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Após um dia inteiro de lentidão e reclamações de candidatos de todo Brasil, o Ministério da Educação (MEC) divulgou na noite da terça-feira (22) uma orientação para que alunos que tiveram dificuldade em acessar o site do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) tentem atualizar a página de inscrição antes de preencher os dados.

Segundo o órgão, a instabilidade no sistema foi causada pelo grande volume de acessos na rede. “O sistema, que nas edições anteriores recebia de 25 a 30 mil acessos simultâneos, registrou hoje picos de até 350 mil acessos simultâneos”, afirmou, em nota, a pasta.

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Apesar de garantir que o sistema voltaria ao normal até o fim da terça-feira, ainda na manhã desta quarta (23), alunos relataram dificuldades intensas no acesso ao sistema. Aqueles que conseguiam entrar não conseguiam se inscrever ou ver as notas de corte dos cursos, divulgadas quatro vezes ao dia pelo MEC.

Eunice Costa, 24 anos, foi a única estudante de Belém que conseguiu tirar nota máxima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018. No Pará, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), apenas Eunice e uma aluna de Ananindeua, ainda não identificada, alcançaram a nota máxima. Das 4,1 milhões de redações corrigidas, somente 55 obtiveram nota máxima no exame, sendo 42 mulheres.

De família humilde, moradora do bairro do Bengui, periferia de Belém, Eunice preparou-se para o exame estudando em casa e não conteve a alegria ao ver o resultado. "Quando entrei na página do participante e vi minha nota 1000 fiquei muito supressa e ao mesmo tempo muito feliz, porque é muito gratificante receber uma nota excelente por algo que a gente lutou tanto. Todo aquele esforço, todo o sacrifício que a gente fez nos anos anteriores sendo recompensado, foi isso que eu pensei", disse.

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Eunice disse que uma das maiores dificuldades que enfrentou para alcançar seu objetivo foi conseguir organizar o tempo dedicado aos estudos. “Até aquela época eu não sabia muito bem como me organizar. Pesquisei na internet, assistia vídeo-aulas, assistia dicas de pessoas que faziam a mesma coisa - estudado em cas. O primeiro desafio foi me organizar, montar um cronograma. O segundo desafio, acho que o maior deles, é seguir o cronograma à risca. Sentar ali todos os dias, de 8 até 1 hora e estudar. Esse é o maior desafio porque estudar mais de dez horas por dia requer muita disciplina, também um alto controle psicológico, porque não é fácil você ficar todos os dias estudando dez horas e ainda há o risco de não conseguir. O maior desafio foi esse, a organização", afirmou.

A estudante, que concorre à vaga de Medicina, disse que foram incansáveis as pesquisas para ajudar a compreender temas complexos já abordados pelo Exame, em redações anteriores, e que era um desafio pesquisar e organizar os argumentos na hora de passar para o papel. Eunice estudava em casa, mas aos sábados ia para um curso de redação, no qual tornava sua rotina de estudos ainda mais puxada, mas que, segundo a estudante, ajudou muito no resultado. "Tudo isso foi um desgaste muito grande de energia, de recursos financeiros. Principalmente enfrentar o cansaço físico porque no final da semana eu estava extremamente cansada, cansaço psicológico, físico, enfrentar dores, tudo isso foi um desafio para mim", ressaltou.

Eunice mora com os pais e a irmã mais nova, que estuda Cinema e Audiovisual na Universidade Federal do Pará (UFPA), e disse que os pais são os principais responsáveis pela nota máxima no Enem, porque sempre incentivaram seus estudos. “Eu já tenho idade de trabalhar. Tenho 24 anos. Sempre me preocupei muito com isso, em começar logo a trabalhar para poder ajudar aqui em casa, mas eles sempre disseram 'não! A gente quer que vocês estudem, que vocês se esforcem, porque o que a gente pode deixar para vocês é a oportunidade de estudar'. Meu pai desde criança trabalhou, minha mãe também. Eles vieram do interior. No decorrer da vida perceberam o valor da educação, da pessoa se esforçar e conseguir com os próprios méritos. Essa vitória foi uma vitória para a minha família e para mim. Agora, se Deus quiser, vou alcançar esse objetivo de passar em Medicina e vou honrar a Deus e à minha família com esse presente", explicou.

As dicas que Eunice dá para os alunos que estão se preparando para Enem deste ano é que definam primeiramente o curso que querem fazer e se esforcem para se destacar. Em seguida, o candidato deve definir se vai ou não fazer cursinho e os métodos de estudos. Resolver muitas provas é a dica que Eunice chama de  "valiosa". "Resolver o máximo de provas que puder. Inclusive, os meus pais me ajudaram a comprar uma impressora. Eu falei 'mãe eu só preciso de uma impressora para estudar, só isso. A senhora só compra essa impressora para mim e eu garanto o resto', e foi isso o que ela vez”, detalhou Eunice, que resolvia provas dos Exames anteriores quase todos os dias. "Eu lembro que no mês de março de 2018 eu fiz uma prova por dia, então foram aproximadamente 30 provas em um mês. Então é resolver muitos exercícios, fazer muitas redações, ler o máximo que puder, ler jornais, livros, revistas, principalmente livros de filosofia, sociologia, literatura. Assistir a noticiários, porque a gente sabe que o tema sobre a segurança digital também foi muito falado, isso também ajuda", acrescentou.

Eunice disse que a internet precisa ser usada como aliada, e não somente a internet, mas todos os recursos disponíveis, e nunca deixar de confiar em si mesmo. "Autoconfiança é a palavra. Confiança em Deus acima de tudo", ressaltou. Para conseguir estudar todos os conteúdos, a aluna contou que estudava o dia todo, mas dividido em intervalos. "Estuda de manhã, das 8 às 12 horas. À tarde eu também tinha um período de estudo, das 12 às 20 horas, depois eu para um pouco e ia até 23 horas ou meia-noite, era mais ou menos assim  todos os dias", reiterou a estudante, que evitava estudar aos domingos e aproveitava para descansar e ouvir músicas, um de seus passatempos.

"Para mim funcionou assim, cada dia da semana eu estudava uma disciplina. Lembro que na segunda-feira eu estudava matemática e alternava entre uma matéria de exatas e uma de humanas. Conforme avançava a semana eu ia mudando o cronograma, mudando os dias, ia percebendo que eu tinha mais dificuldades em uma matéria, então eu sempre ia alterando o meu material de estudo", explicou Eunice.

Sobre a nota máxima, Eunice disse o que julgou ser o grande diferencial. "Em relação à redação, eu tinha as aulas nos dias de sábado, mas o diferencial é que minha professora não deixava os alunos saírem do curso sem entregar a redação e ela sempre marcava o tempo, no máximo uma hora. Então ela ficava pressionando. Em casa eu também treinava, nos finais de semana principalmente. Deixei os sábados para estudar redação. Eu sempre lia alguma coisa, sempre pesquisava. Esse ano eu li muitos artigos científicos, então isso me ajudou muito. Treino é o principal. Acho que é assim que se aprende: praticando. A leitura te dá o embasamento. Para desenvolver, você tem que escrever, escrever muito", avaliou.

 

 

Apresentando problemas técnicos desde a madrugada desta terça-feira (22), o site do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) exibe notas de cortes parciais dos cursos de graduação antes do prazo definido pelo Ministério da Educação (MEC).

Em edições passadas, o Sisu divulgou uma nota de corte parcial para cada modalidade e curso uma vez por dia, depois de 24h de inscrição, durante os quatro dias de inscrições.  

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As notas de corte servem de referência para auxiliar os estudantes a se inscreverem em uma opção e modalidade de curso na qual tenham chances de aprovação.

De acordo com o MEC, o grande número de acessos à pagina do Sisu foi o causador da lentidão no site. Quanto a divulgação antecipada das notas de corte, o órgão afirmou que o ocorrido está sendo apurado. Para visitar o site do Sisu e realizar a inscrição, clique aqui.

 

Até as 12h desta terça-feira (22), exatamente 441.157 pessoas se inscreveram no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), responsável por selecionar alunos para a faculdade por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O sistema foi aberto para o público ponualmente às 00h desta terça (horário de Brasília).

O volume de acesso causou instabilidade no site e gerou reclamação de muitos alunos que não conseguiram ver as opções de cursos oferecidas pela plataforma.

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 Ao todo, mais de 230 mil vagas são ofertadas em 129 instituições públicas de ensino do País. No processo de inscrição, o candidato escolhe até duas opções de curso, que podem ser alteradas durante todo o período de candidaturas. São aprovados os candidatos com as maiores notas, observando as média e pesos de cada curso. Entre as vagas, há oportunidades reservadas no sistema de cotas. Para participar, o interessado deve atender os pré-requisitos de cada uma das ações afirmativas.

Para visitar o site do Sisu e tentar realizar inscrição, clique aqui.

O Ministério da Educação (MEC) afirmou que o grande número de acessos à página do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), aberto ao público na madrugada desta terça-feira (22) foi o causador da lentidão no site ao longo de toda manhã. O dia foi marcado por reclamação de usuários, que afirmaram não ter conseguido acessar a página ou conferir a lista de cursos e suas respectivas notas de corte. Ao todo, mais de 230 mil vagas são ofertadas em 129 instituições públicas de ensino do País. 

No processo de inscrição, o candidato escolhe até duas opções de curso, que podem ser alteradas durante todo o período de candidaturas. São aprovados os candidatos com as maiores notas, observando as média e pesos de cada curso. Entre as vagas, há oportunidades reservadas no sistema de cotas. Para participar, o interessado deve atender os pré-requisitos de cada uma das ações afirmativas.

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Para visitar o site do Sisu e tentar realizar inscrição, clique aqui. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta segunda-feira (21) dados inéditos sobre os perfis dos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018 que obtiveram nota 1000 na redação. Na predominância, mulheres dos estados de Minas Gerais ou Rio de Janeiro, com 18 anos de idade.

O levantamento destacou que a região com o maior número de candidatos com a nota máxima na parte dissertativa da prova foi o Sudeste, totalizando 33 participantes, sendo sendo 14 de Minas Gerais e outros 14 do Rio de Janeiro. Na sequência vem o Nordeste, com 14 dos melhores textos. Na Região Sul, apenas o estado do Rio Grande do Sul conseguiu pontuar. Já na Região Norte, apenas o Pará conquistou a nota máxima na prova.

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Os dados também descrevem que dos 55 textos que obtiveram nota máxima na última edição do Exame, 17 são de estudantes com 18 anos. Já os estudantes com 17 anos assinam 11 das redações nota 1000. Os participantes com faixa etária de 21 aos 30 anos estão entre os 10 participantes com nota máxima.

Enem 2018

Com aplicação no dia 4 de novembro, os mais de 4 milhões de inscritos no Enem tiveram que construir um texto com o tema proposto de: "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet"

Com um texto dissertativo-argumentativo que respeite o espaço de 30 linhas cedidas pela prova, os alunos deverão abordar a temática seguindo a estrutura cobrada pelo exame, com introdução, desenvolvimento e conclusão que apresente uma solução para o tema abordado.

Marcus Vinicius Rodrigues, ex-professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi nomeado na manhã desta terça-feira (22) ao cargo de presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

O docente ocupa o lugar da educadora Maria Inês Fini, que presidia a instituição desde 2016. Ela teve a exoneração publicada no mês de janeiro. Por causa do período de transição do órgão, a tradicional coletiva de imprensa após a nota do Enem não foi realizada em 2019. Os alunos que fizeram a prova (referente ao ano de 2018) já podem se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), uma das principais formas de entrada em universidades públicas brasileiras.

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Estudantes pobres têm menos chances de se dar bem no Enem. É isso que mostra um estudo encomendado pelo jornal Estado de São Paulo. De acordo com a pesquisa, 1 a cada 600 conseguem boas notas na prova, enquanto entre os estudantes de classe média esse número passa para 1 a cada 4.

O estudo, realizado pelo cientista de dados Leonardo Sales, considerou somente as notas de um grupo de 1,3 milhão, que estavam disponíveis publicamente, identificados como de ensino médio regular. Destes, apenas 293 estudantes em situações socioeconomicamente vulneráveis obtiveram notas semelhantes às dos estudantes de escolas particulares.

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Os dados publicados no Estadão ajudam a entender a desigualdade entre os estudantes com melhores condições financeiras e aqueles que estudam em escola pública, por exemplo. Condições como renda familiar, tipo de escola na qual o aluno fez o ensino médio, escolaridade da mãe e o fato do estudante ter ou não internet em casa são fundamentais para o desempenho no Enem. Na edição de 2017, quase 6 mil alunos tiraram notas entre 460 e 465, abaixo da média que foi 509.

Entre os estudantes com menos condições sociais, 293 conseguiram "triunfar" e passar em universidades públicas com notas superiores a 737,5, contrariando as estatísticas. Dentro desse número de desafiadores da realidade, 63% são pardos, percentual de pardos similar ao grupo geral de alunos analisados (65%). Ainda dentro desse número, 13% dos alunos são pretos. Já quando se observa a autodeclaração dos alunos de classes maiores a situação se inverte: 19% pardos e 72% são brancos.

Entre os estudantes com maiores notas oriundos de escolas públicas estão alunos do Ceará. 154 deles cursaram o ensino médio em instituições estaduais. O estado mantém programas de incentivo à educação, que tornaram o Ceará referência nacional.

A Universidade Federal do Pará (UFPA) está com inscrições abertas para cursinho pré-vestibular do Programa Universidade Aberta (PUA). Ao todo, 150 vagas são ofertadas.

O curso é gratuito e aborda conteúdos cobrados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Do total de vagas disponibilizadas, 50 são para o turno da manhã e 100 para a tarde.

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O processo seletivo será composto por prova de múltipla escolha, com 10 questões de matemática e 10 de língua portuguesa. A prova será aplicada no dia 10 de fevereiro e o resultado divulgado no dia 11 seguinte, nas redes sociais do programa.

Os selecionados devem realizar a matrícula presencialmente na sala do Programa de Educação Tutorial de Física (PET-Física), nos dias 12 a 15 do mesmo mês. O início das aulas está previsto para o dia 18 de fevereiro.

As inscrições são realizadas pelo site do PET-Física, até o dia 8 de fevereiro. Para confirmar a participação e conhecer o local de prova, os candidatos devem doar 2kg de alimentos não perecíveis.

 

Com o início das inscrições previsto para o esta terça-feira (22), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) reúne para a edição do primeiro semestre de 2019 mais de 235 mil vagas distribuídas em 129 Instituições de Ensino Superior (IES) de todo o país.

Criada pelo Ministério da Educação (MEC), a plataforma informatizada otimiza a seleção de candidatos às vagas em IES públicas. Para participar, é necessário ter feito o Enem 2018 e obter nota na redação diferente de zero, entre outros critérios.

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As instituições optam pela adesão total ou parcial do programa. Ou seja, em alguns casos, apenas 50% das vagas são ofertadas através do Sisu. As demais, por sua vez, são disponibilizadas para os candidatos que realizaram o vestibular tradicional da IES. Ainda há universidades que não utilizam a nota do Enem como forma de ingresso.

O LeiaJá separou os principais nomes de universidades ao redor do país que adotam o Sisu como forma de seleção; confira a lista:

Nordeste

- Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Universidade de Pernambuco (UPE)

Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

Universidade Federal de Alagoas (UFAL)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Fundação Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)

Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA)

Sudeste

Universidade Federal Fluminense (UFF)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Norte

- Universidade Federal do Acre (UFAC)

- Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

- Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)

- Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

- Universidade Federal de Roraima (UFRR)

- Universidade do Tocantins (UNITINS)

- Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Sul

Universidade Federal do Paraná (UFPR)

Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS)

Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

Ainda há cursos que contam com processo seletivo específico. As inscrições estarão abertas até o dia 25 de janeiro no site do Sisu. O MEC já disponibilizou, também na página do programa, a consulta para as vagas disponíveis. O resultado da primeira chamada regular está previsto para 28 de janeiro.

--> Confira o calendário oficial do Sisu 2019

No processo de inscrição, o candidato escolhe até duas opções de curso, que podem ser alteradas durante todo o período de candidaturas. São aprovados os candidatos com as notas maiores, observando as média e pesos de cada curso. Entre as vagas, há oportunidades reservadas no sistema de cotas. Para participar, o interessado deve atender os pré-requisitos de cada uma das ações afirmativas.

--> Confira como é feito o cálculo do Sisu

Uma das maiores dúvidas em relação a este processo seletivo é como a média é formada. O resultado do Sisu pode variar de acordo com cada IES, pois, em algumas delas, os pesos atribuídos a cada curso variam. O MEC divulgou nesta segunda-feira (21) um sistema que calcula a média do Sisu. Para acessá-lo, o interessado deve clicar aqui.

--> Confira como funciona a nova lista de espera do Sisu

Neste ano, uma das novidades no processo seletivo é a mudança na participação da lista de espera. Agora, inscritos só podem manifestar interesse caso não tenham sido classificados em nenhuma das opções na chamada única.

Alunos de todo o país poderão tentar uma vaga em universidades públicas por meio de inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) a partir desta terça-feira (22). A dúvida que gira em torno dos alunos é: de que horas o site do Sisu começará a receber as inscrições?

Nos anos anteriores, o sistema abriu assim que o dia virou, ou seja, pontualmente às 00h00 os alunos já podiam se inscrever no site do processo. O LeiaJa.com entrou em contato com o Ministério da Educação (MEC). O órgão afirmou que “O edital não define horário específico”. Não foi informado, porém, se um horário será disponibilizado ao longo do dia.

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Uma das alterações sofridas no Sisu 2019 é que, diferentemente dos anos anteriores, os estudantes só poderão entrar na lista de espera da primeira opção de curso, caso não tenham sido chamados em nenhuma das duas opções. Confira dicas sobre como se inscrever estrategicamente para o Sisu clicando aqui.

O Ministério da Educação (MEC) lançou um simulador que permite os estudantes saberem quanto precisam tirar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para ingressar no curso que desejam pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O simulador está disponível na internet

Ao entrar na página, o estudante coloca suas notas das disciplinas de ciências da natureza, ciências humanas, linguagem, matemática e redação de qualquer das edições do Enem que tenha participado. Depois, marca a alternativa “ampla concorrência” ou “lei de cotas” e, se desejar, usa os filtros disponíveis. 

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Caso busque uma simulação mais específica, pode ainda selecionar algumas das modalidades de concorrência, a região e a unidade da federação de sua preferência, além do curso e turno desejados.

O simulador faz um comparativo com todas as edições passadas do Enem, desde 2010, quando o Sisu foi implantado pela primeira vez, até 2018, mostrando a menor nota que ingressou em determinada graduação, por universidade e edição do Sisu.

Segundo o MEC, o objetivo é manter o simulador sempre atualizado, com dados da última edição do Sisu, e disponível para acesso durante todo o ano, de forma a incentivar o estudante a melhorar o seu desempenho no Enem para obtenção de vaga no curso de graduação desejado.

O programa foi desenvolvido pela equipe de Business Intelligence da Secretaria Executiva do MEC.

Nessa sexta-feira (18) o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou as notas do Enem 2018. As inscrições para o Sisu do primeiro semestre começam na próxima terça-feira (22). 

A notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram divulgadas nessa sexta-feira (18) e, agora, o próximo passo dos estudantes que já sabem seus desempenhos é fazer as inscrições do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), entre os dias 22 e 25 de janeiro, pelo site da plataforma. O Sisu é a ferramenta que dá acesso às instituições de ensino superior públicas utilizadoras da nota do Enem como processo seletivo.

Contudo, é preciso que os estudantes fiquem atentos às mudanças instauradas no Sisu 2019. Uma das alterações é que diferentemente dos anos anteriores, os estudantes só poderão entrar na lista de espera da primeira opção de curso, caso não tenham sido chamados em nenhuma das duas opções.

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Para ajudar os estudantes a entenderem como funciona o processo, o professor de química Berg Figueiredo trouxe algumas dicas de como se inscrever estrategicamente no Sisu 2019. Confira no vídeo abaixo:

Nem assumiu o cargo e o indicado para comandar o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Marcus Vinicius Rodrigues, já fez uma declaração para lá de polêmica. Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S.Paulo, nesta sexta-feira (18), ele deixou a entender que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é o “dono” do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Marcus ressaltou que há uma responsabilidade “muito grande” em buscar uma nova forma de pensar e que existe uma obrigação de “gerenciar” a entrada desse novo pensamento. “A postura do presidente Bolsonaro em relação ao Enem é, sem dúvida nenhuma, de respeito a todos os brasileiros, não só a quem votou nele. Então, é ele quem tem de dar as diretrizes do exame. Nós estamos aqui cumprindo uma missão do presidente. O dono do Enem acaba sendo o nosso presidente, que é o único que teve votos e pode responder, mudar ou realinhar o exame. Ele tem esse aval”,, declarou. 

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Ao ser questionado se pretende mudar o Enem, o indicado falou que tudo pode ser mudado e melhorado. “Estamos aqui há pouco tempo, mas há muitas possibilidades de se fazer melhorias dentro do Inep, de repensar os exames buscando melhor qualidade e menor custo. Como? Eu não sei ainda”. 

“Estamos aqui cumprindo uma missão que 60 milhões de brasileiros confiaram a Bolsonaro. Podemos melhorar as questões do Enem para que apresentem uma medição mais eficaz do que é realmente importante para o futuro profissional do aluno”, complementou Rodrigues. 

Apesar da declaração, para Bolsonaro ter acesso prévio ao exame, será necessário mudar as regras e procedimentos de segurança, já que nem mesmo os ministros de Educação tiveram como vê-la antes de sua aplicação. 

Divulgada na manhã desta sexta-feira (18), a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já foi visualizada por mais de  1,5 milhão de candidatos, até às 11h40 do mesmo dia de divulgação. Par conferir o desempenho na prova, é preciso acessar o site do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O resultado, que estava previsto para ser liberado às 10h desta sexta-feira, de acordo com o horário de Brasília, foi antecipado e divulgado por volta das 8h30. Já o desempenho dos treineiros só será disponibilizado em 60 dias, assim como a vista pedagógica da redação.

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Assim como a nota individual, o sistema do Inep também disponibiliza, quando acessado pelo aluno, a quantidade de pontuações zero e máximas das redações. Ao total, 55 estudantes tiraram nota mil na disicplina, enquanto outros 112.559 "zeraram" o texto. A proficiência média na redação foi de 522,8 pontos. 

Também estão disponíveis as médias das notas nas demais disciplinas do Exame. A disciplina específica com maior proficiência foi matemática, com nota média de 996,1 pontos. Já a área com menor pontuação intermediária foi Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, com nota 318,8. As provas do Exame Nacional do Ensino Médio foram realizadas nos dias 4 e 11 de novembro de 2018, em todo o País.

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Com a liberação do acesso às maiores e menores notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou as maiores e menores notas de cada uma das matérias específicas.

Neste ano, apenas 55 alunos atingiram nota máxima na redação. A proficiência máxima entre as matérias específicas foi em matemática, com nota 996,1. A menor proficiência da prova (tirando a redação, com mais de 100 mil zeros) foi em Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, com nota 318,8.

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Confira a proficiência média de cada uma das marérias:

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 526,9

Proficiência Média Concluintes – 520,8

Proficiência Média Egressos – 529,1

Proficiência Média Treineiros – 538,9

Proficiência Mínima – 318,8

Proficiência Máxima – 816,9

Redação

Proficiência Média Geral – 522,8

Proficiência Média Concluintes – 523,4

Proficiência Média Egressos – 520,9

Proficiência Média Treineiros – 541,2

Redações Nota Zero – 112.559

Redações Nota Mil – 55

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 569,2

Proficiência Mínima – 387,2

Proficiência Máxima – 850,4

Proficiência Média Concluintes – 561,7

Proficiência Média Egressos – 573,4

Proficiência Média Treineiros – 575,2

Matemática e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 535,5

Proficiência Mínima – 360

Proficiência Máxima – 996,1

Proficiência Média Concluintes – 533,4

Proficiência Média Egressos – 533,9

Proficiência Média Treineiros – 553,4

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 493,8

Proficiência Mínima – 362,5

Proficiência Máxima – 869,6

Proficiência Média Concluintes – 490,8

Proficiência Média Egressos – 495,7

Proficiência Média Treineiros – 497,2

 

O Inep liberou na manhã desta sexta-feira (18) o acesso às notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo o órgão, apenas 55 candidatos atingiram pontuação máxima na redação. Já do outro lado da tabela, 112.559 pessoas zeraram a prova. A maioria dos zeros foi atingido porque alunos deixaram a prova em branco. Em segundo lugar, o maior motivo de zeros foi fuga ao tema. Em terceiro lugar ficou a cópia do texto motivador.

A proficiência média das notas da redação foi de 522,8. Entre os alunos que estão fazendo a prova no último ano do ensino médio, esse número sobe para 523,4; entre os egressos (que já saíram da escola), a média é de 520,9 e entre os treineiros (que ainda não podem participar de processos seletivos como o Sisu), a média foi de 541,2.

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O governo federal divulgou no Diário Oficial da União desta sexta-feira (18) a anulação da nomeação do economista Murilo Resende Ferreira de um cargo de direção do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Murilo ocuparia a vaga de diretor de Avaliação da Educação Básica do órgão, sendo responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que em 2018 teve mais de 5,1 milhões de inscritos e hoje funciona como uma das principais formas de entrada em universidades públicas do Brasil.

O processo de transição do Inep, que teve a presidente Maria Inês Fini exonerada na última semana, após três anos no posto, fez com que a tradicional coletiva de imprensa após a divulgação da nota do Enem não fosse realizada neste ano. Mais de 4 milhões de alunos já podem conferir o seu desempenho individual na página do participante. Os treineiros só poderão ver as notas no mês de março.

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O fim da ansiedade pela nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), divulgada na manhã desta sexta-feira (18) gerou alívio para muitos. Após divulgação do resultado, o que era expectativa virou brincadeira nas redes sociais. Pouco antes das 9h uma enxurrada de centenas de tweets fazia graça dos bons e maus resultados dos internautas.

Confira galeria com alguns dos memes:

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Quem ainda não viu a nota pode conferir o desempenho individual com CPF e senha por meio deste link. Agora, os alunos devem ficar atentos aos próximos processos seletivos que envolvem a nota. O principal deles, Sistema de Seleção Unificada (Sisu), oferece mais de 230 mil vagas em instituições públicas de ensino superior. Confira todos os calendários clicando aqui.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) divulgou, nesta sexta-feira (18), o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. Com o resultado em mãos, milhões de estudantes de todo o Brasil já podem se programar para participar dos processos seletivos que ofertam vagas em Instituições de Ensino Superior (IES).

As notas podem ser utilizadas para submeter candidatura em programas desenvolvidos pelo Ministério da Educação (MEC). Para as vagas no ensino superior público, os interessados devem se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Já para bolsas em instituições privadas, o Programa Universidade para Todos (ProUni), e para financiar os estudos em instituições privadas, é possível concorrer ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Para alguns, o calendário oficial já está disponível.  

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Conheça cada um deles:

Sisu

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é uma plataforma informatizada pela qual instituições públicas de ensino superior oferecem vagas a candidatos participantes do Enem. Para participar, é necessário ter feito o Enem 2018 e obter nota na redação diferente de zero, entre outros critérios. Estudantes já matriculados em IES públicas pelo país também podem concorrer (contanto que tenham feito o Enem).

As inscrições estarão abertas a partir do dia 22 e seguem até o dia 25 de janeiro no site do Sisu. O MEC já disponibilizou, também na página do programa, a consulta para as vagas disponíveis. Ao todo, são mais de 235 mil distribuídas em 129 IES de todo o país. Resultado da primeira chamada regular está previsto para 28 de janeiro.

--> Confira o calendário oficial do Sisu 2019

No processo de inscrição, o candidato escolhe até duas opções de curso, que podem ser alteradas durante todo o período de candidaturas. São aprovados os candidatos com as notas maiores, observando as média e pesos de cada curso. Entre as vagas, há oportunidades reservadas no sistema de cotas. Para participar, o interessado deve atender os pré-requisitos de cada uma das ações afirmativas.

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Uma das maiores dúvidas em relação a este processo seletivo é como a média é formada. O resultado do Sisu pode variar de acordo com cada IES, pois, em algumas delas, os pesos atribuídos a cada curso variam. Neste ano, uma das novidades no processo seletivo é a mudança na participação da lista de espera. Agora, inscritos só podem manifestar interesse caso não tenham sido classificados em nenhuma das opções na chamada única.

Prouni

O Programa Universidade para Todos (Prouni) concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação em instituições de ensino superior privadas. Os interessados em participar devem ter realizado o Enem 2018 ter nota mínima de 450 pontos e nota na redação diferente de zero.

Para esta edição, o número de bolsas disponibilizadas ainda não foi divulgado, mas o calendário de inscrições já está disponível. Os interessados podem realizar o processo a partir do dia 29 de janeiro e seguem até às 23h59 do dia 1º de fevereiro, através do site do Prouni.

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Podem concorrer estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais. A renda familiar per capita máxima de três salários mínimos é exigida e o processo seletivo observa as notas dos candidatos em relação ao número de vagas.

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“O Programa possui também ações conjuntas de incentivo à permanência dos estudantes nas instituições, como a Bolsa Permanência e ainda o Fundo de Financiamento Estudantil - Fies, que possibilita ao bolsista parcial financiar parte da mensalidade não coberta pela bolsa do programa”, informa o MEC. 

Fies

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) se caracteriza pelo financiamento em cursos superiores em instituições privadas. O programa sofreu um ajuste nos últimos anos, o chamado novo Fies é dividido em diferentes modalidades, possibilitando juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.

Com inscrições abertas a partir de 5 de fevereiro, o Fies deste ano oferece as mesmas 100 mil vagas do ano passado na modalidade que usa recursos públicos. Conforme o cronograma publicado no último dia 9, o período de inscrição vai até o dia 12 de fevereiro. A partir do dia 18, será divulgado o resultado da seleção prévia e os selecionados terão até 25 de fevereiro para complementar a inscrição.

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A primeira modalidade oferta vagas com juros zero para os estudantes que tiverem uma renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos. “O aluno começará a pagar as prestações respeitando o seu limite de renda, fazendo com que os encargos a serem pagos pelos estudantes diminuam consideravelmente”, diz o MEC.

O P-Fies, a outra modalidade, seleciona estudantes com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Para esta, houveram mudanças em 2019. Agora, em vez de a nota do Enem ser usada para criar uma ordem de classificação dos alunos, prevalece a ordem de inscrição. Ou seja, o estudante que se inscreve primeiro, obtém a vaga pra contratar financiamento junto ao banco privado.

Universidades Estrangeiras

Com o crescimento do Enem, algumas instituições no exterior passaram a aceitar a nota do Exame como forma de ingresso. Pensando nisso, o Ministério da Educação (MEC) firmou um acordo com Portugal e as universidades lusitanas passaram a aceitar oficialmente a nota do Enem.

--> Confira quais universidades fora do país aceitam a nota do Enem

Além disso, instituições da Inglaterra e França adotaram a nota do Enem como parte de seu processo seletivo. Para concorrer às vagas ofertadas os interessados devem ficar atentos aos pré-requisitos de cada um dos processos seletivos. Por se tratar de uma universidade estrangeira, há especificidades.

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