Tópicos | Egito

Quarenta e três policiais morreram em choques com manifestantes durante a campanha de repressão contra os participantes de protestos pela restauração da democracia no Egito, informou o ministro de Interior Mohammed Ibrahim. Com isso, sobe para quase 200 o número de mortes confirmadas na ação policial de hoje contra os manifestantes.

A violência tomou conta do Cairo e de diversas cidades do Egito na manhã desta quarta-feira, depois de a polícia ter usado veículos blindados, tratores e helicópteros para desmantelar dois acampamento de protesto na capital pela restauração do presidente deposto Mohammed Morsi.

##RECOMENDA##

Segundo Ibrahim, partidários do presidente deposto atacaram 21 delegacias e depredaram sete igrejas em diferentes partes do país. Os manifestantes também invadiram a sede do Ministério das Finanças do Egito e ocuparam o piso térreo.

Dois generais e dois coronéis figuram entre os 43 policiais mortos. A repressão aos protestos resultou na morte de 149 civis, segundo dados do Ministério da Saúde. Fonte: Associated Press.

Autoridades de segurança do Egito e a TV estatal disseram que vários líderes da Irmandade Muçulmana que estavam sendo procurados foram presos após as tropas terem desmantelado campos de protesto de apoiadores do presidente deposto, Mohammed Morsi.

As autoridades disseram que a polícia prendeu os líderes el-Beltagy e Essam el-Erian, o porta-voz do grupo Ahmed Aref e seu chefe religioso Abdel-Rahman el-Bar. Também foi preso o religioso linha-dura Safwat Hegazy, aliado próximo da Irmandade.

##RECOMENDA##

El-Beltagy, el-Erian e Hegazy estavam sendo procurados pela acusação de terem incitado a violência e conspirado para matar manifestantes a favor da saída de Morsi.

Os cinco foram presos logo após a política ter tomado o controle dos acampamentos de protesto na capital, Cairo. Fonte: Associated Press.

A Casa Branca denunciou nesta quarta-feira a repressão das forças de segurança do Egito aos manifestantes que exigem a restauração da democracia no país, enquanto a União Europeia (UE) deplorou a violência e pediu à polícia e ao exército egípcios que "exerçam o máximo de contenção" diante dos protestos.

Josh Earnest, porta-voz da Casa Branca, disse que a repressão "dificulta o progresso da situação" no Egito e vai contra as promessas do governo conduzido ao poder depois do golpe militar que derrubou o presidente Mohammed Morsi. Ele pediu contenção e alertou que "o mundo inteiro está acompanhando" os acontecimentos no Egito.

##RECOMENDA##

Nos dias que se seguiram à deposição de Morsi, o governo norte-americano esquivou-se da possibilidade de declarar que houve golpe no Egito. Tal declaração forçaria o congelamento da ajuda militar anual de US$ 1,5 bilhão fornecida por Washington ao Cairo.

Já a baronesa Catherine Ashton, chefe da diplomacia da UE, deplorou a violência e pediu "máxima contenção" às forças de segurança egípcias.

"A confrontação e a violência não são a forma de solucionar importantes questões políticas. O futuro democrático do país vai depender de um diálogo entre todos os interessados em superar as divergências e em um processo inclusivo de reconciliação política, com um governo civil no poder e instituições democráticas em funcionamento", declarou Ashton.

Por sua vez, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, denunciou a violência e conclamou todas as partes envolvidas a reconsiderarem suas ações à luz da nova realidade política e da necessidade de evitar a perda de mais vidas.

Até mesmo o governo da Turquia, que meses atrás foi duramente criticado pela repressão a protestos ocorridos no país, denunciou as ações do governo interino do Egito. A repressão é "um sério golpe contra a esperança de retorno à democracia", declarou o primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan, por meio de nota.

Na Jordânia, enquanto isso, o braço local da Irmandade Muçulmana conclamou seus pares egípcios a continuarem protestando e advertiu aos líderes do golpe militar no Egito que eles caíram "na armadilha de uma conspiração" articulada pelos Estados Unidos e por Israel para enfraquecer os muçulmanos. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 149 pessoas morreram e mais de 1.400 ficaram feridas na campanha de repressão das forças de segurança do Egito contra os manifestantes que exigem a restauração da democracia no país.

O número de mortos subiu de 95 para 149, disse um porta-voz do Ministério da Saúde do Egito à agência estatal de notícias Mena. Ao mesmo tempo, 1.403 pessoas foram socorridas por ferimentos sofridos durante a repressão.

##RECOMENDA##

A violência tomou conta do Cairo e de diversas cidades do Egito na manhã desta quarta-feira, depois de a polícia ter usado veículos blindados, tratores e helicópteros para desmantelar dois acampamento de protesto na capital pela restauração do presidente deposto Mohammed Morsi.

Primeiro presidente eleito democraticamente na história egípcia, Morsi foi deposto em um golpe militar em 3 de julho.

Nas horas que se seguiram à repressão, o governo interino do Egito declarou estado de emergência nacional e impôs um toque de recolher noturno válido para o Cairo e mais dez províncias nas quais Morsi goza de amplo apoio popular. Fonte: Associated Press.

O Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei renunciou nesta quarta-feira ao cargo de vice-presidente interino do Egito.

ElBaradei anunciou sua renúncia em carta enviada ao presidente interino Adly Mansour, conduzido ao cargo na esteira do golpe militar que depôs Mohammed Morsi, o primeiro presidente democraticamente eleito da história do Egito.

##RECOMENDA##

A renúncia foi anunciada apenas algumas horas depois de dezenas de manifestantes que exigiam a restauração da democracia terem sido mortos em uma campanha de repressão aos protestos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O canal de TV britânico Sky News disse que um de seus cinegrafistas foi morto enquanto filmava a violência no Egito. Segundo o canal, Mick Deane fazia parte de sua equipe de jornalistas que estava cobrindo a desintegração dos acampamentos de protestos no Cairo hoje. O resto da equipe não ficou ferida.

O diretor de notícias da Sky News Joh Ryley disse que Deane foi um jornalista brilhante e um mentor para muitos colegas.

##RECOMENDA##

Dezenas de pessoas foram mortas em todo o Egito, em confrontos entre as forças de segurança e partidários do presidente deposto Mohammed Mursi. Fonte: Associated Press.

O governo do Egito declarou nesta quarta-feira estado de emergência no país pelo período de um mês, no momento em que episódios de violência são registrados em todo o país após a repressão a partidários do presidente deposto Mohamed Morsi.

O estado de emergência, que vai vigorar em todo o território egípcio, terá início às 11h (de Brasília, 16h no horário local), informou a presidência em comunicado lido na televisão estatal. Fonte: Dow Jones Newswires.

##RECOMENDA##

Tropas egípcias reprimiram manifestantes que apoiam o presidente deposto do Egito, Mohammed Morsi, na manhã desta quarta-feira na tentativa de desmantelar dois locais de protestos no Cairo. Os relatos sobre o número de mortos variam bastante. Segundo Mohammed Soltan, chefe do serviço de ambulâncias do Ministério da Saúde, 10 civis foram mortos e 98 ficaram feridos.

Já o Partido Liberdade e Justiça, o braço político da Irmandade Muçulmana e do qual presidente deposto faz parte, disse que hospitais de campo que o grupo instalou nas duas praças registraram mais de 300 mortos. O Ministério do Interior egípcio disse que um policial morreu e nove ficaram feridos por disparos feitos para dispersar os manifestantes.

##RECOMENDA##

As ações nas praças Raba'a al Adiwiya e Nahda paralisaram o Cairo, as principais vias foram fechadas e há tanques nas ruas, na medida em que o governo se prepara para uma retaliação de partidários da Irmandade Muçulmana. Os líderes do grupo prometeram convocar seus partidários para uma passeata até prédios do governo caso os dois pontos de protestos fossem atacados.

Imagens fornecidas pela televisão estatal e pelo escritório de imprensa da Irmandade mostram fumaça no ar, helicópteros fazendo sobrevoos, francoatiradores do governo nos telhados e grande quantidade de manifestantes sendo detido pela polícia. Elas também mostram corpos ensanguentados sendo levados para um hospital de campo montado pela Irmandade em Raba'a.

Segundo a agência oficial de notícias, a Mena, 200 manifestantes foram detidos nos dois pontos de protestos por posse de armas. Forças de segurança lançaram gás lacrimogêneo e munição de verdade contra manifestantes desarmados, dentre eles mulheres. Uma mulher mais velha, que foi intoxicada pelo gás, gritava: "Deus, nos ajude! Estamos desarmados!"

O Exército egípcio impediu os jornalistas de chegar ao local, violando promessas anteriores feitas pela polícia de convidar a imprensa e ativistas de direitos humanos para observar o desmantelamento dos locais de protestos, em razão dos temores de que a polícia agiria com brutalidade.

Grupos de direitos humanos condenaram o uso da força bruta pela polícia durante manifestações. O Human Rights Watch disse que pelo menos 130 manifestantes morreram em confrontos com a polícia no último mês e pediu que as forças de segurança evitem o uso da violência. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente interino do Egito empossou 20 novos governadores provinciais nesta terça-feira, medida que reforça a autoridade da nova liderança do país e remove todos os membros da Irmandade Muçulmana que haviam sido nomeados por Mohammed Morsi antes de ser retirado do cargo.

A alteração no governo acontece no momento em que partidários de Morsi reforçaram seus pontos de protesto na capital, onde estão há seis semanas, e realizaram mais protestos em todo o país para exigir sua volta ao cargo.

##RECOMENDA##

A Irmandade, grupo ao qual Morsi pertence, não aceita conversar com o novo governo, muito menos participar da transição. Eles afirmam que a nova liderança, apoiada pelos militares, não age com seriedade no que diz respeito à reconciliação ou no cumprimento da exigência dos manifestantes, que querem a libertação dos principais líderes do grupo, acusado de incitar a violência. Fonte: Associated Press.

A polícia do Egito usou gás lacrimogêneo para dispersar confrontos entre apoiadores do presidente deposto Mohamed Morsi e residentes de um bairro central do Cairo, disseram correspondentes da AFP.

De acordo com um agente de segurança, os confrontos começaram quando dezenas de afiliados da Irmandade Muçulmana, de Morsi, entraram no prédio do Ministério de Doações e a polícia ordenou que deixassem o local.

##RECOMENDA##

Em seguida, o grupo entrou em conflito com residentes da região, o que levou a polícia a usar gás lacrimogêneo para dispersar as pessoas, afirmaram uma autoridade e correspondentes da AFP.

Mais apoiadores de Morsi se juntaram ao grupo inicial e passaram a depredar lojas na região. Isso enfureceu ainda mais os residentes, que começaram a atirar pedras contra os manifestantes, levando a confrontos esporádicos em várias ruas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Israel interceptou e destruiu um foguete disparado do território egípcio contra a cidade de Eilat, na região do Mar Vermelho, segundo uma emissora pública de rádio.

O grupo jihadista conhecido como Conselho Mujahideen Shura havia dito anteriormente que disparou um foguete Grad contra Eilat em retaliação a um suposto ataque aéreo israelense.

##RECOMENDA##

Um porta-voz militar confirmou a tentativa de ataque contra Israel, mas não informou a origem do foguete. Segundo a fonte, o projétil foi interceptado pelo sistema de defesa Iron Dome, perto de Eilat.

O foguete, disparado a partir do Sinai, foi "uma resposta rápida ao último crime cometido pelos judeus quando um de seus aviões bombardeou a península do Sinai e matou quatro mujahedin" na sexta-feira, disse o comunicado do grupo.

O grupo militante egípcio Ansar Beit al-Maqdis disse que quatro de seus membros, que pertenciam a tribos beduínas do Sinai, foram mortos por drones israelenses na sexta-feira. O grupo acusou o Exército egípcio de coordenar o ataque com Israel e ameaçou fazer mais ataques contra o Estado judeu.

"Como pode o exército egípcio permitir que os aviões não tripulados sionistas atravessassem para o território egípcio", afirmou a declaração.

Os militares do Egito negaram as acusações. O porta-voz do Exército, o coronel Ahmed Aly, disse que "não há verdade alguma sobre qualquer ataque israelense dentro do território egípcio". Fonte: Dow Jones Newswires.

Forças do Egito devem agir, nas próximas 24 horas, contra manifestantes a favor do presidente deposto Mohamed Morsi, reunidos em dois acampamentos no Cairo, informaram fontes oficiais de segurança. Um oficial sugeriu, inclusive, que a ação contra as manifestações pode ocorrer no início desta segunda-feira, dia 12.

O governo informou, na última semana, que a decisão de esvaziar as manifestações era "irreversível". Apoiadores de Morsi, contudo, dizem que não vão desistir de protestar a favor do presidente, deposto em uma ação popular no dia 3 de julho deste ano. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

Oficiais militares dizem que três helicópteros egípcios atiraram contra supostos militantes de grupo radical islâmico na Península de Sinai, matando 12 pessoas, no último sábado. Os oficiais falaram sob a condição de anonimato.

O coronel Ahmed Mohammed Ali confirmou o ataque no Facebook. Ele disse que 25 militantes foram alvo, mas não forneceu detalhes sobre as vítimas. Ele disse que os militantes eram procurados por um ataque contra soldados egípcios no ano passado, que matou 16 pessoas. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

Oficiais da segurança do Egito disseram que um confronto entre cristãos e muçulmanos, que culminou em casas e uma igreja queimadas, deixou 15 pessoas feridas no Sul do Cairo. O conflito começou neste domingo, dia 11, quando um muçulmano tentou impedir o vizinho, cristão, de construir uma lombada em frente à sua casa. As famílias começaram a brigar e bombas de gasolina foram atiradas contra quatro casas cristãs e uma igreja local.

As tensões entre cristãos e muçulmanos aumentaram após o golpe, apoiado popularmente, que derrubou o presidente islâmico Mohammed Morsi, no dia 3 de julho. Os cristão coptas, que representam 10% da população do Egito, são ameaçados desde o golpe, principalmente ao Sul do País. Fonte: Associated Press.

##RECOMENDA##

Apoiadores islamitas do deposto líder do Egito Mohamed Morsi iniciaram novas manifestações nesta sexta-feira em meio a ameaças do governo local contra os acampamentos de ativistas. Os defensores de Morsi convocaram o início das manifestações para o meio-dia (horário local; por volta de 7h de Brasília) desta sexta-feira, em meio ao feriado de Eid al-Fitr, que marca o fim do jejum do Ramadã.

O governo havia dito que evitou invadir e dispersar os acampamentos de ativistas no Cairo por respeito ao mês sagrado do Ramadã, que terminou na quarta-feira à noite. Além disso, as autoridades afirmaram que dariam uma oportunidade para que os mediadores estrangeiros encerrassem o impasse político de forma pacífica. Mas o primeiro-ministro Hazem al-Beblawi alertou na quinta-feira que "a situação está chegando a um momento que seria melhor ser evitado".

##RECOMENDA##

O governo quer dar aos manifestantes, especialmente aos sensatos, "uma chance de reconciliação e de atentar à voz da razão", disse ele em uma entrevista para a televisão, citada em um comunicado do gabinete. Os ativistas que defendem Morsi organizaram dois acampamentos de protesto no Cairo dias antes do golpe contra o presidente, ocorrido em 3 de julho. Os manifestantes alegam que só sairão do local apenas quando o poder de Morsi, que administrou o país por apenas um ano, for restaurado. Fonte: Dow Jones Newswires.

[@#video#@]

O governo do Egito anunciou, nesta quarta-feira, que os esforços internacionais para por fim a crise política no país fracassaram. Foram dez dias de mediações diplomáticas dos Estados Unidos, países da Europa e do Oriente Médio, para encontrar uma solução pacífica que está longe de se tornar realidade.

##RECOMENDA##

Segundo a presidência do país africano, a irmandade muçulmana é responsável pelo fracasso na mediação internacional. Milhares de islamitas fizeram manifestações em apoio ao ex-presidente Mohammed Mursi no Cairo.

O exército do Egito matou 60 supostos milicianos islâmicos e deteve 103 suspeitos em ações militares na Península do Sinai no decorrer do último mês. As cifras foram divulgadas nesta quarta-feira pelo coronel Ahmed Mohammed Ali, porta-voz do exército egípcio. Ele não divulgou as identidades dos supostos milicianos mortos e detidos.

Em sua página no Facebook, o coronel afirma ainda que o exército egípcio destruiu 102 túneis na fronteira com a Faixa de Gaza no mesmo período. Não foi possível verificar de maneira independente as informações divulgadas pelo militar.

##RECOMENDA##

Desde 3 de julho, quando o presidente Mohammed Morsi foi deposto em um golpe militar, mais de 20 policiais e soldados, além de uma dúzia de civis, morreram em choques quase diários na região do Sinai. Fonte: Associated Press.

[@#video#@]

Partidários do presidente deposto do Egito Mohammed Mursi fizeram novas manifestações nesta terça-feira na capital Cairo. Eles querem a volta do líder ao poder.

##RECOMENDA##

Emissários internacionais intensificaram as reuniões diplomáticas para encontrar uma solução para a crise política que o país atravessa. Houve novos encontros dos representantes internacionais com o novo governo e com simpatizantes do presidente destituído.

O secretário de Estado adjunto norte-americano, William Burns, encontrou-se nesta segunda-feira com um graduado líder na Irmandade Muçulmana, como parte dos esforços de mediação para encerrar o impasse entre o atual governo egípcio, apoiado pelo Exército, e manifestantes que apoiam o presidente deposto, Mohammed Morsi.

Funcionários do governo disseram que Burns reuniu-se na prisão com Khairat el-Shater, poderoso vice-líder da Irmandade, grupo islamita do qual Morsi faz parte. Burns teve a companhia dos ministros de Relações Exteriores do Catar e dos Emirados Árabes Unidos, assim como de um enviado a União Europeia (UE).

##RECOMENDA##

El-Shater é acusado de cumplicidade no assassinato de manifestantes contrários a Morsi.

Burns e os outros diplomatas estão no Egito como parte de um esforço internacional para encerrar o impasse entre os partidários de Morsi e o governo instalado pelos militares após o golpe que derrubou o ex-presidente.

As fontes falaram em condição de anonimato, porque não estão autorizadas a falar com meios de comunicação. Os funcionários do governo não disseram por que Burns e os demais diplomatas visitaram el-Shater, que, acredita-se tenha sido a fonte do verdadeiro poder durante o primeiro ano de Morsi no cargo, juntamente com o lide espiritual da Irmandade, Mohammed Badie.

A visita de Burns a el-Shater foi autorizada previamente por um promotor já que ele, Badie e outros quatro líderes do grupo aguardam julgamento por acusações relacionadas ao assassinato de oito manifestantes do lado de fora da sede da Irmandade no Cairo, horas depois de milhões de egípcios terem tomado as ruas no dia 30 de junho, para exigir a queda de Morsi. O julgamento foi marcado para 25 de agosto. Badie está desaparecido.

A visita aconteceu depois de o mais alto organismo de segurança do Egito, o Conselho Nacional de Defesa - que é liderado pelo presidente interino e inclui graduados ministros de gabinete - ter anunciado que o prazo para uma resolução negociada para o impasse deve ser "definido e determinado".

No domingo, Burns reuniu-se com o ministro da Defesa, general Abdel-Fatah el-Sissi, que liderou o golpe de 3 de julho, e com o primeiro-ministro.

O Departamento de Estado informou que Burns discutiu a importância de se evitar a violência e de promover um processo inclusivo "que ajude na transição em curso no Egito". Fonte: Associated Press.

O Conselho de Defesa Nacional do Egito advertiu aos manifestantes que exigem a volta da democracia no país que as negociações para um fim pacífico do impasse "não vão durar para sempre".

Por meio de nota, o Conselho de Defesa Nacional advertiu ainda que qualquer eventual acordo com os manifestantes não poupará "quem violou a lei nem aqueles que incitaram o povo contra o Estado".

##RECOMENDA##

nta coO Conselho de Defesa Nacional é liderado pelo presidente interino do Egito, Adli Mansour, e com a participação dos mais influentes ministros do governo empossado nos dias que se seguiram ao golpe militar que depôs Mohammed Morsi, o primeiro presidente democraticamente eleito da história do país.

O comunicado do Conselho de Defesa Nacional foi divulgado neste domingo (4), um dia depois de o grupo ter se reunido no Cairo. Os manifestantes organizaram acampamentos permanentes para exigir a volta de Morsi e a restauração da democracia no Egito.

Morsi foi deposto pelos militares em 3 de julho, apenas um ano e três dias depois de sua posse. Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) tentam mediar uma solução pacífica para a crise política egípcia.

Fonte: Associated Press.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando