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Os estudantes que desejam se matricular na rede estadual de ensino têm até esta terça (3) para realizar o processo pela internet. Os alunos devem escolher três opções de instituição por ordem de preferência. Os inscritos serão contatados por telefone para confirmação da matrícula. Após esta data, a inscrição só poderá ser feita pelo telefone 0800 286 0086 de 7 a 30 de dezembro. 

Os que já estudavam na rede estadual já estão automatcamente inscritos e precisam apenas se dirigir à escola durante o periodo de efetivação de matrícula, que será de 6 a 10 de janeiro. Os alunos que optarem por mudança de escola terão que apresentar, no ato da efetivação, certidão de nascimento, comprovante de escolaridade (em caso de transferência ou retorno aos estudos), cartão de vacinação (para estudantes do ensino fundamental), e comprovante de residência com CEP. 

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Já os alunos oriundos da rede privada, de outros estados ou que estão retornando aos estudos deverão entregar a mesma documentação na escola em que for efetivado. Para esses, o período será de 13 a 17 de janeiro.

A novidade deste ano é a mudança no mês de férias dos alunos. Anteriormente em julho, o período de descanso será no mês de junho para não comprometer o andamento das aulas durante a Copa do Mundo de 2014. 

Segundo o Secretário de Educação, Ricardo Dantas, caso o Brasil passe para as oitavas de final, não haverão aulas nos dias dos jogos. Os feriados, no entanto, não irão comprometer o calendário, que foi elaborado levando em consideração possíveis faltas. Segundo Ricardo Dantas, "O calendário foi feito de maneira a garantir os 200 dias letivos que teremos e que somos obrigados a dar a nossos alunos".

As inscrições para o concurso da Prefeitura de João Pessoa foram prorrogadas até o dia 9 de dezembro. A seleção irá contratar 1.300 profissionais para atuar na educação do município. Interessados podem se inscrever no site da Fundação Getúlio Vargas, empresa responsável pelo certame. A taxa é de R$ 49 para as vagas de nível médio e R$ 69 para as de nível superior.

São oferecidas 1000 vagas para professores, sendo 450 para o ensino na Educação Básica I e 550 para o ensino na Educação Básica II. Os aprovados na seleção irão lecionar disciplinas como Português, Ciências, História, Geografia, Educação Física, Dança e Teatro.

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As vagas de nível superior também oferecem oportunidades para profissionais em assistência social escolar, orientação educacional, supervisão escolar e psicologia escolar, que totalizam 100 vagas. Para nível médio, são ofertadas 200 vagas para agentes educacionais I, que vão trabalhar em setores como o de secretariado e arquivo.

Para os professores e demais vagas em nível superior, a carga semanal será de 30 horas, com remuneração de R$ 2.250, enquanto para o nível médio, o valor pago será de R$ 806. 

A homologação do resultado está prevista para o dia 28 de fevereiro e a Prefeitura garantiu a convocação ainda em 2014. 

Os estudantes do ensino médio de cinco territórios asiáticos lideram os resultados do relatório Pisa publicado nesta terça-feira, que avalia os conhecimentos em matemática, ciências e leitura no ensino médio, e no qual os brasileiros apresentam uma melhora, ainda que com resultados inferiores à média.

Os jovens de Xangai (613 pontos), Cingapura, Hong Kong, Taiwan e Coreia do Sul são, nesta ordem, os que apresentam melhores resultados no relatório do Programa para a Avaliação Internacional de Alunos (Pisa, em inglês), realizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE). Macau, Japão, Liechtenstein, Suíça e Holanda completam a classificação dos dez melhores.

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Cerca de 510.000 alunos dos 34 países da OCDE e 31 países e territórios associados passam a cada três anos por estas provas, que servem para elaborar o relatório. Os resultados atuais se referem a provas realizadas em 2012 por estudantes de 15 anos e 3 meses a 16 anos e 2 meses. A Espanha aparece na 33ª posição, com 483 pontos, abaixo dos 494 pontos da média da OCDE.

O primeiro dos países latino-americanos avaliados é o Chile (51º, com 423 pontos), seguido de México (53º, 413), Uruguai (54º, 409), Costa Rica (55º, 407), Brasil (56º, 391), Argentina (57º, 388 pontos), Colômbia (58º, 376) e Peru (59º, 368). Uma das chaves dos bons resultados de Xangai ou Cingapura "é que a maioria das crianças interiorizou que seu rendimento na escola terá muita influência no futuro", explicou em Londres Andreas Schleicher, funcionário de alto escalão da OCDE.

O relatório sustenta que "mimar os estudantes que têm melhor rendimento e tentar melhorar os rendimentos baixos não são coisas mutuamente excludentes". Entre os países que conseguiram as duas coisas nos últimos três anos estão Itália, Polônia e Catar, em ciências, Albânia e Israel, em leitura, e Itália e Portugal, em matemática.

"Em muitos países e economias, apenas uma pequena parcela de estudantes alcança os níveis mais altos (...) Cuidar da excelência em matemática, leitura ou ciências é crucial para o desenvolvimento de um país porque estes estudantes estarão na vanguarda de uma economia mundial competitiva, baseada no conhecimento", afirma o relatório.

Brasil e México estão entre os seis países cujos alunos melhoraram em matemática ininterruptamente a cada ano desde 2003, com os brasileiros apresentando o crescimento mais alto entre todos os países. "Apesar de o rendimento do Brasil estar abaixo da média da OCDE, sua média na matemática melhorou de 356 a 391 pontos, o que o converte no país com os maiores avanços desde 2003", indica o relatório.

"O clima disciplinar nas escolas do Brasil foi melhor em 2012 que em 2003, e as escolas foram capazes de reter professores qualificados mais facilmente", acrescenta. O relatório também destaca melhorias significativas no Brasil envolvendo leitura e ciências, apesar de os resultados ficarem igualmente abaixo da média dos 32 países membros da OCDE.

O estudo destacou, além disso, que o Brasil ampliou a matrícula em suas escolas primárias e secundárias entre 2003 e 2012, e deu particular importância ao crescimento de 65% a 78% entre 2003 e 2012 da matrícula de jovens de 15 anos.

"Em 2003, 35% dos jovens de 15 anos não estavam matriculados na escola no sétimo ano ou mais. Para 2012, esta porcentagem se reduziu para 22%", indica.

No entanto, o Pisa enfatiza que "o nível de repetição de ano é ainda muito extenso no Brasil, repercute negativamente nos resultados na matemática e é mais notável entre os estudantes mais desfavorecidos".

Em geral, o relatório reconhece diferenças de rendimento entre estudantes ricos e pobres.

"Em toda a OCDE, o estudante de um meio socioeconômico abastado obtém 39 pontos a mais em matemática - o equivalente a um ano de escolarização - que o menos abastado", constata o relatório, avaliando em 6% o número de alunos pobres que conseguem romper com esta estatística e superar as expectativas.

A proporção de imigrantes nas escolas dos países da OCDE aumentou de 9% em 2003 a 12% em 2012, mas o estudo revela que, contra o que costuma se afirmar, "a concentração de estudantes imigrantes não está vinculada, em si mesma, a resultados ruins".

Embora a maioria dos países estudados tentem fornecer mais professores às escolas em zonas mais pobres, o problema é que estas escolas têm mais dificuldades para reter os bons professores, "de modo que muitos de seus alunos enfrentam o duplo problema de vir de um meio desfavorecido e frequentar uma escola com recursos de menor qualidade". O relatório revela que meninos e meninas apresentam resultados similares em ciência, mas a distância entre gêneros se ampliou a favor das mulheres em leitura e dos homens em matemática.

O estudo também aponta um vínculo entre os resultados e a pontualidade dos alunos. Assim, em Uruguai, Bulgária, Costa Rica, Letônia, Suécia, Portugal, Israel, Chile, Peru e Tunísia, de 50% a 60% dos estudantes chegaram tarde ao menos uma vez nas duas semanas anteriores às avaliações PISA, um número que, no caso dos alunos de Hong Kong, Xangai, Vietnã e Liechtenstein, variou de 15% a 19%, e no Japão foi de apenas 9%.

Finalmente, o relatório revela que os estudantes que frequentaram a pré-escola por mais de um ano obtêm em média 53 pontos a mais em matemática em comparação com os que não a frequentaram.

No Brasil, o Estado que teve a maior pontuação na prova de 2012 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês) foi o Espírito Santo, que alcançou média geral de 423,3 pontos, ganhando cinco posições no ranking em relação aos números de 2009, quando teve 406 pontos e ficou na 9ª posição. Os alunos capixabas obtiveram a maior média de Ciências (428), a terceira melhor de Matemática (414) e a quarta melhor em Leitura (427 pontos)

Na sequência geral dos melhores desempenhos de 2012, aparecem Distrito Federal (422,1 pontos) e Rio Grande do Sul (419,7 pontos). São Paulo fica na 7ª posição, com 414,2 pontos, ante 408 pontos em 2009, quando também estava na sétima posição. No Centro-Oeste, o destaque é o Mato Grosso do Sul, que obteve 416,9 pontos, na quinta posição, ante 402 pontos em 2009 (9ª posição).

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Já no Nordeste, a Paraíba é o único Estado que tem média maior do que a brasileira (402,3 pontos). O Estado alcançou 406,1 pontos (9ª posição). Em 2009, o Estado tinha ficado com 382 pontos (13ª posição), abaixo da média nacional daquele ano que foi de 401 pontos. O Rio de Janeiro, por sua vez, registrou queda na pontuação, com 399,1 pontos em 2012 abaixo da média nacional (10ª posição), ante 404 em 2009, quando estava na 8ª.

Na ponta de baixo do ranking, estão Estados das regiões Norte e Nordeste. Alagoas tem a pior média nacional: 347,7. Os estudantes alagoanos obtiveram as menores notas em Leitura, Matemática e Ciências. Depois de Alagoas, as piores notas gerais são do Maranhão (357,1) e Amazonas (371,1).

Os números mostram que o modelo de cotas e seus efeitos na prática devem ser monitorados, segundo os especialistas. A Lei 12.711/2012, que trata da reserva de vagas em universidades federais, prevê acompanhamento e avaliação da ação afirmativa pelo Ministério da Educação (MEC), com apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e da Fundação Nacional do Índio.

Para o pesquisador da UERJ João Feres Júnior, é necessário ter mais clareza sobre como os impactos são medidos para fazer ajustes. "Corrigir antes de avaliar é improdutivo", diz. Em dez anos, também é prevista revisão global da política.

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Para o diretor da ONG Educafro, Frei David Santos, o comitê de avaliação é fundamental para garantir a qualidade do sistema e tornar o acesso ao ensino superior menos excludente. "O negro pobre [O COTISTA]precisa ter certeza de que vai disputar entre os iguais (meritocracia justa) e não entre os desiguais, os ricos (meritocracia injusta)", diz.[/O COTISTA] O grande desafio, segundo ele, ainda é fazer com que os negros se encorajem a tentar as vagas.

O advogado José Roberto Ferreira Militão, crítico ao corte racial na seleção universitária, acredita que a reserva deveria seguir apenas critérios sociais. "Cria-se uma disputa racial entre os mais pobres, que costumam ficar entre os últimos nos vestibulares", argumenta.

O comitê de acompanhamento da Lei de Cotas, de acordo com o MEC, tem se reunido periodicamente e analisado os dados do primeiro ano de implementação, além de participar de encontros nas universidades. O próximo passo, informa a pasta, é ouvir pró-reitores de graduação para obter informações sobre as experiências.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O brasileiro se endividou não apenas para comprar geladeira, fogão e carro zero, mas também para estudar. Dívidas com faculdade, escola e cursos aparecem na segunda posição no ranking dos gastos que levaram ao endividamento, revela uma pesquisa nacional sobre emprego temporário neste final de ano.

Realizada pela Vagas, empresa de tecnologia especializada em recrutamento eletrônico, a enquete consultou cerca de 1.400 currículos entre a última semana de outubro e a primeira semana de novembro e constatou que 22% dos candidatos que pretendem obter renda extra com emprego temporário este ano querem pagar dívidas.

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Destes, 59% apontaram o cartão de crédito como motivo do endividamento, seguido pelo gasto com estudo, com 28% das respostas. O endividamento com mensalidade de escola, faculdade e curso está à frente até do cheque especial, do carnê e dos financiamentos para compra do carro zero e da casa.

"O peso da dívida com estudo surpreendeu", diz Fabíola Lago, coordenadora da pesquisa. Ela explica que pela primeira vez neste ano procurou-se saber a razão do endividamento dos candidatos a uma vaga de trabalho temporário. No entanto, observa, por meio de outras pesquisas do mercado, o cartão de crédito sempre foi o principal foco de endividamento. A pesquisa mostra que o cartão continua sendo o vilão e apareceu no estudo como importante fator de endividamento.

Outro resultado que reforça as indicações de que a educação ganhou relevância entre os gastos que levaram às dívidas é que 61% dos endividados têm formação superior cursando ou interrompida, 35% têm 1.º ou 2.º graus completos ou incompletos e 5%, curso profissionalizante. "A parcela de endividados com ensino superior completo é muito pequena", diz Fabíola.

O avanço da demanda por educação fica nítido no Censo da Educação Superior, divulgado pelo Ministério da Educação. No fim de 2012, havia no País 7 milhões de alunos matriculados em curso superior, a maioria (73%) em redes particulares de ensino. É quase duas vezes e meia o contingente registrado em 2001, quando 3 milhões de pessoas estavam nessa condição. Só de 2011 para 2012, o número de ingressantes nas instituições de educação superior cresceu 17,1%. Nos últimos dez anos, a taxa média anual de ingressos foi de 8,4%.

Boom- "A nova classe média ampliou a demanda por educação porque está pensando no futuro", afirma Alexandre Pierantoni, sócio da PwC Brasil e líder na área de private equity e educação. Ele observa que cursos de graduação, pós-graduação e de línguas são objetos de demanda da classe emergente, além de outros produtos e serviços básicos.

A maior procura por educação também aumentou o interesse de investidores e provocou uma onda de fusões e aquisições no setor, observa Pierantoni. Entre 2007 e junho deste ano, foram fechados 156 negócios no setor. O primeiro movimento foi de transações entre grupos ligados ao ensino universitário. O próximo movimento de fusões deve se concentrar no ensino médio e fundamental.

Também para Fabíola, da Vagas, a maior procura por educação faz parte do boom de consumo de tudo que houve no País: turismo, eletrodomésticos, carros, por exemplo. "O Brasil tem uma classe emergente que está consumindo mais, inclusive com mais oportunidade de cursar nível superior", observa.

É que o brasileiro da nova classe média vê a despesa com educação não como um gasto, mas um investimento, explica Renato Meirelles, presidente do instituto de pesquisas Data Popular, voltado para as classes emergentes. Isso significa que esse desembolso é encarado por essa classe como uma possibilidade de melhoria do padrão de vida no futuro.

Com base em dados coletados em pesquisas feitas pelo Data Popular e combinados com informações da Pnad e da POF, ambas pesquisas do IBGE, Meirelles calcula que os brasileiros desembolsaram R$ 75 bilhões este ano com educação, cifra 5,6% maior em relação a 2012.

Meirelles destaca que o Sudeste responde por mais da metade do gasto (53%). Mas o Nordeste, onde movimento de migração social foi intenso, vem em segundo lugar, com 18% do total, e à frente do Sul (15%).

Estudante recorre a bolsas para pagar a faculdade - A estudante Luciana Cruz Silva, de 25 anos, que cursa o terceiro semestre de Direito na UMC, buscou saídas para conseguir pagar a mensalidade da faculdade. Com um salário de R$ 1,3 mil como auxiliar de marketing, ela teve dificuldade para desembolsar R$ 938,53 por mês com o curso, comprar os livros exigidos e ainda se manter.

"Tive de buscar alternativas." No começo foi mais difícil porque ela não tinha completado um ano de casa em seu emprego. Por isso, Luciana não podia usufruir da bolsa oferecida pela empresa para custear a mensalidade. A alternativa encontrada foi se filiar a uma ONG que subsidia parte dos estudos. "Se não tivesse buscado essa ONG, talvez não estaria estudando", diz.

Hoje, um ano e meio depois, a sua situação melhorou. Atualmente, combinando a ajuda oferecida pela empresa e a bolsa dada pela ONG, ela gasta R$ 275 com a mensalidade do curso.

Filha de um mecânico com uma dona de casa, Luciana foi a primeira dos cinco irmãos a cursar uma faculdade. Seus irmãos se casaram cedo e tiveram como objetivo formar uma família. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Combater a exclusão social e a oferta insuficiente de espaços educativos, esportivos e culturais nas escolas públicas de São Paulo e do Rio de Janeiro, por meio de uma educação integral de qualidade, é o que faz a Fundação Gol de Letra, a grande vencedora do 10.º Prêmio Itaú-Unicef, entregue nesta quinta-feira (28), no Auditório Ibirapuera, na zona sul de São Paulo.

A ONG, criada em 1998 pelo ex-jogador de futebol Raí, ganhou a etapa nacional da premiação, promovida a cada dois anos pela Fundação Itaú Social e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

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A organização recebeu R$ 225 mil como prêmio, enquanto outras quatro, também vencedoras nacionais, vão receber R$ 100 mil cada. Todas elas foram selecionadas porque promovem a educação integral, dando atividades educativas e culturais fora do horário escolar para crianças e jovens, mas sem deixar de se articular com o ambiente escolar.

Esse conceito de educação integral vai além do tempo extra de aulas, explica a superintendente da Fundação Itaú Social e especialista em educação integral, Isabel Santana. "Ela envolve a ampliação do espaço para além das escolas, usando a cidade como local de aprendizado", afirma. "Também prevê o aumento de conteúdo, que não é aumento de matéria, mas a melhor integração das disciplinas e dos aspectos físicos e psicológicos do aluno."

Para a coordenadora do programa de educação do Unicef no Brasil, Maria de Salete Silva, o País tem ainda muito o que fazer para trazer e manter todas as crianças e jovens na escola e chegar à formação de alto nível. "A educação integral promove a aproximação da escola com o projeto de vida do aluno. Não há adolescente que suporte uma escola ruim e, por isso, temos um nível de evasão alto, superior a 3,8 milhões de jovens." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta quarta-feira (26), que as universidades comunitárias favorecem a interiorização do ensino superior. "Se não fossem essas vagas, muitos brasileiros não teriam condições financeiras para se formar nas capitais. Elas fazem a democratização da educação, formam profissionais para o desenvolvimento do País, os novos craques nas áreas de pesquisa, artes e humanas", afirmou, sendo aplaudida pelo público que a acompanhava dentro do teatro e também pelos telões no pátio da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina.

Durante a solenidade no câmpus, Dilma foi homenageada por reitores pela criação da Lei 12.881, assinada no começo de novembro e que qualifica as instituições comunitárias de educação superior. Com este reconhecimento, as universidades comunitárias podem receber recursos orçamentários e participar de editais reservados para instituições públicas, diferenciando-as de cursos privados com fins lucrativos. Essas unidades mantêm atendimentos em clínicas, hospitais, postos de saúde e fazem trabalhos sociais de extensão, além de oferecer bolsas de estudos.

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A maioria destas instituições do País estão em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Além da Univali, há outras 13 em Santa Catarina. "Isso vai amenizar os custos funcionais na hora de buscar recursos, dando identidade jurídica e possibilidade de criar parcerias com o poder público, ajudando a transformar o País pela educação", afirma o reitor da Univali, Mário Cesar dos Santos, presidente da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe). De acordo com Santos, cerca de 70% dos catarinenses que frequentam faculdade no Estado estão em instituições comunitárias. Com a criação desta lei, as universidades comunitárias se beneficiarão com os 75% dos royalties do pré-sal.

Segundo a presidente, o primeiro passo para ter educação de qualidade no Brasil é investir na profissão de professor e pagar salários decentes. "Isso não é um discurso populista. É preciso investir em educação e não somente em prédios e compra de equipamentos, é preciso ter bons educadores. Também precisamos de educação em tempo integral, pois nenhum país de Primeiro Mundo tem crianças que permanecem só quatro horas na escola", revelou.

A presidente Dilma Rousseff voltou a usar um discurso público para defender os investimentos do governo em educação. "Se perguntam a prioridade do Brasil, temos de responder educação, educação e educação", disse, nesta quarta-feira (27), em Itajaí, Santa Catarina, no início da cerimônia de assinatura da ordem de serviço de ampliação das barragens de Taió e Ituporanga.

A presidente exaltou o papel das universidades comunitárias e disse que o modelo deve ser expandido. Segundo ela, "ser um produto de uma ação de cooperação da sociedade, que se organizou, se esforçou e criou um projeto generoso como é o das universidades comunitárias" é muito importante para o País.

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Dilma afirmou que o fato de ter sancionado a lei que cria as instituições comunitárias teve como meta realizar o sonho de muitos brasileiros. "Se queremos chegar a ser um País desenvolvido e uma nação de princípios elevados, que não seja preconceituosa, temos que ter conhecimento da nossa história. E a educação é o caminho", reforçou.

Segundo ela, para investir em educação é preciso criar "várias receitas de bolo", afirmou, citando o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). "O nível muito baixo de inadimplência em relação ao Fies mostra a consciência das pessoas. (que pensam) Se eu pagar o Fies, estou ajudando outro a ter o Fies", exemplificou.

Ainda nesta quarta-feira, em Florianópolis, Dilma preside assinatura de contratos de financiamento entre Banco do Brasil e Estado de Santa Catarina e de dragagem do Porto de Imbituba. Mais cedo, ela participou da cerimônia de entrega de 59 motoniveladoras e 10 caminhões-caçamba para prefeituras do Estado, em São Francisco do Sul. O evento marcou também a ampliação do berço 201 do Porto da cidade do litoral norte catarinense.

Pela primeira vez, uma escola de Minas lidera o ranking, superando as paulistas. Trata-se do Colégio Bernouli - Unidade Lourdes. Além disso, instituições do Estado ocupam cinco dos dez primeiros lugares nas quatro áreas de conhecimento objetivo da avaliação. No entanto, na lista dos 50 melhores, São Paulo ainda tem 20 locais, seguido do Rio, com 12, e Minas, com 9. Ao todo, colégios do Sudeste ocupam 43 posições - com média mínima de 665,19.

Segundo Rommel Fernandes, diretor do Colégio Bernoulli de Belo Horizonte, a boa colocação é resultado de "muito trabalho". A instituição obteve média de 722,15 pontos, "por meio de uma associação entre alunos esforçados, professores altamente qualificados e material didático de qualidade". "A equipe também consegue falar a linguagem dos alunos, mais descontraída. E priorizamos o raciocínio, em vez de ‘decoreba’. O Enem é um exame moderno e leva em consideração essa capacidade de raciocínio."

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Pelo sétimo ano consecutivo, a escola ocupa lugar de destaque no ranking mineiro. Para comemorar, promoverá um churrasco para os estudantes que fizeram as provas em 2012.

Apesar de questionar a ausência de algumas instituições tradicionais de Belo Horizonte na lista, o diretor do Colégio Magnum Agostiniano (oitavo na lista, com média de 694,67 pontos), também festejou o resultado do colégio que, de acordo com ele, dá prioridade ao desenvolvimento de "habilidades e competências", como previsto no Enem. "Damos ênfase também no conteúdo", salientou. E aproveitou para elogiar o exame por incentivar a "resolução de problemas com foco social".

Pré-vestibular

Já André Ricardo de Castro, coordenador pedagógico do Colégio Elite Vale do Aço, em Ipatinga, a 150 quilômetros de Belo Horizonte, a boa classificação da escola dá "tranquilidade", pois permite saber que "o caminho pedagógico está certíssimo". Pelo segundo ano consecutivo, a instituição ocupa o 2.º lugar no ranking - teve média de 720,88 em 2012.

O colégio originou-se de um pré-vestibular e, segundo Castro, o bom desempenho se deve à mistura de professores experientes com docentes mais jovens. O processo incluiu ainda provas simuladas até aos sábados. "Em uma escola boa, que fornece bom preparo, o aluno se dá bem em qualquer prova ou avaliação que for aplicada", disse. / colaborou Florence do Couto Santos, especial para a AE

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Alunos de ao menos seis faculdades que fizeram o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) no domingo, 24, não conseguiram fazer a prova, aplicada pela Fundação Cesgranrio, na unidade Consolação da Universidade Mackenzie, no centro de São Paulo.

Entre as instituições afetadas estão a Faculdade Santa Marcelina, as Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), a Universidade Paulista (Unip), a Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), a Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), a Faculdade São Camilo e a Universidade Mackenzie.

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O exame avalia o desempenho de estudantes do último ano de 17 cursos, entre eles Medicina, Enfermagem, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia e Farmácia. A prova é obrigatória para quem cursa o último ano da graduação. Quem não a faz, não pode colar grau e se formar.

Segundo as instituições, os alunos que foram ao local tiveram salas trocadas, atrasando a prova em mais de uma hora. Os estudantes também dizem que os fiscais deram a orientação para só preencher a primeira parte do exame. Alunos teriam sido impedidos até de levar o caderno de questões.

A estudante de Farmácia Ivy Martins, de 27 anos, que estuda no Mackenzie, não conseguiu informação sobre onde os alunos cujos nomes começavam com a letra "I" fariam a prova. "Uma das listas tinha nomes de ‘A’ a ‘H’ e a outra ia do ‘J’ até o fim do alfabeto. Além dessa desorganização, só fui liberada às 16h", reclama. Segundo ela, os organizadores improvisaram até atestados de presença aos alunos prejudicados para indicar que compareceram.

Reivindicação

Segundo o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo, já foi feito um pedido coletivo de esclarecimento ao Ministério da Educação (MEC). "O que não aceitaremos é que alunos ou instituições sejam prejudicados, já que o Enade é utilizado para calcular o Conceito Preliminar de Curso e obrigatório para colar grau", diz Rodrigo Capelato, diretor executivo. Ele explicou que o sindicato vai aguardar o parecer do MEC para tomar outras providências.

A FMU e a Faculdade Santa Marcelina informaram que também vão acionar o Inep por causa dos problemas ocorridos. "O mais certo seria anular o exame para todos. Se for apenas para o nosso curso, ficamos sem conceito, o que será uma injustiça", explica o diretor da área de Saúde da FMU, Marcus Vinicius Gava, que estava no local no último domingo, quando a prova foi aplicada.

O Mackenzie afirmou, por meio da assessoria, que só é responsável pela estrutura e segurança do prédio e não pela aplicação. O local foi alugado para a aplicação do Enade.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou que nenhum estudante será prejudicado, pois os nomes foram registrados para atestar o comparecimento do aluno no local de prova. Disse também que as instituições não serão penalizadas quanto ao cálculo do conceito Enade, uma vez que essa análise só considera as provas que são corrigidas. A assessoria de imprensa da Cesgranrio não foi localizada.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As escolas estaduais Dom Pedro Massa, em São Gabriel da Cachoeira (AM), Retiro Grande, em Cachoeira do Arari (PA), e Coronel José Plácido de Castro, em Porto Acre (AC), têm algo em comum: foram as únicas que obtiveram médias no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 inferiores a 400 pontos. As três tiveram os piores resultados no exame e são um retrato das maiores dificuldades enfrentadas pelo ensino médio. Na maioria, as piores escolas estão nas Regiões Norte e Nordeste - 75 das cem piores notas - e em cidades do interior.

A mais de 800 quilômetros de Manaus, São Gabriel da Cachoeira fica encravada na floresta amazônica. Das três escolas do município cujos alunos fizeram o Enem, a Dom Pedro Massa foi a que teve o pior resultado. Nenhum dos dez estudantes avaliados conseguiu nota superior a 500 pontos em nenhuma das quatro áreas nem na redação. A situação não é diferente nas outras duas escolas na lanterna.

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Responsáveis por abrigar mais da metade dos alunos que fizeram o Enem, as redes estaduais de ensino têm também a maioria das escolas com resultados ruins. As 711 piores notas são estaduais. Apenas na 712.º posição aparece a pior escola municipal - o Colégio Municipal Agripina de L. Pedreira fica em São Gonçalo dos Campos (BA) e teve média de 443,54 pontos. A instituição privada na pior classificação está em 732.º lugar. É a Escola Técnica de Comércio de Alagoas, de Maceió.

Os resultados deste ano não podem ser classificados como bons - em 1.028 escolas, a média dos estudantes é inferior a 450 pontos, o que significa que não têm ainda as competências e habilidades mínimas esperadas para alguém que termina o ensino médio. Ainda assim, no Enem de 2011, 14 escolas tiveram resultados inferiores a 400 pontos, em vez das três deste ano. A pior delas, o Centro de Ensino Aquiles Lisboa, em São Domingos do Azeitão (MA), tinha média de 383,7 pontos. Neste ano, subiu nove posições e a média alcançou 406,4.

Os resultados mostram a distância que ainda separa as redes de ensino médio no País. Apesar de apenas uma escola estadual estar entre as cem melhores - o Colégio Técnico de Campinas, ligado à Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) -, os 215,5 mil melhores alunos das escolas públicas têm médias superiores às das privadas. "A dificuldade do ranking é que são escolas muito diferentes. Uma na periferia, com dificuldades de estrutura, quando se compara com uma num bairro de luxo, está sempre em desvantagem", afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. "A média mascara a estrutura das escolas e dos próprios estudantes."

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O povo pernambucano ganhou uma oportunidade de conhecer e vivenciar de perto a cultura da China. Na tarde desta terça-feira (26), foi realizada a inauguração do Instituto Confúcio da Universidade de Pernambuco (UPE), no auditório da Faculdade de Ciências da Administração da instituição de ensino, no bairro da Madalena, na Zona Oeste do Recife. Entre os objetivos da iniciativa estão promover o ensino da língua e cultura chinesa e facilitar a cooperação entre o Brasil e o país oriental.

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A solenidade contou com a participação do Governador do Estado, Eduardo Campos, representantes do Instituto Confúcio e de diversas instituições da China, além de autoridades locais. Um dos professores do estabelecimento chinês, XuKerou, destacou a importância da parceria para os dois países. “A partir de hoje, o Instituto Confúcio oferece uma grande variedade de cursos e da cultura chinesa. Estamos construindo uma plataforma entre Brasil e China”, completou o professor.

O diretor titular chinês do Confúcio, Wang Gang, durante seu depoimento, enalteceu que os principais beneficiados são os estudantes. “É uma plataforma importante para o povo brasileiro, principalmente para os estudantes. Com certeza vai aproximar o Nordeste brasileiro da China”, comentou. O governador Eduardo Campos falou logo em seguida, deixando claro que a parceria pretende enviar alunos pernambucanos para a China e admitiu a possibilidade de implantar o ensino do mandarim nas escolas pernambucanas.

“Hoje é um dia importante na relação do Brasil com a China, que no próximo ano completa quatro décadas. Temos consciência que precisamos correr no sentido aproximar os dois países. A parceria vem catalisar todo o esforço do nosso povo, da academia, dos estudantes e dos empreendedores, aproximando todos da cultura chinesa. Vamos cuidar com muita atenção dessa relação”, completou Campos.

O Instituto Confúcio é uma instituição do contexto educacional sem fins lucrativos Na UPE, além de oferecer qualificações, ensino do mandarim e disseminar a cultura da China, o estabelecimento vai utilizar materiais do Ministério da Educação chinês. Por enquanto, as atividades serão oferecidas na Reitoria da universidade pernambucana, localizada na Avenida Governador Agamenon Magalhães, sem número, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

De acordo com a UPE, o Confúcio em um futuro próximo passará a funcionar em um casarão localizado no bairro da Benfica, na Zona Oeste da capital pernambucana. As aulas iniciarão no próximo semestre, conforme o período letivo escolar. Os participantes apenas poderão fazer intercâmbio após cinco anos de preparação no Instituto.

A Comissão de Educação do Senado adiou na manhã desta terça-feira, 26, a votação do Plano Nacional de Educação. Os senadores acertaram, após uma reunião ocorrida no gabinete do líder do governo na Casa, Eduardo Braga (PMDB-AM), com a participação do relator da matéria, senador Alvaro Dias (PSDB-PR), remarcar a votação para quarta-feira, 27, às 14h30.

O adiamento da decisão decorreu de mudanças feitas por Alvaro Dias na comissão. As alterações do tucano aumentariam o potencial de impacto financeiro esperado pelo governo para cumprir as metas de qualidade e investimentos para a educação pública. "Espero que amanhã nós contamos com a presença de todos os senadores e senadoras para que possamos encerrar a discussão", disse o tucano.

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Sem acordo e com a possibilidade de derrota, o relator aquiesceu deixar a conclusão da leitura do seu parecer amanhã, que deve ir à votação.

“Todas as formas de ensinar. Seu jeito de aprender”. Este é o mote que rege a plataforma recém-inaugurada pela Google, o YouTube Edu. A ferramenta, que tem parceria com a Fundação Lemann, trata-se de um canal direcionado para alunos e professores que oferece 8.000 aulas gratuitas produzidas por educadores na língua portuguesa. A iniciativa, que está presente nos Estados Unidos desde 2009, tem o Brasil como segundo país “sede”.

O foco do YouTube Edu é voltado para alunos do ensino médio e tem um quadro de 16 professores em sua curadoria para garantir a qualidade do serviço oferecido. Dentre as matérias lecionadas virtualmente, os interessados podem aprender biologia, física, língua portuguesa, matemática e química.

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O 4º Seminário do Observatório da Educação será realizado nos dias 27 e 28 deste mês. O evento, resultado de uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), visa promover um momento de integração entre os coordenadores das pesquisas fomentadas pelo programa. O encontro será na sede da Capes, em Brasília.

Instituído em 2006, o Observatório também tem o objetivo de fomentar estudos e pesquisas em educação. A iniciativa pretende proporcionar articulação entre pós-graduação, licenciaturas e escolas de educação básica em prol da produção acadêmica.

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Entre as atividades do evento estão palestras, seminário e discussões sobre assuntos educacionais. Outras informações sobre o Observatório podem ser conseguidas no site da ação

 

Estudantes e profissionais interessados em participar do I Seminário de Dança-Educação, no próximo sábado (23), ainda podem participar. Para se inscrever, os participantes devem se dirigir à assessoria de coordenação da Faculdade Joaquim Nabuco da unidade Recife, localizada na Avenida Guararapes, com dois quilos de alimentos não-perecíveis ou um pacote grande de fralda descartável.

O evento é em homenagem ao mestre Ubiracy Ferreira, criador do Balé de Cultura Negra do Recife, o Bacnaré, realizado das 8h às 18h. O intuito é mostrar aos interessados, os benefícios da dança e das expressões corporais no cotidiano escolar a partir da Psicomotricidade, que estuda o homem através do corpo em movimento em seus diversos aspectos. 

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No evento, haverá oficinas de danças e debates com temas como “A Dança no Cotidiano Escolar e a Lei nº 10.639/03”, além de “Expressões Rítmico-Corporais como Instrumento de Inclusão”, “A Dança Étnica como Legitimadora da Cultura”, dentre outros assuntos. Mais informações podem ser obtidas através do número (81) 2122-5999.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou ontem, 19, que vai fechar um número "expressivo" de vestibulares este ano, após a divulgação dos resultados do Conceito Preliminar de Curso (CPC), nota composta, entre outros critérios, pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Ele não revelou a quantidade de cursos que terão vestibulares fechados, mas informou que o número é maior do que no ano passado, quando foram suspensos 207 vestibulares. De acordo com o ministro, podem ser fechados vestibulares que não atingirem o conceito 3 no Enade. Os cursos recebem notas de 1 a 5.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Os interessados em participar do Seminário de Ciências de Alimentos, no dia 4 de dezembro, promovido pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), podem se inscrever até o dia 29 através do site. É necessário levar apenas 2kg de alimento não perecível. 

O evento será realizado no auditório da Pró-Reitoria de Atividades de Extensão (PRAE), no campus da UFRPE de Dois Irmãos, das 8h às 17h30. A programação conta com realização de mesas redondas, palestres e debates relacionados à temática "Tecnologia do Campo à Mesa". Outras informações podem ser obtidas pelo site do seminário.

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O economista e pesquisador em economia da educação Gustavo Ioschpe afirmou nesta terça-feira (19), que a deficiência educacional do Brasil já se reflete no mercado do trabalho e que o País deve traçar um plano de ação se não quiser perder mais competitividade no longo prazo. "Se entendemos que a educação é um ativo estratégico para a competitividade brasileira e vemos que o sistema de ensino não vai bem, temos de apontar diagnósticos", disse durante sua palestra no Fórum Estadão Competitivo "Educação e mão de obra para o crescimento".

Ioschpe citou a taxa de matrícula do Brasil em ensino superior, que ainda está abaixo de muitos países emergentes, e disse que o problema da educação brasileira é de qualidade, não de quantidade. "Isso é uma constatação infeliz, porque é mais difícil solucionar problemas qualitativos. Aumentar o volume de investimento em educação no Brasil não vai resolver", relatou.

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De acordo com o economista, a chave das deficiências do setor é aquilo que acontece dentro de sala de aula. "Qualquer mudança que não altere essa relação entre professor e aluno irá se mostrar ineficaz para resolver os desafios brasileiros em educação", afirmou. Segundo ele, gastar mais em educação, nesse sistema atual, servirá apenas para perpetuar o problema, e não resolvê-lo.

Para avançar na geração de mão de obra qualificada no Brasil, Ioschpe afirmou ser necessário melhorar a oferta de educação com base em um tripé que engloba formação de professores, práticas de sala de aula e qualificação de diretores escolares. Além disso, ele defendeu uma maior informação por parte das famílias.

No evento, ele apresentou uma proposta de que todas as escolas brasileiras informem na entrada a avaliação que receberam no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e aproveitou a presença do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para pedir apoio do governo federal na aprovação de uma lei nesse sentido.

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