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Os estudantes que participaram da primeira edição do Programa Ganhe o Mundo para intercâmbio de seis meses no exterior desembarcam no dia 1° de janeiro de 2013 em Recife. A chegada dos primeiros 23 jovens está prevista  às 9h20, no voo da American Airlines, número 221.

Ainda no mês de janeiro 122 jovens retornam dos Estados Unidos e Canadá. Nesta primeira edição 552 estudantes com melhores notas no curso intensivo de língua inglesa oferecido pela Secretaria de Educação, foram selecionados para vivenciar a experiência do intercâmbio.

A agenda de embarques e desembarques do Ganhe o Mundo  está prevista para os dias 02, 09, 10, 16, 22, 23 e 29 de janeiro. No dia 25 de janeiro, será embarcado o primeiro grupo de alunos com destino a Nova Zelândia. Ao todo, 549 alunos embarcarão no começo de 2013 para fazer o intercâmbio nos países de língua espanhola e inglesa.







Brasileiros residentes no exterior que desejam obter o diploma do ensino fundamental e médio podem se inscrever até o dia quatro de janeiro para a edição do Exame Nacional para Certificação de Competência de Jovens e Adultos (Encceja). As provas serão aplicadas nas cidades de Barcelona, na Espanha; Boston, nos Estados Unidos; Ota, Hamamatsu e Nagóia, no Japão.

As inscrições são gratuitas e podem ser efetuadas até as 23h59 de 4 de janeiro de 2013, exclusivamente via internet, por meio do endereço eletrônico. Para participar da prova o candidato deve ser Brasileiro residente no exterior, e ter 15 anos completos, para a prova de certificação do Ensino Fundamental; e 18 anos completos, para a do Ensino Médio.

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Confira o Edital.

A Escola de Idiomas Yázigi, no Recife e em Olinda, sob a direção pedagógica de Annie Bittencourt, está com uma ótima oportunidade para quem deseja ter uma experiência de estudo ou de trabalho fora do país. A escola está recebendo inscrições para programas de estudo no exterior com inscrições nas próprias unidades.

As opções de programas oferecidos vão desde o high school, que é a experiência de estudar entre cinco a 10 meses em um ensino médio dos EUA ou Canadá, a trabalho no exterior. Já para quem deseja aprimorar o lado profissional, existem programas voltados para Business em vários países do mundo.

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Há ainda a opção para quem deseja aliar diversão e estudo através do programa de férias, que em um turno o participante frequenta aulas de inglês e em outro aproveita para se divertir. Mais informações podem ser obtidas através do site da instituição.

Todos os eleitores registrados no exterior não votarão no próximo dia 7 de outubro, no pleito para prefeito e vereadores dos municípios brasileiros.  Segundo o Tribunal Regional Eleitoral, mais de 250 mil pessoas encontram-se nesta situação e só decidem por governantes no país.

Nos casos dos brasileiros residentes no exterior, mas que não são cadastrados para votar no Brasil, e também os que estiverem fora do País no dia do pleito municipal, devem justificar a ausência às eleições, no prazo máximo de 30 dias, após a volta a nação.

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Outra opção é justificar o voto através dos correios, por meio do preenchimento do requerimento de justificativa eleitoral e enviá-lo com cópia do documento válido de identificação brasileira e comprovação do motivo declarado, para o Cartório do município que reside.

 

 

 

 

 

Após ficar ausente das mesas de operações pelo terceiro dia consecutivo na quinta-feira (20), o Banco Central pode ter de voltar a atuar no mercado doméstico de câmbio nesta sexta-feira, diante do maior apetite ao risco no exterior em meio à expectativa de um pacote de resgate financeiro à Espanha. Porém, declarações feitas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Londres, de que, se necessário, serão adotadas outras medidas para conter a alta do real pode atenuar o ímpeto dos negócios locais.

Às 9h15, na BM&F Bovespa, o contrato futuro do dólar para outubro subia 0,10%, a R$ 2,027. No mercado de balcão, o dólar à vista abriu em alta de 0,10%, a R$ 2,025, mas, instantes depois, cravou a mínima, a R$ 2,022, em baixa de 0,05%.

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Segundo operadores de câmbio consultados, o dólar tende a seguir na lateralidade, sem viés definido, que vem marcado o mercado doméstico nesta semana, desde que a incerteza sobre uma atuação da autoridade monetária "travou" os negócios. Porém, um profissional de tesouraria de um banco local avalia que deve haver uma maior pressão de baixa sobre a moeda norte-americana hoje, diante do sinal positivo que prevalece nos ativos de risco no exterior, prejudicando o dólar em relação às principais moedas rivais.

Por volta do horário acima, o euro subia a US$ 1,2988, de US$ 1,2968 no fim da tarde quinta-feira. O dólar norte-americano caía 0,65% ante o dólar australiano e recuava 0,22% ante o dólar canadense. Essa melhora no humor dos investidores é reflexo da notícia divulgada desde a quinta-feira (20) à tarde pelo jornal Financial Times, de que as autoridades da União Europeia (UE) estão trabalhando nos bastidores na preparação de um novo pacote de ajuda financeira à Espanha, o que incluiria compras de bônus soberanos pelo Banco Central Europeu (BCE). O programa será anunciado na próxima quinta-feira (27).

Com isso, os profissionais consultados, que falaram sob a condição de não serem identificados, avaliam que cresce a expectativa com relação ao BC, seja via consulta por demanda de swap cambial reverso (equivalente à compra de dólares no mercado futuro) ou, efetivamente, a realização de oferta de contratos. "O BC pode tentar neutralizar uma tentativa de queda do dólar", diz um operador.

Mas o governo brasileiro segue dizendo possuir um arsenal de medidas capazes de inibir uma apreciação do real. Em Londres, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o Brasil não vai deixar a moeda brasileira se valorizar e que a política atual de intervenção no mercado de câmbio vai continuar. "O BC vai comprar mais reservas", afirmou, acrescentando que o uso de leilões de swap reverso, também prosseguirá.

Mantega disse ainda que, se for necessário, serão adotadas outras medidas, referindo-se a maiores impostos sobre fluxos de entrada de investimentos, a fim de evitar que fluxos especulativos invadam o Brasil. Para o ministro, a decisão do Federal Reserve de lançar uma terceira rodada de relaxamento quantitativo (QE3) estão "estimulando guerras cambiais", que, para ele, são uma realidade.

Em um dia de agenda esvaziada, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) segue sob a influência do exterior, onde os índices futuros de Nova York e as principais bolsas europeias operam no território negativo. Após a queda de 1,46% no pregão de ontem, que colocou o Ibovespa à vista na faixa dos 58,5 mil pontos, o mercado testa hoje o espaço para recuos maiores, após os ganhos recentes. Na Europa, a reunião entre a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, não trouxe novidades concretas, o que manteve o viés pessimista nos mercados de ações.

Às 10h24 (horário de Brasília), o Ibovespa recuava 0,39%, aos 58.281 pontos. Em Nova York, o S&P futuro tinha queda de 0,19% e o Nasdaq futuro caía 0,14%. Na Europa, onde os índices à vista já operam, Londres caía 0,38%, Paris recuava 0,75%, Frankfurt tinha baixa de 0,32% e Madri cedia 0,96%.

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"A Bolsa está olhando a Europa e os Estados Unidos hoje, porque a agenda está fraca. Existe um suporte para o Ibovespa (à vista) nos 57.600 pontos, mas isso só vai ser rompido se (o cenário) estragar muito lá fora", resumiu um operador ouvido há pouco pela Agência Estado, lembrando que ainda existe um espaço grande entre os 58,5 mil pontos do fechamento de ontem do Ibovespa para este primeiro suporte técnico.

Em relatório enviado esta manhã a clientes, a equipe de analistas da Um Investimentos calculou um suporte de baixa um pouco diferente para o Ibovespa, de 52.485 pontos - um patamar também distante dos 58,5 mil de quinta-feira.

Uma possível recuperação do Ibovespa dependerá do cenário externo e, mais especificamente, das ações de Petrobras e Vale, que na quinta-feira recuaram de forma consistente. A Vale caiu mais de 3% na quinta-feira, tanto nos papéis ordinários quanto nos preferenciais, em um movimento que vem comprometendo uma reação do Ibovespa. Conforme a Um Investimentos, os papéis preferenciais da mineradora perderam um expressivo ponto de suporte nos R$ 34,51. "Com a perda desta região, tem próximo ponto no fundo formado em agosto de 2011 em R$ 33,77", registraram os analistas em relatório.

Nos EUA, o Departamento do Comércio informou há pouco que as encomendas de bens duráveis subiram 4,2% em julho, para o valor sazonalmente ajustado de US$ 230,73 bilhões. A previsão dos economistas era de alta de 3,0%.

Na Europa, a reunião entre Merkel e Samaras foi morna. Ao fim do encontro, Merkel afirmou querer que a Grécia permaneça na zona do euro e disse que está convencida de que o primeiro-ministro grego está fazendo tudo para resolver os problemas do país. No

entanto, não se comprometeu a conceder à Grécia mais espaço de manobra com relação às medidas de austeridade até a conclusão de um relatório da troica. Enquanto isso, o mercado espera.

A Bovespa exibe alta acelerada desde a abertura do pregão desta terça-feira e aguardou por cerca de uma hora de negócios para angariar os 60 mil pontos, já com o apoio do início positivo da sessão em Nova York. Por volta das 11 horas, o Ibovespa subia 1,42%, aos 60.126 pontos, na pontuação máxima do dia, e registrava um volume financeiro de pouco mais de R$ 1 bilhão. O índice à vista ainda não operou no terreno negativo, sendo que no nível mais baixo da sessão, mostrou ligeira alta de 0,02%, aos 59.298 pontos.

Em Nova York, o índice S&P 500 avançava 0,44%, sendo negociado no maior nível durante a sessão desde 20 de maio de 2008, aos 1.425 pontos. Já o índice Dow Jones tinha alta de 0,31%.

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A Bovespa acompanhou o mau humor generalizado e registrou o terceiro dia seguido de queda nesta terça-feira, de volta aos 52 mil pontos, nível que não atingia no fechamento desde 28 de junho. Mais uma vez, Espanha e Grécia voltaram ao foco das atenções, após ressurgirem dúvidas sobre as condições de solvência dos dois países. Para ajudar, dados opostos sobre a atividade dos EUA fizeram crescer os temores sobre o ritmo da desaceleração da economia norte-americana. Internamente, a queda de quase 5% das ações da Vale contribuiu para a performance negativa da Bolsa.

Com isso, o Ibovespa encerrou com declínio de 0,75%, aos 52.638,63 pontos. Na mínima, atingiu 52.399 pontos (-1,20%) e, na máxima, 53.416 pontos (+0,72%). Nos três dias seguidos de queda a Bolsa acumulou perda de 4,89%. No mês, o declínio é de 3,16% e, no ano, de 7,25%. O giro financeiro hoje ficou em R$ 6,003 bilhões. Os dados são preliminares.

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Para o gestor de investimento da corretora H.H. Picchioni, Paulo Amantéa, os investidores têm impedido a Bolsa de romper um importante suporte, os 52.300 pontos, porque temem que se isso ocorrer a Bolsa irá até os 47 mil pontos. Por outro lado, Amantéa lembra que está muito difícil a Bolsa superar os 57.700 mil pontos, nível considerado teto pelo mercado. "O investidor está se preparando para uma forte queda que, quando acontecer, será de forma rápida aos 47 mil pontos", disse.

Entre as ações, a Vale apresentou performance negativa, puxada pelo dado da China e também pela queda de alguns metais. Logo cedo, foi informado o PMI preliminar de julho da China, que subiu, mas ainda se encontra em cenário de retração, o que afeta diretamente o setor de commodities, principalmente o de minério de ferro. Além disso, a saída do diretor financeiro da minerador, Tito Martins, dividiu as opiniões dos investidores. Outro argumento usado para explicar a queda foi a expectativa com o balanço da empresa que será divulgado nesta quarta-feira. Com isso, o papel ON caiu 4,88% e o PNA perdeu 4,69%.

Petrobras também caiu, mas em menor proporção. A ação ON caiu 0,77% e a PN, -0,90%. Itaú, que divulgou balanço hoje, fechou com alta de 3,39%. Em Nova York, o índice Dow Jones perdeu 0,62%, o S&P 500 caiu 0,90% e o Nasdaq, - 0,94%.

Dados do Ministério da Educação (MEC) apontam que o Programa Ciências sem Fronteiras já colocou quase sete mil estudantes brasileiros no exterior, em universidades de excelência, como bolsistas do programa. De acordo com o site oficial do MEC, no mês de setembro do ano passado, mais 12 mil alunos viajaram para o exterior, na intenção de fazer um ano de graduação. Os cursos estão sendo realizados em instituições da Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Coreia, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Portugal e Reino Unido.

A previsão do ministério é que os próximos editais do Ciências sem Fronteiras serão lançados no final deste mês. O objetivo do programa é oferecer mais de 100 mil bolsas de graduação e pós-graduação até o ano de 2015. Dessas, 75 mil serão bancadas pelo próprio governo federal. As restantes serão oriundas de parcerias com iniciativas privada. 

“Não tenho dúvida de que esse programa vai abrir um novo capítulo na história da educação brasileira”, comenta o ministro da educação, Aloizio Mercadante, segundo informações do site oficial do MEC.

A formação acadêmica é um elemento primordial para construir uma carreira profissional de sucesso e o investimento em instituições no exterior é cada vez mais estratégico na meta do sucesso profissional. 

Os estudantes que buscam uma graduação completa (teoria e prátrica), procuram se inscrever em universidades reconhecidas e que abram portas para o mercado de trabalho. Jovens brasileiros têm apostado no diferencial que instituições fora do país trazem quando o currículo é apresentado em uma entrevista de emprego.

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Com a iniciativa, o aluno além de adquirir uma nova experiência de desenvolver a capacidade de adpatação a novas situações, também pode agregar o estudo de outro idioma.

Atualmente, os intercâmbios estudantis,  como a modalidade sanduiche, estão em alta em várias instituições brasileiras, sendo privadas ou públicas. Os estudantes ingressam nas universidades e podem optar em passar de seis meses a um ano em instituições internacionais parceiras.

O programa mais recente dessa modalidade é o Ciência Sem Fronteiras, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), que oferece bolsas de estudo para alunos da rede pública de ensino superior. Mas a decisão de fazer uma graduação integralmente no exterior têm feito muitos jovens correm atrás de bolsas concedidas pelas instituições gringas, também. Entre os destinos mais procurados estão Inglaterra, França, Espanha e em primeiro lugar, os Estados Unidos.

Os estudantes na hora de dar o primeiro ponta-pé para a viagem, se encontram perdidos por se tratar de uma instuitição a quilômetros de distância. Para facilitar o intermédio entre o país de destino e o aluno, os governos internacionais montam escritórios de apoio a esses estudantes em vários países. Aqui em Recife, a escola de língua inglesa Associação Brasil-América (ABA) abriga  a EducationUSA,  fonte oficial sobre estudos nos Estados Unidos que possui mais de 20 escritórios no Brasil, com orientadores treinados para dar toda a informação que o estudante precisa.

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A coordenadora do ABA Mundy, um centro especializado em intercâmbio estudantil da instituição, Danyelle Marina Araújo também é orientadora da EducationUSA. Ela conta que recebe jovens que têm a vontade mas não sabem por onde começar. “A gente acompanha desde da ideia inicial até a escolha a instituição, a solicitação de bolsas, os teste que são feitos e por fim os tramites de passaporte e visto”.  De acordo com Danyelle, cerca de 20 pessoas por mês procura o escritório da instituição aqui em Recife. 



Os orientados participam de palestras e workshops com estudantes que já fizeram o programa ou que ainda estão cursando a graduação nos Estados Unidos.  Mães e pais dos futuros intercambistas acompanham atentamente todas as dicas passadas pelos mais experientes e tomam nota em um caderninho para não esquecerem.

A professora Ana Raquel de Lima (foto), já está nos últimos preparativos para a viagem do filho Gustavo de Lima de 17 anos. O estudante foi o único jovem a conseguir uma bolsa de 100% na Vanderbilt University, localizada na cidade de Nashville, no Estado do Tennessee.

Ana Raquel conta que desde o começo da vida escolar, Gustavo já se destacava com a facilidade de aprender e o esforço nos estudos. Em casa, com a mãe como professora, as materias aprendidas em sala de aula eram aperfeiçoadas. Ela afirma que aos sete anos de idade, o filho único demonstrou o interesse por aprender a língua francesas. “Ele chegou um dia para mim e disse que queria aprender francês e ser um diplomata. E essa vontade só veio crescendo. Desde os cinco anos ele já estudava inglês, fez o francês e aos oito anos de idade quis estudar espanhol”, afirma Ana Raquel.



Gustavo, que já havia feito o vestibular tradicional da UFPE e passado em Direito, optou por fazer uma graduação em Economia no exterior. Ele afirma que escolheu sete instituições dos Estados Unidos para tentar conseguir a bolsa. O aluno foi avaliado através de teste de fluencia do idioma inglês pela prova TOEFL e foi submetido a SAT (Scholastic Assessment Test) um exame educacional padronizado nos EUA aplicado a estudantes do 2º grau, que serve de critério para admissão nas universidades norte-americanas. O teste é semelhante ao Enem brasileiro, embora as universidades não se baseiem somente nas notas dos alunos para aprová-los. É apresentado tambem o curriculo escolar do ensino médio e as atividades extras desenvolvidas pelo estudante, como praticar algum esporte ou fazer trabalho voluntário.

De acordo com a desenvoltura do estudante nessas avaliações, as universidades podem ou não conceder uma bolsa de estudos de 50 a 100%. Gustavo de Lima foi aprovado pela universidade que estava entre as suas últimas opções. “Só por que eu não passei para as primeiras da minha lista não quer dizer que eu não sou bom. Pelo contrário, a espera me fez conseguir uma bolsa integral para os quatro anos de estudo”, conta Gustavo que embarca para a terra do Tio Sam no dia 15 de agosto. 

Experiência



Os jovens que procuram instituições no exterior podem ser motivados por três questões: pais que reforçam o desejo de que o filho estude numa grande universidade; a vontade de ter uma experiência fora por questão de independência; e a necessidade de apresentar um diferencial no mercado de trabalho.

A profissional Raissa Duque é formada em Publicidade e Relações Públicas pela Universidad de Valladolid, na Espanha. Em 2002, quando ingressou em Publicidade e Propaganda na UFPE, Raissa, por incentivo de amigos, participou de um programa de intercâmbio da Federal com instituições da Espanha. O projeto permitia que a estudante fizesse toda a graduação no exterior, o que atualmente não é possível.

A publicitária e mais um grupo de cerca de 30 pessoas de diversos cursos da UFPE,  tiveram aulas de espanhol básico para poder serem aceitas nas instituições parceiras. Raissa, passou, ao todo,  seis anos estudando no campus de Segóvia. Ela conta que sentiu pouca dificuldade de acompanhar e de se adaptar aos costumes.

O currículo acadêmico que encontrou lá também não pode se comparar com o que temos no Brasil. “Na Espanha eles presam muito pelo lado teórico. Então enquanto os estudantes daqui já estavam estagiando, lá eu não fazia isso, mas tinha um embasamento maior”, afirma Raissa.

Após a graduação, a profissional emendou um mestrado em marketing ainda na Espanha e ingressou no mercado de trabalho. “Lá eles não tem preconceito por sermos brasileiros, basta ser competênte no que faz”, diz. Em 2009, quando voltou ao Brasil, Raissa começou a procurar oportunidades de empregos no seu campo de trabalho, que aqui ainda estava se desenvolvendo.

Segundo ela, a recepção do mercado fez valer a pena a experiência fora. Ela afirma que já recebeu alguns “não” por ser mais capacitada do que a vaga pedia. “Nesses três anos que estou trabalhando aqui no Brasil, eu tripliquei o meu salário. Então eu tive uma evolução muito rápida no mercado, o que fez valer a pena todo o esforço de anos atrás”, explica a publicitária.



Validação do Diploma

A experiência no exterior pode ser positiva, desde que a instituição de ensino seja qualificada e que as regras para a validação do diploma sejam conhecidas. O estudante, antes de firmar matrícula nas universidades devem procurar saber se elas são reconhecidas aqui no Brasil e se o diploma pode ser validado para exercer a profissão no país.  Por isso, no regresso desses estudantes, o diploma precisa ser revalidado em universidades públicas. Esta regra é prevista em lei federal e em resoluções do Conselho Nacional de Educação. 

Uma vez que o diploma estiver validado, o graduado está apto a trabalhar no Brasil assim como as pessoas formadas aqui. O processo de validação para todas as áreas inclui análise criteriosa da grade de curso, observando ementas, atividades práticas e teóricas. Depois disso, se houver dúvidas, o requerente pode ser submetido a provas.



O estudante pode saber mais sobre a validação do diploma através do site do Ministério da Educação.

A onda de demissões na Gol reacendeu o temor de o País ver uma nova leva de pilotos migrar para o exterior em busca de emprego, num movimento semelhante ao que aconteceu após a paralisação das operações da Varig em 2006. Atentas à mudança de cenário, empresas internacionais de recrutamento e companhias aéreas estrangeiras começam uma corrida para tentar captar os profissionais desempregados hoje no mercado brasileiro.

Com a perspectiva de um novo impulso no fluxo de pilotos expatriados, o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) já receia uma volta da situação vivida até o ano passado, quando a escassez de pilotos assombrava companhias aéreas nacionais. "Assim que o mercado brasileiro (de aviação civil) voltar a crescer, vamos ter falta de pilotos novamente", disse o secretário-geral da entidade, Sérgio Dias.

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A notícia de que a Gol demitiria 2.500 pessoas este ano - incluindo pilotos, comissários e outros profissionais - chegou rápido a Dublin, na Irlanda, onde estão os escritórios da empresa de recrutamento Direct Personnel. Ao tomar conhecimento das dispensas pela aérea brasileira, a companhia entrou em contato com o sindicato e começou a procurar os pilotos desempregados para tentar levá-los para companhias aéreas estrangeiras.

A busca por uma posição no exterior pode ajudar os pilotos dispensados a encontrar mais rapidamente uma vaga, num momento em que a situação é mais adversa do que a de 2006. Na época, companhias como TAM e Gol estavam em franca expansão e absorveram parte dos profissionais que ficaram sem trabalho com o fim da Varig. Hoje, depois de um ano marcado por um prejuízo conjunto de mais de R$ 1 bilhão, as duas empresas enxugam suas operações.

Os pilotos nacionais têm sido disputados principalmente por aéreas da Ásia, continente em que a aviação civil vem se desenvolvendo fortemente nos últimos anos e que não tinha um contingente significativo de pilotos. Mas outras regiões, como África e Europa, também têm oferecido vagas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) tornou público, nesta quarta-feira (4), o resultado do processo seletivo dos candidatos ao Programa de Doutorado Pleno no Exterior 2012.

De acordo com a Capes, 286 candidaturas foram aprovadas nos quatro comitês, que são de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias: Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Humanas. Os selecionados serão beneficiados com mensalidade, auxílio deslocamento, seguro saúde, entre outros benefícios. Clique AQUI e veja a lista com os aprovados.

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O objetivo da Capes com as concessões de bolsas de estudo no exterior é buscar a formação de docentes e pesquisadores de alto nível. Segundo a coordenação, a bolsa é direcionada a candidatos de comprovado desempenho acadêmico, cujos projetos não possam ser realizados total ou parcialmente no Brasil e que se dirijam à instituições estrangeiras de excelência. 

Conhecer novas culturas, aprimorar o idioma e fortalecer o currículo são oportunidades únicas oferecidas por um intercâmbio no exterior. Um universitário, no entanto, tem oportunidades de participar do Programa Intercâmbio Sanduíche, que propõe ao aluno um a dois semestres em uma universidade fora do Brasil, dando continuação à graduação.

A Faculdade Guararapes (FG), localizada na Rua Comendador José Didier, N° 27, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, faz parte do grupo Laureate, com mais de 55 unidades educacionais distribuídas pelo mundo -  desde 2009, com o programa de intercâmbios sanduíche em seu âmbito acadêmico, já beneficiou 70 alunos.

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De acordo com o gerente de Relações Internacionais da FG, Paulo André, o grupo Laureate facilita aos alunos a escolherem, entre muitas opções, os países para qual irão, não se prendendo apenas aos Estados Unidos, mas visando Espanha, México, Chile, entre outros. “Os alunos que não tem fluência em inglês, tem a oportunidade de ir para países onde a língua oficial é o espanhol, considerada, por eles, mais fácil. Também existe uma procura muito grande por países como o Peru, onde o custo de vida é menor, até em relação ao Brasil”, acrescenta Paulo André.

 

Para participar, o candidato deve ser estudante da faculdade e estar entre o segundo e o penúltimo semestre do curso. O processo seletivo é aberto duas vezes ao ano, sendo uma no começo e outra na metade. O aluno continua pagando a mensalidade da FG, mas estudando fora do país e precisa arcar com os custos da viagem.

A estudante de administração, Reyza Valois, é um dos exemplos do programa. Ela voltou do Peru, na América Latina, em dezembro do ano passado (2011). “Fui atrás dessa oportunidade, porque eu queria um diferencial no meu currículo, e obtive. No começo foi desesperador está em um país onde os costumes são bastantes diferentes, mas ao longo do tempo fui me adequando, fiz amigos que vou levar para o resto da vida.

Reyza conta que um dos maiores sustos que levou foi com os tremores de terra, que acontecem com frequência no País.“Uma noite estava no quarto estudando e o ventilador começou a tremer, eu fiquei desesperada. Os peruanos me acalmaram e estavam tão tranquilos que eu também fui me acostumando. Durante os quatro meses que passei no Peru, foram três terremotos de baixa escala”, ressalta.

Como o Peru é referência em gastronomia, o resultado não podia ser diferente, a estudante engordou seis quilos. “Na hora do almoço eram servidos a entrada, o prato principal e a sobremesa. Como a comida de lá é maravilhosa, voltei com uns quilos a mais para a casa”.

Em relação à universidade, Reyza lembra que os jovens estudam muito e que as empresas se adequam ao horário do estudante para oferecer estágio, diferente do Brasil. “Além disso, há também muitos eventos culturais. Toda sexta-feira às 16h, a instituição oferece aulas extras, como dança, fotografia, gastronomia e outros”, acrescenta.

Para Paulo André, um intercâmbio tem um grande peso de importância. “ As empresas de hoje estão cada vez mais globalizadas, então a experiência que o intercâmbio oferece aos estudantes é a interação de culturas, que está passando a se tornar não apenas um diferencial, mas também uma exigência do mercado de trabalho".

Uma boa ideia para se preparar, antes de ir para um intercâmbio sanduíche, é fazer um curso de férias no país desejado. O mês de julho é ideal para a viagem, já que as aulas aqui no País, costumam começar apenas em agosto.  

O Itaú Unibanco não está olhando bancos para comprar no exterior neste momento, afirma o vice-presidente da instituição, Alfredo Setubal. "Nesse momento de grande incerteza internacional, o risco é grande. Não estamos buscando oportunidades (de aquisição)", disse durante palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV) no início da noite desta quinta-feira.

O foco do Itaú no momento é o mercado brasileiro e o crescimento orgânico. Por causa do porte do banco, Setubal avalia que dificilmente o Cade aprovaria uma grande aquisição. "Estamos limitados, pelo tamanho que já temos para crescer por aquisições no Brasil", afirma. Por isso, Setubal vê espaço para compras de ativos pequenos e expansão orgânica.

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Pode levar alguns anos, mas Setubal acredita que o Itaú vai precisar ter uma operação internacional mais robusta do que a que possui hoje. "Estamos em uma curva de aprendizado. Hoje nossa atuação é bastante concentrada na América Latina." O Itaú prepara agora a abertura de um banco de atacado na Colômbia.

A correção técnica iniciada pela Bovespa na última sexta-feira talvez não tenha continuidade nesta terça-feira, ao menos na abertura do pregão. Apesar do clima mais ameno no exterior, diante das expectativas com a cúpula da União Europeia (UE), na quarta-feira, os investidores aguardam a agenda econômica internacional para definir a direção ao longo do dia. Às 10h05, o Ibovespa tinha caía 0,40%, aos 56.365,16 pontos, na pontuação mínima até então.

Segundo o analista técnico da Florença, Gilberto Coelho, depois que o Ibovespa rompeu, graficamente, o patamar dos 55 mil pontos, na sessão de segunda-feira, formou-se um padrão de correção para cima, que pode levar o índice à vista aos 58 mil pontos, inicialmente. "Indicadores como o de força relativa (IRF) estão quase saindo da sobrevenda, o que favorece ainda mais correções altistas", avalia.

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Mas, na opinião do operador sênior da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro, é o exterior quem vai ditar uma continuidade da recomposição de preços. "O exterior ainda corrige e aqui também há espaço para ajustar os exageros recentes", avalia. Para ele, o que vai definir se o sinal positivo irá prevalecer nos mercados acionários hoje são os dados econômicos do dia.

Às 11 horas, serão conhecidos o índice de atividade regional deste mês da unidade de Richmond do Federal Reserve e as vendas de imóveis usados em abril, ambos nos EUA, além da leitura preliminar da confiança do consumidor na zona do euro em maio. À espera desses números, o futuro do S&P 500 opera em leve alta de 0,03%, enquanto as principais bolsas europeias exibem ganhos ao redor de 1%.

Para Monteiro, a ausência de notícias negativas sobre a Europa também revigoram o ânimo para os negócios, enquanto aguardam o desenlace do encontro de líderes da região, nesta quarta-feira.

Internamente, a decisão do governo brasileiro de promover mais uma rodada de estímulos à indústria automotiva como forma de impulsionar e acelerar a retomada da atividade econômica, bem como facilitar as condições de crédito, podem movimentar os negócios. As ações de siderúrgicas, fabricantes de autopeças e bancos devem ficar no foco.

A Petrobras formalizou esta semana o financiamento de 5 mil bolsas no exterior para estudantes brasileiros. As oportunidades fazem parte do programa Ciência sem Fronteiras, lançado pelo governo federal e que pretende fornecer 100 mil bolsas de estudos fora do país até 2014.

As linhas de interesse prioritárias para a Petrobras no Programa são estudantes de engenharias e demais áreas tecnológicas, ciências exatas e da terra, biologia, ciências biomédicas e da saúde, computação e tecnologias da informação, produção agrícola sustentável, petróleo, gás e carvão mineral, energias renováveis, tecnologia mineral, biotecnologia, nanotecnologia e novos materiais, tecnologias de prevenção e mitigação de desastres naturais, biodiversidade e bioprospecção, ciências do mar, novas tecnologias de engenharia construtiva.

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A parceria com a Petrobras contempla as bolsas de graduação sanduíche (dirigida a alunos de graduação para estágios de seis meses a um ano em atividades acadêmicas e laboratórios de pesquisa, empresas ou centros de P&D, no exterior); doutorado sanduíche (para aluno de doutorado permanecer por até 12 meses no exterior), e doutorado pleno (para estudantes que pretendam fazer o curso em instituição de alto desempenho nas áreas prioritárias do Programa, com ênfase em tecnologia e inovação).

De acordo com José Eduardo Dutra, diretor Corporativo e de Serviços da Petrobras, a participação da Companhia no Programa representa uma oportunidade na qualificação de profissionais, beneficiando o segmento de petróleo, gás, energia e biocombustíveis. "A Petrobras financiará cinco mil bolsas em instituições de excelência no exterior para formar profissionais que ajudem a cadeia de petróleo e gás", completa.

Para se candidatar, o estudante deverá, entre outros requisitos, ter concluído, no mínimo, 40% do curso de graduação e ter obtido pelo menos 600 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Deverão ser anexados à documentação o desempenho do candidato no curso superior no Brasil, eventuais prêmios obtidos na área de Ciência e Tecnologia (Jovem Cientista, Olimpíadas do Conhecimento etc.) e o nível de proficiência no idioma do país em que o curso pretendido será realizado. Quem necessitar de aperfeiçoamento na língua pode fazer três meses de imersão no estudo do idioma.

Os interessados devem se inscrever através do site do programa Ciência sem Fronteiras.

Agentes da alfândega da Receita Federal instalada no Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) lacraram dois contêineres contendo 40 toneladas de lixo que seriam descarregados em Santa Catarina.

O material foi apreendido na manhã de hoje no pátio do terminal Teporti, em Itajaí e, após analisado pela Anvisa e Ibama, foi determinado a devolução da carga para o país de origem, o Canadá. A carga, segundo o Ibama, é composta por lixo doméstico e já se encontra contaminada. Análise feita identificou que o material não pode mais ser reciclado uma vez que já se encontra contaminado por larvas de insetos e em decomposição com a presença de resíduos líquidos.

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O relatório do Ibama define ainda o estado do material com "elevado índice de detritos orgânicos com incidência de larvas de insetos, tratando-se de lixo doméstico". Conforme a declaração de importação registrada no final de fevereiro, os contêineres continham polietileno (plástico comum).

A alfândega não informou a quem se destinava a carga apreendida. Nos últimos seis meses, é a segunda vez que carga de lixo é detectada pela alfândega. A última foi identificada em setembro de 2011, vinda da Espanha e foi devolvida. Entre junho de 2009 e agosto de 2010, fiscais da Receita Federal já encontraram cerca de 100 toneladas de lixo no porto de Rio Grande (RS) vindos da Europa e Ásia.

Os 18 milhões de passageiros rumo ao exterior que passaram pelos aeroportos do País em 2011 não se contentaram apenas em visitar a Estátua da Liberdade ou tirar fotos com o Mickey. Eles compraram, e muito. A ponto de a TAM ter de recalcular a calibragem de suas aeronaves e aumentar a quantidade de combustível por causa do excesso de peso dos voos que voltam de Miami. E de o número de retenções de bagagem "excedente" em Cumbica pela Receita Federal ter crescido 60% em um ano.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) registrou um aumento de 226 mil toneladas de bagagem transportada ao longo do ano passado. Além dos bagageiros de avião e esteiras de aeroporto, tanto peso acaba se refletindo na alfândega. Engana-se quem pensa que as malas dos viajantes internacionais voltam cheias de "muambas" - tablets, perfumes, eletrônicos em geral. A sala de retenção da Receita Federal, para onde vai a bagagem "excedente" apreendida, está repleta de roupas e acessórios. São sacolas e mais sacolas de camisetas de todas as marcas, cores e tamanhos, roupa de criança, vestidos de festa e bolsas femininas.

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Uma mudança recente na legislação impulsionou esse cenário. Em outubro de 2010 começaram a valer as novas regras de bagagem, que tornaram câmera, relógio de pulso e celular "itens de uso pessoal", livres de tributação, desde que o viajante tenha apenas um de cada. Segundo o chefe da Receita Federal em Cumbica, André Luiz Martins, isso criou uma confusão na cabeça das pessoas. "Acham que tudo é uso pessoal. E, além da cota de US$ 500, ninguém fixou outra parte importante da regra, que é o limite de quantidade", afirma Martins.

É permitido trazer 20 itens acima de US$ 10 e mais 20 abaixo desse valor - é a "cota dos presentes". Acima disso, é obrigatório declarar. Mas 90% dos viajantes internacionais ainda não fazem declaração de bagagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A demanda de investidores estrangeiros por papéis emitidos pelas empresas brasileiras disparou. Do início do ano até agora, as emissões no exterior já somam mais de US$ 12 bilhões, com demanda que ultrapassa os US$ 55 bilhões - o que significa que há mais de US$ 40 bilhões que ainda não foram alocados. No ano passado inteiro, as captações de empresas brasileiras no exterior somaram US$ 38,6 bilhões.

Investidores europeus e americanos são os que mais têm procurado os papéis de empresas brasileiras, mas agentes da Ásia e da América do Sul também estão comprando papéis.

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Segundo especialistas dos bancos de investimento e das companhias que captaram recursos, uma das razões para tamanho interesse é que os juros nos Estados Unidos e em alguns países da Europa estão muito baixos, com taxas reais negativas. Isso força a busca por ativos mais rentáveis. Além disso, as companhias do País têm bons fundamentos e estão crescendo.

Outro motivo é que o mercado de emissões de bônus ficou praticamente parado no segundo semestre de 2011, com o agravamento da crise da Europa. Com isso, os investidores estavam com recursos disponíveis e sem bons ativos para comprar.

O diretor financeiro da petroquímica Braskem, Alexandre Perazzo, avalia que a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de manter a taxa de juros nos Estados Unidos em até 2% ao ano até 2014 abriu oportunidade para captar lá fora. "Notamos que o mercado está precisando de papéis corporativos", diz. A empresa decidiu reabrir uma emissão anterior e captou US$ 250 milhões. A demanda total surpreendeu e chegou a US$ 2,3 bilhões. O executivo destaca que houve procura até de investidores da América do Sul.

Petrobras

A maior procura dos estrangeiros foi nos papéis emitidos na quarta-feira pela Petrobras. A demanda chegou a US$ 27 bilhões, um recorde para uma empresa da América Latina. Mas outras companhias também tiveram forte procura. O Banco do Brasil, que emitiu US$ 1 bilhão, tinha reserva de US$ 6 bilhões. No Itaú, que lançou US$ 500 milhões, o apetite chegou a US$ 4 bilhões.

"O mercado externo reabriu para o Brasil, especialmente para bons nomes", destaca Renato Ejnisman, diretor do banco Bradesco BBI. No começo de janeiro, o Bradesco percebeu que haveria espaço para captar lá fora e, ante o forte interesse, resolveu aumentar sua emissão, de US$ 500 milhões para US$ 750 milhões. A procura chegou a US$ 2 bilhões. Com isso, a taxa paga aos investidores ficou no piso do proposto, em 4,5% ao ano.

Com a forte procura por papéis de empresas de primeira linha, com classificação de risco de grau de investimento, companhias sem essa nota perceberam que havia espaço para emissões. São as chamadas "high yield", que oferecem retorno maior para os investidores.

A empresa de alimentos JBS foi a primeira sem grau de investimento a ir a mercado, e fechou no final de janeiro uma captação de US$ 700 milhões. A ideia inicial era lançar US$ 400 milhões, mas, com demanda de US$ 3,7 bilhões, a emissão foi aumentada. Para o JBS, isso foi "um claro sinal de confiança de mercado".

Operações

Várias empresas brasileiras estão atualmente no mercado externo buscando recursos. Segundo fontes, a Votorantim Cimentos conseguiu captar ontem US$ 500 milhões. O grupo de açúcar e álcool Virgolino de Oliveira anunciou uma captação de US$ 300 milhões. O frigorífico Minerva planeja lançar US$ 300 milhões. O Grupo Farias, produtor de açúcar e etanol, está com uma emissão que também pode chegar a US$ 300 milhões. Para especialistas, há espaço até para operações de menor porte, como a da Cimentos Tupi, que busca US$ 50 milhões.

O Waiakari Institute of Techonology está oferecendo oportunidade de bolsa-promoção para quem deseja estudar na Nova Zelândia. A matrícula deve ser feita até o dia 20 de fevereiro, através do site da escola.

A seleção é válida para os primeiros 200 alunos que se matricularem e forem residentes na América Latina. Os candidatos selecionados irão estudar de graça, o primeiro semestre inteiro de 2012. O período de estudo gratuito vai de 20 de fevereiro a 22 de junho deste ano. O estudante também pode garantir 50% de desconto nas aulas de 22 de junho a 31 de dezembro.

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