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Uma família de Campinas, São Paulo, publicou nas redes sociais a "cesta básica" composta por pacotes de sal e farinha que o filho de 11 anos recebeu. Após o desabafo da mãe viralizar na internet, uma vaquinha on-line foi criada para ajudar a família e já arrecadou R$ 50,8 mil.

Marcela Aparecida, 37, que fez a postagem logo após o filho chegar em casa com a caixa, contou ao LeiaJá como tudo aconteceu. “Meu filho Nicolas estava vendendo pipa para ajudar em casa para conseguirmos dinheiro para o leite da bebê. Uma pessoa perguntou se ele aceitava uma cesta básica. Ele todo feliz disse que sim, quando abrimos a caixa era só sal. Também veio amarrado em uma sacola separado do sal, três pacotes de farinha”, disse.

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Segundo a mãe, quando o filho viu os produtos, começou a chorar achando que havia comida na cesta. “Nicolas, o meu filho, foi o que mais sofreu. Ele achou que tinha comida na cesta”, acrescenta.

Desempregados desde o começo do ano, Marcela, empregada doméstica, e o marido, motorista, fazem bicos para conseguirem dinheiro para pagar as contas da casa e cuidar dos dois filhos pequenos. “Eu estava fazendo faxina por R$10 a R$ 20 e meu esposo na estrada se oferecendo para ser chapa, capinando quintal e pegando doação de cesta básica”, diz.

A vaquinha on-line foi criada para ajudar a família a custear os aluguéis atrasados, contas da casa, e, principalmente, a refeição deles. Marcela conta o que pretende fazer quando receber o dinheiro. “Pretendemos comprar uma casa para sair do aluguel e pagar as contas atrasadas como água, luz e aluguel”, conclui.

A empresária, identificada como Júlia Claudenari, é procurada pela Polícia Civil de Londrina, no Paraná, após maltratar os animais de estimação e publicar um vídeo em que faz o "Desafio da Farinha" em dois cachorros. Na gravação, os animais tentam evitar, mas acabam tendo as cabeças empurradas contra travesseiros cobertos com farinha, o que gera desconforto e pode agravar doenças respiratórias.

A "brincadeira" feita pela proprietária de uma academia local configura maus-tratos e ela poderá ser multada. O delegado e chefe do Departamento de Proteção ao Meio Ambiente de Curitiba, Matheus Loiola, informou que a Secretaria Municipal de Bem-Estar Animal já foi acionada e realizou diligência para apreender os animais. Um atestado de saúde veterinário também foi feito nos pets.

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"Quando a gente pensa que já viu de tudo, vê uma IMBECIL fazer uma 'brincadeira' idiota com cachorros.... melhor dizendo, isso não é brincadeira. Quando essa gente vai entender que os animais não falam, mas falamos por eles...", publicou o delegado nas redes sociais.

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O advogado de Júlia, Lucas Nasser, informou que a cliente vai prestar esclarecimentos às autoridades e, ainda nesta terça-feira (12), vai publicar uma nota sobre o caso. Ele também relatou que vai buscar medidas judiciais contra internautas que estão ameaçando a empresária e enviando mensagens de ódio, apontou a Folha de Londrina.

Confinados em casa contra o coronavírus, muitos britânicos passam o dia assando bolos, ou seu próprio pão, a tal ponto que a venda de farinha dobrou, desabastecendo os supermercados.

A farinha é "um elemento invisível na cadeia alimentar... até sentirmos falta dela", disse à AFP Alex Waugh, da associação britânica de farináceos Nabim.

Juntamente com o macarrão, o arroz e alimentos enlatados, este produto foi alvo de frenesi do consumidor britânico para estocar alimentos.

Sem restaurantes, bares, ou redes de fast-food que lhes fornecem parte de suas refeições, eles são obrigados a cozinhar três vezes ao dia, e alguns passam o dia fazendo bolos em família, ou assando pão caseiro.

Em poucas semanas, as compras de farinha no país dobraram, atingindo quatro milhões de pacotes semanais, segundo Nabim.

Como tem sido feito com outros itens essenciais, entre eles sabão e produtos de higiene, os supermercados limitaram suas vendas a dois, ou quatro, pacotes por pessoa.

Com o comércio desabastecido, alguns tentam trocar legumes por farinha com seus vizinhos, geralmente sem sucesso. Outros tentam comprar diretamente das fábricas, que dizem estar "sobrecarregadas". Muitos tiveram de fechar suas lojas.

- Impossível atender à demanda -

"Os pedidos de estabelecimentos comerciais quadruplicaram, e recebemos 800 pedidos on-line em dois dias, em vez da dúzia usual", explica David Wright, diretor do moinho G.R. Wright and Sons.

É preciso voltar pelo menos à década de 1970 e a uma greve das padarias para encontrar uma situação tão tensa em relação à demanda por farinha, aponta Wright, cuja empresa - propriedade familiar desde o século XIX - emprega 120 pessoas.

Já Waugh acredita que a situação atual não tem equivalente na história moderna do setor.

Como resultado, os grupos operam suas usinas 24 horas por dia, sete dias por semana. Ainda assim, é impossível atender a toda demanda.

Em circunstâncias normais, os moinhos já operam com capacidade quase total e levaria meses para investir em novas linhas de produção.

Além disso, o problema gira em torno das embalagens: as fábricas de papel, que produzem os sacos e os imprimem, também não conseguem acompanhar.

Sem mencionar as medidas de distanciamento para proteger os funcionários do coronavírus, ou a ausência de muitos deles devido ao isolamento.

No ano passado, o Reino Unido chegou a acumular estoques diante do risco de um Brexit sem acordo que poderia ter cortado o fornecimento de grãos do continente europeu.

Essas reservas foram usadas antes da crise da saúde, quando a vitória de Boris Johnson nas eleições de dezembro deixou de lado o fantasma de uma saída brutal da União Europeia.

A demanda abundante não significa, necessariamente, porém, grandes lucros para os produtores.

Eles alegam que seus preços não mudaram, mas que o valor do trigo subiu, devido à queda no valor da libra - as matérias-primas são negociadas em dólares - e à forte demanda.

Para eles, a situação deve se normalizar em um tempo relativamente curto, já que algumas redes de padarias, como a Greggs, com 2.000 lojas espalhadas pelo país, fecharam temporariamente devido à pandemia.

Redes de restaurantes também fecharam, o que ajudará a reduzir a demanda.

Waugh insiste em que não há escassez estrutural neste país autossuficiente em farinha e com abundância de grãos para moer.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram, na última semana, inspeções em casas de farinha localizadas em Lajedo e Jupi, no Agreste de Pernambuco. O objetivo da operação foi verificar possíveis irregularidades trabalhistas e situações precárias de trabalho nesses locais.

Durante a operação, foram fiscalizadas 11 casas de farinha na região. Alguns dos estabelecimentos estavam fechados ou em reforma em função de uma fiscalização anterior. Ao todo, foram alcançadas 89 pessoas. Em alguns locais, os trabalhadores não possuíam equipamentos individuais de proteção.

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Não foram identificados indícios de trabalho escravo ou trabalho infantil no momento da fiscalização. Notificações foram emitidas, entretanto, para comparecimento em uma reunião no dia 13 de fevereiro para discutir a regularização de documentos e a implantação de políticas de melhoria nas condições de trabalho.

 

O preço do açaí registrou alta pelo quinto mês consecutivo. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), a trajetória do valor comercializado em Belém teve uma variação de R$ 20 a R$ 40 nos últimos 12 meses. A entressafra é o principal motivo do custo elevado, que tende a continuar até maio, em todo o Estado.

Os preços também mudam de acordo com a localização e tipo de estabelecimento. Em fevereiro de 2015, o litro da polpa da fruta com espessura média – o mais vendido na região – custava R$ 17,61. Encerrou o ano sendo comercializado em média a R$ 17,33. Nos três primeiros meses de 2016, a alta acumulada chegou a 4,87%.

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Nos principais pontos de venda da capital, como a feira da 25 de Setembro, o litro do açaí médio custa R$ 20. Consumidor diário, Edilberto Filho diz que não vale a pena pagar esse preço pelo produto, pois ele pode ser facilmente substituído por outros alimentos, como salada de frutas. Para Luciano Viana, o preço é justo. Ele continua a comprar: “No inverno é mais difícil para apanhar o açaí. Os apanhadores faturam mais com preços mais altos. Para nós, consumidores, sai caro. Para se adquirir um açaí de qualidade tem que se pagar um preço alto, de fato”.

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Segundo o Dieese-PA, a farinha de mandioca também apresentou alta no preço nos dois primeiros meses deste ano. O valor do litro teve crescimento de quase 54%, contra a inflação de 2,47% no período. Até março, o litro era vendido, em média, a R$ 6,50. Neste primeiro trimestre, a farinha tem puxado o encarecimento da alimentação no Estado.

Relação - O aumento de preços, aponta o Dieese-PA, está relacionado à sazonalidade da produção da mandioca e a importação do produto de outros, como o Paraná, para garantir o atendimento à demanda local. Feirantes do Estado admitem que, para fugir dos valores elevados, começaram a vender farinha produzida no sul do país. O produto não atende totalmente o gosto dos paraenses, mas sai mais em conta. No final de março, o litro da farinha local era encontrado por até R$ 7 em alguns estabelecimentos.

O aumento dos preços do açaí e da farinha de mandioca, dois alimentos importantes na mesa do paraense, causa preocupação. Thaina Vianna, estudante de filosofia, desabafa: “Acho um absurdo, uma fruta da nossa região (açaí) ser vendida por um preço tão elevado, a farinha igualmente. Mas acho que isso é reflexo da exportação. Mandam para fora e aqui fica em falta, fazendo com que os preços aumentem”.

Por Arthur Siqueira e Julyanne Forte, com colaboração de Irlaine Nóbrega.

 

A Polícia Civil investiga a venda de fosfoetanolamina sintética, substância que teria suposta capacidade de curar o câncer, por uma família na cidade de Conchal, interior de São Paulo. Em um laboratório clandestino, foi apreendida nesta semana grande quantidade da substância, além de R$ 56 mil em dinheiro e muitos cheques.

A distribuição era feita a partir de uma chácara no Distrito Federal e os pacientes seriam orientados a parar com a quimioterapia. Os policiais acreditam que a substância encaminhada talvez não seja idêntica à que foi criada na Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos.

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Uma análise inicial indica a presença de farinha de trigo nas cápsulas, que foram encaminhadas para exames mais detalhados. "Se for mesmo farinha, é algo muito grave, pois estavam mandando tomar isso e parar o tratamento", disse o delegado João de Ataliba Nogueira Neto.

No barracão onde funcionava o laboratório, havia pílulas prontas e uma pasta branca dentro de fornos convencionais. Cada frasco com 60 unidades era vendido a R$ 180 e, nos cálculos da polícia, a venda era feita há mais de três anos - a meta do grupo seria arrecadar R$ 90 mil por mês. Os comprimidos eram despachados pelo correio para o Brasil e para o exterior.

Para fazer a fosfoetanolamina, os envolvidos teriam se apropriado de uma cópia da fórmula desenvolvida na USP. A polícia acredita, porém, que ela possa ter sido alterada por causa da dificuldade para sintetizar a substância. Um caderno com anotações de fórmulas foi apreendido no laboratório.

Auxílio

O esquema seria coordenado por Jonas Lutzer, de 50 anos, tendo seu irmão, o técnico em química Sérgio Lutzer, como responsável pela produção. O filho dele também foi preso por armazenar a substância, enquanto outras duas pessoas da família estão sendo investigadas.

Em depoimento, os presos alegaram que a intenção seria ajudar as pessoas que sofrem com o câncer. Argumentaram ainda que estão envolvidos em uma boa ação, cuja finalidade é a de salvar vidas. Os suspeitos devem responder por associação criminosa e venda ilegal de medicamentos.

Já imaginou experimentar um biscoito feito com farinha de minhoca? Para muita gente, o que pode parecer ser uma receita inusitada e asquerosa é, na verdade, um sucesso de vendas bem perto do Brasil, na vizinha Bolívia.

Na nação presidida por Evo Morales, essas minhocas são criadas dentro de um regime de engorda com trigo, soja ou milho. Depois, elas são processadas e se tornam em uma nutritiva farinha, que é utilizada nos biscoitos.

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Veja, no vídeo a seguir, mais detalhes sobre essa inusitada iguaria e o seu processo de produção:

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A 10ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a decisão que condenou uma empresa farmacêutica a pagar R$ 150 mil de indenização por danos morais a uma mulher que engravidou após o uso de pílula anticoncepcional.

Segundo a Justiça, a mulher afirmou que, em 1998, a empresa foi responsável pela comercialização de várias cartelas de placebos. Na época, os anticoncepcionais Microvlar, sem princípio ativo, ficaram conhecidos como "pílulas de farinha". Ela teria comprado uma das unidades.

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Lotes do remédio, que era produzido pela Schering, hoje incorporada pela Bayer, foram lançados no mercado entre janeiro e abril de 1998. O laboratório fabricante estava testando uma nova máquina de embalagem e os comprimidos sem princípio ativo foram usados nesse teste. Eles deveriam ter sido incinerados logo em seguida, mas houve um desvio do material e as pílulas falsas acabaram nas farmácias.

As informações constavam no site do Tribunal de Justiça de São Paulo na segunda-feira (4). O nome da farmacêutica não foi divulgado. A empresa alegou que o lote de placebo nunca foi comercializado e que a mulher não teria provado a utilização correta do medicamento. Para o relator do recurso, o desembargador João Batista de Mello Paula Lima, a responsabilidade da empresa pelos danos causados é objetiva, ou seja, não depende de culpa.

"Demonstrados nos autos a existência de medicamentos falsos, a aquisição pela apelada do contraceptivo ‘microvlar’, e o nascimento do filho da apelada. A responsabilidade, portanto, da apelante, decorre da culpa objetiva ante a negligência, imperícia, ou imprudência, de seus prepostos", disse o desembargador.

Bayer

Sobre o caso, a Bayer HealthCare esclarece que no primeiro semestre de 1998, o laboratório Schering (hoje pertencente à Bayer) utilizou material sem princípio ativo (denominado placebo) em testes de um novo equipamento de embalagem. As unidades do material de teste foram identificadas com uma sequência numérica de 15 dígitos e encaminhadas posteriormente para incineração, sendo que todas as caixas foram identificadas como "placebo". Algumas unidades do material foram furtadas por pessoas não identificadas. Das investigações realizadas pelas autoridades apurou-se que a Schering não comercializou as embalagens de teste no mercado.

Os preços do leite, da farinha de trigo, batata, banana e do pão francês subiram em 2013 todas as capitais em que foram pesquisados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O único produto da cesta básica que teve os preços reduzidos em todas as cidades, por sua vez, foi o óleo de soja.

No caso do leite in natura, o Dieese destaca que a alta foi superior a 13% em 17 das 18 capitais pesquisadas, exceção apenas em Manaus, que acumulou variação de 6,18% no ano passado.

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Já o preço da farinha de trigo, pesquisada nas cidades do Centro-Sul, subiu devido à dificuldade de importação do trigo da Argentina e perda de parte da produção no Rio Grande do Sul devido às chuvas, de acordo com o Dieese. Devido a isso, as altas chegaram a 67,06% em Florianópolis, 55,56% em Campo Grande, 46,24% em Goiânia, 37,96% em Porto Alegre, 33,47% em Curitiba, 31,25% em Brasília e 30,72% em São Paulo.

A banana acumulou alta de 73,89% em Natal a 4,46% em Brasília. O pão francês, influenciado pela alta da farinha de trigo, registrou variações entre 24,17% em Campo Grande e 2,13% em Aracaju.

O preço da batata subiu nas dez localidades do Centro-Sul onde é pesquisada, com taxas entre 4,41% no Rio de Janeiro e 45,60% em Porto Alegre.

Queda

O óleo de soja registrou a única queda de preço apresentada em todas as capitais no ano passado, com variações entre -27,10% em Curitiba e -13,66% em Natal. O Dieese cita as "sucessivas desvalorizações no mercado internacional e nacional no preço da soja, o que explica a redução do valor".

A tendência para o preço do óleo de soja em dezembro foi de alta em 12 capitais, com variações de 0,31% em Campo Grande a 2,39% em Goiânia.

Tomate

Apontado como "vilão da inflação" durante alguns meses de 2013 o tomate registrou a maior alta do ano em Natal (34,43%). Na sequência, aparecem as cidades de Vitória, com alta de 33,61%, Aracaju (28,87%), Porto Alegre (21,09%) e do Rio de Janeiro (20,57%). O preço ficou estável em Brasília e recuou em Salvador (-6,91%), Campo Grande (-4,01%), Manaus (-3,61%) e Goiânia (-2,46%).

O Dieese aponta que a entressafra de verão nos primeiros meses do ano passado gerou uma alta dos preços e a oferta só foi normalizada no meio do ano, voltando a subir nos meses finais por causa das condições climáticas no período de colheita.

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