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A Feira do Artesanato Mundial (FAM) e a Feira Estadual do Artesanato (Fesarte) se uniram em um único evento e estão sendo realizadas, de 3 a 10 de novembro, no Hangar - Centro de Convenções da Amazônia, em Belém. Com trabalho de expositores de países como Tunísia, Peru, Índia, Paquistão, África do Sul, Equador, Turquia, Senegal, Japão, Marrocos, Egito, Tailândia, Quênia, Síria e Líbano, as feiras têm como objetivo expandir, estimular e gerar novos negócios para o artesanato local e internacional.
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A abertura oficial da exposição foi na segunda-feira (4), com a presença do governador do Pará, Helder Barbalho. “Com essa feira do artesanato mundial, nós buscamos atrair talentos de diversas localidades, para que possam mostrar aquilo que sabem fazer, produzir e acima de tudo dar impulso para que possamos garantir oportunidade para que estas pessoas possam demonstrar e ter sucesso nas suas atividades econômicas”, afirmou. O governador também declarou que tem buscado construir ações que permitam as oportunidades do aquecimento econômico e da renda para garantir ocupação e sustento das famílias.
O secretário de Estado titular da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), Inocêncio Gasparim, também esteve presente no evento e declarou que em um período de depressão econômica o artesanato é o que garante a renda de muitos paraenses. “Aqui nessa feira tudo é muito bonito e são peças feitas pelas mãos desses artistas, partindo do mundo que os alimentou a ter essas ideias e produzir coisas tão belas para nós. Estamos nessa discussão hoje da Amazônia para o mundo, sobre a importância das florestas para a biodiversidade. E o artesanato, além de ser uma atividade econômica importante, garante o sustento de 40 mil artesãos no Pará”, informou.
Um dos estandes participantes da exposição é o de artesanato indígena, com pulseiras, colares, máscaras e pintura corporal. Bekuai Kaiapó disse que é a primeira vez que participa da feira como expositor. “É um grande prazer estar aqui na feira de artesanato mundial. Estamos aqui para vender nosso artesanato, nossa cultura e nossa tradição“, relatou.
Adão Diabong, expositor, destacou que trabalha com artesanato há três anos. “Eu trabalho com artesanato em madeira, roupas, colares, brincos e bolsas todos naturais do Senegal e da África”, informou.
As exposições podem ser visitadas das 13 às 22 horas, no Hangar (avenida Dr. Freitas esquina com a rua Brigadeiro Protásio, bairro do Marco). Ingressos custam R$ 10,00, com meia-entrada. Servidores públicos, mediante a apresentação do contracheque, não pagam.
Por Bruna Braz.