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A ansiedade paira na rotina de mais de 10% dos alunos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018: a nota dos treineiros, aqueles que fizeram a prova por experiência, mas ainda não concluíram o ensino médio, será divulgada na segunda-feira (18). 

Entre os 5,5 milhões de candidatos que fizeram o Enem 2018, 10,6% são treineiros, cerca de 580 mil pessoas. Segundo edital, as notas das disciplinas individuais, assim como da redação, devem ser disponibilizadas da mesma forma que as notas dos concluintes e egressos que fizeram a prova: na página oficial do Enem 2018, com o CPF e senha individual de cada um dos candidatos. 

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Na caminhada rumo à aprovação, investir em matemática é essencial. A disciplina é uma das mais importantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pode definir o peso para as notas dos candidatos.

“A prova é importante porque é um quarto do Exame. São 45 questões das 180. É o diferencial na prova. O fera vai desenvolver um bom papel acertando as questões simples da prova do Enem, porque pode fazer a média subir bastante”, ressalta o professor de matemática Ricardo Rocha.

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O educador analisou com atenção as questões de matemática da edição 2018 do Enem. A pedido do LeiaJá, ele escolheu o quesito mais difícil. “Como a gente já esperava, a prova foi muito conteudista. A questão mais trabalhosa é a 137 da prova azul, que o fera deveria deixar para o final para resolver. Uma questão que envolvia juros compostos e para resolver era necessário conhecimento de logaritmo”, comentou o professor.

No Vai Cair No Enem, programa produzido pelo LeiaJá, o professor mostrou como os candidatos podem resolver a questão. Confira o vídeo a seguir:

Quem busca fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) com o objetivo de conquistar uma vaga no curso de medicina pode se preparar assistindo a um aulão beneficente de biologia. O evento será realizado no próximo domingo (17), das 8h ao meio-dia. Para se inscrever, é preciso levar um quilo de alimento não-perecível, além de R$ 10. As candidaturas podem ser realizadas pela internet.

Promovido pelo professor André Luiz, o aulão será realizado na Interdata, localizada na Avenida Carlos de Lima Cavalcanti, número 100, no bairro do Derby, área central do Recife. De acordo com o docente, o encontro é uma oportunidade para os estudantes.

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“Ir para o aulão é muito importante porque ele dá condição ao aluno de revisar alguns assuntos ainda no início do ano e uma revisão prévia de alguns assuntos facilita a chegada dele no Enem”, salienta Luiz.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será adaptado, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A partir da edição de 2019, os cadernos de provas não terão folhas de rascunho personalizadas impressas. A medida faz parte do Processo de Modernização do Inep, que prevê economia nos gastos públicos.

Conforme divulgado pelo instituto, os cadernos de questões do Enem serão diagramados novamente e passarão a ter mais espaços em branco para que, segundo o Inep, o estudante tenha onde realizar a redação e demais cálculos.

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Outra novidade é que haverá mudança no procedimento de coleta de dado biométrico. O Inep adotará, a partir desta edição do Enem, uma pequena esponja que permite a coleta digital e pode ser usada mais de três mil vezes. Até então, o processo era feito por meio de uma lâmina de grafite, individual.

A redução de custos do governo também vai alterar as formas de capacitação dos colaboradores envolvidos nas aplicações das provas. Os participantes do projeto fazem cursos a distância e presenciais. Com as novas medidas de corte de gastos, as aulas EAD serão ampliadas e as presenciais terão necessidade revisada. Segundo Inep, a medida eliminará gastos com passagem aérea e terrestre, hospedagem, aluguel de salas e auditórios.

Idealizador do Programa, o presidente do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues, vê a atitude como evolução para os cofres públicos. “Essa redução de custos, de R$ 42 milhões, pode ser ainda maior. Ao longo do ano, com a contribuição de consultores contratados, pretendemos diminuir ainda mais os custos a partir da redução de despesas adicionais. Todas as medidas de economia estão sendo adotadas de forma a manter a qualidade na impressão, distribuição, monitoramento, segurança e aplicação dos exames do Inep”, afirmou, segundo assessoria de imprensa.

Com 20 anos de história, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já deu muito o que falar. As questões mais “engraçadas” ou “sem noção” das provas terminavam virando assunto e memes nas redes sociais assim que os candidatos chegavam em casa. Na última edição, houve até questão que virasse embate político de candidato presidencial. Do engraçado ao contraditório, confira as cinco questões mais polêmicas do Enem:

Bronze com lâmpada

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Uma questão da prova de ciências da natureza do Enem 2012 deu o que falar nas redes sociais por narrar um fato, digamos, “inusitado”. Ela contava a necessidade seguida da frustração de uma garota que, sabendo que as células da pele reagem à incidência da luz, colocou um biquíni e decidiu se bronzear com uma lâmpada incandescente.

Você pode conferir a resposta para essa questão clicando aqui.

Nanokid

O Enem 2013 teve uma questão de química no mínimo “fofa”. Os aplicadores de questão colocaram uma molécula do composto químico nanoputian, que parece um “esqueleto” humano, e queriam saber: em qual parte do corpo dele tem um carbono quaternário?

Dialeto secreto

Uma questão do Enem 2018 deu tanto o que falar que deixou até o presidente Jair Bolsonaro incomodado. Na prova de linguagens e códigos, ela trazia um texto classificando um “dialeto secreto” utilizado por gays e travestis e fazia uma pergunta de interpretação textual. Nas redes sociais, muitos usuários classificaram a questão como “doutrinação” e Bolsonaro alegou que aquilo “não mede conhecimento” de ninguém. Após isso, o presidente afirmou que quer ter acesso à prova antes da aplicação enquanto estiver no governo.

Você pode ver a questão comentada pelo professor de português Diogo Didier neste link. 

Feminismo

Em 2015, uma frase de Simone de Beauvoir foi usada como plano de fundo para uma questão que buscava saber as características de determinado movimento social surgido na década de 1960. O trecho do livro “O Segundo Sexo” destacou a autora feminista aos olhos brasileiros e causou divergência nas opiniões. Enquanto uns comemoravam, outros não aprovavam a temática na prova. Em meio à revolta, o verbete da filósofa na página wikipédia foi invadido e alterado, classificando-a como “nazista” e “pedófila”. Confira a questão.

Homossexualidade

O trecho do conto “Vó, a senhora é lésbica?” também causou frisson nas redes sociais durante a prova do Enem 2018. Retirado do livro “Amora”, da escritora brasileira Natália Borges Polesso, a publicação dividiu “piadas” nas redes sociais com uma sincera confusão.Confira a questão:

O Vai Cair No Enem inicia nesta quinta-feira (7) a temporada 2019. Produzido pelo LeiaJá, o programa reúne dicas e aulas exclusivas, de maneira interativa, com foco no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O conteúdo é gratuito para estudantes de todo o Brasil.

Na estreia, o professor Pedro Botelho traz detalhes da pré-história. Direto do Espaço Ciência, em Olinda, o educador mostra as principais abordagens do assunto na prova.

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Os feras também podem nos seguir no Instagram. No @vaicairnoenem, todos os dias há dicas, notícias, aulas e muitos outros conteúdos. Os programas são exibidos aqui, no LeiaJá, todas as quintas-feiras. Confira, a seguir, o primeiro programa da nova temporada:

 

Carnaval é festa, folia e agitação. Porém, para os estudantes que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 3 e 10 de novembro, o período carnavalesco significa um tempo precioso de estudo. Feras afirmam que manter o foco nos assuntos cobrados na prova durante os festejos de momo requer bastante determinação.

A estudante Eduarda Miranda, de 18 anos, que pretende ingressar em algum curso na área de saúde, afirma que a tentação de aproveitar o carnaval festejando é muito grande, mas a determinação de conseguir a aprovação no vestibular é ainda maior. “Tenho a meta de passar o carnaval todo estudando, os quatros dias, até a quarta-feira de cinzas. É preciso muito foco e concentração porque o tempo todo tem alguma distração, barulho. A tentação de ir aproveitar as festas é muito grande, mas a vaga na universidade é muito concorrida e a gente tem que aproveitar o tempo que tem livre para conseguir colocar as matérias em dia. Os outros feriados vão chegar e o período de estudo vai ser o mesmo. É um ano de estudo, um ano de renúncia”, destaca.

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De acordo com a estudante Eduarda Barbosa, de 16 anos, que almeja cursar medicina veterinária, os quatro dias de carnaval são uma oportunidade ímpar para revisar todos os assuntos vistos em sala de aula até agora. “Tenho uma rotina que consiste em passar o dia todo na escola assistindo as aulas dos professores. Às vezes chego em casa cansada e acabo não revisando os assuntos. Como vou passar todo período de carnaval em casa, vou aproveitar o máximo possível para colocar em dia todos os assuntos vistos em sala nesse ano letivo. Também é uma chance de sair na frente de quem vai brincar o carnaval, na disputa por uma vaga na universidade”.

Segundo o professor de redação e língua portuguesa Felipe Rodrigues, os feras que pretendem estudar no carnaval devem estabelecer horários fixos para não cair na tentação de abandonar e partir para folia. “Eu acho muito importante e indico aos meus alunos que não parem de estudar nesse momento. Trato isso como uma primeira aprovação, os estudantes resistirem ao feriado do carnaval, não só o carnaval como os outros feirados prolongados que estão por vir. A aprovação no vestibular requer um ano ininterrupto de esforço. Como indicação, eu acho essencial planejar os quadros e horários de estudo, correr atrás do tempo que perdeu, fazer algumas revisões dos assuntos que foram abordados no ano passado e dar um passo nos estudos futuros, deixar algumas matérias mais adiantadas”, afirma.

O docente ainda destacou temas presentes no período carnavalesco que podem ser aprofundados pelos estudantes durante os quatro dias das festividades. “Para aproveitar esse período carnavalesco, alguns temas podem ser revistos, como prevenção e tratamento das doenças sexualmente transmissíveis, as DST’s, que têm um aumento considerável no número de casos durante o carnaval, em especial no público mais jovem e LGBT, segundo pesquisas. Outro tema que vale destacar é a cultura da violência, no sentido que o carnaval popularmente tem essa isonomia da cultura da violência, no contexto de dinamização social”, pontuou.

 

Neste ano, 47 jovens que cumprem medida socioeducativa em 25 centros da Fundação Casa no estado de São Paulo foram aprovados no Programa Universidade para Todos (Prouni), que oferece bolsas de estudo em universidades particulares.

A aprovação desses jovens se deu por meio das notas obtidas por eles no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para Pessoas Privadas de Liberdade (PPL), aplicado em 2018. Além disso, sete dos 47 adolescentes já estão matriculados em universidades paulistas.

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A Fundação Casa informou ao LeiaJá SP que os jovens aprovados em cursos de modalidade de ensino à distância (EAD) realizam as aulas no próprio centro. Já no caso dos jovens que se classificam para cursos presenciais, para que ele cumpra a graduação, é necessário que funcionários da fundação os acompanhem até a universidade e os esperem até o final da aula para retornar aos centros.

O governo do Estado informou que o resultado positivo pode ser atribuído a iniciativa feita pela equipe da área escolar da Fundação Casa, que tem como objetivo preparar os jovens para ingressar no ensino superior.

As provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. Os detalhes foram divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

De acordo com o cronograma do Exame, o período para solicitação de isenção e justificativa de ausência na última edição será de 1º a 10 de abril. Já as inscrições poderão ser feitas pelo site do Enem de 6 a 17 de maio.

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O edital com todos os detalhes do Enem deverá ser divulgado em março. A partir do documento, os candidatos terão acesso a informações importantes, tais como áreas do conhecimento cobradas, horários de aplicação e valor da taxa de participação.

Universidades ao redor do país começaram a oferecer vagas remanescentes em cursos que não foram preenchidos pelos candidatos do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A maior parte delas têm últimos dias de inscrição disponíveis e divulgarão resultados ainda no mês de março. Confira lista a seguir:

Universidade Estadual de Londrina (UEL)

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A Universidade Estadual de Londrina tem 130 vagas remanescentes abertas para quem fez o Enem 2018. Há vagas disponíveis para os cursos de arquivologia, biblioteconomia, educação física, física, geografia, letras (espanhol, francês e português), matemática, química e secretariado executivo. Para concorrer, é necessário não ter zerado a nota da redação e ter tirado pelo menos 400 pontos nas provas objetivas. A taxa de inscrição no processo seletivo custa R$ 50 e pode ser feita por meio da internet. O resultado deve ser divulgado no dia 12 de março. Veja edital clicando aqui.

Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

A UFFS, localizada no Rio Grande do Sul, tem mais de 200 vagas disponíveis para cursos de agronomia; ciências sociais; engenharia ambiental e sanitária; filosofia; Geografia; história; administração; ciências biológicas; física e química. As inscrições podem ser realizadas com notas do Enem entre 2009 e 2018 e devem ser feitas presencialmente no Campus Erechim ou no Campus Cerro Largo. Confira o edital clicando aqui. Os resultados devem ser divulgados até o dia 07 de março.

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS)

A Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) tem mais de 300 vagas disponíveis para mais de 12 unidades diferentes no estado. Quem fez as provas do Enem entre 2015 e 2018 pode concorrer aos cursos. Para concorrer, é necessário que o aluno tenha feito pelo menos 200 pontos nas provas objetivas e 300 pontos na redação. Metade das vagas são oferecidas para alunos negros, índios e de baixa renda. Candidatos deficientes têm direito a 10% das vagas. Confira edital completo clicando aqui.

Um dos assuntos introdutórios em história do Brasil, o período colonial é importante não só para fazer provas, mas também para que possamos conhecer melhor os elementos e as relações que formaram a cultura do nosso país. Saber o que ocorria no Brasil dos séculos 17, 18 e 19 ajuda nas notas escolares e também pode dar uma força naquele papel de “guia turístico” para os visitantes da sua cidade. Como estudar, então, esse assunto? Os professores de história Luiz Neto e Luís Henrique listaram alguns tópicos importantes para estudar o período. Confira:

Séculos XVI e XVII:

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Capitanias hereditárias

Implementadas no Brasil em 1534, as capitanias hereditárias dividiam 15 pedaços de terras para 12 donatários diferentes, nobres de confiança do rei Dom João III. Eles não recebiam incentivo financeiro para cuidar desses pedaços de terra, mas tinham “direitos” como escravizar índios, cobrar tributos e usufruir de todos os bens dados pela terra (como madeira e minérios). As capitanias só foram extinguidas oficialmente em 1759 pelo Marquês de Pombal.

Economia do açúcar e chegada dos holandeses

No meio da sociedade açucareira, o senhor de engenho, também chamado de “fidalgo do açúcar”, alimentava a figura de superioridade do pai, do homem. No contexto do açúcar, também é importante estudar a chegada dos holandeses no Brasil. “Exceto a Bahia, todo o Nordeste foi conquistado pelos holandeses”, lembra o professor Luiz Neto. Um importante reflexo da presença de holandeses no Brasil foi a construção de fortes para a resistência de cidades como Recife, Fortaleza e Rio Grande do Norte.

Escravidão

A escravidão tem relação direta com a economia açucareira. “A partir da elite açucareira, as configurações sociais do Brasil Colonial estavam pautadas na posse da terra e dos escravizados e, sobretudo, na cor da pele”, conta o professor Luís Henrique. A escravatura foi abolida oficialmente do Brasil por meio da Lei Áurea, no ano de 1888. Um século depois, o país ainda carrega heranças racistas no meio de relatos diários de violência. “O fera precisa lembrar que devemos considerar a escravidão como uma instituição social da época, pois regulava as relações entre os indivíduos, para além do fator econômico”, afirma o docente.

A prova do Enem, porém, pode ser “previsível” ao cobrar o assunto. “Uma questão certa é aquela que aborda temas de matriz africana. Religião, relação com o tráfico negreiro, quilombos, todas essas questões que envolvem o negro no Brasil são importantes”, explica Luiz Neto.

Século XVIII:

Movimentos emancipacionistas

Os movimentos emancipacionistas eram organizados para a busca pela independência do Brasil. “A inconfidência mineira e a conjuração baiana foram bons exemplos de movimentos emancipacionistas”, afirma o professor Luiz. A primeira foi reprimida pela coroa portuguesa em 1789, culminando no enforcamento de Tiradentes. A segunda, por sua vez, foi reprimida em 1799. No caso da Bahia, o número de mortos em praça pública foi maior: quatro pessoas foram enforcadas e tiveram seus restos mortais pendurados em locais movimentados de Salvador para servirem como “lição”.

Economia aurífera

Com a monocultura da cana de açúcar e a ocupação da costa brasileira, a exploração do ouro e dos metais preciosos no Brasil “tardou” e só foi efetivada no século 18 com explorações em busca de índios no interior do País. O encontro inesperado de ouro em Minas Gerais deu início à ocupação do Vale do Ouro Preto. Muitos portugueses migraram para o Brasil em busca de prosperidade com os minérios e os escravos também foram trazidos em massa à região para serem explorados na busca pelo ouro.

Século XIX e a chegada da Família Real

No ano de 1808, a família real portuguesa chega ao Brasil fugindo do avanço das tropas de Napoleão Bonaparte na Europa. Esse é considerado o primeiro passo para a efetiva declaração de independência feita por Dom Pedro às margens do Rio Ipiranga em 7 de setembro de 1822.

Abordagens na prova

Nenhum dos professores considera o período colonial como principal foco da prova do Enem. Acertar uma questão do assunto no exame, porém, pode contribuir para os pontos de diferença que classificam candidatos nos vestibulares. “República ainda é mais cobrado, mas sempre há questões de Brasil Colônia”, lembra professor Luiz.

Para o professor Luís Henrique, uma pergunta do Enem aplicado em 2010 pode trazer um exemplo de estrutura de questão importante para quem vai fazer a prova. “Uma questão trazia dois textos: um sobre a homossexualidade considerada como um ‘pecado nefando’ no século XVIII do Brasil e outro sobre a homofobia e o movimento LGBT dos tempos atuais. Não que eu acredite que vá cair algo acerca da homofobia, mas é bom estar atento a essa estrutura”, analisa. A comparação das sociedades pode aparecer das mais diversas formas no exame.

A equipe do governo Bolsonaro (PSL) criará uma comissão especial para fazer uma análise ideológica nas questões que cairão no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. O principal objetivo do trabalho é examinar possíveis itens que abordem temas relacionados com ideologia de gênero.

Uma portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), que é responsável pelo exame, deve ser publicada nos próximos dias para criar essa comissão. Funcionários do próprio Inep temem que esse trabalho inviabilize outras abordagens, como visões críticas da ditadura militar.

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Com relação a assuntos voltados para educação, essa será a primeira medida oficial do atual governo. O Enem, que é a principal porta de entrada para as universidades federais do Brasil, teve 5,5 milhões de inscritos na última prova. O certame é direcionado para jovens concluintes do ensino médio ou que já finalizaram essa etapa. No ano passado, mais de um terço dos inscritos tinham entre 21 e 30 anos.

De acordo com o governo, as pessoas que estão nesta faixa de idade é estão suscetíveis a se influenciarem por incentivos ideológicos. Já de acordo com educadores, a abordagem educacional sobre questões de identidade de gênero pode colaborar com o combate a problemas como gravidez na adolescência, violência contra mulher, machismo e homofobia.

O presidente do Inep, Marcus Vinicius Rodrigues, afirmou que a comissão vai buscar neutralidade nas questões da prova. "Eu posso fazer uma medição, uma boa redação, para atestar se o aluno tem ou não condições de seguir na vida profissional sem buscar um tema que venha a agredir ou não estar de acordo com alguns valores", pontuou.

Uma série de mudanças anunciadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deve afetar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019. As informações foram dadas pelo jornal O Globo após entrevista com o presidente do instituto, Marcus Vinícius Rodrigues.

O rascunho da redação deve ser incorporado em uma das contracapas do caderno de provas, diminuindo a quantidade de folhas utilizadas no exame. Um espaço diagramado dentro das provas de ciências exatas e da natureza também deve retirar as quatro folhas por participante utilizadas para cálculos. A economia por folha deve ser de R$ 0,97, mas as ações só serão efetivadas com a aprovação da área pedagógica do instituto.

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Um método novo de coleta de impressões digitais também deve ser adotado para diminuir custos com tinta. A orientação vocacional apresentada pela instituição, por sua vez, tem em vista melhorar o esclarecimento do aluno sobre os cursos que ele deseja seguir, diminuindo os dados alarmantes de que 56,6% dos estudantes troca de curso ou desiste do mesmo após entrar na graduação. "Às vezes o aluno quer engenharia, mas não sabe muito bem que há uma parte pesadada de cálculos e acaba desistindo", afirmou Marcus Vinícius Rodrigues em entrevista ao jornal O Globo.

A Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) divulgou edital que disponibiliza 687 vagas em 40 cursos superiores diferentes para candidatos que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre 2011 e 2018. As inscrições devem ser feitas pela internet até 23h59 desta quarta-feira (19).

Para efetuar a inscrição, que é realizada por meio do site da instituição de ensino, é necessário que o candidato tenha em mãos o CPF, número de inscrição do ano que tenha feito o Enem e a renda familiar. Das 687 vagas, 406 são de ampla concorrência, 176 para candidatos pretos/pardos e 105 para candidatos indígenas. Para concorrer, é necessário que o candidato tenha atingido nota mínima de 300 pontos.

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Ao todo, 15 campi diferentes têm graduações disponíveis. Entre os cursos oferecidos estão pedagogia, ciências biológicas, administração, química e letras. Confira todos os cursos e quantidade de vagas para ampla concorrência e cotas no edital do exame. Em caso de empate, o desempate será definido, respectivamente, pela menor renda familiar, maior nota da redação, maior nota na prova de linguagens, matemática, ciências da natureza e, por fim, ciências humanas.

A Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo, divulgou nesta quinta-feira (14), a lista dos aprovados na segunda chamada do vestibular 2019. Na relação estão tanto os candidatos selecionados pelo Exame Nacional do Ensino Médio, quanto pela modalidade tradicional do vestibular.

Os calouros precisam realizar as matrículas de forma presencial na próxima segunda-feira (18), das 09h ao meio dia, nos campi onde funcionam os cursos para o qual foram aprovados. A terceira chamada está prevista para ocorrer no dia 20 de fevereiro. Já as matrículas desses alunos está marcada para o dia 22.

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Depois desta etapa, os candidatos que não conseguirem passar podem fazer uma declaração de interesse por vagas restantes a partir do dia 07 de março, a partir das 09h até às 17h do dia 08, através do preenchimento de uma declaração online, disponível no site da Comvest, que deve ser renovado conforme o calendário de chamadas. Serão dez ao todo. A não declaração de interesse elimina o candidato do processo seletivo.

Confira a lista de aprovados:

 

Vestibular tradicional 

 

Vestibular tradicional 

Enem 

Abaixo o calendário das próximas chamadas

Com foco no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Cursinho Popular Paulo Freire (CPPF) está com inscrições abertas até o dia 16 deste mês. Gratuita, a qualificação é oferecida pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e conta com 140 vagas.

O curso pretende beneficiar estudantes do último ano do ensino médio e egressos de escolas públicas. De acordo com a Univasf, os candidatos serão selecionados por meio de uma prova, no dia 23 de fevereiro, que abordará temáticas cobradas no ensino médio.

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Do total de oportunidades disponíveis, 60 vagas serão exclusivas para a Escola de Referência em Ensino Médio Clementino Coelho, localizada em Petrolina, Sertão de Pernambuco. O resultado do processo seletivo está previsto para 27 de fevereiro e as aulas começarão no dia 9 de março, mesma data de realização das matrículas.

As aulas serão realizadas de segunda a sexta-feira, no horário das 18h às 21h, assim como aos sábados, das 8h às 11h40, no Campus Sede da Univasf. O endereço é Avenida José de Sá Maniçoba, sem número, área central de Petrolina. Mais detalhes sobre o preparatório podem ser vistos no edital da seleção.

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou na manhã desta quarta-feira (13) a primeira chamada da lista de espera do Sisu 2019. Ao todo, 758 pessoas foram remanejadas para os cursos oferecidos nos campi da RMR, Agreste e Sertão de Pernambuco.

As matrículas devem ser feitas nas respectivas unidades de ensino, detalhadas no cronograma de matrícula. Os alunos que não efetivarem as matrículas na data correta perderão as vagas. A segunda lista com os nomes de candidatos que ocuparão as vagas remanescentes será divulgada no dia 27. Dúvidas podem ser tiradas pelos telefones (81) 31833660 ou (81) 31833791. Confira lista completa de aprovados clicando aqui.

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Na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Coordenadoria de Ensino de Ciências do Nordeste (Cecine) oferece uma boa oportunidade para quem pretende se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Estão sendo ofertadas 300 vagas distribuídas em cursos preparatórios gratuitos de física, química e biologia.

De acordo com a UFPE, os cursos são destinados a qualquer estudante que esteja se preparando para o Exame. As aulas serão iniciadas no dia 28 deste mês e as inscrições estarão abertas enquanto houver vagas.

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Não haverá processo seletivo para ingresso dos alunos. Os interessados devem se inscrever por meio do site do pré-Enem, onde também é possível obter mais informações a respeito da qualificação, assim como está disponível o telefone (81) 2126-7030.

O Cecine fica na Avenida Economistas, 9, bairro da Cidade Universitária, no Recife. Confira, a seguir, mais detalhes sobre os cursos:

Disciplina: Biologia

Professor Sérgio Santos (UFPE)

Início: 28/02 (quinta-feira)

Horário: 14h às 16h

Vagas: 100

Disciplina: Física

Professor Garuda Braga (UFPE)

Início: 12/03 (terça-feira)

Horário: 8h às 10h

Vagas: 100

Disciplina: Química

Professor Saulo de Tárcio (UFPE)

Início: 12/03 (terça-feira)

Horário: 10h às 12h Vagas: 100

Considerada a prova objetiva com mais chances de alcance da nota máxima, a matéria de matemática é “estrela” do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e tem 45 questões voltadas apenas para elas e suas tecnologias. O aluno que quer começar cedo a se preparar para o exame pode traçar lista com alguns assuntos introdutórios de grande importância. Confira alguns deles:

Aritmética

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Problemas envolvendo M.M.C, M.D.C e frações devem ser resolvidos pelos alunos desde o começo do semestre, principalmente por causa do  “Aritmética aparece em cerca de 12,8% da prova no Enem”, afirma o professor de matemática Ricardo Rocha.

Confira modelo de questão que pode ser resolvida com aritmética:

Proporção e escala

Determinar a razão e proporção de grandezas é pedido comum na prova do Enem. Em anos anteriores, algumas provas chegaram a ter 12% de questões voltadas especificamente para isso. Confira um exemplo clássico de questão envolvendo escala (razão) e proporção:

Porcentagem

Considerada um assunto “fácil” e podendo ser resolvida até mesmo por uma regra de três, a porcentagem se faz constantemente presente no Enem. Segundo o professor Ricardo, uma média de 8,3% das questões abordam esse assunto. Como nos anos anteriores o exame se mostrou multidisciplinar, é possível que a porcentagem não se apresente de forma “seca”, e sim relacionado a taxas ou indicadores sociais.

Confira exemplo de questão de porcentagem:

O prazo para divulgação de aprovados na lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) em universidades públicas brasileiras começou na quinta-feira (7). Apesar disso, algumas Instituições de Ensino Superior (IES) ainda não liberaram os nomes dos classificados, que deve ser conferido diretamente nos sites das instituições. As condições para inscrição e matrículas nas universidades também precisam ser consultadas diretamente com as IES.

Veja algumas das listas de espera que já foram divulgadas:

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Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) 

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) 

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB)

Universidades que já confirmaram datas:

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE): 11/02

Universidade Federal da Paraíba (UFPB): 13/02

Universidade de Pernambuco (UPE): 08/02 às 17h

Instituto Federal de Pernambuco (IFPE): 11/02

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