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A iemenita Tawakkul Karman, laureada com o Nobel da Paz em 2011, foi barrada no aeroporto internacional do Cairo neste domingo (4) ao tentar entrar no Egito para participar dos protestos contra o golpe militar que há um mês derrubou o primeiro presidente democraticamente eleito da história do Egito, informaram fontes no governo local.

Karman, a primeira mulher árabe a receber o prêmio, já havia declarado publicamente, nas últimas semanas, seu repúdio ao golpe que depôs Mohammed Morsi. A intenção declarada de sua viagem ao Cairo era unir-se aos manifestantes que pedem a volta do presidente deposto e a restauração da democracia no Egito.

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Ela chegou ao Cairo em voo procedente dos Emirados Árabes Unidos, mas foi barrada no momento do desembarque e colocada no primeiro de voo de volta para o país de onde havia partido, disseram as fontes. Fonte: Associated Press.

O líder do grupo extremista Al-Qaida, Ayman al-Zawahri, disse que o golpe militar que derrubou o presidente egípcio, Mohammed Morsi, prova que a lei islâmica não pode ser estabelecida por meio da democracia e pediu que os seguidores de Morsi abandonem as urnas em favor da resistência armada.

Em uma mensagem de áudio de 15 minutos veiculada na internet na noite de sexta-feira (2), Ayman al-Zawahri também atacou o exército do Egito, as elites seculares e liberais do país e também a minoria cristã, acusando-os de conspirar contra Morsi somente porque ele era muçulmano.

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Os militares egípcios depuseram Morsi, o primeiro líder democraticamente eleito do país, em 3 de julho após dias de protestos exigindo a saída do presidente. O golpe dividiu a nação em campos rivais, com uma série de liberais e seculares apoiando a medida do exército e os aliados islâmicos rejeitando-a.

"Primeiro temos que admitir que legitimidade não significa eleições e democracia, mas que legitimidade é a Sharia (lei islâmica)... que está acima de todas as constituições e leis", afirmou o líder da Al-Qaeda em comentários dirigidos a Morsi e seus seguidores.

Ele condenou a Irmandade Muçulmana por ter "tentado o seu melhor para satisfazer a América e os secularistas" ao abandonar a "jihad". Ayman al-Zawahri também observou que o governo de Morsi foi derrubado, apesar de aceitar o tratado de paz com Israel e os acordos de segurança com os Estados Unidos - medidas rejeitadas fortemente pelos militantes islâmicos.

"Vocês esqueceram que a democracia é o monopólio do Ocidente e é permitida para aqueles que pertencem ao islamismo apenas com uma condição - você tem que ser um escravo da ideologia, ação, política e economia ocidental", afirmou o líder da Al-Qaeda.

O Ministério do Interior do Egito apelou neste sábado para que os adeptos do presidente deposto, Maohammed Morsi, encerrem as ocupações de praças na capital, Cairo, dizendo que isso permitiria que a Irmandade Muçulmana retornasse à política.

Em um comunicado transmitido pela televisão, o Ministério pede para os manifestantes que ocupam as praças Rabaa al-Adawiya e Nahda, no Cairo, retornem para suas casas e trabalho. "É sua saída pacífica e segura que permitirá o retorno da Irmandade para um papel no processo político democrático", disse o porta-voz da pasta, Hany Abdel-Latif.

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Apoiadores de Morsi, incluindo o grupo Irmandade Muçulmana, se comprometeram a

continuar com os protestos até que ele reassuma o poder. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O governo do Egito ordenou nesta quarta-feira que a polícia desmantele dois acampamentos de protestos no Cairo que abrigam partidário do presidente deposto Mohammed Morsi. Segundo a nova liderança do país, esses manifestantes representam uma ameaça à segurança nacional e estariam "aterrorizando" os cidadãos.

A medida indica a iminente repressão contra esses acampamentos, um deles do lado de fora de uma mesquita no leste do Cairo e o outro do outro lado da cidade, próximo ao principal campus da Universidade do Cairo, além de elevar a perspectiva de mais violência, já que confrontos foram registrados durante ações anteriores contra os manifestantes, na maioria islamitas.

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Mais de 260 pessoas foram morta desde que Morsi foi deposto pelos militares, no dia 3 de julho, dividindo o país entre os que querem sua volta e os que protestam contra ele e a Irmandade Muçulmana e demonstram seu apoio ao novo governo.

A polícia recebeu instruções para encerrar os protestos "dentro da lei e da Constituição", declarou a ministra da Informação, Dorreya Sharaf el-Din, em comunicado lido na televisão, embora ela não tenha determinado um prazo para a ação.

O ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, que é responsável pela polícia, disse que a dissolução dos acampamentos será feita de forma gradual, de acordo com as ordens dos promotores. "Eu espero que eles (os partidários de Morsi) recorram à razão" e saiam sem que as autoridades tenham de entrar, declarou ele à Associated Press em entrevista por telefone.

Mas grupos de partidários de Morsi prometeram continuar suas manifestações pacíficas, apesar da ordem do governo dada à polícia. "Nada vai mudar", disse o porta-voz Gehad El-Haddad ao ser perguntado se os protestos seriam encerrados.

A promotoria egípcia entregou ao Judiciário o caso de três líderes da Irmandade, dentre eles o líder espiritual Mohammed Badie, que fugiu, para que sejam julgados por incitar manifestações contrárias a Morsi no mês passado. Os dois que já estão detidos são o vice de Badie, Khairat el-Shater, e o graduado líder do grupo, Rashad Bayoumi.

Eles são acusados de incitar o assassinato de pelo menos oito manifestantes do lado de fora da sede da Irmandade, no Cairo, na noite de 30 de junho e na manhã do dia seguinte. Nenhuma data foi estabelecida para o julgamento, que será realizado por um tribunal criminal. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton, reuniu-se com o presidente deposto do Egito,

Mohammed Morsi, na noite de segunda-feira. Acredita-se que esta tenha sido o primeiro encontro de Morsi com alguém de fora do Exército egípcio desde que ele foi deposto, em 3 de julho.

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Ashton teve uma "conversa longa e profunda" durante as duas horas em que esteve com Morsi, "num local não revelado", segundo Michael Mann, porta-voz de Ashton. Segundo Mann, a reunião teve início por volta da meia-noite.

"Eu vi Mohammed Morsi na noite passada", disse Ashton durante uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira. "Durante toda a conversa nós enfatizamos algumas coisas: a primeira delas é que estamos aqui para ajudar e não para impor. O povo do Egito vai determinar seu próprio futuro."

"Eu vi onde ele está", declarou Ashton. "Eu não sei onde é, mas vi as instalações."

O encontro de Aston com Mori acontece num momento em que aumentam as preocupações de advogados, ativistas de direitos humanos e diplomatas estrangeiros a respeito da localização e bem-estar de Morsi.

Segundo Ashton, Morsi está "bem" e os dois tiveram uma discussão "aberta e franca" sobre a crise política no país e a necessidade de seguir adiante.

Na manhã desta terça-feira, Ashton afirmou que Morsi "tem acesso à informação pela televisão e jornais, então pudemos conversar sobre a situação e conseguimos falar sobre a necessidade de seguir adiante", embora ela tenha se recusado a revelar mais informações sobre o encontro.

Esta é a segunda visita da chefe da diplomacia da UE ao Egito neste mês para discutir a crise no país. Ashton também se reuniu com a liderança interina egípcia, o que incluiu o chefe do Exército, general Abdel-Fattah el-Sissi, assim como representantes da Irmandade Muçulmana, da qual Morsi faz parte.

Ela afirmou que durante as conversações com os envolvidos na crise, deixou claro que "não há espaço para a violência e que demonstrações paz são importantes".

"Eu não estou aqui para pedir que as pessoas façam coisas", acrescentou ela. "Estou aqui para descobrir quais podem ser os interesses comuns, as medidas de construção de confiança que podem ajudar a todos seguir em frente." Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Subiu para 80 o número de mortos nos confrontos deste fim de semana entre forças de segurança do Egito e apoiadores do presidente deposto Mohammed Morsi, segundo Khaled el-Khateeb, chefe do departamento de emergência do Ministério da Saúde do país. Um funcionário do principal necrotério do Cairo, no entanto, disse que 11 corpos foram levados ao local neste domingo (28), elevando o total para 83.

Confrontos violentos ocorreram também neste domingo durante os funerais de apoiadores de Morsi. Mohammed Badie, líder supremo da Irmandade Muçulmana, grupo do presidente deposto, pediu a seus seguidores que não abandonem a luta, mesmo com o grande número de mortos.

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Com a onda de violência, diminuíram as chances de reconciliação entre os dois lados, que estão bastante divididos desde o golpe militar de 3 de julho, que derrubou o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito.

Os islamitas rejeitam a nova liderança e dizem que a única solução para a crise é a volta de Morsi ao poder. Enquanto isso, o governo interino elabora um plano de transição para que um governo democraticamente eleito retorne ao poder até o começo do ano que vem.

O ministro do Interior do Egito, Mohammed Ibrahim, prometeu lidar decisivamente com qualquer tentativa de desestabilizar o país, em um alerta velado para os apoiadores de Morsi, que ocupam duas praças no Cairo há um mês.

Fonte: Associated Press.

O Secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, disse que o Egito está em "um momento crucial" de sua história, mais de dois anos após a revolta que derrubou o presidente Hosni Mubarak.

Kerry disse que o "veredicto final" da revolução que levou Mohammed Mursi

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ao poder como o primeiro líder democraticamente eleito do Egito antes que os militares recentemente o derrubassem "será sempre influenciado pelo que acontece agora."

Kerry afirmou também que as autoridades egípcias "têm a obrigação moral e legal" de respeitar o direito de reunião pacífica e à liberdade de expressão. Ele disse que a continuidade da violência afeta a estabilidade da região.

Ministério da Saúde do Egito disse que as forças de segurança entraram em confronto com partidários de Morsi neste sábado e pelo menos 65 manifestantes foram mortos.

Kerry declarou que os EUA pedirão "uma investigação independente e imparcial" e afirmou ainda que os líderes políticos devem ajudar o país a "dar um passo atrás para se afastar do precipício." Fonte: Associated Press.

Confrontos aconteceram no início deste sábado no Cairo entre as forças de segurança e partidários do presidente Mohammed Morsi deposto no Egito, deixando pelo menos 38 manifestantes mortos e enchendo hospitais de campanha com centenas de feridos, disse um médico. A explosão de violência aprofunda as linhas de batalha na crise política do país.

O porta-voz do Ministério de Saúde do Egito, Khaled el-Khateeb, disse que um hospital do governo, localizado perto dos confrontos, recebeu 21 mortos e 180 feridos. A diferença no número de mortos não pode ser conferida de imediato.

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Os confrontos começaram após centenas de partidários de Morsi serem retirados de um local sitiado fora da mesquita Rabaah al-Adawiyah, no leste do Cairo, na noite de ontem. Um grupo começou a armar barracas em uma avenida adjacente, onde planejava ficar por pelo menos três dias, disse Mahmoud Zaqzouq, um porta-voz da Irmandade Muçulmana. Ao mesmo tempo, um outro grupo de manifestantes marchou na direção de um viaduto nas proximidades, onde foi recebido por uma saraivada de bombas de gás lacrimogêneo da polícia. Os manifestantes responderam lançando rochas e pedras nas forças de segurança.

O confronto se tornou rapidamente sangrento. O porta-voz do Ministério do Interior, o major-general Abdel-Latif, disse que 14 policiais e 37 soldados ficaram feridos na violência. Segundo ele, dois policiais foram feridos na cabeça com tiros. Ele disse que a polícia só usou gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

Segundo a agência de notícias estatal MENA, um alto funcionário de segurança não identificado disse que as forças de segurança tentaram impedir confrontos entre moradores da região e os manifestantes. A agência afirmou que os confrontos continuavam nesta manhã e que os partidários de Morsi atiraram pedras e bombas incendiárias contras a forças de segurança, enquanto oficiais fecharam a estrada com arame farpado e responderam com gás lacrimogêneo.

Abdel-Latif culpou a Irmandade Muçulmana pelos confrontos mortais no Cairo e negou que os oficiais tenham disparado balas verdadeiras. "A polícia não usou mais que gás lacrimogêneo", afirmou em um comunicado na televisão, acusando os manifestantes de terem iniciado os confrontos.

O secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, William Hague, condenou a resposta violenta das autoridades egípcias aos protestos. "Eu peço às autoridades egípcias que respeitem o direito de protesto pacífico, cessem o uso da violência contra manifestantes, incluindo balas verdadeiras, e punam os responsáveis", disse. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Dois manifestantes morreram e 33 ficaram feridas em uma série de protestos realizados nesta sexta-feira a favor e contra o presidente deposto Mohammed Morsi, informaram funcionários do Ministério da Saúde do Egito.

Gigantescas manifestações ocorreram hoje em diversas partes do país, ganhando corpo depois de a Justiça ter indiciado Morsi e de o chefe do Exército, general Abdul Fatah al-Sisi, ter pedido aos partidários do golpe "um mandato" para pôr fim ao "terrorismo e à violência" no país.

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As mortes ocorreram em Alexandria, onde partidários da Irmandade Muçulmana, grupo político de Morsi, e do golpe, se enfrentaram perto da maior mesquita da cidade. A polícia dispersou o protesto com bombas de gás lacrimogêneo.

Segundo o porta-voz do Ministério da Saúde, Khaled al-Khatib, dos 33 feridos, dez se machucaram em brigas no bairro de Shubra, no norte do Cairo e oito em Damieta. Houve choques também no bairro de Ramsés. Os dois grupos rivais trocaram acusações sobre o uso de armas de fogo nos confrontos em Alexandria.

Milhares de pessoas protestaram em várias cidades egípcias, saudando a promessa das Forças Armadas de enfrentar semanas de violência provocadas pela derrubada de Morsi, em 3 de julho.

Partidários do presidente deposto fizeram manifestações contrárias para exigir sua restauração como presidente, ignorando a ameaça de uma repressão iminente e prometendo não ceder a uma exigência do exército para dar fim imediato a seus protestos.

Mais cedo, a promotoria do Egito abriu uma investigação sobre o ex-presidente Mohammed Morsi por assassinato e conspiração com o grupo palestino Hamas, elevando ainda mais as tensões no país.

O anúncio, que deve abrir caminho para um indiciamento formal, foi a primeira informação a respeito do status jurídico de Morsi desde que ele foi deposto pelos militares, no dia 3 de julho. Há mais de três semanas o líder islamita é mantido pelos militares num local secreto e está incomunicável.

As acusações estão relacionadas a uma fuga da prisão durante o levante de 2011 contra o então presidente Hosni Mubarak, quando homens armados atacaram uma prisão a noroeste do Cairo, libertando prisioneiros, dentre eles Morsi e cerca de outras 30 pessoas da Irmandade Muçulmana. A promotoria afirma que Morsi e a Irmandade trabalharam com o Hamas para realizar a ação, durante a qual 14 guardas foram mortos.

A Irmandade nega as acusações e afirma que elas têm motivação política. Nesta sexta-feira, um porta-voz do grupo islamita disse que a ação para julgar Morsi mostra "a total falência dos líderes do golpe sangrento".

Os egípcios "rejeitam a volta da polícia ditatorial do Estado e de toda a repressão, tirania e roubo que isso implica", declarou Ahmed Aref em comunicado. Fonte: Associated Press.

A promotoria do Egito abriu uma investigação sobre o ex-presidente Mohammed Morsi por assassinato e conspiração com o grupo palestino Hamas, elevando ainda mais as tensões no país. Dezenas de milhares de partidários dos militares e apoiadores de Morsi realizaram grandes manifestações nesta sexta-feira em todo o Egito.

O anúncio, que deve abrir caminho para um indiciamento formal, foi a primeira informação a respeito do status jurídico de Morsi desde que ele foi deposto pelos militares, no dia 3 de julho. Há mais de três semanas o líder islamita é mantido pelos militares num local secreto e está incomunicável.

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As acusações estão relacionadas a uma fuga da prisão durante o levante de 2011 contra o então presidente Hosni Mubarak, quando homens armados atacaram uma prisão a noroeste do Cairo, libertando prisioneiros, dentre eles Morsi e cerca de outras 30 pessoas da Irmandade Muçulmana. A promotoria afirma que Morsi e a Irmandade trabalharam com o Hamas para realizar a ação, durante a qual 14 guardas foram mortos.

A Irmandade nega as acusações e afirma que elas têm motivação política. Nesta sexta-feira, um porta-voz do grupo islamita disse que a ação para julgar Morsi mostra "a total falência dos líderes do golpe sangrento".

Os egípcios "rejeitam a volta da polícia ditatorial do Estado e de toda a repressão, tirania e roubo que isso implica", declarou Ahmed Aref em comunicado.

O anúncio foi feito no dia em que grandes grupos de pessoas se dirigiram para as principais praças do Cairo e de outras cidades em apoio aos militares, depois de o chefe do Exército, general Abdel-Fattah el-Sissi ter convocado as manifestações.

El-Sissi disse, dias antes, que esperava que a enorme participação popular desse a ele um mandato para interromper "a violência e o terrorismo", aumentando as especulações de que ele estaria planejando reprimir os manifestantes pró-Morsi.

Ao mesmo tempo, multidões de partidários de Morsi realizaram suas próprias manifestações. A Irmandade e seus aliados disseram que seriam os maiores protestos realizados até agora para exigir a volta do presidente.

As demonstrações de força apenas aprofundaram das divisões internas desde a queda de Morsi e elevaram muito o medo da violência. No meio da tarde desta sexta-feira, confrontos e brigas aconteciam entre partidários dos militares e de Morsi nas cidades costeiras de Alexandria e Damietta, e também num bairro do Cairo, deixando 18 feridos, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde, Khaled el-Khateeb. Fonte: Associated Press.

Um tribunal de justiça do Egito ordenou que o presidente deposto Mohammed Morsi seja detido para interrogação sobre um suposto envolvimento com o grupo militante palestino Hamas ("Movimento de Resistência Islâmica"), segundo a agência oficial de notícias MENA.

Morsi será questionado sobre a sua participação em ataques contra postos policiais e fugas de prisões conduzidas pelo grupo militante em 2011. A ofensiva do Hamas feita durante a revolta contra Hosni Mubarak libertou islamitas e outros presos políticos.

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Os supostos crimes estão sendo investigados por um tribunal no Cairo, que fora encarregado de determinar como os presos fugiram da prisão no final de janeiro de 2011. O grupo islamita do Morsi é acusado de procurar a ajuda do Hamas.

Em 23 de junho, um tribunal havia dito que militantes do Hamas facilitaram a fuga de presos durante a revolta de 18 dias que forçou a queda Mubarak. Na época, Morsi disse a uma emissora de televisão que egípcios tinham ajudado a libertar os prisioneiros.

O porta-voz da Irmandade Muçulmana de Morsi, Gehad El-Haddad, denunciou a ordem judicial de detenção e disse que o regime de Mubarak estava "sinalizando" que está "de volta com força total". Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo norte-americano anunciou nesta quarta-feira que atrasará a entrega de quatro caças F-16 ao Egito por causa do golpe militar que derrubou Mohammed Morsi no início de julho.

O secretário de Imprensa do Pentágono, George Little, disse que a decisão sobre o adiamento da venda dos caças foi tomada pelo presidente dos EUA, Barack Obama.

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Segundo Little, a decisão sobre a venda dos caças foi considerada pelo governo "uma ação prudente em vista da atual situação".

Apesar disso, ainda não foi tomada nenhuma decisão com relação à manutenção ou não da ajuda anual de US$ 1,3 bilhão dos EUA às Forças Armadas do Egito. Fonte: Associated Press.

Subiu para 11 o número de mortos em dois dias de confrontos entre partidários e opositores do presidente deposto Mohammed Morsi no Cairo, informaram autoridades locais nesta terça-feira.

A maior parte das mortes ocorreu em choques ocorridos na madrugada de hoje nas proximidades de um acampamento de protesto contra o golpe militar que no início do mês derrubou o primeiro presidente democraticamente eleito da história do Egito.

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Os confrontos dos últimos dias agravam a divisão entre os partidários do presidente deposto e os manifestantes favoráveis ao golpe militar que derrubou Morsi.

Os partidários de Morsi estão especialmente revoltados com o fato de o presidente deposto estar preso. Morsi é mantido incomunicável sem que nenhuma acusação tenha sido apresentada contra ele.

Cinco pessoas morreram na segunda-feira. Pelo menos seis pessoas perderam a vida nos confrontos de hoje, mas uma fonte na polícia fala em sete mortos.

Nos episódios da madrugada desta terça-feira, homens mascarados abriram fogo contra os participantes de uma manifestação de apoio a Morsi. Fontes nos serviços de segurança disseram que os autores dos disparos não foram identificados. Fonte: Associated Press.

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Seis pessoas foram mortas no Cairo nesta terça-feira (23) em confrontos entre opositores e partidários do presidente deposto do Egito Mohamed Mursi, informou a mídia estatal. A violência começou antes do amanhecer perto de um protesto da Irmandade Muçulmana na Universidade do Cairo, onde partidários do presidente deposto estão acampados desde que o Exército assumiu o governo local.

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O número de mortos nos confrontos no Cairo subiu para seis, informou a imprensa estatal, depois que apoiadores e opositores do presidente deposto Mohamed Morsi entraram em conflito perto do centro da capital egípcia.

Uma fonte de um hospital local tinha dito anteriormente que os corpos de duas pessoas mortas em confrontos perto da Universidade do Cairo haviam sido recebidos. Os apoiadores de Morsi estão organizando um protesto no local para exigir a sua volta ao poder. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A família do presidente deposto do Egito, Mohamed Morsi, planeja tomar medidas legais contra o chefe do Exército, general Abdel Fattah al-Sisi, por "seqüestrar" Morsi, disse a filha do ex-líder nesta segunda-feira.

"Estamos tomando as medidas legais nacionais e internacionais contra Abdel Fattah al-Sisi, o líder do sangrento golpe militar, e seu grupo golpista", afirmou Shaimaa Mohamed Mursi a jornalistas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O Egito está reavaliando sua relação com a Síria após o golpe militar que derrubou o presidente islamita Mohammed Morsi, disse neste sábado o ministro das Relações Exteriores egípcio, Nabil Fahmy. "Tudo será reavaliado", disse ele a jornalistas no Cairo. Em seus primeiros comentários públicos desde que se tornou o principal diplomata do país, Fahmy afirmou que o Cairo continua apoiando o levante sírio, mas que o Egito não tem intenção de apoiar a jihad, ou guerra santa, na Síria. Fonte: Associated Press.

O presidente interino do Egito, Adly Mansour, empossou nesta terça-feira um novo gabinete de governo, o primeiro desde o golpe de Estado no qual as Forças Armadas derrubaram Mohammed Morsi, o primeiro presidente democraticamente eleito da longa história do país, quase duas semanas atrás.

A Irmandade Muçulmana, à qual Morsi é ligado, contestou a legitimidade do governo empossado hoje. "Nós não reconhecemos a legitimidade nem a autoridade" do novo governo, declarou Gehad El-Haddad, porta-voz da Irmandade Muçulmana, pouco depois da cerimônia de posse.

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O governo empossado nesta terça-feira é liderado pelo primeiro-ministro Hazem el-Beblawi, um economista. O general Abdel-Fattah el-Sissi, que liderou o golpe contra Morsi em 3 de julho, foi promovido a vice-primeiro-ministro, mas acumulará o cargo de ministro da Defesa, que já detinha antes do golpe.

O ministro de Interior Mohammed Ibrahim, indicado por Morsi, continuará à frente da polícia egípcia; Nabil Fahmy, que foi embaixador do Egito em Washington de 1999 a 2008, será o novo chanceler.

O gabinete possui 33 ministros, é dominado por laicos e não possui nenhum integrante ligado a movimentos islâmicos, em mais um sinal da polarização política no Egito. Dois postos ministeriais foram atribuídos a políticos cristãos. Ao mesmo tempo, três mulheres foram nomeadas ministras, um recorde no Egito.

Depois do golpe, Adly Mansour chegou a manifestar a intenção de nomear políticos da Irmandade Muçulmana para alguns ministérios, mas a agremiação rejeitou a possibilidade e prometeu continuar protestando até que Morsi seja reempossado.

Morsi foi, no ano passado, o primeiro presidente eleito democraticamente na história do Egito. Permaneceu um ano e três dias no cargo.

Ontem à noite, sete pessoas morreram e 261 ficaram feridas em confrontos entre partidários de Morsi e forças de segurança no Cairo, segundo oficiais do setor de saúde.

Duas pessoas morreram em confrontos nos arredores da região central de Ramsés, perto da praça Tahrir, enquanto outras cinco foram mortas em Gizé, afirmou o chefe de serviços de emergência, Mohammed Sultan, acrescentando que agentes das forças de segurança estava entre os feridos.

A autoridade do ministério de Saúde Khaled al-Khatib informou o mesmo número, segundo a agência oficial de notícias MENA. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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As manifestações acontecem enquanto o governo interino tenta formar um gabinete que conduzirá o país a novas eleições até o fim do ano. Em entrevista à AFP, o primeiro-ministro interino Hazem el-Beblawi disse que os ministros deverão ser escolhidos esta semana.

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Militantes mataram, pelo menos, três pessoas nesta segunda-feira e feriram outras 17 ao atingirem, por engano, um ônibus de trabalhadores na cidade de Al-Arish, na província egípcia de Sinai do Norte, segundo autoridades médicas e de segurança.

O porta-voz do Exército, o coronel Ahmed Aly, disse em um comunicado que um "grupo terrorista" havia tentado atacar um veículo da polícia, mas acabou atingindo um ônibus de trabalhadores por engano. "O ônibus foi atacado por granadas propelidas por foguetes perto do aeroporto de Al-Arish. Três pessoas morreram e 17 ficaram feriadas no ataque", disse um oficial de segurança.

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Uma fonte do setor de saúde confirmou o número de mortos e afirmou que "muitos dos feridos estão em situação crítica". O ônibus estava levando trabalhadores de uma fábrica de cimento. O ataque aconteceu horas depois que homens armados entraram em confronto com o exército egípcio, perto da fronteira com Israel.

Os combates eclodiram na área de Al-Wifaq, no norte do Sinai, depois que militantes tentaram, sem sucesso, explodir um carro da polícia com explosivos.

A península do Sinai foi atingida por uma onda de violência desde a queda do presidente Mohamed Morsi em 3 de julho. Na sexta-feira, militantes mataram um policial na região. Já, no dia anterior, um cristão copta foi encontrado decapitado e duas pessoas morreram em um ataque contra um posto de controle na península na quarta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

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