vínculos com os pais. “Cortar vínculos representa que a criança começará a se relacionar com novas pessoas, que são professores e colegas”, destaca.

“Ficar com as crianças dentro da sala de aula também não é legal. No primeiro dia, os pais até podem fazer o reconhecimento do espaço com os filhos. Nos dias seguintes, eles podem alternar suas presenças com os pequenos, e pouco a pouco eles vão gostando da escola e se afastando dos responsáveis”. Cynthia também dá essa dica, com o propósito de evitar que os pais fiquem a todo instante com as crianças. Em relação à atuação do estabelecimento escolar, ela fala que “é um pouco complicado manter os estudantes na sala de aula, porém, a escola deve proporcionar atividades diversificadas para entreter os alunos, como vídeos, músicas e brinquedos”.

A pedagoga salienta que os pais devem ter em mente que a entrada na escola é o começo de uma vida cheia de conhecimentos e experiências. “Eu costumo dizer que é o primeiro passo de um gigante. O filho precisa entrar no espaço educativo e conviver com outras crianças”, completa a profissional.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando