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A União Europeia irá rever "urgentemente" as relações com o Egito depois das sanções severas do governo contra os manifestantes, afirmaram em nota nesta domingo (18) o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e Herman Van Rompuy, que lidera o Conselho Europeu dos estados membros.

Segundo a nota, "a escalada (da violência) precisa ser evitada" no Egito, alertando que "isso poderia ter consequências imprevisíveis para o Egito e os países vizinhos.

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Oficiais dos 28 países membros da União Europeia se reúnem nesta segunda-feira e uma reunião de emergência entre os ministros de Relações Exteriores deve ocorrer nos próximos dias, informou a nota. Entre os tópicos a serem debatidos está o corte de ajuda às autoridades interinas no Egito, de acordo com diplomatas da União Europeia.

Os líderes europeus atribuíram a responsabilidade pela violência no Egito às autoridades interinas e ao Exército, afirmando que os pedidos por democracia e liberdade "não podem ser negligenciados e muito menos tirados com sangue". Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez um apelo contra a onda de violência no Egito, e pediu fim aos protestos, citando o "uso excessivo da força" em alguns casos. "Ele considera inaceitável e condena fortemente todos os ataques a igrejas, hospitais e outras instalações públicas", disse em comunicado um porta-voz de Ban Ki-moon. "Não há justificativa para a destruição da infraestrutura e de propriedades que são tão importantes para o futuro do Egito", complementou.

Neste sábado (17), a polícia egípcia invadiu uma mesquita no Cairo,após dispararem contra homens armados que atiravam de um minarete, cercando centenas de simpatizantes do presidente deposto Mohammed Morsi que se refugiaram no local. O número de mortos ultrapassou 750 em quatro dias de confrontos. De acordo com o porta-voz de Ban Ki-moon a prioridade dos egípcios neste momento perigoso deve ser a prevenção contra a perda de mais vidas.

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"O secretário apela para as autoridades e para os líderes políticos para que adotem um plano para conter a violência e retomar o processo político que foi substituído pela violência." As informações são da Dow Jones Newswires.

O rei da Arábia Saudita Abdullah ordenou o envio de três equipes hospitalares, com médicos e técnicos de saúde, ao Egito. O objetivo é reduzir a pressão sobre os hospitais locais e apoiar o povo egípcio.

O país africano vive uma onda de violência desde quarta-feira, quando forças militares atacaram dois acampamentos de simpatizantes do presidente deposto Mohammed Morsi. Nas últimas 24 horas, pelo menos 173 pessoas morreram, segundo autoridades locais. Desde o início dos confrontos, ao menos 600 pessoas morreram.

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Após a queda Morsi, no dia 3 de julho, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Kuwait prometeram uma ajuda no total de US$ 12 bilhões para apoiar a economia vacilante do Egito. As informações são da Dow Jones Newswires.

Os ministros de Relações Exteriores da Alemanha e o do Qatar condenaram, neste sábado, 17, a escalada da violência no Egito, e pediram o diálogo político para evitar mais derramamento de sangue no país africano. "Estamos profundamente tristes com a violência contínua no Egito", disse o ministro alemão, Guido Westerwelle.

"Não há outra solução para o Egito que não seja o diálogo, incluindo todas as forças políticas. Caso contrário, mais sangue será derramado, o que indica o perigo de uma guerra civil", complementou. Westerwelle também fez novos apelos para a "proteção da comunidade cristã".

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"Nós no Qatar estamos extremamente preocupados com o elevado número de vítimas", afirmou Attiya, que também pediu o fim da violência, o diálogo entre todas as partes, e a liberdade de presos políticos. O Qatar é um dos principais países que apoiam a Irmandade Muçulmana no Egito, a qual pertence o presidente deposto Mohammed Morsi.

Desde a deposição de Morsi, seguidores da Irmandade vêm aumentando os enfrentamentos com forças da nova liderança. Os islâmicos convocaram uma semana de protestos contra o governo, em desafio ao estado de emergência recentemente declarado no país. As manifestações se intensificaram desde a última quarta-feira, 14, após ataque de forças de segurança em dois acampamentos de simpatizantes de Morsi no Cairo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Autoridades egípcias consideram a possibilidade de banir a Irmandade Muçulmana, afirmou hoje um porta-voz do governo, num gesto que mais uma vez deixaria à margem da lei um grupo que estava no poder há apenas pouco mais de um mês.

O anúncio veio depois de forças de segurança desfazerem na última quarta-feira, 14, dois acampamentos de manifestantes que pediam a reintegração do presidente Mohammed Morsi, um líder da Irmandade que foi deposto num golpe de Estado em 3 de julho. Conflitos entre policiais e simpatizantes de Morsi causaram quase 800 mortes no Egito nos últimos dias, 173 das quais apenas nas últimas 24 horas.

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O porta-voz do gabinete egípcio, Sherif Shawki, informou que o primeiro-ministro Hazem el-Beblawi, que lidera o atual governo apoiado por militares, atribuiu ao Ministério da Solidariedade Social a tarefa de estudar formas legais de dissolver o grupo. Shawki não deu mais detalhes sobre a iniciativa.

Fundada em 1928, a Irmandade Muçulmana chegou ao poder há um ano, quando Morsi foi eleito na primeira votação livre do país. A eleição ocorreu após a derrubada do ex-ditador Hosni Mubarak por um levante popular, em 2011. O grupo fundamentalista islâmico foi proscrito durante a maior parte da sua história de 80 anos e submetido a sanções durante o governo de Mubarak.

Desde a deposição de Morsi, seguidores da Irmandade vêm intensificando os enfrentamentos com forças da nova liderança. Os islâmicos convocaram uma semana de protestos contra o governo, em desafio ao estado de emergência recentemente declarado no país. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco acompanha com "inquientação crescente as graves informações procedentes do Egito", segundo um comunicado da secretaria de imprensa do Vaticano.

"O Papa continua rogando e desejando o fim da violência e que as partes em conflito escolham a via do diálogo e da reconciliação", afirma a nota.

Soldados egípcios entraram neste sábado em uma mesquita do Cairo na qual estavam refugiados seguidores do presidente deposto Mohamed Mursi, que convocaram novas manifestações após uma sexta-feira sangrenta que deixou mais de 80 mortos.

Pelo menos 173 pessoas morreram em todo o Egito durante confrontos entre forças de segurança e manifestantes nas últimas 24 horas, informou neste sábado, 17, o governo local. As mortes ocorreram após simpatizantes do presidente islâmico deposto Mohammed Morsi tomarem as ruas para realizar manifestações que acabaram se transformando nas batalhas mais violentas vistas no país em mais de dois anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Pelo menos 60 pessoas morreram em novos choques ocorridos em diferentes partes do Egito nesta sexta-feira, informaram autoridades locais.

Dezenas de milhares de integrantes da Irmandade Muçulmana saíram às ruas nesta sexta-feira em desafio ao estado de emergência imposto pelo governo interino depois da sangrenta repressão às manifestações pela restauração da democracia no país, nas quais mais de 600 pessoas morreram.

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Os manifestantes de hoje, no entanto, foram atacados por grupos de moradores armados de pedras, garrafas, pistolas e espingardas, o que deu início a tiroteios que deixaram dezenas de mortos e feridos. Acredita-se que policiais à paisana tenham atuado junto com os moradores para atacar os membros da Irmandade Muçulmana.

Das 60 mortes, pelo menos 12 ocorreram em choques na Praça Ramsés, no Cairo. Mas a violência não ficou restrita à capital egípcia. Houve confrontos também em cidades da região do Delta do Rio Nilo e em Ismailiya, no Canal de Suez.

A mobilização de hoje foi batizada como "dia da ira" e foram convocados para protestar contra a morte de 638 pessoas durante uma operação das forças de segurança para desmantelar acampamentos de protestos organizados para exigir a volta do presidente Mohammed Morsi, deposto em um golpe militar no início de julho. Fonte: Associated Press.

Quatro defensores do presidente deposto Mohammed Morsi e um policial foram mortos em novos confrontos entre islamistas e forças de segurança nacional em diversas cidades do Egito nesta sexta-feira. A morte dos quatro manifestantes aconteceu Ismaília, no Canal de Suez, e o policial morreu na capital, Cairo.

Os novos confrontos acontecem enquanto islamistas fazem marchas em várias cidades durante o que estão chamando de "Sexta-feira do Ódio", para protestar pelas mortes de centenas de pessoas após um ataque das forças de segurança aos apoiadores de Morsi na quarta-feira.

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Partidários da Irmandade Muçulmana tomaram as ruas do Cairo, de Alexandria, Beni Sueif, Fayoum e Hurghada. O Ministério do Interior afirmou que tomaria medidas duras, incluindo o uso de armas de fogo, se os manifestantes atacassem edifícios do governo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Cenário de destruição e morte. Corpos não param de chegar aos hospitais no Cairo, capital do Egito.

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A polícia reprimiu com violência os manifestantes que estavam acampados em praças, reivindicando a volta ao poder do presidente deposto Mohamed Mussi. Não há um número extato de vítimas.

Agências de notícias afirmam que há centenas de mortos, a oposição fala em mais de dois mil e o governo afirma que dezenas perderam a vida. A comunidade internacional reagiu com indignação '' O que está acontecendo já era prevesível. Isto é inaceitavel '' declarou o Presidente da Turquia.

Os líderes europeus consideraram opções para interromper a violência no Egito, onde centenas de pessoas morreram nos últimos dias nos confrontos entre o exército e os partidários do presidente deposto Mohammed Morsi.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, planejaram discutir a situação por telefone hoje, disse o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.

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Alguns países europeus já adotaram medidas punitivas contra o Egito. A Dinamarca disse que suspendeu ajuda bilateral ao país, que envolvia dois projetos destinados à criação de empregos que totalizavam cerca de 4 milhões de euros (US$ 5,3 milhões) anualmente.

O ministro das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, está em contato com seus colegas e conversou ontem por telefone com o ministro de Relações Exteriores da Franças, Laurent Fabius, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e a alta representante da União Europeia para Relações Exteriores, Catherine Ashton, e seu porta-voz Andreas Peschke. Segundo o porta-voz, Westerwelle gostaria que os ministros das Relações Exteriores se reunissem no início da próxima semana para discutir o Egito.

Os altos diplomatas europeus já estão planejando se reunir na próxima segunda-feira para considerar qual ação pode ser tomada em resposta à violência. Um porta-voz da União Europeia disse que funcionários dos 28 países do bloco se reunirão em Bruxelas para discutir a turbulência no Egito e preparar uma "possível" reunião de ministros de Relações Exteriores da UE nos próximos dias.

Seibert afirmou também que o governo da Alemanha condenou a violência "nos termos mais fortes possíveis" e pediu negociações entre os rivais políticos no Egito.O gabinete de Relações Exteriores da Alemanha emitiu um alerta de viagem para o Egito. O governo acredita que pelo menos 10 mil alemães estejam atualmente no país, um destino popular de férias.

A unidade de turismo alemão da TUI AG estava oferecendo aos clientes que tinham reservado viagens para resorts no Mar Vermelho no Egito a chance de mudarem os planos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Egito retirou seu embaixador da Turquia em mais um sinal da rápida deterioração das relações entre os dois países desde o golpe militar que depôs Mohammed Morsi no início de julho.

A convocação do embaixador egípcio em Ancara foi anunciada por meio de uma lacônica nota divulgada hoje pelo Ministério das Relações Exteriores do Egito.

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Antes da decisão, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, havia criticado as potências ocidentais por ignorarem a gravidade da situação no Egito e pedido uma reunião urgente do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o assunto.

Egito e Turquia mantiveram boas relações durante o período em que Morsi, primeiro presidente democraticamente eleito da história de seu país, esteve no poder. Fonte: Associated Press.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) marcou uma reunião de emergência para discutir os últimos acontecimentos no Egito, após o massacre promovido pelo governo e apoiadores do presidente deposto, Mohammed Morsi.

A reunião marcada para as 18h30 a portas fechadas, foi convocada pelo Reino Unido, França e Austrália, informou o secretário-geral Jan Eliasson. O Conselho não deve fazer um comunicado ou adotar uma resolução ainda nesta quinta-feira, informaram diplomatas.

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O Ministério da Saúde do Egito atualizou nesta quinta-feira para 638 o número de pessoas mortas nos conflitos ocorridos ontem entre policiais e simpatizantes do presidente deposto Mohammed Morsi. Um porta-voz do ministério, Khaled el-Khateeb, informou também que o total de feridos é de aproximadamente quatro mil.

A onda de violência teve início quando a polícia do Cairo tentou desfazer dois acampamentos de manifestantes a favor de Morsi, que foi derrubado do poder em 3 de julho, e logo se espalhou para outras partes da capital e outras cidades do país.

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Segundo El-Khateeb, 288 pessoas foram mortas no maior dos dois campos, no distrito de Nasr City, na área leste do Cairo.

O confronto levou o governo egípcio a declarar ontem estado de emergência nacional por um mês.

O Ministério da Saúde do Egito atualizou nesta quinta-feira para 525 o número de pessoas mortas nos conflitos ocorridos ontem entre policiais e simpatizantes do presidente deposto Mohammed Morsi. Um porta-voz do ministério, Khaled el-Khateeb, informou também que o total de feridos subiu para 4.200.

A onda de violência teve início quando a polícia do Cairo tentou desfazer dois acampamentos de manifestantes a favor de Morsi, que foi derrubado do poder em 3 de julho, e logo se espalhou para outras partes da capital e outras cidades do país.

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Segundo El-Khateeb, 202 pessoas foram mortas no maior dos dois campos, no distrito de Nasr City, na área leste do Cairo.

O confronto levou o governo egípcio a declarar ontem estado de emergência nacional por um mês.

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a situação no Egito, onde aproximadamente 300 pessoas foram mortas em uma ação da polícia para desmontar acampamentos de protestos montados por partidários do presidente deposto Mohammed Morsi.

Erdogan disse também que os líderes do Egito deveriam realizar um julgamento de uma "maneira justa e transparente" da ação da polícia que, segundo ele, se transformou em um "massacre".

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O líder turco também criticou as nações ocidentais e outros por não falarem contra a deposição de Morsi em 3 de julho, dizendo que eles "tinham o sangue de crianças inocentes em suas mãos". O governo de Erdogan com raízes islamitas, que forjou uma aliança com Morsi, é um critico da intervenção militar no Egito. Fonte: Associated Press.

Os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein expressaram apoio às operações dos agentes de segurança do Egito contra simpatizantes do presidente deposto Mohammed Morsi. Em declarações separadas, os dois países disseram que é dever do Estado restaurar a ordem.

O ministro de Relações Exteriores dos Emirados Árabes afirmou na quarta-feira que o país entende as medidas tomadas pelos governo do Egito como atos de soberania depois de ter "exercitado autocontrole durante o período anterior".

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O país do Golfo Pérsico, onde dezenas de islamitas foram presos por planejar golpes contra o regime, criticou "a insistência de grupos de extremismo político em fazer discursos de violência e de incitação". Segundo a declaração do governo, a posição da oposição no Egito levou "aos tristes eventos de quarta-feira". Contudo, os Emirados Árabes também pediram uma reconciliação nacional.

Segundo o Ministério da Saúde do Egito, o número de pessoas mortas nos conflitos ocorridos ontem entre policiais e simpatizantes do presidente deposto Mohammed Morsi já chegou a 525.

O Bahrein, por sua vez, afirmou que "as medidas tomadas pelas autoridades do Egito para restaurar a paz e a estabilidade tinham como objetivo proteger os direitos dos cidadãos egípcios". Segundo o governo do Bahrein, esta é a obrigação do Estado.

O país também pediu que fosse criado um diálogo entre as partes para permitir que o Egito "recupere seu papel de liderança nos mundos árabe e muçulmano".

Ambos os países do Golfo, juntamente com a Arábia Saudita e o Kuwait, parabenizaram os militares pela deposição de Morsi, em 3 de julho. Após a queda de Morsi, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Kuwait prometeram um total de US$ 12 milhões em ajuda para apoiar a economia egípcia.

Qatar, um dos principais apoiadores da Irmandade Muçulmana do Egito, condenou veementemente a repressão contra os acampamentos de protesto. Fonte: Dow Jones Newswires.

Três jornalistas (um cinegrafista TV inglesa Sky News, um repórter de um jornal de Dubai e um repórter de um jornal egípcio) estão entre os 278 mortos na campanha de repressão aos protestos pela restauração da democracia no Egito nesta quarta-feira.

A Sky informou que Mick Deane, 61 anos, foi atingido por um tiro enquanto cobria o desmantelamento dos acampamentos de protestos no Cairo hoje. A empresa informou que o jornalista chegou a ser atendido pelos médicos, mas morreu logo depois. O restante da equipe não ficou ferida.

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O jornal Gulf News, órgão oficial dos Emirados Árabes Unidos, informou em seu endereço na internet que a jornalista Habiba Ahmed Abd Elaziz, 26 anos, foi atingida por um tiro e morreu próximo à mesquita Rabaah al-Adawiya, no Cairo, no momento em que as forças de segurança entraram em confronto com partidários do presidente deposto, Mohammed Morsi. O jornal disse que a jornalista estava em férias e não cobria os protestos para a XPRESS, publicação que integra o grupo e para a qual ela trabalhava.

O repórter egípcio Ahmed Abdel Gawad, do jornal estatal Al Akhbar, também foi morto perto de Rabaah al-Adawiya.

O diretor de notícias da Sky News Joh Ryley disse que Deane foi um jornalista brilhante e um mentor para muitos colegas. Deane trabalhou para a TV durante 15 anos nos Estados Unidos e Oriente Médio. Ele era casado e tinha dois filhos.

Outros jornalistas foram feridos durante os confrontos. A agência de notícia Reuters confirmou que a fotógrafa Asmaa Waguih levou um tiro na perna, mas está fora de perigo. Um fotógrafo da Associated Press que trabalhava perto da mesquita Rabaah al-Adawiya durante os conflitos foi atingido no pescoço por duas cápsulas de balas, informou o editor de fotografia da AP no Oriente Médio, Manoocher Deghati. O fotógrafo recebeu cuidados médicos e voltou ao trabalho, informou Deghati. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 278 pessoas morreram e mais de duas mil ficaram feridas na campanha de repressão das forças de segurança do Egito contra os manifestantes que exigem a restauração da democracia no país, informaram autoridades locais nesta quarta-feira. Dos 278 mortos, 235 eram civis e 43, policiais.

Ao mesmo tempo, 2.001 pessoas foram socorridas por ferimentos sofridos durante a repressão, disse um porta-voz do Ministério da Saúde do Egito à agência estatal de notícias Mena.

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A violência tomou conta do Cairo e de diversas cidades do Egito na manhã desta quarta-feira, depois de a polícia ter usado veículos blindados, tratores e helicópteros para desmantelar dois acampamento de protesto na capital pela restauração do presidente deposto Mohammed Morsi.

Primeiro presidente eleito democraticamente na história egípcia, Morsi foi deposto em um golpe militar em 3 de julho.

Nas horas que se seguiram à repressão, o governo interino do Egito declarou estado de emergência nacional e impôs um toque de recolher noturno válido para o Cairo e mais dez províncias nas quais Morsi goza de amplo apoio popular.

Além dos 235 civis, 43 policiais morreram em choques com manifestantes, informou o ministro de Interior Mohammed Ibrahim. Dois generais e dois coronéis figuram entre os policiais mortos, enquanto dois profissionais de imprensa estrangeiros estão entre os civis mortos.

Segundo Ibrahim, partidários do presidente deposto atacaram 21 delegacias e depredaram sete igrejas em diferentes partes do país. Os manifestantes também invadiram a sede do Ministério das Finanças do Egito e ocuparam o piso térreo. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 192 pessoas morreram e mais de 1.400 ficaram feridas na campanha de repressão das forças de segurança do Egito contra os manifestantes que exigem a restauração da democracia no país. Dos 192 mortos, 149 eram civis e 43, policiais.

Ao mesmo tempo, 1.403 pessoas foram socorridas por ferimentos sofridos durante a repressão, disse um porta-voz do Ministério da Saúde do Egito à agência estatal de notícias Mena.

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A violência tomou conta do Cairo e de diversas cidades do Egito na manhã desta quarta-feira, depois de a polícia ter usado veículos blindados, tratores e helicópteros para desmantelar dois acampamento de protesto na capital pela restauração do presidente deposto Mohammed Morsi.

Primeiro presidente eleito democraticamente na história egípcia, Morsi foi deposto em um golpe militar em 3 de julho.

Nas horas que se seguiram à repressão, o governo interino do Egito declarou estado de emergência nacional e impôs um toque de recolher noturno válido para o Cairo e mais dez províncias nas quais Morsi goza de amplo apoio popular.

Além dos 149 civis, 43 policiais morreram em choques com manifestantes, informou o ministro de Interior Mohammed Ibrahim. Dois generais e dois coronéis figuram entre os policiais mortos.

Segundo Ibrahim, partidários do presidente deposto atacaram 21 delegacias e depredaram sete igrejas em diferentes partes do país. Os manifestantes também invadiram a sede do Ministério das Finanças do Egito e ocuparam o piso térreo. Fonte: Associated Press.

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