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Israel interceptou mísseis disparados da Faixa de Gaza nesta sexta-feira (29), disseram os militares do país, no que parecia ser um ataque que visava uma cerimônia que homenageava um soldado israelense morto.

Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade pelo ataque a um kibutz perto da fronteira entre Gaza e Israel. Contudo o Hamas, grupo islâmico palestino que governa Gaza, detém os restos do soldado morto na guerra de Gaza de 2014 e colocou uma foto dele em um quadro de avisos durante a noite. Um porta-voz do grupo não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre o assunto.

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O sistema israelense de defesa antimísseis interceptou dois projéteis, enquanto um terceiro atingiu um prédio próximo à fronteira, causando danos, disseram os militares israelenses. Israel respondeu ao atacar as posições do Hamas em Gaza nesta sexta-feira. Não houve nenhum relato de vítimas, mas as autoridades de saúde palestinas disseram que 40 habitantes de Gaza ficaram feridos em confrontos com forças israelenses próximo à fronteira.

Vídeos postados em redes sociais mostraram que os legisladores israelenses e outros convidados na cerimônia se cobriram quando as sirenes do ataque aéreo foram acionadas durante o ataque, deitando no chão caso os mísseis os atingissem. O líder do opositor Partido Trabalhista, Avi Gabbay, e outros políticos que participaram do evento foram vistos nos vídeos.

Esse foi o sinal mais recente do aumento das tensões na região após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e dizer que iria mudar a embaixada americana no país para a cidade - o que enfureceu muitos palestinos, que desejam Jerusalém Oriental como sua capital. O Hamas, um das duas facções políticas palestinas dominantes, já pediu uma terceira intifada contra Israel e militantes de Gaza lançaram dezenas de mísseis no momento mais intenso das tensões desde o conflito de 2014. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Ministério da Saúde palestino afirmou que Mohammed Al-Masri, um morador da Faixa de Gaza de 30 anos, foi morto e dezenas de pessoas ficaram feridas, em confrontos entre manifestantes e as forças de segurança de Israel. Os incidentes ocorreram perto da fronteira de Gaza com o território israelense.

O governo palestino informou que Al-Masri morreu após ser baleado a leste de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, e que mais de 35 palestinos também ficaram feridos, dois deles com gravidade.

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Trata-se da primeira morte desde o início dos protestos nos territórios palestinos contra a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

As Forças Armadas israelenses disseram em comunicado que, durante os confrontos, soldados dispararam "seletivamente" contra os dois principais instigadores do protesto e confirmaram que atingiram a dupla. Fonte: Associated Press.

Os líderes do Egito e da Palestina se reuniram nesse domingo (9) no Cairo em meio a sinais de reaproximação entre o governo do Egito e o grupo islâmico Hamas, que podem chacoalhar o cenário político de Gaza e excluir o presidente palestino, Mahmoud Abbas.

Autoridades próximas a Habbas dizem que ele se reuniu com o presidente egípcio Abdel-Fattah el-Sissi procurando explicações sobre o que parece ser um acordo de compartilhamento de poder entre o Hamas em Gaza e um rival exilado de Abbas, Mohammed Dahlan.

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Sob o acordo, o Hamas teria o controle da segurança em Gaza, enquanto Dahlan retornaria eventualmente a Gaza para lidar com suas Relações Exteriores.

As autoridades falaram sob condição de anonimato. As lideranças do Egito e da Palestina não comentaram detalhes da reunião, mas disseram que foi tratado o processo de paz na região. Fonte: Associated Press.

O Exército de Israel bombardeou nesta terça-feira (27) duas estruturas do movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, em resposta a um projétil teria sido disparado na noite de segunda que atingiu o Conselho Regional de Neguev, no sul de Israel, sem causar feridos.

"Os alvos estavam situados nas áreas do norte e do sul de Gaza", informou um comunicado. Fontes de segurança e de saúde da Faixa de Gaza comunicaram que foram ouvidas várias explosões na cidade de Gaza e na costa.

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O porta-voz do Ministério da Saúde, Ashraf al Qedra, anunciou a jornalistas que várias equipes de resgate foram direcionadas até o lugar dos ataques, sem registros de feridos.

O disparo de foguetes partindo da Faixa de Gaza, sob bloqueio de Israel desde que o movimento islâmico tomou seu controle em 2007, ocorre de forma intermitente. Israel responsabiliza o Hamas pelas agressões contra seu território por ser o governante de fato do território. Fonte: Associated Press.

Diante da impossibilidade de importar limusines na Faixa de Gaza, um organizador de festas de casamento desse território palestino fabricou "à mão" a sua, usando peças de cinco veículos diferentes. Salama al Odi dirige a agência Farha, que além de organizar casamentos também oferece empréstimos para ajudar os jovens a se casarem.

No entanto, não conseguiu introduzir uma limusine neste pequeno enclave palestino, situado entre o Egito, Israel e o Mediterrâneo, que há dez anos sofre com um bloqueio terrestre, aéreo e marítimo imposto por Israel.

O outro ponto de passagem, em direção ao Egito, situado no sul da Faixa de Gaza, está quase sempre fechado. "Não pudemos importar um carro", lamenta Odi à AFP, contando que por isso decidiu apelar ao seu engenho, em um território estreito e superpovoado onde 45% dos habitantes estão desempregados.

Em sua pequena oficina mecânica, um grupo de homens trabalha montando peças de cinco carros distintos no esqueleto de uma enorme Mercedes branca.

Cerca de 30 pessoas trabalharam no planejamento desta limusine improvisada. "Foram necessários três meses e 21.000 dólares" para construir o veículo, cujo interior é rosa claro e foi "totalmente montado em Gaza", diz Odi.

A construção está quase concluída, e na próxima quinta-feira os primeiros recém-casados poderão usar o carro, decorado com grinaldas e com desenhos pintados à mão na carroçaria.

A limusine faz parte de uma oferta acessível que Salama al Odi propõe aos jovens de Gaza, onde cada vez há menos festas de casamento por falta de meios.

O inventor também espera que o fato de que sua limusine seja vista pelas ruas de Gaza seja uma forma de dizer aos milhões de palestinos que "não cedam às proibições" israelenses. "É preciso responder inventando e se aventurando", assegura.

Autoridades do Hamas na Faixa de Gaza cancelaram os planos de dar para estudantes um dia de folga na quarta-feira (8), quando é comemorado o Dia Internacional da Mulher.

A autoridade Palestina na Cisjordânia havia declarado a data como feriado, mas os militantes islâmicos do Hamas, que controlam Gaza na última década, disseram que não obedecerão a ordem. Eles informaram que será um dia normal de aula, embora a primeira aula incluirá discussões sobre o papel das mulheres na luta nacional palestina.

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O Hamas não deu um posicionamento oficial sobre a decisão.

Sob o controle do grupo, a sociedade de Gaza tem crescido cada vez mais conservadora, com o Hamas impondo um código de vestimenta para as mulheres, banindo estudantes sem o véu e, ocasionalmente, mulheres de fumar em cafés. Fonte: Associated Press.

O senador Humberto Costa irá desembarcar, no próximo domingo (19), em Israel, onde passará uma semana para cumprir uma agenda com “autoridades daquele país para conhecer a fundo a relação conturbada entre judeus e palestinos”. 

O parlamentar, segundo o que foi informado pela assessoria de imprensa, “irá se deslocar para áreas de fronteira de Gaza com a Síria, no Norte do país, que também registra atualmente uma sangrenta guerra civil”. 

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Humberto também se reunirá com líderes da oposição no Parlamento israelense, com o juiz da Suprema Corte Saleem Jubran, com o tenente-coronel do Exército de Israel Avital Leibovich e com representantes do Ministério das Relações Exteriores.  

O líder da oposição no Senado disse que a troca de experiência será importante. “Para que possamos aprofundar as relações entre os dois países e, cada vez mais, buscarmos caminhos para a solução de conflitos. A história local vai muito além do conflito árabe-israelense. Ele lembra que Israel é um país de ganhadores do Nobel da Paz, da Literatura e da Química, de medalhistas Olímpicos, de estrelas musicais e também apresenta altos índices de leitura e grande concentração de cientistas e engenheiros”, contou. 

Na Faixa de Gaza, um cantor e comediante se tornou uma celebridade da internet. Aos 32 anos de idade, o ex-policial sobrevive com ajuda do Hamas, mas faz piadas até com o grupo que governa o território. Conheça o astro de Gaza na reportagem do vídeo:

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O exército de Israel informou que descobriu um novo túnel que vai do sul da Faixa de Gaza até o país. Segundo as informações oficiais, o túnel foi construído por militantes palestinos que planejar atacam Israel. A descoberta ocorre em meio a uma escalada da violência entre o governo israelense e militantes do Hamas.

Também nesta quinta-feira o exército de Israel anunciou que uma operação conjunta com o serviço de segurança Shin Bet no mês passado resultou na prisão de um "operador do terror do Hamas envolvido na rede de túneis de organizações terroristas".

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Enquanto isso, militantes de Gaza dispararam vários morteiros contra Israel nesta quinta-feira, o que gerou retaliação israelense com tiros e ataques aéreos em alvos que seriam usados por grupos do Hamas e da Jihad Islâmica.

Os combates dos últimos dias estão entre os mais violentos entre Gaza e Israel desde a guerra de 50 dias em meados de 2014. Mousa Abu Marzouk, integrante do Hamas que administra Gaza, afirmou que o Egito e o Catar têm atuado para tentar restaurar a calma na região. Fonte: Associated Press.

Um ativista das brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas, foi morto neste domingo (15) em uma explosão no noroeste da cidade de Gaza, indicaram fontes palestinas.

"O corpo do mártir de 25 anos Amir Hamad al-Zahran, chegou ao hospital de Al-Shafaa, na cidade de Gaza, depois de estilhaços de um morteiro matá-lo em uma explosão misteriosa", informou uma fonte médica. "Três outras pessoas foram feridas por estilhaços na mesma explosão", acrescentou.

Uma fonte de segurança explicou que o acidente foi o resultado da "explosão acidental de um foguete RPG, de acordo com informações preliminares", em uma instalação militar das brigadas Al Qassam, no bairro de Sudaniya, no norte de Gaza, perto de Israel.

Várias testemunhas confirmaram que Al Zahrani era membro das brigadas Al Qassam. Muitos acidentes deste tipo ocorreram em instalações de facções palestinas na Faixa de Gaza, perto da fronteira com Israel.

Banksy, artista de rua mundialmente conhecido, viajou secretamente para a Faixa de Gaza para decorar com seus famosos grafites naïf e políticos as ruínas do enclave palestino devastado pela última guerra.

O artista, que ficou famoso com suas pinturas anônimas em espaços públicos, publicou em seu site um vídeo que mostra sua visita à Gaza, onde teria entrado por um túnel subterrâneo e clandestino.

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"Este ano, caberá a VOCÊ descobrir um novo destino" clama o vídeo, que ironiza ainda mais longe: "os habitantes se divertem tanto que nunca deixam" Gaza, em referência ao frástico bloqueio israelense ao território.

As pinturas e grafites constituem uma forte crítica à guerra de 2014, que destruiu ou danificou dezenas de milhares de habitações e matou quase 2.200 palestinos, em sua maioria civis. Do lado israelense, 73 pessoas morreram, quase todas soldados.

Entre as obras deixadas pelo grafiteiro, está uma torre de vigia que serve de carrossel para crianças, ou ainda um gatinho gigante pintado em uma parte de muro aos pés do qual há um emaranhado de hastes de metal.

O proprietário do local, um habitante de Beit Hanoun, no norte da Faixa de Gaza, comemorou "esta marca histórica que lembrará para sempre a dor da perda de minha casa".

Este artista britânico, cuja identidade continua incerta, começou a pintar nos muros de Londres, antes de se tornar sucesso internacional.

Funcionários de segurança egípcios disseram ter encontrado um túnel de 2,5 quilômetros, para a Faixa de Gaza, a mais longa passagem desse tipo descoberta pelo país em sua repressão contra o contrabando.

Eles afirmaram que o túnel era operado por um braço militar do movimento palestino Hamas, as Brigadas Izzedine al-Qassam, que, segundo o Egito, é uma organização terrorista envolvida nos recentes ataques contra as forças de segurança egípcias.

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Detonadores e aparelhos de comunicação estão entre os dispositivos encontrados no túnel, que será destruído, afirmaram as autoridades, sob condição de anonimato.

Após um grande ataque em outubro, o Exército egípcio começou a limpar uma área neutra ao longo da fronteira com Gaza, em uma tentativa de acabar com uma rede de túneis entre fronteiras, considerada pelo Hamas uma tábua de salvação. Fonte: Associated Press.

O enviado do chamado Quarteto (UE, ONU, EUA e Rússia) ao Oriente Médio, Tony Blair, disse que o mundo abandonou a Faixa de Gaza e pediu uma nova abordagem da comunidade internacional para o território destruído pela guerra. Em visita à região neste domingo, o ex-primeiro-ministro britânico se encontrou com famílias palestinas que seguem abrigadas em centros de refugiados após perderem suas casas no conflito mais recente com os israelenses, no ano passado.

Os esforços de reconstrução da região tem progredido em passos lentos, e Blair afirmou que alguns países doadores não cumpriram inteiramente suas promessas de financiamento. Ele chamou a reconstrução estagnada do espaço palestino de "crime".

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O ex-premiê pediu ainda que o grupo islâmico Hamas, que controla Gaza, esclareça se faz parte de um "movimento islâmico mais amplo, com desenho regional" ou se aceitaria um acordo de paz de longo prazo com Israel. Ele também demandou dos israelenses uma "mudança radical de abordagem", com a suspensão das restrições contra a Faixa de Gaza. Fonte: Associated Press.

A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (Unrwa, na sigla em inglês), afirmou nesta terça-feira (27) que teve que suspender seu programa de ajuda a vítimas de guerra na região por falta de repasses de países doadores.

Robert Turner, diretor do órgão, afirmou que "virtualmente nada" dos US$ 5,4 bilhões prometidos pela comunidade internacional para a região, que entrou novamente em conflito com Israel no ano passado, chegou. "Isto é angustiante e inaceitável", disse.

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A Unrwa ajuda famílias de refugiados dos conflitos em Gaza, a maioria entre os cerca de 1,8 milhões de habitantes da região. A agência afirma que precisa de US$ 720 milhões para ajudar cerca de 96 mil famílias que perderam suas casas no conflito de 2014. Fonte: Associated Press.

Jerusalém, 24/12/2014 - As Forças Armadas de Israel informaram que usaram tanques e ataques aéreos contra alvos na Faixa de Gaza nesta quarta-feira, após soldados terem sido atacados por atiradores palestinos na fronteira. O grupo militante islâmico Hamas, que controla Gaza, disse que um dos seus membros foi morto, mas não comentou sobre a atuação de atiradores contra israelenses. Já o governo de Israel informou que um soldado ficou gravemente ferido.

Segundo moradores de Gaza, os ataques de Israel duraram cerca de 30 minutos. No último sábado forças israelenses haviam atacado o território pela primeira vez desde o conflito que durou 50 dias e terminou no fim de agosto. A ação foi uma retaliação contra o disparo de um foguete por limitantes de Gaza.

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"Esse ataque de hoje, que já é o segundo em uma semana, é uma violação letal da relativa calmaria na fronteira de Gaza e uma afronta patente à soberania de Israel", disse o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz das Forças Armadas israelenses. Segundo ele, as tropas "não vão hesitar" em responder a qualquer tentativa de ferir soldados israelenses. Fonte: Associated Press.

Autoridades do Egito reabriram temporariamente uma passagem de fronteira para a Faixa de Gaza nesta quarta-feira (26), permitindo que os palestinos presos fora do território voltassem para casa. O cruzamento foi fechado em 24 de outubro, quando uma emboscada de militantes matou 31 soldados egípcios perto da cidade fronteiriça de Rafah.

Desde o ataque no último mês, o Egito declarou um estado de emergência de três meses e um toque de recolher na região norte do Sinai. Os soldados também começaram a demolir casas ao longo da fronteira para criar uma zona tampão de segurança e bloquear túneis de contrabando.

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Maher Abu Sabha, diretor do ponto de passagem no lado de Gaza, disse que a travessia seria aberta de quarta para quinta-feira, mas apenas para os que entram em Gaza. Sabha pediu ao governo egípcio para abrir completamente a fronteira nos dois sentidos de tráfego.

Os ataques de militantes contra forças de segurança no Norte do Sinai tem aumentado, particularmente depois da derrubada pelos militares do presidente islamita Mohammed

Morsi, em 2013. Na quarta-feira, homens armados mataram um policial e dois recrutas em El Arish, capital da província do Norte do Sinai, disseram as autoridades, sem informar mais detalhes. Fonte: Associated Press.

A nova chefe de Relações Exteriores da União Europeia, Federica Mogherini, pediu que os palestinos na Faixa de Gaza comecem a trabalhar na reconstrução do território. Em sua primeira visita à Gaza, Federica Mogherini também afirmou que as negociações de paz entre Israel e a Autoridade Palestina devem ser retomadas. O território foi severamente danificado durante o conflito que durou 50 dias entre Israel e militantes de Gaza sob o comando do Hamas.

Segundo estimativas feitas pelos palestinos, serão necessários US$ 6 bilhões para reparar os estragos. A reconstrução tem sido lenta porque o auxílio não chegou ao território e também porque os grupos palestinos rivais, Hamas e Fatah, disputam o controle de Gaza.

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"Temos que fazer algo urgentemente. Não temos tempo a perder", disse Federica em coletiva de imprensa. Ela também apontou que caso as medidas criadas no acordo de cessar-fogo, os conflitos devem continuar.

O Hamas, considerado um grupo terrorista pela Organização das Nações Unidas (ONU), ainda tem controle sobre grande parte da Faixa de Gaza apesar do acordo de reconciliação com o partido do presidente Mahmoud Abbas. Fonte: Associated Press.

Israel fechou nesta domingo (2) sua fronteira com a Faixa de Gaza após um ataque aéreo que aconteceu na última sexta-feira. Uma porta-voz do Ministério da Defesa informou que a travessia de pedestres e de veículos para Gaza foi fechada devido à queda de um foguete em Israel, que não causou danos. Segundo ela, ainda não está decidido até quando a fronteira permanecerá fechada.

Esta foi a primeira vez que a fronteira com a Faixa de Gaza foi fechada desde o cessar-fogo da guerra de 50 dias entre Israel e o Hamas, em agosto deste ano. Até o momento, nenhum grupo palestino reivindicou a responsabilidade pelo ataque desta sexta.

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Defensores de Direitos Humanos criticaram a decisão do governo israelense de fechar a fronteira com a Faixa de Gaza, cuja população ainda luta para se recuperar da guerra. O fechamento significa "punir os civis em Gaza em busca dos chamados objetivos políticos ou de segurança", avaliou Eitan Diamond, diretor do Gisha, grupo que defende a liberdade na Faixa de Gaza. O grupo alega que o fechamento da fronteira pode, por exemplo, impedir o transporte de pacientes.

Após um conferência no mês passado, a Autoridade Palestina recebeu promessas de US$ 5,4 bilhões em ajuda para a recuperação de Gaza, mas a entrada de recursos através da fronteira com Israel tem enfrentado obstáculos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu calma à população do país, que teria ficado agitada após o ataque de sexta-feira. "Não vamos nos jogar nas mãos de nossos inimigos extremistas", disse Netanyahu. "Eu acho que o necessário agora é mostrar sobriedade e trabalharmos juntos para acalmar a situação", completou.

Jerusalém tem sido o epicentro de confrontos entre palestinos e a polícia israelense desde o mais recente conflito em Gaza. As tensões culminaram na semana passada com a tentativa de assassinato de um ativista israelense de extrema direita. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, deixou o país a caminho da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, dizendo que refutará "todas as mentiras" dirigidas contra Israel no que diz respeito ao recente conflito contra o Hamas na Faixa de Gaza. Netanyahu deve discursar perante a Assembleia nesta segunda-feira (29).

Sua declaração acontece após o líder palestino Mahmoud Abbas ter afirmado neste domingo, em seu discurso na ONU, que Israel havia realizado "uma guerra de genocídio" em Gaza. Devido às memórias do holocausto, o uso da palavra genocídio é considerada particularmente provocante.

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O conflito de 50 dias entre militantes islâmicos do Hamas matou mais de 2 mil palestinos, sendo que a grande maioria das vítimas eram civis. Em Israel, 72 pessoas, quase todas soldados, morreram durante os ataques. Fonte: Associated Press.

A Organização das Nações Unidas (ONU) vai intermediar um acordo para permitir a reconstrução da Faixa de Gaza, informou o principal enviado da ONU ao Oriente Médio nesta terça-feira (16). Pela negociação, a Autoridade Palestina vai liderar os esforços, com a ajuda do setor privado.

O acordo entre Israel, a Autoridade Palestina e as Nações Unidas inclui a implementação de uma missão de monitoramento para assegurar que os materiais de construção não serão desviados para usos militares, afirmou Robert Serry ao Conselho de Segurança da ONU. Serry disse ter presenciado "cenas realmente chocantes de destruição de infraestrutura, hospitais e escolas" durante sua visita a Gaza na semana passada.

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"O conflito em Gaza é uma tragédia humana espantosa, e causou um dano terrível a uma confiança que já era tensa", afirmou o enviado da ONU. "Mesmo com o cessar-fogo mediado pelo Egito em pé desde o dia 16 de agosto, a trégua continua inquietantemente frágil, com a dinâmica fundamental ainda sem solução."

Segundo ele, as Nações Unidas consideram o "mecanismo temporário" para reconstruir a região como "um sinal de esperança para o povo de Gaza" e um importante passo em direção à suspensão de todas as barreiras alfandegárias na Faixa. Ele destacou que as restrições "precisam ser retiradas e sem demora".

Serry pediu que o Conselho de Segurança apoie o acordo, dizendo que a negociação vai assegurar aos doadores que os valores investidos "serão usados rapidamente, e apenas para propósitos civis".

O conflito mais recente na Faixa de Gaza deixou cerca de 2,1 mil palestinos mortos, a maioria deles civis, de acordo com autoridades da Palestina e da ONU. Israel afirma que o número de militantes que morreram foi muito maior e acusa o Hamas de usar civis como escudos humanos. Do lado israelense, 66 soldados e seis civis foram mortos.

Grandes bairros foram totalmente dizimados, e cerca de 18 mil casas foram destruídas ou danificadas gravemente, Serry informou. Quase 100 mil pessoas perderam suas casas, "deixando famílias despedaçadas e desesperadas". Segundo o diplomata, 111 instalações da ONU sofreram prejuízos e mais de 65 mil palestinos refugiados ainda vivem nos abrigos da organização. Fonte: Associated Press.

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