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A história da Escola de Belas Artes em Pernambuco inspirou os alunos da primeira turma de museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) a realizar uma exposição coletiva. Belas Artes: uma história em Pernambuco é uma realização de 12 alunos, coordenados pela doutora em História e professora do Departamento de Antropologia e Museologia da UFPE Emanuela Ribeiro. A mostra abre para visitação na próxima terça (19) e segue em cartaz no Centro Cultural Benfica até o dia 19 de março.

A Escola de Belas Artes em Pernambuco foi criada em 1932 por artistas que buscavam ter no Estado uma instituição de maior peso para as artes plásticas. No fim da década de 1970, a EBA foi transferida para o Centro de Artes e Comunicação da UFPE.

Durante seu período de funcionamento, a Escola de Belas Atrs foi importante para o desenvolvimento do ensino formal das artes plásticas em Pernambuco, participando da criação, em 1946, da Universidade do Recife, que viria a se tornar a Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. A exposição reúne telas de alguns dos artistas que fundaram a Escola, fotografias da época e depoimentos de ex-alunos.

Serviço
Belas Artes: uma história em pernambuco
Terça (19) até 19 de março
Centro Cultural Benfica (Rua Benfica, 157 Madalena)
Segunda a sexta, das 8h às 17h
Gratuito

Desde o dia 6 de fevereiro, a exposição Roberto Burle Marx: a figura humana na obra em desenho está no Centro Cultural Correios, localizado no Bairro do Recife, e vai até o dia 28 de abril. A mostra retrata um lado pouco conhecido do maior paisagista brasileiro do século XX com uma seleção de 121 desenhos produzidos pelo artista entre 1919, quando ele tinha 10 anos de idade, e a década de 1940.

Dentre as peças em exposição, 15 obras são produzidas em técnica pastel sobre a figura humana na paisagem pernambucana, em bairros e localidades recifenses em 1932, quando Burle Marx voltou de férias da Alemanha. 

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Serviço

Roberto Burle Marx: a figura humana na obra em desenho  

Até 28 de abril

Terça a sexta, das 9h às 18h | Sábados e domingos, das 12h às 18h

Centro Cultural Correios (Av. Marques de Olinda, 262 -  2º. Andar -  Bairro do Recife) 

3224 5739

Gratuito

A Câmara dos Deputados divulgou, nesta sexta-feira (8), que analisará projeto que obriga os livreiros a ampliar a divulgação de obras literárias brasileiras nas livrarias, nos postos de venda e nas páginas na internet.

De acordo com a proposta de lei (PL 4668/12) é comum se ver livros estrangeiros em destaque nas prateleiras principais e vitrines de livrarias e postos de vendas. Já as nacionais ficam em segundo plano.

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Os livreiros terão que reservar pelo menos 30% do espaço à exposição de seus produtos literários para obras literárias brasileiras. Os livreiros que descumprirem a lei deverá pagar multa de dez salários mínimos. Em caso de reincidência, a multa será paga em dobro.

O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

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Até o dia 10 de março, a mostra Maracatu Rural a magia dos canaviais ficará em exposição no Centro Cultural Correios, no Recife antigo. Composta por fotografias, documentos históricos, vídeos, áudios, indumentárias, adereços, textos e livros, que estão distribuídos em painéis e telas de led, além de objetos de ambientação criados especialmente para a mostra.

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O objetivo da exposição, segundo o curador Afonso Oliveira, é fazer um resgate histórico e inédito no país em torno do Maracatu Rural, preservando a memória e a manutenção de uma das manifestações mais fortes da Zona da Mata Norte de Pernambuco.

 

Aos 74 anos, após dezenas de prêmios internacionais, incluindo o Designer Automotivo do Século, centenas de criações que entraram para a história do design, como, por exemplo, o Fiat Uno, contratos com empresas como Fiat, Volkswagen, o italiano Giorgetto Giugiaro está finalmente aprendendo a usar o computador. E foi este o motivo que o fez interromper a conversa com a reportagem por telefone na semana passada. "Estou atrasado para minha aula de computação. Finalmente estou aprendendo a desenhar um carro usando um destes programas. Acho necessário saber, mas sinceramente, com o tempo que eu levei para fazer um desenho, eu, com o lápis já teria feito três", brinca o italiano de origem humilde que, até entrar para o curso de desenho industrial, nunca havia pensado em se tornar designer.

Um dos maiores criadores do século 20, fundador da lendária Italdesign, Giorgetto ganha a partir de quinta-feira (07) uma exposição no Museu da Casa Brasileira (Av. Brig. Faria Lima, 2.705, (11) 3032-3727) dedicada a seu trabalho. "Giugiaro: 45 Anos de Design Italiano" ocupa cinco salas e é dividida em módulos que contam com fotos clicadas pelo mestre Helmut Newton e pelo americano Wayne Maser, tiradas a partir dos automóveis assinados pelos Giugiaro. De olho na fronteira tênue entre arte e design, a mostra também traz a exibição de um documentário sobre a trajetória do patriarca e de seu filho Fabrizio, que seguiu os passos do pai e dá continuidade à tradição de transformar desejos e sonhos em objetos belos e funcionais.

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"A beleza não é imprescindível, mas é necessária. No sentido de que se pode viver sem ela - porque um objeto utilitário continuará sendo útil mesmo se não for belo -, mas é necessária para a condição humana, que sempre buscou a harmonia matemática que há nas coisas belas. E não só 'espiritualmente'. O belo também vende. É esse equilíbrio entre a função e a forma que busco sempre", afirma o mestre em criar máquinas velozes e belas, que seduziram gerações.

Apesar de ter ganhado fama internacional com a assinatura de modelos como o do Alfa Romeo 159, o Golf, o Uno, o Passat, o Audi 80, Giorgetto sempre faz questão de ressaltar que em sua casa não entram carros. "Tenho um SUV, superseguro e utilitários. E se você me fizer uma visita, vai descobrir que na minha casa não há sequer um quadro de carro, uma miniatura, nada", conta ele. "Faço carros para comprar quadros. E é isso que há nas minhas paredes. Obras de arte."

A declaração, ainda que surpreendente, faz todo sentido quando se considera que Giorgetto é filho de uma família de artistas e restauradores. Não por acaso, seu sonho de juventude era ser pintor e escultor. "Talvez, ao enxergar um carro como uma escultura, ao ver em um projeto de um objeto a possibilidade de arquitetar e criar uma obra, eu esteja seguindo os passos da minha família", comenta Giorgetto, para quem a mostra que vem a São Paulo é uma amostra simples, mas contundente de sua contribuição para a história do design.

"São objetos muito pontuais e emblemáticos que estão na mostra. Em geral, quando falam de nosso legado, lembram-se sempre da beleza das formas, mas nossa contribuição é muito técnica. Quando criamos um carro, há uma composição de aço, normas a serem cumpridas, avanços tecnológicos. A mecânica, a aerodinâmica, a segurança, funcionalidade, entre outros, andam junto com o desenho artístico."

É às novas contribuições que Fabrizio Giugiaro está atento quando fala à reportagem dos novos projetos e expectativas em relação ao Brasil. "Somos famosos por nossos carros, sobretudo. Mas já desenhamos tantos outros itens. Um dos maiores, e melhores, exemplos são os trens italianos que projetamos nos últimos anos. Eles mudaram a forma de se locomover na Itália", comenta o vice-presidente do grupo Italdesign Giugiaro e diretor da Giugiaro Arquitetura. Ao lado do pai, estará em São Paulo para a abertura da exposição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A exposição do paraibano ilustrador Shiko, que atualmente reside em Florença (Itália), chega aos últimos dias na Casa do Cachorro Preto, em Olinda. A mostra, que está sendo exibida desde janeiro, fica exposta até o domingo (3). São 50 obras que mostram toda a maturidade de um artista que se encontra antenado e conectado no seu tempo.

Telas, aquarelas, acrílicas, desenhos e pinturas, inspiradas em filmes, músicas e cenas do cotidiano são algumas das obras que estão sendo expostas na Casa do Cachorro Preto. Autor de histórias em quadrinhos e grafiteiro, o ilustrador foi o responsável pelo cartaz do festival Rec Beat 2013 e publicou, em 2012, a adaptação para os quadrinhos do romance O Quinze, de Rachel de Queiroz, pela Editora Ática. Além disso, participou da 1° Bienal Internacional de Graffitti de Belo Horizonte. A curadoria optou por não dar título à exposição por ter um discurso e estética heterogênica. 

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Serviço
Encerramento da Exposição de Shiko
Domingo (3), das 16h às 21h
A Casa do Cachorro Preto ( Rua 13 de maio, 99 – Olinda)
Gratuito
3493.2443



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Mona Lisa del Giocondo é uma das principais obras de Leonardo Da Vinci, proeminente pintor do Renascimento italiano. Nesta obra, o artista inicia o uso de técnicas como o sfumato, que passa a ideia de perspectiva e, segundo alguns teóricos, esconde algumas mensagens entre suas pinceladas. Pintada em óleo sobre madeira, o quadro é a grande atração do Museu do Louvre em Paris e ganha releituras de artistas de diversos locais do Brasil.

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As obras foram criadas a partir de um desafio proposto pela galeria Urban Arts: se você fosse o Leonardo da Vinci, como seria sua Mona Lisa? Os participantes enviaram suas releituras através de uma rede social criativa e mais de 240 desenhos foram submetidos ao júri, que selecionou 30 para realizar a mostra que começa no dia 05 de fevereiro em São Paulo.

Sertanejas, cúbicas, mórbidas, conceituais, roqueiras, emo e leitoras de 50 tons de cinza, as Mona Lisas mostram diferentes olhares sobre uma mesma obra. Confira as imagens em nossa galeria.

Serviço

Se você fosse o Leonardo da Vinci, como seria a sua Mona Lisa?

Urban Arts - Vila Madalena (R. Aspicuelta, 237, Vila Madalena, São Paulo/SP)

05 a 16 de fevereiro

11 3032 1590

Gratuito

A exposição Kuarup – A Última Viagem de Orlando Villas Bôas, que se encontra no Caixa Cultural desde dezembro e vai até o dia 17 de fevereiro, receberá a presença do filho caçula de Orlando Villas Bôas, Noel Villas Bôas, nesta quarta (30), às 16h30. Ele fará uma visita guiada e logo após uma palestra sobre a questão indígena no Brasil e sua experiência particular de vivência entre o Xingu e São Paulo.

Com textos, objetos e vídeo, a exposição apresenta boa parte da sabedoria e experiência adquiridas por Orlando Villas Bôas na expedição Roncador- Xingu. Além disso, a mostra conta com o material do fotógrafo Renato Soares, que captou uma série de fotografias do ritual de homenagem aos mortos ilustres indígenas, o Kuarup, feito especialmente para Orlando em 2003.

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Serviço

Visita guiada e palestra com Noel Villas Bôas
Quarta (30), às 16h30 (visita) e às 18h30 (palestra)
Caixa Cultural (Marco Zero)
Gratuito
Informações: 3425.1900

Nessa quarta-feira (23), o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura recebe a exposição “Luiz Assunção: Samba de Carnaval”, no Espaço Multiuso. Com curadoria assinada pelo professor e pesquisador cearense, Gilmar de Carvalho, a mostra tenta reconstruir a trajetória da vida pessoal e profissional do maranhense, Luiz Gonzaga Assunção.

Para isso, serão utilizados painéis fotográficos, recortes de jornais, músicas, vídeos e letras do artista boêmio. A abertura da expo será hoje, às 19h30, com show de bolso, de Ródger Rogério. No repertório da noite, os maiores de Gonzaga serão mostrados aos visitantes.

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GONZAGÃO – Nascido em 11 de julho de 1902, filho de pai cearense - também conhecido como “Lula” -, Luiz Gonzaga chegou à Fortaleza na década de 20. Foi a partir daí, que o músico e compositor construiu uma forte relação com o rádio, a música e o Carnaval da época.

O artista, falecido em maio de 1987, foi autor de grandes canções como o sucesso “Adeus Praia de Iracema”, além de ter composto valsas, choros, sambas e baiões.



SERVIÇO

Abertura da Exposição Luiz Assunção: Samba de Carnaval

Data: 23 de janeiro

Hora: 19h30

Local: Espaço Multiuso – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, 81 – Praia de Iracema.

A exposição Viva Elis aporta na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, a partir do dia 02 de fevereiro e vai até o dia 17 de março. A mostra celebra os 50 anos de carreira de uma das principais cantoras da música popular brasileira, Elis Regina, e tem como idealizador o seu filho João Marcello Bôscoli. Com formato multimídia, a exposição traz cerca de 200 fotos da cantora, entrevistas, posters de shows, especiais de televisão, réplicas de figurinos, vídeos de apresentações e um documentário com depoimentos de inúmeros artistas que trabalharam com Elis.

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A mostra  já passou por São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e faz parte do projeto Nivea Viva Elis que iniciou oficialmente em março de 2012 com a turnê que a filha Maria Rita realizou interpretando os grandes sucessos da mãe.

Serviço

Exposição Viva Elis - Gratuito
De 02 de fevereiro a 17 de março
Sábado e domingo das 10h às 20h
Galeria Janete Costa - Parque Dona Lindu (Av. Boa Viagem, s/ nº - Boa Viagem)

Informações: 3355.9832

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Poetisa do rock, Patti Smith alcançou a fama em 1975 ao lançar seu primeiro álbum Horses e, desde então, ela se consolidou como um dos principais nomes do feminismo e a mulher mais influente do rock’n’roll.

A artista norte-americana ganha, pela primeira vez, uma exposição dedicada as suas fotografias, objetos e um filme. As obras destacam as conexões entre a fotografia e o interesse da musicista pela poesia e literatura.

A mostra começa no dia 9 de fevereiro e segue até 19 de maio. Patti participa do evento e faz dois shows no dia 7 de março, no Museu de Belas Artes de Ontario, em Toronto.

A exposição Xote, Maracatu e Baião da ceramista Jacira Lucena permanecerá até o dia 6 de fevereiro na galeria do Centro de Artesanato de Pernambuco, no Marco Zero. A mostra que começou dia 11 de dezembro de 2012 é composta por painéis e bonecas que trazem traços delicados da artista.

Os painéis compõem uma série de peças que só terminam em dezembro de 2013, que é quando a artista plástica finaliza o centenário de Luiz Gonzaga em sua contagem temporal.



 

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Quem for curtir as férias nas praias do Litoral Sul, de Pernambuco, poderá visitar a exposição “Mundo dos Répteis”. A mostra será aberta, no próximo sábado (5), na Escola Municipal Rinaldo Silva de Oliveira, em Tamandaré.

Um total de 19 espécies de serpentes, entre as brasileiras como jiboias, salamantas e suaçuboia, entre outras de países como os Estados Unidos, África, Austrália e Ásia, poderão ser vistas no local, das 10h às 20h.

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Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Alunos da rede municipal de Tamandaré e Rio Formoso, aleḿ dos moradores dos dois municípios terão descontos especiais. O evento segue até o dia 3 de fevereiro.

A intenção é desmistificar o temor que estes animais despertam nas pessoas, mostrar que nem todos são perigosos, as diferenças entre as espécies venenosas e as não, a importância deles no equilíbrio ecológico, e também como se deve proceder em casos de acidentes.

O projeto é organizado pelo Centro Operacional Brasileiro de Répteis, Anfíbios e Aracnídeos (Cobras), um mantenedouro de fauna, localizado em Rio Formoso.  A Escola Municipal Rinaldo Silva de Oliveira fica localizada na Avenida Santos Dumont, no centro da cidade. 

Com infomações da assessoria

O Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, MAC-PE, reabre suas portas, nesta quinta (17), às 19h, com as exposições Retrospectiva – Da Rara Arte de uma Pintora Rara, de Mariza Lacerda - que completa 50 anos de carreia -, e a Instantâneas da África, do fotógrafo Diego di Niglio. Durante a solenidade de reabertura, haverá apresentação do Maracatu Nação Leão Coroado, Patrimônio Vivo de Pernambuco.

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Serviço

Retrospectiva - Da Rara Arte de Uma Pintora Rara, de Mariza Lacerda

Instantâneas da África, de Diego Di Niglio

De 17 de janeiro a 17 de março de 2013

De segunda a sexta, 09h às 17h e sábado, 14h às 17h

Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (Rua 13 de Maio, 157 – Varadouro, Olinda)

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Em 23 de agosto de 2012, o escritor Nelson Rodrigues completaria cem anos de nascimento. Sua obra, que falava do cotidiano humano de maneira singular, serviu de inspiração para a mostra fotográfica A Vida como ela é - Releituras fotográficas.

A exposição começa quarta-feira (16) e segue até o dia 30 de janeiro, no Aeroporto Internacional dos Guararapes. A mostra é uma homenagem dos alunos do curso de fotografia do SENAC ao centenário do autor de Engraçadinha. Os cliques revelam as impressões dos alunos do curso sobre as crônicas da vida real baseadas nas histórias presentes em A Vida como ela é.

Ao todo, 14 fotos, com dimensões de 50x70, estão expostas e tentam recriar a atmosfera vivida pelo escritor pernambucano. A abertura está prevista para às 19h, da quarta-feira (16) e contará com a encenação de uma livre adaptação da peça Perdoa-me por me traíres, também de autoria de Rodrigues.

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Nesta quarta-feira (09), completou um mês que a exposição Brinquedos Que Moram no Sonho toma conta do Museu de Arte da Bahia (MAB). Os brinquedos ocupam todo o primeiro andar do prédio, que fica no Corredor da Vitória, na Avenida Sete de Setembro, em Salvador. Para a surpresa de crianças, as peças artesanais colecionadas pelo fotógrafo David Glat foram milimetricamente pensadas, em um mês de produção, segundo a coordenadora do museu, Sylvia Athaíde.

Segundo Sylvia, algumas crianças já foram ver os brinquedos que estão no MAB pelo menos três ou quatro vezes. A família de Tiago Falcão, Luísa Oliveira e o pequeno Manuel de Oliveira visitaram o MAB pela primeira vez na tarde de ontem (09). Tiago se impressionou com as canoas de folha de palmeira, os pequenos carros de madeira e as vassouras. Eram brinquedos que o avô dele fazia e hoje, aos trinta e três anos, Tiago não tem mais. “Esses brinquedos estão cada dia mais sumindo”, afirmou. Para ele, “Com esses brinquedos, é preciso usar a criatividade. O boneco tecnológico faz tudo pela criança, é só apertar o botão”. O pai da família não nega que brincaria novamente com algumas peças, “Especialmente os carrinhos de madeira”. Mas o pequeno Manuel, de cinco anos, gostou mais de ter visto uma miniatura de um tatu, na Sala dos Brinquedos.

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A avó de sessenta anos, Fernanda Façanha, disse que achou a exposição interessantíssima e muito criativa. “As crianças ficam entusiasmadas. Para meu neto é uma novidade os brinquedos de madeira”, afirmou Fernanda. Para ela “é como rever” as peças antigas. “Além da instalação, que é maravilhosa”, afirmou Fernanda, enquanto o neto Arthur Façanha, de seis anos, corria pela exposição.

Sylvia Athaíde coordena o MAB há vinte e dois anos. para ela, “trata-se de arte popular. Onde mais iríamos encontrar Chapeuzinho Vermelho na garupa da bicicleta do Lobo Mal? E o macaco que come banana e anda de bicicleta ao mesmo tempo? Só a imaginação popular para fazer isso”. Sylvia recebeu a visita de uma criança na Sala dos Bonecos que olhou os barcos expostos num pequeno mar e outros pendurados acima destes. Segundo ela, a criança, de oito anos de idade, apontou para os que não estavam pendurados e disse: “Esses daqui existem”. Ao vê-los pendurados – flutuando – a criança falou: “Esse daqui só no sonho da gente, né? Já que barco não voa”.

Segundo Sylvia, entre o último sábado (05) e domingo (06), cerca de mil pessoas visitaram o mundo dos sonhos onde os brinquedos vão morar até abril de 2013.

Entre aquarelas e gravuras, a exposição Asger Jorn – Um Desafio à luz, aberta à visitação no Museu Nacional da República, em Brasília, destaca a obra de um artista que foi além da pintura e se aventurou na escultura e tapeçaria, tendo a luz e escolha de cores como um toque especial e pessoal. A mostra é composta por 48 desenhos/colagens e aquarelas, além de 53 gravuras, somando 101 trabalhos sobre o papel do Museu Jorn, na Dinamarca, e três pinturas de coleções particulares.

De acordo com o curador da exposição, Jacob Thage, o integrantes do Grupo CoBrA (1948-1951) notabilizou-se por uma produção vasta, que vai do desenho à cerâmica. “Em todas as suas obras, Jorn baseia-se em uma iconografia pessoal, um universo que trata de estética, ciências sociais, política, história, filosofia e vida privada”, explicou o curador. O título da mostra foi extraído do prefácio de um livro de René Renne e Claude Serbanne sobre os desenhos de Jorn, publicado em 1947.

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Entre as obras estão os desenhos feitos por Jorn entre 1937 e 1973, época em que o artista se apropriou do surrealismo, durante o período em que esteve em Paris estudando com Fernand Léger.  As descolagens do artista também integram a mostra. As obras foram criadas quando ele arrancou lâminas dos cartazes que costumavam ser colados uns sobre os outros em colunas (maioria produzida em 1964).

O trabalho gráfico explora várias técnicas: linoleogravura, gravura, litografia e xilogravura, entre outras. “A gráfica tem para mim um papel importante, pelo fato de poder esgotar todas as possibilidades de expressão existentes em cada técnica – gravura, ponta-seca, água-forte, litografia, xilogravura e assim por diante –, levá-las até o limite”, declarava o artista. Segundo Thage, Jorn soube explorar as múltiplas possibilidades de técnicas gráficas.  “A coleção completa de obras gráficas, desde os primeiros retratos um pouco ingênuos de membros da família em cortes de linóleo, até as últimas xilogravuras, de beleza quase cintilante, produzidas por volta de 1970, apresentam uma gama cromática extremamente rica e transições fantásticas”, frisou.

A exposição permanece no Museu Nacional da República até o dia 17 de fevereiro. O horário de visitação é de terça a domingo, das 9h às 18h30. A entrada é franca.

Com informações da Agência Brasília.

 

Por Ana Cecília

A Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus) lançou, nessa quinta-feira (10), um bazar que comercializa semijoias produzidas pelos detentos do IPPOO (Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II), do Município de Itaitinga (Fortaleza). As peças ficarão expostas até o sábado (12), na Praça Luiza Távora, das 14h às 19h. Ao todo, estão sendo expostas cerca de 600 peças, incluindo brincos e anéis.

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Essa exposição é uma iniciativa do projeto Lapidar – Transformando Vidas através do Trabalho, que implanta dentro dos presídios uma indústria de fabricação de semijoias e lapidação de pedras. Com essa iniciativa, atualmente, 22 presos são empregados e produzem cerca de 6 mil peças, por mês.

Além de capacitar profissionalmente os detentos e gerar emprego, o projeto preenche o tempo desses detentos dentro da unidade prisional. Essa atividade também permite que o preso seja habilitado como artesão e possa ter seu próprio negócio fora da unidade.

Aproveitando o período de férias, o Paço Alfândega irá iniciar, na próxima sexta-feira (11), uma programação voltada à Astrologia, o “Férias fora de órbita”. Os visitantes do centro de compras poderão conhecer mais sobre o sistema solar através de exposição de banners e outras atividades.

Sem restrição de idade, a programação conta com um planetário digital inflável, com capacidade para 30 visitantes que trará o sistema solar em imagens 3D. Além disso, há uma programação noturna. Um telescópio estará disponível para os visitantes na varanda do centro de compras.

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A programação segue até o dia 20 deste mês. 

SERVIÇO:

Férias fora de órbita no Paço Alfândega

Onde: Paço Alfândega, Rua Alfândega, 35, Bairro do Recife

Quando: de 11 e 20 de janeiro

Horário: de segunda a sábado, das 10h às 18h - domingos e feriados das 12h às 19h.

Para o Planetário será cobrada uma taxa de R$5.

As demais atividades a entrada é franca

A Biblioteca Demonstrativa de Brasília (BDB) iniciou o processo de seleção de propostas para exposições de artes visuais, em sua galeria. Os artistas plásticos têm até o dia 16 de fevereiro para enviar os projetos.

Será necessário enviar o currículo do projeto, contando número e tamanho das obras, além de foto de cinco trabalhos que irão compor a exposição ou que sigam a mesma característica. O material deve ser encaminhado para o setor de Promoção e Divulgação Cultural, que fica na avenida W3 Sul EQ 506/507, Asa Sul - Brasília - DF - CEP 70350-580. Não é preciso pagar para submeter uma proposta à análise.

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Em 2012, nove mostras foram recebidas na galeria da Biblioteca, como a exposição “Arte e Decorativo Africano”, do artista plástico camaronês Njutapvou Mama (Mustafá), com esculturas em madeira, argila, bronze e cerâmica.

Mais informações pelo telefone (61) 3244-3015, em horário comercial.

Serviço:
Processo de Seleção de Propostas para Exposição: Até 16 de fevereiro
Encaminhar propostas para:
Biblioteca Demonstrativa de Brasília - Setor de Promoção e Divulgação Cultural
Av. W3 sul EQ 506/507
Asa Sul - Brasília – DF
CEP 70350-580

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