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O 17° Festival Internacional de Arte Contemporênea Sesc_Videobrasil acontece entre os dias 29 de novembro a 27 de janeiro, na Fundação Joaquim Nabuco, Derby e na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Com seleção de 11 obras vindas de diversos países incluindo videoinstalações e vídeos exibidos em monitores ou projetados nos espaços. O festival tem como objetivo, por meio de parcerias institucionais nacionais e internacionais, ampliar a circulação das produções, levando temas da arte contemporânea a diferentes contextos.  

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A exposição se norteia por quatro eixos conceituais como Cartografias do afeto, Natureza e cultura, Dispositivos ópticos e Paisagens políticas. Com trabalhos dos artistas Akraam Zatari, Claudia Joskowicz, Liu Wei, Gabriel Mascaro, Dirceu Maués, Carla Zaccagnini, Moran Shavit, Natasha Mendonça, Milton Machado e Cacá Vicalvi, Eder Santos e Sebastián Diaz Morales.   

Serviço

17° Festival Internacional de Arte Contemporênea Sesc_Videobrasil Panoramas do Sul

29 de novembro a 27 de janeiro

Fundação Joaquim Nabuco



Galeria Vicente do Rego Monteiro



Rua Henrique Dias, 609 – Recife

Universidade Federal de Pernambuco



Centro Cultural Benfica| IAC



Rua Benfica, 157 – Recife

Centro de Artes e Comunicação- CAC



Galeria Capibaribe



Cidade Universitária, S/n - Recife

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Rio de Janeiro – O público do Rio de Janeiro pode conferir, até o dia 23 de dezembro, o maior presépio da cidade, montado com miniaturas do século 18 e 19 que representam a cidade de Nápoles. Ele está exposto no Centro Cultural da Fundação Cesgranrio, no Rio Comprido, zona norte do Rio.

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A maquete de 90 metros quadrados conta com 3.500 peças das quais 80% são em terracota. Na grande maioria, as miniaturas vieram da Itália. De acordo com o produtor cultural do espaço, Anton Vasconcellos, as relíquias foram compradas separadamente e a exposição atual brinca com a história do Natal.

“O presépio mistura Nápoles do século 18 com Jerusalém na época do nascimento do menino Jesus. Tem toda uma historinha na montagem desse presépio: é um garoto que sonha, na época do Natal, que o nascimento do Menino Jesus está sendo na cidade dele”.

Dessa forma, o presépio não retrata apenas o tradicional estábulo com a manjedoura, e sim toda a cidade de Nápoles em festa, com dança e comidas típicas da região italiana.

“Alguns bonecos são articulados, é uma festa, até para fazer uma alusão de que o nascimento de Cristo é uma festa, é uma ocasião, se não a mais, das mais alegres que já aconteceu. Então, tem toda essa mistura, tem essa brincadeira, tem o palácio de Herodes ao fundo, tem o povo dançando, o povo fazendo festa”, explica o produtor.

O chamado presépio napolitano é montado na cidade desde 1994, com novas peças agregadas a cada ano. Ele ficava na Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, no Flamengo, antes de ocupar o espaço do antigo Le Buffet, no prédio anexo ao campus da Fundação Cesgranrio, onde é montado desde o ano passado.

No local de exposição também podem ser vistas a maquete da Cidade de Neve, que representa uma cidade americana no Natal, e a Cidade do Papai Noel, com o bom velhinho em diversas situações. A expectativa dos organizadores é receber cerca de 100 pessoas por dia.

A visitação é de quarta-feira a domingo, das 10h às 18h. Às sextas-feiras, sábados e domingos também é encenado o espetáculo infantil O dia que o Papai Noel Foi Raptado. O ingresso é 1 quilo de alimento não-perecível. Os produtos recolhidos serão doados para a Comunidade Emanuel, em Botafogo

O Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (MAC-PE) está com a exposição “Cozinha” aberta até o próximo dia 24 de novembro em comemoração ao dia da consciência negra, e traz as tecnologias do Robô Livre que dividem espaço com grupos culturais de raízes brasileiras como a música, culinária e dança.

Durante a ocasião, o projeto Robô Livre levará a maioria das suas atividades para os visitantes como forma de demonstração da transformação social que também, atualmente, se inclui na educação. Passarão pelo local muitos dos mais de mil colaboradores da plataforma de colaboração Robô Livre e promoverão a troca de conhecimentos entre os visitantes. 

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Serviço

Local: Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco - Rua Treze de Maio, 157, Varadouro - OLINDA-PE

Horário: 14h às 19h

Evento gratuito

Imagens da família real ao longo dos anos e de suas visitas ao Brasil (incluindo fotos históricas da passagem da Rainha Elizabeth II pelo Recife, em 1968), estão na exposição Jubileu da Rainha Elizabeth II, que começa nesta quarta (21) na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A mostra é aberta ao público, que pode conferir as imagens até o dia 30 de novembro.

Os visitantes também poderão ver a pintura de Elizabeth II criada pelo artista plástico recifense Romero Britto, além de fotos dos Príncipes Charles e Harry no Brasil. Depois da temporada na Galeria Janete Costa, a exposição será instalada na reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde ficará entre 4 e 21 de dezembro deste ano.

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Serviço
Exposição Jubileu da Rainha Elizabeth II
De 21 a 30 de novembro
Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu – Av. Boa Viagem, s/nº  Boa Viagem)
Quarta a sexta das 12h às 20h | Sábado e domingo, das 10h às 20h.
Entrada gratuita
Informações: 81 3355 9832

Nesta terça-feira (20) serão realizadas duas ações na Colônia Penal Feminina do Recife, localizada no Engenho do Meio, que fazem parte da II Jornada Estadual de Direitos Humanos. A partir das 9h as reeducandas poderão participar de uma Exposição de Artesanato e Oficina de Customização. Logo em seguida, às 10h, elas assistirão o espetáculo musical Pópera Duo, que une música clássica e popular nas vozes de cantores líricos.

A II Jornada Estadual de Direitos Humanos inicia amanhã (20) e se estende até o dia 10 de dezembro, data emblemática quando se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos.  Na programação estão exposições, espetáculos musicais, debates, cursos, mutirão de cidadania, teatro, mostra de cinema, feiras de direitos humanos, oficinas sobre violência contra a mulher e contra a pessoa idosa, além da apresentação de forma lúdica dos artigos da Declaração Universal.

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A Jornada é promovida pela Secretaria Executiva de Justiça e Direitos Humanos, coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos. Serão mais de 100 ações em 41 municípios pernambucanos.

A programação completa da II Jornada Estadual de Direitos Humanos pode ser encontrada NO SITE.

Uma mostra com réplicas digitais de telas do artista plástico brasileiro Cândido Portinari (1903-1962). É nesse contexto que um evento está sendo realizado na Casa da Ciência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e pode ser visitado até o dia 16 do próximo mês. O local fica no bairro de Botafogo, na Zona Sul da capital carioca.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a Casa da Ciência também possui atividades paralelas, tais como oficinas de arte e educação, além de curso de capacitação para professores dos níveis fundamental e médio. Segundo a idealizadora pedagógica da exposição, Suely Avellar, um dos objetivos de trabalhar obras de Portinari é porque elas são oriundas de diferentes épocas, e podem até apresentar importantes aspectos ligados ao meio ambiente.

Os horários de visitação e realização das qualificações na mostra são diversos, ocorrendo durantes os turnos diurno, vespertino e noturno. Mais informações sobre a exposição podem ser encontradas em sua página eletrônica.

Estão abertas as inscrições para os interessados em expor seus produtos na 22ª edição da Feira Empresarial Agroindustrial (Feaca) no Cabo de Santo Agostinho. O evento será realizado entre os dias 6 e 15 de dezembro, na Praça da Destilaria, e contará com exposição de artesanato, agricultura, pecuária, entre outros. 

As inscrições estão sendo realizadas na sede da Superintendência de Abastecimento, localizada no Mercadão. Para efetuar o cadastro é preciso apresentar cópia da carteira de identidade e CPF. 

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A clássica jaqueta preta da Chanel, remodelada e fotografada por Karl Lagerfeld em cem celebridades como Yoko Ono, Kirsten Dunst, Kanye West e Uma Thurman, é a estrela da exposição no museu Grand Palais de Paris, em comemoração ao mês da fotografia.

A exibição, que abre suas portas no sábado, "não é uma homenagem" à pequena jaqueta preta. "Detesto essa palavra, soa como algo fixo", insiste o diretor criativo da maison de moda criada por Coco Chanel (1883-1971), que desenhou a peça em 1954, inspirada no vestuário masculino.

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Para Lagerfeld, a jaqueta de tweed preta, com botões incrustrados com o "C" da Chanel, levemente ajustada na cintura, não envelhece e está cada vez mais na moda.

"É uma peça que cada um pode reinventar à sua maneira", disse Lagerfeld em entrevista à AFP, destacando que a jaqueta preta é confeccionada, do início ao fim, no ateliê da Chanel, na França.

"Há um 'toque francês' que é inconfundível", disse o estilista alemão de 79 anos. Com seu cabelo branco em um rabo de cavalo, vestido com uma jaqueta preta do jovem estilista Alexander Wang, Lagerfeld sai em defesa do setor de luxo na França, um dos poucos que "está bem" e cria postos de trabalho.

"Ninguém fala disso, só falam do que vai mal, é deprimente, lamentou o estilista.

As fotografias apresentadas na exposição, a maioria em preto e branco, -viajaram por vários continentes e foram vistas por milhares de pessoas- estão no livro "The Little Black Jacket", que incluiu 113 retratos de atrizes, modelos e cineastas vestindo a jaqueta preta.

Alguns, como o ator Tahar Ramin, combinam a jaqueta com jeans, e outras, como a apresentadora de TV Alexa Chung, com shorts mínimos, enquanto Sarah Jessica Parker levanta a jaqueta nos ombros.

"Pode ser usada de tantas maneiras diferentes", disse Lagerfeld sobre a peça que parece eterna.

O estilista alemão explicou que por isso escolheu para acompanhar o livro e a exposição um dos versos do poeta argentino Roberto Juarroz (1925-1995), de sua antologia "Poesia Vertical", que evocam roupas que "rejuvenescem" em vez de envelhecer com os anos.

Juarroz "é um poeta que adoro, eu não queria outras palavras, somente as suas, no livro e na exposição", disse Lagerfeld.

O estilista enfatizou que outra protagonista da mostra dedicada à icônica peça é a ex-diretora da edição francesa da revista Vogue, Carine Roitfeld, que foi colocou sob os holofotes todo o trabalho. "Sem ela não poderia ter feito", disse.

Nas salas escuras de uma ala do Grand Palais, Yoko Ono dança em um vídeo, vestindo a jaqueta preta. "Adoro Yoko. Pensava que ela era muito séria, mas é muito divertida", elogia o estilista.

A exposição mostra que a jaqueta faz parte do armário de atrizes como Tilda Swinton e Anna Mouglalis, uma das musas da Chanel, além dos estilistas Haider Ackerman, Alexander Wang e Olivier Theyskens. Aparece também nos armários dos filhos de algumas celebridades, fotografados por Lagerfeld usando a jaqueta.

A mostra, que estreou em Tóquio e viajou por várias cidades como Nova York e Sidney, atraiu no último final de semana, em Londres, 170.000 visitantes. Após fechar as portas em Paris, em 25 de novembro, vai viajar para Berlim e Seul.

As exibições, com entrada grátis, "nutrem a imagem da marca", disse à AFP Bruno Pavlovsky, presidente do departamento de moda da maison Chanel.

"É importante que todos os nossos clientes" no mundo "compreendam que a Chanel é uma história que existe há muito tempo, baseada na modernidade e em códigos muito fortes criados por Mademoiselle Chanel e reinterpretados há tempos por Karl Lagerfeld", concluiu.

Integrando ciência, cultura e a sociedade, o Museu da Vida, vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), está localizado em uma grande área de preservação ambiental, na Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. O museu serve para informar e educar em ciência, saúde e tecnologia de maneira lúdica e criativa. No local há exposição, jogos, peças de teatro e vídeos. Estas atividades são oferecidas aos visitantes, gratuitamente, de terça-feira a sábado.

No período de realização da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), do dia 15 a 21 do último mês, o Museu da Vida realizou várias atividades, em que os estudantes, professores e outros visitantes participaram de mostras de fotografias, vídeos e curtas-metragens, oficinas e conversas com cientistas.

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A exposição “O Corpo na Arte Africana” ainda continua disponível para visita no museu, até o começo do ano que vem. São 140 obras de arte, além de 14 fotografias, com a intenção de trabalhar as áreas de educação, pesquisa e saúde, no âmbito dos países africanos.

Em homenagem aos 100 anos de nascimento do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, muitas celebrações e atividades estão sendo realizadas por vários locais no Brasil. Na próxima terça-feira (6), será a vez do Palácio do Planalto em Brasília, que abrirá uma exposição sobre o pernambucano natural de Exu.

A mostra intitulada de ‘O Imaginário do Rei – Visões Sobre o Universo de Luiz Gonzaga’, será composta por esculturas, xilogravuras e até roupas relacionadas à vida e à obra do compositor popular e instrumentista. Além disso, haverá também fotografias, CDs e livros sobre Gonzaga.

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As obras ficarão expostas até o dia 5 de dezembro, no térreo do Palácio do Planalto. A mostra é gratuita e funcionará de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos domingos, das 9h30 às 14h30. A organização é do Ministério da Cultura, via Fundação Nacional de Artes (Funarte), e a curadoria é do artista plástico, compositor e poeta paraense Bené Fonteles.

Antes de chegar a Brasília, a exposição passou pelas capitais brasileiras de Salvador (BA), Fortaleza (CE) e João Pessoa (PB). Nesta segunda-feira (5), haverá outra homenagem ao Rei do Baião também no Palácio do Planalto. No local, será realizada a premiação da Ordem do Mérito Cultura (OMC) edição 2012 com a presença da presidente Dilma Roussef (PT).

São Paulo – Escutar as batidas de um coração – em formato gigante – e saber o quanto ele pode bater quando você estiver comemorando o gol de seu time preferido ou quando você terminar uma prova da tradicional Corrida de São Silvestre. Ou saber quantas vezes, aproximadamente, seu coração bateu desde o dia em que você nasceu. Estas são algumas das atividades interativas que fazem parte da exposição Vias do Coração, aberta na última quinta-feira (1º) na Estação Ciência, ao lado da Estação Lapa, em São Paulo.

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A mostra, criada em 2008,  foi visitada por mais de 45 mil pessoas. Ela é parte do Programa Ciência Móvel-Vida e Saúde para Todos, um museu de ciências itinerante.

A exposição, que passou por outras cidades antes de chegar à Estação Ciência, tem início no próprio coração – que na mostra tem cerca de 2,5 metros de altura. “Esse coração é a nossa estrela. Temos dez estações, que são evolutivas. A mostra começa com o coração. Logo de cara você é apresentado ao principal artista do nosso corpo, mostrando sua estrutura e também estabelecendo um paralelo com o nosso dia a dia”, explicou Cristina Moscardi, coordenadora executiva da mostra.

Ao lado do coração há um painel que informa sobre a sua estrutura e seu funcionamento. E há também botões que podem ser apertados pelos visitantes e vão lhe mostrar quantas vezes o coração bate em diversas situações: quando se está dormindo, quando se está assistindo à final de um campeonato de futebol, quando se leva um susto ou se recebe uma grande notícia e quando se termina uma Corrida da São Silvestre. “A exposição tem esse propósito de fazer uma troca com as pessoas, de fazer com que elas participem. O visitante informa-se e também aprende como deve agir para começar a tratar melhor seu coração”, falou Cristina.

Após o coração, o visitante vai a outros espaços, onde poderá aprender sobre o funcionamento do sistema circulatório e conhecer os principais elementos constituintes do sangue. Vai aprender a prevenir doenças cardiovasculares como a hipertensão e conhecer o que é o diabetes. Na Estação Diabetes há um modelo interativo mostrando o impacto do diabetes no corpo humano e um prato gigante, criado pelo escultor Gil Verx, com o objetivo de orientar os visitantes a compor refeições saudáveis e equilibradas.

No dia de abertura, grupos de estudantes visitaram a exposição. Maria Vitória Campos, 11 anos, do Colégio Bem-me-Quer Positivo, de Tatuí (SP), foi pela primeira vez. “Achei bem legal. Pretendo vir várias vezes aqui”, disse ela. Rodrigo Medeiros Mazzochi, outro aluno de 11 anos e integrante da mesma excursão do colégio gostou da exposição. “Gostei de ver quantas vezes o coração bateu”, disse ele.

A exposição Vias do Coração é uma parceria entre o Museu da Vida, a Casa de Oswaldo Cruz, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Sanofi (empresa do ramo farmacêutico). Estará aberta até 31 de março do ano que vem. Mais informações podem ser encontradas em http://www.eciencia.usp.br/.

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No cinema, eles parecem com R2-D2 ou com o exterminador do futuro, mas, no dia a dia, ajudam na limpeza de casa ou em procedimentos cirúrgicos. Uma exposição em Paris resolveu explorar a relação entre humanos e robôs, de uma maneira que nem sempre pensamos.

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O primeiro evento do segmento náutico realizado no Nordeste, o Recife Boat Show, acontece no Cabanga Iate Clube desde quinta-feira (25) e vai até hoje (28). A feira possui expositores regionais e nacionais com diversos tipos de embarcações, além de outros produtos. A entrada custa R$ 30,00 por pessoa (preço único). Para mais informações acesse o site do evento.

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Litografia, óleo, acrílico e aquarela são algumas das técnicas trabalhadas pela artista plástica Vera Sato em sua nova exposição intitulada Interfaces: Brasil-France. Em cartaz até 9 de novembro na Aliança Francesa, no Derby, a mostra traz 25 trabalhos com representações simbólicas da memória e patrimônio da cultura do Brasil e da França.

As obras partem de uma narrativa imaginária  em que Vera mescla as linguagens abstrata e figurativa, acreditando que há um processo de indentidade no diálogo entre os países. A artista focou suas criações na pesquisa, leitura, cursos, viagens e na própria compreensão que tem do Brasil e de outras regiões do mundo. Entre os temas registrados na exposição, estão o Farol de Olinda, os campos de girassóis e lavanda da Provence.

“Armei um quebra-cabeças, juntando peças, um ´bricolage´. Articulando-as, formei um painel que teve como resultado essa produção artística, que é também um processo de construção e desconstrução”, explica a artista. Segundo ela, a exposição também leva o expectador à fruição estética e à reflexão de decifracão de códigos. "Sou uma artista que optei por uma produção livre do mercado de arte, gosto de navegar nas águas, por assim dizer, do figurativo e do abstrato. Aprecio quando o expectador se vê na minha obra. Às vezes ele se vê literalmente, pois em algumas peças eu coloco um pequeno espelho, num régard corporal que leva à reflexão”, revela.

Serviço

Interfaces: Brasil - France de Vera Sato

De 23 de outubro a 9 de novembro

Aliança Francesa (Rua Amaro Bezerra, 466 - Derby)

Gratuito

Informações: (81) 3202 6262 | 3325 4312

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Dando pontapé inicial para o projeto Nossos Artistas, o restaurante Villa Cozinha de Bistrô inaugura, na próxima quarta-feira (24) a mostra Fases e Formas, dos pernambucanos  Marcelo Peregrino  e Sandro Maciel.

A ideia da iniciativa é conectar boa gastronomia ao mundo das artes plásticas. Para isso, o espaço apresenta, a cada três meses, uma nova exposição ao seu público.

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Serviço

Villa Cozinha Bistrô

Rua da Hora, 330 – Espinheiro

Informações: (81) 3426-2902 | 8889-5020

www.villacozinhadebistro.com.br

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A fotógrafa pernambucana Adelaide Ivánova, radicada em Berlim desde 2011, passou meses fotografando a rotina de Miki e Kai, dois rapazes que nasceram meninas e passam pelo processo de mudança de sexo. As imagens resultaram na exposição intitulada Autotomy is the ability some animals have to change or mutilate their bodies to look like something else and protect themselves from the world and I was amazed to notice that we all do it, not just sea cucumbers ("Autotomia é a capacidade que alguns animais têm de mudar ou mutilar seus corpos para se parecerem com outra coisa e se protegerem do mundo. Fiquei espantada ao perceber que todos nós fazemos isso, não apenas os pepinos do mar"), atualmente em cartaz no Centre d’Art Passarelle, em Brest, na França e em PowerHouse Arena, em Nova York.

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Carregadas de intimidade, as fotografias de Adelaide se utilizam de cores leves, luz rosada e cenas simples e limpas dos transgêneros, que há dois anos fazem o tratamento de hormônio e estão na fila da cirúrgia de mudanca de sexo, bancada pelos planos de saúde. "Para falar sobre ser transexual, sob a minha perspectiva não-transexual, eu comecei a 'fotografar' os questionamentos que fui confrontada com toda a realização deste projeto: a idéia do sósia, o jogo de esconde-esconde de ser versus parecer e pensamentos sobre a feminilidade, disfarce, e transformação", disse a fotográfa em entrevista à Revista Trip.

A experiência de tratar da sexualidade sob uma nova perspectiva foi um desafio para Adelaide e ao mesmo tempo, um aprendizado. "Mexeu muito comigo, o mistério dessa transformação no corpo, até o nome 'trans-gênero' era para mim um mistério, uma coisa inatingível, quase 'infotográfavel' e, quando cheguei nessa encruzilhada, de achar que não consegueria contar essa história em fotos, tive um treco. Quando estive internada foi que percebi que era hora de usar o meu corpo e minhas vivências como narrador da história, daí os auto-retratos incluídos na série, as fotos encenadas e de infância, o bolo-de-rolo, etc", contou.

A exposição já foi recusada por dois festivais brasileiros. No próximo ano, segue para o museu de Cottbus, um dos maiores da Alemanha e depois para Berlim, onde fica em cartaz Kunstverein Tiergarten.

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Quem passa todo dia pelo Eixo  Monumental, uma das principais vias de Brasília, já se acostumou com a riqueza arquitetônica do local. De um lado o Teatro Nacional. Do outro, museu, biblioteca e catedral. Duas fileiras de prédios ministeriais e palácios também integram o ambiente. Nos últimos dias, nada disso tem chamado tanta atenção. O que tem feito atraído a atenção das pessoas é a exposição A Terra Vista do Céu.

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Nas telas, paisagens naturais, efeitos climáticos, arquitetura das cidades. Em 130 imagens feitas em balões, helicópteros e aviões, o fotógrafo e ativista francês Yann Arthus-Bertrand captou os efeitos causados pelas mudanças climáticas e alterações feitas pelo homem na natureza. A exposição também conta com um planisfério instalado no chão. O público pode andar por cima do mapa e conferir onde as imagens foram clicadas.

De acordo com o coordenador-geral da exposição, Christian Boudier, o artista se inspirou durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a Eco-92, e quis viajar o mundo mostrando as belezas naturais e as ameaças à natureza e ao próprio homem, em imagens inusitadas.

Entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional, as fileiras de fotos atraem a atenção de turistas e de pessoas que estão indo trabalhar ou estudar.

A capital federal é a segunda parada da exposição no Brasil. As fotografias puderam ser conferidas no Rio de Janeiro, durante a Rio+20. De Brasília, as obras seguirão para São Paulo e Belo Horizonte. O projeto foi apresentado pela primeira vez na França, em 2000. Em doze anos, a exposição já passou por 110 países e foi vista por mais de 120 milhões de pessoas.

Com informações da Agência Brasil.

Brasília recebe, pela primeira vez, obras do artista italiano Michelangelo Merisi da Caravaggio, em uma exposição no Salão Leste do Palácio do Planalto. A exposição será aberta amanhã (5) pela presidenta Dilma Rousseff e a visitação começa no sábado (6). A mostra pode ser visitada todos os dias, das 9h às 19h, até dia 14 de outubro.

No acervo da mostra estão “os grandes Caravaggios”, as obras mais importantes do pintor. São seis telas, entre elas, Ritratto di Cardinale (1600), San Francesco in Meditazione (1606), San Gennaro Decollato o Sant’ Agapito (1910) e San Girolamo Che Scrive (1606). Também integram a exposição telas que pela primeira vez podem ser vistas fora da Itália: a Medusa Murtola (1597), que teve a autoria reconhecida em 2011 e cujo seguro vale 55 milhões de euros, e San Giovanni Batista Che Nutre I`Agnello (1597).

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Os quadros fazem parte de coleções particulares e de acervos de três importantes museus italianos – Galleria Borghese e Palazzo Barberini, em Roma, e Galleria degli Uffizi, em Florença. As obras já passaram por Belo Horizonte e São Paulo e seguirão para Buenos Aires (Argentina). Nas duas capitais brasileiras, houveram grandes filas para visitar a exposição. Em São Paulo, por exemplo, nos últimos dias da mostra no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), o tempo de espera para ver as obras de Caravaggio ultrapassava 2h.

Reconhecido como o pioneiro do barroco italiano, Caravaggio pintava figuras reais, num naturalismo realista, de acordo com o historiador Paulo Bittencourt, que treinou os monitores da mostra. “O Renascimento idealizava o natural. Caravaggio veio naturalizar o ideal”, explicou.

Produtora da exposição, a museóloga Maria Eugênia Saturni, a exposição é uma oportunidade de conhecer algumas das mais importantes obras de arte do mundo, de um artista pioneiro. “São obras que têm mais de 400 anos, não são obras apenas do patrimônio italiano, mas do patrimônio universal. Caravaggio modificou a arte ocidental, introduziu um novo elemento, introduziu o homem, seus contemporâneos na obra de arte, o que está em seu entorno integra a obra. O que está aqui é um patrimônio inestimável”, disse.

A expectativa é que 10 mil pessoas vejam as obras de Caravaggio em Brasília. A entrada é gratuita

A Casa das Artes Visuais (CAV) e o Setembro Fotográfico, em João Pessoa, apresentam a exposição Retiniando-me, do paraibano João Beltrão a partir desta quinta-feira (27). Com curadoria de Gustavo Moura e Matheus Andrade, Retiniando-me é a primeira exposição fotográfica de Beltrão - jornalista e diretor de fotografia que já participou de diversas produções audiovisuais paraibanas.

A mostra apresenta uma trajetória de imagens projetadas a 24 quadros/frames, apreciadas pela resistência da retina no fluxo temporal dos filmes, o que dá a ideia de movimenbto visual. Na verdade, a velocidade utlizada permitiu que as fotos ficassem estáticas, convidando o público a outro plano reflexivo e semântico. "Esses fragmentos, extraídos e quase descontextualizados de seus filmes, são pulsantes no contexto de um sujeito alimentado pelo ato ininterrupto de encontrar-se com a imagem", escreveu o curador Matheus Andrade no texto de apresentação da exposição.

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Retiniando-se fica em cartaz no CAV até 24 de outubro. A visita é gratuita.

Serviço

Retiniando-me de João Beltrão

Até 24 de outubro, segunda à sexta, das 14h às 18h

Casa das Artes Visuais (Av. Esperança, 1143, Manaíra - João Pessoa)

Gratuito

Informações: (83) 3031 0885 | (83) 9605 2525 | cav@casadasartesvisuais.com.br







Na graduação em jornalismo e marketing, Arthur Scovino respondeu uma prova final e a professora lhe disse: “Arthur, seu texto é bom, mas não posso aceitá-lo. Sua criatividade não cabe em um curso de jornalismo”. Era um aluno com idade avançada. Aos 19 anos trabalhou numa seguradora no Rio de Janeiro. “Eu poderia fazer o que quisesse até meus 28 anos”, afirmou Arthur. A produção criativa do organizador da exposição Levando os elepês de Gal para passear (2011/2012) se resumia à sedução de trabalhar para o marketing e ganhar dinheiro com isso usando sua criatividade para a publicidade e propaganda. 

A rotina do Rio de Janeiro foi descrita da seguinte maneira: pressão, quantidade de gente e carros. Foi carioca até se tornar baiano da Boca do Rio e estudante do cotidiano soteropolitano, por sinal, na escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 2009. 

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No Coletivo Mi_Zera, eles se reúnem uma vez por semana para ler, pesquisar e produzir arte contemporânea e ‘performar’ com cafés e conversa durante a tarde. Umas das intervenções do Coletivo foi o Piscnião. Carol Santana, Gabriel Guerra e Arthur Scovino instalavam uma piscina de plástico infantil com fotografias em bandejas de isopor de mortadela, queijos e cortes finos embaladas com plástico filme transparente. As bandejas ficavam navegando na piscina entre os corpos dos performers. O Coletivo Mi_Zera, nas palavras de Arthur é “um grupo de amigos com afinidades que investiga o pensamento contemporâneo através da performance e tem o humor como marca registrada”.

Ele andava com os LP’s de Gal por todos os lugares. O disco de vinil é como a identificação. Antes da intervenção no aniversário da cantora Ivete Sangalo, em maio de 2011, Arthur acordava bem cedo para não pegar o ônibus cheio e saia cedo do campus da UFBA, no bairro São Lazaro, para conseguir uma cadeira vazia no lado esquerdo do ônibus. E estudava a orla durante o percurso até sua casa na Boca do Rio. Isso aconteceu durante três anos de graduação.

A cena da performance com os LP’s da cantora Gal Costa é descrita por Arthur da seguinte forma: "no dia 27 de maio, andando pela Praça do Campo Grande, em Salvador, parei para ver o movimento dos fãs de Ivete Sangalo que se aglomeravam na entrada do condomínio onde mora a cantora. Lembrei dos anos 80 e do sucesso popular de Gal Costa, que morava no mesmo prédio. Frevos no carnaval, programas de TV, capas de discos... Imaginei os fãs de Ivete exibindo LP’s como estandartes, ilustrando e colorindo aquela tietagem performática. Pensei em entrar no meio deles com meus colegas da UFBA empunhando vinis de Gal Costa... Desde esse dia passei a levar os elepês de Gal para passear comigo, para que respirem novamente os ares das ruas onde, em outros tempos, transitavam das lojas para as casas, das casas para as festas, para outras casas, escolas...” .

Andrea May, do Ateliê Coletivo Visio da capital baiana, afirmou que “Levando os elepês da Gal para passear atrai pela estranheza e leveza de uma ideia que tanto repercutiu em seus desdobramentos de excelentes resultados consolidando-se agora em uma mostra multimídia completa cujo pensamento une conceito artístico e inconsciente coletivo”. 

Produção de performance coletiva e exposição em galeria

A performance de Arthur Scovino durou entre o meses de maio e dezembro de 2011. Nesse período, ele passeou com os ‘elepês’ de Gal por todos os cantos. Comprou discos de vinil, ganhou, posou para fotos e as fez. “A performance terminou em si”, foi o que ele disse. Nesse período, o blog onde registrou algumas peças da performance conta 195 postagens e quase três vezes mais a quantidade de arquivos compartilhados. As interações entre público, artista e Lp’s entram nas legendas de algumas fotografias, registrando a mudança no cotidiano de Arthur e das pessoas envolvidas.

Na fotografia de 3 de junho de 2011 G Barbosa de Lauro de Freitas – auto retrato, ele nos conta:  “As crianças do colégio me perguntaram o que era. Vendo o LP fora da capa, responderam: ‘Oxe, professor! cabe música pra *** aí, né?’. Semana que vem terão aula de História do vinil, pois hoje foi dia de gincana”

Nos dias 13 e 14 de setembro, foi ao encontro da musa inspiradora no lançamento do álbum Recanto no projeto VivoRio, no Rio de Janeiro. Algumas colaborações vieram de Buenos Aires (Argentina), New York (EUA) e Portugal. Outras imagens foram produzidas no interior da Bahia, sendo feitas por Arthur e amigos.

De dezembro de 2011 a setembro de 2012, Arthur esperou a poeira baixar e transformou a performance em exposição multimídia. Além de apreciar a montagem com as imagens fotográficas produzidas por ele, o público pode interagir com os toca-discos, licor álbum Fantasia, sorrisos de gato de Alice, artistas dentro e fora da galeria, músicas e performances. Um desafio cumprido no último passeio com os Lp’s de Gal. 

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