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O médico psiquiatra Antônio José Eça, que atuou como perito forense no caso conhecido como ‘Tragédia da Tamarineira’, foi o primeiro ouvido durante a segunda parte do júri popular em desfavor do réu João Victor Oliveira, que acontece no Recife, nesta quarta-feira (16). O especialista participou da oitiva na condição de testemunha e afirmou ter obtido acesso aos autos em 2021, após uma contratação particular. 

Durante o seu depoimento, o médico atestou diversas vezes que considera João Victor “semi-imputável”. Diante da lei, o termo significa “a perda parcial da compreensão da conduta ilícita e da capacidade de autodeterminação ou discernimento sobre os atos ilícitos praticados, compreende a redução da imputabilidade”. 

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“Um doente mental não comete um crime, comete um ato sintomático de doença. Quando eu falo isso para as pessoas comuns, que não estão acostumadas, perguntam 'como não é crime?' e ficam indignadas, dizem que estou tentando salvar a vida dele. Mas não, estou fazendo justiça. Quando eu mando um indivíduo para a internação, porque ele não foi tratado de verdade até agora, estou tentando fazer justiça. Cadeia não vai fazer bem pra ele. Aquilo que aconteceu com ele aqui é coisa de gente normal?“, indagou Eça. 

O profissonal, então, justificou que João Victor é semi-imputável “porque não tem capacidade de auto-determinar”. A versão do médico foi fortemente contestada pela acusação. Os promotores que compuseram a mesa se revezaram em perguntas sobre o andamento ético do psiquiatra em outros casos do tipo. 

O doutor Antônio José Eça foi contratado de forma particular pelo advogado de defesa de João Victor, no ano passado. O médico afirma ter sido visitado pessoalmente pela então advogada do caso, Emily Diniz, em seu escritório, com endereço em São Paulo. Ele foi contratado como assistente técnico para avaliar os autos psiquiátricos feitos no réu. 

Representantes da acusação e do Ministério Público de Pernambuco perguntaram se o médico teve acesso a todos os autos e ele confirmou que teve acesso às denúncias iniciais. No entanto, Eça jamais examinou João Victor diretamente e parte de sua versão foi contraditória em comparação à denúncia do MPPE e também ao depoimento do próprio acusado. 

“A minha perícia se baseou em uma perícia indireta, porque eu não tive a oportunidade de examiná-lo, pois ele está preso, mas tive a oportunidade de examinar todos os autos e exames que fizeram com ele", disse o médico no início da sessão. “Me respaldei no que há no processo. Usei a denúncia inicial, os exames que foram psiquiátricos que foram feitos com ele, pois ele teve duas internações clínicas. Além do uso da droga e do álcool”, continuou. 

O Ministério Público considerou as informações insuficientes para a construção de um laudo de “doente mental”, argumentando que houve exame psiquiátrico regular durante os anos de detenção, e que João Victor apresentou estado de lucidez e possíveis transtornos mentais sob controle.

Os exames foram dos anos de 2016, antes do acidente, 2017, 2020 e 2021. Os documentos também estavam acompanhados de depoimentos precedentes do réu, em que ele alegou não ter usado drogas ilícitas durante um ano inteiro, correspondente ao período entre 2015 e 2016. O médico discordou da versão do acusado e disse que se tratava de uma “mentira” de um dependente químico. O MPPE e a juíza contestaram. 

Ainda de acordo com o médico, foram identificados em João Victor transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de diversas drogas e substâncias psicoativas, associado ao diagnóstico de ansiedade generalizada causada pelo uso e falta do álcool, além de distúrbio de atividade da atenção. 

"Ou seja, não estava mais prestando atenção nas coisas e nem capaz de fazer as coisas. Isso já é cronicidade do álcool”, completou. O diagnóstico foi feito por peritos do caso em Pernambuco e reforçado pelo médico, que considera, atualmente, a dependência química do réu de nível “gravíssimo”. 

“Eu poderia dizer que ele tinha condições de alguma coisa antes de começar a beber, na hora do almoço. O cérebro tem um psiquismo que já está depauperado por causa desse uso de droga todo. Evidentemente, eu não posso dizer que esse rapaz estava lúcido quando aconteceu o acidente”, finalizou. 

Tragédia da Tamarineira: acompanhe o segundo dia do júri

MPPE sugere procedimento ético contra o psiquiatra 

Durante o plenário, o advogado Ademar Figueira Neto, representante da família de Miguel, sugeriu que seja acrescentada aos autos uma solicitação de apuração sobre uma possível “transgressão ética e disciplinar” por parte do psiquiatra Antônio José Eça. A solicitação foi apoiada pelo Ministério Público de Pernambuco, através da promotora Eliane Gaia, e por toda a banca de acusação, que indicou que o requerimento deve ser endereçado aos Conselhos Regionais de Medicina de Pernambuco e São Paulo, o último estado sendo o lugar de residência fixa do especialista. 

Os denunciantes entendem que não apenas o médico apresenta provas inconsistentes para a formulação do laudo, como se contradisse quanto ao estado físico, neurológico e psicológico de João Victor no dia do acidente - ao qual ele teve contato apenas através de autos já existentes - e também após ser contratado, há um ano. 

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Com a proximidade do lançamento do álbum Dancing With The Devil The Art Of Starting Over, Demi Lovato vem fazendo revelações bombásticas nas entrevistas das quais participa. E não seria diferente no bate-papo com o comediante e apresentador Joe Rogan para o podcast The Joe Rogan Experience, do qual ela participou na segunda-feira, dia 29.

Durante a conversa, a cantora comentou algumas passagens de seu recente documentário para o YouTube, que também é revelador, e fez declarações sobre os momentos complicados que viveu no passado, como sua dependência química e seus distúrbios alimentares. Aliás, ao comentar esses assuntos, a cantora contou que chegou a alertar sua equipe de que seu estado de saúde havia piorado antes de ser hospitalizada, mas foi menosprezada. De acordo com Demi, as pessoas que cuidavam de sua carreira disseram:

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- Você não está doente o suficiente, sendo que essas doenças quase a levaram à morte depois de uma overdose.

E não foi só isso. Demi ainda disse que se identifica como pansexual. Na realidade, ela já havia se revelado sexualmente fluida anteriormente, mas agora usou essa expressão dizendo ainda que não sabe se vai envelhecer ao lado de um parceiro do gênero masculino ou feminino ou se vai engravidar:

- Neste momento, quero adotar [crianças], com certeza. Também não sei se vou acabar com um cara. Então, não consigo me imaginar nem mesmo grávida. Não sei. Estou tão fluida agora, e uma parte da razão pela qual sou tão fluida é porque estava super fechada..

Diante disso, Rogan perguntou se sexualmente fluido significava que ela estava romanticamente interessada em homens e mulheres. Depois que ela disse sim, ele esclareceu:

- Como eles chamam isso? Pansexual?

- Sim, pansexual. [Eu gosto] de tudo, na verdade, respondeu Demi.

Para quem não sabe, o termo pansexualidade é usado para descrever pessoas que sentem atração por outras, independentemente de seu sexo ou identidade de gênero. Elas também sentem atração tanto por pessoas cisgênero quanto transgênero.

A cantora também contou que a sua iniciação sexual se deu enquanto assistia ao filme Segundas Intenções e que gostava de assistir à Selma Blair e Sarah Michelle Gellar se beijando. Apesar de gostar do que viu, ela precisou esconder seus sentimentos.

- [Eu] senti muita vergonha porque, para alguém cresceu no Texas como uma cristã, isso é muito desaprovado. Desliguei antes mesmo de me permitir processar o que estava sentindo.

Na mesma entrevista, Demi falou ainda sobre a dificuldade de recorrer a pessoas da indústria musical quando precisa de ajuda e disse que Ariana Grande é a sua amiga mais próxima no meio.

- A amiga mais próxima que tenho na indústria é Ariana Grande. Ela é alguém que tem me apoiado muito, vez após vez, e alguém quem posso procurar quando preciso de uma amiga da indústria, pois eu sei que ela estará lá para mim.

O comentarista esportivo Walter Casagrande chorou ao vivo durante o Jornal Hoje desta quarta-feira (25) ao falar sobre a morte de Diego Maradona. Casagrande lembrou da dependência química do jogador argentino.

"Eu sempre fiquei revoltado com quem estava ao redor dele. Porque quem está ao redor da pessoa, tá vendo o que está acontecendo, tá vendo ele ir ao fundo do poço, que ele está destruindo a vida dele. E ninguém faz alguma coisa para evitar isso que aconteceu hoje?", questionou o ex-jogador.

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"Eu fico chocado pela perda de um grande jogador, um cara que conheci e gostava muito e por um dependente químico. Eu sofro muito quando morre um dependente químico. Para mim é muito duro", disse Casagrande com a voz embargada. "Sempre tive essa preocupação com o problema da dependência química, que eu também tenho e me tratei", lembrou ele.

Diego Maradona morreu nesta quarta-feira em sua casa, na Argentina, aos 60 anos.

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O 1º sargento da Polícia Militar de Pernambuco Rodrigo (nome fictício) de 49 anos passou três dias bebendo praticamente sem parar. Ao fim da folga, telefonou ao superior para dizer que não voltaria ao trabalho. Antes, já estava rotineiro ir trabalhar com forte ressaca no Copom, a central responsável por receber as chamadas do 190 e tomar decisões importantes como “qual ocorrência é prioridade para o envio de viatura”. Sentindo calafrios em dias quentes, o 1º sargento sabia que não estava bem. A ameaça do fim do casamento foi um empurrão para que abrisse mão do orgulho e decidisse procurar ajuda. 

 O policial é um dos 18 atendidos atualmente no Núcleo de Apoio ao Dependente Químico (Nadeq) no Centro de Assistência Social (CAS) da Polícia Militar (PM). Criado em 2002, o Nadeq surgiu com o foco no tratamento de alcoólatras como Rodrigo - quase a totalidade dos atendidos tinha problemas com álcool. Apesar de o alcoolismo continuar sendo a dependência mais frequente neste ano, com 26 casos, a chefe do CAS, coronel Valdenise Salvador, diz que o cenário tem mudado. “Infelizmente o crack invadiu a Polícia Militar”, ela lamenta.

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 A mudança do perfil foi notada a partir de 2010. Em um período de 2016, 60% dos atendidos estavam lá por causa de drogas ilícitas e 40%, das lícitas. 

 Até a terceira semana de outubro, 48 policiais haviam sido atendidos no Nadeq no ano, número que já iguala 2018 inteiro. Além dos 26 casos de alcoolismo, estão sendo tratados policiais por causa de crack (11), cocaína (10) e maconha (1).

 Dos 48 policiais submetidos a tratamento em 2019, três foram considerados aptos, ou seja, liberados para exercer atividades operacionais, e 11 readaptados, que são aqueles com dispensa médica podendo exercer apenas atividades administrativas. A PM não divulgou quantos policiais retornam às funções, mas, segundo um funcionário do Nadeq, o número é de aproximadamente 25% apenas. 

 É no núcleo que os policiais têm a oportunidade de consultar um psicólogo - além de psiquiatra, nutricionista e terapias alternativas. O problema é que, duvidando da necessidade e temendo julgamentos e represálias, eles decidem procurar ajuda da instituição quando estão em situação muito crítica. “Eles vêm quando já estão no fundo do poço”, diz o capitão Marcos José, gerente do Nadeq.

A Polícia Militar de Pernambuco não oferece terapia preventiva nos batalhões. Policiais ouvidos pela reportagem dizem sentir falta desse tipo de atendimento e afirmam que a pressão da profissão os empurrou para a dependência. “Existe uma pressão por atingir metas e não se vê o lado humano do policial”, argumenta Rodrigo.

 O soldado Mateus (nome fictício), de 31 anos, há dois na corporação, tem opinião semelhante à do sargento. “Somos pessoas comuns, a sociedade não enxerga isso. A pressão do trabalho me levou ao uso”, diz o soldado. Ele busca tratamento por causa do consumo de cocaína e maconha. Mateus já usava drogas antes de entrar na corporação, mas para ser aprovado no exame toxicológico chegou a ficar um ano sem fazer uso do entorpecente. Com o passar do tempo, o consumo cresceu de forma descontrolada. “Passei a fumar dois, três baseados de manhã, dois a três à noite, depois passei pra cocaína”, lembra.

A psicóloga do Nadeq, Angélica Lima, também gostaria que houvesse acompanhamento psicológico no cotidiano das tropas. “Deveria ter um trabalho feito para a prevenção disso. Como? Eu ir aos batalhões, fazer esse trabalho preventivo para que a tropa não adoecesse. Eles já chegam muito debilitados, doentes mesmo”, ela diz.

 Segundo a psicóloga, os PMs iniciam o tratamento com muita resistência e preconceito. “Eles chegam pensando ‘como é que vou ser visto pelos meus companheiros? Vai ser configurado que sou uma pessoa doente.’ A gente mostra que eles estão precisando de tratamento”, afirma Lima.

Os tratados são, muitas vezes, estigmatizados pelos companheiros de tropa. Ao deixarem o Nadeq, eles podem pedir a transferência para outro batalhão, para fugir de rotulações. “Isso aqui [Nadeq] salvou muita gente, mas é o órgão mais discriminado”, diz Rodrigo. Ele relata que muitos policiais com os quais ele até já trabalhou não o cumprimentam quando estão no mesmo estabelecimento durante o almoço.

 “E você sabe que muitos precisam de ajuda”, complementa Mateus. O soldado defende que a quantidade de policiais dependentes químicos é muito maior do que os que frequentam o núcleo. “A gente está em 18 aqui hoje, mas a corporação tem muitos e muitos mais. Infelizmente, por medo de sofrer preconceito e represálias, eles acabam se escondendo e piorando a situação.”

Enquanto os dependentes seguem o tratamento do Nadeq, eles ficam afastados das funções e têm a arma de fogo recolhida. Caso parem de frequentar, são instaurados procedimentos administrativos que resultam na exclusão da corporação. Os policiais em quadros mais graves, que carecem de internação, são transferidos ao Hospital Apami, em Vitória de Santo Antão, Comunidade Terapêutica de Olinda (CTO) ou à Sociedade Assistencial Saravida, fundada pela vereadora Missionária Michele Collins (PP) e o marido, deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP). 

Uma das preocupações do núcleo é a relação do policial com a família, considerada um diferencial na recuperação. Os familiares têm acesso ao local e podem acompanhar atividades. Segundo o capitão Marcos José, gerente do Nadeq, grande parte dos tratados estão com as relações familiares esfaceladas. 

 Tanto o 1º sargento Rodrigo quanto o soldado Mateus, que chegaram em junho, já sentem uma melhora no ambiente familiar e nas demais relações. “Sou praticante de esportes e artes marciais e havia abandonado praticamente tudo que eu fazia. Estou voltando as atividades regularmente”, comemora o soldado, que também voltou a almoçar com a família aos domingos.

 O pai de Rodrigo costumava dizer que “sem bebida não há vida”. A frase não sai da cabeça do policial. Na época em que trabalhava nas ruas, ele apreendia centenas de pedras de crack e quilos de cocaína e maconha. A tentação parecia estar por todo lugar. Fora das ruas, no Copom, via-se muito pressionado e destratado pelos superiores. Ele pretende voltar a trabalhar em janeiro do próximo ano, mas conta os dias para se aposentar. “Faltam dois anos para cumprir. Eu cansei de brigar contra o que eu não posso. O fardo é muito pesado. Eu achava que se eu viesse para a polícia eu iria consertar o mundo, mas eu adoeci. Não existe super-homem.”

O Centro de Assistência Social da Polícia Militar tem 45 anos de fundação. A instituição desenvolve 38 programas de assistência psicossocial a policiais e seus familiares. Em média, a entidade realizada 1,5 mil atendimentos por mês. Além do Nadeq, também são oferecidos assistência jurídica, atendimento psicológico no local, serviços funerários, orientação a aposentados e creche. Os custos vêm de contribuições voluntárias dos policiais.

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Em sua primeira aparição em um canal do YouTube, Fábio Assunção deu às caras em uma entrevista à Giovanna Ewbank em um rápido vídeo sobre dependência química, carreira, que em breve completa 30 anos, e o futuro. O ator não se esquivou de perguntas delicadas como o do por que abriu ao público há mais de 10 anos sobre seu vício, em uma entrevista exclusiva ao fantástico:

- Qualquer questão na vida da gente, o que faz piorar é não compartilhar. Não estou falando só de drogas, mas de qualquer questão. Se você guarda para você e não divide, a tendência é que isso vire um fantasma em sua vida. Falar sobre isso e desmitificar esse tema, para mim, que sou uma pessoa pública, foi uma condição praticamente obrigatória. Não foi nenhuma sacada minha, contou.

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Além disso, também comentou sobre a música de Bartz e La Fúria falando sobre sua dependência química, e que viralizou nas redes na época do Carnaval. Na ocasião, o ator conversou com os autores e pediu para que ao menos o dinheiro ganho com a canção fosse revertido para uma associação que ajudasse dependentes químicos.

- Escolhi uma [instituição] em São Paulo e outra em Salvador, porque a banda é da Bahia. Não teve briga, não teve processo. Foi resolvido tudo muito rápido, disse.

Fábio ainda admitiu ser muito caseiro, e até não gostar de socializar muito, mas apesar disso, tem sido bem ativo nas redes sociais:

- Eu posto o que realmente faz sentido pra mim naquele momento. A rede social vira uma biografia sua e também da oportunidade de dialogar com pessoas que você não não teria um diálogo.

Para finalizar, em uma brincadeira de perguntas rapidinhas, Fábio revelou que tem o sonho de cursar alguma faculdade para ter a experiência da convivência acadêmica. 

O lateral Régis não deve mais jogar pelo São Bento. Pela segunda vez no ano, o jogador abandonou o tratamento para combater o vício em drogas e o alcoolismo e não apareceu mais nos treinos da equipe visando a sequência do Campeonato Brasileiro da Série B. A diretoria da equipe sorocabana tem tentado entrar em contato com o atleta, visto pela última vez no Distrito Federal, mas sem sucesso.

Apesar dos inúmeros problemas extracampo do atleta durante as passagens por São Paulo e CSA, o São Bento apostou na reabilitação do jogador e vinha arcando com o tratamento dele. No entanto, o contrato estava suspenso desde a primeira vez que Régis optou por se afastar da clínica.

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Além de suspender o vínculo, o São Bento afastou o jogador até que a clínica assinasse um atestado de que o lateral estava realizando o tratamento combinado e apto para entrar em campo pelo clube, que luta para seguir na Série B. Régis, no entanto, decidiu ir para perto da família, no Distrito Federal.

O São Bento, então, estuda rescindir o contrato, válido até o final da temporada, com o lateral por justa causa. Com 30 anos, Régis tem passagens por Goiás, Ponte Preta, Portuguesa, Botafogo, Red Bull Brasil, Luverdense, Guarani, Bahia, São Paulo e CSA.

Por causa dos transtornos de comportamento causados pela dependência, ele foi preso três vezes. Seu casamento acabou. Para evitar problemas ainda mais graves, ele foi morar na Casa Supera, local de reabilitação que fica em Sorocaba e que adota uma metodologia nova. O dependente mora ali, não toma medicamentos e segue sua vida normal.

Os custos da casa - cerca de R$ 2.500 por mês - são bancados pelo São Bento, clube que deu uma segunda chance ao jogador, mas que agora estuda a possibilidade de encerrar o contrato do atleta.

Régis já esteve envolvido em várias confusões nos últimos anos. Ele foi preso por brigas, dirigir embriagado e até por tentar invadir um motel.

Uma professora de 51 anos morreu esfaqueada pelo filho em São João da Boa Vista-SP no domingo (5). Victor Sanchez, 32, confessou o crime. O homem alegou ter surtado, cometido o crime e pegado o cartão da mãe para comprar cocaína. As informações são do G1.

O registro feito pela Polícia Militar (PM) informa que Victor foi preso no condomínio onde morava com a professora Lucia Elisa Sanchez. Inicialmente, o rapaz afirmou que o autor do crime era o namorado da mãe, mas a polícia encontrou roupas de Victor sujas de sangue em um dos banheiros, além de pegadas dele por todo o apartamento.

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Questionado novamente, o filho admitiu ter cometido o crime. Ele teria surtado porque a mãe não queria lhe dar dinheiro para comprar cocaína. Segundo o relato, ele atingiu a cabeça da mãe com uma jarra de vidro e desferiu vários golpes de faca.

Em seguida ao crime, Victor pegou o cartão bancário da carteira da mãe e retirou dinheiro em um posto de combustível. Ele não possuía passagens pela polícia mas já havia sido internado em clínicas por ser dependente químico.

Na década de 1990, a cantora Iara Pamella foi uma das principais vocalistas da banda de forró Noda de Caju. O romantismo cantarolado lá atrás, hoje, cruza com uma realidade que ela jamais imaginaria viver. Iara usou a sua conta do Instagram, nessa sexta-feira (29), para pedir ajuda; ela desabafou sobre a dependência química do filho, de 25 anos.

Em uma publicação nos Stories, Iara pediu colaboração dos internautas para que o jovem seja internado em uma clínica de reabilitação. "Nenhuma mãe quer ver o seu filho dependente químico, e infelizmente eu estou vivendo essa realidade. Meu filho Alê, de 25 anos, está entregue às drogas. Nossa, já sofri tanto, meu coração está desesperado", explicou.

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"Quero ver o meu filho bem, feliz, longe das drogas. Até aqui Deus tem me sustentado, Ele que me mantém de pé. Só Deus sabe quando estou no palco, sorrindo e cantando, o que estou sentindo por dentro", completou. Iara Pamella criou uma vaquinha on-line para arrecadar valores que possam ajudá-la pagar a mensalidade de 12 meses de internação do filho. 

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No último Carnaval uma corrente de solidariedade em oposição à ‘zuera’ feita em cima do alcoolismo de Fábio Assunção foi promovida nas redes sociais. Em fevereiro, o ator foi protagonista de mais uma ‘confusão’ em decorrência do uso abusivo de álcool. Ele também já chegou a ser afastado de uma novela, Negócio da China - exibida em 2008 e 2009, para tratar o vício em cocaína.

Assim como ele, vários nomes do meio artístico sofreram ou sofrem com dependência química. Confira uma lista com famosos brasileiros que têm ou tiveram problemas com drogas.

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Vera Fisher

Consagrada na TV brasileira, a atriz foi internada algumas vezes no final da década de 1990 para tratar o vício no álcool e na cocaína. Em uma dessas internações, a ex- miss brasil perdeu a guarda do filho caçula, Gabriel, na época com 4 anos. Após ser internada a última vez, em 2011, Vera Fischer aparentemente não teve recaídas.

 

 

Dinho Ouro Preto

“Era promiscuidade, drogas e rock n' roll", disse o vocalista do ‘Capital Inicial’, se referente ao período em que abusava das substâncias químicas, em entrevista à revista ‘Contigo’. Em 1993, o cantor usava cocaína, ácido, maconha e LSD, mas conseguiu largar tudo e atualmente não fuma nem consome bebidas alcoólicas.

 

 

Chorão

Vocalista do ‘Charlie Brown Jr.’, o músico Alexandre Magno Abrão, conhecido como Chorão, morreu de overdose por cocaína em março de 2013. De acordo com a ex-esposa do cantor, a estilista Graziela Gonçalves, com quem ele foi casado durante 15 anos, o vício teria se acentuado no período de um ano e meio anterior a sua morte.

 

 

Rita Lee

Admirada no cenário do rock brasileiro, Rita Lee já foi protagonista de algumas situações envolvendo entorpecentes. Na década de 1970, foi presa com por porte de maconha e revelou já ter usado outras substâncias como LSD. Em 2012, a cantora se afastou dos palcos e em 2017, em entrevista ao ‘Conversa com Bial’, contou que já estava 'limpa' há 11 ano. “Canalizei minha energia e estou achando muito louco esse negócio de ser careta",disse.

 

 

Bárbara Borges

A atriz da Record TV iniciou 2019 de uma forma diferente e decidiu assumir o alcoolismo. Em sua conta no Instagram, Bárbara Borges contou como a doença vinha fazendo mal e comemorou a recuperação do vício.

A cantora Vanusa preocupou os fãs, em 2018, ao ser internada novamente. Reclusa, a artista, de 71 anos, está há nove meses em uma clínica de São Paulo para cuidar da saúde.

Segundo informações do jornal Extra, Vanusa está lutando contra a dependência química e depressão. O filho de Vanusa, Rafael Vannucci, contou em entrevista que a mãe não tem previsão para deixar o local.

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Ainda de acordo com o jornal carioca, Vanusa chegou até sair da clínica no final do ano passado, mas não conseguiu ficar sozinha em casa. Por precaução, os familiares decidiram que Vanusa voltasse ao tratamento para que recebesse os devidos cuidados médicos. 

 Um holograma da cantora britânica Amy Winehouse, que morreu em 2011, realizará uma turnê de shows internacionais a partir de 2019. A representação digital será acompanhada de uma banda ao vivo e toda renda arrecada será destinada à Fundação Amy Winehouse, que ajuda jovens dependentes químicos.

Em entrevista ao jornal The Guardian o pai da cantora, Mitch Winehouse, falou que será um sonho ele poder rever a filha. "A música dela tocou milhões de pessoas e isso significa que seu legado continuará de um jeito inovador."

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A produção é de realização da empresa BASE Hologram, responsável pelas turnês com hologramas do músico Roy Orbison e da cantora de ópera Maria Callas. De acordo com o diretor executivo da empresa, Brian Becker, a tecnologia possibilita que a projeção se mova no palco. Para criar o holograma será contratada uma atriz que imitará os movimentos de palco de Amy Winehouse, além da utilização de imagem com prótese e geradas pelo computador.

Amy Winehouse conhecida, mundialmente pela voz marcante e por canções como "Rehab" e "Back to Black", morreu em sua casa, em Londres, aos 27 anos. Sua carreira foi marcada por problemas relacionados a bebida e drogas.

Por Lídia Dias

Fábio Assunção afirma viver uma nova fase na vida pessoal e profissional. Convidado pela revista Trip, o ator desabafou sobre a dependência química, política e namoro com a atriz Maria Ribeiro.

“A primeira vez que achei que as coisas estavam saindo do meu controle, em 2008, fui ao AA. Estava me sentindo envergonhado, muito preocupado com as pessoas saberem. Cara, na hora que eu saí, tinha um paparazzo do lado de fora. Então, eu nunca tive a possibilidade de viver esse processo com privacidade”, lembra o global.

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Na ocasião, ele lembrou quando iniciou a fazer uso de substâncias químicas. “Se você está feliz, se está com saudade, se tem uma perda ou se acaba um relacionamento, tem que vivenciar isso e dói. Essas coisas… Todo mundo sente o impacto desses sentimentos, não são sentimentos fáceis. Então acho que foi uma forma de não sentir, uma coisa que eu não tinha preparo para me relacionar”, desabafou.

Sobre o relacionamento com Maria Ribeiro, juntos há quatro meses, Assunção falou que está em "um momento incrível". Faz quatro meses que estamos juntos, mas a gente se conhece há muitos anos. Tivemos esse reencontro agora só (...) Viajo sempre que acabo um trabalho, agora eu vou viajar para a Itália. Vamos eu e Maria para Itália”, revelou o ator.

Quando a questão é política, ele faz não esconder os princípios ideológicos. Filiado ao Partido dos Trabalhadores, desde 2017, Fábio explica que o convite para integrar o partido foi do ex-presidente Lula. "Ele (Lula) queria formar uma comissão para discutir política de drogas e queria que eu participasse. Falei que sim. O Brasil tem muito o que mudar nessa área, que é muito central", ressaltou.

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Nova York enfrentou a partir de meados da década de 1980 uma epidemia de crack que durou dez anos. Os efeitos devastadores da droga elevaram a violência a índices alarmantes em várias regiões da cidade, que passaram a ser dominadas por traficantes e dependentes, muitos dos quais viviam nas ruas de bairros como Washington Heights, Alphabet City e Village. Quando assumiu a prefeitura da cidade, em 1994, Rudolf Giuliani respondeu com a política de tolerância zero à criminalidade e o drástico aumento da presença policial.

No âmbito federal, os Estados Unidos viviam a fase da guerra às drogas declarada pelo ex-presidente Ronald Reagan em 1986. O Congresso aprovou leis que endureceram a punição a traficantes e consumidores, especialmente de crack. Os que fossem pegos com 5 gramas da droga estavam sujeitos a uma pena de cinco anos de prisão, a mesma aplicada aos que tivessem 500 gramas de cocaína.

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Essa política levou à explosão da população carcerária dos Estados Unidos, que passou de 600 mil pessoas em 1985 para mais de 1 milhão uma década mais tarde. Atualmente, o número está em 2,2 milhões. Apesar de a legislação ter sido revisada, a posse de 28 gramas de crack continua a ser punida com os mesmos cinco anos aplicados a 500 gramas de cocaína.

Cadeia

Entre 1989 e 1999, Nova York realizou 900 mil detenções ligadas a drogas, mais do que qualquer outra cidade do mundo, segundo o jornal The New York Times. No mesmo período, o número de policiais dedicados ao combate a narcóticos se multiplicou por seis.

Mas o consumo de crack também caiu em cidades americanas que não aumentaram o policiamento, como Washington. Isso levou alguns especialistas a concluírem que o principal fator para a redução não foi o endurecimento da legislação, mas uma mudança de atitude entre gerações, com a rejeição por parte dos jovens da droga que havia destruído suas comunidades.

De acordo com pesquisa mencionada pelo NYT, 35,7% dos adultos com mais de 36 anos detidos pela polícia da cidade em 1998 havia consumido crack recentemente. Entre as pessoas de 15 a 20 anos de idade, o porcentual era de 4%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A prefeitura de São Paulo instalou o projeto Redenção, que tem como objetivo resgatar e dar oportunidade de tratamento aos dependentes químicos, na rua General Couto Magalhães, região central da cidade.

A Unidade Emergencial possuí espaços de descanso, banheiros, refeitório e tem capacidade para acolher 150 pessoas durante o dia e 100 para pernoite. Os espaços de descanso são equipados com quatro jogos de beliche, sendo oito pessoas por unidade. Há duas baterias de banheiros, divididos em masculinos e femininos, cada qual com sete unidades, e duas baterias de chuveiros elétricos, também divididos por gênero, no total de 20 cabines para banho.

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“Essa é mais uma porta de entrada para as pessoas que querem mudar de vida e sair da dependência química. Aqui, a gente oferece o banho quente, áreas de descanso, o acolhimento dos profissionais de assistência social, técnicos, educadores, área de conversa e também para exercícios físicos, justamente para que essas pessoas, no momento da abordagem, tenham a chance de serem encaminhadas a outros serviços já existentes”, disse o secretário de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará.

De acordo com a prefeitura, as abordagens são feitas individualmente, baseadas na criação de vínculo com os agentes especializados, com disponibilização de transporte para deslocar os usuário até a unidade.  

Na quarta-feira, a reportagem entrou em uma minicracolândia da Avenida Carlos Reinaldo Mendes. Quem passa de carro ou a pé pela avenida, principal acesso ao Centro Administrativo de Sorocaba, onde funcionam a prefeitura, a Câmara, o Fórum e a Justiça do Trabalho, nem imagina a situação em que estão mergulhadas, dentro de um galpão abandonado, de 12 a 20 pessoas, que dedicam as vidas à busca da pedra.

A entrada é um buraco aberto no muro. O líder do "covil", como eles chamam, é B., de 35 anos, um ex-atirador e perito em armas das Forças Armadas que, depois de fumar uma pedra, descreveu os efeitos. "As pernas começam a formigar, a boca saliva, dá tremores, a gente fica com muita força, muita energia. É preciso dar socos, chutar as paredes para aliviar."

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Ele conta que o efeito é muito forte e, logo depois, a vontade de fumar de novo é quase irresistível. "O crack é como o câncer, o imperador de todas as drogas. Pegou, é difícil sair. Até consigo ficar sem, o que falta é um apoio. Não quero ir para uma clínica, sair e voltar a usar."

B. tem curso superior incompleto, fala inglês e espanhol, exibe habilidades em Matemática, tem pai e um filho, mas não quer ser reconhecido. "Minha família está aqui, agora estes são meus irmãos", diz, apontando os outros usuários. Ele ocupa um dos dois cômodos superiores no mezanino, com um banheiro entre eles - todos muito sujos. Os outros homens se distribuem em colchões e barracos montados no galpão e nos fundos do prédio. Alguns fazem "bicos" de roçagem de quintais e jardins, outros pedem dinheiro em semáforos.

Família

S., de 23 anos, passa parte do dia na avenida, pedindo dinheiro em troca de artesanato feito com folha de coqueiro. Ele conta que o pai e os três irmãos, o mais novo com 3 anos, moram no mesmo bairro, a Vila Rica, a alguns quarteirões do "covil" e, às vezes, eles o veem no semáforo. "Meu pai para e conversa comigo, mas meu irmão abaixa a cabeça. Eles querem que eu me interne. Nesses seis anos, já passei por várias internações e uma vez fiquei limpo alguns meses, mas, por ter cabeça fraca, tive uma recaída."

Ele garante que reduziu o consumo de até 36 pedras por dia, para 3 ou 4. "Um pouco foi por causa do preço da pedra, que subiu de R$ 5 para R$ 10."

Serviços públicos

A coordenação de Saúde Mental da prefeitura de Sorocaba informou que a cidade possui Centros de Atenção Psicossocial de Álcool e Drogas (Caps AD III) e Infantojuvenil (IJ) que dão atendimento integral a adultos, crianças e adolescentes com dependência química, incluindo orientação e acompanhamento dos familiares. Quando há necessidade de internação, os serviços analisam a transferência para leito de psiquiatria na Santa Casa ou no Conjunto Hospitalar de Sorocaba.

O município não conta com vaga para internação de criança e adolescente. Está em estudo proposta de leito de psiquiatria para criança em hospital geral. A Secretaria de Igualdade e Assistência Social mantém serviços regulares de busca ativa para a identificação e assistência de pessoas em situação de rua ou usuárias de drogas, entre elas o crack, encaminhando a tratamento voluntário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O crack não para de avançar por São Paulo. Dos 645 municípios do Estado, pelo menos 558, incluindo a capital, enfrentam problemas relacionados à droga, conforme mapeamento do Observatório do Crack, da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Em 193 cidades do interior, o nível desses problemas é muito alto, segundo o ranking, atualizado em tempo real com informações de prefeituras. Em outras 259, o alerta é médio; e, em 105, baixo.

Apenas 20 cidades disseram não ter problemas com o crack. Outras 67 não responderam oficialmente o levantamento (mais informações abaixo). De 608 municípios paulistas ouvidos este mês (incluindo dados parciais), 92% afirmaram enfrentar problemas com a circulação de drogas, enquanto 95% confirmaram problemas com o consumo delas. As prefeituras informaram ainda que as principais áreas afetadas são Saúde (67,1%), Assistência Social (57,5%) e Segurança (49,1%).

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O Observatório do Crack inclui grandes cidades do interior na "lista vermelha" da droga, entre elas Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru e Marília. O avanço das drogas pelo interior, mostrado pelo Estado em reportagem especial em 2014, não teve melhora com o passar do tempo, segundo Ernesto Stranz, consultor da CNM. E a droga continua avançando em municípios menores e rurais, como Campos Novos Paulista, Planalto e Colômbia, com menos de 7 mil moradores.

Segundo ele, o fato de a maioria dos municípios responder espontaneamente ao questionário indica a gravidade do problema. "São prefeituras que têm a coragem de se expor porque é algo que afeta muito a população. É como um grito de socorro", disse. Apesar disso, praticamente nada mudou na política de governo. "Não houve investimento e o recurso que estava previsto em alguns programas sofreu contingenciamento."

Número de usuários

Procurada, a Secretaria da Saúde do Estado informou ter ampliado em seis vezes o número de vagas para dependentes químicos, de 500 em 2011 para 3,3 mil atualmente, em serviços próprios ou conveniados. Desse total, 2 mil vagas, ou 60%, estão no interior (integralmente custeadas pelo Estado). O encaminhamento é feito pelos municípios. A pasta destacou que a internação só é indicada para casos graves. O Estado ainda mantém o Serviço de Atenção e Referência em Álcool e Drogas (Sarad) em Botucatu, onde foram realizados 13 mil atendimentos desde 2014. Das cerca de 2 mil internações na unidade, 77% aconteceram de forma voluntária, 13% involuntária e 10% compulsória.

O Observatório trabalha agora em uma nova metodologia para estimar a população envolvida com o crack no Estado, já que não há dados precisos. A Secretaria Nacional de Política sobre Drogas (Senad) estima o usuário regular em 0,5% da população - o equivalente a cerca de 164 mil pessoas no Estado, desconsiderando a capital. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera o tabagismo como uma epidemia global, responsável por cerca de 6 milhões de mortes por ano, dos quais mais de 600 mil por exposição involuntária a fumaça do tabaco – denominado tabagismo passivo. Nesta sexta-feira (31) é celebrado o Dia Mundial sem Fumar e por isso, a Secretaria de saúde do Recife, irá realizar uma série de atividades educativas e fiscalizadoras que acontecerão até o dia 2 de junho.

Segundo a secretaria, o número de recifenses fumantes está diminuindo. Atualmente, a capital pernambucana conta com 12,3% da população composta por pessoas que fumam – o que está abaixo da média nacional, que é de 14,8%. Para que esse percentual continue diminuindo, a Prefeitura da cidade está ampliando a oferta de tratamento para aqueles que desejem parar com o vício. Grupos de tratamento distribuídos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nas unidades de Atenção Básica. 

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Atividades na sexta-feira (31)

- Parque 13 de Maio – 07h às 11h 

Equipes do CAPS e da academia da cidade irão realizar aferições de pressão arterial, peso e estatura, além de alertar a população sobre os malefícios do uso do cigarro, com orientações sobre unidades de tratamento e distribuição de panfletos. 

- Hospital Memorial Guararapes e Jaboatão – 14h às 17h

No Memorial Jaboatão, uma equipe de realizará testes que medem o grau de dependência química no organismo ao tabaco, além de aferir a pressão arterial. Os participantes receberão ainda, panfletos informativos e serão convidados a trocarem um cigarro por um pirulito. 

Já o Hospital Memorial Guararapes, disponibilizará um teste de tolerância à nicotina no site do hospital. Qualquer pessoa poderá acessar o link e medir seu nível de dependência, o aplicativo ficará acessível durante 15 dias a partir desta sexta-feira (31). 

- Pátio do IMIP – 07h às 9h

A Sociedade Brasileira de Cardiologia – Pernambuco vai reunir médicos, enfermeiros e psicólogos para distribuir uma cartilha feita para atingir os mais jovens. Este ano, todas as campanhas têm como público-alvo principal, as crianças. O intuito é mostrar a elas, desde cedo, o malefícios que o cigarro trás a saúde, evitando que no futuro, elas façam o uso da droga.

Atividades no domingo (2)

- Parque da Jaqueira e Recife Antigo – 07h às 11h

Ação será nas proximidades das ciclo faixas, envolvendo a Academia da Cidade e os membros dos CAPS. Assim como na sexta-feira, serão realizadas aferições de pressão arterial, peso e estatura, além de alertar a população sobre os malefícios do uso do cigarro, com orientações sobre unidades de tratamento e distribuição de panfletos. 

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