Com o contrato se encerrando no final de 2022, o lateral-direito Diogo Hereda não deverá renovar com o Náutico para o próximo ano. A informação foi dada inicialmente pelo NE45.

Com uma lesão no menisco medial do joelho, a última partida do jogador foi em 6 de maio, na derrota para o Vila Nova por 2 a 0, no OBA.

Hereda chegou ao Náutico em 2017, quando atuava no elenco sub-20. Subiu para o profissional em 2019, ano em que o Timbu garantiu o acesso à Série B e se sagrou campeão da Série C.

O lateral de 23 anos foi bicampeão pernambucano com os alvirrubros em 2021 e 2022. Pelo Timbu, atuou em 144 partidas, com três gols marcados e cinco assistências.

A lateral direita do Náutico atualmente é habitat da categoria de base do clube. O titular é Hereda. Na reserva, o jovem Thassio, de 21 anos, segue sendo acionado quando preciso.

Apesar de ‘novato’ em coletivas, Thassio não fugiu de nenhuma pergunta na entrevista desta quinta-feira (13). Ele citou sua parceria com Hereda, mas ressaltou que espera fazer mais do que os 12 jogos da temporada passada.

Em 2021, o Náutico não disputou a Copa do Brasil e nem a Copa do Nordeste. As participações deste ano podem ser um indício de novas chances para o jovem lateral.  “Espero ter mais oportunidades. Ano passado, eu tive mais na reta final, estou trabalhando para ajudar a equipe a fazer uma Série B melhor do que no ano passado e se Deus quiser alcançar nossos objetivos”, disse.

O jovem ainda agradeceu ao ‘paizão’ Hélio dos Anjos pela confiança e citou especialmente sua estreia na Série B: “O professor é como se fosse um paizão. Me deu total apoio para poder entrar em campo na minha estreia contra o Confiança. Foi bem tranquilo para o jogo e conseguir fazer uma boa partida”.

Thassio ainda contou que é alvirrubro e que quando criança via Kieza, hoje companheiro de equipe, como um ídolo. Ele também falou sobre sua referência na posição: “Minha grande referência é o Daniel Alves, grande espelho não só para qualquer lateral direito, mas para qualquer atleta de futebol pelo cara que ele é. Gente humilde, trabalhador, que veio do baixo e me espelho nele”, completou.

LeiaJá também

--> Todos os atletas do Náutico testam negativo para a Covid-19

--> Náutico oficializa a chegada do atacante Leandro Carvalho

O Náutico ainda não confirmou a presença de Kieza, Camutanga, Hereda e Yago no jogo desta sexta-feira (9), contra o Goiás, no estádio da Serrinha, em Goiânia. O quarteto foi acometido com uma lesões no músculo posterior da coxa, mas já iniciaram o trabalho de transição, de acordo com o médico Raphael Burlamaqui. 

Depois de apresentarem evolução nos trabalhos de fisioterapia, os jogadores iniciaram o processo de transição física, mas o retorno dos jogadores não foi confirmado pelo médico que ressaltou que "em breve estarão liberados". 

Caso não retornem, a escalação contra o Goiás pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, deve ser a mesma que Hélio dos Anjos usou na goleada contra o Operário. A vaga de Kieza ficou com Paiva, que inclusive balançou as redes duas vezes. Já na lateral direita, a responsabilidade ficou na conta de Bryan. Carlão foi o substituto de Camutanga na defesa e Yago costumeiramente entra no 11 inicial.

Dos seis classificados para a próxima fase do Campeonato Pernambucano, o Náutico, que já está na semifinal por ter sido o líder da primeira fase, tem a segunda defesa mais vazada. O que tem sido alvo de críticas por parte do treinador Hélio dos Anjos. E, de acordo com o lateral Hereda, a solução passa por treinar mais e ter uma concentração maior durante os jogos.

Com 11 gols sofridos na primeira fase, o Náutico, que tem o melhor ataque com 24 tentos, tem sofrido com o desequilíbrio entre os setores. "A gente pode melhorar, o professor cobra bastante isso da gente de fazer gol e não tomar gols e a gente vai trabalhar isso para tomar menos", ressaltou. "Temos que treinar mais, acho que às vezes falta um pouco de concentração na hora do jogo em alguns lances", completou. 

As quartas de final entre Santa e Afogados, de onde sai o adversário do Timba na semi, acontece nesta quarta, às 21h, e define o adversário do Timba. Apesar da possibilidade de ver o rival eliminado, Hereda garante que o elenco não tem preferência por adversário. "Não tem preferência, a gente está trabalhando independente do adversário, focado na gente. Vai ser um jogo bem difícil independente de quem seja", pontuou.

Nos últimos dois anos, a cria da base alvirrubra Hereda é quem tem dado as cartas na lateral direita do time. Foram 45 jogos em 2020 e 40 em 2019. Foi com esses números que o jovem de 22 anos se firmou na equipe. Mas no último ano, em determinados momentos, ele viveu um período ruim.

“Dei uma queda no início da Série B, mas quando chegou o professor Hélio ele me deu muita confiança, acreditou muito em mim, conseguiu dar a volta por cima",  afirma. "Não foi o melhor ano para mim, na minha visão, esse ano eu espero ser melhor do que o ano passado e vou trabalhar firme para isso acontecer", completou o lateral. 

Hereda ainda contou que em todo início temporada costuma fazer anotações onde traça alguns objetivos, e entre eles neste ano, o que vai ter o maior foco do jogador será a tentativa de ser 'o melhor lateral'.

O Náutico vai ter na próxima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro um duelo complicado contra o Cuiabá, líder da competição. O lateral direito Hereda comentou nesta quarta-feira (23) sobre a partida e aproveitou para falar sobre a decisão da CBF de autorizar jogos com torcida.

Ele disse que não conversou com os companheiros sobre a decisão da CBF, mas salientou a importância da presença da torcida. "Não chegamos a conversar ainda, mas é claro que é bom jogar com torcida, é um diferencial, mas essa decisão não cabe a nós, a gente só tem que jogar bola", declarou.

Antes de se posicionar sobre o assunto polêmico o lateral direito aproveitou para falar sobre o momento em que a equipe vive e garantiu que a cada dia o elenco segue mais adaptado ao trabalho de Gilson Kleina. "Cada dia entendendo mais, sabemos que ele tem um método diferente, gosta de propor o jogo, a gente tem se adequado bem, um esquema muito bom", pontuou. 

"Sabemos que precisamos melhorar a parte defensiva. Estamos fazendo bons treinos e eles têm focado bastante nisso. Temos que estar bem concentrados jogo, pois estamos tomando gols no final por bobeiras nossas", completou. 

 O jogador também reconheceu as dificuldades da partida contra o Cuiabá que tem o melhor ataque e a terceira melhor defesa da competição. Hereda pede 'concentração' para o duelo e acredita em um resultado positivo.

Depois de três meses sem futebol, sem a rotina de treinos, sem jogos, o Náutico programou para o dia 15 de junho a retomada dos trabalhos. Lateral titular da equipe, Hereda comentou sobre a expectativa de voltar a pegar no batente. Apesar de reconhecer a dificuldade causada pela pandemia, o jogador mostrou confiança.

"Com 15 a 20 dias dá para recuperar o tempo perdido, mas a forma ideal a gente só vai conseguir jogando um jogo atrás do outro. A gente ficou quase dois meses parados, não é a mesma coisa de estar todo dia treinando no campo, correndo. Vai ser muito difícil", disse.

Adepto da resenha, o lateral também comentou que tem saudade da rotina com os companheiros de equipe. "Não vejo a hora de voltar a jogar, de treinar, de ter minha rotina de antes, intensa. Não vejo a hora de ver meus companheiros, saudades da resenha", brincou.

Após a eliminação para o Botafogo, na Copa do Brasil, e de perder para o Central no Campeonato Pernambucano, o Náutico queria voltar a vencer em casa de todo jeito. A chance era nessa quinta-feira (27), contra o ABC, pela Copa do Nordeste. Mas não rolou. O Timbu ficou no 1 x1 e saiu vaiado de campo. Mesmo com o resultado, o clube alvirrubro segue em 3º no Grupo B da competição.

O JOGO

A todo vapor, o ABC saiu na frente logo aos 3 minutos. Jailson entortou a zaga na entrada da área e acertou um lindo chute no canto esquerdo de Jefferson. Lá trás, porém, a turma não ajudou e, aos 10, os donos da casa empataram. Hereda bateu cruzado, o goleiro Rafael espalmou, mas Bruno Souza, que vinha chegando, se enrolou e acabou marcando contra.

O segundo tempo foi agitado, mas o pessoal estava ruim de mira. Berguinho perdeu um 'gol de cego', quando Jefferson deu rebote e ele, sozinho, chutou por cima. O Náutico chegou com Jean Carlos chutando cruzado e o goleiro pegando e com Ronaldo Alves, em cobrança de escanteio, cabeceando por cima.

FICHA DE JOGO

Competição: Copa do Nordeste

Local: Aflitos (Recife)

Náutico: Jefferson; Hereda, Ronaldo Alves, Diego Silva e Wilian Simões; Luanderson (Salatiel), Djavan (Rhaldney), Jean Carlos e Erick; Jhonnatan e Kieza. Técnico: Gilmar Dal Pozzo

ABC: Rafael; Bruno Souza, Vinicius Leandro, Richardson e Marlon (Wesley); Felipe Manoel, Jailson, João Paulo e Berguinho (Igor Goularte); Cedric e Paulo Sérgio (Núbio Flávio). Técnico: Francisco Diá

Gols: Bruno Souza (contra) (NÁU); Jailson (ABC)

Arbitragem: Michael Vinicius Santos Freitas (SE)

Assistentes: Vaneide Vieira de Gois (SE) e Renner Lisboa dos Santos (SE)

Cartões amarelos: Ronaldo Alves, Kieza, Jhonnatan e Hereda (NÁU); Marlon e Rafael (ABC)

O presidente da Caixa, Jorge Hereda, afirmou nesta segunda-feira, 27, que irá ao Congresso se for convidado para prestar esclarecimentos sobre os problemas relacionados ao pagamento do Bolsa Família. "Eu pretendo dar esclarecimento necessário a quem quer que seja, vamos fazer o esclarecimento que o Congresso quiser", afirmou em coletiva de imprensa para explicar as ações do banco nos dias 18 e 19 deste mês, quando um boato de que o programa de transferência de renda iria acabar lotou agências da Caixa Econômica Federal em Estados do Norte, Nordeste e no Rio de Janeiro.

Hereda negou que tenha ocorrido falha no sistema de pagamento dos benefícios do Bolsa Família naquele final de semana. O que aconteceu, segundo ele, foi uma renovação do NIS, uma sistema de cadastro para programas sociais.

Desculpas

O presidente da Caixa pediu desculpas pelo fato de a instituição ter informado, na semana passada, que havia liberado o pagamento antecipado do benefício apenas no sábado, 18. O banco havia informado inicialmente que só havia liberado os pagamentos no sábado para minimizar os problemas causados pelo tumulto. Posteriormente, no entanto, o banco reconheceu que os saques já estavam liberados um dia antes. "Essa imprecisão só se justifica pelo momento que a gente estava vivendo e eu peço desculpas pelo engano na manifestação", disse.

Perguntado por jornalistas sobre qual a razão de o banco demorar uma semana para prestar esclarecimentos, Hereda disse que pediu, na segunda-feira, 20, levantamento completo de todas as informações relacionadas ao problema, o que levou uma semana para ser concluído.

Atualização

Desde março, o banco implementou um novo cadastro de informações para todos os programas sociais do governo. Segundo Hereda, o sistema tem mais de dez anos e precisava ser atualizado, pois havia mais de 200 milhões de cadastros.

Com a atualização, o sistema identificou que cerca de 1 milhão de famílias tinham mais de um cadastro. Isso foi corrigido e cada família foi colocada em um cadastro único - o número é chamado de NIS. Hereda explicou que os pagamentos respeitam uma ordem de acordo com o número final do NIS.

Como algumas famílias tiveram o cadastro alterado, mas não foram informadas, Hereda disse que a Caixa optou por evitar que as famílias que tentassem receber o benefício não conseguissem e decidiu permitir que o pagamento fosse feito independentemente do dia específico. "Isso não foi avisado a todas as famílias em razão do comportamento de retirada do Bolsa Família", afirmou.

Hereda disse ainda que não houve nenhuma alteração no perfil de pagamento do Bolsa Família na sexta-feira. "O comportamento foi completamente normal, dentro do esperado", afirmou. No sábado, porém, houve um pico de pagamentos a partir das 13h, com um crescimento atípico, motivado, segundo ele, por boatos de que o Bolsa Família iria acabar. O presidente da Caixa disse que o banco poderia ter travado o sistema no sábado, mas decidiu mantê-lo aberto para evitar danos patrimoniais e "tragédias".