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O Exército israelense afirmou nesta terça-feira que um morteiro disparado da Faixa de Gaza atingiu o sul de Israel pela primeira vez desde o fim do conflito no mês passado.

O Exército disse que a explosão não feriu ninguém nem causou nenhum dano. Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo em agosto que deu fim ao confronto mais recente, que chegou a durar 50 dias. Fonte: Associated Press.

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O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, ameaçou dissolver o novo governo de unidade palestino se o grupo militante Hamas não abandonar o poder na Faixa de Gaza.

Abbas disse a repórteres no Cairo na noite de sábado que não pode aceitar a situação atual em Gaza. Segundo ele, se o Hamas não aceitar uma autoridade central, "não iremos aceitar uma parceria com ele".

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O Hamas controla Gaza desde que derrotou as forças de Abbas em 2007. Em profundo isolamento internacional, o Hamas concordou com a formação de um novo governo de unidade com a Fatah, de Abbas, em junho. Mas ainda não cedeu o poder, mesmo depois de uma devastadora guerra contra Israel.

Ismail Radwan, líder do Hamas, criticou os comentários de Abbas, afirmando que eles contradizem o espírito da nova parceria. Fonte: Associated Press.

Um líder do grupo Hamas, Ismail Haniyeh, rejeitou nesta sexta-feira um pedido para que a organização se desarmasse como uma condição para encerrar o longo bloqueio na Faixa de Gaza e permitir a abertura de portos e aeroportos no território costeiro.

Haniyeh disse a uma multidão nas proximidade próxima à Cidade de Gaza que "não podemos aceitar ou negociar qualquer decisão internacional para desarmar a resistência", referindo-se ao Hamas e a outros grupos militantes palestinos.

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Israel tem dito que vai pressionar pelo desarmamento do Hamas em conversas indiretas realizadas no Cairo com o objetivo de chegar a uma solução para a situação de Gaza após uma guerra de 50 dias que matou mais de 2 mil pessoas, quase todas palestinas. O conflito acabou em 26 de agosto.

O Hamas faz pressão para abertura de um portos e um aeroportos na densamente povoada faixa litorânea e pelo levantamento do bloqueio israelense imposto em 2007.

Israel diz há algum tempo que precisa restringir a importação de cimento, canos e outros materiais de construção porque militantes usam esses materiais para construir foguetes, abrigos e túneis utilizados para realizar ataques em território israelense. Diferentemente da Autoridade Palestina, apoiada pelo Ocidente e sediada na Cisjordânia, o Hamas não aceita o direito de Israel existir. Fonte: Associated Press.

Israel e os países árabes devem trabalhar juntos para reconstruir a Faixa de Gaza enquanto desarmam os militantes do Hamas que controlam o território, disse o ministro das Finanças israelense, Yair Lapid, neste domingo (31). Lapid fez os comentários quase uma semana após Israel e os militantes do Hamas chegarem a um acordo de trégua para dar fim ao conflito mais recente em Gaza, que durou quase dois meses e destruiu a região.

"Nós precisamos de uma conferência regional, com os egípcios, os sauditas, os Estados do Golfo", disse o ministro - membro do partido de centro Yesh Atid - a repórteres. "Essa conferência deveria focar em uma coisa, assegurar que a reabilitação ocorra junto com a desmilitarização."

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Ele não esclareceu como prevê a desmilitarização do grupo em Gaza, já que o Hamas prometeu nunca desistir de suas armas. Lapid também não deixou claro quão receptivos foram os países árabes - alguns deles, como a Arábia Saudita, sem laços formais com Israel - à ideia da conferência. Ele não disse se algum país já havia sido consultado sobre a proposta.

O Hamas, no entanto, reafirmou sua decisão de continuar armado. "Essa é uma demanda estúpida, e ninguém do povo palestino iria concordar com uma coisas dessas. Nossas armas são usadas para defender nosso povo, e esse direito foi garantido pelos céus e pelas leis humanas", criticou o porta-voz do grupo em Gaza, Mushir al-Masri.

Também neste domingo, Israel anunciou que iria começar a expropriar mil acres de terra na Cisjordânia, uma medida que poderia abrir espaço para a construção de um novo assentamento judeu. O Exército israelense fez o anúncio em concordância com um edital do governo.

Os militares informaram que a diretiva foi criada no fim de uma operação militar em junho que procurava três jovens israelenses sequestrados e mortos por militantes do Hamas. O sumiço dos garotos motivou uma cadeia de eventos que culminou com o conflito mais recente entre as duas forças.

Nabil Abu Rdeneh, o porta-voz do presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou a medida israelense e pediu que a decisão seja suspensa. Ele afirmou à agência de notícias palestina WAFA que a decisão "levaria à deterioração da situação".

O Ministério da Habitação de Israel disse que o anúncio era só o primeiro passo do processo e que levaria anos até que qualquer coisa seja construída lá. O Exército afirmou que os oponentes têm até 45 dias para apelar da decisão. Fonte: Associated Press.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, acusou o Hamas de estender sem necessidade o conflito com Israel na Faixa de Gaza. "Seria possível termos evitado tudo isso, dois mil mártires, 10 mil feridos, 50 mil casas [destruídas]", disse Abbas em depoimento transmitido pela TV palestina nesta sexta-feira.

Segundo ele, o Hamas insistiu em discutir suas exigências antes de dar fim ao conflito, o que só teria servido para prolongar a violência. Durante o combate, diversas tentativas de cessar-fogo mediadas pelo Egito falharam e, no fim, o Hamas acabou aceitando quase o mesmo acordo que havia sido oferecido desde o início.

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"A resolução egípcia estava na mesa desde o dia 15 de julho, foi apoiada pela Liga Árabe, foi aceita por Israel, mas rejeitada pelo Hamas na época e agora, depois de mais de um mês, o grupo aceitou tardiamente o acordo", criticou o porta-voz do governo, Mark Regev. "Quando a poeira do conflito em Gaza baixar, muitas pessoas se questionarão por que o Hamas rejeitou [a proposta] há um mês e agora aceitou, e se o grupo tivesse aceitado na época o que acabou aceitando agora, quantas mortes poderiam ter sido evitadas."

Na terça-feira, as duas partes concordaram com uma trégua de longo prazo. O cessar-fogo deu um fim imediato ao conflito, mas deixou diversas questões mal resolvidas. Israel aceitou amenizar um bloqueio na Faixa de Gaza para permitir a entrada de suprimentos de ajuda humanitária e materiais de construção na região. Ao mesmo tempo, no entanto, muitas das restrições continuam estabelecidas. O Hamas, enquanto isso, rejeitou as exigências de Israel para que se desarmasse.

Abbas, cuja Autoridade Palestina formou um governo de unidade apoiado pelo Hamas no começo do ano, questionou o futuro deste arranjo na entrevista. O conflito ameaça a harmonia do governo. "Eles [Hamas] têm um governo sombra, se isso continuar, significa que não haverá unidade. O teste deve chegar logo. O governo precisa fazer seu trabalho e lidar com tudo", disse Abbas. "Eu não quero dizer que isso vai ocorrer de um momento para o outro, esta é uma cisão de sete anos que vai precisar de meses ou anos [para se resolver]." Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou vitória na guerra em Gaza contra o Hamas, afirmando que o acordo de cessar-fogo não fez qualquer concessão ao grupo militante islâmico.

Em coletiva de imprensa transmitida em rede nacional de televisão, Netanyahu disse nesta quarta-feira que "o Hamas foi duramente atingido" durante as sete semanas de combates.

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Ele disse que pelo acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor na terça-feira, Israel não aceitou qualquer das exigências do Hamas. Mais de 2 mil palestinos foram mortos nos combates e ataques aéreos e de artilharia israelenses, que também destruíram milhares de moradias e prédios.

As declarações de Netanyahu parecem ter como objetivo conter os críticos que reclamaram de que o cessar-fogo fracassou em derrubar o Hamas ou interromper os ataques de foguetes do grupo contra Israel. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, recebeu bem as notícias sobre o acordo para o fim do conflito na Faixa de Gaza negociado por Israel e o grupo de militantes Hamas. Ele alertou, no entanto, que "qualquer esforço para a paz que não enfrente as raízes do problema fará pouco mais do que preparar o terreno para o próximo ciclo de violência.

Em depoimento, o porta-voz de Ban Ki-moon disse nesta terça-feira (26) que Gaza "deve retornar a ser gerida por um governo palestino legítimo", que o bloqueio da região deve ser suspenso e que as preocupações com a segurança de Israel devem ser respeitadas. "Após 50 dias de sofrimento humano profundo e destruição física devastadora, qualquer violação do cessar-fogo seria totalmente irresponsável", ele afirmou.

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A declaração da ONU destaca que um processo político que crie dois Estados é a única maneira de se chegar a uma paz duradoura em Gaza. Fonte: Associated Press.

Uma nova rodada de ataques aéreos e disparos de tanques israelenses contra a Faixa de Gaza foi realizada nesta segunda-feira. Autoridades do território costeiro disseram que mais dois civis palestinos morreram em decorrência das ações.

Os confrontos já mataram mais de 2.100 palestinos - a maioria civis - desde o início da guerra, em 8 de julho. Do lado israelense, 68 pessoas morreram, das quais apenas quatro não eram militares.

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O Exército de Israel disse ter realizado 16 ataques aéreos contra Gaza na manhã desta segunda-feira. Dentre os alvos estavam duas mesquitas, uma das quais seria usada estocar armas e a outra como ponto de encontro de militantes, segundo militares israelenses.

De acordo com o Exército, militantes palestinos dispararam dez foguetes contra Israel nesta segunda-feira, mas todos caíram em campos abertos.

A polícia de Gaza disse que um dos ataques atingiu a casa de Omar al-Bursh, funcionário do Ministério da Justiça de Gaza, que não ficou ferido na ação. Outro ataque aéreo danificou seriamente uma sala de embarque localizada na passagem de fronteira entre Gaza e o Egito, afirmou a polícia.

Uma mulher de 42 anos morreu em decorrência dos ferimentos de um ataque com tanque no norte do território palestino. Um homem de 22 anos morreu nesta segunda-feira depois de ter sido atingido por uma ataque aéreo pouco antes da meia-noite de domingo, informou o funcionário da área da saúde Ashraf al-Kidra.

No domingo, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que a campanha militar de Israel em Gaza vai se estender até setembro.

Desde o início dos confrontos, Israel lançou cerca de 5 mil ataques aéreos contra Gaza, enquanto os militantes do território costeiro dispararam cerca de 4 mil foguetes e morteiros, segundo dados militares israelenses.

Várias rodadas de conversações indiretas no Cairo entre delegações israelenses e palestinas, que incluíram o Hamas, não deram resultados de longo prazo, embora algumas tréguas tenham sido estabelecidas.

Falando em seu gabinete no domingo, Netanyahu disse que a população deve demonstrar paciência. "Eu disse no primeiro dia da operação que levaria tempo e que estávamos preparados para a possibilidade de esta campanha ter de continuar até mesmo após o início do ano escolar", disse ele.

Embora a população israelense tenha demonstrado amplo apoio à campanha para interromper os disparos de foguetes de Gaza, o governo tem sido alvo de críticas por sua incapacidade de alcançar seu objetivo. A irritação popular tem aumentado principalmente após a morte de um menino de quatro anos, vítima de um morteiro palestino na sexta-feira. Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (24) que é provável que o conflito com o Hamas se arraste até setembro e sinalizou que Israel planeja expandir os ataques aéreos na Faixa de Gaza. Em discurso horas depois do funeral de uma criança israelense vítima de um ataque palestino na última sexta-feira (22), o premiê pediu que a população de Gaza evacue imediatamente áreas próximas de atividades militantes. "Todo lugar como este é um alvo para nós", afirmou.

As declarações de Netanyahu acontecem um dia depois de a Força Aérea de Israel derrubar um prédio de 12 andares na Cidade de Gaza, maior complexo residencial destruído desde o início do conflito. O Exército israelense alegou que o prédio estava servindo como um dos principais centros de comando para o Hamas e que disparou um tiro de advertência para sinalizar aos residentes que planejavam atacar o prédio. Moradores negaram qualquer atividade militante no edifício.

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O primeiro-ministro israelense também disse que a ofensiva contra os militantes do Hamas não deve acabar em 1º de setembro, o primeiro dia do ano letivo em Israel. Fonte: Dow Jones Newswires.

Ataques aéreos israelenses destruíram completamente um prédio de sete andares e danificaram grande parte de um centro comercial na Faixa de Gaza neste domingo (24), sinalizando uma nova escalada do conflito contra o Hamas. Os ataques aconteceram apenas poucas horas depois de Israel bombardear um prédio residencial na Cidade de Gaza. O edifício tinha 12 andares, com um total de 44 apartamentos. Segundo autoridades palestinas, 30 pessoas ficaram feridas, mas ninguém foi morto no ataque.

Derrubar grandes edifícios parece ser a nova tática militar israelense. Neste fim de semana, Israel alertou os moradores de Gaza que ficassem longe de prédios que supostamente abrigam "infraestrutura terrorista". Um líder militar israelense confirmou que a estratégia do país é atingir os centros de operação do Hamas.

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Enquanto isso, militantes de Gaza também continuaram a disparar foguetes e morteiros contra Israel. Segundo militares israelenses, neste domingo os palestinos dispararam pelo menos 10 vezes contra o território de Israel. No sábado, mais de 100 disparos foram efetuados, a maioria destinada à região sul de Israel.

Desde o início do conflito, Israel já efetuou cerca de 5 mil ataques aéreos em Gaza, enquanto os militantes de Gaza dispararam cerca de 4 mil foguetes e morteiros contra o território israelense. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 2,1 mil palestinos morreram vítimas dos ataques, incluindo 500 crianças. Em Israel, 64 soldados e quatro civis foram mortos nos conflitos. Fonte: Associated Press.

Uma aeronave israelense disparou dois mísseis contra um edifício residencial de 12 andares no centro da Cidade de Gaza, no sábado, destruindo o prédio e ferindo pelo menos 22 pessoas, incluindo 11 crianças, disseram testemunhas e autoridades palestinas.

Israel lançou cerca de cinco mil ataques aéreos contra Gaza em quase sete semanas de conflito com o Hamas, mas o ataque deste sábado marcou a primeira vez que um edifício foi derrubado. A explosão também foi sentida nos prédio vizinhos.

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A polícia de Gaza disse que o avião israelense disparou um míssil de aviso no topo do prédio, ao anoitecer, seguido, cinco minutos depois, por dois mísseis com explosivos.

A derrubada do edifício foi mais um sinal da escalada da violência, após o colapso das negociações de cessar-fogo mediadas pelos egípcios e o fim da trégua temporária do início desta semana.

No início deste sábado, o Ministério das Relações Exteriores do Egito pediu a Israel e ao Hamas um cessar-fogo por tempo indeterminado em Gaza e a retomada das negociações indiretas. Autoridades egípcias não revelaram como esperam renovar as negociações de forma a obter um resultado diferente das tentativas anteriores, todas fracassadas.

O porta-voz do governo israelense, Mark Regev, não comentou imediatamente o apelo renovado por um cessar-fogo. Sami Abu Zuhri, porta-voz do Hamas em Gaza, disse que o grupo iria considerar o apelo do Egito, mas não havia sinal de que mudaria suas demandas.

Fonte: Associated Press

O Egito pediu por um cessar-fogo por tempo indeterminado em Gaza, instando os palestinos e Israel a retomarem as negociações indiretas.

O comunicado do Ministério de Relações Exteriores do Egito divulgado neste sábado veio logo depois de uma reunião apoiado pelo Ocidente entre o presidente palestino Mahmoud Abbas com o presidente egípcio Abdel-Fattah el-Sissi.

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Um cessar-fogo temporário fracassou no início dessa semana, provocando a suspensão das negociações no Cairo. Mais de 2.090 palestinos, incluindo cerca de 500 crianças, foram mortos desde o início da guerra em 8 de julho.

Israel perdeu 64 soldados e quatro civis, incluindo um menino de 4 anos morto por um morteiro na sexta-feira. A guerra provocou destruição generalizada em Gaza, deixando cerca de 100.000 pessoas desabrigadas. Fonte: Associated Press.

Homens armados mataram nesta sexta-feira 18 suspeitos de espionar para Israel na Faixa de Gaz. As ações foram uma resposta à morte de importantes líderes do Hamas após ataques aéreos israelenses.

Duas das vítimas eram mulheres, segundo o Centro Palestino pelos Direitos Humanos, que pediu a imediata interrupção do que chamou de "execuções extrajudiciais".

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Meios de comunicação do Hamas retrataram os assassinatos como o início de uma nova repressão, sob o slogan "quebrar os pescoços dos colaboradores".

O site Al Majd, que é próximo das forças de segurança do Hamas, disse que os suspeitos serão agora tratados "em campo" em vez de terem seus casos levados aos tribunais com o objetivo de dissuadir as pessoas a colaborar com Israel. Já o site Al Rai, pertencente ao Hamas, diz que o mesmo tipo de punição será em breve imposta a outras pessoas.

O Hamas disse que não vai divulgar os nomes dos mortos porque quer proteger a reputação de suas famílias. Os assassinatos aconteceram um dia depois de um ataque israelense ter atingido uma casa no sul de Gaza e matado três importantes líderes do Hamas.

No início da semana, outro bombardeio matou a mulher e dois filhos de Mohammed Deif, responsável pelo braço militar do Hamas. O destino de Deif ainda é desconhecido.

Os acontecimentos desta sexta-feira começaram com o fuzilamento de 11 supostos informantes na sede da polícia da Cidade de Gaza, no período da manhã. Duas das vítimas eram mulheres.

Horas mais tarde, sete homens foram mortos do lado de fora da mesquita al-Omari, centro da Cidade de Gaza, enquanto fiéis encerravam as orações do meio-dia. Dezenas de pessoas estavam nas proximidades do templo, afirmou uma das testemunhas, Ayman Sharif, de 42 anos.

Outra testemunha, que falou em condição de anonimato, disse que os rostos dos acusados foram cobertos

Segundo Sharif, homens usando máscaras alinharam sete pessoas contra a parede. Um pedaço de papel foi afixado acima da cabeça de cada um com suas iniciais e seus supostos crimes. O comandante do grupo então deu a ordem aos demais para abrir fogo com rifles automáticos. De acordo com Sharif, os corpos foram levados por uma ambulância e os atiradores foram embora.

Trata-se da terceira vez desde o início dos conflitos entre Israel e o Hamas, que começaram seis semanas atrás, que o grupo islâmico anuncia o assassinato de supostos colaboradores. Na quinta-feira, o site Al Majd informou que sete pessoas foram detidas sob suspeita de trabalhar para Israel e que três delas foram mortas.

Para localizar o paradeiro de comandantes do Hamas, Israel provavelmente conta com informantes locais. Israel mantém uma rede de informantes no território costeiro mesmo depois de sua retirada de Gaza, em 2005, usando muitas vezes de chantagem da oferta de permissões de saída do território para conquistar a cooperação dos palestinos. Fonte: Associated Press.

Um graduado líder do Hamas disse que o grupo está por trás do sequestro e morte de três adolescentes israelenses na Cisjordânia em junho. Trata-se da primeira vez em que um integrante do grupo militante faz tal afirmação. O sequestro dos jovens está na origem da atual guerra na Faixa de Gaza.

Salah Arouri disse, durante uma conferência na Turquia na quarta-feira, que o Hamas realizou os sequestros com o objetivo mais amplo de dar início a uma nova rebelião palestina. "Foi uma operação dos jovens irmãos das Brigadas al-Qassam", disse ele, referindo-se ao braço militar do Hamas.

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O grupo elogiou várias vezes os sequestros, mas Arouri, líder exilado do Hamas na Cisjordânia, é o primeiro membro do Hamas a assumir a responsabilidade pelo que aconteceu com os adolescentes.

Os sequestros deram início a uma repressão contra os palestinos que levaram a uma série de eventos que, por sua vez, culminaram na guerra travada atualmente. Fonte: Associated Press.

Diplomatas da Organização das Nações Unidas (ONU) anunciaram que o Reino Unido, a França e a Alemanha estão discutindo uma possível resolução do Conselho de Segurança que peça um cessar-fogo sustentável na Faixa de Gaza. O texto sugere uma missão internacional para garantir a implementação da trégua.

Um embaixador afirmou que autoridades israelenses e palestinas sugeriram privadamente que as ações do Conselho de Segurança ajudarão a persuadir seus constituintes a aceitarem medidas para dar fim ao conflito.

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Os representantes da ONU informaram que a resolução incluiria a abertura das fronteiras de Gaza e o retorno da Autoridade Palestina ao controle do território. O texto também prevê assistência de segurança aos israelenses, incluindo novas maneiras de evitar que o Hamas adquira novas armas e construa mais túneis. A missão de monitoramento internacional, provavelmente, seria coordenada pelas Nações Unidas e pela União Europeia.

As autoridades falaram em condição de anonimato porque as negociações são privadas e sensíveis. Fonte: Associated Press.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) lamentou a retomada dos ataques na Faixa de Gaza e pediu que israelenses e palestinos deem prosseguimento às negociações.

O embaixador do Reino Unido, Mark Lyall Grant, leu uma declaração do conselho nesta quarta-feira (20) que expressava "muita preocupação com o retorno das hostilidades que se seguiu à violação do cessar-fogo mediado pelo Egito". Ele disse que o conselho pede às partes "para chegarem a uma trégua humanitária imediata" e retomarem as negociações no Cairo.

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Lyall Grant afirmou que os membros do Conselho de Segurança estão discutindo uma possível resolução que exigiria um cessar-fogo sustentável. A Jordânia fez circular na ONU uma resolução parecida, mas a embaixadora jordaniana Dina Kawar disse nesta quarta-feira que o país estava usando todo o tempo necessário para conversar com norte-americanos e europeus porque "a ideia é ter um Conselho de Segurança eficiente". Fonte: Associated Press.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que vai continuar com a operação militar na Faixa de Gaza até que os lançamentos de foguetes originados no território palestino sejam interrompidos. O premiê fez o comentário em depoimento nacional nesta quarta-feira (20), um dia após falharem as negociações entre israelenses e o grupo extremista Hamas para tentar dar fim ao conflito na região.

As palavras duras de Netanyahu sinalizam que um período prolongado de confronto pode estar por vir. Militantes palestinos dispararam dezenas de foguetes contra Israel na quarta-feira e, em resposta, os israelenses realizaram ataques aéreos contra Gaza.

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Autoridades dizem que ao menos 20 palestinos morreram desde o fim do cessar-fogo. A mulher e o filho do comandante do Hamas, Mohammed Deif, foram mortos nesta quarta-feira durante um ataque israelense, afirmou o grupo islâmico. Fontes: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Militantes palestinos lançaram nesta quarta-feira dezenas de foguetes contra Israel, que respondeu com ataques aéreos que deixaram pelo menos 20 palestinos mortos e mais de 120 feridos desde o fim da trégua na terça-feira, segundo informações de Ashraf al-Kidra, que trabalha para o Ministério da Saúde de Gaza.

Um dos ataques israelenses parece ter tido como alvo Mohammed Deif, chefe militar do Hamas, que já escapou de várias tentativas de assassinato feitas por Israel. Sami Abu Zuhri, porta-voz do grupo militante, afirmou à emissora de televisão Al-Aqsa, do Hamas, que Deif não estava no local no momento do ataque a sua casa, em Gaza. Cinco pessoas que estavam na residência morreram, dentre elas a mulher de Deif e seu filho, disseram fontes do Hamas.

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Israel não comentou formalmente o ataque, mas meios de comunicação locais citaram uma autoridade local afirmando, em condição de anonimato, que o alvo era Deif.

Os combates foram retomados na noite de terça-feira, quando militantes de Gaza dispararam foguetes contra cidades israelenses antes do fim da trégua temporária, o que levou Israel e retirar sua delegação do Cairo e lançar ataques aéreos em retaliação.

O Exército israelense disse ter realizado cerca de 100 ataques contra Gaza e afirmou que os palestinos dispararam mais de 140 foguetes contra o território israelense desde o fim da trégua. Cerca de 2 mil reservistas que haviam sido mandados para casa duas semanas atrás foram reconvocados nesta quarta-feira, informaram militares.

Mais de 2 mil palestinos, a maioria civis, foram mortos desde o início dos combates, em 8 de julho, segundo autoridades palestinas e da Organização das Nações Unidas (ONU), e dezenas de milhares deixaram suas casas. Do lado israelense, as baixas incluem 64 soldados, dois civis e um trabalhador tailandês.

O Exército de Israel também disse ter atacado dois militantes palestinos depois de eles terem disparado foguetes contra o território israelense no início da tarde desta quarta-feira. Segundo o Crescente Vermelho palestino, os dois morreram. Pouco depois, um foguete disparado de Gaza atingiu uma casa no sul de Israel, provocando danos, mas sem deixar feridos.

Também nesta quarta-feira, o Ministério de Relações Exteriores do Egito expressou "profundo pesar" por causa do fim do cessar-fogo e disse em comunicado que "mantém contatos bilaterais" com os dois lados para retomar a calma e garantir uma trégua duradoura que "sirva aos interesses do povo palestino", especialmente em relação a reabertura das passagens de fronteira e da reconstrução" do território costeiro. Fonte: Associated Press.

Autoridades médicas palestinas na Faixa de Gaza afirmaram que duas pessoas, incluindo uma garota de cerca de dois anos, morreram em um ataque aéreo israelense. Israel retomou a ofensiva contra a região nesta terça-feira (19) em resposta a três foguetes que foram lançados de Gaza contra o território do país.

O médico palestino Ashraf al-Kidra disse que um total de 21 pessoas ficaram feridas no ataque a um prédio que abriga escritórios da rede de televisão Al

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Aqsa, controlada pelo grupo de militantes Hamas. Segundo ele, uma mulher de 40 anos e a menina de dois morreram em diferentes ataques aéreos pela Cidade de Gaza. Essas foram as primeiras mortes registradas no conflito desta terça-feira.

A retomada repentina do conflito ameaça anular o esforço egípcio para acabar com a crise entre Israel e o grupo de militantes Hamas na região. Autoridades da Palestina e da Organização das Nações Unidas afirmam que mais de 2 mil palestinos, a maioria deles civis, foram mortos desde que o combate entre as duas forças começaram, em julho. Do lado israelense, 67 pessoas morreram, apenas três delas eram soldados. Fonte: Associated Press.

Israel suspendeu nesta terça-feira as negociações com facções palestinas no Cairo depois de três foguetes lançados da Faixa de Gaza terem caído no sul do território israelense, interrompendo o cessar-fogo cujo objetivo era permitir que os negociadores chegassem a uma trégua de longo prazo para o território costeiro.

As forças de defesa de Israel disseram que os foguetes caíram em áreas abertas nas proximidades da cidade de Beersheva, na tarde desta terça-feira. Não havia relatos de danos provocados pelos artefatos.

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O Exército de Israel afirmou que retaliou o ataque em questão de minutos e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chamou de volta sua delegação de negociadores no Cairo.

Os disparos aconteceram horas depois de Israel e facções palestinas terem retomado as negociações para um cessar-fogo. Na noite de segunda-feira, os dois lados aceitaram uma proposta de mediadores egípcios para prolongar a trégua até a meia-noite desta terça-feira (horário local, 18h em Brasília), o que daria algumas horas a mais para se chegar a um acordo.

Durante as negociações indiretas, Israel e os palestinos buscaram retratar o outro lado como intransigente. Izzat Al Risheq, graduada autoridade do Hamas e delegado nas negociações no Cairo, expressou seu pessimismo na segunda-feira sobre a possibilidade de mais conversações levarem a um acordo mais duradouro. "Não há progresso real nas negociações e elas enfrenta verdadeiros obstáculos", disse ele à emissora de televisão Al Jazeera.

Os dois lados também afirmaram publicamente que não recuariam em suas exigências durante as negociações. O Hamas quer um final para o bloqueio econômico ao território costeiro imposto por Israel e pelo Egito. Israel exige a desmilitarização do território.

Netanyahu havia advertido na segunda-feira que as forças de defesa do país estavam preparadas para uma "ação muito agressiva" se os lançamentos de foguetes e morteiros de Gaza fossem retomados.

Em comentários feitos à Al Jazeera, Risheq também usou um tom combativo. "Não queremos a retomada da guerra...mas se o inimigo israelense continuar a ser evasivo, então todas as opções perante o nosso povo estão abertas", disse ele.

Robert Serry, enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Oriente Médio, pediu na segunda-feira que os negociadores concordassem com um trégua duradoura para que a reconstrução em Gaza pudesse ser iniciada.

"Gaza precisa urgentemente de casas, hospitais e escolas, não de foguetes, túneis e conflito", afirmou Serry ao Conselho de Segurança da ONU. Fonte: Dow Jones Newswires.

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