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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, vai a Brasília nesta terça-feira (30) para percorrer gabinetes de ministros em busca de apoio federal para enfrentar os estragos provocados pela chuva nas regiões da Zona da Mata Sul e no Agreste do estado. A informação foi dada pelo secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Steffani, depois de reunião do governador e do secretariado na noite dessa segunda-feira (29), no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, sede do governo estadual.

As principais demandas do estado são a liberação de R$ 383 milhões para retomar as obras de quatro das cinco barragens que estavam prometidas desde a última grande cheia em Pernambuco, ocorrida 2010. Apenas uma foi concluída, a de Serro Azul, enquanto o restante está com as obras paradas desde 2014. A solicitação foi feita ao presidente Michel Temer durante sua visita ao estado no domingo (28) à noite e deve ser reforçada em Brasília por Câmara.

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O outro pedido é a liberação de empréstimo de R$ 600 milhões pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Essa quantia havia sido solicitada recentemente à então presidente do banco, Maria Silvia Bastos, e aguarda um retorno. O governo estadual sinalizou à União que poderá utilizar parte do dinheiro para a construção das barragens.

“Pediram nota técnica, foi elaborada a nota técnica. Pedimos um tratamento similar ao de 2010 [quando houve uma grande cheia]. Em 2010, o estado de Pernambuco, em conjunto com o de Alagoas, foi ao BNDES e pediu um financiamento diferente do ordinário. Para situações excepcionais se pediu uma excepcionalidade. E naquela época o banco entendeu”, disse o secretário.

Barragens

A única barragem que ficou pronta, a de Serro Azul, no Rio Una, aumentou o volume de água represado em mais de cinco vezes com a chuva do fim de semana, impedindo que a enxurrada continuasse rio abaixo. No entanto, no caso da cidade de Palmares, por exemplo,  dois afluentes do rio transbordaram e inundaram a cidade. Nesses dois cursos d'águas estavam previstas barragens não concluídas. “Palmares sofreu danos, mas se a gente olhar, os danos de 2010 foram muito maiores”.

Steffani voltou a usar o argumento do governo estadual para justificar a paralisação das obras: a falta de repasse de recursos federais. "A maior barragem que acumula mais água que todas as outras juntas foi concluída. As outras não foram concluídas por uma razão muito simples: não houve dinheiro. No pactuado inicialmente era para o estado colocar R$ 15 milhões nas demais barragens. Até hoje o estado de Pernambuco colocou R$ 79 milhões e as obras não foram concluídas. Ontem o governador mais uma vez solicitou ao presidente da República, solicitações que vêm desde o ano de 2015. Ele já encaminhou vários ofícios, já despachou várias vezes em Brasília solicitando”, diz.

A Agência Brasil tem a informação de que a versão federal é que existiam falhas e a necessidade de readequações nos projetos das barragens de Panelas II e Gatos, e que por esse motivo o governo do estado teria devolvido recursos repassados pela União. O Ministério da Integração Nacional agora estaria aguardando os projetos atualizados, o levantamento do que falta nas obras e quanto custaria. Durante entrevista à imprensa, o secretário reconheceu que os projetos precisam ser “atualizados”, mas não forneceu mais detalhes.

Estado de calamidade

Na noite desta segunda-feira também foi anunciado que Caruaru teve o decreto de calamidade assinado pelo governador. A publicação do documento deve ocorre amanhã (30). Contanto com a cidade do agreste, são 15 municípios em estado de calamidade pública.

Considerando as cidades com estragos menores, são 23 municípios atingidos, de acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), além de 45 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas.

O secretário de Planejamento informou que a preocupação do governo era, em um primeiro momento, com a segurança da população e a ajuda humanitária. A terceira etapa é a limpeza das cidades, iniciada hoje em vários municípios por conta própria. Além disso, um dos dois helicópteros solicitados ao Ministério da Defesa chegaram ao Recife nesta noite. O outro deve chegar amanhã, segundo o gestor.

Quanto ao hospital de campanha solicitado à Defesa para Rio Formoso, cidade que teve o hospital  inutilizado na cheia, Steffani não deu prazo para a instalação da estrutura. Nesta tarde, o órgão federal informou à Agência Brasil, por e-mail, que o pedido ainda não havia sido feito oficialmente. O secretário estadual respondeu que o próprio presidente Michel Temer havia assegurado o apoio.

Novas chuvas

Há uma preocupação do governo estadual com uma nova previsão de chuvas fortes a partir de quinta-feira (1º), feita pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC). “Estamos monitorando o leito dos rios, a situação das barreiras, o solo que está muito encharcado. Encaminhamos lonas aos municípios”, diz Steffani.

A situação do município de Barreiros, onde o nível da água ainda não baixou, também é preocupante. Na cidade de Sirinhaém há a informação de muitos deslizamentos de barreira ainda acontecendo.

Um recorde de inundações após o furacão Matthew atingiu a parte central e o leste do estado da Carolina do Norte, deixando centenas de pessoas desabrigadas e pelo menos 20 mortas no sudeste.

Na Carolina do Norte, 10 pessoas morreram, disse o governador do estado, Pat McCrory. A contagem anterior era de 8 fatalidades.

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Uma barragem em Lumberton quebrou, inundando um bairro e deixando cerca de 1500 pessoas presas em suas casas. A maior parte da água estava "até os joelhos" e algumas pessoas fugiram para seus telhados, disse McCrory, salientando que equipes de emergência em helicópteros e barcos iniciaram uma evacuação em massa do local.

Partes da estrada interestadual 95, a principal da costa leste que liga o sul dos Estados Unidos ao nrote, permaneciam fechadas nesta segunda-feira. O governador pediu que qualquer pessoa viajando para o norte ou sul na 95 pare antes de chegar na Carolina do Norte.

Enquanto os residentes do estado lidam com as inundações, a tempestade que causou os estragos já chegou ao mar e se dissipou. O furacão Matthew, que atingiu com força o Haiti e outras partes do Caribe antes de chegar na costa leste, da Flórida a Carolina do Norte, foi rebaixado nesta segunda-feira para uma tempestade pós-tropical, já bem adentro do Oceano Atlântico.

Os estados da Flórida, Georgia e Carolina do Sul passaram a segunda-feira arrumando os estragos causados pela tempestade, com a população voltando para suas casas e equipes reestruturando a energia.

Ao menos 1,2 milhão de pessoas permaneciam sem energia até esta segunda-feira, à medida que equipes da Flórida até a Virginia continuavam com os trabalhos de reparação. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma tempestade com rajadas de vento de mais de 50 km/h deixou na segunda-feira (16) uma pessoa morta e pelo menos oito feridas em São Paulo. O Corpo de Bombeiros registrou a queda de 177 árvores durante a tarde, uma delas no Largo da Concórdia, região central da capital, que matou uma mulher e feriu um homem e uma criança. Na zona oeste, a marquise de uma padaria desabou, deixando dois feridos. Havia registros de falta de luz nos Distritos de Parelheiros e Grajaú, no extremo sul, e em bairros da zona oeste.

A menina de 2 anos, atingida no Largo da Concórdia, foi levada para o Pronto-Socorro da Santa Casa. Segundo os bombeiros, a criança sofreu intervenção intensa, de mais de uma hora, para recuperar sinais vitais. Às 21 horas, seu quadro era grave. Outro ferido no local foi um homem de 42 anos, socorrido pelos bombeiros, cuja situação clínica não foi divulgada.

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No Viaduto do Chá, na região central, a queda de uma estrutura de vidro causou ferimentos leves em duas pessoas. O desabamento de um telhado na Rua Boa Vista, também no centro, deixou mais dois feridos leves.

Às 21 horas, cinco horas após a chegada da chuva, o cenário na região das Avenidas Professor Alfonso Bovero e Doutor Arnaldo, na zona oeste, era de destruição. Em um raio de 200 metros, cinco árvores estavam no chão. Quase toda a área estava sem luz, com exceção da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima, que tem gerador. Nem por isso, o padre deixou de sentir o estrago. "O fio de alta tensão queimou e clareou até o quarto onde durmo", contou José Maria Botelho, de 47 anos.

Os moradores caminhavam com lanternas para conferir danos. "Em 30, 40 segundos, veio um vento muito forte que parecia um tornado. Na hora não dava para enxergar nem um metro adiante", contou o comerciante Antonio Nunes, de 51 anos.

Susto

Pouco adiante, no Sumaré, a marquise da Padaria Real desabou, deixando mais dois feridos leves. Segundo o gerente da Real, João Pereira dos Santos, de 45 anos, a tragédia poderia ter sido maior, se a ventania tivesse acontecido em um dia de maior movimento. "Acho que nem foi nem um minuto e caiu tudo", diz. Uma banca de jornal na frente da padaria desabou durante o vendaval.

Perto, na Avenida Sumaré, uma árvore caiu sobre a pista na altura do 1.180. Diarista de um apartamento, Maria Eugênia da Silva, de 39 anos, tinha acabado de sair do trabalho. "Foi um susto. A Prefeitura deveria cuidar melhor dessas árvores. Toda chuva mais forte acontece isso", criticou.

Em Perdizes, na zona oeste, a farmacêutica Luciana Souza, de 33 anos, chegava em seu apartamento pouco antes das 18h quando a rajada de vento começou, acompanhada de chuva. "Tive de subir sete andares de escada porque a luz acabou. Quando cheguei ao apartamento, o quarto e a sala estavam alagados. Tinha deixado as janelas fechadas, mas acho que o vento foi tão forte que abriu frestas, por onde a água entrou. Cheguei a pensar em tornado." A farmacêutica entrou em contato com a Eletropaulo e foi informada que a energia só seria restabelecida às 6 horas de hoje.

Houve também chuva de granizo em diferentes áreas da capital. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), apesar do vento intenso, as chuvas foram rápidas e não causaram pontos de alagamento na cidade. O CGE registrou 12 rajadas de ventos entre a madrugada e a tarde de ontem, com velocidades variando de 30,5 km/h a 57,4 km/h. Nessa velocidade final, as rajadas são capazes de derrubar grandes árvores e destelhar casas, de acordo com a Escala Beaufort de classificação de ventos.

O vendaval foi registrado nos Aeroportos de Congonhas (zona sul), Campo de Marte (zona norte) e Cumbica (Guarulhos), além dos bairros de Santana (zona norte), Lapa (zona oeste) e Vila Mariana (zona sul). "Quando há a aproximação de uma frente fria, os ventos ficam mais fortes por causa das diferenças de pressão e temperatura. Mas percebemos que a ocorrência de rajadas foi maior do que o normal", afirmou o técnico em meteorologia do CGE Adilson Nazário.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As chuvas registradas entre a noite de quinta-feira (10) e a madrugada de sexta no estado de São Paulo atingiu 23 municípios e o número de mortos chegou a 20, de acordo com dados atualizados pelo Corpo de Bombeiros na manhã deste sábado.

A vítima encontrada mais recentemente foi na madrugada deste sábado. Um homem sofreu parada cardíaca quando tentava atravessar um ponto de alagamento no município de Franco da Rocha. A região central da cidade permanece inundada.

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Cinco pessoas continuam desaparecidas no município de Mairiporã, na Grande São Paulo, onde as buscas continuam. A prefeitura informou que nove famílias permanecem abrigadas em um ginásio de esportes. O bairro Parque Náutico continua em situação de risco.

A maior parte dos mortos foi vítima de soterramento causado por deslizamento de terra na região metropolitana da capital paulista, sendo oito no município de Francisco Morato, cinco em Mairiporã e dois em Itapevi. Uma pessoa morreu afogada em Guarulhos e outra em Cajamar. No interior do estado, 2 pessoas morreram afogadas em Itatiba.

Na zona oeste da capital, o transbordamento de um canal do rio Pinheiros provocou alagamento na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, o maior posto de abastecimento da América Latina, provocando a perda de 200 toneladas de alimentos.

A previsão da meteorologia é de que poderá chover no estado de São Paulo nas próximas horas.

Um temporal, com ventos de 77 km/h, deixou moradores de seis cidades sem energia elétrica, entre a noite de sexta-feira, 13, e a madrugada deste sábado, 14, na região de Sorocaba. Houve quedas de árvores e placas de publicidade sobre a fiação elétrica.

Em Sorocaba, a chuva forte com granizo causou a queda de pelo menos seis grandes árvores. De acordo com a concessionária CPFL Piratininga, 69 mil clientes foram atingidos em Sorocaba, Araçoiaba da Serra, São Roque, Boituva, Salto e Itu.

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Na manhã deste sábado (14), cerca de 5 mil clientes ainda estavam sem energia. De acordo com a Defesa Civil, apesar dos estragos, não houve feridos.

Os fortes temporais e chuvas de granizo que atingem Santa Catarina desde quinta-feira (8) provocaram estragos em 14 cidades. No meio-oeste, um homem morreu atingido por um raio. Na Serra, dois rios transbordaram. No oeste do Estado, houve destelhamentos, enquanto na região norte, fios e postes de energia foram danificados pelo vendaval, deixando a população sem luz. Os moradores do litoral, por sua vez, vem sofrendo com fortes descargas elétricas.

A Defesa Civil ainda não contabilizou o número de desabrigados, e a previsão é de que os temporais cessem apenas na segunda-feira (12).

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O secretário da Defesa Civil, Milton Hobus, explica que o período inspira cuidados por causa da influência do fenômeno El Niño. O maior temor são as inundações no Vale do Itajaí, causadoras das grandes enchentes que atingiram Blumenau em 2008 e 2011.

O município mais afetado, até o momento, é Lebon Régis, no meio-oeste catarinense: 318 residências foram seriamente danificadas, 1.575 pessoas tiveram estragos menores em suas casas e um agricultor morreu atingido por um raio, na quinta-feira, 8.

O prefeito de Lebon Régis, Ludovino Labas (PSDB), decretou situação de emergência e aguarda reconhecimento dos governos estadual e federal para acessar os recursos de reconstrução.

Lages também foi bastante afetada. Os Rios Carahá e Passo Fundo transbordaram e atingiram sete bairros da cidade serrana. Nesta sexta-feira, 9, as aulas foram suspensas por causa dos alagamentos. A cidade registrou o maior acúmulo de chuvas do Estado nas últimas 24 horas, 102 mm.

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As chuvas que começaram na madrugada deste sábado (4), na Região Metropolitana do Recife (RMR) e capital pernambucana, ainda não deram trégua. Por conta disso, várias ruas e avenidas estão alagadas, dificultando o deslocamento dos moradores.

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Além dos pontos de retenção de água, houve queda de barreiras. Durante a madrugada, os soldados do Corpo de Bombeiros resgataram uma família no bairro Alto de Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife. Uma mulher e duas crianças estavam numa residência que acabou desabando.

>> Após chuvas, prefeito decreta Estado de Alerta no Recife

Já em São Lourenço da Mata, na RMR, um homem morreu e duas pessoas ficaram feridas após um deslizamento de barreira na Rua Santa Cruz, no bairro Várzea Fria. 

Na cidade de Olinda, um idoso ficou e ilhado e precisou ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros. Ele foi conduzido para a casa de familiares.

Previsão do tempo

A chuva não deve dar trégua neste sábado (4). A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) emitiu novo alerta meteorológico apontando a continuidade das precipitações nas próximas 24 horas. A previsão é de acumulados acima dos 50 milímetros nas regiões da Zona da Mata Norte, Zona da Mata Sul e Região Metropolitana do Recife (RMR). No Agreste do Estado, a previsão é de 30 milímetros.

Três dias após a morte de duas pessoas na Bomba do Hemetério, devido a um deslizamento de barreira, a Defesa Civil do Recife chegou, nesta quinta-feira (2), ao número de 21 imóveis interditados no bairro da Zona Norte da capital pernambucana. Dos lugares desocupados, dois são comerciais e o restante residencial. 

Com a Defesa Civil, profissionais da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) trabalham na retirada de lixo e entulhos na localidade acometida pelo incidente da última segunda-feira. Proprietários dos imóveis comerciais foram avisados que, após estes serviços, poderão retornar às atividades usuais. Já os moradores das residências foram orientados a irem para casa de parentes, já que as interdições são definitivas.

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De acordo com a assessoria da Defesa Civil, os proprietários dos imóveis residenciais serão orientados pelo órgão e avaliados caso a caso para determinar as medidas necessárias, como inclusão nos programas de auxílio-moradia e outros tipos de assistência. 

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“Essa porcaria, qualquer chuvinha alaga. Foi um serviço muito mal feito. Na segunda (29) de madrugada, quando acordei para ir ao banheiro e pisei no chão, a água batia na minha canela”.  Dona Aurenir de Santana se refere ao projeto de requalificação do Canal da Malária, iniciado lá atrás, em 2008. Há 28 anos mora na rua Nelson Guedes da Silva, no Varadouro, e todo inverno é o mesmo inferno. Móveis perdidos, rachaduras na casa e o medo que não escorre pelo canal. 

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Do bairro de Jardim Brasil até o Varadouro (nos trechos das comunidades V-8 e V-9), o projeto iniciado na gestão da antiga prefeita de Olinda Luciana Santos não se resume a serviços de drenagem, assoreamento e revestimento do conduto de água. Famílias foram retiradas do local - onde as invasões persistem - e unidades habitacionais foram construídas ao longo do Canal da Malária. Até mesmo nestas casas, construídas pela gestão pública, entrou água durante a chuva do início da semana. Próximos destes novos habitacionais, casas rachadas e imóveis condenados, abandonados pelos moradores. 

Segundo Dona Aurenir, após as obras no canal, diversas fissuras começaram a aparecer na sua casa. “Mostrei aos engenheiros, na época da obra, e me disseram que não era nada, minha casa não tinha risco de desabar. Percebo que as rachaduras têm aumentado. Minha vida piorou, com certeza, depois dessa obra”. Vizinha de Aurenir, Joselma Andrade também teve a casa invadida pela água. Convive de perto com a insegurança. Contou, inclusive, sobre a existência de um jacaré no Canal da Malária. “O pessoal viu, ele vem até a beira. No dia da chuva foi uma correria, todo mundo com medo desse jacaré”. 

O cobrador José Paulo Severino da Silva, quando abordado pela reportagem, perguntou se a equipe era da Prefeitura logo questionou as peças publicitárias divulgadas pela gestão, nas quais moradores apontam melhoras na cidade. “Todo ano a mesma coisa, meu amigo. Aqui é a porta de entrada de Olinda, é passagem na época do Carnaval e continuamos nessa situação. Cadê que Renildo (Calheiros) não aparece por aqui? Ele não tá nem doido de vir”. Durante a conversa, não era raro ver crianças passarem pela rua engolida pela água do canal, com os pés e metade das pernas afundados no lodo. 

No lado oposto do Canal da Malária, barracos levantados quase dentro d'água. Em local onde a Prefeitura já havia retirado moradores, novas pessoas ergueram casebres de madeira e reeditam a invasão da comunidade V-8. Tráfico de drogas é comum na área, dizem os moradores “do lado de cá”, assustados. De ambos os lados, um elemento em comum: o lixo despejado no Canal da Malária. “O povo joga mesmo, é bom que se diga. É culpa do prefeito, mas da população também”, assevera Areunir de Santana.  

“Prefeitura assume total responsabilidade”, diz secretário sobre fissuras nas casas

 


Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o secretário-executivo de obras de Olinda, Enisson Hipólito, disse que o Canal da Malária “está funcionando, mas poderia estar melhor”. Em caráter emergencial, afirmou que a Prefeitura realizou, de segunda a quarta-feira (1), a limpeza do Canal, no Varadouro, mas define que os alagamentos do começo da semana foram “momentos atípicos”, devido à soma de fortes chuvas e picos de maré alta. 

“Ruas que nunca tinham sido alagadas encheram. Há trechos do canal onde tem área de proteção ambiental, o que favorece o retorno do mangue, as baronesas. Isso tudo junto represou a água e coincidiu de ser em dias de maré alta”, informou Hipólito. Sobre o medo dos moradores com rachaduras e a entrada de água nas casas construídas pela gestão municipal, o secretário foi enfático. “A Prefeitura assume a responsabilidade. Digo isso como engenheiro: não há com o que se preocupar. Em relação às casas que a Prefeitura fez, estamos totalmente seguros”.

De acordo com os dados da Secretaria de Obras, 460 unidades habitacionais já foram entregues no Varadouro e outras 80 estão em processo de finalização. O que acontece, segundo Enisson Hipólito, é o fenômeno das construções erguidas “de qualquer jeito” pela população, sem o aval de engenheiros e arquitetos, em locais indevidos. “É natural que essas casas sofram com isso. Mesmo assim, se (os moradores) quiserem, podem nos procurar e a Prefeitura orienta. Só não podemos assumir a responsabilidade por esses imóveis”. 

Para o problema do lixo descartado por moradores irregularmente no Canal da Malária, o secretário de Serviços Públicos de Olinda, Manoel Sátiro, afirmou que a Prefeitura planeja ações para tentar coibir essa ação. “É realmente um problema que complica muito o escoamento da água. Câmeras foram instaladas ao longo do canal e a Prefeitura vai tentar implantar em mais trechos para podermos monitorar”. 

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O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) divulgou na manhã desta terça-feira (3), um balanço da quantidade de ônibus depredados no último final de semana. Além dos "torcedores" dos jogos do campeonato Pernambucano - entre eles o Clássico das Multidões - os "foliões" da prévia Virgens de Verdade também fizeram estrago. Ao todo, 200 coletivos foram alvo dos vândalos em dois dias.

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No sábado (31), dia do clássico entre Sport e Santa Cruz, realizado no Arruda, foram 54 ônibus depredados. Segundo a Urbana-PE foram 114 avarias diversas, desde vidros quebrados até janelas inteiras arrancadas e amassões na lataria. 

Já no domingo (1º), o jogo entre Náutico e Salgueiro, que ocorreu na Arena Pernambuco, deixou um saldo de 23 coletivos danificados. Neste mesmo dia, a campeã da selvageria foi a prévia Virgens de Verdade, que acabou deixando marcas em 123 ônibus. 

Um temporal de verão destelhou dezenas de casas em Canoas derrubou árvores e postes em outras cidades da região metropolitana de Porto Alegre na noite da terça-feira (13). Como não voltou a chover nesta quarta-feira (14), os moradores passaram o dia consertando suas residências. Não há desabrigados, mas 19 mil pessoas ainda estão sem energia elétrica em todo o Rio Grande do Sul.

Os transtornos deste início de semana se somam aos que vivem moradores da fronteira com a Argentina desde os últimos dias de 2014. Naquele período, depois de chuvas torrenciais nas cabeceiras, o rio Uruguai invadiu bairros mais baixos de diversas cidades. Nesta quarta, a Defesa Civil ainda contabiliza 1.262 pessoas desabrigadas ou desalojadas em São Borja, Itaqui e Uruguaiana.

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A previsão do 8º Distrito de Meteorologia para esta quinta-feira indica que há possibilidade de chuva forte e queda de granizo no oeste, sudeste e sul do Estado. Depois o tempo passa a parcialmente nublado, com perspectiva de pancadas isoladas até o final da semana.

As chuvas que caem desde o domingo (7), no Grande Recife, causaram diversos estragos. Além dos tradicionais pontos de alagamentos espalhados pelos principais corredores viários na Região Metropolitana (RMR), houve pequenos deslizamentos e quedas de muro de arrimo.

Em Olinda, uma árvore caiu e atingiu duas residências. Uma mulher teve uma fratura no pé e foi atendida no local pelo Corpo de Bombeiros (CBMPE) e por enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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Na cidade de Camaragibe, mais uma árvore caiu. Segundo informações da Polícia Militar, ninguém ficou ferido e uma equipe da Prefeitura foi enviada ao local para averiguar o acidente e retirar a planta da via. 

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No bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, parte do revestimento lateral do Edifício Madison caiu. Os destroços de placa de alumínio atingiram a quadra poliesportiva e piscina do prédio, além de imóveis vizinhos. Ninguém se feriu no incidente.

 

As chuvas que atingiram a Região Metropolitana do Recife (RMR), nas últimas 24 horas, ocasionaram oitos deslizamentos na capital pernambucana. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (14) pela Defesa Civil do município.

De acordo com o órgão, ao todo foram registradas 58 ocorrências durante o domingo (13). Ontem, choveu em torno de 20 mm, diferente do acumulado registrado das 20h desse sábado (12) às 8h deste domingo, quando choveu 82 mm.

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No Córrego Manoel das Meninas, no bairro da Guabiraba, Zona Norte do Recife, houve uma queda de um muro. Ninguém se feriu, e a família foi encaminhada preventivamente para casa de parentes.

Na UR-10, um muro de confinamento desabou e ocasionou escoriações leves na adolescente Mirela Severo de Holanda, de 11 anos, que foi atendida na UPA da Lagoa Encantada. A jovem foi transferida para o Hospital da Restauração, onde realizou um exame de raio-x na perna.

A Defesa Civil registrou ainda um deslizamento de barreira no Ibura, que ocasionou o desabamento de um muro, e outro na UR-3, este último de pequeno porte. 

Com informações da assessoria

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As chuvas que caem na Região Metropolitana do Recife (RMR), desde a madrugada deste domingo (13), provocaram vários pontos de retenção de água. Há alagamentos nas avenidas Doutor José Rufino, Recife (nas proximidades da entrada de Jardim São Paulo), Conselheiro Aguiar e Estrada do Arraial.

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Durante a madrugada, uma árvore caiu na Rua do Imperador, no centro do Recife. As chuvas também provocaram o desabamento de um imóvel no bairro do Ibura, na Zona Sul da Cidade. Um homem teve escoriações no ombro e foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Ibura.

Conforme a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), deve continuar chovendo nesse domingo. As regiões mais afetadas serão as Zonas da Mata Norte, Sul, Agreste e RMR.

Em caso de emergência, a Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) deve ser acionada pelo telefone 0800 081 3400. Em Jaboatão dos Guararapes, o número do órgão é o 0800 281 2099. No Cabo de Santo Agostinho, a população pode ligar para o 0800-281-8531, enquanto em Olinda o contato é o 0800.281.2112.

As chuvas não param de cair no Recife e Região Metropolitana (RMR) nesta quinta-feira (26). No Cabo de Santo Agostinho, das 19h de ontem até às 7h da manhã de hoje, choveu 61 mm. Neste período, o município registrou 12 ocorrências.

Segundo informações da coordenadora da Defesa Civil, Ana Sandra de Arruda, até às 11h foram registrados seis deslizamentos de terra, no Bairro São Francisco (R. 53 e 25), Cohab (R. 70), nas praias de Gaibu e Suape.

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Na Rua 10 da Charneca, uma residência foi atingida. Equipes da Defesa Civil foram encaminhadas aos locais para vistoriar as áreas e prestar assistência às famílias.

Além dos deslizamentos, foram registrados diversos pontos de alagamento, no Loteamento Nova Era e na Avenida Miguel Arraes, ambas em Ponte dos Carvalhos; na Rua Nossa Senhora do Carmo, em Pontezinha; na Rua da Linha, na Charnequinha; em trecho da BR-101 (na altura do Banco do Brasil); e na Vila Claudete. 

A população pode acionar a Defesa Civil pelos telefones 0800-281-3581 / 3521-6701.

Entre a madrugada e a manhã desta quarta-feira (30) choveu o equivalente a 74,4 milímetros no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Durante este período, foram registradas 12 ligações informando pontos de alagamento.

As principais reclamações foram na comunidade do Chiado do Rato e Manoel Vigia, em Ponte dos Carvalhos, Loteamento Cidade Garapu e Centro. Um desabamento de barreira foi registrado no Córrego do Morcego, na Charneca, e parte de uma casa caiu no bairro do Maurití. Não houve vítimas.

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Equipes do órgão estão nas ruas para vistoriar áreas de risco. De acordo com a gerente de Defesa Civil, Ana Sandra de Arruda, a previsão é de que as chuvas continuem até à noite. Ela pede que a população esteja em alerta à sinais de perigo. 

“Pedimos que entrem em contato conosco em casos de alagamento, árvores e postes inclinados, rachaduras nas residências e risco de desmoronamento. Nossas equipes estão de prontidão para atender às demandas da comunidade”, disse. 

A Defesa Civil do Cabo de Santo Agostinho deve ser acionada através do número 0800.281.8531.

Com informações da assessoria

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A chuva deu uma trégua, mas vários pontos do Recife continuam alagados. Além disso, houve queda de árvores e deslizamentos de barreiras, mas sem vítimas. Os motoristas também sofrem com os transtornos causados pelas chuvas, já que importantes avenidas da capital pernambucana estão congestionadas.

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De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), a previsão é de chuva para esta quarta-feira (30), sendo as áreas mais afetadas a Região Metropolitana e as matas Sul e Norte do Estado.

Em caso de emergência, a Defesa Civil do Recife deve ser acionada pelo telefone 0800 081 3400. O atendimento é gratuito e funciona 24 horas.

 

Em Jaboatão dos Guararapes, o número do órgão é o 0800 281 2099. No Cabo de Santo Agostinho, a população pode ligar para o 0800-281-8531, enquanto em Olinda o contato é o 0800.281.2112.

A final do Campeonato Pernambucano, nessa quarta-feira (23), deixou um saldo de 19 ônibus depredados. O balanço parcial dos estragos causados por alguns torcedores foi divulgado pelo Grande Recife Consórcio de Transporte, nesta quinta-feira (24).

De acordo com a empresa, desse total foram identificadas 23 avarias, entre elas: vidro de janela, para-brisa dianteiro e traseiro e alçapão de teto. Infelizmente, esse é um cenário que ocorre com frequência em dias de jogos em Pernambuco.

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No início da manhã de hoje, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também já havia divulgado as ocorrências registradas pela corporação. Ao todo, 83 torcedores, sendo 53 adultos e 30 menores de idade, foram detidos.

Após a manifestação de segunda-feira (7) em apoio aos professores em greve que reuniu mais de 50 mil pessoas na Avenida Rio Branco, no centro do Rio, dezenas agiram livremente na tentativa de invasão e incêndio da Câmara de Vereadores, na destruição de 24 agências bancárias e na depredação de prédios simbólicos como o Clube Militar e o Serrador, sede da empresa EBX, de Eike Batista, além dos Consulados dos EUA e de Angola. Uma loja da Nextel e uma agência da TAP foram completamente destruídas na Rio Branco.

Em toda a cidade do Rio, 27 ônibus foram atacados. Um deles foi incendiado na Rio Branco, no primeiro caso registrado na avenida desde a década de 1980. Segundo a Polícia Militar, 18 manifestantes foram detidos e um PM ficou ferido com uma pedrada. A Secretaria municipal de Saúde informou não ter um balanço de atendimentos na noite de segunda-feira.

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No consulado Americano, pelo menos quadro vidraças foram destruídas e uma marca na fachada indicava que artefatos incendiários foram lançados contra o prédio. Os danos foram apenas externos, informou uma funcionária. Seguranças não reagiram e ninguém ficou ferido. Perguntado se havia blindagem nas janelas, o consulado informou que não poderia comentar a informação, por motivo de segurança.

No consulado angolano, os danos mais visíveis ocorreram no Espaço Cultural de Angola, que fica no térreo. Quatro vidraças ficaram estilhaçadas. O consulado de Angola informou que não

comentaria o ocorrido, mas se manifestaria pelos canais diplomáticos competentes, em Brasília.

O quarteirão da representação do país africano, no fim da Rio Branco, foi um dos mais atingidos. Ali, o ônibus foi incendiado e uma agência bancária, um restaurante e as lojas da TAP e da Nextel foram atacados. A loja de telefonia, que empregava 36 pessoas, virou uma montanha de entulho. A Nextel limitou-se a repudiar o ocorrido e dizer que ainda não é possível mensurar os prejuízos.

O Clube Militar teve pelo menos oito vidros do portão de entrada e vários do terceiro e quarto andares destruídos. O prédio abriga a associação dos militares da reserva e salas comerciais. Houve um princípio de incêndio, segundo o general Clóvis Bandeira, assessor da Presidência. Apesar de outros prédios do entorno terem sido poupados, o general evitou reconhecer que os militares tenham sido um alvo premeditado de black blocs. "O vandalismo foi total na Cinelândia", disse Bandeira. Ele comentou, porém, a falta de ação da Polícia Militar na prevenção. "A PM está cerceada. É obrigação do Estado manter a ordem pública ou até de impor a lei. Mas a PM tem medo do patrulhamento da imprensa e dos movimentos. Em casos como o de ontem, a polícia vai para apanhar?"

Quando policiais do Choque perseguiam Black Blocs na Rua do Passeio, dois seguranças do prédio do Automóvel Clube, que está em reforma, quase desmaiaram com os efeitos das bombas de gás. O prédio está fechado e não tem janelas, por causa das obras. Ficou tomado por uma nuvem de gás tóxico, e eles só conseguiram sair após o confronto.

Os bancos evitaram comentar as depredações. Foram atacadas várias bandeiras, tanto públicas quanto privadas. Em alguns, como o Banco do Brasil, que fica ao lado da Câmara dos Vereadores, a destruição foi quase completa - até mesmo o cofre ficou exposto em meio ao incêndio, mas não foi levado.

As chuvas que caíram desde quinta-feira (11) no Estado causaram estragos no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Nas últimas 24 horas, 92 mm de chuva foram registrados na cidade, onde foram registrados três deslizamentos de terra, um rompimento de cano em uma barreira e dois pontos de alagamento. 

De acordo com a coordenadora da Defesa Civil no Cabo, Ana Sandra de Arruda, um deslizamento de terra na Rua 10 do bairro do Malaquias danificou a parede da cozinha de uma casa. “Como a área já era monitorada, conseguimos remover a família antes do deslizamento. Agora, eles estão em casa de parentes e vão receber a visita de assistentes sociais”, explicou ela.

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Já no bairro São Francisco foram registrados deslizamentos de barreira nas ruas 53 e 16. Um rompimento de tubulação em uma barreira na Rua Joaquim da Silva, em Ponte dos Carvalhos, também foi notificado. Uma equipe da Defesa Civil realizou a remoção de uma família na Rua 70 do Alto da Bela Vista, como medida preventiva. “Já entramos em contato com as secretarias parceiras da Defesa Civil para tomarmos as devidas providências. As famílias vão receber a visita de uma equipe da Secretaria de Programas Sociais e, quanto aos alagamentos, encaminharemos um relatório ainda pela manhã para a Secretaria de Coordenação Regional e Serviços Públicos”, destacou Ana Sandra.

De acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco, a previsão é de chuva para todo o dia de hoje. Para fazer ocorrências, a população do Cabo pode entrar em contato com a Defesa Civil através do telefone 0800-281-8531.

Com informações da assessoria

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